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Infraestrutura
Sobre a Wavin
A Wavin fornece soluções inovadoras ao setor de
construção e infraestrutura em vários continentes.
Com mais de 60 anos de experiência, vamos
enfrentar alguns dos maiores desafios do mundo:
abastecimento de água, saneamento, cidades
resilientes ao clima e melhor desempenho da
construção civil.
A Wavin faz parte da Orbia, uma comunidade de empresas unidas por um objetivo comum: melhorar a
vida ao redor do mundo. Tem mais de 12 mil colaboradores em mais de 40 países em todo o mundo.
No Brasil, a Wavin tem atuação nos setores de construção e infraestrutura, por meio da fabricação de
tubos e conexões e geotêxteis não tecido. A empresa atua em prol de suas diretrizes mundiais por meio
das seguintes marcas comerciais: Amanco Wavin (tubos e conexões) e Bidim (geotêxteis não tecido).
Ao todo, conta com mais de 2 mil colaboradores e sete fábricas: em Anápolis (GO), Joinville (SC – duas
unidades), Ribeirão das Neves (MG), São José dos Campos (SP), Suape (PE) e Sumaré (SP). Sua sede
administrativa está localizada em São Paulo, capital.
Longitudinal
Orientação Biaxial
Circunferencial
2.1.3 Características
O processo de orientação dos tubos
Biax resulta em tubos de alto desempenho,
destacando-se as seguintes características:
Resistência: o material dos tubos Biax
apresenta resistência muito superior aos demais
materiais termoplásticos disponíveis no
mercado. O gráfico abaixo compara os valores
de MRS (“Minimum Required Strength”, ou seja,
a resistência a longo prazo dos materiais - 50
anos à temperatura de 20°C):
Resistência à fadiga: o fenômeno da
fadiga devido às cargas cíclicas, está associado
à formação e propagação de trincas nos
materiais. O PVC-O, com sua estrutura em
camadas, dificulta a propagação de trincas na
direção radial, apresentando, em decorrência,
elevada resistência à fadiga.
Flexibilidade longitudinal: devido ao
processo de orientação biaxial, o tubo tem
também ótima resistência no sentido axial, o
Leveza: em virtude da sua maior que lhe confere resistência a cargas devido a
resistência e consequentemente menor movimentos de acomodação do solo, bem como
espessura de parede, proporciona um tubo com a economia de curvas de 11° 15' em curvaturas
menor peso, o que facilita o transporte, de raio longo.
manuseio e instalação, dispensando Capacidade de vazão: devido à alta
equipamentos pesados. Alinhado ao resistência do PVC-O, os tubos Biax tem menor
acoplamento simples (ponta e bolsa com junta espessura de parede e, portanto, maior área de
elástica) faz a diferença em termos de custo, vazão em comparação aos tubos de PVC,
desempenho e velocidade de instalação em Polietileno e mesmo a várias bitolas dos tubos
relação a tubulações feitas com outros de ferro fundido. Esta característica, associada à
materiais, principalmente em relação aos tubos superfície interna extremamente lisa, confere
de ferro dúctil e polietileno. aos tubos Biax excelente desempenho
Robustez: excelente resistência aos hidráulico.
impactos decorrentes do transporte, manuseio Solução sustentável: os tubos Biax apresentam
e assentamento. Maior resistência à pressão economia considerável de energia na sua
interna do que materiais similares como PVC-U fabricação, em comparação às soluções
e Polietileno. similares encontradas no mercado para esta
Grande ductilidade: (capacidade de aplicação, minimizando os impactos ao meio
deformação plástica), grande tenacidade ambiente.
(resistência à propagação da fissura) decorrente
da constituição estrutural da parede, em
camadas moleculares e grande resistência a
tração. Esse conjunto de fatores incorpora
excelente robustez ao tubo.
2.1.4 Sistema de Vedação O anel de retenção (alma em
polipropileno) fixa o anel de vedação na
Os tubos Biax possuem sistema de canaleta, impedindo o seu deslocamento, tanto
vedação do tipo junta elástica, com anel durante o transporte e instalação dos tubos,
integrado e removível. O anel é do tipo bilabial quanto durante a sua operação.
o que permite excelente desempenho tanto na
condição de pressão hidrostática interna quanto 2.1.5 Fabricação
a vácuo.
A fabricação ocorre em linha, através de
um processo automático contínuo, que permite
controle preciso dos seguintes fatores:
• Temperatura do composto de PVC ao
longo de toda a linha.
• Espessura de parede e diâmetro
externo do tubo.
• Grau de orientação circunferencial e
longitudinal.
O processo inicia a partir da extrusão de
O anel bilabial integrado e removível um tubo de PVC de menor diâmetro e grande
possui duas funções na execução da junta espessura de parede, denominado “pré-forma”.
elástica. O lábio auxiliar é utilizado para limpar
a ponta do tubo que está sendo introduzida,
eliminando qualquer resíduo que possa
interferir na vedação.
Pré-forma
Para T = 35º C
Classe PMA – Pressão Máxima de Serviço Admissível
fT = 0,8 (vide gráfico) (Mpa)
do
Tubo T≤25°C T=30°C T=35°C T=40°C T=45°C
Para o tubo PN 12,5:
PN12,5 1,90 1,70 1,50 1,30 1,10
PSA = 0,8 x 1,25 = 1,0 MPa
PN16 2,40 2,20 1,90 1,70 1,40
2.2.2 Tecnologia
2.2.5 Fabricação
Para T= 25°C
PMA=1,0 MPa
PSA = 1,0 – TH
Para T= 35°C
PMA=0,8 MPa
PSA = 0,8 – TH
2.3.2 Tecnologia
PN = PSA (à 25º C)
Obs.: PN e PSA a ser determinado quando na Para T = 35º C
elaboração do projeto do sistema (ver item fT = 0,8 (vide gráfico)
2.3.6.4).
Para tubo Classe 12 (0,60 MPa)
PMA = 0,8 x 0,6 = 0,48 MPa
2.3.6.3 Pressão Máxima de Serviço
Admissível (PMA) Para tubo Classe 15 (0,75 MPa)
PMA = 0,8 x 0,75 = 0,60 MPa
Pressão Máxima de serviço que o
sistema de tubulação pode suportar em uso Para tubo Classe 20 (1,00 MPa)
contínuo, lavando-se em conta os transientes PMA = 0,8 x 1,0 = 1,00 MPa
hidráulicos;
• Para temperatura do fluido transportado até PMA – Pressão Máxima de Serviço Admissível
25º C, a Pressão Máxima de Serviço Admissível Classe (Mpa)
do
é igual: T≤25°C T=30°C T=35°C T=40°C T=45°C
Tubo
fT=1,00 fT=0,90 fT=0,80 fT=0,70 fT=0,60
Para T ≤ 25º C:
12 0,60 0,54 0,48 0,42 0,36
Para tubo Classe 12 (0,60 MPa) 15 0,75 0,68 0,60 0,53 0,45
Exemplos:
2.4.3 Características
2.5.3 Características
2.6.2 Tecnologia
2.6.1 Introdução
2.6.3 Características
Os tubos e conexões Amanco Wavin
Coletor Maciço e Coletor Celular destinam-se à Desempenho Hidráulico: Os tubos são
aplicação em redes coletoras de esgoto dimensionados para garantir excelente
doméstico e escoamento de resíduos industriais comportamento mecânico e eficiente condição
e águas pluviais. de escoamento dos fluidos ao longo do tempo.
São as linhas adotadas por empresas As paredes internas lisas, associadas ao
públicas e privadas responsáveis pela excelente sistema de juntas, garantem grandes
instalação e manutenção de redes de esgoto vazões em pequenas declividades, reduzindo o
público e projetos industriais, amplamente volume de escavação de vala, escoramentos
aplicada também em redes de esgoto de eventuais, profundidade de poços de visita e o
condomínios. número de estações elevatórias em regiões
Produzidos com o comprimento de planas.
montagem (CM) de 6,0 metros. Estanqueidade: A tecnologia do
A linha contempla as bitolas DN 100, sistema de vedação tipo Junta Elástica, com
DN 150, DN 200, DN 250, DN 300, DN 350 e borracha NBR (Nitrílica), muito mais resistente
DN 400 na cor ocre. às ações agressivas do esgoto, permite a
Classes de Rigidez anelar nominal: composição de um sistema totalmente
- Coletor maciço: estanque e com excelente desempenho, mesmo
≥ 3.500 Pa para bitolas até DN 200. em eventuais acomodações do solo, impedindo
≥ 4.000 Pa para bitola superior ou igual a DN vazamentos ou infiltrações e eliminando
250. totalmente os problemas de contaminação.
- Coletor celular: Durabilidade e eficiência operacional:
≥ 4.000 Pa para bitola superior ou igual a DN Os tubos e conexões Amanco Wavin Coletor
250 Maciço e Celular contam com longa
Os tubos Coletor Maciço ponta e bolsa, durabilidade em relação aos outros materiais
são produzidos em PVC-U conforme a norma: aplicados para a mesma finalidade. A linha de
NBR 7362 – Sistemas enterrados para conexões do tipo BB (bolsa/bolsa), compatíveis
condução de esgoto. com tubos de paredes lisas e corrugados,
Os tubos Coletor Celular ponta e bolsa, viabiliza inúmeros projetos na área de
são produzidos em PVC-U conforme a norma: saneamento, devido à flexibilidade de
NBR 21138 - Sistemas de tubulação aplicação, durabilidade e características
plástica subterrânea não pressurizada para técnico-econômicas. Os tubos e conexões para
drenagem e esgoto – Sistemas de tubulações redes coletoras são inertes às ações agressivas
com parede estruturada de policloreto de vinila do solo e à corrosão interna, sendo
dimensionados para assegurar uma excelente 2.6.5 Fabricação
resistência aos esforços mecânicos, sem
sofrerem ovalizações prejudiciais excessivas. Fabricados em Policloreto de Vinila (PVC) pelo
Compatibilidade de diâmetro: Os processo de extrusão, em uma única camada no
tubos Coletor Maciço e Celular são Coletor Maciço e em três (3) camadas no
intercambiáveis entre si e entre os tubos Coletor Celular, em PVC rígido sendo a
coletores existentes no mercado, entretanto, superfície interna e a superfície externa lisas, na
eventualmente é necessário a utilização de uma cor ocre.
conexão, de acordo com as instruções técnicas
de cada fabricante.
Resistência a pressão hidrostática:
Diferentemente das soluções atuais para
condução de esgoto e águas pluviais
desenvolvidas para trabalhar apenas sob
pressão atmosférica (gravidade), os tubos
Coletor Maciço e Celular foram projetados para
irem além, resistindo ainda à pressão de 0,2
MPa durante o período de 24hs em eventuais
necessidades, como por exemplo em casos de
obstrução da tubulação, minimizando riscos e 2.6.6 Adequabilidade a Aplicação
danos ao sistema.
As linhas Coletor Maciço e Coletor
Celular esgoto e águas pluviais possuem a
2.6.4 Sistema de Vedação função de conduzir por gravidade efluentes
sanitários, águas pluviais e despejos industriais
Os tubos Coletor Maciço e Coletor com garantia de estanqueidade evitando
Celular possuem sistema de vedação do tipo vazamentos e contaminação de solo ou
junta elástica, com anel aplicado na canaleta sobrecarga nos sistemas em função de
existente na bolsa dos tubos. Os anéis são infiltrações.
produzidos em borracha do tipo NBR (Nitrílica),
matéria-prima resistente às ações agressivas e
químicas do esgoto, óleos e graxas. A junta
elástica garante total estanqueidade e
excelente desempenho unindo versatilidade de
um sistema removível para as diversas
necessidades dos projetos de Infraestrutura.
3. Normas
𝒑 ∗ (𝒅𝒆 − 𝒆)
Em sistemas de condução de fluidos
𝝈𝒂𝒅𝒎 =
𝟐∗𝒆
sob pressão interna, os principais esforços são a
pressão de trabalho na tubulação e eventuais
onde:
sobrepressões (transitórios hidráulicos/golpe
𝝈𝒂𝒅𝒎 = tensão circunferencial admissível na
de ariete), sendo a resistência dos tubos
parede do tubo (MPa)
definida através da Classe de Pressão resistida
pelo tubo. Neste caso a pressão externa do tubo 𝒑 = pressão hidrostática interna (MPa)
(terra e tráfego) é desprezível em consideração 𝒅𝒆 = diâmetro externo médio do tubo (mm)
a pressão interna do tubo. 𝒆 = espessura de parede mínima (mm)
Já nos sistemas de condução de fluidos
sem pressão interna, os principais esforços são Para que o tubo trabalhe
a pressão de terra e a pressão de tráfego, sendo adequadamente, a tensão circunferencial
a resistência dos tubos definida através da atuando em sua parede, não deverá exceder a
Rigidez Anelar do tubo e da Interação Tubo- resistência do material, ou seja, a sua tensão
Solo. admissível (σadm).
A resistência dos materiais plásticos
depende do tempo e da temperatura. Para os
4.1 Tubos com Pressão Hidráulica tubos que transportam água, a sua resistência é
Interna determinada normalmente para um tempo de
ruptura estimado de 50 anos, na temperatura
de 20°C.
4.1.1 Pressão Atuante A norma ISO 9080 descreve o método
para estimar esta resistência hidrostática a
O principal esforço que age sobre uma longo prazo de tubos de material plástico por
tubulação conduzindo água ou esgoto sob extrapolação estatística.
pressão (tubos Amanco Wavin PBA, DEFOFO, Abaixo, exemplo da curva de regressão
BIAX, LIGAÇÃO PREDIAL), é a pressão do tubo Amanco Wavin Biax.
hidrostática interna.
tradicional é considerado que as condições
iniciais não se alteram no curso do tempo e
consequentemente independente do tempo.
Para tubos termoplásticos, o fator de segurança
é para ser definido em relação ao tempo.
Portanto como previamente relatado, o
coeficiente de segurança não tem nenhum
significado para materiais termoplásticos.
Portanto o assim chamado coeficiente
total de projeto ou serviço (C) foi introduzido.
Este fator cobre os efeitos do manuseio, riscos,
variação do material (tempo), etc. Com valor
maior do que 1.
O fator C está relacionado a 50 anos de
vida útil a 20°. O coeficiente total de projeto
mínimo é determinado em acordo com a EN ISO
12162 e NBR 15750. Para o PVC-O C50= 1,6.
𝐥𝐨𝐠 𝝈 = −0,027 ∗ log 𝑡 + 1,80618 Portanto o valor da tensão admissível
(σadm) é igual á 28 MPa para o PVC-O.
24
𝝈𝒂𝒅𝒎 = = 12 𝑀𝑃𝑎
2
Já os tubos Amanco Wavin PBA
possuem o valor da tensão admissível (σadm)
de no mínimo 6,3 MPa, conforme NBR 5647.
