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Percurso 2- Competências
Digitais – Iniciação (Digital
Transversal)
Konkrets, Lda. Rua Inês de Castro, n.º 9B, 3200-150 Lousã UFCD / UC
T: 239 993 478 | @: info@konkrets.pt
0444 – E-Marketing -
Tecnologias de Informação e
Comunicação
TIPOLOGIA
Formação Emprego + Digital
CARGA HORÁRIA:
50 horas
Manual de Apoio
0444 – E-Marketing – Tecnologias de
Informação e Comunicação
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Ficha Técnica:
Coordenador/a Científico/a:
Fátima Caetano
Índice
Enquadramento........................................................................................................................................................................... 3
Destinatários............................................................................................................................................................................. 3
Objectivos Gerais.................................................................................................................................................................... 4
Conteúdos Programáticos................................................................................................................................................... 4
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43
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Informação e Comunicação
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Enquadramento
O manual do Curso 0444 – E-Marketing – Tecnologias de Informação e Comunicação está organizado por
secções:
Esta forma de apresentação permite uma consulta rápida e direcionada. Para que possa consolidar os
conhecimentos adquiridos com a leitura deste manual propomos que realize os exercícios práticos fornecidos
pelo formador durante a sessão de formação.
Destinatários
São destinatários deste manual os/as formandos/as que frequentem o Curso “0444 – E- marketing – Tecnologias
de Informação e Comunicação” bem como outras pessoas que pretendam adquirir competências ou
atualizar/reciclar conhecimentos na área de formação.
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Informação e Comunicação
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Objetivos Gerais
O Curso “0444– E-marketing – Tecnologias de Informação e comunicação” tem por objetivo dotar o/a
formando/a com as competências necessárias para:
Conteúdos Programáticos
1.1 - Portais
1.1. Portais
O B2C significa business-to-consumer consiste num processo para vender produtos ou serviços diretamente aos
consumidores.
O E-commerce B2C é um processo para vender produtos diretamente aos consumidores finais, através de uma
loja online, ou seja, os consumidores pesquisam no website informações sobre o produto/serviço, e no caso de
ser produto, é selecioná-lo e comprá-lo através do cartão de crédito ou outro método de pagamento disponível
no website.
Para a expedição do produto, os consumidores digitais devem selecionar a opção de recebimento e colocar a
O comércio eletrónico destinado ao B2B pode seguir a estratégia referida acima caso se trate da venda de
produtos destinados a clientes corporativos. Contudo as transações B2B exigem um sistema mais complexo.
O sistema utilizado deve estar preparado para a integração de pedidos no sistema de faturação, registos de
clientes e contabilidade.
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Um canal pode ser definido como como o ponto de contacto com o cliente ou o meio
Enquanto que no passado o canal era entendido como o meio de compra e venda, sendo reduzido a uma
do qual se criam as relações com os clientes, independentemente da existência ou não de uma compra.
O canal online pode ser definido como um meio de interação virtual entre o cliente e a empresa com recurso a
avançadas tecnologias de informação, não existindo contacto físico entre os envolvidos no processo de compra.
Como principal vantagem, o canal online apresenta uma diminuição dos custos de pesquisa, sendo fornecidas
informações completas sobre os produtos, recomendações e comentários e comparações de preços, isto aliado
muitas vezes, na porta de entrada na Internet, na intranet ou na extranet de uma empresa, criam uma
Os portais constituem a interface habitual para todas as atividades de informação no espaço de uma
determinada aplicação. Esse salto nas suas capacidades tornou os portais aplicáveis a muitas outras
necessidades de informação.
Os portais corporativos podem fornecer informação relevante sobre a organização, disponibilizando, além de
Qualquer organização que tenha o intuito de atrair pessoas para a sua página web está consciente da crescente
importância que os portais têm ganhado, ao servirem como uma base personalizada e ponto único de acesso
para um tipo ou processo particular de informação, simplificando as pesquisas e a navegação dos utilizadores.
