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Manual de Apoio

PERCURSO:
2- Competências digitais de gestão pessoal e profissional- evolução

UFCD / UC:
0751- Sistemas Operativos

TIPOLOGIA:
Formação Emprego + Digital

CARGA HORÁRIA:
50h

Rua Dr. Dr. Henrique Figueiredo


3200-325 Lousã
239 991 649
direcao@status.edu.pt
0751 Sistemas Operativos

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Ficha Técnica:

Manual de formação “0751- Sistemas Operativos”

janeiro 2024

Formador/a: Fátima Caetano


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Índice
Enquadramento...........................................................................................................................................................................

Benefícios e condições de utilização...............................................................................................................................

Destinatários.............................................................................................................................................................................

Objectivos..................................................................................................................................................................................

Conteúdos Programáticos...................................................................................................................................................

Capítulo I - Sistemas Operativos...........................................................................................................................................

Capítulo II - Fundamentos de um sistema operativo - DOS......................................................................................

Capítulo III - Fundamentos de um sistema operativo gráfico ………………………………………………………

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Enquadramento

Benefícios e condições de utilização


O manual da unidade de formação 0751- Sistemas Operativos está organizado por secções:

 Secção I: Enquadramento da unidade de formação.


 Secção II: Está organizada por capítulos e contém todos os documentos e materiais de
apoio sobre os conteúdos temáticos abordados ao longo da unidade. No final de cada
capítulo estão reunidas um conjunto de informações dirigidas aqueles que pretendam
complementar o estudo, aprofundando conhecimentos.
 Secção III: É constituída pela bibliografia e documentos eletrónicos.

Esta forma de apresentação permite uma consulta rápida e direcionada. Para que possa
consolidar os conhecimentos adquiridos com a leitura deste manual propomos que realize os
exercícios práticos fornecidos pelo formador durante a sessão de formação.

Destinatários
São destinatários deste manual os/as formandos/as que frequentem a unidade 0751- Sistemas
Operativos. bem como outras pessoas que pretendam adquirir competências ou atualizar/reciclar
conhecimentos na área de formação.
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Objetivos
A unidade de formação 0751- Sistemas Operativos tem por objetivo dotar o/a formando/a com
as competências necessárias para:
 Identificar e operar os diferentes tipos de sistema operativo.
 Reconhecer a forma de interação entre o sistema operativo e os periféricos do
computador.

Conteúdos Programáticos

● Sistema operativo

- Conceito

- Unidades de armazenamento

- Disquete, Disco rígido e CDROM

● Fundamentos de um sistema operativo DOS

- Comandos internos e externos

- Execução de comandos

- Manipulação de ficheiros

- Ficheiros de sistema e de arranque

- Configurações múltiplas de sistema

● Fundamentos de um sistema operativo gráfico

- Comandos internos e externos

- Execução de comandos

- Manipulação de ficheiros

- Ficheiros de sistema e de arranque

- Configurações múltiplas de sistema


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Capítulo I – SISTEMAS OPERATIVOS

- CONCEITOS

Um sistema operativo é o principal software de um


computador, pois, sem este, o computador não funciona.

O sistema operativo cria uma interligação entre o


hardware do computador e o utilizador. Permite também
que outro software funcione interagindo com o hardware
instalado, para que possa executar funções, programar e abrir
programas.

O sistema operativo trabalha estritamente com o hardware do


computador e com os programas aplicativos; todos estes
componentes têm de ser projetados para trabalharam em
conjunto.
A parte do sistema operativo que faz a interligação com o
hardware chama-se kernel.
Um sistema operativo é projetado para trabalhar num tipo específico ou família de
microprocessadores;

O software aplicativo é desenvolvido para funcionar num sistema operativo específico;


atualmente existem diversos programas que são desenvolvidos em várias versões para
correrem em sistemas operativos diferentes.

A EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS OPERATIVOS


Os computadores dos anos 50 não tinham sistema operativo. O operador trabalhava
diretamente com o hardware, o que obrigava a um grande conhecimento sobre ele; só mais
tarde é que surgiram os primeiros sistemas operativos.

