Você está na página 1de 45

Tipo de Documento: Norma Técnica

Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões


Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

Sumário
1. OBJETIVO ......................................................................................................................... 2
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO .................................................................................................. 2
2.1 Empresa ............................................................................................................................................ 2
2.2 Área ................................................................................................................................................... 2
3. DEFINIÇÕES ..................................................................................................................... 2
3.1 Caixa de Inspeção............................................................................................................................. 2
3.2 Caixa de Passagem .......................................................................................................................... 2
3.3 Condomínio/Loteamento Fechado .................................................................................................... 2
3.4 Limite de Propriedade ....................................................................................................................... 2
3.5 Poste de Transição ........................................................................................................................... 2
3.6 Quadro de Distribuição e Proteção (QDP) ........................................................................................ 3
3.7 Transformador em Pedestal .............................................................................................................. 3
4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA.................................................................................... 3
5. RESPONSABILIDADES..................................................................................................... 3
6. REGRAS BÁSICAS ........................................................................................................... 4
6.1 Generalidades ................................................................................................................................... 4
6.2 Banco de Dutos ................................................................................................................................. 4
6.3 Caixas de Inspeção .........................................................................................................................12
6.4 Caixas Primárias CP-1 ....................................................................................................................19
6.5 Bases de Concreto ..........................................................................................................................20
6.6 Materiais e Detalhes Construtivos Adicionais ..................................................................................26
7. PROJETO ESTRUTURAL DE CAIXAS E BASES EXECUTADAS “IN-LOCO” ................. 33
8. PRÉ-MOLDADOS ............................................................................................................ 35
9. CONTROLE DE REGISTROS ......................................................................................... 43
10. ANEXOS .......................................................................................................................... 43
11. REGISTRO DE ALTERAÇÕES........................................................................................ 44
11.1 Colaboradores .................................................................................................................................44
11.2 Alterações .......................................................................................................................................44

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 1 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

1. OBJETIVO

A presente norma tem como objetivo estabelecer os procedimentos técnicos e critérios básicos
para a elaboração de projetos civis de redes subterrâneas de distribuição em condomínios
fechados, de forma a assegurar as necessárias condições técnicas das instalações elétricas, a
adequada qualidade no fornecimento de energia e os níveis de segurança compatíveis com as
necessidades operacionais das redes das distribuidoras do grupo CPFL, doravante designadas
neste documento como CPFL.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

2.1 Empresa
Distribuidoras do Grupo CPFL Energia.

2.2 Área
Engenharia e Planejamento, Operações de Campo, Obras e Manutenção, Suprimentos, Gestão
de Ativos, Poder Público e Projetistas Particulares.

3. DEFINIÇÕES

3.1 Caixa de Inspeção


Construção de concreto, destinada a alojar acessórios (emendas retas e de derivações) e
equipamentos (chaves, indicadores de defeito), assim como possibilitar a passagem de cabos
(mudança de direção, limitação de trechos, fins de linhas,etc), cujas dimensões permitam
locomoção de pessoas, internamente a mesma, para execução dos serviços.

Nota: Caixas de inspeções são utilizadas em redes primárias subterrâneas.

3.2 Caixa de Passagem


Construção de concreto, destinada a alojar acessórios (emendas retas e de derivações) assim
como possibilitar a passagem de cabos (mudança de direção, limitação de trechos, fins de
linhas, derivação de rede aérea etc.), cujas dimensões internas impliquem em necessidade de
espaço externo a mesma para execução dos serviços. Caixas de passagem são utilizadas nas
redes secundárias subterrâneas.

3.3 Condomínio/Loteamento Fechado


Lotes ou residências de um local fechado por muro ou cerca, legalmente constituído, de uso
comum e com acesso controlado, e que, por essa razão, pertencem à totalidade dos
proprietários que ali residem.

3.4 Limite de Propriedade


São as demarcações que separam a propriedade do consumidor da via pública e dos terrenos
adjacentes de propriedade de terceiros no alinhamento designado pelos poderes públicos.

3.5 Poste de Transição


Poste a partir do qual são derivados os circuitos subterrâneos primários ou secundários.

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 2 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

3.6 Quadro de Distribuição e Proteção (QDP)


Conjunto de dispositivos elétricos (chaves, barramentos, isoladores e outros), montados em
uma caixa metálica ou de poliéster com fibra de vidro, destinados a operação (manobra e
proteção) de circuitos secundários (entradas de serviço).

3.7 Transformador em Pedestal


Transformador selado, para utilização ao tempo, fixado sobre uma base de concreto, com
compartimentos blindados para conexão de cabos de média e de baixa tensão.

4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

- Resolução da ANEEL nº 1000 de 07 de Dezembro de 2021.


- Documento CPFL nº 986 - Haste de Aterramento Cobre-Aço.
- Documento CPFL nº 3984 - Tapete de Borracha para Apoio de QDP e Transformador em
Pedestal na Base de Concreto.
- Documento CPFL nº 3988 - Argola para Puxamento de Cabo Subterrâneo.
- Documento CPFL nº 3989 - Dutos Corrugados – PEAD.
- Documento CPFL nº 3991 - Escada de Ferro para Câmara Transformadora e Caixa de
inspeção.
- Documento CPFL nº 3992 - Fita de Advertência.
- Documento CPFL nº 4000 - Mandril para Canalização Subterrânea.
- Documento CPFL nº 4005 - Tampão Articulado de Ferro.
- Documento CPFL nº 4101 - Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios – Projeto
Elétrico.
- Documento CPFL nº 4104 - Estruturas Básicas para Rede de Distribuição Subterrânea –
Montagem.
- Documento CPFL nº 4106 - Obras Civis para Rede de Distribuição Subterrânea – Montagem.
- Documento CPFL nº 10832 - Placa de Identificação de Caixas de Passagem.
- Documento CPFL nº 16377 - Base de Quadro de Distribuição em Pedestal Pré-Moldado.
- Documento CPFL nº 16378 - Base para Transformador em Pedestal Pré-Moldada.
- Documento CPFL nº 16379 - Caixa Primária Tipo 1 (CP-1) Pré-Moldada.
- Documento CPFL nº 16391 -Tampa de Ferro Articulada sem Recobrimento para Caixa CS-2
- Documento CPFL nº 16701 - Caixa de Passagem Secundária Pré-Moldada CS-2.
- Documento CPFL nº 16787 - Tampa Tripartida Articulada para Caixa Primária.
- Documento CPFL nº 16991- Rede de Distribuição Subterrânea para Loteamento Aberto -
Projeto Elétrico.
- NBR-8953 Concreto para fins estruturais – Classificação pela massa específica, por grupos
de resistência e consistência.
- NBR-10160 - Tampões e Grelhas de Ferro Fundido Dúctil – Requisitos e Métodos de Ensaios.

Nota: Considerar a última revisão dos documentos e normas acima citados.

5. RESPONSABILIDADES

A Gerência de Normas e Padrões do Grupo CPFL é responsável pela publicação deste


documento.

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 3 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

6. REGRAS BÁSICAS

6.1 Generalidades

6.1.1- Projeto básico civil, que consiste na definição das canalizações, das caixas de inspeção,
das caixas de passagem secundária, das bases de transformador e de quadro de distribuição
e proteção, etc, deve ser elaborado em função do projeto elétrico (primário e secundário).

6.1.2- Em função do projeto básico civil, deve ser elaborado o projeto estrutural das caixas de
inspeção (primárias) e de passagem (secundárias) e bases de transformador em pedestal e de
equipamentos e de quadro de distribuição e proteção (QDP) que, no caso de obra executada
por terceiros, deve ser apresentado para visto da CPFL.

Nota: O projeto estrutural, que é de inteira responsabilidade do projetista, será vistado pela
CPFL e somente será considerado em futuras análises, caso ocorra algum problema com a
estrutura após o recebimento da rede.

6.1.3- Características básicas destes componentes, assim como critérios para sua definição e
utilização, estão apresentados a seguir.

6.2 Banco de Dutos

6.2.1- O padrão da CPFL estabelece que todos os cabos dos circuitos primários e secundários,
incluindo ramais de entrada, devem ser obrigatoriamente instalados em dutos, para os quais
devem ser considerados:

a) dutos de polietileno de alta densidade - PEAD - corrugado flexível, diretamente enterrados.

