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PROTEÇÃO

RESPIRATÓRIA
REFERENCIAS
• Exercito Brasileiro – DQBN – Defesa Química, Biológica e Nuclear
• Corpo de Bombeiro do Estado de São Paulo – PR – Proteção Respiratória
• CVE - Centro de Vigilância Epidemiológica - SP
• NR – 06 Equipamento de Proteção Individual
• NR – 09 PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
• Empresa 3M do Brasil
• NBR 14372 - Equipamentos de proteção respiratória
Importante salientar que os equipamentos de proteção individual e de
proteção respiratória não impedem que um acidente ocorra, mas reduzem
sobremaneira suas consequências, evitando ou diminuindo as lesões
físicas potenciais. Os equipamentos de proteção individual e de proteção
respiratória devem ter boa resistência, simples manuseio e permitir
condições de fácil manutenção
VESTIMENTA
• A roupa de proteção dá proteção limitada contra o calor e a
chama de acordo com a norma NFPA 1971. Você pode ser
queimado com pouca ou nenhuma sensação de calor ou aviso em
algumas circunstâncias. capa, que ofereça proteção adequada
para o tronco e membros superiores quanto a exposições ao calor,
bem como razoável proteção química contra substâncias que
possam haver no local de ocorrência, sem contudo reduzir a
capacidade de mobilidade do bombeiro, devendo ainda ser
confortável, leve e de fácil colocação;
CALÇA

- Calça, que ofereça proteção adequada para o quadril e


membros inferiores quanto a exposições ao calor, assim
como razoável proteção química contra substâncias que
possam haver no local de ocorrência, sem contudo reduzir
a capacidade de mobilidade do bombeiro, devendo ainda
ser confortável, leve e de fácil colocação;
CAPACETE
- capacete, que ofereça proteção adequada para a cabeça, face e olhos
quanto a exposições ao calor e a impactos, sem contudo reduzir a
capacidade de audição e visibilidade por parte do bombeiro;
TOUCA OU BALACLAVA