TIPOS DE SISTEMAS OPERATIVOS


Existem vários sistemas Operativos, mas os mais utilizados nos computadores domésticos são:
 Windows
 Linux
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WINDOWS

Microsoft Windows é uma “família” de sistemas operativos criados pela Microsoft, empresa
fundada por Bill Gates e Paul Allen.
É um sistema operacional mais usado do mundo.

LINUX

Linus é o termo geralmente usado para designar qualquer sistema operativo que utilize o
núcleo Linux (O Linux é o núcleo de um sistema compatível com a Unix). Foi criado por
Linus Torvaldes e Andrew Mortonon.
No entanto existem outros sistemas operativos tais como: Mac OS-X, Mac OS.

O QUE FAZ UM SISTEMA OPERATIVO?

O computador apenas está preparado para trabalhar com a linguagem binária (0 e 1) e para
nós, humanos, torna-se demasiadamente confuso usar apenas estes dois algarismos.

Por isso, um sistema operativo tem a finalidade de permitir uma comunicação entre o
utilizador humano e o computador, como
também organizar a troca de informações
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entre os vários componentes existentes num computador.

Um exemplo concreto, é o de um colega novo numa turma, que apenas fala inglês, e que os
restantes colegas não falam a língua materna dele.

Existe, portanto, um problema de comunicação, que poderá facilmente ser resolvido com a
presença de um tradutor de português/inglês/português.

A função do tradutor, aqui, é idêntica à do sistema operativo, que traduz os dados que se
querem passar numa linguagem binária (computador) que possa ser entendida pelo
destinatário da informação (utilizador).

- UNIDADES DE ARMAZENAMENTO

O QUE É UMA UNIDADE DE ARMAZENAMENTO?


Uma unidade de armazenamento, é um dispositivo capaz de gravar (armazenar)
informação (dados).

PARA QUE SERVEM?


As unidades de armazenamento, permitem guardar e ordenar os nossos dados, de forma a
podermos aceder aos mesmos dados de forma simples e prática.

JÁ IMAGINARAM, SE POR EXEMPLO, NO CASO DE UM


ESCRITOR, TODOS OS DIAS, TINHA DE COMEÇAR UM
LIVRO DO INÍCIO, PARA ACRESCENTAR AS SUAS
IDEIAS OU HISTÓRIAS?

EVOLUÇÃO DOS SUPORTES DE INFORMAÇÃO

Atualmente, os suportes de informação evoluíram para mais e melhor portabilidade. Deste


modo, surgiram, nos últimos anos, suportes que permitem grande capacidade de
armazenamento e fácil transporte e reescrita. Alguns desses suportes são exclusivos para
guardar fotografias (Memory Cards),
permitindo um armazenamento maior de
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fotografias e com maior qualidade. Outros são apenas suportes de maiores dimensões, mas
portáteis (Discos Externos e as Flash Drives ou Pen Disks).

PROVAVELMENTE, NUNCA MAIS ACABARIA O


LIVRO…

Atualmente, e de forma a diminuir o número de unidades de armazenamento, existem no


mercado unidades "Combo", ou seja, unidades que efetuam leitura e gravação de Cd-roms
e Dvds em simultâneo: Leitor de Cd-Roms/Dvds, Gravador de Cd-Roms/Dvds.

CAPACIDADE DOS SUPORTES DE INFORMAÇÃO

Cada suporte de informação possui limites de armazenamento, e, pelas suas características,

alguns podem armazenar grandes quantidades de informação ou apenas pequenas

quantidades.

A evolução da informática permitiu que suportes de informação como o disco rígido, que

apenas permitia capacidades de 10, 20 Mbytes, possam atualmente disponibilizar 160, 200

Gbytes (2000 vezes mais). Por outro lado, as disquetes que, inicialmente, possuíam

capacidades de 360 Kbytes podem atualmente disponibilizar 1.44 Mbytes (3 vezes mais).

- DISQUETE, DISCO RÍGIDO E CD-ROM

 DISQUETES ZIP

As Disquetes Zip possuem maiores capacidades de armazenamento

que as disquetes, sendo usadas nas unidades Zip que podem ser

internas ou externas. Pela evolução dos computadores, que no início

do século 21 passaram a possuir quase "obrigatoriamente", para

além da unidade de disquetes, os leitores/gravadores de Cd-

Roms/Dvds, as disquetes Zip deverão ter um fim próximo.