Sendo:
I - Boa Compactação
II - Moderada Compactação
III - Sem Compactação (não recomendado)
O gráfico de projeto serve como
referência, mas não tem a intenção de substituir
o cálculo estrutural nem limitar as condições de
uso submetidos. As condições de validação são
indicadas na tabela a seguir:
Média dos
Área interna Perda de carga
Bitola diâmetros Vazão (l/s) Velocidade (m/s) Re K (m)
média (m²) m/100m
internos (mm)
Média dos
Área interna Perda de carga
Bitola diâmetros Vazão (l/s) Velocidade (m/s) Re K (m)
média (m²) m/100m
internos (mm)
𝝈𝒕 = 𝜸𝒍 ∗ 𝑹𝒉 ∗ 𝒊
i (m/m)
DI γ/d θ Am Rh
DN η 0,1/100m 0,2/100m 0,3/100m 1/100m 2/100m 5/100m
(mm) (m) (rad) (m2) (m2)
V Q V Q V Q V Q V Q V Q
100 105,00 0,500 3,142 0,01 0,0043 0,0263 0,28 1,21 0,40 1,71 0,48 2,09 0,88 3,82 1,25 5,41 1,98 8,55
150 150,50 0,500 3,142 0,01 0,0089 0,0376 0,36 3,16 0,50 4,47 0,62 5,47 1,12 9,99 1,59 14,12 2,51 22,33
200 188,10 0,500 3,142 0,01 0,0139 0,0470 0,41 5,72 0,58 8,10 0,71 9,91 1,30 18,10 1,84 25,60 2,91 40,48
250 234,65 0,500 3,142 0,01 0,0216 0,0587 0,48 10,32 0,68 14,60 0,83 17,88 1,51 32,64 2,14 46,17 3,38 72,99
300 295,40 0,500 3,142 0,01 0,0343 0,0739 0,56 19,07 0,79 26,98 0,96 33,04 1,76 60,32 2,49 85,30 3,94 134,88
350 332,80 0,500 3,142 0,01 0,0435 0,0832 0,60 26,21 0,85 37,07 1,04 45,40 1,91 82,89 2,70 117,23 4,26 185,35
400 375,00 0,500 3,142 0,01 0,0552 0,0938 0,65 36,04 0,92 50,97 1,13 62,42 2,06 113,96 2,92 161,17 4,61 254,83
500 454,70 0,500 3,142 0,01 0,0812 0,1137 0,74 60,25 1,05 85,21 1,29 104,36 2,35 190,53 3,32 269,44 5,25 426,03
630 579,00 0,500 3,142 0,01 0,1316 0,1448 0,87 114,77 1,23 162,31 1,51 198,79 2,76 362,94 3,90 513,27 6,16 811,55
800 738,40 0,500 3,142 0,01 0,2141 0,1846 1,03 219,52 1,45 310,44 1,78 380,21 3,24 694,17 4,58 981,70 7,25 1.552,2
1000 921,00 0,500 3,142 0,01 0,3331 0,2303 1,19 395,71 1,68 559,62 2,06 685,39 3,76 1.251,3 5,31 1.769,7 8,40 2.798,1
i (m/m)
DI γ/d θ Am Rh
DN η 0,1/100m 0,2/100m 0,3/100m 1/100m 2/100m 5/100m
(mm) (m) (rad) (m2) (m2)
V Q V Q V Q V Q V Q V Q
100 105,00 0,750 4,189 0,01 0,0070 0,0317 0,32 2,21 0,45 3,12 0,55 3,82 1,00 6,97 1,42 9,86 2,24 15,59
150 150,50 0,750 4,189 0,01 0,0143 0,0454 0,40 5,76 0,57 8,15 0,70 9,98 1,27 18,21 1,80 25,76 2,85 40,73
200 188,10 0,750 4,189 0,01 0,0224 0,0567 0,47 10,44 0,66 14,76 0,81 18,08 1,48 33,01 2,09 46,69 3,30 73,82
250 234,65 0,750 4,189 0,01 0,0348 0,0708 0,54 18,83 0,77 26,63 0,94 32,61 1,71 59,54 2,42 84,20 3,83 133,13
300 295,40 0,750 4,189 0,01 0,0551 0,0891 0,63 34,79 0,89 49,20 1,09 60,25 2,00 110,01 2,82 155,57 4,46 245,98
350 332,80 0,750 4,189 0,01 0,0700 0,1004 0,68 47,81 0,97 67,61 1,18 82,80 2,16 151,17 3,05 213,79 4,83 338,03
400 375,00 0,750 4,189 0,01 0,0889 0,1131 0,74 65,73 1,05 92,95 1,28 113,84 2,34 207,84 3,31 293,94 5,23 464,75
500 454,70 0,750 4,189 0,01 0,1306 0,1372 0,84 109,88 1,19 155,39 1,46 190,32 2,66 347,47 3,76 491,40 5,95 776,97
630 579,00 0,750 4,189 0,01 0,2118 0,1747 0,99 209,31 1,40 296,01 1,71 362,54 3,12 661,91 4,42 936,08 6,99 1.480,1
800 738,40 0,750 4,189 0,01 0,3445 0,2228 1,16 400,34 1,64 566,17 2,01 693,41 3,67 1.266,0 5,20 1.790,4 8,22 2.830,8
1000 921,00 0,750 4,189 0,01 0,5360 0,2779 1,35 721,68 1,90 1.020,6 2,33 1.250,0 4,26 2.282,2 6,02 3.227,5 9,52 5.103,1
Para y/d = 0,938 (máxima vazão)
i (m/m)
DI γ/d θ Am Rh
DN η 0,1/100m 0,2/100m 0,3/100m 1/100m 2/100m 5/100m
(mm) (m) (rad) (m2) (m2)
V Q V Q V Q V Q V Q V Q
100 105,00 0,938 5,277 0,01 0,0084 0,0305 0,31 2,60 0,44 3,68 0,53 4,51 0,98 8,23 1,38 11,63 2,18 18,40
150 150,50 0,938 5,277 0,01 0,0173 0,0437 0,39 6,79 0,55 9,61 0,68 11,77 1,24 21,49 1,75 30,39 2,77 48,05
200 188,10 0,938 5,277 0,01 0,0271 0,0546 0,45 12,32 0,64 17,42 0,79 21,33 1,44 38,94 2,03 55,08 3,22 87,08
250 234,65 0,938 5,277 0,01 0,0421 0,0681 0,53 22,21 0,75 31,41 0,91 38,47 1,67 70,23 2,36 99,32 3,73 157,04
300 295,40 0,938 5,277 0,01 0,0668 0,0857 0,61 41,04 0,87 58,03 1,06 71,08 1,94 129,77 2,75 183,52 4,35 290,17
350 332,80 0,938 5,277 0,01 0,0848 0,0965 0,67 56,39 0,94 79,75 1,15 97,68 2,10 178,33 2,98 252,20 4,71 398,77
400 375,00 0,938 5,277 0,01 0,1076 0,1088 0,72 77,53 1,02 109,65 1,25 134,29 2,28 245,18 3,22 346,74 5,09 548,25
500 454,70 0,938 5,277 0,01 0,1582 0,1319 0,82 129,62 1,16 183,31 1,42 224,51 2,59 409,90 3,66 579,68 5,79 916,56
630 579,00 0,938 5,277 0,01 0,2565 0,1679 0,96 246,92 1,36 349,19 1,67 427,67 3,04 780,82 4,30 1.104,2 6,81 1.746,0
800 738,40 0,938 5,277 0,01 0,4172 0,2142 1,13 472,27 1,60 667,89 1,96 817,99 3,58 1.493,4 5,06 2.112,0 8,00 3.339,4
1000 921,00 0,938 5,277 0,01 0,6491 0,2671 1,31 851,34 1,85 1.204,0 2,27 1.474,6 4,15 2.692,1 5,87 3.807,3 9,27 6.019,9
i (m/m)
DI γ/d θ Am Rh
DN η 0,1/100m 0,2/100m 0,3/100m 1/100m 2/100m 5/100m
(mm) (m) (rad) (m2) (m2)
V Q V Q V Q V Q V Q V Q
100 105,00 0,813 4,494 0,01 0,0075 0,0320 0,32 2,40 0,45 3,40 0,55 4,16 1,01 7,59 1,42 10,74 2,25 16,98
150 150,50 0,813 4,494 0,01 0,0155 0,0458 0,40 6,27 0,57 8,87 0,70 10,86 1,28 19,83 1,81 28,04 2,86 44,34
200 188,10 0,813 4,494 0,01 0,0242 0,0572 0,47 11,36 0,66 16,07 0,81 19,68 1,49 35,94 2,10 50,82 3,32 80,36
250 234,65 0,813 4,494 0,01 0,0377 0,0714 0,54 20,49 0,77 28,98 0,94 35,50 1,72 64,81 2,43 91,65 3,85 144,91
300 295,40 0,813 4,494 0,01 0,0597 0,0899 0,63 37,87 0,90 53,55 1,10 65,59 2,01 119,75 2,84 169,35 4,49 267,76
350 332,80 0,813 4,494 0,01 0,0757 0,1013 0,69 52,04 0,97 73,59 1,19 90,13 2,17 164,56 3,07 232,72 4,86 367,97
400 375,00 0,813 4,494 0,01 0,0962 0,1141 0,74 71,55 1,05 101,18 1,29 123,92 2,35 226,25 3,33 319,96 5,26 505,90
500 454,70 0,813 4,494 0,01 0,1414 0,1384 0,85 119,61 1,20 169,15 1,47 207,17 2,68 378,24 3,78 534,91 5,98 845,77
630 579,00 0,813 4,494 0,01 0,2293 0,1762 0,99 227,85 1,41 322,22 1,72 394,64 3,14 720,51 4,44 1.019,0 7,03 1.611,1
800 738,40 0,813 4,494 0,01 0,3729 0,2247 1,17 435,79 1,65 616,30 2,02 754,81 3,70 1.378,1 5,23 1.948,9 8,26 3.081,5
1000 921,00 0,813 4,494 0,01 0,5801 0,2803 1,35 785,58 1,92 1.111,0 2,35 1.360,7 4,28 2.484,2 6,06 3.513,2 9,58 5.554,9
6. Resistência Química
6.1 O PVC fabricação de tubos e conexões, aplicação na
qual se destacam por não sofrerem corrosão e
terem alta durabilidade, evitando a perda de
6.1.1 Aspectos Gerais
água, recurso escasso em todo mundo.
Na construção civil são utilizados para
6.1.1.1 Descoberta
condução de água potável e esgoto, seja em
instalações prediais ou infraestrutura,
O monômero cloreto de vinila (MCV) foi
drenagem, irrigação, entre outros, e também,
descoberto por Justus von Liebig em 1835,
em larga escala, na substituição de tubulação
através da reação do dicloreto de etileno com
antigas. Dentre as outras aplicações do PVC se
hidróxido de potássio em solução alcoólica,
destacam: portas, janelas, telhas, divisórias,
sendo esse fato publicado por um de seus
perfis, revestimentos, pisos, forros, papéis de
alunos Victor Regnault, que pensava ter obtido
parede, piscinas, sidings, decks, sistema
o PVC através da exposição do MCV à luz solar,
construtivo concreto PVC, entre outros.
quando na verdade tinha obtido o policloreto de
Atualmente o PVC vem ganhando cada
vinilideno. Entretanto, o primeiro registro de
vez mais espaços nobres dos ambientes,
polimerização foi em 1872 quando Eugen
atendendo às exigências técnicas e estéticas de
Baumann, através da indução do monômero por
projetos contemporâneos, seja para novas
luz, relatou o surgimento de uma substância
construções ou reformas. No Brasil, o PVC tem
sólida branca, cujas características coincidiam
seu uso consolidado em projetos residenciais,
com a do PVC.
comerciais, industriais e de infraestrutura.
Podendo ser flexível ou rígido, com
diversas cores, é leve, fácil de instalar,
6.1.1.2 Indústria
resistente a temperatura e pressão, não
propaga chamas, tem excelente isolamento
Os primeiros tubos de PVC foram
térmico e acústico, é durável e possui um
fabricados na Alemanha em 1934, sendo
excelente custo-benefício, sendo 100%
amplamente utilizados no transporte de água
reciclável.
potável e esgotos e outras áreas.
O PVC é largamente utilizado e sua
Hoje, quase metade da produção do
presença tem se mostrado fundamental para o
PVC é destinada à produção de tubos para
desenvolvimento de inovações e disseminação
aplicações municipais e industriais.
de soluções, seja em produtos da área médica,
O PVC está cada dia mais presente no
em tubos para condução de água e esgoto ou
nosso dia-a-dia em função de suas
em embalagens de alimentos, calçados,
características onde a matéria prima é utilizada
brinquedos, fios e cabos, revestimentos,
amplamente em muitas aplicações,
automóveis.
substituindo materiais tradicionais tornando-o
uma alternativa viável e atrativa para muitos
mercados, contribuindo no desenvolvimento
6.1.1.3 A fabricação do PVC
sustentável e na qualidade de vida da
população. *fonte: Instituto Brasileiro do PVC
Com aproximadamente 70% da
demanda no segmento da Construção Civil, o O PVC contém, em peso, 57% de cloro,
PVC possui sua principal aplicação na obtido através da eletrólise do sal marinho (um
recurso natural inesgotável) e 43% de eteno, A resina de PVC, na sua forma pura,
derivado do petróleo. pós-fabricação, é um pó branco que sozinho não
A eletrólise é a reação química tem nenhuma aplicação industrial, pois não é
resultante da passagem de uma corrente processável devido às suas características
elétrica por água salgada (salmoura). físicas e químicas. Para a fabricação de produtos
Para a obtenção do eteno, que em PVC, é necessária a adição de produtos
representa apenas 43% desta resina, o óleo cru químicos (aditivos) à resina de PVC. A esta
passa por uma destilação na qual é obtida a mistura dá-se o nome de composto de PVC. A
nafta leve. O eteno é gerado a partir do operação de misturar resina e aditivos é
processo de craqueamento catalítico (quebra de chamada de formulação. O composto de PVC é,
moléculas grandes em moléculas menores com então, inserido em máquinas específicas (a
a ação de catalisadores para aceleração do depender do produto a ser fabricado) como
processo) da nafta. Tanto o cloro como o eteno extrusoras, injetoras, sopradoras, etc. onde
estão na fase gasosa e da reação dos dois é serão transformados ou processados no
produzido o DCE (dicloro etano). produto desejado, como tubos, conexões,
A partir do DCE, obtém-se o MCV frascos, etc.
(monômero cloreto de vinila). As moléculas de O tipo de resina e os aditivos utilizados
MCV são submetidas ao processo de determinarão as características finais dos
polimerização, ou seja, elas se ligam formando produtos em PVC, que podem se apresentar nas
uma molécula muito maior (polímero), formas rígida ou flexível, transparente ou opaco,
conhecida como PVC (policloreto de vinila), que dentre diversas outras características.
é um pó muito fino, de cor branca e totalmente
inerte.
• Leve (1,4 g/cm³), o que facilita seu manuseio e • Bom isolante térmico, elétrico e acústico;
aplicação;
• Sólido e resistente a choques;
• Resistente à ação de fungos, bactérias, insetos
e roedores; • Impermeável a gases e líquidos;
• Resistente às intempéries (sol, chuva, vento e tubos para a compatibilidade química
maresia); adequada. Antes da instalação definitiva, teste
o tubo com os produtos químicos sob as
• Durável: sua vida útil em construções é condições específicas de sua aplicação. As
superior a 50 anos; escalas de avaliação de comportamento
químico listadas nesta tabela seguem
• Não propaga chamas: é autoextinguível; orientações especificadas pelos nossos
fornecedores. Não efetue testes com elementos
• Versátil e ambientalmente correto; químicos desconhecidos ou não recomendados
sem o consentimento e uma análise prévia dos
• 100% Reciclável; profissionais da Amanco Wavin. Não
orientamos que sejam utilizados tubos e
• Fabricado com baixo consumo de energia. conexões com elementos químicos fora das
indicações presentes nesse catálogo.
Combinações de substâncias químicas
6.1.2 Resistência química do PVC diferentes podem acarretar efeitos adversos na
estrutura dos produtos. A lista a seguir
O produto em PVC tem uma resistência contempla apenas substâncias isoladas e não
muito superior em relação à corrosão ou perda aborda combinações químicas.
de suas propriedades de deflexão através de A tabela indica orientações e
reações químicas com solos de aterro, em especificações de resistência química conforme
especial o ataque do gás sulfídrico gerado pelo dados e análises de nossos fornecedores de
esgoto. matéria-prima.
