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Brasil – 2016
Sumário

A FORMA DE GOVERNO DA IGREJA ................................................................................................................... 5


PREFÁCIO ........................................................................................................................................................... 6
DA IGREJA .......................................................................................................................................................... 7
DOS OFICIAIS DA IGREJA.................................................................................................................................... 7
PASTORES .......................................................................................................................................................... 7
MESTRE OU DOUTOR ........................................................................................................................................ 8
OUTROS GOVERNANTES DA IGREJA .................................................................................................................. 9
DIÁCONOS ......................................................................................................................................................... 9
DAS CONGREGAÇÕES PARTICULARES ............................................................................................................... 9
DOS OFICIAIS DE UMA CONGREGAÇÃO PARTICULAR ..................................................................................... 10
DAS ORDENANÇAS EM UMA CONGREGAÇÃO PARTICULAR ........................................................................... 10
DO GOVERNO DA IGREJA, E DOS DIVERSOS TIPOS DE ASSEMBLÉIAS PARA O MESMO.................................. 11
DO PODER EM COMUM A TODAS ESTAS ASSEMBLÉIAS ................................................................................. 11
DAS ASSEMBLÉIAS CONGREGACIONAIS (SOB O CONSELHO LOCAL) QUE SÃO O ENCONTRO DOS
PRESBÍTEROS DE UMA CONGREGAÇÃO PARTICULAR, PARA O GOVERNÁ-LA ................................................ 11
DAS ASSEMBLÉIAS CLÁSSICAS ......................................................................................................................... 12
DAS ASSEMBLÉIAS SINODAIS ........................................................................................................................... 14
DA ORDENAÇAO DOS MINISTROS ................................................................................................................... 14
A RESPEITO DA DOUTRINA DA ORDENAÇÃO .................................................................................................. 14
A RESPEITO DO PODER DA ORDENAÇÃO ........................................................................................................ 15
A RESPEITO DO PARTE DOUTRINAL DA ORDENAÇÃO DE MINISTROS ............................................................ 16
O DIRETÓRIO PARA A ORDENAÇÃO DE MINISTROS ........................................................................................ 17
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A FORMA DE GOVERNO DA IGREJA

Acordado pela Assembleia de Teólogos em Westminster, com a assistência dos


comissários da Igreja da Escócia como parte da uniformidade pactual da religião entre as
igrejas de Cristo nos reinos da Escócia, Inglaterra e Irlanda.

Assembleia em Edinburgh, 10 de fevereiro de 1645, Seção 16.

Ato da Assembleia Geral da Igreja da Escócia, aprovando as proposições concernentes ao


Governo de Igreja e a Ordenação dos Ministros.

A Assembleia Geral, estando muito desejosa e solícita, não apenas no estabelecimento e


conservação da Forma de governo da igreja neste reino, de acordo com a Palavra de Deus,
os livros de Disciplina, atos da Assembleia Geral e o Pacto Nacional, mas também, acerca
de uma uniformidade na forma de governo da igreja entre estes reinos, agora mais estrita
e fortemente unida pelo último Pacto e Liga Solene, e considerando que, como aconteceu
em tempos anteriores, pode acontecer futuramente múltiplos danos a esta igreja, pela
proximidade do contágio com a corrupta forma de governo da Igreja da Inglaterra: estima-
se precisosa a oportunidade atual de trazer as igrejas de Cristo nos três reinos a uma
uniformidade no governo da igreja sendo a felicidade do tempo presente superior a
tempos anteriores. A qual, possa também, pela benção de Deus, mostrar-se um meio eficaz
e um bom fundamento para preparar uma segura e bem fundamentada pacificação
removendo a causa pela quais as pressões e guerras sangrentas originalmente vieram.
Agora, a Assembleia tendo, por três vezes, lido e diligentemente examinado as
proposições anexadas concernentes aos ofícios, assembleias e governo da igreja, e
concernente a ordenação de ministros, trazidas a nós, como resultados de longos e
eruditos debates da Assembleia de Teólogos situados em Westminster e de acordo com a
uniformidade dos Comissários ali residentes; depois de uma madura deliberação e de
utilizar o tempo oportuno em advertir a todos que tivessem alguma objeção contra a
mesma, para fazê-los saber e receber a devida satisfação para a sua objeção, concorda e
aprova as proposições supracitadas concernentes ao governo da igreja e à ordenação.
Agora, autoriza os Comissários da Assembleia, convocados em Endiburgo, que entrem em
acordo e concluam em nome desta Assembleia, uma uniformidade entre as igrejas de
ambos os reinos nas referidas particularidades assim que a mesma seja ratificada, sem
nenhuma alteração substancial, por um decreto da ilustre Casa do Parlamento na
Inglaterra; a qual será, a seu tempo, intimada e tornada pública pelos Comissários desta
igreja residente em Londres. Sempre com a condição de que este ato não seja prejudicial a
futuras discussões e exames do artigo que o acompanha, quer ao doutor ou mestre, que
tem o poder da administração dos sacramentos, tanto quanto ao pastor, como também
peculiares direitos e interesses dos presbitérios e do povo no chamado de ministros, mas
que sejam livres para debaterem e discutirem estes pontos conforme Deus se agrade em
dar maior luz.
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PREFÁCIO

