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09/02/2023

INTRODUÇÃO ÀS
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E
SANITÁRIAS

INstalações PRediais – Hidráulica


Prof. Jean Marcel

Os tubos são feitos de materiais apropriados para cada fluido e suas


condições no processo, tais como: temperatura de operação, pressão de
trabalho, grau de corrosão, etc. Trabalham como condutos forçados,
seção plena (por pressão) ou como condutos livres, meia seção (por
gravidade).

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CLORETO DE POLIVINILA (PVC)


Nas linhas hidráulicas e sanitárias existe uma gama completa de tubos e
conexões que permite executar instalações de água fria, pluviais e
esgoto. Os tubos de PVC são leves (peso específico 1,4g/cm³) o que
permite facilidades no transporte e manuseio. Devido as suas paredes
espelhadas e livres de corrosão, o PVC proporciona maior vazão e menor
perda de carga. E são divididos em quatro tipos:

•Tubo PVC Soldável

•Tubo PVC Roscável

•Tubo PVC Esgoto Serie Normal

•Tubo PVC Esgoto Série Reforçada

PVC SOLDÁVEL
A linha soldável e formada por tubos e conexões de PVC na cor marrom,
desenvolvida especialmente para a condução de água fria .

Características da Linha Soldável:

•Cor marrom (tubos e conexões).


•Diâmetros (bitolas) de 20, 25, 32, 40, 50, 60, 75, 85 e 110 (milímetros).
•Pressão máxima de serviço é de 7,5 kgf/cm² (75 m.c.a./metros de
coluna d’água ou 750 kPa).
•Temperatura da água: 20ºC.
•Tubos (barras) de 6m ou 3m com ponta e bolsa soldável.
•Conexões azuis com bucha de latão (saídas de 1/2" e 3/4") para pontos
de consumo onde pretende-se instalar peças metálicas.
•As juntas são soldadas a frio por meio do adesivo próprio.
•Fabricados conforme a norma NBR-5648 – Sistemas prediais de água
fria - Tubos e conexões de PVC 6,3 , PN 750 Kpa com junta soldável.

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PVC SOLDÁVEL

O sistema de união entre


tubos e conexões de PVC 1 3
soldável é feito por meio
de “soldagem a frio”, ou
seja, é aplicada apenas a
Solução Preparadora, em
seguida, o Adesivo Plástico
para PVC para efetuar a
soldagem do material. A
garantia de estanqueidade 2 4
está justamente no
processo de transformação
das peças em um único
conjunto, através de
reação química que funde
as superfícies em contato,
transformando-as em um
único material.

PVC ROSCÁVEL
A linha roscável e formada por tubos e conexões de PVC na cor branca,
desenvolvida especialmente para a condução de água fria .

Características da Linha Roscável:

•Cor branca (tubos e conexões).


•Diâmetros (bitolas) de ½´´, ¾´´, 1´´, 1 ¼´´, 1 ½´´, 2´´, 2 ½´´, 3´´ e 4´´
(polegada).
•Pressão máxima de serviço é de 7,5 kgf/cm2 (75 m.c.a. /metros de coluna
d’água ou 750 kPa).
•Temperatura da água: 20ºC.
•Tubos (barras) de 6m ou 3m com pontas roscadas.
•Conexões azuis com bucha de latão (saídas de 1/2" e 3/4") para pontos de
consumo onde pretende-se instalar peças metálicas.
•O sistema roscável facilita a desmontagem e o remanejamento das
instalações nos casos de redes provisórias.

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PVC ROSCÁVEL

A ligação entre tubos e


conexões e feita através
da confecção de roscas nas
extremidades dos tubos,
estes são rosqueados nas
bolsas das conexões onde
existem roscas pré-
fabricadas, a vedação
entre as duas peças e
garantida através do usos
de materiais vedantes,
como o veda rosca.

PVC ESGOTO SÉRIE NORMAL


Linha de tubos e conexões fabricados de PVC rígido, para condução dos
efluentes dos aparelhos sanitários, inclusive das bacias sanitárias e
mictórios, em instalações prediais de esgoto e ventilação.

Características da Linha Esgoto Série Normal:

•Cor branca.
•Diâmetros (bitolas) 40, 50, 75, 100 e 150mm (milímetros).
•Diâmetro DN40 – junta soldável.
•Diâmetro DN50 a DN150 – junta soldável ou elástica (com anel de
borracha).
•Tubos (barras de 3 e 6 metros).
•Projetados para trabalhar como conduto livre (sem pressão).
•Temperatura máxima de trabalho: 45º C em regime não contínuo.
•São fabricados conforme a norma NBR 5688 - Sistemas Prediais de Água
Pluvial, Esgoto Sanitário e Ventilação.

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PVC ESGOTO SÉRIE REFORÇADA


Linha de tubos e conexões de PVC rígido, fabricados com espessura de
parede maior que a linha Série Normal, para serem utilizados na condução
de efluentes em trechos que sofrem maiores impactos internos ou
externos, como: tubos de queda, subcoletores, ramais de despejo de
máquinas de lavar louças residenciais e também condutores verticais de
água da chuva, em obras com mais de 3 pavimentos.