 DISCO RÍGIDO

O Winchester (normalmente determinado como unidade C:) está


dentro da caixa da CPU e, portanto, não é
visível nem transportável. Permite um acesso
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rápido e o armazenamento de uma grande quantidade de
informações. É importante lembrar que estes discos podem ser
danificados por excesso de trepidação no local de instalação. Dada a
grande quantidade de informações que serão armazenadas num
disco rígido, e considerando-se que, devido a
desgastes naturais durante o funcionamento, é inevitável que algum dia ocorra uma avaria,
é importantíssimo prevenir-se quanto à perda dessas informações, realizando
periodicamente cópias de segurança dos seus ficheiros, o que é tecnicamente conhecido
como BACK-UP .

 CD-ROM

Os Cd-Roms prestam-se ao armazenamento de grandes volumes de

informação, tais como enciclopédias. A tecnologia utilizada nos leitores

e gravadores de Cd-roms existentes nos computadores permite

reproduzir normalmente os CDs de áudio (o que significa que podemos

ouvir qualquer música nos nossos computadores).

Capítulo II – FUNDAMENTOS DE UM SISTEMA


OPERATIVO DOS

O MS-DOS foi o primeiro sistema operativo

da Microsoft e cabia numa disquete. Trata- se

de um sistema operativo single-user e single-

task baseado exclusivamente em linha de

comandos.

É um sistema operativo cada vez mais raro, devido à existência de ambientes gráficos mais

apelativos, baseados no Windows, Linux e outros. Para trabalharmos em MS-DOS, temos de

utilizar o ecrãn preto com apenas uma linha de comando.

Um técnico de informática deve conhece-lo, pois em muitos casos significa a resolução de

muitos problemas de ultima hora.


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 O MS-DOS foi desenvolvido pela Microsoft para equipar os computadores

pessoais desenvolvidos pela IBM ni ínicio da década de 80.

Estas máquinas possuíam:

- barratemnto de 16 bits;

- Os processadores Intel 8088 (a 4.75 MHz) e mais tarde o 8086 (a 8 MHz).

 A versão 2.0 do MS-DOS veio permitir a organização da informação da

informação em forma de árvore.

 A versão 3.0 do MS-DOS equipou os modelos de processadores 80286 da

Intel (a12 MHz)

 Com os processadores de 32 bits, os 80386 e 80486 surgiram as versões 4.0 e

5.0 do MS-DOS.

INICIAR O MS-DOS
Assim, que se liga o computador, este acede a um determinado conjunto de informações

residentes na memória ROM do computador, que é um conjunto de programas residentes

no computador que realiza as operações de controlo e supervisão mais básicas, a nível de

hardware. Através das instruções da memória ROM, é feito um auto teste de inicialização

que testa todas as características funcionais do computador. De seguida, o computador

procura pelo sistema operativo na disquete que estiver na drive. Se não houver Sistema

Operativo na disquete ou no disco rígido, sendo então o MS-DOS carregado do disco para

a RAM e começa a correr. Quando o MS-DOS está pronto para receber um comando ou

executar um programa ele exibe um prompt nos écrans e aguarda até que você lhe diga o

que fazer. Um prompt é simplesmente um sinal que indica que o DOS está à espera que

você lhe digite algo.


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CARACTERÍSTICAS
O sistema operativo caracteriza-se por ser monoutilizador e monoprogramado. A

comunicação do utilizador com o MS-DOS ocorre de dois modos, o modo interativo e o

modo batch.

a) Modo interativo: propriedade de executar um comando no instante em que

foi digitado através do prompt que é um sinal que indica que o DOS está

pronto para executar os seus comandos.

b) Modo Batch: também chamado de comandos em lote, ou seja, uma sequencia

de comandos que serão executados na ordem em que aparecem. Os comandos

desejados devem ser colocados em ordem sequencial em um arquivo que pode

ser criado por um processador de textos.