O ataque químico que o PVC sofre é Para maiores informações sobre a resistência
diferente do ataque em metais. Enquanto nos química do PVC em relação a produtos químicos
metais o ataque químico normalmente se limita e suas concentrações, consultar a ISO / TR
à superfície, com eventual perda de massa, no 10358.
PVC o ataque geralmente envolve absorção do
reagente químico com posterior amolecimento Cuidado!
ou inchamento do material, podendo até
mesmo haver ganho de massa. Por outro lado, Variações de comportamento químico
a perda de massa pode ocorrer em casos em devido a fatores como temperatura, pressão e
que ocorra a dissolução do PVC pelo reagente concentração podem provocar falhas no
químico. produto, mesmo tendo obtido aprovação em um
teste inicial. Ferimentos graves podem ocorrer.
Use proteção adequada e/ou pessoal ao
6.1.3 Recomendações gerais manusear produtos químicos.
A avaliação da resistência química de
A tabela de resistência química do PVC um composto de PVC deve levar em conta que
apresentada, a seguir tem a finalidade de o mesmo consiste da mistura homogênea de
orientar os projetistas, construtores e usuários resinas e aditivos diversos (estabilizantes,
na utilização da Linha PVC com diversos outros lubrificantes, cargas, modificadores, pigmentos
fluidos. e, no caso dos flexíveis, plastificantes). Cada
componente presente na formulação do
Atenção! composto apresenta um comportamento
diferente frente a cada reagente químico,
As informações desta tabela devem ser portanto a resistência química deve levar em
utilizadas somente como um guia na seleção de conta particularidades de cada formulação.
6.1.4 Tabela de resistência química do Ácido Bórico E E
PVC Ácido Bromídrico 20% E E
Ácido Brômico E E
Legenda:
E: Excelente Ácido Butírico R NR
Cresol NR NR Glucose E E
Crotonaldeído NR NR Heptano I I
Dextrose E E Hexano NR I
Oxígênio E E Tolueno NR NR
Propano E I Xileno NR NR
Soluções Eletrolíticas E E
Soluções Fotográficas E E
Soda Cáustica E E
Subcarbonato de Bismuto E E
6.2 O polietileno de abastecimento do Canadá e Estados Unidos.
Na década de 1980 surge o composto PE 80.
6.2.1 Aspectos gerais Há mais de 60 anos, os tubos de PEAD
PE 80 são utilizados em todo o mundo em
6.2.1.1 Descoberta ramais de distribuição de água, agregando
vantagens econômicas e técnicas a diversos
O polietileno foi sintetizado pela projetos.
primeira vez pelo químico alemão Hans von
Pechmann em 1898. Quando seus colegas
Eugen Bamberger e Friedrich Tschirner 6.2.1.3 Fabricação do Polietileno
caracterizaram a substância gasosa e branca
criada, descobriram grandes cadeias compostas O Polietleno é formado por uma cadeia
por CH2 e o denominaram "polietileno". C2H4 ou CH2, em que carbonos e hidrogênios
Em 27 de Março de 1933, o polietileno passam por um processo de polimerização com
foi sintetizado tal como o conhecemos catalisadores utilizados sob pressões entre 10 a
atualmente, por Reginald Gibson e Eric Fawcett, 15 atm.
na Inglaterra. Isto foi possível aplicando-se uma Devido a sua natureza não polar, os
pressão de cerca de 1400 bar e uma polietilenos possuem alta estabilidade a
temperatura de 170 °C. agentes químicos e outros meios, sendo
A pressão requerida para conseguir resistentes a soluções aquosas de sais, ácidos
produzir a polimerização do etileno era muito inorgânicos (exceto aos agentes oxidantes
alta, e por isso a investigação sobre fortes, como os ácidos nítrico e sulfúrico
catalisadores realizada pelo alemão Karl Ziegler fumegante) e álcalis. Até 60°C, os polietilenos
e pelo italiano Giulio Natta, que originou o são estáveis a muitos solventes químicos.
catalisador Ziegler-Natta, rendeu-lhes o prêmio
Nobel em 1963 por sua contribuição científica à
química. Com estes catalisadores, é possível a 6.2.1.4 Principais características do
polimerização sob pressão normal. PEAD
O polietileno é o polímero com a
estrutura química mais simples. Ele é obtido por • Elevada resistência ao impacto e à abrasão;
meio da polimerização do eteno e por isso
também pode ser conhecido como polieteno. • Grande resistência química (praticamente
Por ser constituído apenas de hidrogênio e imune à temperatura ambiente);
carbono, o produto é atóxico e possui uma
grande resistência química. • Atóxico (excelente para transporte de água
potável e alimentos);
Os primeiros tubos de PEAD foram produzidos • Flexibilidade (pode ser fornecido em bobinas
por volta de 1950 com a geração de compostos e diminui peças no campo);
PE 32, PE 40 e PE 63, sendo que, os dois
primeiros de baixa densidade e o último de alta • Leveza (densidade aproximada 0,95 g/cm 3);
densidade. Estes tubos eram usados nas
aplicações de baixa a média pressões no • Imune às corrosões química e galvânica;
transporte de fluidos e, por volta de 1960, o tipo
PE 63 começou a ser utilizado para água • Sistema de união por juntas mecânicas
potável, principalmente em ramais de sistemas resistentes à tração;
• Tubos com reduzido número de juntas; • Versátil e ambientalmente correto;
• Excelentes características hidráulicas (C =
150) e baixíssimo efeito de incrustações; • 100% Reciclável;
• Propicia maior velocidade de obra (permite • Fabricado com baixo consumo de energia;
uniões/soldagens fora da vala);
• Custo global de obra menor;
• Menor largura de vala, menor custo de
assentamento, recobrimento e recapeamento; • Vida útil superior a 50 anos.
Bromoclorometano - Ciclohexano + +
Butilacrilato + o Cloral
P.A. + +
(tricloroacetaldeído)
Butilbenzilftalato + +
Cloral hidratado, aquoso T + +v
Butilenoglicol P.A. + +
Clorato de cálcio, aquoso Sat. + +
Butilfenol P.A. + +
Clorato de potássio,
Butilfenona P.A. - T + +
aquoso
Butilglicol P.A. + Clorato de sódio, aquoso Sat. + +
2-Butindiol-1,4 P.A. + Cloreto benzílico o -
Butoxila® Cloreto benzoílico o o
+ o
(metoxibutilacetato)
Cloreto de alumínio,
Cal + + T + +
aquoso
Cânfora o - Cloreto de antimônio,
+ +
Carbazol + + anidro
Isooctano + o Metoxibutilacetato
+ +
(Butoxila®)
Isopropanol (álcool
P.A. + + Mingau + +
isopropílico)
Licor + + Nafta + o
Mentol + o Nitrobenzeno + o
Mercúrio + + Nitrocelulose +
Tiofeno o - Tutogen® U + +
Triclorobenzeno - - Vitamina C +
Trietanolamina + +v Xileno o -
7. Tubulações Enterradas
7.1 Tubos Rígidos, Semirrígidos e 7.3 Comportamento Estrutural
Flexíveis
As tubulações quando enterradas
sofrem esforços decorrentes da carga de terra,
Os tubos podem ser classificados como
de tráfego e da pressão interna quando existir.
rígidos, semirrígidos ou flexíveis de acordo com
As tubulações que trabalham sem
sua capacidade mecânica de resistir a deflexões
pressão interna sofrem esforços basicamente
pré-estabelecidas da seção transversal, sem
de compressão provocadas pela carga de terra
sofrer avarias permanentes, quando
e de tráfego. Quanto maior a profundidade,
submetidos à compressão diametral.
maior é o valor da carga de terra e menor o valor
da carga de tráfego agindo na tubulação.
% Deflexão sem
Classificação
apresentar falhas Tipos de tubos
do tubo
estruturais
Concreto
Rígido Deflexão < 0,1% As tubulações que trabalham sob
cerâmico
0,1% ≤ Deflexão ≤
pressão interna também sofrem esforços
Semirrígido Ferro Fundido
3,0% adicionais devido à sua condição enterrada. Tais
Flexível Deflexão > 3,0% PVC
0,02 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,40 0,50 0,60 0,80 1,00 1,50 2,00 3,00 5,00
a/2H 0,02 0,001 0,002 0,004 0,006 0,007 0,009 0,011 0,014 0,016 0,018 0,021 0,023 0,024 0,025 0,025 0,025
0,05 0,002 0,005 0,009 0,014 0,018 0,023 0,027 0,034 0,040 0,045 0,052 0,056 0,061 0,063 0,063 0,064
0,10 0,004 0,009 0,019 0,028 0,037 0,045 0,053 0,067 0,079 0,089 0,103 0,112 0,121 0,124 0,126 0,126
0,15 0,006 0,014 0,028 0,041 0,054 0,067 0,079 0,100 0,118 0,132 0,153 0,166 0,181 0,185 0,187 0,188
0,20 0,007 0,018 0,037 0,054 0,072 0,088 0,103 0,131 0,155 0,174 0,202 0,219 0,238 0,244 0,247 0,248
0,25 0,009 0,023 0,045 0,067 0,088 0,108 0,127 0,161 0,190 0,214 0,248 0,269 0,293 0,301 0,305 0,306
0,30 0,011 0,027 0,053 0,079 0,103 0,127 0,149 0,190 0,224 0,252 0,292 0,318 0,346 0,355 0,359 0,361
0,40 0,014 0,034 0,067 0,100 0,131 0,161 0,190 0,241 0,284 0,320 0,373 0,405 0,442 0,454 0,460 0,461
0,50 0,016 0,040 0,079 0,118 0,155 0,190 0,224 0,284 0,336 0,379 0,441 0,481 0,525 0,540 0,547 0,549
0,60 0,018 0,045 0,089 0,132 0,174 0,214 0,252 0,320 0,379 0,428 0,499 0,544 0,596 0,613 0,622 0,624
0,80 0,021 0,052 0,103 0,153 0,202 0,248 0,292 0,373 0,441 0,499 0,584 0,639 0,703 0,725 0,736 0,740
1,00 0,023 0,056 0,112 0,166 0,219 0,269 0,318 0,405 0,481 0,544 0,639 0,701 0,775 0,800 0,814 0,818
1,50 0,024 0,061 0,121 0,181 0,238 0,293 0,346 0,442 0,525 0,596 0,703 0,775 0,863 0,894 0,913 0,918
2,00 0,025 0,063 0,124 0,185 0,244 0,301 0,355 0,454 0,540 0,615 0,725 0,800 0,894 0,930 0,951 0,958
3,00 0,025 0,063 0,126 0,187 0,247 0,305 0,359 0,460 0,547 0,622 0,736 0,814 0,913 0,951 0,976 0,984
5,00 0,025 0,064 0,126 0,188 0,248 0,306 0,361 0,461 0,549 0,624 0,740 0,818 0,918 0,958 0,984 0,994
Solos finos (50% ou mais passando Silte orgânico, areias finas ou siltes micáceos ou
OL
na peneira n°200) diatomáceos, silte elástico
PROCTOR
Tipo de Solo
Baixo Moderado Alto
Solo sem
compactação
(<85%) (85%-95%) (>95%)
Cascalho 7 21 21 21
𝟐∗𝑬 Sendo:
𝑷𝒄𝒓𝒊 = Pscri = pressão critica de colapso do tubo,
𝒅
[(𝟏 − 𝝁𝟐 ) ∗ ( 𝒆 𝒏 − 𝟏) ∗ 𝟑] quando enterrado (MPa).
𝒏
E’ = módulo reativo do solo de envolvimento
Sendo: (MPa).
Pcri = pressão crítica de colapso do tubo, sem
apoio lateral (MPa) As equações acima consideram uma
μ = coeficiente de Poisson do material do tubo tubulação como sendo perfeitamente cilíndrica.
dn = diâmetro externo nominal do tubo (mm) Para tubulações com certa ovalização, a
en = espessura de parede nominal do tubo pressão crítica de colapso será menor, sendo
(mm) necessário o uso de coeficientes de correção.
E = módulo de elasticidade do tubo (MPa) No caso da equação da pressão crítica
de colapso do tubo, sem apoio lateral (Pcri), tal
Como a relação dn/en é constante para correção foi desenvolvida por Timoshenko. Os
cada linha de tubos Amanco Wavin e para cada valores dos coeficientes de correção, para os
classe de pressão, todas as bitolas de cada linha tubos Amanco Wavin, podem ser obtidos a
e classe de pressão de tubos apresentam a partir da tabela abaixo:
mesma resistência ao colapso.
O valor do módulo de elasticidade do
tubo dependerá do intervalo de tempo durante
o qual a pressão externa (ou vácuo interno) age.
Se a ação é de curto prazo, como no caso de um
golpe de aríete, deverá ser usado o módulo de
curto prazo; caso contrário, usa-se o módulo de
longo prazo do material. O módulo também
Deformação diametral relativa
40°C
ẟdn/dn (%) desprezando o suporte fornecido pelo solo de
1 0,924
envolvimento lateral temos como exemplo nos
tubos Amanco Wavin Biax:
2 0,859
3 0,803 𝟐 ∗ 𝟒𝟎𝟎𝟎
𝑷𝒄𝒓𝒊 =
4 0,755 [(𝟏 − 𝟎, 𝟒𝟓𝟐) ∗ (𝟑𝟔 − 𝟏)𝟑 ]
5 0,712
= 𝟎, 𝟐𝟑𝟒 𝑴𝑷𝒂
Considerando-se a temperatura
ambiente como sendo 20°C, pela aplicação da
equação da pressão crítica de colapso do tubo,
sem apoio lateral, poderemos determinar a sua
pressão crítica de colapso quando sujeitos a
uma supressão devido ao golpe de aríete
8. Tubulações Aparentes,
Submersas e sob Travessias
9.1 Transporte
9.2 Manuseio
9.3 Estocagem
Máx 1,5m
Deve-se estocar os tubos e conexões
preferencialmente em locais sombreados, de
fácil acesso e livres da ação direta ou de As barras de tubo devem ser dispostas
exposição continua ao sol e intempéries, em camadas, na forma horizontal a uma altura
evitando possíveis deformações e máxima de até 1,5 metros ou sobre pallets com
descolorações provocadas pelo aquecimento empilhamento recomendável não superior a 2
excessivo. unidades, não devendo ficar expostos a céu
Os tubos devem ser empilhados com aberto por um período superior a 6 (seis) meses.
cuidado, evitando-se esforços e tensionamento
das bolsas e no corpo dos tubos;
A exposição a intempéries,
principalmente aos raios ultravioleta por tempo
O armazenamento / estocagem dos prolongado, pode alterar a resistência ao
tubos e conexões Amanco Wavin deve ser em impacto no transporte e manuseio dos tubos e
locais isentos de quaisquer elementos que a vida útil dos anéis. Desta forma, no caso de
possam danificar o material tais como:
armazenamento por um período superior a seis Para que as bolsas da primeira camada
meses, os tubos devem ser cobertos. de tubos não fiquem em contato com tablado de
NOTA: A exposição às intempéries não madeira contínua, utilizar sarrafos ou travessas
altera as propriedades de resistência à tração e de madeira para compensar a altura das bolsas,
o módulo de elasticidade dos tubos. colocando em posição transversal aos tubos e
As conexões devem ser estocadas por espaçados em 1,50 m.
um período de, no máximo 6 (seis) meses, a
partir da data da sua fabricação, quando
estiverem sob a exposição de raios solares e/ou
intempéries.
Quando os tubos ficarem estocados por
longos períodos, devem permanecer ao abrigo
do sol, evitando-se possíveis ovalizações ou
deformações provocadas pelo seu aquecimento
excessivo; Máx 1,5m
O local para estocagem deverá ser
plano, com declividade mínima, limpo, livre de
pedras ou objetos salientes e com ventilação,
recomenda-se uso de lonas ou serem As pilhas deverão ser em forma de
guardados sob abrigos para uma proteção pirâmide, sobrepostas ou tipo fogueira evitando
eficaz como uma estrutura de madeiras de fácil empilhar a tubulação a mais de 1,50m de altura;
desmontagem e sobre esta, uma cobertura com
telhas, de maneira que os tubos fiquem a) Pirâmide
distantes do telhado de 30 a 50 cm para que o
calor não os danifique.