Características da Linha Esgoto Série Reforçada:

•Cor cinza.
•Diâmetros (bitolas) 40, 50, 75, 100 e 150mm (milímetros).
•Junta soldável ou elástica (com anel de borracha).
•Tubos (barras de 3 e 6 metros).
•Projetados para trabalhar como conduto livre (sem pressão).
•Temperatura máxima de trabalho: 75º C em regime não contínuo.
•São fabricados conforme a norma NBR 5688 - Sistemas Prediais de Água
Pluvial, Esgoto Sanitário e Ventilação.

EXECUÇAÕ DAS JUNTAS ELÁSTICAS


Passo 1: Limpe a ponta e a bolsa
do tubo e acomode o anel de
borracha na virola da bolsa.
1 Passo 2: Marque a profundidade
2
da bolsa na ponta do tubo.
Passo 3: Aplique a Pasta
Lubrificante no anel e na ponta do
tubo. Não use óleo ou graxa, que
poderão atacar o anel de
borracha. Faça um chanfro na
ponta do tubo para facilitar o
3 4 encaixe.
Passo 4: Encaixe a ponta
chanfrada do tubo no fundo da
bolsa, recue 5mm no caso de
tubulações expostas e 2mm para
tubulações embutidas, tendo
como referência a marca
previamente feita na ponta do
tubo. Esta folga se faz
necessária para a dilatação da
junta.

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POLICLORETO DE VINILA CLORADO (CPVC)


O CPVC (policloreto de vinila clorado), é um material com todas as propriedades inerentes
ao PVC, somando-se a resistência à condução de líquidos sob pressões a altas temperaturas.
A obtenção do CPVC é feita de maneira semelhante à do PVC. Sua principal diferença é o
aumento da participação percentual de cloro no composto das matérias-primas, e seu
desenvolvimento resultou da necessidade de obter-se um termoplástico que pudesse ser
usado, também, para condução de água quente.

Características dos Tubos e conexões de CPVC:

•Cor bege (tubos e conexões).


•Diâmetros (bitolas) de 15, 22, 28, 35, 42, 54, 73, 89 e 114 (milímetros).
•Pressão máxima de serviço é de 6 kgf/cm² (60 m.c.a.) conduzindo água à 80ºC, e 24
Kgf/cm² (240 m.c.a) conduzindo água à 20ºC.
•Temperatura máxima de trabalho: 80ºC.
•As juntas são soldadas a frio por meio do adesivo próprio.
•Fabricados conforme as normas: ASTM (American Society for Testing and Materials) D-
2846 ; ASTM (American Society for Testing and Materials) F-439 (para os diâmetros de
73 a 114) - para conexões ; ASTM (American Society for Testing and Materials) F-442
(para os diâmetros de 73 a 114) - para tubos ; NBR 7198 - Projeto e execução de
instalações prediais de água quente.

EXECUÇAÕ DAS JUNTAS SOLDÁVEIS

1 2

Passo 1: Com o auxílio de um


pincel, aplique o Adesivo na
conexão e em seguida na ponta
do tubo.
Passo 2: Encaixe de uma vez as
extremidades a serem soldadas,
3 4 dê ¼ de volta e mantenha a junta
sob pressão manual por
aproximadamente 30 segundos,
até que o adesivo adquira
resistência.

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POLIETILENO RETICULADO (PEX)


Fabricado de polietileno reticulado, as tubulações de PEX é a opção mais moderna para
instalação de água fria e quente. Sua flexibilidade permite a redução de numero de
conexões, reduzindo não apenas o custo mas também o tempo de instalação.

Características dos Tubos de PEX:

•Diâmetros (bitolas) de 16, 20, 25, 32 (milímetros).


•Pressão máxima de serviço é de 6 kgf/cm² (60 m.c.a.) conduzindo água à 80ºC.
•Temperatura máxima de trabalho: 80ºC.

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POLIPROPILENO COPOLÍMERO RANDOM (PPR)


Os Tubos e Conexões PPR são uma solução para condução de água quente e fria
em instalações hidráulicas. São fabricados com um material inovador e de última
geração, o Polipropileno Copolímero Random.

Características dos Tubos de PPR:

•Diâmetros (bitolas) de 20, 25, 32, 40, 50, 63, 75, 90, 110 (milímetros).
•Pressão máxima de serviço é de 6 kgf/cm² (60 m.c.a.) conduzindo água à 80ºC.
•Temperatura máxima de trabalho: 80ºC.
•Não existe união entre tubos e conexões. Com a tecnologia de termofusão, a 260ºC,
ambos os materiais fundem-se molecularmente formando uma tubulação contínua
para a segurança total do sistema.

PROCESSO DE EXECUÇÃO DAS JUNTAS

Marque na extremidade do tubo a profundidade


da bolsa da conexão, para certificar-se que a
ponta do tubo não ultrapassará o final da bolsa da
conexão.

Introduza simultaneamente o tubo e a conexão


em seus respectivos lados do bocal, já conectado
ao Termofusor. A termofusão deve ser realizada
com a temperatura de 2600.

A conexão deve cobrir toda face macho do bocal


e o tubo não deve ultrapassar a marcação feita
anteriormente.

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PROCESSO DE EXECUÇÃO DAS JUNTAS

Retire o tubo e a conexão do termofusor quando


decorrido o tempo mínimo de aquecimento,
conforme tabela no final desta página.