O prompt do MD-DOS, geralmente A:>, B:> ou C.>, avisa que o DOS está pronto para

receber um comando do utilizador. Para se executar um comando, simplesmente digita-se

o seu nome no teclado e a seguir pressiona-se a tecla ENTER.

DIRETÓRIOS E ARQUIVOS
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Os sistemas operativos permitem, através dos comandos solicitados pelo utilizador,

organizar de forma adequada a informação armazenada nos suportes de armazenamento.

Num diretório podem existir arquivos e outros diretórios (subdiretórios)

Diretório

Subdiretório Subdiretório Arquivos

Arquivos Arquivos Arquivos Arquivos Subdiretório

Organização de uma estante estrutura hierárquica na organização da informação

COMANDOS INTERNOS E EXTERNOS

Existem dois tipos de comandos no DOS, são eles os comandos INTERNOS e EXTERNOS.

Os comandos internos residem em COMMAND.COM, que carrega na memória

quando o sistema de computador é iniciado; esses comandos não residem no disco.

Sempre que solicitados estes são executados imediatamente sem necessidade de aceder

aos suportes de armazenamento secundário.


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Os comandos externos são arquivos que residem no disco e têm a extensão .exe, .com ou

.bat. É também um conjunto de programas do sistema armazenados em suportes de

armazenamento secundário que apenas são carregados para a memória principal aquando

da sua execução. Não estão embutidos no ficheiro COMMAND.COM


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Sempre que pretendermos obter ajuda sobre algum comando digitamos o nome do comando
seguido de /?.

Regra:
Comando/? - apresenta informações sobre o comando
Exemplo: Dir/? ou copy/?

 CONSTITUIÇÃO DE ARQUIVOS

Arquivo é um conjunto de informações, que estão agrupadas num dispositivo comum, e que

servem para um determinado fim. Portanto, arquivo pode ser definido como uma colecção de

dados armazenados, num dispositivo físico.

Regras para nomes de arquivo:


Para se criarem nomes de arquivos no DOS, existem algumas regras que devem ser seguidas:

1- Os nomes dos arquivos são divididos em duas partes, a primeira chamada parte principal

(nome ficheiro), com até oito caracteres, e uma segunda parte separada por um "." (ponto)

com até três caracteres, chamada extensão.

Exemplos: ARQUIVO.DOC, DADOS.CAR, CARTA.A

2- Podemos usar os seguintes caracteres para atribuir nomes aos arquivos.

A -Z (maiúsculos e minúsculos)
0-9
e os símbolos:
!@#$%&(){}\/

OBS: Não podemos utilizar (*) nem (?)

3- Não podemos utilizar nomes reservados dos dispositivos do computador.


AUX, CON, PRN, COM1, e outros

Em geral a extensão caracteriza os tipos de arquivos, temos a seguir alguns exemplos:


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.BAT Arquivos batch (lote)


.C ou .CPP Arquivos em linguagem C
.COM Arquivos de comando
.DOC Arquivos de documentos (Word)
.EXE Arquivos executáveis
.HPL Arquivos de help, de ajuda
.PRN Arquivos de impressão
.SYS Arquivos de sistema
.TXT Arquivos de texto ou de leitura
.XLS Arquivos do Excel

EXECUÇÃO DE COMANDOS

Para entrar no programa, vá em Iniciar -> Executar. Digite "cmd" sem as aspas e aperte Ok.

A seguir uma lista dos principais comandos do DOS. Dica: caso lembre somente do nome do

comando e não lembre de como usa-lo é só digitar “[comando]/?” (ou "[comando] help"), sem

as aspas, que o DOS exibe uma ajuda sobre o comando.

Comandos:

 DATE – Este comando quando sem parâmetros exibe a data atual do sistema e
solicita uma nova data no formato “dd-mm-aa”, para não alterar é só pressionar
[Enter].
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 TIME – Exibe a hora atual do sistema e solicita uma nova hora no formato
“hh:mm:ss”, para não alterar é só pressionar [Enter].

 VER – Exibe a versão do sistema operacional.

 DIR – Exibe o conteúdo da pasta atual e informa o número de arquivos, o espaço


utilizado pela pasta e o espaço livre no disco.