Nota: caso seja de seu interesse, o empreendedor poderá optar pela instalação de dutos
envelopados de concreto.

b) dutos de PEAD de camada simples (corrugada helicoidalmente no sentido do eixo


longitudinal) ou parede dupla (interna lisa e externa corrugada / espiralada);

c) os dutos dos circuitos primários podem ser instalados nas vias públicas de circulação de
veículos (leitos carroçáveis) ou calçadas de referidas vias;

d) os dutos dos circuitos secundários e ramais de entrada devem ser instalados nas calçadas
(exceto travessias de vias públicas de circulação de veículos/leitos carroçáveis);

e) os dutos devem ser instalados considerando profundidade mínima de 60cm, quando


instalados nas calçadas, e de 80cm quando instalados em vias públicas de circulação de
veículos (leitos carroçáveis).

Notas:
1) considera-se como profundidade mínima a distância entre o nível do solo e o topo do banco
de dutos;

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 4 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

2) nos ramais de entrada secundários, travessias de vias públicas de circulação de veículos


(leitos carroçáveis), podem ser feitas considerando profundidade mínima de 60cm.

f) profundidades dos dutos superiores a 1 metro podem ser utilizadas, quando solicitadas e
justificadas pelo empreendedor e previamente aprovadas pela CPFL;

g) disposição idêntica dos dutos em todos os trechos no banco;

h) todos os dutos de um banco (trecho) devem ter características semelhantes (tipo, diâmetro);

i) dutos padronizados pela CPFL e que atendam as características dimensionais e requisitos


estabelecidos no documento CPFL nº 3989.

Nota: diâmetro muito superior (valor superior a 1,1 vezes o valor do diâmetro interno mínimo)
ao especificado, em instalações específicas, somente poderá ser utilizado caso o Interessado
consulte a CPFL e a mesma libere a sua utilização.

j) somente podem ser instalados dutos de fabricante/tipo/diâmetro homologados pela CPFL.

k) A emendas de dutos PEAD devem ser feitas através de conexões rosqueáveis, no caso de
dutos em espiral, ou de encaixe, no caso de duto anelados, sendo que após suas aplicações
devem ser vedadas com fita de vedação ou auto-aglomerante, e protegidas através de
enfaixamento com filme de PVC. Antes das emendas dos dutos serem executadas, os fios
guias internos aos mesmos devem ser muito bem emendados e esta emenda deve ser
revestida com fita isolante.

6.2.2- Os dutos devem ser fornecidos em rolos de no mínimo 50 metros ou barras de 6 metros
conforme documento CPFL nº 3989.

6.2.3- Os bancos de dutos padronizados pela CPFL estão apresentados nas figuras 6.1 e 6.2
correspondendo a dutos diretamente enterrados e envelopados em concreto, respectivamente.

6.2.4- No projeto de bancos de dutos, também devem ser levadas em consideração diversas
premissas que estão apresentadas a seguir:

a) cada circuito (primário ou secundário) deve ser instalado em um duto exclusivo;

b) condutor neutro (circuito de proteção) do primário deve ser instalado em um duto exclusivo;

c) para definição dos dutos dos circuitos secundários e primários de distribuição considerar:

- Circuitos secundários (cabos 0,6/1kV de seções superiores a 35mm² e iguais ou inferiores a


185mm²): duto de diâmetro interno mínimo de 103mm;

- Circuitos primários (cabos 8,7/15kV ou 15/25kV de seções iguais ou inferiores a 70mm²): duto
de diâmetro interno mínimo de 103mm.

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 5 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

Nota: cabos de 240mm² (rede secundária) somente são utilizados em pequenos trechos
(interligações do transformador com quadro de distribuição e proteção) e podem ser instalados
em duto de diâmetro interno mínimo de 103mm.

d) comprimentos máximos de banco de dutos:

- Circuitos primários:
Seções dos cabos menor ou igual a 120mm² - 150 metros e,
Seções dos cabos maiores que 120mm² - 100 metros.

- Circuitos secundários;
Tensão nominal de 220/127V – 200 metros e,
Tensão nominal de 380/220V – 300 metros.

e) As curvas nos trechos de bancos de dutos de circuitos primários e secundários devem ser
evitadas. Caso não seja possível evitá-las deve ser considerado o raio de curvatura de no
mínimo 12 vezes o diâmetro externo do duto e a máxima mudança de direção em qualquer
plano, entre dois trechos retos, seja limitada a 10°. Na realização de curvas, não deve ocorrer
reduções efetivas no diâmetro interno dos dutos, ou seja, devem permitir passagem do mandril
correspondente.

f) para definir banco de dutos de circuitos primários e secundários (exceto ramais de entrada)
considerar:
- número de dutos ocupados: número de dutos com circuitos primários, secundários e ou de
proteção;
- número de dutos vagos igual a no mínimo 50% dos dutos ocupados;
- número mínimo de dutos do banco: número de dutos ocupados + número de dutos vagos;
- definição de uma configuração padronizada pela CPFL cujo número de dutos seja igual ou
superior ao mínimo calculado.

Nota: podem ser instalados 4 dutos em trechos onde estão instalados 2 circuitos primários e 1
condutor de proteção;

g) para definição dos dutos dos ramais de entrada, considerando uma curva de até 90 graus
com raio de curvatura dos mesmos igual ou superior a 1 metro, temos:

- Ramais de entrada com cabos 0,6/1kV de seções inferiores a 50mm²: um único duto de
diâmetro interno mínimo de 49mm;

- Ramais de entrada com cabos 0,6/1kV de seções de 50mm² até 95mm²: um único duto de
diâmetro interno mínimo de 72mm;

- Ramais de entrada com cabos 0,6/1kV de seções superiores a 95mm² até 240mm², estes
ligados diretamente ao borne secundário de transformador: um único duto de diâmetro interno
mínimo de 103mm;

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 6 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

- Ramais de entrada com cabos 0,6/1kV de seções superiores a 240mm², estes ligados
diretamente ao borne secundário de transformador: um único duto de diâmetro interno mínimo
de 135mm.

Nota
É permitindo trecho com até 2 curvas de 90°, desde que o raio de curvatura dos dutos não seja
inferior a 50cm (a curva horizontal sempre que possível deve ser feita com raios de curvaturas
superiores a 1 metro) conforme mostrado na figura 6.3, para ramais de entrada com cabos
0,6/1kV de seções inferiores a 70mm² em duto de diâmetro interno mínimo de 49mm.

h) distância mínima (horizontal) do banco de dutos a outras redes (telefone, água, gás e outros)
igual a 30cm;

i) cruzamento com linhas de outros serviços de infra-estrutura (telefone, água, gás e outros)
deve considerar um distância mínima de 30cm;

j) as linhas de dutos devem ter uma declividade adequada para facilitar o escoamento de
eventuais águas de infiltração, que deve ser no mínimo de 1%.

k) Os dutos devem ser instalados com espaçamentos mínimos entre eles de 30mm.

l) Em bancos de dutos envelopados em concreto deve ser considerada uma espessura de


80mm entre a parede externa do concreto e a superfície dos dutos.

6.2.5- Em relação a construção do banco de dutos e posterior instalação dos cabos, algumas
observações complementares estão apresentadas a seguir:

a) a base da vala deve ser uma superfície plana, compactada, relativamente lisa e sem
interferência;

b) os dutos somente devem ser cortados perpendicularmente ao seu eixo e devem ser retiradas
todas rebarbas susceptíveis de danificar a isolação dos cabos;

c) em todo duto deve ser instalado um guia (arame ou corda nylon) para facilitar a futura
instalação dos cabos (Nota: dutos PEAD são fornecidos com o guia interno ao mesmo);

d) a terra a ser colocada a cerca de 15cm ao redor dos dutos devem ser livres de materiais
sólidos maiores que 10mm em sua dimensão máxima e sem pontas que possam danificá-los;

e) após a conclusão da instalação dos dutos deverá ser feito a mandrilagem dos mesmos,
sendo para tanto considerado a utilização de mandril que atenda aos requisitos estabelecidos
no documento CPFL nº 4000;

f) todos os dutos devem ter suas extremidades (caixas de passagem, caixas de inspeções)
bloqueadas após a conclusão da instalação dos mesmos, de acordo com documento CPFL nº
4106;

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 7 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

g) os cabos somente devem ser lançados depois de estar completamente concluido o banco
de dutos e caixas de inspeção ou de passagem em suas extremidades;

h) em loteamentos não edificados, devem ser instalados blocos de concreto nas extremidades
dos dutos dos ramais de entrada localizadas nos terrenos dos consumidores, de acordo com a
figura 6.4

Notas:
1) na ligação do consumidor, o bloco de concreto deverá ser eliminado;

2) o bloco de concreto poderá considerar extremidades de dutos de outros serviços (telefone,


TV a cabo, segurança, etc);

3) o duto do ramal de entrada deverá ser o da extremidade adjacente a divisa do lote;

4) a extremidade do duto deverá ser fechada com tampão adequado.