Após retirar o tubo e a conexão do Termofusor,


introduza imediatamente a ponta do tubo na bolsa
da conexão até o anel da conexão formado pelo
aquecimento do Termofusor. Após a termofusão
da conexão com o tubo, segure firme durante 20
a 30 segundos; durante um intervalo de 3
segundos, existe a possibilidade de alinhar
a conexão em até 150 (não gire).

PROCESSO DE EXECUÇÃO DAS JUNTAS

Tabela para intervalo de tempo de aquecimento entre a fusão:

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COBRE
Os tubos de cobre são condutos de formato cilíndrico, de vários diâmetros,
fabricados em liga com outros metais, como zinco, estanho, incluindo cobre
comercialmente puro, etc. Esses tubos têm excelente resistência à oxidação e ao
ataque da atmosfera, da água (inclusive água salgada), dos álcalis, de muitos
compostos orgânicos e de numerosos outros fluidos corrosivos. Esse material
pode ser empregado em serviço contínuo desde 180ºC até 200°C. São fornecidos
em 3 classes, com espessuras de parede, pesos e pressões de serviço
diferenciadas em cada classe:

CLASSE E : Instalações de água fria e água quente, instalações de combate a


incêndio por hidrante e sprinklers. Identificados por tampões plásticos na cor
verde.

CLASSE A : Todas as instalações indicadas para o tudo classe E, e instalações de


gás. Identificados por tampões de plástico na cor Amarela.

CLASSE I : Todas as instalações indicadas para tubo classe A e instalações


industriais de alta pressão e vapor. Identificados por tampões plásticos na cor
Azul.

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AÇO GALVANIZADO

Os tubos de aço galvanizado são produzidas em ferro maleável preto, e


recebem uma proteção superficial em acabamento preto (óleo não tóxico)
ou galvanizado a fogo (zincagem por imersão a quente), são empregados
em tubulações para água, ar comprimido, gás e rede de combate a
incêndio.

AÇO GALVANIZADO

A ligação entre tubos e


conexões e feita através
da confecção de roscas nas
extremidades dos tubos,
estes são rosqueados nas
bolsas das conexões onde
existem roscas pré-
fabricadas, a vedação
entre as duas peças e
garantida através do usos
de materiais vedantes,
como o veda rosca.

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AÇO GALVANIZADO

Existem 2 tipos diferentes de roscas:

• NPT (National Pipe Taper) Alta pressão


• BSP (Britsh Standard Pipe) Baixa Pressão

REGISTROS (VÁLVULAS)

REGISTRO DE PRESSÃO
É indicada para fechamento e regulagem do fluxo. Pode trabalhar
em qualquer posição de fechamento. Usado em chuveiros, filtros e
banheiras, pela facilidade de manuseio (com apenas uma volta
consegue-se abrir ou fechar o registro) pelo sistema de vedação, e
por ser de fácil substituição.

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REGISTROS (VÁLVULAS)
REGISTRO DE GAVETA
É o tipo de registro mais usado nas instalações hidráulicas.
Geralmente, depois de colocado é pouco usado, pois raramente há
necessidade de fechar um ramal ou uma coluna de água para
reparação. Por esse motivo é fabricado com material de boa
qualidade, como o latão ou similar, que não se oxida facilmente. Deve
trabalhar totalmente aberto ou totalmente fechado.

REGISTROS (VÁLVULAS)

REGISTRO DE ESFERA
É raramente empregado nas instalações hidráulicas. É usado, às
vezes, na cisternas, para fechar a entrada da água, estando o êmbolo
ligado à haste de uma boia que sirva como punho do registro. Seu
principal emprego ainda é nas instalações de gás.

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REGISTROS (VÁLVULAS)
VÁLVULA DE RETENÇÃO

É um acessório colocado na tubulação, que permite a passagem de


água em um só sentido.

REGISTROS (VÁLVULAS)

VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO

São aplicadas sempre que se quer manter ou reduzir a pressão de


uma tubulação e, desta maneira, manter controle sobre pressão,
vazão, níveis de água, sistemas de bombeamento e outras aplicações
em sistemas industriais e de condução e distribuição de água.

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REGISTROS (VÁLVULAS)

REGISTROS (VÁLVULAS)

VÁLVULA DE DESCARGA

São válvula instaladas nos sub-ramais de alimentação dos vasos sanitários ou


mictórios, destinadas a promover a limpeza destas peças de utilização. Ao
especificar uma válvula de descarga deve-se observar a pressão que garanta
seu bom funcionamento. As válvulas devem fornecer um volume útil de
descarga compatível com o tipo de aparelho sanitário escolhido. São
fabricados segundo a NBR 7252. Algumas válvulas de descarga são
fabricadas de forma a ter um fechamento lento para controlar o golpe de
aríete.

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INSTALAÇÕES PREDIAIS
DE ESGOTO SANITÁRIO E
ÁGUAS PLUVIAIS

As presentes instruções
serão baseadas na NBR
10844 –Instalações prediais
de águas pluviais, que
estabelece as exigências
mínimas quanto a higiene,
segurança, economia e
conforto a que devem
obedecer as instalações
prediais de Águas Pluviais.

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São os sistemas destinados á coletar as águas


provenientes das chuvas e incidente em determinadas
áreas da edificação como;

Telhados;
Cobertas;
Pátios;
Terraços;
Lajes.