O portal selecionado pelo utilizador é carregado automaticamente quando este arranca com o browser, dando-
lhe uma porta de entrada familiar com elementos que aparecem sempre no mesmo local da página.
Os portais incluem normalmente informação de interesse geral na Internet e podem ajudar o utilizador a
Os portais servem um público genérico, podendo ser personalizados para disponibilizarem informação relevante
desportivas, as cotações da bolsa atualizadas, as tarifas mais baixas de viagens de avião, etc., uma vez que têm
Os negócios B2B estão frequentemente estruturados por intermédio de portais facilitadores de encontros
internos da empresa consigo própria (instituição com colaboradores e colaboradores consigo próprios),
potenciais concorrentes.
Estes portais podem ter diversas formas, assumir diferentes estruturações e propostas e disponibilizar um
conjunto de serviços variado às empresas que os estruturam e/ou a eles queiram recorrer.
As relações que se estabelecem entre empresas também são variadas e estão, na base, condicionadas à
Consequentemente, identificam-se, de entre vários, três grupos principais de portais B2B, a saber:
Portais para colaboradores (intranet) – são portais em que a empresa promove a comunicação
Estas redes são restritas aos colaboradores da empresa ou grupo de empresas, permitindo o acesso a um
Através destes portais é possível unir os colaboradores da empresa, independentemente do local físico onde se
Portais para parceiros (extranet) – são portais em que se promovem as relações entre empresas (B2B)
ou entre uma dada empresa e as empresas com quem ela pretende manter relações.
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São, portanto, redes que unem a empresa e os seus parceiros de negócio, com o objetivo de promover a
Uma extranet permite, por exemplo, a negociação entre empresas, envolvendo as áreas comercial, logística e de
desenvolvimento de projetos, mas permite, igualmente, a simples partilha de conhecimento entre entidades
empresariais diferentes, que, por alguma razão, entendem estabelecer laços de parceria.
várias organizações compradoras e vendedoras. A negociação de produtos e serviços tem como suporte
a Internet, que facilita e promove a compra online, num ambiente de muitos compradores e muitos
Neste tipo de transação, as empresas fornecedoras de produtos não relacionados desenvolvem sites na Internet
através dos quais as empresas clientes podem obter e trocar informação com os fornecedores e também
Um site consiste numa página web ou sítio, uma localização central de várias páginas web, que se encontram
todas relacionadas, e cujo acesso à página inicial ou homepage é feito através de um browser/navegador.
Um site é um domínio, por exemplo (www.oseunome.com), é como uma “casa”, uma plataforma que interliga
várias outras plataformas e utilizadores ao mesmo tempo, enfatiza a mensagem que quer, projetando assim a
orientação com base nos objetivos da empresa com o intuito de credibilizar a organização.
Os websites tornaram-se um ponto de partida para a criação do relacionamento entre consumidores e marcas.
marca/empresa.
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Inicialmente, as páginas web deverão seguir um design idêntico, formando um grupo integrado de páginas
orientadas com links para permitir ao visitante que encontre rapidamente a informação que lhe interesse.
Na construção de um site deve partir-se do pressuposto que o consumidor de conteúdos digitais não está
disposto a pensar para entender a estrutura do mesmo, por isso, a empresa deve orientar-se para a experiência
oferecida ao cliente.
Os pilares de um website são as especificidades técnicas, o design e os conteúdos. Todavia, o conteúdo é sem
A estrutura para um bom website deve primeiramente, encontrar-se dividida em duas áreas, menu principal e
menu secundário.
O primeiro poderá encontrar-se na horizontal e deve ter no máximo entre cinco a dez itens. O segundo poderá
ser apresentado no topo ou no rodapé, sendo geralmente mais pequeno, mas visível no rodapé das páginas
web.