5) o tampão poderá ser pintado na cor vermelha para identificar a rede elétrica, sendo que esta
cor não poderá ser utilizada em nenhuma extremidade de dutos de outros serviços.

i) o puxamento de cabos só deve ser iniciado após a mandrilagem dos dutos.

j) as linhas de dutos, preferencialmente, devem ter uma declividade adequada para facilitar o
escoamento de eventuais águas de infiltração, que deve ser, no mínimo, de 0,5%. Pode ser
considerada declividade para as 2 extremidades, desde que o ponto mais alto fique no ponto
de mudança de direção, conforme indicado a figura 6.5.

6.2.6- Dutos devem ser instalados normalmente em vias públicas de circulação de veículos
(leitos carroçáveis) que considerem largura mínima correspondente a circulação de veículos de
4 metros e em passeios/calçadas. Trechos de banco de dutos podem ser instalados em vielas,
áreas institucionais ou áreas comuns desde que atendam o especificado nos documentos
CPPL nº 4101 e nº 16991.

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 8 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

Figura 6.1 - Dutos Diretamente Enterrado


Nível do piso acabado
Fita de advertência

Não deve ter outras obras


H

H
na região demarcada

40
40

Enchimento com solo arenoso


(Silte)
Fundo da vala nivelado e compactado

3
Duto de PEAD
LINHA DE DUTO 1x1 LINHA DE DUTO 1x2

Nível do piso acabado

Fita de advertência

Não deve ter outras obras


H
H

na região demarcada
40

40

Enchimento com solo arenoso


(Silte)
Fundo da vala nivelado e compactado
3 3
3

3 Duto de PEAD

LINHA DE DUTO 1x3 LINHA DE DUTO 2x2

Nível do piso acabado


Fita de advertência

Não deve ter outras obras na


região demarcada
H
H

40
40

Enchimento com solo arenoso


(Silte)

Fundo da vala nivelado e


compactado
3

Duto de PEAD
3 3 3 3
3
LINHA DE DUTO 2x3 LINHA DE DUTO 2x4

Observação: medidas em centímetros.

60cm (No mínimo no caso de passeios/calçadas)


H 80cm (No mínimo no caso de via pública de circulação de veículo/leito carroçável)

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 9 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

Figura 6.2 - Dutos Envelopados em Concreto

Nível do piso acabado

Não deve ter outras


obras na região
H

H
8 8 demarcada
3
8

LINHA DE DUTO 1x1 LINHA DE DUTO 1x2


Nível do piso acabado

Não deve ter outras


obras na região
H

3 8 demarcada
H

3 3 8
3
8
8

LINHA DE DUTO 1x3 LINHA DE DUTO 2x2

Nível do piso acabado

Não deve ter outras


obras na região
H
H

8 demarcada
3 3 8 3 3 3
3
3

8
8

LINHA DE DUTO 2x3 LINHA DE DUTO 2x4

Observação: medidas em centímetros.

60cm (No mínimo no caso de passeios/calçadas)


H
80cm (No mínimo no caso de via pública de circulação de veículo/leito carroçável)

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 10 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

Figura 6.3: Curvas em dutos de ramais de entrada

MEDIÇÃO

DIVISA DOS LOTES


RAIO MÍNIMO
CALÇADA
Conforme item 4.2.4(g)

TUBO PEAD RAIO MÍNIMO


CS2
Conforme item 4.2.4(g) Conforme item 4.2.4(g)

Figura 6.4: Bloco de concreto na extremidade de duto de ramal de entrada –


loteamento não edificado

Ramal de entrada

Bloco de concreto

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 11 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

Figura 6.5: Instalação de dutos

6.3 Caixas de Inspeção

6.3.1- Caixas de inspeção, consideradas em canalizações de circuitos primários subterrâneos,


devem ser construídas:

a) nas extremidades de cada trecho de canalização de circuito primário;

b) em todos os pontos onde serão instalados acessórios (emendas retas ou de derivações) ou


equipamentos (chaves submersiveis);

c) para dividir a tubulação em trechos com os comprimentos dentro dos limites estabelecidos
anteriormente;

d) em locais onde há mudança de direção do banco de dutos;

e) em fins de linhas de dutos;

f) em locais onde há previsão para instalações de futuras derivações de circuitos primários.

6.3.2- Caixas de inspeção possuem tampões de ferro articulado para entrada de pessoal e
altura suficiente (2m) para que uma pessoa execute serviços internamente à mesma (instalação
de acessórios, inspeções, etc). Caixas de inspeção padronizadas pela CPFL estão
apresentados nas figuras 6.6 e 6.7, que consideram dimensões de 2m x 2m x 2m (CI-1) e 4m
x 2m x 2m (CI-2), respectivamente.

6.3.3- Caixas de inspeção com tampão de concreto adicional deve ser considerada em locais
onde há previsão de instalação de equipamentos (chaves primárias), sendo que para tanto
estão padronizadas as indicadas nas figuras 6.8 e 6.9 correspondentes as dimensões de 2m
x 2m x 2m (CIM-1) e 4m x 2m x 2m (CIM-2), respectivamente.

6.3.4- Nos pisos das caixas de inpeções deve ser prevista uma caixa de drenagem de 40cm x
40cm, com profundidade mínima de 40cm, preechida com brita nº 2.

Notas:
a) em locais onde o lençol freatico é alto, deve ser eliminada a drenagem mas mantida a caixa
de 40cm x 40cm x 20cm, com fundo de concreto, que será utilizada na retirada de águas através
de bombas.

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 12 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

b) a definição do tipo de caixa (brita ou fundo de concreto) e da altura da camada de brita é


responsabilidade do projetista, que deve levar em consideração as características específicas
do local.

c) em locais onde o lençol freatico é alto, deve ser eliminada a drenagem mas mantida a caixa
de 40cm x 40cm x 20cm, com fundo de concreto, que será utilizada na retirada de águas através
de bombas.

d) a definição do tipo de caixa (brita ou fundo de concreto) e da altura da camada de brita é


responsabilidade do projetista, que deve levar em consideração as características específicas
do local.

6.3.5- Caixas de inspeção de circuitos primários podem ser instaladas em vias públicas de
circulação de veículos (leitos carroçáveis) ou nas calçadas de referidas vias com largura igual
ou superior a 4 metros, que possibilitem a passagem/manobras de veículos.

6.3.6 - Tendo em vista que para inspeção ou manutenção será necessária a entrada / saída de
pessoal e que para tanto a área próxima ao tampão será isolada, a instalação de caixa de
inspeção ou caixa de passagem em frente de garagens ou locais onde interdições dos mesmos
impliquem em transtornos não desejáveis deve ser evitada.

6.3.7- A definição da caixa de inspeção (CI-1 ou CI-2) é função dos acessórios previstos para
instalações nas mesmas, devendo se considerar:

a) caixa de inspeção tipo 1 (CI-1) - dimensões 2m x 2m x 2m: locais onde há previsão para
instalação de até 2 ramais primários derivados do circuito tronco (seções máximas 95mm²).
Nota: sem previsão para instalação de alimentadores com cabos de seções superiores a
95mm² e uso de desconectáveis de 600A.

b) caixa de inspeção tipo 2 (CI-2) - dimensões 4m x 2m x 2m: locais onde há previsão para
instalação de alimentadores primários (cabos de seções superiores a 95mm²) ou de instalação
de 3 a 4 ramais primários derivados do circuito tronco (seções máximas 95mm²).