A principal função deste sistema e conduzir as águas


provenientes das chuvas e incidentes na edificação
para não ocorrer;

Umidade: em climas onde há um grande índice pluviométrico, as


águas das chuvas incidentes nas estruturas podem danificar
ou degradar fechamentos ou estruturas e até esteticamente
em pinturas e revestimentos por causa da umidade;
Conforto/ salubridade: evitar que as águas provenientes de
telhados ou até incidentes em fachadas entrem na edificação,
molhando seu interior;
Utilização do entorno da edificação: em determinadas edificações
as águas incidentes na edificação podem alagar seu entorno
podendo impedir o acesso e tráfego para o edifício.

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NBR 10844/89
IMPORTANTE
Critérios para dimensionar calhas e condutores

Estabelece que cada obra deve ter seu período de retorno:

T= 1 ano:
Para obras externas em que há possibilidade de ampliação.

T= 5 anos:
Para telhados.

T= 25 anos:
Onde há possibilidade de um empoçamento de água.

Utilizar no projeto a intensidade pluviométrica, que é


fornecida pela norma, em função do período de retorno,
e do regime de chuvas da região da obra.

Para área de telhado de até 100 m² pode ser adotado a


medida de chuva padrão de 150mm/h de intensidade e
duração de 5 minutos.

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Notas:
a)Para locais não mencionados nesta Tabela, deve-se procurar correlação com dados dos postos mais próximos que tenham condições meteorológicas
semelhantes às do local em questão.
b) Os valores entre parênteses indicam os períodos de retorno a que se referem as intensidades pluviométricas, em vez de 5 ou 25 anos, em virtude de os
períodos de observação dos postos não terem sido suficientes.
c) Os dados apresentados foram obtidos do trabalho “Chuvas Intensas no Brasil”, de Otto Pfafstetter - Ministério da Viação e Obras Públicas –
Departamento Nacional de Obras e Saneamento - 1957.

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Com a intensidade pluviométrica conhecida e que a chuva


corresponde a uma vazão unitária sobre a cobertura, determina-se
a vazão a ser coletada pelas calhas através da fórmula:

Q= i x A
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onde:

i = intensidade pluviométrica em mm/h


A = área de contribuição em m²
Q = vazão em l/min

Para i= 150mm/h, tem-se uma quantidade de 0,0417 l/s/m²


150mm/h = 150 litros/hora/m² o que significa uma quantidade
de: 150litros/3600seg/m² = 0,0417 l/seg.

Áreas de
contribuição

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E SE O DIMENSIONAMENTO
DA CALHAR FOR ERRADO?

CALHA DE PLATIBANDA E RUFOS

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ESQUEMA DE INSTALAÇÃO DA CALHA

SEÇÕES TIPO

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SEÇÕES TIPO

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SEÇÕES TIPO

Recomendações da NBR 10844/1989

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Recomendações da NBR 10844/1989

Coeficientes de rugosidade dos materiais normalmente utilizados na confecção de calhas.

MATERIAL n

PLASTICO, FIBROCIMENTO, AÇO, METAIS NÃO FERROSOS 0,011

FERRO FUNDIDO (FoFo), CONCRETO LISO ALVENARIA REVESTIDA 0,012

CERÂMICA, CONCRETO NÃO LISO 0,013

ALVENARIA DE TIJOLO NÃO REVESTIDA 0,015

Recomendações da NBR 10844/1989

A Tabela abaixo fornece as capacidades de calhas semicirculares, usando


coeficiente de rugosidade n = 0,011 para alguns valores de declividade.
Os valores foram calculados utilizando a fórmula de Manning-Strickler,
com lâmina de água igual à metade do diâmetro interno.

Diâmetro declividades
Interno (mm) 0,5% 1,0% 2,0%
100 130 183 256
125 236 333 466
150 384 541 757
200 829 1.167 1.634

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Condutores verticais ¨Recomendações da NBR 10844/1989¨

Textos da NORMA 10844/1989 na íntegra

Os condutores verticais devem ser projetados, sempre que possível, em uma só


prumada.

Quando houver necessidade de desvio, devem ser usadas curvas de 90° de


raio longo ou curvas de 45° e devem ser previstas peças de inspeção.

Os condutores verticais podem ser colocados externa e internamente ao edifí


cio, dependendo de considerações de projeto, do uso e da ocupação do edifício
e do material dos condutores.

O diâmetro interno mínimo dos condutores verticais de seção circular é 70mm.

Condutores verticais ¨Recomendações da NBR 10844/1989¨

Textos da NORMA 10844/1989 na íntegra


O dimensionamento dos condutores verticais deve ser feito a partir
dos seguintes dados :

Q = Vazão de projeto, em litros/min.

H = altura da lâmina de água na calha, em mm.

L = comprimento do condutor vertical, em metros.

Nota:

O diâmetro interno (D) do condutor vertical é obtido através dos


ábacos apresentados na sequência.