Tipos de
websites
SITES
INSTITUCIONAIS
SITES
PROMOCIONAIS
O Website Institucional é na maioria das vezes a primeira presença de uma empresa na Internet. Este tipo de
sites tem como principal objetivo divulgar uma empresa física no mundo virtual.
Ao estar na Internet, pode dar a conhecer a sua empresa em todo o mundo, divulgando os seus produtos e
Finalidades:
Apresentação da Empresa;
O Website Promocional é um site com um período de vida curto, desenvolvido única e exclusivamente para a
Caraterizado muitas vezes pelo uso integral da tecnologia Flash em seu desenvolvimento, têm caráter
publicitário, divulgando uma mensagem, promoção, slogan, dentre outros elementos, podendo adotar recursos
O objetivo principal dos Websites Promocionais é persuadir o visitante a experimentar um produto, um serviço
Finalidades:
Lançamento de Novos Produtos;
Divulgação de Eventos;
Catálogo de Produtos.
Desde o início da internet que os utilizadores sentiram a necessidade de encontrar informação na rede.
Se inicialmente essa tarefa esteve entregue a diretórios de websites, hoje, os motores de busca fazem parte do
dia-a-dia dos visitantes, o motor de busca “Google” é hoje o site mais popular da web.
O recurso a motores de busca parece ser a forma mais eficaz de encontrar novos sites. Outros métodos
populares são a publicidade "boca-a-boca" (word-of-mouth) e a busca casual, cada um dos métodos colhendo
Apontadores
Baseiam-se em bases de dados próprias, construídas através de registos/submissões.
Exemplos:
Google (http://www.google.com) - Indexador;
Os motores de busca existentes na Web funcionam com base num modelo colaborativo, complementando a
informação existente entre si e contribuindo para uma mais rápida indexação da informação e dos sites
disponíveis.
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Os motores de pesquisa para mostrar a página principal com o conteúdo de interesse ao utilizador final,
primeiro de tudo têm de passar pela arquitetura do Site. Criar um site com uma estrutura sólida e bem
estruturada faz com que este obtenha um melhor ranking nos motores de pesquisa.
Em Portugal os principais portais partilham ou disponibilizam os resultados indexados pelo motor de busca
Google.
SEO
Posicionamento
nos motores de
busca Links
patrocinados
Uma forma será colocando anúncios na zona reservada a resultados pagos, outra será aparecer na zona de
resultados “Orgânicos”.
Aa primeira opção refere-se a publicidade paga ao motor de busca e que permite ao website ser colocado na
zona destinada aos resultados patrocinado, e na segunda aos resultados retornados para a query pesquisada e
consultam o site através dos motores de pesquisa; estas atividades também podem ser conhecidas por Search
A otimização de sites para motores de pesquisa é uma excelente forma de divulgação de um site a longo
prazo.
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O Marketing digital mais eficiente faz com que as pesquisas devidamente otimizadas por técnicas SEO, tragam
mais retorno que links pagos; deste modo permite reduzir o investimento em anúncios e obtendo maior ROI a
longo prazo.
A acessibilidade quando utilizada juntamente com serviços SEO em sites, tanto os robots como os utilizadores
Uma das grandes desvantagens é que para conseguirmos colocar um site no lugar de pesquisa pretendido,
poderá levar muito tempo; nem sempre se consegue colocar o site nos primeiros lugares.
Deste modo não é aconselhável para ações que se pretendam ser imediatas, como por exemplo promoções.
No Google AdWords é fácil criar um anúncio ou links patrocinados; o desafio é conseguir que este
corresponda aos objetivos estratégicos e produza os resultados esperados. Para isso há que saber construí-lo
Esta valoriza que os anúncios estejam relacionados com a pesquisa que foi realizada. Para que o anúncio
apareça com relevância quando se faz uma pesquisa deverá selecionar os termos que descrevem com precisão
a sua oferta.
Este é um passo muito importante porque é através destas palavras que o utilizador irá encontrar o site.