JESUS CRISTO, sobre cujos os ombros está o governo. O seu nome é Maravilhoso,
Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz (Is 9:6,7), nEle, governo e paz não
terão fim em crescimento. Ele assenta-se no trono de Davi, e sobre seu reino ordena e
estabelece juízo e justiça, desde agora e para sempre. Todo poder foi dado a Ele no céu e
na terra, pelo Pai, que ergueu-O de entre os mortos, colocou-O a Sua destra, muito mais
alto que todo principado, poder, potência, domínio, e, todo nome que se nomeia, não só
neste mundo, mas também no que está por vir e pôs todas as coisas sob seus pés, e sobre
todas as coisas, deu-O por cabeça para a igreja, a qual é Seu corpo. A plenitude dAquele
que preenche tudo em todos, ascendeu bem acima de todos os céus para preencher todas
as coisas. Recebeu dons para Sua igreja, proveu oficiais necessários para a edificação de
Sua igreja e aperfeiçoamento de Seus santos (Mt 28:18,19,20; Ef 1:20,21,22,23. Comparado
com Ef 4:8,11 e Sl 68:18).
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DA IGREJA

EXISTE uma igreja geral visível, apresentada no Novo Testamento (1 Co 12:12,13,28 - Junto
com o resto do Capítulo).

O ministério, oráculos e ordenanças do Novo Testamento, são dados por Jesus Cristo a
igreja geral visível, para a reunião e aperfeiçoamento da mesma nesta vida, até a sua
segunda vinda (1 Co 12:28; Ef 4:4,5, comparado com versículos 10,11,12,13,15,16).

As igrejas visíveis locais (também chamadas particulares), como membros da igreja geral,
também são apresentadas no Novo Testamento (Gl 1:21,22; Ap 1:4.20; Ap 2:1). As igrejas
particulares nos tempos primitivos eram compostas dos santos visíveis, ou seja, aqueles
que, sendo adultos, fizeram profissão e fé em Cristo e de obediência a Cristo, conforme as
regras de Fé e de vida ensinadas pelos Apóstolos; assim como os filhos destes professantes
(At 2:38,41,47. Comparado com At 5:14; 1 Co 1:2 Comparado com 2 Co 9:13; At 2:39; 1 Co 7:14;
Rm 11:16; Mc 10:14. Comparado com Mt 19:13,14; Lc 18:15,16).

DOS OFICIAIS DA IGREJA

OS oficiais que Cristo apontou para a edificação de Sua igreja, e para o aperfeiçoamento
dos Santos, são, alguns extraordinários, como apóstolos, profetas e evangelistas, que já
cessaram.

Outros, ordinários e perpétuos, como pastores, mestres (ou professores), outros


governantes da igreja e diáconos.

PASTORES

O pastor é um oficial ordinário e perpétuo da igreja, (Jr 3:15-17) profetizando do tempo do


Evangelho (1 Pe 5:2-4; Ef 4:11-13).

Primeiro, pertence a seu ofício,

Orar por e com seu rebanho, sendo a boca do povo a Deus, (At 6:2,3,4 e 20:36), no qual, a
pregação e a oração estão unidas como as distintas partes do mesmo ofício (Tg 5:14-15). O
ofício deste presbítero (a saber, do pastor) é orar pelos enfermos, mesmo quando só, ao
qual a benção está especialmente prometida. Portanto, muito mais, ele deve cumprir este
dever na execução pública de seu ofício, como parte do mesmo (1 Co 14:15-16).

Ler as Escrituras publicamente; do que é prova:


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1. Que os sacerdotes e levitas na igreja judaica foram encarregados de fazer a leitura


pública da Palavra (Dt 31:9-11; Ne 8:1-3, 13).

2. Que os ministros do evangelho têm como grande compromisso e comissão o dispensar a


Palavra, assim como, as outras ordenanças, da mesma maneira que os sacerdotes e levitas
tinham sob a lei, comprovado em Isaías 66:21; Mateus 23:34, donde nosso Salvador
designou aos oficiais do Novo Testamento, aos quais enviou, com os mesmos nomes dos
mestres do Antigo Testamento (Is 66:21; Mt 23:34).

Estas proposições provam que, por conseguinte (sendo o dever de natureza moral) se
segue por justa consequência, que a leitura pública das Escrituras pertence ao ofício de
Pastor.

O alimento do rebanho, pela pregação da Palavra, conforme a qual deve ensinar,


convencer, redarguir, exortar e consolar (1 Tm 3:2; 2 Tm 3:16-17; Tt 1:9).

Catequizar, que é dar simplesmente os primeiros princípios dos oráculos de Deus, ou da


doutrina de Cristo, e é uma parte da pregação (Hb 5:12).

Dispensar outros mistérios divinos (1 Co 4:1-2).

Administrar os sacramentos (Mt 28:19-20; Mc 16:15-16; 1 Co 11:23-25; 1 Co 10:16).

Abençoar ao povo da parte de Deus, Nm 6:23-26. Comparado com Ap 1:4-5) (donde as


mesmas bênçãos e pessoas que vem, são mencionadas expressamente, Nm 6:23-26
comparado com Ap 1:4-5; Is 66:21) Is 66:21, donde os nomes dos sacerdotes e levitas, que hão
de continuar sob o Evangelho, significam pastores evangélicos, os quais, por conseguinte,
tem por ofício abençoar o povo (Dt 10:8; 2 Co 13:14; Ef 1:2).