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Condutores verticais ¨Recomendações da NBR 10844/1989¨

Para calhas com saída em aresta viva ou com funil de saída, deve-se utilizar,
respectivamente, o ábaco (a) ou (b)

Dados:

Q (L/min), H (mm) e L (m)

- H incógnita: D (mm)
- Procedimento:
1-Levantar uma vertical por Q até interceptar as curvas de
He
L correspondentes.
- No caso de não haver curvas dos valores de H e L,
interpolar entre as curvas existentes.
- Transportar a interseção mais alta até o eixo D.
- Adotar o diâmetro nominal cujo diâmetro interno seja
superior
ou igual ao valor encontrado.

Condutores verticais ¨Recomendações da NBR 10844/1989¨

Vazão de projeto= 1820 lt/min


ÁBACO PARA CODUTORES VERTICAIS
Comprimento do condutor = 2m

Diâmetro interno = 112 mm.

D=112mm .

Um condutor com diâmetro


interno de 100 mm. , com
2 metros de comprimento
vaza em 1 minuto, 1500 litros
com a altura H de 90mm.

Neste caso, adota-se


D=110mm

FONTE: NBR 10844/1989

Vazão de
projeto 1820

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Condutores verticais ¨Recomendações da NBR 10844/1989¨


ÁBACO PARA CODUTORES VERTICAIS
Vazão de projeto= 1500 lt/min

Comprimento do condutor = 3m

Diâmetro interno = 92 mm.

D=92mm Um condutor com diâmetro


interno de 92 mm. , com
3 metros de comprimento
vaza em 1 minuto, 1500 litros
com altura H de 80mm.

Neste caso, adota-se


D=90mm

FONTE: NBR 10844/1989

Vazão de
projeto 1500

Condutores horizontais¨Recomendações da NBR 10844/1989¨

Textos da NORMA 10844/1989 na íntegra


Os condutores horizontais devem ser projetados, sempre que possível, com
declividade uniforme, com valor mínimo de 0,5%.

O dimensionamento dos condutores horizontais de seção circular devem ser feitos


para escoamento com lâmina de altura igual a 2/3 do diâmetro interno (D) do tubo.
As vazões para tubos de vários materiais e inclinações usuais estão indicadas na
Tabela 4.

Nas tubulações aparentes, devem ser previstas inspeções sempre que houver
conexões com outra tubulação, mudança de declividade, mudança de direção e
ainda a cada trecho de 20m nos percursos retilíneos.

Nas tubulações enterradas, devem ser previstas caixas de areia sempre que houver
conexões com outra tubulação, mudança de declividade, mudança de direção e
ainda a cada trecho de 20m nos percursos retilíneos.

A ligação entre os condutores verticais e horizontais é sempre feita por curva de


raio longo, com inspeção ou caixa de areia, estando o condutor horizontal aparente
ou enterrado.

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Condutores horizontais¨Recomendações da NBR 10844/1989¨

As presentes instruções
serão baseadas na NBR
8160 – Sistemas prediais de
esgoto sanitário - Projeto e
execução, que estabelece as
exigências mínimas quanto a
higiene, segurança, economia
e conforto a que devem
obedecer as instalações
prediais de Esgoto Sanitário.

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COMPONENTES DO SISTEMA DE ESGOTO

O sistema de esgoto
sanitário é o conjunto
de tubulações
conexões, caixas
sifonadas e demais
dispositivos
responsáveis por
coletar e conduzir a
um destino adequado
os efluentes de
esgotos com garantia
de segurança e
perfeito
funcionamento.

COMPONENTES DO SISTEMA DE ESGOTO

1 - Aparelhos Sanitários

Aparelho conectado a
uma instalação predial
e destinado ao
fornecimento de água
para fins higiênicos ou
a receber dejetos e
águas servidas.
Ex: lavatório, vaso
sanitário, etc.

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COMPONENTES DO SISTEMA DE ESGOTO

2 - Desconectores ou Sifões

Peças que contem uma


camada liquida
chamada “fecho 5cm 5cm
hídrico”, fundamentais
para impedir a
passagem dos gases
contidos nos esgotos.
A norma brasileira
NBR 8160 recomenda
um mínimo de 5cm
para a altura dos
fechos hídricos dos
desconectores.

COMPONENTES DO SISTEMA DE ESGOTO

2.1 – Caixa Sifonada


Peças que recebem as
águas servidas de
lavatórios, banheiras,
box, tanques e pias, e
encaminhando-as ao ramal
de esgoto, ao mesmo
tempo em que impedem o
retorno dos gases
contidos nos esgotos para
os ambientes internos.
Também podem recolher
as águas de lavagem de
piso, através da grelha
superior, e protegem a
instalação de entrada de
insetos, graças ao fecho
hídrico.

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COMPONENTES DO SISTEMA DE ESGOTO

2.2 – Ralos

Caixa destinada a
receber águas
provenientes de piso
(lavagem ou chuveiro). O
ralo tem entrada somente
pela parte superior
(grelha) e uma saída, na
lateral ou no fundo, a
qual deve se ligar a uma
caixa sifonada, para a
devida proteção. Quando
contém sifão, chamamos
de ralo sifonado.

COMPONENTES DO SISTEMA DE ESGOTO

3 – Ramal Primário

Conjunto de tubulações
que contem os gases
provenientes do coletor
público ou da fossa
séptica.

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COMPONENTES DO SISTEMA DE ESGOTO

4 – Ramal Secundário

É o conjunto de
tubulações e dispositivos
onde os gases do esgoto
não tem acesso. Neste
caso a passagem dos
gases é impedida pelos
fechos hídricos dos sifões
ou desconectores.