Parâmetros:
/p – Caso o conteúdo da pasta seja muito extenso ele quebra a exibição em partes, para passar
pra próxima é só apertar [Enter].
/w – Exibe o conteúdo da pasta organizado por colunas.
/o – Exibe o conteúdo organizado alfabeticamente.

Os parâmetros podem ser usados individualmente ou em conjunto.

 CLS – Este comando limpa a tela e colocando o cursor na primeira linha do prompt.
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 MKDIR ou MD – Cria uma pasta no diretório corrente com o nome especificado.

 CHDIR ou CD – Muda a pasta corrente para a pasta especificada.

Parâmetros - / - o parâmetro barra “/” muda o diretório corrente para o diretório raiz.

 RMDIR ou RD – Remove pasta caso a pasta não tenha arquivos ou subdiretórios.

 TREE – Exibe graficamente os diretórios e subdiretórios do diretório raiz ou da pasta


especificada.

 CHKDSK – Programa de verificação de erros no HD.


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 MEM – Exibe informações da memória RAM.

 RENAME ou REN – Renomeia o arquivo especificado para o nome especificado.

 COPY – Copia um ou mais arquivos para o diretório especificado.

Parâmetros: * - o parâmetro “*” serve para completar o nome de um arquivo. Muito útil quando se
precisa copiar muitos arquivos com uma mesma extensão ou que começam com letras em comum.

 DISKCOPY – Este comando faz cópias de discos flexíveis (disquetes) de uma unidade para
a outra. Caso só tenha uma unidade de disquete é só especificar a unidade duas vezes
que o programa avisa quando deve-se inserir o disquete virgem.

 MOVE – Move arquivos de um diretório para outro.


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 TYPE – Exibe o conteúdo de um arquivo na tela.

 FORMAT – depois do comando CD este provavelmente é o comando mais utilizado


pelos técnicos de informática. Este comando apaga todo o conteúdo de um disco.

 DEL ou DELETE – Comando que apaga um ou mais arquivos especificados.

Parâmetros: * - Ao usar o parâmetro “*” podemos apagar todos os arquivos do diretório corrente
ou de um diretório específico.

 DELTREE – Apaga o diretório especificado e todos os seus arquivos e subdiretórios.

MANIPULAÇÃO DE FICHEIROS

As principais chamadas ao sistema relacionadas com a manipulação de ficheiros são:

•create/delete file

•open, close

•read, write, reposition

•get/set file attributes

FICHEIROS DE SISTEMA E DE ARRANQUE


A Configuração do Sistema é uma ferramenta avançada que pode ajudar a identificar problemas
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que podem impedir o arranque correto do Windows. Podemos iniciar o Windows com os

serviços comuns e programas de arranque desativados e, em seguida, voltar a ativá- los, um de

cada vez. Se um problema não ocorrer quando um serviço está desativado, mas ocorrer quando

esse serviço está ativado, o serviço pode ser a causa do problema.

A Configuração do Sistema destina-se a localizar e isolar problemas, mas não foi concebida

como um programa de gestão do arranque. Para remover ou desativar programas ou serviços

que são executados durante o arranque.

A seguinte tabela descreve os separadores e as opções que estão disponíveis na Configuração

do Sistema:

Tabulação Descrição

Geral Lista as opções para os modos de configuração de arranque:

· Arranque normal.
Inicia o Windows do modo habitual. Utilize este modo para iniciar o
Windows depois ter utilizado os outros dois modos de resolução de
problemas.
· Arranque de diagnóstico.
Inicia o Windows apenas com os controladores e serviços básicos. Este
modo pode ajudar a excluir os ficheiros básicos do Windows como um
problema.
· Arranque seletivo.
Inicia o Windows com os controladores e serviços básicos e outros
serviços e programas de arranque selecionados pelo utilizador.