Cuidar dos pobres (At 11:30; At 4:34-37; At 6:2-4; 1 Co 16:1-4; Gl 2:9-10).

E também tem um poder governante sobre o rebanho como pastor (1 Tm 5:17; At 20:17, 28;
1 Ts 5:12; Hb 13:7,17).

MESTRE OU DOUTOR

A Escritura apresenta o nome e título de mestre, da mesma maneira que, o de pastor (1 Co


12:28; Ef 4:11).

O mestre também é um ministro da Palavra, assim como o pastor e, tem o poder da


administração dos sacramentos.
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O Senhor deu diferentes dons para diversos exercícios, no ministério da Palavra, conforme
estes dons (Rm 12:6-8; 1 Co 1:4-7). Ainda que, estes diferentes dons possam ser encontrados
em um ministro, e consequentemente, serem exercidos pelo mesmo ministro (1 Co 4:3; 2
Tm 4:2; Tt 1:9); contudo, onde haja vários ministros na mesma congregação, eles podem ser
designados a distintos empregos, conforme os diferentes dons em que cada um deles
exceda mais ([Rm 12:6-8; 1 Co 1:4-7] 1 Pe 10,11). E aquele que mais se destacar na exposição
da Escritura, em ensinar sólida doutrina, em convencer aos oponentes, que na aplicação,
pode ser chamado mestre (professor, ou doutor, (os lugares citados da Escritura provam
esta proposição) e deste modo ser empregado na mesma função. Sem dúvida, onde não há
mais de um ministro em uma congregação particular, ele há de cumprir, tanto quanto seja
capaz de fazer, toda a obra do ministério (2 Tm 4:2; Tt 1:9; 1 Tm 6:2).

Um mestre, ou doutor, é do mais excelente uso em escolas e universidade, como antes nas
escolas dos profetas, em Jerusalém, onde Gamaliel e outros ensinaram como doutores.

OUTROS GOVERNANTES DA IGREJA

COMO houve na igreja judaica presbíteros (ou anciãos) do povo que junto aos sacerdotes
e levitas atuavam no governo da igreja, (2 Cr 19:8-10) assim Cristo, que instituiu o
governo, e os governantes eclesiásticos na igreja, equipou a alguns de Sua igreja, a parte
dos ministros da Palavra, com dons para o governo, e com a comissão de executá-los,
quando forem chamados a isto, o que farão em associação com o ministro no governo da
igreja (Rm 12:7,8; 1 Co 12:28). Estes oficiais são comumente chamados, nas igrejas
reformadas, de presbíteros (ou anciãos).

DIÁCONOS

A Escritura apresenta aos diáconos como um distinto ofício na igreja (Flp 1:1; 1 Tm 3:8).

Cujo ofício é perpétuo (1 Tm 3:8-15; At 6:1-4). Ao cujo ofício não pertence pregar a Palavra,
nem administrar os sacramentos, e sim tomar um especial cuidado em distribuir para as
necessidades dos pobres (At 6:1-4).

DAS CONGREGAÇÕES PARTICULARES

É lícito e conveniente que haja congregações fixas, ou seja, uma certa companhia de
Cristãos que encontrem-se ordinariamente em uma reunião para o culto público. Quando
os crentes se multiplicam, até um número que impeça a reunião conveniente em um só
lugar, é lícito e necessário que se dividam em congregações distintas e fixas, para a melhor
administração das ordenanças que lhes pertencem, e o cumprimento dos deveres mútuos
10

(1 Co 14:26,33,40).

A maneira comum de dividir aos Cristãos em congregações distintas e a mais conveniente


para a edificação, é tomar em consideração os limites respectivos de suas residências.

Primeiro, porque os que habitam juntos, estando ligados a todo o tipo de deveres morais
entre si, têm melhor oportunidade para cumpri-los uns para com os outros; o que é, pela
Escritura, conforme o caráter Familiar do Pacto, um vínculo moral e perpétuo; porque
Cristo não veio para destruir a Lei, e sim para cumpri-la (Dt 15:7,11; Mt 22:39; Mt 5:17).

Segundo, a comunhão dos Santos deve ser ordenada de forma a permitir o uso mais
apropriado das ordenanças e o cumprimento dos deveres morais, sem acepção de pessoas
(1 Co 14:26; Hb 10:24,25; Tg 2:1,2).

Terceiro, o pastor e o povo devem conviver tão próximos quanto puderem, para que
possam cumprir mutuamente seus deveres com a maior conveniência.

E nesta convivência, alguns devem ser separados para exercerem o ofício.

DOS OFICIAIS DE UMA CONGREGAÇÃO PARTICULAR

PARA oficiais em cada congregação, deve haver pelo menos um, tanto para trabalhar a
Palavra e a doutrina, quanto para governar (Pv 29:18; 1 Tm 5:17; Hb 13:7).

É ainda um requisito que devam haver outros para unirem-se a ele no governo (1 Co 12:28).

E, igualmente, é requisito que haja outros para terem especial cuidado pelos pobres (At
6:2,3).

O número de oficiais de cada tipo é proporcionado de acordo com a condição da


congregação.

Estes oficiais devem reunirem- se em um intervalo regular e conveniente de tempo, para a


boa ordem das questões da congregação, cada um, conforme seu ofício.