Min 0,3m
𝑲
√( )
Sendo: 𝝆
Pi = Pressão no instante inicial com fluxo
𝒂=
𝑲 ∗ 𝑫𝑬 ∗ 𝒄
regular √𝟏 +
𝑬 ∗ 𝒆𝒏
Pf = Pressão após o transitório hidráulico
Pmáx = Máxima pressão positiva provocada Sendo:
pelo transitório hidráulico K = módulo de elasticidade volumétrico do
Pmín = Mínima pressão provocada pelo fluido (Pa) (2,15x109 a 2,50x109 Pa)
transitório (pressão negativa) ρ = massa específica do fluido (kg/m3).
E = módulo de elasticidade do material do tubo Os golpes de aríete devem sempre que
(Pa). possível ser minimizados, através da adoção
DE = diâmetro externo nominal do tubo (mm). das seguintes medidas:
en = espessura de parede nominal do tubo
(mm). • Utilização de tubulações de maior diâmetro;
c = 1 (conduto assentado com junta de dilatação • Uso de volantes de inércia e de controles de
em toda a extensão). partida e parada nos motores, para partidas e
paradas suaves das bombas;
Das equações acima vemos que a • Abertura e fechamento de válvulas de forma
celeridade, e, portanto, a intensidade do golpe lenta;
de aríete, depende do módulo de elasticidade • Evitar a entrada de ar, através de um
do material do tubo. Assim, tubos rígidos, como dimensionamento cuidadoso das entradas de
ferro fundido ou concreto, geram golpes de sucção das bombas;
aríete muito mais intensos do que os tubos • Evitar a entrada de ar nas tubulações, através
plásticos, pois estes, devido à sua flexibilidade, de enchimento lento da tubulação, quando de
absorvem melhor as ondas de pressão. Além sua entrada em operação;
disso, como a resistência a curto prazo dos • Uso adequado de ventosas nas partes altas da
plásticos é bem superior à resistência à longo tubulação, para retirada do ar que poderá́ se
prazo, eles dispõem de uma segurança acumular nestes pontos;
adicional para resistir aos golpes de aríete. • Válvulas de alívio;
O módulo de elasticidade do PVC • TAU – Tanque de amortecimento unilateral;
diminui ligeiramente com a temperatura, como • RHO - Reservatórios hidropneumáticos;
pode ser visto na tabela abaixo. • Válvulas de retenção;
• Válvulas de bloqueio;
20°C 30°C 40°C • Chaminés de equilíbrio.
É a resultante de forças
desbalanceadas atuantes sobre a tubulação,
devido à pressão interna do fluido. Ocorre
sempre que há uma mudança de direção ou de
bitola da tubulação, como em curvas, tês e
reduções, assim como em caps ou válvulas
quando fechadas total ou parcialmente. Os
esforços resultantes do empuxo hidrostático
tendem a deslocar os componentes da
tubulação, devendo ser impedido através de
juntas travadas ou de blocos de ancoragem, já
que as juntas elásticas são deslizantes e não
oferecem resistência a tal movimento.
As figuras abaixo mostram as forças
atuantes sobre alguns tipos de conexões e o
empuxo hidrostático resultante:
𝑴 = 𝒎 ∗ 𝑽 = 𝝆 ∗ 𝑸 ∗ 𝑽 = 𝝆 ∗ (𝑨𝒊 ∗ 𝑽) ∗ 𝑽 = 𝝆 ∗ 𝑨𝒊 ∗ 𝑽𝟐
M = quantidade de movimento.
m = vazão em massa.
V = velocidade do fluido.
ρ = massa específica do fluido.
Ai = área da seção transversal interna da
tubulação.
𝜽 Capacidade
𝑹 = 𝟐 ∗ 𝝆 ∗ 𝑨𝒊 ∗ 𝑽𝟐 ∗ 𝒔𝒆𝒏 ( ) Tipo de solo de suporte
𝟐 (kPa)
R = 343,77 ≈ 344 m
13.1 Curvatura através da b ≈ 0,105 m = 10,5 cm
Deflexão Angular das Juntas:
13.2 Curvatura através da Flexão
do Tubo
Cada junta poderá ser defletida de 1°,
obtendo-se desta forma uma poligonal de raio
O raio de curvatura será́ limitado pela
de curvatura suave para a tubulação. Deve- se
tensão axial máxima induzida pela flexão. Esta
notar que as juntas dos tubos Amanco Wavin
tensão ocorre na geratriz da superfície externa
Biax são testadas para ter estanqueidade
do tubo e age juntamente com outras tensões
perfeita com deflexão mínima de 2°, de modo
axiais causadas por acomodações do solo,
que a curvatura assim obtida é segura.
contrações térmicas e pelo efeito Poisson.
Seguimos as recomendações da norma ENV
1452-6, que especifica o raio mínimo de
curvatura como 300 vezes o diâmetro externo
do tubo.
Não se deve utilizar a bolsa como apoio
para se curvar os tubos. Assim, o tubo terá as
extremidades retas, sendo curvado apenas na
parte intermediária.
Para se conseguir a curvatura, apoia-se
o tubo em pontos próximos da extremidade,
usando-se sacos de areia ou material de
Curvatura da tubulação através da
reaterro para mantê-lo na posição, exercendo-
deflexão nas juntas dos tubos.
se então uma força no meio do vão, para curvá-
Da figura acima, temos o raio
lo. A situação é equivalente a uma viga bi-
resultante:
apoiada, com uma carga concentrada no meio
𝑳 do vão. O tubo será́ curvado em forma de uma
(𝟐) parábola suave, sendo o raio mínimo localizado
𝑹= 𝒂 no meio do vão.
𝒕𝒈 (𝟐)
Onde:
R = raio da linha de centro do tubo, resultante
da deflexão angular das juntas dos tubos (m);
L = comprimento de cada tubo (m);
a = ângulo de deflexão em cada junta (°).
As dimensões da largura e
profundidade da vala deverão seguir o projeto
técnico, bem como as orientações das normas 15.5 Fundo da Vala
brasileiras.
A largura mínima da vala para os tubos O fundo da vala deverá ser
Amanco Wavin varia conforme a profundidade regularizado, de modo a prover suporte
e o diâmetro da tubulação. É importante que adequado para os tubos. Deverá ser isento de
haja um espaço entre as geratrizes laterais da pedras, saliências e reentrâncias. As eventuais
tubulação e a parede da vala de no mínimo 25 reentrâncias devem ser preenchidas utilizando-
cm para que seja possível efetuar o reaterro e a se areia ou material equivalente compactado,
compactação do solo de envolvimento lateral tal que fique nas mesmas condições de suporte
da tubulação. do fundo da vala normal.
Recomenda-se adotar as larguras da Deve ser preparado para receber a
vala conforme tabela abaixo: tubulação sendo necessário observar as
recomendações especificas do projetista para
Profundidade Largura da vala tal.
< 2,0 m 0,60m No caso de solo argiloso, tabatinga ou
lodo, sem condições mecânicas mínimas para
2a4m 0,80m
assentamento dos tubos, deve-se executar uma
> 4,0 m Mínimo 0,80m base de cascalho ou concreto
convenientemente estaqueada. A tubulação
sobre tais bases devem ser assentada, apoiada
sobre berço de areia ou material escolhido,
tomando-se os cuidados necessários (uso de 15.7 Considerações sobre o
material bem graduado ou de manta geotêxtil) Assentamento
se houver possibilidade de migração do
material nativo para o berço. É também No caso de transição entre o tubo
aconselhável que a largura da vala seja um Amanco Wavin Biax ou DEFOFO e o tubo de
pouco maior, para que a pressão lateral ferro fundido, recomenda-se sempre introduzir
transferida ao solo nativo seja mínima. a ponta do tubo Amanco Wavin na bolsa do
tubo de ferro fundido. As pontas dos tubos de
ferro fundido tem maiores variações
dimensionais, inadequadas ao projeto das
bolsas dos tubos Amanco Wavin;
O sentido de montagem dos trechos
deve ser de preferência caminhando-se das
pontas dos tubos para as bolsas ou seja, cada
tubo assentado deve ter como extremidade
livre uma bolsa, onde deve ser acoplada a ponta
do tubo subsequente;
16.2 Desinfecção
1. Componentes
Anel de Vedação
L I S O S
Corpo da Sela
T U B O S
P A R A
A M A N C O
S E L A
Anel de Vedação
da Sela
I N S T A L A Ç Ã O
Materiais Necessários
E
P R O D U T O
D E
M A N U A L
2. Procedimento
C O R R U G A D O S
C O R R U G A D O S
e) Lubrificar todo o anel de vedação na região de montagem da Sela e a ponta da conexão, com pasta g) Observe se as setas indicadoras em alto relevo (corpo da Sela e o anel de vedação) estão orientadas,
lubrificante Amanco. conforme figura abaixo.
a) Fazer furação com a serra copo, sobre a geratriz da tubulação (altura máxima do tubo).
Geratriz
E
E
L I S O S
L I S O S
T U B O S
T U B O S
Centrando a broca na região
entre nervuras
P A R A
P A R A
(no caso do tubo corrugado)
A M A N C O
A M A N C O
b) Eliminar as rebarbas (cavacos) originadas pelo processo de recorte no tubo na região externa e interna
(com lixa e/ou estilete), não é necessário chanfrar os cantos.
h) O anel de vedação Colefort DN100 Jeri já vem montado na canaleta da conexão. Para acoplamento do
tubo siga os procedimentos de montagem do tubo.
c) Limpar com estopa região onde será montado o anel de vedação da Sela, deixando superfície
S E L A
S E L A
isenta de sujeiras como: areia, barro, cavacos e etc.
f) Verifique o pré-alinhamento na marcação das setas indicativas (entre o corpo da Sela e o anel de
I N S T A L A Ç Ã O
I N S T A L A Ç Ã O
d) Retire da embalagem o anel de vedação (borracha) da Sela, e verifique se este se encontra limpo e
isento de materiais sólidos (areia, barro, etc.). Acomodar o anel de vedação na furação executada, de vedação) de montagem que estão em alto relevo nas peças. Pressione o corpo da Sela contra o tubo
modo que este se encaixe perfeitamente na região recortada, conforme figura. onde está alojado o anel de vedação, até ocorrer o acoplamento total.
Anel de Vedação
E
E
P R O D U T O
P R O D U T O
D E
D E
M A N U A L
M A N U A L
Obs 1.: A serra copo (Ø105mm) utilizada para o recorte é a mesma para ambos os Selins.
Obs 2.: O Sela Amanco poderá ser utilizado nos tubos corrugados ( Novafort), parede sólida (Colefort)
e tubos com parede de núcleo celular ( Celfort).
Índice
06 PRODUTOS | pág. 39
| S i s t e m a s d e Tu b o s e C o n e x õ e s A m a n c o B i a x |
1
Soluções Amanco Wavin
01
Introdução
1 - Tubo Amanco Biax
As imagens contidas neste manual são meramente ilustrativas.
Consulte sempre a disponibilidade do produto junto à equipe comercial Amanco Wavin. Revisão: Jun/2020
Manual Técnico
01 7
Introdução
• Junta Elástica Integrada (JEI) à bolsa, em borracha EPDM para Figura 2 - Direções dos principais esforços sobre o tubo: circunferenciais (devido à pressão
os tubos para água e NBR (nitrílica) para os tubos de esgoto. interna) e axiais (devido a flexões longitudinais)
02 9
Normas
02 NORMAS
2. Normas
Os tubos Amanco Biax são destinados à condução de água e esgoto pressurizado nas redes de infraestrutura, são normalizados
pela NBR15750 para aplicação em classe de pressão PN16 e PN12,5, NTS320 e EB USMA363 para aplicação em classe de pressão
PN12,5 e a NBR 9822 para transporte, manuseio e assentamento.
B I A X
Atendendo a essa Norma, os tubos Amanco Biax apresentam segurança e desempenho elevados, e estanqueidade garantida.
A M A N C O
T É C N I C O
M A N U A L
10
Manual Técnico
03
Características 11
MRS (MPa)
50
45 esta aplicação, minimizando os impactos ao meio ambiente.
40
35
30
25 Energia consumida pelos tubos
T É C N I C O
B I A X
A M A N C O
O anel de retenção fixa o anel de vedação na canaleta, impedindo
o seu deslocamento, tanto durante o transporte e instalação dos
tubos, quanto durante a sua operação.
T É C N I C O
esteiras esteiras
M A N U A L
extrusão resfriamento a vácuo unidade de orientação corte bolsadeira
13
O processo inicia a partir da extrusão de um tubo de PVC de 3.3. Adequabilidade à Aplicação
menor diâmetro e grande espessura de parede, denominado
“preforma”.
Durante o transporte e manuseio dos tubos, poderá ocorrer
impacto, bem como poderão ocorrer cargas pontuais devido
ao assentamento dos tubos na vala. Além disso, ocorrem
normalmente sobrepressões devido à operação das estações de
bombeamento, válvulas e registros do sistema. Tais condições
exigem tubos com alta robustez, ou seja, resistência à pressão
interna, alta resistência ao impacto e alta tenacidade.
3.4. Dimensões
D3 D1
B I A X
e
A M A N C O
B
A
L
T É C N I C O
PN 12,5
BITOLA D1 D3 e L A B
M A N U A L
PN 16
BITOLA D1 D3 e L A B
04
Dimensionamento 15
Esta reta é obtida através dos valores de tensão de ruptura em 30 LTHS 20°C 60°C
LPL 20°C 60°C
tempos previamente estabelecidos até 10.000 horas (1,14 anos), 20°C
60°C
e é extrapolada até 50 anos.
Usando-se a equação (1), poderemos calcular a relação de/e, que A celeridade, que é a velocidade de propagação da onda de
é uma relação constante para todos os diâmetros de tubos de uma pressão na tubulação, é dada por:
mesma classe de pressão para uma mesma tensão admissível. No
nosso caso para PN 16 Bar, teremos:
K
P
a=
de 1 + 2 * σs 2 * 28
= =1 + = 36 1+
K
*
en
-1
e p 1,6 E dn
Equação (3)
Equação (5)
Os plásticos, por serem materiais visco elásticos, apresentam resistência
B I A X
significativamente maior à carga de curto prazo como pode ser visto no K = módulo de elasticidade volumétrico do fluido (Pa).
gráfico da curva de regressão apresentada. Entretanto, e importante ρ = massa específica do fluido (kg/m3).
E = módulo de elasticidade do material do tubo (Pa).
notar que não ha um enfraquecimento do tubo ao longo do tempo, pois dn = diâmetro externo nominal do tubo (mm).
A M A N C O
um tubo, mesmo sujeito por um longo tempo a sua pressão nominal, en = espessura de parede nominal do tubo (mm).
ainda mantém sua resistência a pressões mais alta de curto prazo,
como se fosse um tubo novo, exemplo: Golpe de Aríete (Item 4.2.). Das equações (4) e (5), vemos que a celeridade, e portanto a
intensidade do golpe de aríete, depende do módulo de elasticidade
T É C N I C O
Deve-se observar que sendo a curva de regressão é um gráfico do material do tubo. Assim, tubos rígidos, como ferro fundido ou
log-log cuja linha tem pequena inclinação, o que significa que uma leve concreto, geram golpes de aríete muito mais intensos do que os
diminuição no valor da tensão, resultará em um aumento no tempo de tubos plásticos, pois estes, devido à sua flexibilidade, absorvem
ruptura estimado. melhor as ondas de pressão. Além disso, como a resistência a
curto prazo dos plásticos é bem superior à resistência à longo
M A N U A L
prazo, eles dispõem de uma segurança adicional para resistir aos
4.2. Golpe de Aríete
golpes de aríete.