Arranque Mostra opções de configuração para o sistema operativo e definições


de
depuração avançadas, incluindo:
· Arranque seguro: Mínimo.
Durante o arranque, abre a interface gráfica de utilizador do
Windows (o Explorador do Windows) no modo de segurança,
executando apenas os
serviços críticos do sistema. O funcionamento em rede está desativado.
· Arranque seguro: Shell alternativa.
Durante o arranque, abre a linha de comandos do Windows no
modo de segurança, executando apenas os serviços críticos do
sistema.
O funcionamento em rede e a interface gráfica estão desativados.
· Arranque seguro: Reparação do Active Directory.
Durante o arranque, abre a interface gráfica de utilizador do Windows no
modo
de segurança, executando os serviços críticos do sistema e o Active
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Directory.
· Arranque seguro: Rede.
Durante o arranque, abre a interface gráfica de utilizador do Windows no
modo de segurança, executando apenas os serviços críticos do sistema. O
funcionamento em rede está ativado.
· Sem arranque da GUI.
Não apresenta o ecrã de Boas-vindas do Windows durante o arranque.
· Registo de arranque.
Armazena todas as informações do processo de arranque no ficheiro
%SystemRoot%Ntbtlog.txt.

CONFIGURAÇÕES MÚLTIPLAS DE SISTEMA

O comando MSCONFIG é o nome do arquivo executável do

programa “Utilitário de

Configuração do Sistema”, embora funcione em toda família

Windows a partir do Windows 95 este programa só está presente

nas versões Windows 98, 98 SE, ME, XP, Vista e 7.

A principal função deste utilitário é dar ao utilizador uma forma de

gerir os programas que são iniciados com o sistema, além disso,

este oferece opções de inicialização básica, uma opção perfeita

para quem deseja fazer manutenção no computador ou eliminar

vírus, etc.

Para abrir o utilitário clique no Menu Iniciar > Executar …

Ao clicar aparecerá uma janela com um campo em branco,

digite neste campo “MSCONFIG” sem as aspas e clique no

botão OK

Aparecerá o “Utilitário de Configuração do Sistema”, aberto no separador Geral.

Neste separador, aparecerão 3 opções de inicialização:

- Inicialização normal – Esta opção

carregará todos os drivers e programas

listados nos outros separadores. É a opção

padrão (default) Windows XP.


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- Inicialização de diagnóstico – Esta

opção carrega somente os drivers básicos

do Windows e ignora os programas

listados no separador “Inicializar”.

- Inicialização seletiva – Esta opção

permite escolher quais os serviços que

serão lidos durante a inicialização. É selecionada automaticamente quando modificamos

algum serviço.

No separador SYSTEM.INI é possível ver todos

os arquivos que o sistema inicializa, como

fontes, gerenciador de memória, etc. Não é

recomendado mexer nesta secção, pois

qualquer alteração indevida pode ocasionar um

mal funcionamento do sistema ou até mesmo a

não inicialização do mesmo.

No separador Win.ini podemos ver as opções

de inicialização de alguns programas instalados

no computador. Não é recomendado mexer

nesta seção também, pois pode ocasionar o

mal funcionamento de algum programa, caso

seja manipulado indevidamente.

No separador BOOT.INI podemos configurar parâmetros de inicialização do sistema operativo,

assim como criar uma nova opção apontando para outro sistema operativo instalado e também

podemos definir um tempo para a escolha de qual o sistema a inicializar.

Algumas opções de inicialização são:


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- /SAFEBOOT – Inicializa o sistema em modo de segurança, se for selecionada a opção


MINIMAL, só inicializará o básico, a opção NETWORK inicializa o básico mais as opções de
rede, a opção DSREPAIR é um modo especial próprio para reparar o sistema e por último a
opção MINIMAL (ALTERNATESHELL) inicializa só o prompt de comando.

- /NOGUIBOOT – inicializa
normalmente mas só com prompt de
comando.

- /BOOTLOG – faz com que o sistema


crie um arquivo de texto no diretório raiz
chamado “boot.log” com uma descrição
da inicialização.

- /BASEVIDEO – carrega os driver’s


básicos de vídeo, ignorando o driver de
vídeo instalado.

Algumas opções de inicialização são:


- /SAFEBOOT – Inicializa o sistema em modo de segurança, se for selecionada a opção
MINIMAL, só inicializará o básico, a opção NETWORK inicializa o básico mais as opções de
rede, a opção DSREPAIR é um modo especial próprio para reparar o sistema e por último a
opção MINIMAL (ALTERNATESHELL) inicializa só o prompt de comando.