6.3.8- Requisitos complementares, que deverão ser considerados na construção estão


apresentados na padronização de estruturas conforme padrão técnico CPFL documento CPFL
nº 4104 que se referem à CI-1, CI-2, CIM-1 e CIM-2.
Notas:
a) Indicadores de defeito ocupam espaços reduzidos e não influem na definição da caixa.

b) Hastes de aterramento devem ser instaladas, durante a construção, nas caixas de inspeção.

c) Nas proximidades de postes de transição – inicio da canalização do circuito primário


subterrâneo – pode ser utilizada caixa de passagem de secundário tipo 2 (CS-2: ver os
documentos CPFL nº 16701 e nº 16391, em vez de uma caixa de inspeção tipo 1 (CI-1) desde
que seja instalado um único circuito primário e que a seção do condutor não seja superior a
70mm². A caixa CS-2 possibilitará “interligação” dos eletrodutos/tubos de aço-carbono zincado

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 13 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

por imersão a quente com os de PEAD e devem estar situadas a no máximo 50cm do poste de
derivação).
Figura 6.6: Caixa de Inspeção 2mx2mx2m (CI-1)

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 14 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

2400 Embocadura

200
200 2000 200
200 B

200
1000
400 1000

2000

2400
400
A A
A
400

1000

200
400
Gaveta
200

200

200
200
B
Haste de aterramento
Tampa de ferro articulada deve Argola
PLANTA
estar centralizado na caixa
h

Medida pode variar


Ø650 em função de 200
650

interferências

Ø1000 Embocadura
1000
Gaveta
2000

Argola
Escada
200

Linha de
Argamassa de cimento 1000 dutos
400
200

e areia no traço 1:3, com


inclinação de 1% em
direção ao dreno
200

Haste de aterramento
200

Dreno de brita poderá ser suprimido em


Tampa de ferro articulada deve função das condições do solo
estar centralizado na caixa
CORTE A-A
Escada
200

Ø650 Embocadura
Ø1000

A
2000

Argola
B

200

400
200
200

Dreno de brita poderá ser suprimido em


200

Haste de aterramento função das condições do solo CORTE B-B

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 15 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

Figura 6.7: Caixa de Inspeção 4mx2mx2m (CI-2)

4400
200 4000 200

200
500 B Embocadura

1000 Rebaixo para bomba


de drenagem

120
1000
400

2000
2400
400
A A
A
400

1000
400
120

120
Gaveta

Gaveta 500

200
B 500
em função do projeto Haste de aterramento
da rede, podem haver Argola
gavetas nas laterais PLANTA

Tampa de ferro articulada


deve estar centralizado na caixa
h

Medida pode variar em

200
Ø650 função de interferências
650

1000 Ø1000 Embocadura


Gaveta
A Escada
2000
B

Argola Argola
Linha de
200

Argamassa de cimento 1000 dutos


400
200

e areia no traço 1:3,


com inclinação de 1%
200

em direção ao dreno
200
200

Haste de aterramento Dreno de brita poderá ser suprimido em


Tampa de ferro articulada função das condições do solo CORTE A-A
deve estar centralizado na caixa
Escada

Ø650 Embocadura
200

Ø1000

A
2000

Gaveta Argola
Em função do projeto
da rede, podem haver
gavetas nas laterais 400
200

200
200

Haste de aterramento
200

Dreno de brita poderá ser suprimido em


função das condições do solo CORTE B-B

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 16 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

Figura 6.8: Caixa de Inspeção com Tampa de Concreto – 2mx2mx2m (CIM-1)

2400
200 2000 200
2200 EMBOCADURA
B DE DERIVAÇÃO

200
1000
EMBOCADURA
PRINCIPAL EMBOCADURA
PRINCIPAL

2200
2000
2400
A
400
LINHA DE
LINHA DE
1000

DUTOS
DUTOS 400
200

200

200
200
200 HASTE DE ATERRAMENTO
B
ARGOLA

PLANTA

TAMPÃO DE FERRO ARTICULADO


DEVE ESTAR CENTRALIZADO NA CAIXA
200

Ø650
EMBOCADURA
DE DERIVAÇÃO

EMBOCADURA
PRINCIPAL EMBOCADURA
PRINCIPAL
2000

LINHA DE ARGOLA
ESCADA
DUTOS LINHA DE
DUTOS
ARGAMASSA DE CIMENTO
E AREIA NO TRAÇO 1:3, 400
200
200

COM INCLINAÇÃO DE 1%
200

EM DIREÇÃO AO DRENO
300

REBAIXO PARA
HASTE DE ATERRAMENTO BOMBA DE DRENAGEM

CORTE A.A
N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:
4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 17 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

Figura 6.9: Caixa de Inspeção com Tampa de Concreto – 4mx2mx2m (CIM-2)

4400
2200
200 4000 200
500 EMBOCADURA
B DE DERIVAÇÃO

200
REBAIXO PARA BOMBA

120
DE DRENAGEM
1000
EMBOCADURA
PRINCIPAL EMBOCADURA
PRINCIPAL

2000
2200
2400
A

400
LINHA DE
LINHA DE
1000
DUTOS
DUTOS 400

120

200
120

500
B 500 HASTE DE ATERRAMENTO

ARGOLA

PLANTA

TAMPÃO DE FERRO ARTICULADO


DEVE ESTAR CENTRALIZADO NA CAIXA

200

Ø650 EMBOCADURA

EMBOCADURA
PRINCIPAL EMBOCADURA
ESCADA PRINCIPAL
2000

DES. ND.14.33.11

LINHA DE
DUTOS LINHA DE
DUTOS
ARGAMASSA DE CIMENTO
400
200
200

E AREIA NO TRAÇO 1:3,


200

COM INCLINAÇÃO DE 1%
300

EM DIREÇÃO AO DRENO

ARGOLA

HASTE DE ATERRAMENTO CORTE A.A

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 18 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

6.4 Caixas Primárias CP-1

6.4.1- A caixa primária CP-1, documento CPFL nº 16379, deve ser fornecida considerando a
sua estrutura externa, as placas do piso intermediário, as tampas articuladas (tripartida) e
batentes, conforme o documento CPFL nº 16787.

6.4.2- As caixas primárias CP-1 são previstas para utilização em trechos com até 2 circuitos
primários, com cabos de seções de até 95mm², ramal primário, em locais correspondentes a:

• Extremidades de cada trecho de canalização ramal primário.


• Em todos os pontos onde serão instalados equipamentos.
• Em locais onde há mudança de direção do banco de dutos.
• Em fins de linhas de dutos.

6.4.3- As caixas primárias podem ser construídas com um piso intermediário, sendo que o piso
inferior ficará disponível para passagem de até 3 dutos para alimentadores primários. Nessas
instalações, os dutos devem passar internamente à caixa, sem seccionamento.

6.4.4- As caixas primárias podem ser instaladas em locais onde não há circulação de veículos,
como calçadas e praças.
Nota: A caixa primária de concreto pré-moldada CP-1 deve ser instalada diretamente em locais
a resistência do solo é no mínimo 0,7kg/cm².

6.4.5- Para atendimento de Clientes de Média Tensão e de Edifícios Coletivos (ramal primário),
as caixas primárias CP-1 também podem ser utilizadas para instalação de chaves submersíveis
em ramais de entradas primários, sendo que nesses casos podem ser instaladas em terrenos
de consumidores, nas proximidades da divisa da propriedade com a via pública e a não mais
de 5 metros da via de circulação de veículos.

6.4.6- As caixas primárias, CP-1, padronizadas pela CPFL no documento CPFL nº 16379,
consideram dimensões internas de 210cm x 100cm x 160cm.

6.4.7- Nas paredes laterais estão previstas aberturas para entradas e saídas de até 6 dutos
(DN160 - vide documento CPFL nº 3989) de diâmetro externo de 160mm e interno de 135mm
em 2 camadas com 3 dutos.

6.4.8- A caixa primária de concreto pré-moldada CP-1 deve ser fornecida com piso de concreto.

6.4.9- No piso da caixa primária de concreto pré-moldada CP-1 deve ser considerada a
instalação de 2 aberturas de 100mm x 600mm próximas das paredes menores e com o lado de
600mm paralelo a mesma (face da parede menor) conforme apresentado no documento CPFL
nº 16379, para possibilitar drenagem da água que eventualmente penetrar na caixa. Nesta
abertura deverá ser feita uma escavação de cerca de 500mm de profundidade que deverá ser
preenchida com pedra brita nº 2.

6.4.10- Em cada abertura deve ser instalada uma haste de aterramento conforme documento
CPFL nº 986.