COMPONENTES DO SISTEMA DE ESGOTO

5 – Tubo de queda

Tubulação vertical
existente nos prédios de
dois ou mais andares que
recebe os efluentes dos
ramais de esgoto e dos
ramais de descarga,
conduzindo-os até uma
caixa de inspeção.

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COMPONENTES DO SISTEMA DE ESGOTO

6 – Ventilação

Destina-se a possibilitar
o escoamento de ar da
atmosfera para o sistema
de esgoto e vice-versa ou
a circulação de ar no
interior do mesmo, com a
finalidade de proteger o
fecho hídrico dos
desconectores de ruptura
por aspiração ou
compressão e encaminhar
os gases para a
atmosfera.

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COMPONENTES DO SISTEMA DE ESGOTO

7 – Caixa de gordura

Caixa destinada a reter,


na sua parte superior, as
gorduras, graxas e óleos
contidos no esgoto,
formando camadas que
devem ser removidas
periodicamente, evitando
que estes componentes
escoem livremente pela
rede, obstruindo a
mesma.

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COMPONENTES DO SISTEMA DE ESGOTO

8 – Caixa de Inspeção

Caixa destinada a
permitir a inspeção,
limpeza, desobstrução,
junção, mudanças de
declividade e/ou direção
das tubulações.

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DIMENSIONAMENTO

O dimensionamento é
simples, por tabelas. Com
base na Unidades Hunter
de Contribuição (UHC) e
nas declividades mínimas
preestabelecidas
dimensiona-se todo o
sistema.

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45º PAVTO

44º PAVTO

43º PAVTO

42º PAVTO

41º PAVTO

......
3º PAVTO

2º PAVTO

1º PAVTO

TÉRREO

FENÔMENOS HIDRÁULICOS

Para trabalharmos com tubulação, precisamos primeiro conhecer alguns


importantes “fenômenos” que ocorrem com a água, que são: Pressão, Vazão,
Velocidade, Perda de carga , Golpe de aríete e Vasos comunicantes

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PRESSÃO
Pressão é uma força aplicada sobre uma área.

Tomemos um bloco medindo 10 cm x 10 cm x 50 cm que pesa 50 kgf. Qual


a pressão que ele exerce sobre o solo? Isto depende da área de apoio do
bloco sobre o solo. Veja as duas possibilidades abaixo.

PRESSÃO
Veja os exemplos abaixo. Vamos calcular a pressão exercida pela água
sobre o fundo dos reservatórios. Lembre-se que o peso específico da
água é de 1.000 kgf/m³(1Kgf/l).

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PRESSÃO
Comparando-se a altura dos reservatórios com a pressão, pode-se
observar que a pressão não depende da área, mas somente da altura do
reservatório, ou seja, a pressão é proporcional aos METROS DE COLUNA
DE ÁGUA (mca). Nos exemplos anteriores temos:

PRESSÃO= 1000 Kgf/m²


OU 1 mca PRESSÃO= 4000 Kgf/m²
OU 4 mca

PRESSÃO= 1000 Kgf/m²


OU 1 mca

PRESSÃO= 4000 Kgf/m²


PRESSÃO= 2000 Kgf/m² OU 4 mca
OU 2 mca

PRESSÃO

Observe nas figuras abaixo o fenômeno da pressão.

___mca ?

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PRESSÃO

Qual dos dois reservatórios tem a maior pressão?

PRESSÃO

As unidades de pressão mais utilizadas são :

Kgf/cm2 ------------- Quilograma força por centímetro


quadrado
m.c.a (mH2O)--------- Metro de coluna de água
Lbf/pol2 (psi) -------- Libra força por polegada quadrada
Pa -------------------- Pascal
Mpa ----------------- Mega pascal = N/mm2
N/mm2 ------------ Newton por milímetro quadrado

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PRESSÃO

Equivalências Aproximadas

1Kgf/cm² - 1 atm

1Kgf/cm² - 10 m.c.a

1Kgf/cm² - 14,2 Lbf/pol² (psi)

1Kgf/cm² - 98.100 Pa = 0,1 Mpa (Megapascal)

1000 Kgf/m² - 1 m.c.a

PRESSÃO

Pressão estática, é a pressão medida quando a água está parada, sem


movimentar nas tubulações.
Pressão dinâmica, é a pressão medida quando a água está em movimento
nas tubulações.
Pressão nominal, é a pressão responsável pela escolha do material e a
determinação da espessura do material.
Pressão de trabalho permitida, é a maior pressão permitida, ela
depende do tipo de material, da temperatura e outros esforços.
Pressão de ensaio, é a pressão sob a qual o fabricante aplica os ensaios,
sempre é maior do que a pressão nominal e a permitida.

A Rede de Distribuição de Água Fria deve ter em qualquer dos seus


pontos:

Pressão estática máxima: 400 kPa (40 mca)


Pressão dinâmica mínima: 5 kPa (0,5 mca)

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VAZÃO

Denomina-se vazão (Q), o volume (V) de líquido que escoa por unidade de
tempo (t). A expressão matemática que relaciona estas grandezas é:

Q=V/t

VAZÃO

As unidades de vazão mais utilizadas são:

m3/s - Metro cúbico por segundo


l/s - Litro por segundo

Equivalência:

1 m³ = 1000 l
1 dm³ = 1 l

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VELOCIDADE

O termo velocidade normalmente refere-se à velocidade média de


escoamento através de uma seção. Ela pode ser determinada dividindo-se
a vazão pela área da seção considerada.