- /NOGUIBOOT – inicializa
normalmente mas só com prompt de
comando.

- /BOOTLOG – faz com que o sistema


crie um arquivo de texto no diretório raiz
chamado “boot.log” com uma descrição
da inicialização.

- /BASEVIDEO – carrega os driver’s


básicos de vídeo, ignorando o driver de
vídeo instalado.

O separador “Serviços” permite gerir


todos os serviços que são inicializados
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com o sistema, a maioria pertence ao


próprio sistema operativo, outros são
instalados junto com algum software.
Cuidado ao desativar qualquer serviço do
sistema, caso o serviço seja básico o
sistema pode nunca mais inicializar. Para
não cometer esse engano existe uma
opção “Ocultar todos os serviços
Microsoft” que esconde os serviços
de sistema deixando só os que foram instalados pelo utilizador (ou automaticamente por um
software) para alterações.

Chegamos agora ao último e


provavelmente o separador mais utilizado
do utilizador.
O separador “Inicializar” permite retirar da
inicialização alguns programas, liberando
espaço na memória RAM e
consequentemente criando uma
inicialização mais rápida.
Obs.: geralmente os antivírus são listados
nesta secção, se desativarmos essa opção,
ficaremos sem proteção da próxima vez
que inicializarmos o sistema

Após as alterações é só clicar no botão


OK, em seguida aparecerá uma janela a
perguntar se desejamos
reiniciar o
computador. O recomendado é
reinicializar, mas nada impede de
continuar o trabalho e reiniciar o
computador mais tarde.

Após reiniciar o sistema aparecerá uma


janela de aviso, a informar que foram
efetuadas alterações na inicialização do
sistema. Marque a opção “Não mostre esta
mensagem ou iniciar o Utilitário de
configuração do sistema ao iniciar o
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Windows” e clique no botão OK


para fechar. Caso não se marque esta opção ao clicar no botão OK, abrirá o utilitário sempre
todas as vezes que iniciar o sistema.

FUNDAMENTOS DE UM SISTEMA OPERATIVO


GRÁFICO

Sistema Operativo
O Sistema Operativo (SO) é o conjunto de programas fundamentais que permitem que o
computador funcione e comunique com o exterior.
Atualmente, o Windows é o sistema operativo mais utilizado nos computadores pessoais.

Autenticação
Sempre que um computador em que trabalhem vários utilizadores é ligado, é necessário fazer
login e introduzir a palavra-passe.

Ambiente Gráfico
 Ícones:
o Definição de Ícones: Pequenos objetos gráficos que se encontram, um pouco
por toda a parte, no ambiente de trabalho. Representam ficheiros,
programas, pastas atalhos, …
 Barra de Tarefas: Contém alguns ícones de atalhos e de identificação de
programas ativos
 As janelas: São áreas do ambiente onde se abrem os programas do
computador. Window significa janela.
 Pastas
o Definição de Pastas (folders): As pastas constituem outro nível de
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organização da informação e destinam-se a agrupar em si ficheiros e outras


pastas.
 Ficheiros
o Definição de ficheiros: são unidades mais básicas ou elementares da
organização da informação num sistema informático. Cada ficheiro é
identificado por um nome e uma extensão. A extensão identifica o tipo de
programas a que o ficheiro pertence.

 Atalhos
o Definição de atalhos: os atalhos são ligações diretas a unidades (disco,
disquete ou CD), impressoras, pastas, programas ou ficheiros do
computador ou de uma rede (conjunto de computadores ligados entre si).
o Os atalhos distinguem-se dos restantes elementos pelo símbolo

Ambiente de Trabalho

Área de
Trabalho Local
Símbolos de onde se
programas e encontram os
atalhos de ícones
acesso rápido a
ficheiros, pastas
e programas

Barra de Tarefas
Contém alguns
ícones de
atalhos e de
identificação de
programas

As Janelas
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Sobreposição e Movimentação de Janelas