São variações repentinas de pressão, que acontecem esporadicamente,
causadas por mudanças rápidas da velocidade do fluido na tubulação. Sabendo-se que:
•Entrada em operação e desligamento de bombas. Conhecendo-se a variação de velocidade que ocorre em uma
•Abertura e fechamento de válvulas. tubulação Amanco Biax, basta multiplicar pelo valor expresso em
•Movimentação do ar que se encontra na tubulação ou sua admissão (6) para obtermos a intensidade do golpe de aríete.
e expulsão através de ventosas.
O módulo de elasticidade do PVC-O diminui ligeiramente com
Para tubulações longas sujeitas a variações rápidas na velocidade do a temperatura, como pode ser visto na tabela abaixo, mas, na
fluido, a intensidade do golpe de aríete pode ser calculada pela seguinte prática, o valor calculado pela equação (6) é suficientemente
expressão: preciso na faixa de temperatura de 10 a 30°C.
a * ∆V
∆p = ± Temperatura (°C) 25 30 40
g
Equação (4)
Curto prazo 4000 3830 3705
Δp = intensidade do golpe de aríete (variação da pressão em torno da pressão de operação) (mca). Longo prazo (50 anos) 2000 1500 1000
a = celeridade (m/s).
ΔV = variação da velocidade do fluido na tubulação (m/s). Tabela 1 – Valores do módulo de elasticidade E (MPa) dos tubos Amanco Biax
g = aceleração da gravidade (m/s2).
04 DIMENSIONAMENTO
As equações (4), (5) e (6) aplicam-se a tubulações livres. No caso de tubulações enterradas, o solo de envolvimento atua como um
fator de incremento de rigidez do sistema. Recomenda-se, assim, para tubulações enterradas, considerar um aumento de 10% na
intensidade do golpe de aríete.
A pressão máxima de serviço admissível (pressão de serviço admissível mais o golpe de aríete) dos tubos Amanco Biax é de 1,5 vezes
a pressão nominal da tubulação, isto é, é de 2,4 MPa, para temperaturas de até 25°C. Para temperaturas superiores, o valor deverá
ser corrigido usando-se o coeficiente de correção do gráfico abaixo.
1,0
B I A X
A M A N C O
Coeficiente ft
0,8
T É C N I C O
0,6
M A N U A L
0,4
10 20 30 40 50
Temperatura (°C)
18 Os golpes de aríete devem sempre que possível ser minimizados, 4.3. Resistência à Fadiga
através da adoção das seguintes medidas:
Quando o golpe de aríete, em vez de ser esporádico, assume um
caráter repetitivo, com determinada frequência, temos o que se chama
•Utilização de tubulações de maior diâmetro, para que as velocidades de variação cíclica da pressão ou carregamento cíclico. Os materiais, de
sejam mais baixas para a mesma vazão; a NBR 12218 especifica
modo geral, tendem a romper com tensões mais baixas do que o seu
velocidade mínima de 0,6 m/s, para evitar deposição de sedimentos,
limite de resistência, quando submetidos a carregamentos deste tipo.
e máxima de 3,5 m/s, para evitar golpes de aríete exagerados.
Neste caso, faz-se necessário uma verificação da resistência à fadiga
da tubulação.
•Uso de volantes de inércia e de controles de partida e parada nos
motores, para partidas e paradas suaves das bombas.
Tais situações ocorrem em várias aplicações, como por exemplo em
irrigação e em bombeamento de esgoto.
•Abertura e fechamento de válvulas de forma lenta.
Aplicações em que ocorre acionamento e parada de bombas algumas
•Evitar a entrada de ar, através de um dimensionamento cuidadoso vezes por dia, também devem ser verificadas.
das entradas de sucção das bombas.
Normalmente as bombas dispõem de controles de partida e parada nos
•Evitar a entrada de ar nas tubulações, através de enchimento lento motores, de forma a minimizar as sobrepressões. Estas sobrepressões,
da tubulação, quando de sua entrada em operação. como são repetitivas, são consideradas no dimensionamento à fadiga
da tubulação. Entretanto, caso haja uma parada brusca das bombas
•Uso adequado de ventosas nas partes altas da tubulação, para devido à falta de energia, como se trata de evento isolado, sem
retirada do ar que poderá se acumular nestes pontos. característica repetitiva, a sobrepressão (que é normalmente maior do
que a de uma parada normal) deve ser considerada como golpe de
Golpes de aríete são fenômenos complexos, principalmente em aríete, sendo tratada como visto no ítem anterior.
redes de tubulações com inúmeras válvulas, bombas e ventosas,
dependendo das características destes elementos, bem como de As variações lentas de pressão que ocorrem normalmente ao longo do
outras variáveis como, por exemplo, a perda de carga, o tipo de solo dia nas redes de distribuição de água, não precisam ser consideradas.
de envolvimento e o seu grau de compactação.
O número de ciclos que uma tubulação pode resistir sob a ação de uma
As equações (4), (5) e (6) aplicam-se a situações mais simples, sendo pressão variável depende muito mais da variação da pressão (diferença
recomendável a colaboração de pessoal especializado quando se entre a pressão máxima e a pressão mínima) do que do valor médio da
tratar de sistemas complexos. pressão atuante.
04 DIMENSIONAMENTO
O número de ciclos que uma tubulação pode resistir é obtido através de testes práticos, sendo, para o caso dos tubos Amanco Biax,
expresso pelo gráfico abaixo:
10
Variação da pressão (MPa)
B I A X
1
A M A N C O
0,1
T É C N I C O
0,1 E+04 1,0 E+05 1,0 E+06 1,0 E+07 1,0 E+08
Número de ciclos
Figura 11 – Gráfico de resistencia à fadiga dos tubos Amanco Biax
M A N U A L
O diagrama representa o número mínimo de ciclos. Normalmente não é necessário o uso de coeficientes de segurança, já que os
valores médios são bem superiores.
A pressão máxima não deverá ultrapassar a 1,5 vezes a pressão nominal da tubulação, isto é, não deverá ultrapassar a 2,4 MPa, para
temperaturas de até 25°C. Para temperaturas superiores, o valor deverá ser corrigido usando-se o coeficiente de correção do gráfico
abaixo: 19
1,0
Coeficiente ft
0,8
0,6
0,4
10 20 30 40 50
Temperatura (°C)
• Diminuindo a intensidade dos picos de pressão, seguindo-se as recomendações vistas anteriormente para minimizar os golpes de
aríete.
• Limitando o número de ciclos, através da utilização de poços de sucção e/ou reservatórios de maior tamanho, que resultam em
menor número de partidas das bombas.
04 DIMENSIONAMENTO
O efeito das cargas externas sobre um tubo é muito pequeno quando comparado à ação da pressão interna, e na maioria dos casos
pode ser desprezado.
B I A X
Um amplo trabalho de pesquisa realizado na Europa com tubulações plásticas enterradas conduzindo esgoto, sem pressão, mostrou
que não é necessário um dimensionamento preciso para uma tubulação enterrada, desde que a tubulação tenha rigidez adequada e
A M A N C O
O resultado deste trabalho é representado abaixo e mostra a deflexão diametral estimada de um tubo em função de sua rigidez
circunferencial, logo após a instalação.
T É C N I C O
16
20 Bom : solo do tipo granular com boa compactação (Proctor > 94%).
Moderado : solo do tipo granular com compactação moderada
14 (Proctor entre 87% e 94%).
Nenhum : solo do tipo granular, apenas despejado (sem compactação)
12 ou solo do tipo coesivo.
Deflexão do tubo [%]
10
6 Nenhum
2 Moderado
Bom
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Rigidez circunferencial [kPa]
Figura 12 – Deflexão diametral estimada para os tubos plásticos, logo após sua instalação
Esse gráfico aplica-se a tubulações plásticas enterradas sujeitas a carga de tráfego, com profundidade de instalação de 0,8 m a 6,0 m.
Caso não haja carga de tráfego, os tubos poderão ser instalados em profundidades menores.
A linha superior de cada região do gráfico indica a deflexão máxima estimada, enquanto a linha inferior indica a deflexão média esperada.
04 DIMENSIONAMENTO
Testes práticos mostram que os tubos plásticos, ao atingir A pressão crítica, em que o colapso é iminente, de uma tubulação
uma deflexão de cerca de 30%, invertem a curvatura e iniciam sem apoio externo (quando há apenas pressão hidrostática, como
o colapso. Assim, por segurança, normalmente restringe-se a por exemplo no caso de tubulações não enterradas, sujeitas a
deflexão máxima permissível de longo prazo a 7,5%, o que resulta vácuo interno ou travessia subaquática), é dada por
em um coeficiente de segurança de 4 em relação ao colapso. 2*E
Pcri =
dn
Os tubos Amanco Biax tem rigidez de aproximadamente 7 kN/m2, (1 – µ2) * -1 *3
e podemos obter a sua deflexão estimada logo após a instalação en
e, adicionando-se os fatores de deflexão, a sua deflexão estimada Equação (7)
longo prazo, para algumas situações de instalação, sem pressão
Pcri = pressão crítica de colapso do tubo, sem apoio lateral (MPa)
B I A X
interna: Pcride=elasticidade
E = módulo 2*E / [ (1do– tubo
μ2)*(dn
(MPa) / en – 1) 3]
μ = coeficiente de Poisson do material do tubo (0,45 para o PVC-O)
dn = diâmetro externo nominal do tubo (mm)
Deflexão
A M A N C O
Deflexão en = espessura de parede nominal do tubo (mm)
estimada,
Compacta- estimada
Tipo de solo logo após a
ção instalação a longo Como a relação dn/en é constante para toda a linha de tubos
prazo (%) Amanco Biax, todas as bitolas apresentam a mesma resistência
(%)
ao colapso.
granular boa 0 1
T É C N I C O
granular moderada 2,5 4,5 O valor do módulo de elasticidade do tubo dependerá do intervalo
granular despejado 6,2 9,2 de tempo durante o qual a pressão externa (ou vácuo interno)
age. Se a ação é de curto prazo, como no caso de um golpe de
coesivo boa 6,2 10,2
aríete, deverá ser usado o módulo de curto prazo; caso contrário,
M A N U A L
usa-se o módulo de longo prazo do material. O módulo também
Os tubos Amanco Biax normalmente não ficarão um longo tempo depende da temperatura, como pode ser visto na tabela abaixo:
sem pressão interna, e portanto interessam apenas os valores
de deflexão logo após a instalação, que resultaram inferiores ao Temperatura (°C) 20 30 40
limite de 7,5 %.
Curto prazo 4000 3830 3705
21
Entretanto, por segurança adicional, convém utilizar solos Longo prazo (50 anos) 2000 1500 1000
granulares no envolvimento dos tubos, com compactação pelo Tabela 2 – Valores do módulo de elasticidade E (MPa) dos tubos Amanco Biax
menos moderada, de forma a garantir uma melhor qualidade de
instalação, com excelente desempenho, mesmo sem pressão No caso de tubulação enterrada, o solo de envolvimento, embora
por um longo período. exerça uma pressão sobre a superfície externa da tubulação,
também funciona como apoio para a mesma, ajudando-a a
4.5. Colapso Devido ao Vácuo Interno e/ou resistir ao colapso. Neste caso, a pressão crítica de colapso pode
ser expressa por
Pressão Externa
Pscri = 1,15 * √ ( Pcri * E’ )
Uma tubulação poderá estar sujeita ao colapso quando sob
vácuo interno ou pressão externa, ou ambos simultaneamente. Equação (8)
Os valores do módulo reativo do solo dependem do tipo de solo e do grau de compactação do mesmo, podendo ser obtidos das
tabelas abaixo, que constam da norma brasileira NBR 14486:
Sím-
Classe Tipo Nomes Típicos
bolo
Pedregulho e misturas de areia e pedregulho bem graduados com pouco ou
GW
Pedredulhos nenhum material fino
(50% ou mais Pedregulho limpo
Pedregulho e misturas de areia e pedregulho mal graduados com pouco ou
de fração GP
nenhum material fino
grossa não
passa na Pedregulho GM Pedregulho siltoso, misturas de pedregulho, areia e silte
B I A X
passando na Areia e areia pedegrulhosa - bem graduadas com pouco ou nenhum material
SW
peneira n° 200) fino
Areias (mais de Areia limpa
50% de fração Areia e areia pedregulhosa - mal graduadas com pouco ou nenhum material
SP
grossa não pas- fino
sa na peneira
T É C N I C O
Silte e argila Argila inorgânica de baixa e média plasticidade, argila pedregulhosa, arenosa
CL
(LL < 50) e siltosa, argila magra
Solos finos (50% ou mais passando
OL Silte orgânico, areias finas ou siltes micáceos ou diatomáceos, silte elástico
na peneira n° 200)
MH Silte inorgânico, areias finas ou siltes micáceos ou diatomáceos , silte elástico
Silte e argila
22 (LL > 50)
CH Argila inorgânica de alta plasticidade, argila gorda
Cascalho 7 21 21 21
Solos granulares com pouco ou nenhum material fino: GW, GP, SW e SP 1,4 7 14 21
Solos granulares com material fino: GM, GC, SM, SC solos finos com média ou
0,7 2,8 7 14
nenhuma plasticidade (LL < 50): ML, CL, ML-CL com mais de 25% de material granular
Solos finos com média ou nenhuma plasticidade (LL < 50): ML, CL, ML-CL,
0,35 1,4 2,8 7
com menos de 25% de material granular
Solos finos com média ou alta plasticidade (LL > 50): MH, CH, CH-MH Não há dados seguros. Considera-se E = 0
As equações (7) e (8) consideram uma tubulação como sendo ou seja, os tubos Amanco Biax resistem 2,34 vezes mais à pior
perfeitamente cilíndrica. Para tubulações com certa ovalização, a condição teórica de subpressão, que seria vácuo total (0,1 MPa).
pressão crítica de colapso será menor, sendo necessário o uso Na prática, a subpressão não atinge o vácuo total, chegando no
de coeficientes de correção. máximo à pressão de vapor do líquido conduzido.
No caso da equação (7), tal correção foi desenvolvida por A norma européia EN 805 especifica que as tubulações de adução
Timoshenko. Os valores dos coeficientes de correção, para os tubos e distribuição de água devem ser projetadas para suportar uma
Amanco Biax, podem ser obtidos a partir da tabela abaixo: subpressão de 0,08 MPa.
B I A X
diametral C
relativa δdn/dn (%) material fino, com compactação moderada), e ovalização máxima
dn
permissível para o tubo (7,5%) obtemos a pressão crítica de
1 0,924
A M A N C O
colapso através da equação:
2 0,859
3 0,803 Figura 13 - Deformação diametral de Pscrio = Cs * Pscri = (1 - 3 * 0,075) * 1,15 * (0,234 * 7) = 1,14 MPa
um tubo ovalizado
4 0,755
T É C N I C O
5 0,712
ou seja, a pressão crítica de colapso, neste caso, é mais de 10
6 0,674 vezes superior ao vácuo total.
7 0,639
M A N U A L
4.6. Empuxo Hidrostático e Hidrodinâmico
8 0,609
Empuxo hidrostático é a resultante de forças desbalanceadas
9 0,581
atuantes sobre a tubulação, devido à pressão interna do fluido.
10 0,555 Ocorre sempre que há uma mudança de direção ou de bitola da
tubulação, como em curvas, tês e reduções, assim como em caps
Tabela 5 – Coeficientes de correção da pressão de colapso para tubos ovalizados
ou válvulas quando fechadas total ou parcialmente. O empuxo 23
hidrostático tende a deslocar os componentes da tubulação,
Pcrio = C * Pcri
devendo ser impedido através de juntas travadas ou de blocos
Equação (9)
de ancoragem, já que as juntas elásticas são deslizantes e não
Pcrio = pressão crítica de colapso para tubulação ovalizada, sem apoio externo. oferecem resistência a tal movimento.