VELOCIDADE

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PERDA DE CARGA

É uma perda de pressão, causada pelo atrito entre o fluxo do líquido e as


paredes da tubulação, ou pela mudança de direção ou estrangulamento
causado pelas conexões ou registros.

GOLPE DE ARÍETE Existe um fenômeno na hidráulica


conhecido por “golpe de aríete”.
O nome “golpe de aríete” provêm
de uma antiga arma de guerra,
formada por um tronco, com uma
peça de bronze semelhante a uma
cabeça de carneiro numa das
extremidades, que era usada para
golpear portas e muralhas,
arrombando-as.
Nas instalações hidráulicas ocorre
um fenômeno semelhante quando a
água, ao descer com velocidade
elevada pela tubulação, é
bruscamente interrompida, ficando
os equipamentos das instalações
sujeitas a golpes de grande
intensidade (elevação de pressão).

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VASOS COMUNICANTES

Vasos comunicantes é um termo utilizado para designar a ligação de dois


recipientes através de um duto aberto.
Um recipiente formado por diversos ramos que se comunicam entre si
constitui um sistema de vasos comunicantes. Um exemplo de vasos
comunicantes é o tubo em U.

INSTALAÇÕES PREDIAIS
DE ÁGUA FRIA

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09/02/2023

As presentes instruções
serão baseadas na NBR
5626/98 – Instalações
Prediais de Água Fria, que
estabelece as exigências
mínimas quanto a higiene,
segurança, economia e
conforto a que devem
obedecer as instalações
prediais de água fria.

SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

Há vários sistemas para a água potável chegar até o ponto final de


utilização.

1 - Direto ( da rede publica até os pontos de utilização, sem


reservatório).

Vantagens: Água de
melhor qualidade, maior
pressão disponível,
menor custo de
instalação.

Desvantagens: Falta
d’água no caso de
interrupção, grande
variação de pressão ao
longo do dia.

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09/02/2023

SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
2 - Indireto ( com reservatório).

Sem bombeamento Com bombeamento

Vantagens: Fornecimento de água contínuo, pequena variação de pressão


nos aparelhos, golpe de aríete desprezível.
Desvantagens: Possibilidade de contaminação da água reservada,
menores pressões , maior custo de instalação.

SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
3 - Misto

Vantagens: Fornecimento de água contínuo, água de melhor qualidade.


Desvantagens: Maior custo de instalação.

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PARTES 1 – Distribuidor Público


CONSTITUINTES
9 2 – Ramal Predial
DO SISTEMA
PREDIAL DE 10 3 – Abrigo
ÁGUA FRIA 4 – Cavalete Hidrômetro
12
5 – Alimentador Predial
13 6 – Reservatório Inferior
7 – Sucção

11 8 – Recalque
9 – Reservatório Superior
10 – Barrilete
14 11 – Coluna de
8
distribuição
3 12 – Ramal
2

13 – Sub-ramal
7 6
1 4 5 14 – Válvula Redutora de
Pressão

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09/02/2023

DIMENSIONAMENTO

1 – CONSUMO DIÁRIO

Calcula-se o consumo diário


pela fórmula:

Cd = Cp x n

Cd = Consumo diário
Cp = Consumo per capita
n = Número de ocupantes

DIMENSIONAMENTO

1 – CONSUMO DIÁRIO

Exemplo: Calcular o consumo diário de um prédio com as seguintes


características:
-8 Pavimentos.
-2 Apartamentos por pavimento.
-2 Quartos sociais por apartamento.
-1 Quarto de serviço por apartamento.

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DIMENSIONAMENTO

2 – RESERVATÓRIOS
Os reservatórios devem ser previstos com capacidade de armazenagem
suficiente para dois dias de consumo diário, tendo em vista a interrupção
do abastecimento da rede pública.
Havendo reservatório superior e inferior, a indicação prática para os casos
usuais recomenda 40%(2/5) do volume total no reservatório superior e
60%(3/5) no inferior.

Rt = 2 x Cd Rt = Reserva total
Ri = 0,60 x Rt Ri = Reservatório Inferior
Rs = 0,40 x Rt Rs = Reservatório Superior

R: Rt = 32000 Litros
Ri = 19200 Litros Rs = 12800 Litros

DIMENSIONAMENTO

2 – RESERVATÓRIOS

Exemplo: Calcular a reserva total, o reservatório inferior e superior, do


prédio do exemplo anterior.

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09/02/2023

DIMENSIONAMENTO

3 – TUBULAÇÕES
As primeiras informações que precisamos saber para o
dimensionamento das tubulações de água fria são:

-Quantas e quais são as peças de utilização que esta tubulação atende.


-A quantidade de água (vazão) que cada peça necessita para funcionar
perfeitamente. ( esta quantidade de água está relacionada com o numero
chamado de “peso relativo das peças de utilização”, segundo tabela).

