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 Reféns Espirituais Há multidões no mundo hoje que são mantidas reféns pelo diabo em

suas mentes. A Primeira Epístola de João 3:8 diz: “... para isso o Filho de Deus se
manifestou: para destruir as obras do Diabo”. A palavra “destruir” foi extraída da
palavra grega luo, e se refere ao ato de amarrar ou desamarrar alguma coisa. É a
palavra exata que usamos para retratar uma pessoa que está desamarrando os seus
sapatos. Na ver- dade, a palavra luo é usada dessa maneira exata em Lucas 3:16,
quando João Batista diz: “Mas virá alguém mais poderoso do que eu... tanto que não
sou digno nem de desamarrar...”. Assim, Jesus Cristo veio ao mundo para desamarrar e
desatar os poderes de direito que Satanás tinha sobre nós. Na cruz, Jesus desatou o
poder de Satanás até que a Sua obra redentora foi finalmente concluída e a nossa
liberdade plenamente comprada. Além do mais, Pedro disse à família de Cornélio:
“Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder, e como ele andou
por toda parte fazendo o bem e curando todos os oprimidos pelo Diabo, porque Deus
estava com ele” (Atos 10:38). Sabemos a partir dos dois versículos citados que libertar
as pessoas do poder de Satanás é uma preocupação primordial de Jesus Cristo. E se
essa é a preocupação dele, também deve ser a nossa. Para libertar as pessoas da
opressão demoníaca, precisamos apren- der a reconhecer a obra do inimigo e a vencer
os ataques dele contra a mente, pois a mente é a principal área que ele procura atacar.
O objetivo de Satanás é plantar urna fortaleza de engano em alguma área da mente de
um individuo. Se ele tiver êxito, poderá então começar a controlar e a manipular a
pessoa a partir dessa posição de supremacia. O Espírito Santo está nos transmitindo
claramente uma mensa- gem forte sobre a batalha espiritual nestes dias. Os líderes
cristãos e as igrejas em toda a nação estão despertando para essa realidade. Diante
desse fato, precisamos dar ouvidos ao que o Espírito está dizendo à igreja e seguir em
frente, tendo a Palavra de Deus como nosso guia e fundamento. À medida que
procuramos nos envolver na batalha espiritual, precisamos tomar muito cuidado para
ter equilíbrio. Primeiro, precisamos entender que esse as- sunto envolve mais do que
apenas lidar com o diabo. Outros elementos importantes da batalha espiritual têm a
ver com assumir 0 controle da nossa mente e crucificar a carne. Não devemos
esquecer que esses últimos elementos da batalha espiritual são tão vitais quanto o
primeiro. A verdade é que os ataques do diabo contra a nossa vida não funcionariam
se a nossa carne não cooperasse. Se estivéssemos realmente mortificando a carne
diariamente (ver Colossenses 3:5), vivendo vidas que estão “mortas para o pecado”
(ver Romanos 6:2) como a Bíblia nos ordena fazer, não aceitaríamos as sugestões
demoníacas e não cederí- amos à tentação da carne. Homens mortos são incapazes de
reagir a qualquer coisa. Esse é o poder de uma vida crucificada! Viver uma vida
crucificada é uma parte crucial da batalha espíritual. Se eu escrevesse um livro sobre
batalha espiritual sem mencionar essa verdade, cometería uma grande injustiça contra
os meus fiéis leitores, dando a eles uma visão pouco realista do assunto. Uma pessoa
pode gritar com o diabo o dia inteiro, mas se ela permitiu voluntariamente que alguma
área de sua mente ficasse sem serverificada e protegida — se ela está ciente de uma
área de pecado, mas não se dispôs a lidar com ela — ela abriu a porta para um ataque
sobre si mesma. Nesse caso, todas as suas orações contra o diabo de nada valerão,
porque o verdadeiro inimigo dela não é o diabo. Ao contrário, são a sua própria mente
carnal e a sua carne que precisam se submeter ao controle do Espírito Santo a fim de
erradicar esses ataques. O ponto principal é este: se as pessoas focarem apenas no
diabo ao se dedicarem ao tema da batalha espiritual e deixarem de considerar outras
áreas igualmente importantes, essa ênfase na batalha espiritual pode ser e será muito
prejudicial a elas.

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