- Capuz, que ofereça proteção adequada para a cabeça e


pescoço quanto a exposições ao calor e que seja de fácil
colocação bem como confortável;
LUVAS
- luva, que ofereça proteção adequada para as mãos
quanto a exposições ao calor, objetos cortantes ou
perfurantes e razoável proteção química contra
substâncias que possam haver no local de ocorrência,
sem contudo reduzir a capacidade de maneabilidade
do bombeiro, devendo ainda ser confortável, leve e de
fácil colocação;
BOTAS
- Bota, que ofereça proteção adequada para os pés
quanto a exposições ao calor, objetos cortantes ou
perfurantes, além de razoável proteção contra
substâncias químicas que possam haver no local
de ocorrência, sem contudo reduzir a capacidade
de maneabilidade do bombeiro, devendo ainda ser
confortável, leve e de fácil colocação.
PESO MÉDIO 33Kg
Além dos efeitos do calor proveniente dos incêndios, o bombeiro está exposto aos diversos
produtos da combustão, os quais são gases e vapores altamente tóxicos. Além das
ocorrências de combate a incêndio, diversas substâncias químicas perigosas podem estar
presentes em situações em que não há fogo. São as ocorrências típicas de salvamento em
poço, galeria, espaços confinados. A falta de proteção respiratória conduz a sintomas como
cefaléia, vertigens, náuseas, vômito, tosse, mal estar, irritação das vias aéreas superiores,
dispnéia, danos pulmonares, fibrose, enfisema, danos no sistema nervoso central, convulsões
hepatite tóxica, coma e até mesmo câncer.
INSPEÇÕES DE E.P.I´s
1 – Conjunto redutor de pressão ou válvula de primeiro
estagio.
2 – Alarme de baixa pressão tipo apito.
3 – Suporte Dorsal ou Backplate.
4 – Tirantes abdominais ou tirantes de cintura.
5 – Retentor do Regulador de Respiração.
6 – Engate de carona ou saída de carona.
7 – Tirantes de ombro
8 – Manômetro Luminescente.
9 – Regulador de Respiração ou Válvula de Demanda.
10 – Mangueiras ou dutos do sistema pneumático.
11 – Cilindro
12 – Manômetro do cilindro.
13 – Batente do cilindro.
14 – Conexão CGA – rosca macho
15 – Anel de vedação
16 – Peça facial ou máscara facial
17 – Correia de retenção do cilindro.
18 – Válvula do cilindro.
19 – Capuz de Fluxo constante
Verifique se há rachaduras, distorções na lente do visor panorâmico e se os
parafusos da estrutura estão presentes e instalados corretamente;
Verifique se a válvula de exalação está encaixada corretamente, e se está livre
de partículas de poeira ou sujeira que podem causar uma má vedação ou reduzir
a eficiência;
Verifique se há deformação no orifício de conexão do regulador;
Verifique se há cortes ou danos na mascarilha; e se esta conectada
corretamente.
Verifique se há rasgos na borracha da peça facial não estão onduladas ou
distorcidas;
Verifique os tirantes de cabeça se estão danificados, desgastados e se
estão todos presentes;
Após verificação folgue os tirantes de cabeça e coloque-os na frente do
visor panorâmico para facilitar a colocação na cabeça;
Certifique-se que a peça facial esteja limpa antes do uso ou quando for guarda-la.
Verifique se está presente o batente do cilindro;
Verifique se há danos e sujeiras na rosca interna da válvula do cilindro;
Verifique se há danos físicos no cilindro de ar, como depressões, amassados, entalhes no
metal ou no revestimento;
Verifique se há sinais de exposição a calor intenso ou chamas, como tintas que se tornou
marrom ou preta, decalques queimados ou ausentes;
Verifique o visor do manômetro do cilindro se há sinais de derretimentos;
Verifique sinais de desprendimento das camadas exteriores do revestimento
/ou expansão da parede do cilindro;
Não é necessário uso de ferramentais, para acoplagem e desacoplagem do
cilindro.
Estique as mangueiras para facilitar uma verificação minuciosa em busca de rachaduras,
rasgos e furos;
Verifique a integridade do suporte dorsal e se há desgastes excessivo ou costura rasgada nos
tirantes de ombro;
Verifique se os tirantes abdominais e a correia de retenção do cilindro apresentam cortes,
rompimentos, desgastes ou indícios de danos causados por calor ou produto químico;
Durante a verificação ou substituição do cilindro evite retirar a correia de retenção e os
tirantes das fivelas, para facilitar na hora da montagem;
Verifique o conjunto redutor de pressão e certifique que esteja limpo e que o orifício de saída
de ar do alarme de baixa pressão tipo apito esteja desobstruído, não esteja amassado ou com
avarias;
Verifique se o retentor do regulador de respiração esteja acoplados, para que a válvula de
demanda não fique solta e possa bater, ficar presa, danificar ou acumule sujeiras.
Verifique se as extremidades das mangueiras apresentam rachaduras, rompimento,
bolhas ou algum outro tipo de fragilidade;
Verifique se os engates das mangueiras estão conectadas e se há partículas de poeiras
ou sujeiras;
Verifique o manômetro luminescente se está com revestimentos de proteção e se
apresenta sinais de derretimento ou visor enegrecido dificultando a leitura.
Verifique e faça o teste de funcionamento no capuz de fluxo constante;
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA
Assuntos Regulatório
❖NBR13716:1996 é a norma brasileira para SCBA. A mesma encontra-se em
revisão no CB-32 na ANIMASEG.

❖NIOSH 42 CFR-84 é a norma USA para equipamentos autônomos industriais.


Determina os parâmetros básicos de construção, ensaios e performance

❖NFPA1981:2018 é a norma USA para equipamentos autônomos prime.


Determina parâmetros avançados de performance e robustez
OBJETIVO
Realizar um treinamento gradativo referente
aos equipamentos de proteção respiratório e
aplicação de cada um de acordo com seu risco
ou atividade especifico
LIMITE DE TOLERÂNCIA
LIMITE DE EXPOSIÇÃO
Assuntos Regulatório
❖EN137 Tipo 1 é a norma Europeia para equipamentos autônomos a serem
utilizados em Trabalhos Industriais

❖EN137 Tipo 2 é a norma Europeia para equipamentos autônomos a serem


utilizados em Combate a Incêndios

OBS.: equipamentos USA tem construção diferente dos Europeus. SCBAs


americanos são mais robustos e requisitos mais rígidos para certificação
Assuntos Regulatório TOLERÂNCIA