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 19 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

6.4.11- Se o nível superior do lençol freático, estiver acima da cota de apoio da caixa, as
aberturas dos pisos das caixas primárias de concreto pré-moldadas CP-1 poderão ser fechadas
considerando preenchimento com concreto.

Nota: Esta avaliação deve ser feita pelo instalador na execução das obras.

6.4.12- Deve ser considerada uma declividade de 0,5% no piso da caixa primária de concreto
pré-moldada CP-1 de modo que a água que penetrar na mesma seja dirigida para o orifício de
drenagem.

6.4.13- As extremidades dos cabos de aterramentos das hastes deverão ficar acima das placas
de concreto e para tanto deverão passar pelas frestas entre as mesmas ou entre as placas e
as paredes.

6.4.14- Os dutos correspondentes à camada superior deverão ter suas extremidades


seccionadas internamente à parede da caixa primária de concreto pré-moldada CP-1.

6.4.15- Os espaçamentos verticais dos dutos (“espaço entre a linha inferior e a superior”), nas
proximidades das caixas primárias de concreto pré-moldadas CP-1 devem ser aumentados
para permitir entradas adequadas de cabos. A superfície inferior dos dutos da camada superior
devem estar a no mínimo 50mm acima da placa de concreto.

6.4.16- Reconstituições das partes complementares das paredes laterais (espaços sobre o piso
intermediário) deverão ser feitas após as instalações dos dutos da camada superior.

6.4.17- Nas reconstituições das paredes deverá ser utilizado concreto com resistência mínima
de compressão de 30MPa.

6.4.18- As fixações dos pontos de articulações das tampas tripartidas (dobradiças) devem ser
feitas no lado adjacente à calçada.

6.4.19- Os tampões devem ficar com as superfícies externas niveladas com superfícies dos
pisos adjacentes – calçadas.

6.4.20- Caso as tampas a serem empregadas sejam de concreto, o conjunto caixa e tampa
deve suportar uma carga de 40000kg.

6.5 Bases de Concreto

6.5.1- Generalidades

Transformadores e quadros de distribuição e proteção devem ser instalados sobre bases de


concreto, que devem ser construídas levando em considerações os requisitos apresentados a
seguir.

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 20 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

Em base de concreto de transformador e quadro de distribuição e proteção, deve ser previsto,


para drenagem de água, a utilização de tubo de PVC de diâmetro 400mm e 250mm,
respectivamente, com altura mínima de 20cm e preenchida com brita nº 2.

Notas:
a) Em locais onde o nível do lençol freático é alto deve ser eliminado o tubo de drenagem.

b) A definição de utilização ou não do tubo de drenagem, assim como o comprimento do mesmo


é responsabilidade do projetista, que deve levar em consideração as características específicas
do local.

6.5.2- Base de Concreto para Transformador em Pedestal

6.5.2.1- Base de transformador em pedestal, padronizada pela CPFL, considera dimensões


que permitem a utilização de transformadores com capacidades nominais de até 500kVA,
alimentados em 13,8 (12)kV ou 23,1kV.

6.5.2.2- As bases de transformadores em pedestal possuem caixas de passagem acopladas à


mesma conforme documento CPFL nº 16378, que mostra as dimensões correspondentes.

- O local a ser escolhido para construção de base de concreto deve levar em consideração as
premissas indicadas a seguir:

a) possibilidade de acesso/manobras de caminhão com guincho para instalação/retirada do


transformador (largura mínima da via pública de circulação de veículos/leito carroçável: 4
metros);

b) espaço suficiente para instalação de hastes de aterramento e quadro de distribuição e


proteção;

c) espaço suficiente para abertura das portas dos compartimentos e para possibilitar inspeções;

d) local não sujeito a inundações.

6.5.2.3- Na construção de base de transformador em pedestal, seguir requisitos


complementares, estabelecidos no documento CPFL nº 4106, com caixa acoplada.

Notas:
a) O espaço necessário para instalação de transformador e quadro de distribuição e proteção
estão mostrados nos documentos CPFL nº 4101 e nº 16991.

b) A fixação do transformador em pedestal na base de concreto é feita através de chumbadores


que são fixados na mesma.

c) Na instalação do transformador em pedestal deve ser previsto um tapete de borracha de


proteção, de acordo com documento CPFL nº 3984, entre a parte metálica de sua base e o
concreto.

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 21 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

6.5.3- Base de Concreto para Quadro de Distribuição e Proteção - QDP

6.5.3.1- Os quadros de distribuição e proteção devem ser instalados em bases de concreto


cujas dimensões (largura) são funções do tipo previsto (DIN-00, DIN-0, DIN-1 ou DIN-2).

6.5.3.2- Desenho simplificado das bases de concreto para quadro de distribuição e proteção
pode ser observado no documento CPFL nº 16377.

6.5.3.3- Para definição da localização das bases de QDP´s devem ser consideradas as
premissas indicadas a seguir:

a) possibilidade de acesso/manobras de caminhão com guincho para instalação/retirada do


quadro de distribuição (largura mínima da via pública de circulação de veículos/leito carroçável:
4 metros);

b) espaço suficiente para abertura das portas dos compartimentos quadros de distribuição para
execução inspeções;

c) local não sujeito a inundações e/ou desmoronamentos.

6.5.3.4- Prisioneiros para fixação dos quadros de distribuição e proteção devem ser
considerados na construção da base de concreto do mesmo, conforme indicado no documento
CPFL nº 4106.

6.5.3.5- Na instalação do quadro de distribuição e proteção também deve ser prevista borracha
de proteção, de acordo com documento CPFL nº 3984, entre a parte metálica da base e o
concreto.

6.5.4- Caixa de Passagem de Circuito Secundário

6.5.4.1- Caixas de passagem de redes secundárias tipo CS-2 (107cm x 52cm x 100cm) devem
ser instaladas obrigatoriamente em calçadas, construídas com piso e paredes de concreto e
tampão de ferro, de acordo com os documentos CPFL nº 16701 e nº 16391, respectivamente.
Em situações de locação de caixas nas extremidades de dutos para travessias de vias públicas
de circulação de veículos (leitos carroçáveis), em função da altura de calçadas e guias, as
caixas deverão ter sua profundidade acrescidas de 20cm, para obtenção da profundidade
mínima dos dutos de travessia da rede secundária (80cm).

6.5.4.2- As caixas de passagem de circuitos secundários tipo CS-2 devem ser construídas em
todos os locais onde serão instalados ou há previsões para instalações de barramentos
múltiplos isolados. Também pode ser utilizada junto à base do poste de derivação da rede de
distribuição secundária aérea para a rede de distribuição secundária subterrânea que alimenta
o quadro de distribuição e proteção, a 50cm da face do poste.

Notas:
1) Na caixa de passagem entre o poste e o quadro de distribuição e proteção (QDP), deve ser
deixada uma volta de folga de cabo.

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 22 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

2) Em uma caixa de passagem de secundário pode ser instalado um conjunto de barramentos


múltiplos isolados que podem alimentar de:

a) 1 a 7 consumidores trifásicos;

b) 10 consumidores bifásicos desde que sejam instalados 2 barramentos modulares isolados


para o neutro, conforme ilustrado na figura 6.10.

c) em extremidades de dutos de circuitos secundários tais como travessias;

d) para dividir a tubulação ou banco de dutos em trechos;

e) em locais onde há mudança de direção do banco de dutos;

f) junto à base do poste de derivação da rede de distribuição secundária aérea para a rede de
distribuição secundária subterrânea que alimenta o quadro de distribuição e proteção, para até
4 cabos (3 fases e neutro) de 95mm2. Devendo ser instalada a 50cm da face do poste.

6.5.4.3- As caixas de passagem de secundários devem ser instaladas preferencialmente nas


proximidades das divisas de lotes. Deve ser evitada a instalação de caixas secundárias de
passagem em locais de entrada/saída de pessoal ou veículos.

Notas:
a) As tampas de ferro articuladas, conforme mostrado no documento CPFL nº 16391, devem
apresentar o logotipo da CPFL em baixo relevo e deverão estar dispostos e assentados sempre
no nível da pavimentação. As tampas das caixas instaladas na área de concessão da RGE-Rio
Grande Energia, devem apresentar o logotipo desta concessionária.

b) Caso solicitado pelos consumidores, por alegações estéticas, tal como a diagramação do
piso, a CPFL poderá analisar sugestões propondo alterações das tampas, desde que sejam
colocadas sinalizações do tipo juntas ou similar para facilitar identificação quando da
necessidade de futuras manutenções e/ou inspeções.