É mais vantajoso que, nestas reuniões, aquele cujo ofício é trabalhar na Palavra e doutrina,
presida os procedimentos (1 Tm 5:17).

DAS ORDENANÇAS EM UMA CONGREGAÇÃO PARTICULAR

As ordenanças em uma simples congregação são: oração, ação de graças e cântico dos
Salmos, (1 Tm 2:1; 1 Co 14:15,16) leitura da Palavra, (ainda que não seja seguida de uma
imediata explicação do que foi lido), a Palavra exposta e aplicada, catequizar, a
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administração dos sacramentos, coletas feitas para os pobres, despedida do povo com uma
bênção.

DO GOVERNO DA IGREJA, E DOS DIVERSOS TIPOS DE ASSEMBLEIAS PARA O MESMO

CRISTO instituiu um governo e governadores eclesiásticos na igreja: para este propósito,


os apóstolos receberam imediatamente as chaves das mãos de Jesus Cristo, e usaram e
exerceram isto em todas as igrejas do mundo, em todas ocasiões.

Cristo, desde então, provê a alguns em Sua igreja dons de governo, e com a comissão de
executar o mesmo, quando chamados a isto.

É lícito e agradável à Palavra de Deus, que a igreja seja governada por diversos tipos de
assembleias, as quais, são congregacional, clássica e sinódica.

DO PODER EM COMUM A TODAS ESTAS ASSEMBLEIAS

É lícito e agradável à Palavra de Deus, que as diversas assembleias mencionadas


anteriormente tenham poder para convocar e chamar, perante si, quaisquer pessoas dentro
de seus diversos limites, aos quais, os assuntos eclesiásticos sejam concernentes (Mt 18:15-
20).

Eles têm poder para ouvir e para determinar as causas e diferenças como, ordeiramente,
sejam apresentadas a eles.

É lícito, e agradável à Palavra de Deus, que todas as ditas assembléias tenham algum
poder para dispensar censuras eclesiásticas.

DAS ASSEMBLEIAS CONGREGACIONAIS (SOB O CONSELHO LOCAL) QUE SÃO O


ENCONTRO DOS PRESBÍTEROS DE UMA CONGREGAÇÃO PARTICULAR, PARA O
GOVERNÁ-LA

OS Presbíteros de uma congregação particular têm poder, autoritativamente, para chamar


perante eles quaisquer membros da congregação, conforme vejam justa ocasião.

Para inquirir quanto ao conhecimento e ao estado espiritual de diversos membros da


congregação.

Para admoestar e repreender.

Cujos três ramos são provados por Hebreus 13:17; 1 Tessalonicenses 5:12,13; Ezequiel 34:4
(Hb 13:17; 1 Ts 5:12,13; Ez 34:4).
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A suspensão autoritativa da mesa do Senhor, de uma pessoa ainda não expulsa da igreja, é
agradável a Escritura:

Primeiro, por causa da ordenança em si, que não deve ser profanada.

Segundo, porque estamos encarregados de separar aqueles que andam desordenadamente.

Terceiro, por causa do grande pecado e perigo, tanto para aquele que vem de maneira
indigna, quanto para toda a igreja (Mt 7:6; 2 Ts 3:6,14,15. 1 Co 11:27 até o final do capítulo,
comparado com Judas 23; 1 Tm 5:22). Havia poder e autoridade, sob o Velho Testamento, para
manter as pessoas impuras separadas das coisas santas (Lv 13:5; Nm 9:7; 2 Cr 23:19).

Semelhante poder e autoridade, por analogia, continua sob o Novo Testamento.

Os oficiais governantes de uma congregação particular têm poder, autoritativamente, para


suspender da mesa do Senhor uma pessoa ainda não expulsa da igreja:

Primeiro, porque aqueles que tem autoridade para julgar, e para admitir, aqueles que estão
aptos a receber o sacramento, tem autoridade para manter afastados os que forem
encontrados indignos.

Segundo, porque é uma tarefa eclesiástica de ordinária prática pertencente àquela


congregação.

Quando, congregações estão divididas e fixas, elas precisam de toda a ajuda mútua, umas
das outras, tanto com respeito a sua intrínseca fraqueza e mútua dependência, quanto com
respeito aos inimigos externos.

DAS ASSEMBLEIAS CLÁSSICAS

A Escritura apresenta a existência de um Conselho de Presbíteros em uma igreja (1 Tm 4:14;


At 15:2,4,6).

Um Conselho de Presbíteros consiste de ministros da Palavra, e outros tais oficiais


públicos como é agradável e garantido pela Palavra de Deus, para serem governadores da
igreja, para unirem-se aos ministros no governo da congregação (Rm 12:7,8; 1 Co 12:28).

A Escritura afirma que muitas congregações particulares podem estar sob o governo de
um Conselho de Presbíteros.

Esta proposição é provada pelas seguintes instâncias:

I. Primeiro, da igreja de Jerusalém, a qual consistia em mais de uma congregação e todas


estas congregações estavam sob o governo de um Conselho de Presbíteros.
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Isto é mostrador por:

Primero, que a igreja de Jerusalém consistia de mais de uma congregação, como é


manifesto:

1) Pela multidão de crentes mencionados, em diversos "lugares", tanto antes da


dispersão dos crentes, por causa da perseguição (At 8:1; At 1:15; At 2:41,46,47; At 4:4; At
5:14; At 6:1,7), quanto depois da dispersão (At 9:31; At 12:24; At 21:20).