Definição legal (NR – 05)


Entende-se por limite de tolerância, para os fins desta
norma, a concentração ou intensidade máxima ou
mínima, relacionada com a natureza e o tempo de
exposição ao agente, que não causará danos à
saúde do trabalhador, durante toda a sua vida laboral.
Assuntos Regulatório EXPOSIÇÃO

Conceito técnico
Concentração dos agentes químicos ou
intensidade dos agentes físicos presente no ambiente de
trabalho, sob quais acredita-se que a maioria dos
trabalhadores possa estar repetitivamente exposta, dia
após dia, durante toda vida laboral, sem sofrer efeitos a
adversos à sua saúde.
CIRCUITO FECHADO
CIRCUITO ABERTO
PORTIFOLIO PRIORIZADO PARA INDUSTRIA
PPR – PROGRAMA
DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA
AR RESPIRÁVEL -
OXIGÊNIO
Ar respirável - definição
Composição do Ar
•21% Oxigênio

•78% Nitrogênio

•1% Outros Gases


Ar respirável - definição

Abaixo de
Atmosfera Pobre Atmosfera Rica Abaixo de
19,5 em 23 em
volume* volume*

Normal -21 %
19,5% Oxigênio < Aceitável < 23%
Ar respirável - definição
Pressão Parcial
Pressão
pp 02 = (%02) X Atmosférica
Ambiente
100
pp 02 = (20,9) X 760
100
pp 02 = 159 mm Hg
Ar respirável - definição

Pressão Pressão Dificuldade de troca


Altitude Atmosférica Parcial do 02 gasosa – risco de
asfixia
RISCOS
RESPIRATÓRIOAS
Risco Respiratórios
DEFICIÊNCIA 1. CONCENTRAÇÃO DE OXIGÊNIO NO AR.
DE OXIGÊNIO 2. ALTITUDE REDUZIDA A PRESSÃO PARCIAL DO OXIGÊNIO.

ESTADO FÍSICO 1. PRESENTE NA FORMA DE MOLÉCULAS – GASES / VAPORES


2. PRESENTES NA FORMA DE PARTICULAS – POEIRAS / NEVOAS / FUNGOS.
NAS CNTP*

AGENTES 1. ANCORADOS EM PARTICULAS – FUNGOS / VIRUS/ BACTÉRIAS / OUTROS


BIOLÓGICOS
PRINCIPAIS APLICAÇÕES TIPO COR
VAPORES ORGÂNICOS GMA
GASES ÁCIDOS GMB
GASES ÁCIDOS E VAPORES ORGANICOS GMC
AMÔNIA GMM
VAPORES ORGÂNICOS, GASES ÁCIDOS E AMÔNIA SW
VAPORES ORGÂNICOS, AMÔNIA E MONÓXIDO DE CARBONO SW
MERCURIO MERSORB

PESTICIDAS GMP
PÓS, FUMOS, NEVOAS, RADIONUCLIDES, ASBESTOS E SILICA H (P3)
Proteção Respiratória
Descartável

Facial

Semi facial
Fatores de Proteção Atribuídos
FPA
Nível de proteção respiratório esperado para um respirador
apropriado, ajustado corretamente ao redor do rosto do usuário e
utilizado sob um Programa de Proteção Respiratória Implementado
FPA – RECOMENDAÇÕES SELEÇÃO E USO FUNDACENTRO

Autônomo ou Resp. auxiliar de


FPA: 10.000 escape.
CONCENTRAÇÃO DE CONTAMINANTES

Sistema de capuz capacete e


FPA: 1.000 facial com proteção interira.

FPA: 100 Facial inteira com filtro e cartucho.

FPA: 50 Autônomo ou Resp. auxiliar de escape.

FPA: 25 Sistema de capuz capacete e facial com


proteção interira.

FPA: 5/10 Semifaciais com filtro


e cartucho
FPA – Fator de Proteção Atribuído
Concentração
Concentração no
Ambiente interior do respirador
20mg/m³
2mg / m³

FPA = 10
MUITO OBRIGADO!!

FIM

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