6.5.4.4- Quando da construção das caixas, deve-se observar o seguinte:

a) Nas caixas de passagem secundárias, para drenagem de água, devem ser previstos a
utilização de tubo de PVC de diâmetro 200mm, e comprimento mínimo de 20cm, preenchido
com brita nº 2.

b) Em locais onde o nível do lençol freático é alto deve ser eliminado o tubo de drenagem.

c) A definição de utilização ou não do tubo de drenagem, assim como do comprimento do


mesmo (observando-se o mínimo estabelecido) é responsabilidade do projetista, que deve levar
em consideração as características específicas do local.

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 23 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

Figura 6.10 (1/2): Instalação de Barramento Múltiplo Isolado (BMI)

Dreno de brita poderá ser


suprimido em função das
C
condições do solo B

A A

PLANTA
C B

Ver detalhe do Ver detalhe do


CORTE C-C CORTE B-B

Ver detalhes 1,2 e 3

LADO FONTE

CORTE A-A

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 24 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

Figura 6.10 (2/2): Instalação de Barramento Múltiplo Isolado (BMI)

DETALHE 1 DETALHE 2 DETALHE 3

REDE

CORTE C-C CORTE B-B


NEUTRO N1 NEUTRO N2

Observação: Em se tratando de barramento de 8 derivações, o barramento da fase branca


deve ser fixado na parede oposta, podendo ao lado do mesma ser fixado o barramento de
neutro.

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 25 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

6.6 Materiais e Detalhes Construtivos Adicionais

Informações adicionais, referentes a materiais e detalhes construtivos, que podem fornecer


subsídios aos projetistas de redes de distribuição subterrânea em novos empreendimentos,
estão apresentadas a seguir.

6.6.1- Fita de Advertência

6.6.1.1- Sobre todas as canalizações diretamente enterradas deve ser instalada uma fita de
advertência contínua, que deve ficar no mínimo a 40cm dos mesmos, conforme indicado no
documento CPFL nº 4106.

6.6.1.2- A faixa de advertência deve sobrepor a largura (diâmetro) do duto.

6.6.1.3- A faixa de advertência deve atender os requisitos estabelecidos no documento CPFL


nº 3992. As fitas de advertência instaladas na área de concessão da RGE-Rio Grande Energia,
devem apresentar o logotipo desta concessionária.

Nota: para os bancos de dutos envelopados com concreto é dispensável a utilização da fita de
advertência.

6.6.2- Tampa de Ferro

6.6.2.1- Nas caixas de inspeções devem ser utilizadas, para entrada e saída de pessoal,
tampas articuladas de ferro nodular, redondo de diâmetro 600mm, de acordo com a figura 6.11
e com documento CPFL nº 4005. As tampas das caixas instaladas na área de concessão da
RGE-Rio Grande Energia, devem apresentar o logotipo desta concessionária.

6.6.2.2- Equipamentos e cabos não devem ser instalados sob as tampas de ferro redondas
articuladas.

6.6.2.3- A tampa de ferro redonda articulada fechada (“encaixado na base”) não deve
possibilitar movimentos, durante a passagem de veículos, que impliquem em ruídos
indesejáveis aos moradores das residências próximas do mesmo.

6.6.2.4- É recomendável para tampa de ferro redonda que a sua base e a tampa interna sejam
adquiridas em conjunto, de um mesmo fabricante, para evitar ocorrências dos problemas
mencionados no item anterior.

6.6.2.5- As tampas de ferro redondas e articuladas devem suportar uma carga de 400kN, de
acordo com a NBR-10160.

6.6.2.6- Em caixas de passagem de redes secundárias, CS-2, devem ser utilizados tampões
de ferro articulados retangulares, conforme documento CPFL nº 16391. As tampas das caixas
instaladas na área de concessão da RGE-Rio Grande Energia, devem apresentar o logotipo
desta concessionária.

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 26 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

6.6.2.7- As tampas de ferro articuladas são instaladas com guarnições também de ferro, sendo
que o conjunto deve atender os requisitos estabelecidos no documento CPFL nº 4106, para as
caixas tipo CS-2.

Nota: Guarnições devem ser fornecidas juntamente com as tampas.

6.6.2.8- As tampas de ferro quadradas e retangulares devem suportar uma carga de 125kN de
acordo com a NBR-10160.

Figura 6.11: Tampa de ferro articulada

45°
45° Tornear a superfície do
46

telar que fica em contato


5

com a tampa externa


e1

15
sd

°
ura

8 Nervuras de 15
0
125-2
erv

Ø 80
8N

Ø5
97
19

Nome ou marca
do fabricante Ø648+4

+3
256 0
250

306
60 R4 2+
4

50
0 0
70
2 -4 Ø 69 0

50
15°

9 9 8
Ø6 Ø 6 730
19 Ø
Ø 97 28
8
15

Ø8

15
2 Furos para
15°

drenagem 50x30
Travas antederrapantes
em relevo
15

Nome ou marca
°

0
418 -3 do fabricante

TAMPA EXTERNA ARTICULADA


7 Nervuras de 12

BASE PARA TAMPA ARTICULADA

6.6.3- Hastes de Aterramento

6.6.3.1- Hastes de aterramento devem ser instaladas em caixas de inspeção antes da


concretagem do piso.

6.6.3.2- As hastes de aterramento devem ser instaladas considerando os requisitos


estabelecidos nos desenhos do documento CPFL nº 4106:
a) para caixa de inspeção tipo CI-1 (2 hastes).
b) para caixa de inspeção tipo CI-2 (4 hastes).

6.6.3.3- Hastes de aterramento também são instaladas em caixas de passagem secundárias


(CS-2) situadas em finais de circuitos secundários onde há necessidade de aterramento do
neutro.

6.6.3.4- As hastes de aterramento devem atender os requisitos e dimensões estabelecidas no


documento CPFL nº 986.

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 27 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

6.6.4- Argolas

6.6.4.1- Para facilitar o puxamento de cabos devem ser fixadas argolas nas paredes e piso das
caixas de inspeção e de bases de transformadores.

6.6.4.2- As argolas, que estão mostradas na figura 6.12, permitem um ponto de apoio para
moitões que são utilizados no puxamento de cabos.

6.6.4.3- Argolas devem ser instaladas em locais que permitam o puxamento de cabo por
pessoas ou equipamentos (guinchos) localizados acima do solo. Para tanto as argolas podem
ser previstas:

a) nas paredes opostas às dos bancos de dutos de entrada/saída. (Nota: devem ser localizadas
nas proximidades das direções dos bancos de dutos desde que não haja obstáculos para
instalação das mesmas);

b) no piso (uma) nas proximidades da projeção dos tampões de entrada de pessoal (possibilitar
que o puxamento dos cabos seja feito externamente).

6.6.4.4- As argolas devem ser amarradas nas barras de armação das paredes de forma a
resistir aos esforços de tração durante o puxamento dos cabos ou deslocamento de
equipamentos.

6.6.4.5- As argolas devem atender os requisitos estabelecidos no documento CPFL nº 3988.

Figura 6.12: Argola

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 28 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

150
40

100
Barra redonda

.5
37

0
R2
R
Solda
200

Ø25

Solda
100

Ø20
103
173

6.6.5- Escadas

6.6.5.1 - Escadas de ferro, para entrada e saída de pessoal, devem ser instaladas em caixas
de inspeções e localizadas próximas às tampas de entrada de pessoal.

6.6.5.2- As escadas de ferro devem atender os requisitos estabelecidos no documento CPFL


nº 3991.

6.6.6- Embocaduras e Gavetas

6.6.6.1- Nas entradas / saídas de linha de dutos em caixas de inspeções podem ser utilizadas
embocaduras para facilitar a instalação de cabos atendendo os raios de curvaturas
estabelecidos em normas.

6.6.6.2- As embocaduras consistem de um pequeno chanfro na parede, na perpendicular ou


inclinada, que facilitem o encaminhamento dos cabos, conforme mostrado na figura 6.13.

6.6.6.3- Normalmente embocaduras são utilizadas quando o número de dutos é pequeno (até
6 dutos) e as seções dos cabos são pequenas (até 95mm²).