C = coeficiente de correção da pressão crítica de colapso, aplicável a tubos ovalizados, sem
apoio externo.
Cs = (1 – 3 * δdn/dn)
A figura abaixo mostra as forças atuantes sobre alguns tipos de
No caso da equação (8), o coeficiente de correção, segundo
conexões e o empuxo hidrostático resultante:
Janson, pode ser obtido através da seguinte expressão:
1 - 3 * δdn Curvas
Cs =
dn d²
F=p*A=p*π*
Equação (10) 4
F F
θ
Pscrio = Cs * Pscri R = 2 * F * sen
2
Pcri = 2*E / [ (1 – μ2)*(dn / en – 1) 3]
Equação (11) θ
2 * 4000
Pcri = = 0,234 MPa F
[ (1 - 0,452) * (36 - 1) 3 ]
F2 = p * A2 = p * π *
R 4
F F
R = F1 – F2 R
R
A M A N C O
F F
F
F Junções
F
R d²
F=p*A=p*π* Curva 90° Curva 45° Tê 90° Cap
T É C N I C O
4
Figura 15 – Desenho esquemático dos blocos de ancoragem
(d1)²
F1 = p * A1 = p * π *
4 O dimensionamento da área de contato do bloco de ancoragem com
R = F1
o solo, dependerá do empuxo e da capacidade de suporte do solo.
F1
M A N U A L
4.7. Curvatura em Tubulações Não se deve utilizar a bolsa como apoio para se curvar os tubos.
Assim, o tubo terá as extremidades retas, sendo curvado apenas
Na instalação de tubulações de PVC-O, curvaturas de raio longo na parte intermediária.
podem ser conseguidas aproveitando-se a deflexão angular
permitida em cada junta elástica, assim como uma flexão Para se conseguir a curvatura, apoia-se o tubo em pontos
controlada do próprio tubo. próximos da extremidade, usando-se sacos de areia ou material
de reaterro para mante-lo na posição, exercendo-se então uma
Curvatura através da deflexão angular das juntas: força no meio do vão, para curvá-lo. A situação é equivalente
a uma viga bi-apoiada, com uma carga concentrada no meio
Cada junta poderá ser defletida de 1°, obtendo-se desta forma do vão. O tubo será curvado em forma de uma parábola suave,
uma poligonal de raio de curvatura suave para a tubulação. Deve- sendo o raio mínimo localizado no meio do vão.
B I A X
se notar que as juntas dos tubos Amanco Biax são testadas para
ter estanqueidade perfeita com deflexão mínima de 2°, de modo
A M A N C O
que a curvatura assim obtida é segura.
R
L
a/2 a
T É C N I C O
B
y
2
M A N U A L
a
b F
R=
2 4*E*I
a F=
tg
2
(R*L)
Equação (17)
Equação (15)
R = raio da linha de centro do tubo, resultante da deflexão angular das juntas dos tubos (m)
L = comprimento de cada tubo (m)
a = ângulo de deflexão em cada junta (°)
π
I= * [dn4 – (dn – 2 * en) 4]
O deslocamento lateral da extremidade de cada tubo, devido à
64
Equação (18)
deflexão de um ângulo “a” será:
b = L * sen(a) F * L3
Equação (16) y=
(48 * E * I)
Equação (19)
As equações (15) e (16), aplicadas aos tubos Amanco Biax
(L = 6 m e a = 1°), fornecem:
A tabela abaixo apresenta tais valores calculados para a linha O coeficiente f depende da rugosidade da superfície interna da
Amanco Biax, considerando-se um comprimento de curvatura de tubulação e do número de Reynolds, sendo este último expresso
5 m (deixando-se 0,5 m em cada extremidade do tubo, para que por:
as juntas não sejam forçadas) e um raio mínimo no meio do vão di
igual a 300.dn. O ângulo de 2.θ corresponde à deflexão total do Re = V *
tubo (θ em cada extremidade). y
Equação (22)
DN F y θ 2.θ B
Re = número de Reynolds
γ = viscosidade cinemática do fluido (≈10-6 m2/s para água a 20°C)
kgf cm ° ° cm
B I A X
250 168 2,5 0,9 1,8 7,6 Re < 2000 : regime laminar.
300 282 2,1 0,7 1,4 6,4 2000 < Re < 4000 : regime de transição.
T É C N I C O
B I A X
expressas como: Curva 22°30’ 0,1
V²
hl = K *
A M A N C O
Tê passagem direta 0,4
2*g
Equação (24) Tê saída lateral 1
T É C N I C O
K = coeficiente de perda de carga localizada
V = velocidade média do fluido (m/s)
g = aceleração da gravidade (9,81 m/s2) Junção 0,4
M A N U A L
exatamente similar para as várias bitolas. Entretanto, estas
Alargamento gradual 0,3
variações podem normalmente ser desprezadas em função do
valor total da perda de carga do sistema, de modo que podemos
Redução gradual 0,1
adotar valores aproximados:
Crivo 0,75
05
Recomendações 29
05 RECOMENDAÇÕES
30
6,0 m
20 m
20 m
Figura 18 – Disposição dos tubos na armazenagem (fonte: ABNT NBR 9822)
Espaço para
ventilação
30 cm
1,50 m
60 cm
(mínimo)
25 cm DE 25 cm
(mín.) (mín.)
B I A X
Figura 24 – Sequencia de montagem dos tubos (fonte: ABNT NBR 9822)
adequado para os tubos. Não deverá ter colos nem ressaltos, e
ser isento de pedras. Obs.:
No caso de transição entre o tubo Amanco Biax e o tubo de
A M A N C O
No caso de solo rochoso (rocha decomposta, pedras soltas e ferro fundido, recomenda-se sempre introduzir a ponta do tubo
rocha viva) é necessário executar um leito de areia, isento de Amanco Biax na bolsa do tubo de ferro fundido. As pontas dos
pedras, de no mínimo 15 cm sob os tubos. tubos de ferro fundido tem maiores variações dimensionais,
inadequadas ao projeto das bolsas dos tubos Amanco Biax.
T É C N I C O
Uma curvatura de raio longo da tubulação poderá ser obtida
mediante deflexão angular nas juntas ou então mediante
curvatura a frio dos tubos.
M A N U A L
Não é permitido o uso de aquecimento dos tubos para a
obtenção de curvas.
Areia
Verificar se o anel de vedação encontra-se na posição correta.
O anel bilabial integrado dos tubos Amanco Biax é removível, 31
devendo ser removido e reinstalado, caso a sua posição na
Figura 22 – Leito em caso de solo rochoso (fonte: ABNT NBR 9822)
canaleta não esteja correta.
Areia
Concreto
ou Cascalho
Figura 23 – Leito em caso de solo sem resistencia adequada (fonte: ABNT NBR 9822)
Figura 26 - Limpeza da ponta e da bolsa dos tubos (fonte: ABNT NBR 9822)
05 RECOMENDAÇÕES
Aplicar a Pasta Lubrificante Amanco na parte visível do anel de As conexões de ferro fundido tem normalmente a profundidade
vedação e na ponta do tubo, para facilitar a montagem. de bolsa menor que a dos tubos Amanco Biax. Assim, quando
se efetua a montagem de pontas de tubos em conexões de ferro
Obs.: não usar óleo ou graxa como lubrificante, pois podem fundido, a ponta deverá ser introduzida até o final da bolsa. Além
danificar o anel de vedação. disso, o chanfro utilizado na ponta dos tubos deverá ter o seu
comprimento reduzido, conforme a figura abaixo:
15°
B I A X
A M A N C O
Figura 29 – Montagem dos tubos com auxílio de alavanca (fonte: ABNT NBR 9822)
(1,8 a 2).e e
15°
e/2
Figura 32 - Ancoragem
Após o assentamento dos tubos, seu envolvimento e ancoragem Não devem ser utilizadas rodas de máquinas na compactação
das conexões, mantendo-se todas as juntas inspecionáveis, a da vala.
tubulação deve ser pressurizada com água até que seja atingida
1,5 vez a pressão de serviço do tubo, no ponto de cota geométrica
mais baixa. Em nenhum ponto da linha a pressão hidrostática
interna de ensaio pode ser inferior a 0,2 MPa.
B I A X
Manter a pressurização estável na linha no mínimo durante 30 min.
A M A N C O
30 cm
Material pode
estar misturado 30 cm
T É C N I C O
30 cm
Material isento de 10 cm
pedras e entulhos 10 cm
M A N U A L
Envolvimentos Especiais
Figura 33 - Estanqueidade das juntas
Quando a profundidade de instalação do tubo for inferior a 80 cm,
Reaterro
ou quando a tubulação atravessar ruas com pesadas cargas de
A tubulação deve ser recoberta com material selecionado (isento de pedras tráfego, ferrovias, etc., devem ser tomadas medidas especiais de
e entulho), pelo menos até 30 cm acima da geratriz superior do tubo. proteção aos tubos Amanco Biax. Neste caso, sugere-se como 33
opções:
O reaterro deve ser feito em camadas de no máximo 10 cm, compactando-
se manualmente apenas nas laterais do tubo, até que se atinja uma altura Opção 1 - Execução de canaletas, com envolvimento do tubo
de 30 cm acima do tubo. A partir daí, o reaterro prossegue em camadas em material granular e uma tampa de concreto armado.
de no máximo 30 cm, compactando-se com equipamento apropriado em
toda a largura da vala, de modo a se obter o mesmo estado do terreno Opção 2 – Execução de laje de concreto armado.
lateral.
Laje de
Envolvimento concreto
de areia
Tubulação
Figura 35 – Proteção dos tubos em situação de vala muito rasa ou cargas pesadas (fonte: ABNT NBR 9822)
05 RECOMENDAÇÕES
Não é recomendável o envolvimento direto dos tubos Amanco 1) Seja uma tubulação de recalque de esgoto, cuja operação se
Biax com concreto, pois este envolvimento, trabalhando como dará nas seguintes condições:
viga contínua debaixo do solo, pode sofrer ruptura ou trincas que
podem danificar o tubo. • Vazão: 70 L/s.
• Altura de recalque (desnível geométrico): 80 m.
Exemplos • Comprimento da tubulação: 4000 m.
• Número médio diário de partidas da bomba: 36.
Para facilitar o entendimento dos conceitos, algumas definições • Variação estimada da pressão, durante as partidas e paradas
fazem-se necessárias, para diferenciar as pressões a que estarão da bomba: ± 0,3 x (pressão de operação).
sujeitos os componentes do sistema, quando em operação • Conexões e dispositivos existentes na linha: 6 curvas longas
(características da aplicação), das pressões máximas que os de 90°, uma válvula de retenção de portinhola e um registro de
componentes podem resistir, nas mesmas condições de operação. gaveta.
• Saída da tubulação de recalque: livre.
B I A X
de operação do sistema, excluindo os golpes de aríete. • Vida útil mínima desejada: 50 anos.
Pressão Máxima de Projeto (PMP) - Máxima pressão hidrostática Determinar o diâmetro necessário para a tubulação e verificar se
interna de operação do sistema, incluindo os golpes de aríete. as condições de operação são atendidas.
T É C N I C O
Pressão de teste do sistema (PTS) - Pressão hidrostática a) Verificação estrutural do tubo enterrado:
interna aplicada a uma tubulação recentemente assentada afim
de assegurar a sua integridade e estanqueidade. Sabendo que para solo de envolvimento granular com
compactação moderada, a deformação diametral máxima
M A N U A L
Do ponto de vista da resistência de cada componente do sistema esperada a longo prazo, se não houvesse pressão interna,
(tubos, conexões, registros, etc.), temos: seria de 2,5 + 2 = 4,5%, o que seria bastante seguro, já que
se permite uma deformação diametral máxima de 7,5%.
Pressão de serviço admissível (PSA) – Máxima pressão Aplica-se a tubulações sem pressão interna, enterradas em
hidrostática interna que um componente é capaz de resistir profundidades entre 0,8 e 6 m e sujeitas a carga de tráfego.
34 continuamente em serviço, excluindo os golpes de aríete, na
temperatura e tempo de vida útil previstos na aplicação. Neste caso as condições são bem menos severas, pois
haverá pressão interna (que tende a rearredondar os tubos), a
Pressão máxima de serviço admissível (PMS) – Máxima profundidade é de cerca de 0,6 m (que resulta em menor carga
pressão hidrostática interna que um componente é capaz de de terra e portanto menor deformação diametral dos tubos) e
resistir, por um breve período de tempo, incluindo os golpes de não há carga de tráfego. Assim, espera-se uma deformação
aríete, na temperatura prevista na aplicação. diametral dos tubos ainda menor do que os 4,5% indicados.
Considerando-se apenas as pressões, o dimensionamento será Para limitar a velocidade a este valor, da tabela de perda de
satisfatório se: carga dos tubos Amanco Biax, vemos que o diâmetro de tubo
necessário para fornecer a vazão de 70 l/s será o DN 250, que
PP ≤ PSA tem como diâmetro interno di = 258,8 mm.
PMP ≤ PMS
PTS ≤ PTA O valor real da velocidade será de:
70
Q 1000 0,07
V= = = = 1,33 m/s
A di ² (0,2588)2 ²
[πx ] [πx ]
4 4
05 RECOMENDAÇÕES
Poderá ser obtida da tabela 7, para o tubo DN 250 conduzindo Um golpe de aríete acidental poderá ser causado por parada
esgoto (k = 0,06 mm) com velocidade de 1,33 m/s. repentina da bomba, devido à falta de energia elétrica. Neste
Interpolando-se entre os valores da tabela, a perda de carga caso, o cálculo aproximado da intensidade do golpe de aríete
resulta em 0,5669 m / 100 m. A perda de carga distribuída ao poderá ser efetuado pela equação (6):
longo de toda a tubulação será
Δp = ± 0,33 * 1,33 = ± 0,439 MPa
4000 * 0,5669 Considerando-se um incremento de 10% devido ao acréscimo
hf = = 22,676 mca
100 de rigidez proporcionado pelo solo de envolvimento, teremos:
B I A X
Serão determinadas usando-se os coeficientes de perda de A pressão máxima de projeto (PMP), que inclui o golpe de
carga localizada que constam da tabela 8: aríete, será
A M A N C O
• Curva longa de 90°: K = 0,4 PMP = PP + Δp = 1,012 + 0,483 = 1,495 MPa
• Válvula de retenção de portinhola: K = 2
• Registro de gaveta aberto: K = 0,17 A pressão máxima de serviço admissível (PMS) dos tubos
• Saída da tubulação de recalque (livre): K = 1 Amanco Biax (incluindo golpes de aríete), em temperatura de
T É C N I C O
até 25°C, é de 2,4 MPa, como já vimos no ítem 8.2. Como a
Aplicando-se a equação (24), teremos: temperatura de trabalho poderá chegar a 30°C, a pressão máxima
V²
de serviço (PMS) dos tubos Amanco Biax (incluindo golpes de
hl = (6 * 0,4 + 1 * 2 + 1 * 0,17 + 1 * 1) * = aríete), deverá ser corrigida, usando-se a, o que resulta em:
2*g
M A N U A L
(1,33)2 PMS = 0,9 x 2,4 = 2,16 MPa
5,57 * = 0,502 mca
(2 * 9,81)
que atende com bastante segurança à aplicação, pois PMP ≤
e) Pressão de projeto (PP): PMS.
A pressão nominal (PN) dos tubos Amanco Biax (para uso ± 0,3 * (pressão de operação) = ± 0,3 * PP = 0,3 * 1,012 = ±
contínuo durante 50 anos, em temperatura de até 25°C), 0,304 MPa.