2) Pelos muitos apóstolos e outros pregadores da igreja de Jerusalém. Se houvesse


apenas uma congregação lá, então, raramente cada apóstolo pregaria; (At 6:2) o que não
concordaria com Atos 6:2.

3) A diversidade de línguas entre os crentes, mencionada no segundo e no sexto


capítulos do Livro de Atos, afirmam haver mais do que uma congregação naquela igreja.

Segundo, todas estas congregações estavam sob o governo de um Conselho de Presbíteros;


porque,

1) Eles eram uma igreja (At 8:1; At 2:47 comparado com At 5:11; At 12:5; At 15:4).

2) Os presbíteros da igreja são mencionados (At 11:30; At 15:4,6,22; At 21:17,18).

3) Os Apóstolos faziam os atos ordinários de presbíteros, como presbíteros daquela


igreja; o que prova haver uma igreja organizada sob um Conselho de Presbíteros antes
da dispersão, Atos 6.

4) As diversas congregações em Jerusalém, sendo uma só igreja, tem seus anciãos


citados como reunindo-se para atos de governo; (At 11:30; At 15:4,6,22; At 21:17,18) o
que prova que estas várias congregações estavam sob o governo de um Conselho de
Presbíteros.

Ainda que congregações fossem fixas ou não fixas, com respeito aos oficiais ou aos
membros, eram todas uma, como a verdade desta proposição.

Nem aparece qualquer diferença material entre as várias congregações em Jerusalém, e


as muitas congregações agora na condição comum da igreja, quanto ao ponto da fixação
requerida dos oficiais ou membros.

Terceiro, por conseguinte, a Escritura afirma que muitas congregações podem estar sob o
governo de um Conselho de Presbíteros.

II. Segundo, pelo exemplo da igreja de Éfeso; posto que,

Primeiro, havia mais de uma congregação na igreja de Éfeso, nota-se em Atos 20:31, (At
14

20:31) onde se menciona que Paulo continuou em Éfeso, pregando pelo período de três
anos. Também em Atos 19:18-20, é mencionado o sobrenatural efeito da Palavra e nos
versículos 10 e 17, do mesmo capítulo, há uma distinção de Judeus e Gregos. Em 1
Coríntios 16:8,9, há uma razão para a permanência de Paulo em Éfeso até o Pentecoste;
e no versículo 19, é citada uma igreja local na casa de Áquila e Priscila, portanto, em
Éfeso, como se vê, Atos 28:19,24,26. Tudo isto, conjuntamente, prova que a multidão de
crentes perfazia mais do que uma congregação na igreja de Éfeso.

Segundo, havia distintos presbíteros sobre estas distintas congregações, como um


rebanho, como vemos em Atos 20:17,25,28,30,36,37.

Terceiro, que estas várias congregações eram uma igreja, e que elas estavam sob o
governo de um Conselho de Presbíteros, aparece em Apocalipse 2:1-6. Em conjunto com
Atos 20:17,28).

DAS ASSEMBLEIAS SINODAIS

A Escritura também afirma outro tipo de assembleia, para o governo da igreja, além da
clássica e da congregacional, a qual nós chamamos Sinodais (At 15:2,6,22,23).

Pastores, mestres e outros governantes da igreja, (assim como outras pessoas adequadas,
quando parecer conveniente), são membros destas assembleias, as quais, chamamos
Sinodais, havendo um chamamento legítimo para esta.

Assembleias sinodais podem ser legitimamente de diversos tipos, como regional ou


nacional, entre diferentes denominações (quando estas têm por fim unirem-se).

É lícito e agradável a Palavra de Deus, que haja uma subordinação jurídica entre
assembleias congregacionais, clássicas, regionais e nacionais, para o governo da igreja.

DA ORDENAÇAO DOS MINISTROS

SOB o título de Ordenação de Ministros deve-se considerar tanto a doutrina da ordenação,


como o poder dela.

A RESPEITO DA DOUTRINA DA ORDENAÇÃO

NENHUM homem pode tomar sobre si o ofício de ministro da Palavra sem um chamado
lícito (Jo 3:27; Rm 10:14,15; Jr 14:14; Hb 5:4).

Ordenação deve, sempre, ser continuada na Igreja (Tt 1:5; 1 Tm 5:21,22).


15

A Ordenação é a consagração solene de uma pessoa para algum ofício eclesiástico público
(Nm 8:10,11,14,19,22; At 6:3,5,6).

Cada ministro da Palavra deve ser ordenado pela imposição de mãos e oração, com jejum,
por aqueles Presbíteros ministros da Palavra que lhes sejam correspondentes (1 Tm 5:22;
At 14:23; 13:3).

Está de acordo com a Palavra de Deus e é muito útil, que aqueles que hão de ser
ordenados ministros, sejam designados para alguma congregação particular ou outro
cargo ministerial (At 14:23; Tit 1:5; At 20:17,28).

Aquele que está para ser ordenado ministro, tem de ser realmente qualificado, tanto em
relação a vida, quanto ao ministério, de acordo com as regras do Apóstolo (1 Tm 3:2-6; Tit
1:5-9).

Ele deve ser examinado e aprovado também por aqueles por quem ele será ordenado (1
Tm 3:7,10; 1 Tm 5:22).