6.6.6.4- Em algumas situações, tais como em locais onde são instalados diversos circuitos com
cabos de seções iguais ou superiores a 150mm², torna-se necessário a instalação de uma
estrutura maior do que as embocaduras, sendo que para tanto são construídas gavetas.

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 29 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

6.6.6.5- Gavetas constituem uma estrutura adicional “acoplada” nas caixas que fornecem um
espaço adicional para instalação dos cabos consequentemente possibilitando o atendimento
dos requisitos para sua instalação sem aumento das dimensões das caixas de inspeções.

6.6.6.6. Ilustração mostrando gavetas pode ser observada na figura 6.14.

6.6.6.7- Na área de abertura para embocadura, a armação deverá ser eliminada e suas
extremidades deverão ser reforçadas por barras corridas, com comprimentos de ancoragem
compatível com o vão.

6.6.6.8- Embocaduras e gavetas, quando necessárias devem ser indicadas no projeto básico
civil e consideradas no projeto estrutural.

6.6.6.9- Variações nas dimensões das embocaduras / gavetas podem ser consideradas para
atender as características específicas de uma determinada caixa de inspeção.

Figura 6.13: Embocadura

DETALHE TÍPICO DE
EMBOCADURA

ENTRADA ORTOGONAL ENTRADA OBLÍQUA


15
35
65

35
65

VISTA FRONTAL VISTA FRONTAL


15

35
VISTA EM PLANTA VISTA EM PLANTA

Figura 6.14: Gavetas

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 30 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

400
B

400
A 1000

A A
B

400
B

400
400

VISTA

B
400 A 400

400
LINHA DE
DUTOS
1000

CORTE - BB
6.6.7- CORTE - AA Dutos
LINHA DE
Vagos DUTOS

6.6.7.1- Dutos vagos, onde não serão instalados cabos, devem ter suas extremidades
tamponadas para evitar a entrada de água ou sujeira.

6.6.7.2- Os tampões para instalação nos dutos vagos de PEAD devem atender os requisitos
estabelecidos no documento CPFL nº 4106.

6.6.7.3- Internamente aos dutos vagos devem ser instalados fios guias.

Nota: Dutos corrugados de PEAD normalmente são fornecidos com fio guia interno.

6.6.8- Identificação de Caixas de Inspeção e de Passagem

6.6.8.1- Todas as caixas de inspeção e de passagem devem ser identificadas através de um


código identificando o tipo da mesma e o número correspondente, conforme ilustrado na figura
6.15.

6.6.8.2- Os códigos a serem usados são:

a) P1 e P2: correspondentes a caixas inspeções tipo 1 e 2, respectivamente;

b) S1 e S2: correspondentes a caixas de passagem tipo 1 e 2, respectivamente.

6.6.8.3- Os números das caixas deverão aqueles indicados no projeto liberado pela CPFL.

Nota: Caso não seja indicado pela CPFL, devem ser considerados os números indicados pelos
projetistas.

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 31 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

6.6.8.4- A identificação deve ser feita através de pequenas “placas”, com números e letras, que
atendam ao documento CPFL nº 10832, fixadas na parte superior das paredes das caixas,
sendo visíveis mesmo quando a mesma está com a tampa (fechada).

Figura 6.15: Identificação das Caixas

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 32 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

Ver detalhe A

DETALHE A
PLACAS
A B - X Y

A=P (primária) B=1 caixa de inspeção tipo CI-1


B=2 caixa de inspeção tipo CI-2

A=S (secundária) B=1 caixa de passagem tipo CS-1


B=2 caixa de passagem tipo CS-2
- X.Y: n° das caixas conforme projeto.
Nota: detalhes das placas GED-10832

7. PROJETO ESTRUTURAL DE CAIXAS E BASES EXECUTADAS “IN-LOCO”

7.1- Projetos estruturais com os cálculos correspondentes devem ser elaborados para caixas
de inspeções e bases de transformador e quadro de distribuição e proteção e executadas “in
loco”.

7.2- Os cálculos estruturais devem ser feitos considerando que as estruturas civis devem
suportar todas as cargas que podem ser impostas às mesmas, tais como cargas vivas, mortas,
de impacto, proveniente do lençol freático, etc. A estrutura deve sustentar a combinação de

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 33 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

cargas horizontais e verticais que produzem o máximo momento de cisalhamento e fletor na


estrutura.

7.3- Caixas de inspeções devem ser construídas considerando:

a) paredes e pisos de concreto armado com espessura mínima de 20cm;

b) resistência à pressão interna de 0,6kg/cm²;

c) suportar uma carga vertical (lajes) de 400kN;

d) valores correspondentes à resistência característica à compressão do concreto maiores ou


iguais a 20Mpa (fck maior ou igual a 20MPa).

7.4- As caixas de passagem secundárias, assim como as tampas de ferro correspondentes,


devem ser construídas considerando:

a) paredes e pisos de concreto armado com espessura mínima de 10cm;

b) resistência à pressão interna de 0,6kg/cm²;

c) suportar uma carga vertical (lajes): 125kN;

d) valores correspondentes à resistência característica à compressão do concreto maiores ou


iguais a 20Mpa (fck maior ou igual a 20MPa).

7.5- Os corpos das bases do transformador e quadro de distribuição e proteção devem ser
construídos considerando o peso do equipamento que será instalado sobre a mesma e as
demais cargas que podem ser impostas a mesma.

7.6- A caixa de passagem (entradas e saídas de cabos) das bases de quadros de distribuição
e proteção e transformadores em pedestal deve ser definida considerando os esforços
decorrentes da instalação dos equipamentos e as premissas estabelecidas no item 7.4).

Notas:
a) Os parâmetros anteriormente mencionados, assim como outros necessários, deverão ser
definidos pelos projetistas / calculistas, que serão os responsáveis pelas obras, em função
da instalação específica, sendo que os valores apresentados são os mínimos aceitáveis pela
CPFL. Caso sejam considerados necessários pelos projetista-calculistas, valores superiores
aos apresentados devem ser utilizados.

b) O projeto estrutural é de inteira responsabilidade do projetista.

c) No projeto estrutural deve estar indicado o número do pedido de estudo, o nome do


empreendimento, a identificação/localização da caixa/câmara e o número do CREA e
assinatura do profissional responsável, assim como o Termo de Responsabilidade e a ART
correspondente.

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 34 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

8. PRÉ-MOLDADOS

8.1- Caixas de inspeção (primárias) e de passagem (secundárias) e bases de transformadores


e de quadros de distribuição e proteção podem ser executadas em concreto armado pré-
moldado desde que atendam os requisitos especificados a seguir.

8.2- Os pré-moldados o concreto deve ter as seguintes características mínimas:

a) resistência à compressão: Classe de concreto mínima C40, conforme NBR-8953.


b) fator a/c = 0,40.

8.3- No projeto, construção e execução de ensaios dos pré-moldados devem ser levadas em
considerações normas referentes aos mesmos que devem ser informadas a CPFL.

8.4- As estruturas de concreto armado pré-moldadas devem considerar as dimensões internas


indicadas nos desenhos correspondentes as estruturas moldadas no local. Pequenas
alterações das dimensões/formato, que facilitem a produção dos mesmos poderão ser
solicitadas pelos interessados, sendo que a CPFL reserva o direito de aceita-lá ou não.

8.5- O interessado deverá enviar a CPFL:

a) cópia do projeto estrutural (desenhos e cálculos), com assinatura e número do CREA do


responsável;

b) cópia autenticada da ART correspondente ao projeto.

8.6- A CPFL somente vistará o projeto que é de exclusiva responsabilidade dos proponentes.

8.7- Após o visto, o interessado deverá realizar, no mínimo, os ensaios de prova de carga para
as solicitações da norma NBR-10160, conforme a aplicação correspondente.

8.8- A CPFL reserva o direito de acompanhar os ensaios a serem realizados nos pré-moldados,
sendo que para tanto o interessado deverá informar a data de sua realização com no mínimo 5
dias úteis.

8.9- O interessado deverá apresentar os relatórios dos ensaios com assinatura e número do
CREA do responsável, assim com a cópia autenticada da ART correspondente. Após o
recebimento desta documentação, caso não seja observado divergências com os requisitos
definidos anteriormente, a CPFL poderá autorizar a utilização dos pré-moldados em redes
subterrâneas de novos empreendimentos.