é de 1,6 MPa. Como, nesta aplicação, a temperatura
de trabalho poderá chegar a 30°C, a pressão de serviço Assim, a variação de pressão (diferença entre a pressão máxima
admissível (PSA) dos tubos Amanco Biax será diferente de e a pressão mínima) será de: 2 * 0,304 = 0,608 MPa.
sua pressão nominal, devendo ser corrigida, o que resulta em:
O número médio diário de partidas e paradas é de 2 * 36 = 72.
PSA = 0,9 * 1,6 = 1,44 MPa
Durante a vida útil desejada de 50 anos, o número total de
que atende perfeitamente à aplicação, pois PP ≤ PSA. partidas e paradas será de: 72 * 365 * 50 = 1,3 * 106 ciclos.
Deve-se notar que os tubos podem resistir a esta pressão de
serviço continuamente, durante 50 anos, sob uma temperatura
constante de 30°C. Entretanto, na aplicação visada, além de Pelo gráfico da figura 11, vemos que, para uma variação de
a pressão de operação ser mais baixa (1,012 MPa), ela não é pressão de 0,608 MPa, o número mínimo de ciclos que o tubo
mantida continuamente, nem a temperatura é constantemente suporta é de aproximadamente 3x106, ou seja, mais do que o
de 30°C. Assim, os tubos, além do coeficiente de segurança dobro do necessário. Portanto, o tubo atende com segurança.
embutido em seu dimensionamento, ainda contam com a
segurança adicional decorrente da aplicação.
05 RECOMENDAÇÕES
A válvula de retenção e o registro de gaveta estarão localizados A perda de carga total (distribuída e localizada) será a própria
próximos da bomba, com suporte devidamente chumbado altura manométrica disponível, ou seja, 130 m.
no concreto. No caso das curvas longas de 90°, que estarão
enterradas, a área de contato do bloco de ancoragem com Como se trata de uma tubulação longa, as perdas de carga
o solo, perpendicular à direção do empuxo, será determinada localizadas são muito pequenas em comparação com a perda
pela equação (14). O empuxo hidrostático R é determinado de carga distribuída ao longo da tubulação, e poderiam ser
com o auxílio da figura 14, considerando-se a pressão máxima desprezadas. Desta forma, a tabela 7 poderia ser usada
atuante, que neste caso é a pressão de teste do sistema (PTS), diretamente para a determinação da vazão (e da velocidade).
que é dada por
Entretanto, caso desejarmos considerar as perdas de carga
PTS = 1,5 * PP = 1,5 * 1,012 = 1,52 MPa = 1,52 * 106 Pa. localizadas, a determinação da vazão (e da velocidade) será
B I A X
R 126750
• Vazão mínima de 90 L/s
Ab = = = 1,27 m² O diâmetro é o DN 200, com perda de carga distribuída de
36 (1000 * Cs) (1000 * 100) 2,4803 m / 100 m, vazão de 96,612 l/s e velocidade de 2,8
m/s. Com esta velocidade, usando-se a tabela 8, determinam-
2) Consideremos uma adutora de água bruta com 5 km de se as perdas de carga localizadas:
comprimento, que abastece por gravidade a estação de
tratamento de água de uma pequena cidade. O desnível entre • Entrada na tubulação com cantos vivos: K = 0,5
a superfície da água da captação e a saída da tubulação, na • Registro de gaveta aberto: K = 0,17
estação de tratamento, é de 130 m. Deseja-se determinar o • Saída da tubulação livre: K = 1
diâmetro da tubulação, para uma vazão mínima de 90 l/s. Aplicando-se a equação (24), teremos:
a) Verificação estrutural do tubo enterrado: Com este valor, por interpolação na tabela 7, obtemos uma
vazão de 98,807 l/s e uma velocidade de 2,86 m/s.
Pela figura 12, para instalação com envolvimento em solo
granular bem compactado, estima-se uma deformação A velocidade resultou muito próxima do valor inicial, de forma
diametral máxima a longo prazo de cerca de 0 + 1 = 1 %, para que esta primeira aproximação já é satisfatória.
uma tubulação sem pressão. Como a tubulação trabalhará
com pressão interna, a deformação diametral será ainda
menor. Portanto, os tubos atendem perfeitamente à instalação
pretendida.
05 RECOMENDAÇÕES
B I A X
_____________________________________________
A pressão máxima estática será de 130 mca (1,275 MPa),
_____________________________________________
quando o registro de gaveta junto à estação de tratamento
A M A N C O
de água estiver fechado. A pressão dinâmica (com o registro
_____________________________________________
aberto) será nula neste ponto, aumentando gradativamente _____________________________________________
até aproximadamente a altura da coluna de água no ponto de _____________________________________________
captação. Assim, a pressão dinâmica é muito menor do que a _____________________________________________
T É C N I C O
pressão estática em toda a tubulação, de forma que a máxima _____________________________________________
pressão hidrostática de operação do sistema (ou seja, sua _____________________________________________
pressão de projeto) será a pressão máxima estática: _____________________________________________
_____________________________________________
PP = 1,275 MPa _____________________________________________
M A N U A L
_____________________________________________
Os tubos Amanco Biax® atendem perfeitamente em qualquer
situação, pois sua pressão de serviço admissível (PSA) é de 1,6
_____________________________________________
MPa, para temperaturas de até 25°C e vida útil mínima de 50 _____________________________________________
anos. _____________________________________________
_____________________________________________ 37
d) Golpe de aríete: _____________________________________________
_____________________________________________
Como o sistema não tem bombeamento, a intensidade _____________________________________________
máxima de um golpe de aríete irá ocorrer apenas se o registro ____________________________________________
de gaveta junto à estação de tratamento de água for fechado _____________________________________________
rapidamente. Nesta situação crítica, a intensidade do golpe de
_____________________________________________
aríete será dada aproximadamente pela equação (6):
_____________________________________________
Δp = ± 0,33 * 2,86 = ± 0,944 MPa _____________________________________________
_____________________________________________
Considerando-se um incremento de 10% devido ao acréscimo _____________________________________________
de rigidez proporcionado pelo solo de envolvimento, teremos: _____________________________________________
_____________________________________________
Δp = ± 1,038 MPa _____________________________________________
_____________________________________________
A pressão máxima de projeto (PMP), que inclui o golpe de _____________________________________________
aríete, será
_____________________________________________
PMP = PP + Δp = 1,275 + 1,038 = 2,313 MPa
_____________________________________________
_____________________________________________
Vemos que, mesmo nesta situação extrema, os tubos Amanco _____________________________________________
Biax atendem, pois permitem uma pressão máxima de serviço _____________________________________________
admissível (PMS), incluindo golpes de aríete, de 2,4 MPa, para _____________________________________________
temperaturas de até 25°C, de forma que é atendida a condição _____________________________________________
_____________________________________________
PMP ≤ PMS. _____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
Manual Técnico
06
Produtos 39
06 P R O D U T O S
6. Produtos
22049 DN 350 1
22050 DN 400 1
Produto fornecido com anel montado.
Aplicado para Adução de Água
M A N U A L
B I A X
Código Anel de Vedação
CCB Diâmetro Embalagem Tipo NBR
A M A N C O
94581 DN 100 1 Amanco Biax
94582 DN 150 1
94583 DN 200 1
94584 DN 250 1
94585 DN 300 1
T É C N I C O
95844 DN 350 1
95855 DN 400 1
M A N U A L
41
Sobre a Wavin
A Wavin fornece soluções inovadoras ao setor de construção
e infraestrutura em vários continentes. Com mais de 60 anos
de experiência, vamos enfrentar alguns dos maiores desafios
do mundo: abastecimento de água, saneamento, cidades
resilientes ao clima e melhor desempenho da construção civil.
Linha Amanco
Novafort® GD
Índice
Tubo Novafort GD
Soluções Amanco Wavin
Linha Amanco
Novafort® GD
01
Introdução
1 - Tubo Novafort GD
As imagens contidas neste catálogo são meramente ilustrativas.
Consulte sempre a disponibilidade do produto junto à equipe comercial Amanco Wavin. Revisão: Mar/2020
Manual Técnico
Linha Amanco
Novafort® GD
01 7
Introdução
01 INTRODUÇÃO
1. Introdução
A linha Amanco Novafort® GD é composta por tubulação estruturada em PVC composta de dupla parede interna lisa e externa
corrugada, com junta de ponta e bolsa e anel de vedação elastomérico de base nitrílica e são fabricados em acordo com a ABNT
G D
NBR-ISO 21138-3.
®
N O V A F O R T
8
Manual Técnico
Linha Amanco
Novafort® GD
02 9
Características
e Vantagens
Facilidade de Instalação e
Manutenção
CARACTERÍSTICAS E VANTAGENS
As principais características dos tubos NOVAFORT GD, que Devido às suas características, os tubos NOVAFORT GD
permitem seu uso de forma confiável, fácil, rápida e econômica, permitem:
são as seguintes:
G D
o surgimento de incrustações e tubérculos. Seu coeficiente de • Menor volume de escavação, preenchimento e compactação.
rugosidade na fórmula de Manning é 0,009.
Descrição
Linha Amanco
Novafort® GD
03
Especificações
11
e Dimensões
b B
d2 D2 D1 d1
h
A
3.1. Especificações 12
3.2. Dimensões 13
03 ESPECIFICAÇÕES E DIMENSÕES
As especificações de construção da vala para instalação da Devido à natureza dos sistemas de esgoto pluvial e sanitário, é
tubulação atende as normas NBR 12266, NBR 9814 e NBR 7367. necessário o uso de elementos de controle ou limpeza, como
T É C N I C O
3.2 Dimensões
Dimensionais válidos para os tubos corrugados:
b B
G D
d2 D2 D1 d1
®
N O V A F O R T
h
A
A M A N C O
h
T É C N I C O
Figura 1
M A N U A L
Novafort GD®: Medidas (mm)
DN D1 D2 d1 d2 h A b B
Tabela 1
Manual Técnico
Linha Amanco
Novafort® GD
04
Resistência Química
15
04 RESISTÊNCIA QUÍMICA
Ácido Diclocólico E E
O material em PVC tem uma resistência muito superior em relação
à corrosão ou perda de suas propriedades de deflexão através de Ácido Esteárico B B
reações químicas com solos de aterro, em especial o ataque do Ácido Fluorídrico 10% E NR
gás sulfídrico. Ácido Fluorídrico 50% E NR
Ácido Fórmico E NR
Para maiores informações sobre a resistência química do PVC em Ácido Fosfórico 25-85% E E
relação a produtos químicos e suas concentrações, consultar a
Ácido Gálico E E
ISO / TR 10358.
G D
Ácido Glicólico E E
N O V A F O R T ®
Ácido Hipocloroso E E
Testes de vida útil em sistemas fabricados de PVC indicam uma
vida útil superior a 50 anos. Ácido Lático 25% E E
Ácido Láurico E E
G D
Bissulfito de Cálcio E E Cloreto de Estanho E E
N O V A F O R T ®
Bissulfito de Sódio E E Cloreto Estanoso E E
A M A N C O
Bromato de Potássio E E Cloreto Mercúrico B B
T É C N I C O
Brometo de Potássio E E Dextrose E E
M A N U A L
Butanodiol I I Dióxido de Enxofre (Úmido) NR NR
Celulose R NR Fenol NR NR
Nitrobenzeno NR NR Vinagre E NR
Ocenol I I Whisky E E
Oleum NR NR Xileno NR NR
Oxicloreto de Alumínio E E
Perclorato de Potássio E E
Os dados dessa tabela não devem ser considerados definitivos,
sendo apenas para uma ideia aproximada: havendo dúvida, será
Permanganato de Potássio 10 B B
preciso fazer um teste, pondo-se em contato uma amostra da
Peróxido de Hidrogênio 30 E I
tubulação com o líquido a ser manejado.
Manual Técnico
Linha Amanco
Novafort® GD
05
Critérios de Projeto
19
Onde:
• Maior capacidade hidráulica, coeficiente n de Manning Q = vazão, m3 / s
recomendado é de 0,009 A = área hidráulica da tubulação, m2
R = raio hidráulico; R = Di/4 para dutos circulares trabalhando com seção cheia e em meia
• Menores declividades, ou seja, menor custo de escavação seção.
• Redução do diâmetro interno n = coeficiente de rugosidade de Manning, n = 0,009 para tubos NOVAFORT GD
s = inclinação hidráulica, m/m
• Menor probabilidade de obstrução Di = diâmetro do interior do tubo, m;
H1 - H2
S=
L
Figura 2
Onde:
H1 = elevação a montante, m H2 = elevação a jusante, m
A M A N C O
Coeficientes de Rugosidade
C = 150 (hazenwilliams) L = longitude horizontal entre pontos, m
n = 0,009 (Manning)
A concentração relativamente pequena de sólidos (600 ppm) A Figura 3 apresenta os resultados obtidos pelo eng. Fadi Z.
normalmente presentes em águas servidas e de chuva não é Kamand, membro da Associação Americana de Engenheiros
suficiente para fazer com que seu comportamento hidráulico seja Civis ASCE, referente à variação de (n) Manning no que tange à
20 diferente daquele da água limpa, desde que velocidade mínimas velocidade da vazão e ao diâmetro da tubulação de PVC. O valor
de autolimpeza sejam mantidas. recomendado para tubos NOVAFORT GD é de n = 0,009.
0,010
1000 mm
(n) Manning
0,009
800
500
400
300
200
0,008
100
75
25
0,007
0,3 0,75 1,25 1,75 2,25 2,75 3,25 3,75 4,25
VELOCIDADE DE VAZÃO (m/seg)
G D
®
N O V A F O R T
No caso de esgoto pluvial nessas condições, será preciso instalar
grades ou estruturas que evitem a entrada de materiais rochosos
de grandes dimensões cujo impacto possa avariar a tubulação.
A M A N C O
A Tabela A.2 do Anexo mostra as velocidades e vazões em função
da inclinação hidráulica da tubulação.
T É C N I C O
CURVA DAS RELAÇÕES HIDRÁULICAS PARA SEÇÕES CIRCULARES
M A N U A L
1
0.95
0.9
0.85
0.8 21
0.75
0.7
0.65
0.6
RELAÇÃO Y/D
q/Q
0.55
v/V
0.5 a/A
pm/Pm
0.45
rh/Rh
0.4
0.35
0.3
0.25
0.2
0.15
0.1
0.05
0
00 05 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 00 05 10 15 20 25 30
0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 1, 1, 1, 1, 1, 1, 1,
RELAÇÕES HIDRÁULICAS
5.1.4 Vantagens do NOVAFORT GD para Esgoto c) Abra o agulheiro com uma serra, seguindo a borda externa da marca.
ou Drenagem
• Nas conexões sanitárias domiciliares, a NOVAFORT GD não
emprega selas tradicionais, apenas Ys ou Ts de PVC.
• Facilidade de instalação com emprego de juntas de conexão rápida.
• É possível fazer conexões domiciliares tanto em 90º quanto em 45º.
Figura 9
G D
Figura 10
Figura 6 - Conexão domiciliar em 90º, de 100 a 200 mm (4” a 8”), em Y reduzido e cotovelo de
45º
Figura 12
Figura 7
Figura 8
Figura 13
05 CRITÉRIOS DE PROJETO
h) Ponha a sela sobre a tubulação seguindo as marcas e faça Esse parâmetro de projeto assegura o bom funcionamento
pressão sobre a sela. do sistema e sua vida útil. É preciso destacar a diferença nas
características de funcionamento (e projeto) entre tubulações
flexíveis e tubulações rígidas. Enquanto as tubulações rígidas
(concreto, argila, etc.) apresentam alta capacidade de carga
e mínima capacidade de deformação, as tubulações flexíveis
apresentam capacidade muito elevada de deformação sem sofrer
nenhum dano (ver a figura 17), mas com capacidade de carga
limitada.