As Caixas de Diálogo
Caixas de diálogo – permitem estabelecer um diálogo com o computador
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Caixas de seleção

Explorador do Windows

Ativação de Programas e ficheiros

 Clicar diretamente no ícone do programa ou documento (se existir no ambiente


de trabalho ou na barra de ferramentas).
ou
 Clicar no botão Iniciar e, depois ir abrindo os sucessivos menus até encontrar o
programa ou documento pretendido.
Ou
Abrir o explorador do Windows:
- Clicar sobre
- Selecionar
- Selecionar Acessórios – Explorador do Windows

Criação de atalhos no ambiente de trabalho


 Clicar no ambiente de trabalho com o botão secundário (direito) do rato e escolher
a opção
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 Novo e, depois, Atalho.


Preencher a localização do item, ficheiro ou pasta, escrevendo o caminho ou escolhendo-o a
partir do botão Procurar
ou
 Clicar no objeto, manter premida a tecla Ctrl e arrastá-la para o ambiente de trabalho.
 Abrir o menu de atalho sobre o objeto e escolher a opção Enviar para o ambiente
de trabalho (criar atalho).

Criação de um atalho com o Explorador do Windows


 Abrir o explorador do Windows a partir do menu iniciar e posicionar no ficheiro
executivo do programa para o qual se quer criar o atalho.

 Redimensionar a janela do explorador do Windows.


 Selecionar o ficheiro e arrastá-lo para a área do ambiente de trabalho.

Eliminação de um atalho
 Clicar sobre o objeto com o botão direito do rato.
 Escolher a opção Eliminar do menu de atalho.
NOTA: Pode confirmar-se a eliminação, premindo o botão Eliminar atalho, ou cancelar a
operação, premindo o botão Cancelar.

Criação de pastas
 Selecionar Iniciar – Os meus documentos e premir o botão Criar uma nova pasta.
ou
 Abrir <<O meu Computador>> ou Explorador do Windows (Iniciar – Todos os
programas – Acessórios – Explorador do Windows) e escolher FICHEIRO – Novo –
Pasta.
ou
 Clicar no botão direito do rato numa zona livre do ambiente de trabalho e
escolher Novo – Pasta.
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Encerramento do ambiente de trabalho


· Selecionar Iniciar – Encerrar – Desligar.

NOTA: Este comando além da opção Desligar permite Suspender - Hibernar e Reiniciar.

· Para terminar sessão de um utilizador e mudar de utilizador Iniciar – Terminar sessão


ou Mudar de utilizador conforme pretendido.
NOTA: Terminar sessão fecha a conta do utilizador mas o computador permanece ligado.

Programa de Gestão de Ficheiros


O programa de gestão de ficheiros ( Explorador) permite, entre outras tarefas, criar, abrir, copiar
mover, mudar o nome, compactar, criar atalhos e eliminar ficheiros e pastas.

Configuração do computador
É típico das interfaces gráficas dos sistemas operativos permitirem ao utilizador que efetue
adaptações, alterações ou configurações no seu ambiente de trabalho.

As configurações ou personalizações do ambiente de trabalho podem ser de muitos tipos, tais


como: alterar a cor ou a imagem de fundo do ecrã; alterar a data ou a hora do sistema; adicionar
ou remover programas; etc.

O acesso às configurações do ambiente de trabalho e do sistema faz-se, no Windows, a partir de


uma secção chamada Painel de Controlo.
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Referências Bibliográficas
https://www.happycode.pt/blog/a-tecnologia-desenvolve-colaboracao-e-lideranca/

http://www.portalintercom.org.br/anais/sul2015/resumos/R45-0187-1.pdf

https://pplware.sapo.pt/informacao/redes-sociais-a-era-da-partilha-digital/

https://www.reply.com/br/content/a-evolucao-da-identidade-digital

História da Internet Autor: Bernstein, Terry Editora: Campus Temas: Informática, Internet

Segurança na Internet Autor: Gonçalves, Marcus Editora: Axcel Books Temas: Internet, Informática.

https://www.deco.proteste.pt/tecnologia/tablets-computadores/noticias/protecao-de-dados-o-que-
precisa-saber-sobre-o- novo-regulamento-europeu

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