8.10- Em todos os fornecimentos de pré-moldados o fabricante deverá apresentar cópia


autenticada da ART correspondente à execução dos pré-moldados.

Nota: caso não haja alterações dos projetos e na construção, o interessado poderá fornecer
cópias da documentação considerada em outros empreendimentos.

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 35 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

8.11- A CPFL reserva o direito de solicitar ensaios de verificações dos produtos sempre que
julgar conveniente.

8.12- Pré-moldados já liberados pela CPFL podem ser observados na figura 8.1 (caixa CI-1),
figura 8.2 (caixa CI-2) e nos documentos CPFL nº 16701, nº 16378, nº 16377 e nº 16379.

8.13- Apesar de liberar a utilização de um determinado pré-moldado, a CPFL não é responsável


por eventuais decorrentes de sua utilização, visto que os interessados (projetistas /calculista,
construtor, instalador) são os responsáveis pela instalação dos mesmos.

8.14- Em loteamento de condomínio fechado as tampas de concreto da base do transformador


em pedestal e as tampas da base pré-moldada de QDP podem ser de concreto pré-moldadas
conforme figuras 8.3 e 8.4, respectivamente.

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 36 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

Figura 8.1- Caixa de inspeção pré-moldada - CI-1 (1,6m x 1,6m x 2,0m)

1800
Haste de aterramento
B
2400 mm Ø 15,5 mm

1600
1600
1800

A A
Linha de dutos

Gaveta 3x3
9 dutos 4"
Argola Rebaixo para
B bomba de Gaveta 3x3
drenagem 9 dutos 4"
2900

PLANTA BAIXA
Tampão articulado Padrão
Logomarca e data de fabricação
950
Nível do piso acabado 650 Logomarca e data de fabricação
950
Tampão articulado
Nível do piso acabado 650
500

Argola Padrão
1200
500

Escada padrão Argola


1500
Linha de dutos
Embocadura BTP
2660

1200 Escada Padrão


2950

600
2000

2450

2950

500 500
2450

Linha de dutos
400

1400
Haste de aterramento
2400 mm Ø 15,5 mm Haste de aterramento
2400 mm Ø 15,5 mm
CORTE A-A
CORTE B-B

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 37 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

Figura 8.2 (1/2): Caixa de inspeção pré-moldada - CI-2 (4,0m x 2,0m x 2,0m)

A A

Dimensões em milímetros

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 38 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

Figura 8.2 (2/2): Caixa de inspeção pré-moldada - CI-2 (4,0m x 2,0m x 2,0m)

A A

Detalhe: Argolas de Cabo de Aço Inóx

Dimensões em milímetros

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 39 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

Figura 8.3- Tampa de concreto da base do transformador em pedestal

50
8 34 8

17

55
15

17

CHAPA AÇO # 11
0
Ø4

DETALHE 1 - PUXADOR

790

75
CORTE BB

1240

75
CORTE AA

B
1240
165

230
790
60

A A

DETALHE 1
165

B
LOGOTIPO EM AUTO RELEVO LOGOMARCA E DATA DE FABRICAÇÃO
ALTURA 3 mm REBAIXADO

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 40 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

Figura 8.4- Tampa da base pré-moldada de QDP (tipos: 00, 0, 1 e 2)

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 41 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

50
8 34 8

40
60
17.5

20
15

17.5

FURO PARA FIXAÇÃO ESCALA 1:2


0
Ø4

PLÁSTICO REFORÇADO
DETALHE 1 - PUXADOR COM FIBRA DE VIDRO
ESCALA 1:2 40

CHAPA AÇO # 11

LOGOTIPO EM AUTO RELEVO


ALTURA 3 mm REBAIXADO
LOGOMARCA E DATA DE FABRICAÇÃO

800
600
230

60

DETALHE 1

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 42 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

9. CONTROLE DE REGISTROS
Não se aplica.

10. ANEXOS
Não se aplica.

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 43 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

11. REGISTRO DE ALTERAÇÕES

11.1 Colaboradores
Empresa Área Nome

CPFL Piratininga REDN Rogério Macedo Moreira

11.2 Alterações
Versão Data da Versão
Alterações em relação à Versão Anterior
Anterior Anterior
Item 1.3- Inserida relação de documentos e normas complementares.
Item 4.1.1- Adoção de caixas de passagem apenas para a rede
secundária.
Item 4.1.2- Inserção de nota informando da responsabilidade do
projetista sobre o projeto civil.
Itens 4.2, 4.3 e 4.4- Reformulados.
Item 4.6.2- Inserção de parâmetros de carga suportável aplicável às
1.0 25/06/2003
tampas das caixas da rede.
Item 4.6.6- Inserção de descritivo de gavetas em caixas e critérios de
utilização.
Item 5- Reformulado.
Item 6- Inserção deste novo item que trata de caixas pré-moldadas.
Anexos A e B- Eliminados e transferidos para outro documento (GED-
4101).
1.1 04/01/2007 Problemas no sistema.
Geral: Substituição do termo “Quadro de Distribuição em Pedestal” para
“Quadro de Distribuição e Proteção”.
Item 4.5.1- Inserida orientação sobre profundidade das caixas, quando
locadas nas extremidades de travessias.
1.2 04/01/2007 Itens 4.5.2 e 4.5.3- Inclusão de orientação sobre instalação de caixas
junto ao poste de derivação da rede secundária aérea para a rede
secundária subterrânea.
Figura 4.11- Alteração da distância de furação na base para fixação do
QDP tamanho DIN-00.
Geral: Unificação da norma para a CPFL-Paulista, CPFL-Piratininga,
CPFL-Santa Cruz, CPFL-Jaguari, CPFL-Mococa, CPFL-Leste Paulista,
CPFL-Sul Paulista e RGE-Rio Grande Energia.
Item 4.2.1(i)- Alterado onde se lê: “...diâmetro muito superior ao
especificado...”, para: diâmetro muito superior (valor superior a 1,1
vezes o valor do diâmetro interno mínimo) ao especificado...”.
Item 4.2.1(k)- Inclusão deste subitem, orientando sobre a emenda de
1.3 02/10/2007
dutos.
Item 4.2.4(g.1)- Eliminação da exigência de duto reserva e inclusão de
dutos de 75mm de diâmetro interno mínimo.
Item 4.2.4(k)- Inclusão deste subitem, orientando sobre o espaçamento
entre dutos.
Item 4.2.4(l)- Inclusão deste subitem, orientando sobre o espessura do
concreto em duto envelopados em concreto.
Geral: Retirada a caixa de passagem de circuitos secundários CS-1.
Item 3- Revisados os documentos complementares (GEDs);
1.4 11/05/2010 Item 4.2.4 – Alterados os comprimentos máximos de banco de dutos
primários e secundários.
Item 4.3.9 – Inclusão da caixa primária tipo CP-1.
A formatação foi atualizada conforme norma interna vigente.
1.5 22/11/2016 Item 6.2.4(c)- Revisão dos diâmetros internos mínimos dos dutos
conforme documento CPFL nº 3989.

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 44 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação: Engenharia de Normas e Padrões
Título do Documento:
Rede de Distribuição Subterrânea para Condomínios -
Projeto Civil (S)
Público

Item 6.2.4(g)- Revisão de texto para melhor entendimento, com melhor


correlação do raio de curvatura de dutos em função do diâmetro do duto
e da seção do cabo.
Item 6.3.7- Revisão de texto com diretrizes mais claras correlacionando
as caixas CI-1 e CI-2, seções de cabos e derivações permitidas.
Item 6.4- Inclusão deste item com orientações de construção e
instalação das caixas primárias pré-moldadas CP-1.
Item 6.5.4.2- Inclusão de nota solicitando folga de cabo na caixa CS-2
junto a poste de derivação da rede de distribuição secundária aérea para
rede de distribuição secundária subterrânea.
Item 8.2- Correção da resistência à compressão da caixa secundária
para Grupo C40 em consonância com o disposto no documento CPFL
nº 16701.
Item 6.12- Inserção de desenho de caixa CI-2 (2m x 4m x 2m) pré-
moldada.

Nota: O conhecimento das alterações apresentadas neste item não isenta da leitura integral
deste documento.

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


4102 Instrução 1.6 JOSE CARLOS FINOTO BUENO01/12/2022 45 de 45

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA

Você também pode gostar