G D
as deflexões permitidas, as quais, logicamente, podem ser
galvanizado para ajustar.
associadas a cargas máximas e alturas máximas de preenchimento
N O V A F O R T ®
permitidas. Como dito antes, um valor normalmente aceito
no longo prazo é de 8% de deflexão vertical (% em relação ao
diâmetro externo).
A M A N C O
T É C N I C O
Figura 15
M A N U A L
preenchimento da vala. Duas horas depois de ter feito o recheio,
Figura 17 - Prova de carga em tubulação flexível
ponha o sistema em operação.
5.2. Comportamento Estrutural A grandeza da deflexão transversal que ocorre em um tubo flexível
Como as tubulações NOVAFORT GD podem receber deflexões submetido a cargas externas depende de três fatores:
transversais em resposta a cargas externas sem sofrer avarias,
cria-se uma condição excelente do ponto de vista estrutural. A • Rigidez do tubo (PS ou R).
instalação em condições controladas e predefinidas gera uma • Módulo de reação do solo E’, y.
interação muito eficiente entre vedação e tubo. • Carga sobre o tubo (viva e/ou morta).
Como em todas as tubulações de PVC, é possível uma falha por No início do século, Marston concluiu que esses fatores se
colapso (curva inversa) em caso de deflexão transversal maior do relacionam da seguinte forma:
que 30% do diâmetro externo. O critério geral emprega um fator
de segurança 3. Sendo assim, os tubos NOVAFORT GD aceitam
Deflexão vertical = Carga (morta + viva)
uma deflexão transversal no longo prazo até de 10% sem redução
Rigidez do tubo + Módulo de reação do solo
da capacidade hidráulica, nem efeitos na estabilidade estrutural.
Rigidez do tubo (PS ou R) é a relação existente entre uma força Entende-se por solo o material de recheio ao redor do tubo, cuja
vertical aplicada F e a deflexão horizontal Δe produzida, quando função estrutural é de proporcionar confinamento e apoio lateral. O
essa deflexão é de 8% (ABNT NBR-ISO 21138-1); ou seja: módulo de reação do solo (E’) é definido como a resposta passiva
do solo à força horizontal que a tubulação exerce lateralmente em
F uma deflexão, como produto da deflexão vertical Δy. Do ponto de
PS =
∆y vista estrutural, é a variável mais importante para o controle das
deflexões verticais da tubulação.
A rigidez da tubulação NOVAFORT GD é de 4 ou 8 kg/cm2, ou 57
psi. Esses valores atendem os requisitos de tubulação. O módulo de reação do solo (E’) não pode ser determinado em
campo. Deve ser obtido com o uso da Tabela 2 (Howard), que
relaciona o tipo de material de recheio, o grau de compactação e
G D
F
A M A N C O
Y
T É C N I C O
Figura 18
M A N U A L
Exatidão em termos de
±2 ±2 ±1 ± 0,5
porcentagem de deflexão
Tabela 2 - Módulo de reação do solo E’ (para deflexão inicial de tubulação flexível
05 CRITÉRIOS DE PROJETO
G D
Modificada, descrita a seguir, pode determinar seu valor em
®
termos de porcentagem em relação ao diâmetro exterior (D).
N O V A F O R T
% ∆y (DLKP + KW) 100
-
Di 0,149PS + 0,061E'
A M A N C O
T É C N I C O
Deflexões da tubulação Novafort GD
M A N U A L
8
SIMBOLOGIA
7 Com carga H2O
Sem carga 14,06 kgf/cm² 25
6
5
Deflexão (%)
28,12 kgf/cm²
4
3
70,31 kgf/cm²
2
140,61 kgf/cm²
1
0
0,60 1,20 1,80 2,40 3,00 3,60 4,20 4,80 5,40 6,00
Linha Amanco
Novafort® GD
06
Compactação
27
06 COMPACTAÇÃO
Figura 22
Moderada
O solo granular da base é colocado em camadas com no máximo
T É C N I C O
100
60
Aumentando a
40 profundidade - > deflexão
diminui
20
0
Instalação Prof. Rig. tubo mat. tubo
Parâmetro
Figura 21
Figura 24
06 COMPACTAÇÃO
Recomenda-se utilizar a qualidade de assentamento “boa” a A linha superior de cada região do gráfico indica a deflexão
“moderada”. máxima estimada, enquanto a linha inferior indica a deflexão
A figura abaixo mostra que independente da rigidez do tubo o média esperada.
rebaixamento do solo acontecerá e afetará o sistema no caso
desta compactação não estar adequada. Testes práticos mostram que os tubos plásticos, ao atingir
uma deflexão de cerca de 30%, invertem a curvatura e iniciam
o colapso. Assim, por segurança, normalmente restringe-se a
deflexão máxima permissível de longo prazo a 10%, o que resulta
em um coeficiente de segurança de 3 em relação ao colapso.
G D
• Para solos do tipo granular sem compactação: 3%
N O V A F O R T ®
• Para solos coesivos: 4%
Figura 25
16
A M A N C O
O resultado do trabalho desenvolvido pela TEPPFA é representado 14
abaixo e mostra a deflexão diametral estimada de um tubo em 12
função do tipo de assentamento, logo após a instalação.
10
Deflexão do tubo [%]
T É C N I C O
Nenhum
8
16
6
Bom : solo do tipo granular com boa compactação (Proctor > 94%).
M A N U A L
(Proctor entre 87% e 94%).
Moderado
Nenhum : solo do tipo granular, apenas despejado (sem compactação) 4
12 ou solo do tipo coesivo.
2
10
Bom
Deflexão do tubo [%]
0
8
0 2 4 6 8 10 12 14 16
6 Rigidez circunferencial [kPa] 29
Nenhum
4 Figura 27
2 Moderado
Outras informações sobre o projeto TEPPFA estão disponíveis em
0
Bom
seu site www.teppfa.com
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Rigidez circunferencial [kPa]
Figura 26 - Deflexão diametral estimada para os tubos plásticos, logo após sua instalação
Os valores do módulo reativo do solo dependem do tipo de solo e do grau de compactação do mesmo, podendo ser obtidos das
tabelas abaixo, que constam da norma brasileira NBR 14486:
de 50%
passando
®
SW Areia e areia pedregulhosa - bem graduadas com pouco ou nenhum material fino
N O V A F O R T
na peneira
n° 200) Areia limpa
Areias (mais
de 50% de SP Areia e areia pedregulhosa - bem graduadas com pouco ou nenhum material fino
fração grossa
não passa na SM Areia siltoa, misturas de areia e silte
Areia
peneira n° 4)
contendo
A M A N C O
Silte e argila Argila inorgânica de baixa e média plasticidade, argila pedregulhosa, arenosa e siltosa,
T É C N I C O
CL
(LL < 50) argila magra
Solos finos (50% ou mais CL Silte orgânico, areias finas ou siltes micáceos ou diatomáceos, silte elástico
passando na peneira n°
200) MH Silte inorgânico, areias finas ou siltes micáceos ou diatomáceos, silte elástico
M A N U A L
Silte e argila
CH Argila inorgânica de alta plasticidade, argila gorda
(LL < 50)
Cascalho 7 21 21 21
Solos granulares com pouco ou nenhum material fino: GW, GP, SW e SP 1,4 7 14 21
Solos granulares com material fino: GM. GC, SM, SC solos finos com média ou
nenhuma plasticidade (LL < 50): ML, CL, ML-CL com mais de 25% de material 0,7 2,8 7 14
granular
Solos finos com média ou nenhuma plasticidade (LL < 50): ML, CL, ML-CL, com
0,35 1,4 2,8 7
menos de 25% de material granular
Solos finos com média ou alta plasticidade (LL > 50): MH, CH, CH-MH Não há dados seguros. Considera-se E = 0
Linha Amanco
Novafort® GD
07
Instruções Técnicas
de Instalação
31
A execução do sistema de rede de esgoto ou drenagem deve O berço da vala deve ser nivelado para garantir a inclinação de
obedecer ao projeto executivo e demais informações técnicas. projeto e para que a tubulação fique apoiada em toda a sua
extensão. Rochas e materiais pontiagudos que possam transferir
cargas pontuais devem ser removidos.
7.1. Preparo da Vala
A acomodação deve ser preparada para as pontas e/ou bolsas
Um procedimento de instalação adequado, assim como a
para facilitar a montagem, e a tubulação também deve receber
preparação da vala é essencial para obter um comportamento
apoio adequado. Um berço com 0,15m de altura é suficiente.
bem sucedido da Tubulação Novafort® GD.
ANBT NBR 12266. No caso de solo rochoso (rocha decomposta, pedras soltas e
N O V A F O R T ®
Areia
O limite máximo de profundidade para todos os casos é de 6,00
m.
M A N U A L
Figura 29
No início da escavação da vala, todo o entulho resultante da
quebra do pavimento ou eventual base de revestimento do solo
Quando o fundo da vala for constituído de argila saturada ou lodo,
deve ser afastado da sua borda para evitar o uso indevido no
sem condições mecânicas mínimas para o assentamento dos
envolvimento da tubulação.
tubos, deve ser executada uma fundação com cascalho, camada
32
de brita, concreto ou fundação adequada a fim se evitar eventuais
recalques. A tubulação sobre a fundação deve ser apoiada sobre
o berço.
Profundidade
Recobrimento
Mín. = 0,15m Preenchimento final
Areia
Preenchimento lateral Preenchimento inicial
Berço de apoio Concreto
Base ou Cascalho
Mín. = 0,15m
Figura 30
Figura 28
7.4. Assentamento da Tubulação a) Utilizando estopa comum limpa, limpar a ponta do tubo a ser
encaixado e a bolsa do tubo de encaixe.
Preferencialmente cada tubo assentado deve ter como
extremidade livre uma bolsa, na qual será acoplada a ponta do
próximo tubo.
G D
um sistema removível para as diversas necessidades dos projetos
de infraestrutura.
N O V A F O R T ®
ACOPLAMENTO DE JUNTA ELÁSTICA
A M A N C O
2 Canaleta Anel
do tubo Novafort
Novafort
Figura 34
T É C N I C O
c) Aplicar a Amanco Pasta Lubrificante na parte visível do anel de
vedação, a fim de facilitar o deslizamento de encaixe.
Figura 31
M A N U A L
Obs.: Não usar óleos ou graxas como lubrificantes, pois podem
ATUAÇÃO DA JUNTA ELÁSTICA danificar o anel de vedação.
Anel de
Vedação
Bolsa
Ponta do Tubo
Figura 35
do Tubo
> 600 DN / 2
07 INSTRUÇÕES TÉCNICAS DE INSTALAÇÃO
Opção 1 - Nos trechos em que o recobrimento da tubulação for a - 4 apoios nos diâmetros de 100 à 200mm;
inferior a 1,0 metro ou quando a tubulação for assentada em ruas b - 3 apoios nos diâmetros de 250 à 400mm.
com pesadas cargas móveis, deve-se embutir os tubos coletores
dentro de tubos com diâmetros superiores e apropriados para Importante: Todos uniformemente distribuídos, tendo como
receber as cargas móveis, ou realizar a construção de lajes. ponto de partida o apoio fixo posicionado sob a bolsa e/ou
Nestes casos, o tubo deve ser envolvido em material granular havendo conexões derivantes ou mudança de direção (ex: Tês,
ou pó de pedra, permanecendo desvinculado dos elementos de Selas, Curvas e etc.).
proteção.
3 - No caso de fixação aérea de Tubos com diâmetros acima de
400mm, adotar-se-á:
(distribuídos uniformemente);
b - posição horizontal, apoio em base contínua.
N O V A F O R T ®
Figura 36
150 2,3
200 2,7
250 3,2
300 3,7
350 4,0
400 4,4
500 4,8
630 5,3
800 5,9
1000 6,6
Tabela 5
Manual Técnico
Linha Amanco
Novafort® GD
08
Recomendações
35
8.1. Transporte 36
8.2. Armazenamento 36
08 RECOMENDAÇÕES
A prática ideal é utilizar veículos com estrados, livre de pregos ou • A proteção da junta elástica deve ser retirada apenas quando
parafusos salientes para evitar danos. a tubulação for instalada e se for mantida em armazenamento
T É C N I C O
DESCIDA NA VALA
Linha Amanco
Novafort® GD
09
Produtos
37
09 PRODUTOS
94089 DN 350 1
N O V A F O R T ®
94090 DN 400 1
98853 DN 500 1
98854 DN 630 1
98855 DN 800 1
98856 DN 1000 1
A M A N C O
38
09 ANEXOS
TABELA A2 - CAPACIDADE DOS TUBOS NOVAFORT COM SEÇÃO 85% CHEIA DIÂMETROS DE 300 MM A 1000 MM
INCLINAÇÃO
V (m/s) Q (l/s) V (m/s) Q (l/s) V (m/s) Q (l/s) V (m/s) Q (l/s) V (m/s) Q (l/s) V (m/s) Q (l/s)
%
0,10 0,70 42 0,82 79 0,94 138 1,11 268 1,30 503 1,50 909
0,20 0,99 59 1,16 112 1,33 195 1,57 379 1,83 711 2,12 1285
0,30 1,21 73 1,41 138 1,62 239 1,92 464 2,24 871 2,60 1574
0,40 1,39 84 1,63 159 1,88 276 2,21 535 2,59 1005 3,00 1817
0,50 1,56 94 1,83 178 2,10 308 2,47 599 2,90 1124 3,36 2032
0,60 1,71 103 2,00 194 2,30 338 2,71 656 3,17 1231 3,68 2226
0,70 1,84 111 2,16 210 2,48 365 2,93 708 3,43 1330 3,97 2404
0,80 1,97 119 2,31 225 2,65 390 3,13 757 3,66 1422 4,25 2570
0,90 2,09 126 2,45 238 2,81 414 3,32 803 3,89 1508 4,51 2726
1,0 2,20 133 2,58 251 2,97 436 3,50 846 4,10 1589 4,75 2874
1,5 2,70 163 3,16 307 3,63 534 4,29 1037 5,02 1947 5,82 3519
G D
2,0 3,12 188 3,65 355 4,19 617 4,95 1197 5,79 2248 6,72 4064
N O V A F O R T ®
2,5 3,48 210 4,08 397 4,69 690 5,53 1338 6,48 2513 * -
3,0 3,82 230 4,47 435 5,14 756 6,06 1466 - - - -
3,5 4,12 249 4,83 470 5,55 816 6,55 1584
A M A N C O
4,0 4,41 266 5,17 502 5,93 872
T É C N I C O
5,0 4,93 297 5,78 561 6,63 975
M A N U A L
6,5 5,62 339 6,58 640
"Tipo de solo
Nomes Típicos
(Símbolo)
GW "Cascalhos bem graduados e misturas de cascalho e areia com pouca ou nenhuma presença de finos."
GP "Cascalhos mal graduados e misturas de cascalho e areia com pouca ou nenhuma presença de finos."
SW "Areias bem graduadas, areias com cascalho com pouca ou nenhuma presença de finos."
SP "Areias mal graduadas, areias com cascalho com pouca ou nenhuma presença de finos."
ML "Limos inorgânicos, areias muito finas, pós de rocha, limos argilosos ou arenosos ligeiramente plásticos."
CL "Argilas inorgânicas de baixa ou média plasticidade, argilas com cascalho, argilas arenosas, argilas limosas, argilas pobres."
TABELA DE CLASSIFICAÇÃO
Classe I "Matéria granular de 1/4” a 3/4” de diâmetro (triturado) e até 1 1/2“ se é canto enrolado"
A M A N C O
40
09 ANEXOS
Anotações
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G D
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N O V A F O R T ®
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A M A N C O
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T É C N I C O
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M A N U A L
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