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É o 2º domingo
da Quaresma.
A Liturgia convida-nos
a fortalecer a
nossa fé.
A TRANSFIGURAÇÃO
de Jesus dá-nos
novo alento na nossa
caminhada quaresmal.
As leituras apresentam
pistas para a nossa
"TRANSFIGURAÇÃO".
A 1ª Leitura fala da fé de Abraão. (Gen 15, 5-12.17-18)
A narrativa faz parte das "tradições patriarcais", sem carácter histórico.
Destina-se a apresentar Abraão como MODELO DE FÉ:
Diante de Deus, Abraão lamenta-se porque a sua vida está a chegar ao
fim e não tem herdeiros.
Qual será a resposta de Deus ao lamento de Abraão?
•Ele souuir a sua Palavra
Deus responde a Abraão
e garante-lhe uma
descendência numerosa
“como as estrelas do céu” .
Jesus está
a caminho de
Jerusalém
com os Apóstolos.
O 1º anúncio da PAIXÃO
provoca neles
uma crise profunda...
Desmoronam
as esperanças
messiânicas, impregnadas de
triunfalismo.
Os Apóstolos, decepcionados,
Para reanimá-los, Jesus...
- recorre à oração,
na MONTANHA,
como em Moisés
ao descer do Sinai;
- Uma Voz confirma:
"Este é o meu filho amado,
Ao descer do monte, uma nova energia inundaria
escutai-o".
a sua pessoa e o coração dos apóstolos,
para continuar a marcha para Jerusalém...
PORMENORES de Lucas:
- O Motivo da ida à Montanha:
"Ele vai lá para orar..."
- O rosto deixa transparecer
a presença de Deus na
Oração.
- Aparecem Moisés e Elias:
Representam a Lei e os Profetas:
o Antigo Testamento...
- Os três discípulos dormem,
quando Jesus fala de doação...
- As três Tendas:
Pedro deseja permanecer
contemplando o transfigurado.
Jesus convida-os a descer o
monte e prosseguir a caminhada...
Não podemos acomodar-nos
na nossa tenda,
precisamos agir e enfrentar
os conflitos da caminhada.
- Da nuvem sai uma VOZ:
"É o meu Filho, ESCUTAI-O".
- No fim, "Jesus ficou sozinho":
Moisés e Elias desaparecem.
O Antigo Testamento
já cumpriu sua tarefa.
OS TRÊS DISCÍPULOS:
- partilham a transfiguração,
mas não aceitam que o triunfo
passe pelo sofrimento;
- Vêem a transfiguração, mas
não desejam descer e enfrentar
o mundo e os seus problemas.
São os que vivem
de olhos postos no céu,
mas
alheados da realidade,
sem vontade de intervir
para renovar e
Agentes da transfiguração:
- Nós, como os apóstolos,
deparamos com a cruz...
E a primeira reacção
é a mesma:
fugir dela.
Aceitamos o Tabor...
mas temos dificuldade
em aceitar o Calvário.
- Nesses momentos,
para reanimar a nossa
fé,
Deus "inventa" também
para nós um Tabor,
dando-nos uma pequena
amostra da sua beleza e
O Tabor é situação transitória.
da sua glória.
A fé deve ser vivenciada não só no Tabor,
mas também no Calvário...
+ O Nosso Tabor...
A transfiguração aconteceu
oito dias após o anúncio
da Paixão...
Para os cristãos, o 8º Dia
é o "Dia do Senhor",
no qual a
comunidade se
reúne para escutar
a Palavra e partir o Pão.
Todos os domingos,
devemos
SUBIR a Montanha
para CONTEMPLAR
o Cristo
E depois, transfigurado
transfigurados,
e ESCUTAR
DESCER a Montanha (sair ada
sua voz.
igreja)
para prosseguir a caminhada
como agentes da transfiguração...
* O que fazemos no DOMINGO?
SUBIMOS a Montanha...
para contemplar esse
Rosto,
para escutar essa Voz?
e depois DESCEMOS
reanimados
para prosseguir
a nossa
caminhada?
Só assim a nossa
Comunidade será um
poderoso instrumento
para que esse mundo
desfigurado volte a ser
o mundo maravilhoso
que Deus criou...
Senhor, ajuda-me a cuidar
da minha atitude de
abertura ao encontro
contigo. Leva-me ao
monte que derruba as
minhas imagens
preconcebidas e as ideias
teóricas sobre Ti, e que
me eleva à proximidade
com o Pai, a fonte do
amor que Tu nos revelas.
28.02.2010
FIM
Gen 15, 5-12.17-18
Irmãos:
Sede meus imitadores e ponde os olhos naqueles que
procedem segundo o modelo que tendes em nós.
Porque há muitos, de quem tenho falado várias vezes e agora
falo a chorar, que procedem como inimigos da cruz de Cristo.
O fim deles é a perdição:
têm por deus o ventre, orgulham-se da sua vergonha e só
apreciam as coisas terrenas.
Mas a nossa pátria está nos Céus, donde esperamos, como
Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso
corpo miserável, para o tornar semelhante ao seu corpo
glorioso, pelo poder que Ele tem de sujeitar a Si todo o
universo.
Portanto, meus amados e queridos irmãos, minha alegria e
minha coroa, permanecei firmes no Senhor.
Lc 9, 28b-36
Naquele tempo,
Jesus tomou consigo Pedro, João e Tiago e subiu ao monte,
para orar.
Enquanto orava, alterou-se o aspecto do seu rosto e as suas
vestes ficaram de uma brancura refulgente.
Dois homens falavam com Ele:
eram Moisés e Elias, que, tendo aparecido em glória, falavam
da morte de Jesus, que ia consumar-se em Jerusalém.
Pedro e os companheiros estavam a cair de sono; mas,
despertando, viram a glória de Jesus e os dois homens que
estavam com Ele.
Quando estes se iam afastando, Pedro disse a Jesus:
«Mestre, como é bom estarmos aqui!
Façamos três tendas:
uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias».
Não sabia o que estava a dizer.
Enquanto assim falava, veio uma nuvem que os cobriu com a
sua sombra; e eles ficaram cheios de medo, ao entrarem na
nuvem.
Da nuvem saiu uma voz, que dizia:
«Este é o meu Filho, o meu Eleito: escutai-O».
Quando a voz se fez ouvir, Jesus ficou sozinho.
Os discípulos guardaram silêncio e, naqueles dias, a ninguém
contaram nada do que tinham visto.