Nenhum homem deve ser ordenado ministro de uma particular congregação, se os


homens daquela congregação demonstrarem uma justa causa de objeção contra ele (1 Tm
3:2; Tt 1:7).

A RESPEITO DO PODER DA ORDENAÇÃO

ORDENAÇÃO é um ato de um Conselho de Presbíteros (1 Tm 4:14).

O poder de regular todo o trabalho da ordenação pertence ao Conselho de Presbíteros, o


qual, quando é sobre mais congregações do que uma, sejam estas congregações fixas ou
não, com respeito aos oficiais ou aos membros, é indiferente quanto a questão da
ordenação (1 Tm 4:14).

É muito importante que nenhuma congregação isolada, que poderia convenientemente


estar associada às outras, assuma para si somente todo o poder da ordenação:

1. Porque não há exemplo na Escritura em que uma congregação isoladamente, que


poderia convenientemente estar associada às outras, assumiu para si mesma somente todo
o poder da ordenação; nem há qualquer regra que garanta tal prática.

2. Porque na Escritura há exemplo de uma ordenação por um Conselho de Presbíteros


sobre diversas congregações; como na Igreja de Jerusalém, onde havia muitas
congregações: estas muitas congregações estavam sob um só Conselho de Presbíteros e
este Conselho fazia ordenações.
16

Os presbíteros ministros da Palavra ordeiramente associados, seja em cidades ou


povoados vizinhos, são aqueles a quem a imposição das mãos pertence, para aquelas
congregações em seus limites.

A RESPEITO DO PARTE DOUTRINAL DA ORDENAÇÃO DE MINISTROS

1. Nenhum homem deve tomar para si o ofício de ministro da Palavra sem um chamado
lícito (Jo 3:27; Rm 10:14,15; Jr 14:14; Hb 5:4).

2. A ordenação há sempre de ser continuada na Igreja (Tit 1:5; 1 Tm 5:21, 22).

3. A ordenação é a consagração solene de uma pessoa para um ofício público na Igreja (Nm
8:10,11,14,19,22; At 6:3,5,6).

4. Cada ministro da Palavra deve ser ordenado pela imposição de mãos e oração, com
jejum, por aqueles Presbíteros ministros da Palavra a que lhes sejam correspondentes (1
Tm 5:22; At 14:23; At 13:3).

5. O poder de regular todo o trabalho da ordenação pertence ao Conselho de Presbíteros, o


qual, quando é sobre mais congregações do que uma, sejam estas congregações fixas ou
não, com respeito aos oficiais ou aos membros, é indiferente quanto a questão da
ordenação (1 Tm 4:14).

6. Está em acordo com a Palavra de Deus, e é muito útil, que aqueles que hão de ser
ordenados ministros, sejam designados para alguma congregação particular ou outro
cargo ministerial (At 14:23; Tit 1:5; At 20:17,28).

7. Aquele que está para ser ordenado ministro, tem de ser realmente qualificado, tanto em
relação a vida quanto ao ministério, de acordo com as regras do Apóstolo (1 Tm 3:2-6; Tit
1:5-9).

8. Ele deve ser examinado e aprovado também por aqueles por quem ele será ordenado (1
Tm 3:7,10; 1 Tm 5:22).

9. Nenhum homem deve ser ordenado ministro de uma particular congregação se os


homens daquela congregação podem demonstrar uma justa causa de objeção contra ele (1
Tm 3:2; Tit 1:7).

10. Os presbíteros ministros da Palavra ordeiramente associados, seja em cidades ou


povoados vizinhos, são aqueles a quem a imposição das mãos pertence, para aquelas
congregações em seus limites (1 Tm 4:14).

11. Em casos extraordinários, alguma coisa extraordinária pode ser feita, até que uma
ordem seja constituída, ainda assim, guardando tão proximamente quanto possível as
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regras (2 Cr 29:34-36; 2 Cr 30:2-5).

12. Há neste momento (como nós humildemente concebemos) uma ocasião extraordinária
para uma forma de ordenação pela a presente necessidade de ministros.

O DIRETÓRIO PARA A ORDENAÇÃO DE MINISTROS

Sendo manifesto pela palavra de Deus que ninguém deve tomar sobre si o cargo de
ministro do evangelho até que ele seja legalmente chamado e ordenado para isso; e que o
trabalho de ordenação deve ser realizado com o devido cuidado, sabedoria, gravidade e
solenidade, nós, humildemente, propomos essas direções como requisitos a serem
observados.

1. Aquele que deve ser ordenado, sendo indicado tanto pelo povo ou, de outra forma,
recomendado pelo presbitério para qualquer lugar, deve dirigir-se ao presbitério e trazer
consigo um testemunho de que aceitou o pacto dos três reinos, de sua diligência e
proficiência em seus estudos, de quais obteve graus na universidade, qual tem sido o
tempo da sua residência ali, e, além disto, de sua idade, que é para ser de 24 anos, mas
especialmente, de sua vida e maneira de conversar.

2. O qual, sendo considerado pelo presbitério, este deve proceder para inquirir acerca da
graça de Deus nele, se ele é de tal santidade em sua vida como esperado de um ministro
do evangelho, examiná-lo quanto seus estudos e suficiência, quanto às evidências de seu
chamado para o santo ministério, e, em particular, sua vocação justa e direta para aquele
lugar.