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09/02/2023

EXERCICIO

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09/02/2023

BANHEIRO

COZINHA / ÁREA DE SERVIÇO

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09/02/2023

ESQUEMA
VERTICAL

INSTALAÇÕES PREDIAIS
DE ÁGUA QUENTE

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09/02/2023

As presentes instruções
serão baseadas na NBR
7198/93 – Projeto e
execução de instalações
prediais de água quente, que
estabelece as exigências
mínimas quanto a higiene,
segurança, economia e
conforto a que devem
obedecer as instalações
prediais de água quente.

COMPONENTES DO SISTEMA DE ÁGUA QUENTE

O sistema de água quente é formado pelos seguintes componentes:


1 – Tubulação de água
2 fria para alimentação do
sistema de água quente.
3 2 – Aquecedores, que
podem ser de passagem
1
(instantâneos) ou de
acumulação.
3 – Dispositivos de
segurança.
4 5 4 – Tubulação de
distribuição de água
quente.
5 – Pontos de utilização
( chuveiros, duchas ,pias ,
lavatórios).

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09/02/2023

COMPONENTES DO SISTEMA DE ÁGUA QUENTE

COMPONENTES DO SISTEMA DE ÁGUA QUENTE

Tubulação de água fria para alimentação do sistema de água quente.

Segundo as recomendações da norma NBR 7198, tubulações de


água fria que alimentam misturadores não podem estar conectados a
barriletes, colunas de distribuição e ramais que alimentam válvulas de
descarga. A tubulação de água fria que alimenta as instalações com
aquecedores de acumulação devem ser feitas com material resistente a
temperatura máxima admissível da água quente, que é de 70ºC conforme
NBR 7198.

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09/02/2023

COMPONENTES DO SISTEMA DE ÁGUA QUENTE

Aquecedores

No mercado podemos encontrar os seguintes tipos de aquecedores:


-Aquecedor instantâneo ou de passagem a gás.
-Aquecedor instantâneo ou de passagem elétrico.
-Aquecedor de acumulação (boiler) a gás.
-Aquecedor de acumulação elétrico.
-Aquecedor solar.

Aquecedor de
acumulação a gás

AQUECEDORES

Aquecedor instantâneo ou de passagem a gás

A água fria entra no aquecedor, percorre uma tubulação interna chamada


serpentina,, a qual recebe o calor direto da chama do queimador a gás,
aquecendo-a instantaneamente a água.
chaminé

produtos de combustão regulador de tiragem

câmara de combustão

serpentina capa externa

queimador

válvula de água e gás


saída de água fria
Aquecedor de entrada de água fria
entrada de gás
acumulação a gás

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09/02/2023

AQUECEDORES
Aquecedor instantâneo ou de passagem elétrico.

São os chuveiros elétricos comuns ou as torneiras elétricas de lavatórios e


de pias de cozinha. São pouco eficientes e consomem muita energia
elétrica. Normalmente são usados para alimentar apenas um ponto de
consumo.

AQUECEDORES

Aquecedor de acumulação (boiler) a gás

No sistema de acumulação (boiler) a água fria é levada até o aquecedor


ficando armazenada em um tanque para ser aquecida pela chama do
queimador. O sistema de aquecedor de acumulação é semelhante a uma
panela de pressão.

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AQUECEDORES

Aquecedor de acumulação elétrico

Os aquecedores de acumulação elétrico boiler aquecem a água que fica


acumulada em seu tanque. A água acumulada é aquecida por meio do calor
gerado pela resistência elétrica.

AQUECEDORES
Aquecedor Solar
Esse tipo de sistema utiliza como fonte de energia para o aquecimento da
água o calor do sol. A captação dessa energia é feita por placas coletoras
de raios solares colocadas estrategicamente no telhado das casas. Essa
placa retém o calor do sol e aquece a água que circula dentro desse
sistema . Depois de aquecida a água fica armazenada num aquecedor de
acumulação complementar (Boiler) pronta para o uso.

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AQUECEDORES
Aquecedor Solar

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INSTALAÇÕES PREDIAIS
DE GÁS

As presentes instruções serão


baseadas na NBR 15526/13 –
Redes de distribuição interna
para gases combustíveis em
instalações residenciais e
comerciais – Projeto e Execução.
Esta norma estabelece os
requisitos mínimos exigíveis para
o projeto e a execução de redes
de distribuição interna para
gases combustíveis em
instalações residenciais e
comerciais que não excedam a
pressão de operação de 150 kPa
(1,53 Kgf/cm²).

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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE GÁS


São as estruturas e equipamentos destinadas a fornecer, armazenar,
distribuir e processar gases de forma segura e eficiente.

Principais Gases Combustíveis


•G.L.P. (gás liquefeito do petróleo)
•G.N. (gás natural)

Tipos de instalação de gases


•Central (granel)
•Transportável
•Encanado

Sistemas para guarda de GLP

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74
09/02/2023

Modelo de medição centralizada

Modelo de medição centralizada com medição individual

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09/02/2023

Modelo de medição no Pavimento

INSTALAÇÕES PREDIAIS DE
COMBATE A INCÊNDIO

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09/02/2023

Estruturação do sistema

Estruturação do sistema - equipamentos

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09/02/2023

SISTEMAS DE HIDRANTES POR GRAVIDADE E BOMBA DE INCÊNDIO

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