As regras para o Exame são as seguintes:

(1) Que a parte examinada seja tratada de maneira fraternal, com brandura de espírito e
com especial respeito à gravidade, modéstia e qualidade de cada um.

(2) Ele será examinado no que diz respeito a sua habilidade quanto às línguas originais
e seu teste será feito pela leitura dos Testamentos Hebraico e Grego e pela tradução de
alguma porção para o Latim, e, se houver dificuldades quanto a estas coisas, será feita
uma investigação mais estrita quanto a outro tipo de aprendizagem e se ele tem
habilidade em lógica e filosofia.

(3) De quais autores em teologia ele tem lido e está melhor familiarizado, do seu
conhecimento dos fundamentos da religião e sua habilidade em defender a doutrina
ortodoxa contida nelas contra toda opinião errônea e inadequada, especialmente desta
presente época, sua habilidade quanto ao sentido e significado de partes da Escritura
que lhe será proposto, de casos de consciência, cronologia da Escritura e história
eclesiástica.
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(4) Se ele não tiver pregado em público com a aprovação de pessoas aptas para julgar,
ele pregará, com um adequado tempo que lhe será atribuído, expondo diante do
presbitério uma parte da Escritura que lhe será dada.

(5) Ele também, dentro de um prazo competente, elaborará um discurso em Latim sobre
uma parte comum ou controversa na teologia que lhe será atribuído, e exibido diante
do presbitério, expressando a suma de tais teses e mantendo uma disputa sobre elas.

(6) Ele pregará diante do povo, estando presente o presbitério ou alguns dos ministros
da Palavra apontados por eles.

(7) A proporção dos dons em relação ao local para o qual foi chamado será considerado.

(8) Além da prova dos dons na pregação, ele passará por um exame das premissas por
dois ou mais dias, se o presbitério julgar necessário.

(9) E, para aquele que, anteriormente, já tinha sido ordenado como ministro, e foi
removido para outro cargo, ele trará um testemunho de sua ordenação, de duas
habilidades e conversação, nos quais sua adequabilidade para aquele lugar será
provada pela sua pregação lá, e, se for necessário, por um exame adicional.

3. No qual, sendo aprovado, será enviado para a igreja em que ele deve servir e lá pregar
por três dias e conversar com o povo para que, eles possam provar seus dons para sua
edificação e possam ter tempo e ocasião para inquirir e conhecer melhor sua vida e
conversação.

4. No último destes três dias apontados para a prova de seus dons na pregação, será
enviado do presbitério para a congregação uma pública intimação escrita, a qual, será lida
publicamente diante do povo, e, depois afixada na porta da igreja para significar que, em
tal dia, um número competente de membros daquela congregação, nomeados por eles
mesmos, devem aparecer diante do presbitério para dar seu consentimento e aprovação
para tal homem para ser seu ministro, outrossim, devem colocar de maneira totalmente
cristã com discrição e mansidão, quais exceções eles têm contra ele. E se, no dia apontado,
não houver justa exceção contra ele e o povo dando seu consentimento, o presbitério
procederá com sua ordenação.

5. No dia apontado para a ordenação, que deve ser realizada na igreja em que ele servirá,
um jejum solene será realizado pela congregação para que eles possam mais
fervorosamente se dedicarem à oração pela benção sobre as ordenanças de Cristo e sobre
os labores do seu servo para o bem deles. O presbitério virá ao local, ou pelo menos três ou
quatro ministros da Palavra serão enviados do presbitério, dos quais um, apontado pelo
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presbitério, pregará ao povo acerca dos ofícios e deveres dos ministros de Cristo e como o
povo deve recebê-los para o bem da obra deles.

6. Após o sermão, o ministro que tiver pregado irá diante da congregação exigir daquele
que é agora ordenado, com relação à fé em Cristo Jesus e sua persuasão quanto à verdade
da religião reformada, de acordo com as Escrituras; suas sinceras intenções e fins ao entrar
para este chamado, sua diligência na oração, leitura, meditação, pregação e ministração
dos sacramentos, disciplina e o realizar de todos os deveres ministeriais quanto ao seu
cargo; seu zelo e fidelidade em manter a verdade do evangelho e a unidade da igreja
contra o erro e o cisma; seu cuidado para que ele mesmo e sua família sejam exemplos
para o rebanho; sua disposição e humildade, em mansidão de espírito, em se submeter às
admoestações de seus irmãos e à disciplina da igreja; e sua resolução em continuar em seu
dever contra toda adversidade e perseguição.

7. Em tudo aquilo que tenha se declarado, professando sua disposição e esforços pela
ajuda de Deus, da mesma maneira o ministro exigirá do povo com relação à sua
disposição em recebê-lo e reconhecê-lo como um ministro de Cristo, obedecê-lo, submeter-
se a ele como governando sobre eles no Senhor, mantê-lo, encorajá-lo e assisti-lo em todas
as partes de seu ofício.

8. O qual, sendo mutuamente prometido pelo povo, pelo presbitério (ou os ministros
enviados por eles para a ordenação), irá, solenemente, ser separado para o ofício e obra do
ministério pela imposição de mãos sobre ele, a qual, deve ser acompanhada com uma
curta oração ou benção como esta, por exemplo:

“Agradecidamente, reconhecendo a grande misericórdia de Deus em enviar Jesus Cristo para a


redenção do Seu povo, por sua ascensão à mão direita de Deus, o Pai, e, consequentemente, pelo
derramar do Seu Espírito dando dons aos homens, apóstolos, evangelistas, profetas, pastores e
mestres; por reunir e edificar Sua igreja e por levantar este homem para esta grande obra, [que
aqui sejam impostas as mãos sobre a cabeça dele] para suplicar-lhe que o encha com Seu Santo
Espírito para concedê-lo (àquele em que Seu nome nós separamos para este santo ofício) o
realizar da obra do ministério em todas as coisas, para que ele possa salvar tanto a si mesmo,
quanto ao povo comprometido com seu encargo.”

9. Tendo terminado esta ou uma forma de oração parecida, que o ministro que pregou
brevemente o exorte a considerar a grandeza de seu ofício e obra, o perigo da negligência
quanto a si mesmo e quanto ao seu povo, a benção que acompanhará sua fidelidade em
sua vida e a vida vindoura; e, além disso, que ele exorte o povo a entregarem-se a ele como
seu ministro no Senhor, de acordo com a promessa deles feita anteriormente. E, assim,
encomendando tanto ele quanto o rebanho à graça de Deus, depois de cantarem um
Salmo, que a congregação seja dispensada com a benção.
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10. Se um ministro for designado para uma congregação que já tenha sido, anteriormente,
ordenado como presbítero de acordo com a forma de ordenação da igreja da Inglaterra, a
qual, cremos que a substância seja válida, não sendo para ser renunciada por qualquer que
a tenha recebido, então, havendo um cuidado em proceder nas questões da ordenação,
que ele seja admitido sem uma nova ordenação.

11. E, no caso de qualquer pessoa já ordenado ministro na Escócia, ou em qualquer outra


igreja reformada, ser designado para outra congregação na Inglaterra, ele deve trazer
daquela igreja para o presbitério aqui, dentro do qual aquela congregação pertence, um
testemunho suficiente da sua ordenação, de sua vida e conversação, enquanto ele viveu
com eles e acerca das causas da sua remoção; e se submeter a um tal julgamento de sua
aptidão e suficiência, e ter o mesmo curso realizado com ele em outras particularidades
como está estabelecido na regra anterior quanto à análise e admissão.

12. Que os registros sejam cuidadosamente mantidos nos muitos presbitérios, acerca dos
nomes das pessoas ordenadas com seus testemunhos, o tempo e lugar de sua ordenação,
dos presbíteros que impuseram as mãos sobre eles e acerca do cargo para o qual eles
foram apontados.

13. Que nenhum dinheiro ou presente, ou o que quer que seja, seja recebido da pessoa
ordenada ou de qualquer outro em seu nome, para a ordenação ou de qualquer outra coisa
pertencente a esta, por quem quer que seja do presbitério ou qualquer pertencente ao
presbitério sobre qualquer pretensão que seja.

ATÉ ESTE PONTO TRATAMOS DAS REGRAS ORDINÁRIAS, E DO CURSO DA ORDENAÇÃO,


SEGUNDO A FORMA ORDINÁRIA; AQUILO QUE CONCERNE A FORMA EXTRAORDINÁRIA,
E QUE SE REQUER QUE PRATIQUEMOS AGORA, SEGUE:

1. Nas presentes exigências, enquanto não podemos ter qualquer presbitério formado com
toda sua autoridade e obra, e que muitos ministros devam ser ordenados para o serviço do
exército e marinha e para muitas congregações onde não há ministro algum, e para onde
(por motivos de problemas públicos) o povo não consegue nem inquirir para encontrar
alguém que seja um ministro para eles, nem ter algum que com segurança seja enviado a
eles por meio de provas solenes como aquelas foram anteriormente mencionadas nas
regras ordinárias. Especialmente, quando não pode haver presbitério perto deles para
quem eles poderiam se dirigir ou pelo qual poderia lhes ser enviado um homem apto para
ser ordenado naquela congregação e para aquele povo. E, não obstante, é um requisito que
ministros sejam ordenados para eles por alguns que (tendo eles mesmos sidos separados
para a obra do ministério) tem autoridade para se unirem, para designar outros que sejam
aptos e dignos. Nestes casos, até que pela benção de Deus a dificuldades mencionadas
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sejam, em boa medida, removidas, que alguns ministros piedosos que estejam em Londres
ou nas proximidades, sejam designados pela autoridade pública, que, sendo associadas,
possam ordenar ministros para a cidade e para as proximidades, mantendo-se o mais
próximo possível das regras que anteriormente foram mencionadas, e, que esta associação
seja para nenhum outro propósito ou intento, mas apenas para a obra da ordenação.

2. Que a mesma associação seja feita pela mesma autoridade em grandes cidades, e, que as
paróquias vizinhas, nos diversos municípios, as quais estão quietas e sem perturbação,
façam o mesmo nas partes adjacentes.

3. Que aqueles que foram escolhidos ou designados para o serviço do exército ou marinha,
sejam ordenados, como anteriormente mencionado, pelos ministros associados de Londres
ou por outros no país.

4. Que seja feito o mesmo quando, algum homem, for devida e legalmente recomendado a
eles para o ministério de qualquer congregação, que não pode usufruir a liberdade de ser
provado em todas as partes e habilidades e deseja ajuda de tais ministros associados, para
que sejam melhor supridos com tal pessoa que foi julgada apta para o serviço daquela
igreja e povo.

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