Depois de criado o anúncio, existem ferramentas disponibilizadas pelo Google para otimizar a campanha ou
Segmentação - É possível direcionar o seu anúncio para uma cidade, pais, região ou
mesmo para todo o mundo.
Relevância - O anúncio é visto apenas pelas pessoas que procuram o produto ou serviço
anunciado.
O B2B é uma categoria de grande importância no comércio eletrónico, pois é responsável por gerar um grande
volume de negócios.
e- e-
e-sales
procurement marketplaces
informacional –,
o e-sales – que se compõe por venda eletrónica simples, onde figuram grossistas e retalhistas de bens
negócios online entre vários compradores e vendedores e em que, normalmente, se perspetiva uma
relação de muitos-para-muitos.
negocial de vendedor ou comprador, existindo, portanto, uma certa paridade entre poderes;
ofertas.
Um centro comercial eletrónico consiste geralmente num conjunto de lojas online que partilham uma
plataforma tecnológica e muitas vezes uma marca, com a grande vantagem conceptual da partilha de custos
Uma das dificuldades operacionais para o desenvolvimento de projetos de lojas online prende-se com a
Normalmente estão associadas a processos complexos bem como a custos fixos elevados, o que, num
Flexibilidade - Não existe orçamento mínimo podendo ajustar quanto e como quer investir, a qualquer
É exatamente neste contexto de custos elevados face ao potencial de retorno do negócio que o centro
comercial eletrónico se apresenta como solução, partilhando os custos da plataforma tecnológica, meios de
Do ponto de vista do cliente, é facilitado o acesso a cada loja face à conveniência da «proximidade» entre elas.
No entanto, como os utilizadores estão cada vez mais sofisticados, e o número de experiências positivas no
Num portal Internet do tipo B2C (empresa ao cliente final), os retalhistas podem construir a sua loja virtual
online, beneficiando da promoção acrescida das marcas e, ao mesmo tempo, obtendo mais receitas junto dos
Com o desenvolvimento das ferramentas da Internet, surgem novas formas de comercializar produtos.
A loja virtual oferece ainda a opção de comércio eletrónico dirigido a negócios de qualquer dimensão, sejam
A empresa Amazon.com, por exemplo, iniciou a sua atividade unicamente voltada para vendas via Internet. Na
Originariamente, o fenómeno B2C surgiu como uma verdadeira explosão de interesse. Surgiram milhares de
sites e as conversas giravam muito frequentemente à volta das vendas através da Internet.
No entanto, tudo tem um ciclo e esta tendência tem vindo a sofrer um decréscimo (talvez consolidação), à
medida que o fator novidade desaparece. As empresas B2C tanto aparecem como desaparecem ou se
A verdade é que uma das grandes restrições destas empresas está não no lado informacional, mas sim na
capacidade que têm, e muitas vezes não têm, de fazer chegar os seus produtos aos clientes finais.
Dito de outra forma, uma das grandes restrições do B2C é a logística associada ao modelo de negócio
pretendido.
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Este tipo de empresas só consegue sobreviver se tiver a noção exata de que as expectativas, as necessidades e,
não menos, o serviço que os clientes exigem (muitas vezes relacionados com a logística) mudam
constantemente.
Isto acontece porque os consumidores têm variadíssimas alternativas de informações sobre lojas e produtos,
bem como dados sobre preços, à distância de um simples clique, pelo que o poder de decisão está, cada vez
não lhes sabendo atribuir nomes, colocam os sistemas logísticos associados em causa.
As oportunidades de interação e de comunicação com o cliente permitem, não obstante, começar a conhecer
em detalhe as suas características, preocupações e as variáveis a que dá mais importância, o que, nas vias
Numa encomenda eletrónica, sabe-se o que o cliente perceciona e deseja pelo relatório dos vários passos que
executa. Numa compra tradicional, se não encontrar o produto que deseja, o cliente sai da loja e não deixa
nenhum registo.
Porém, sob a égide do conceito B2C, as empresas fornecedoras podem gerar experiências, baseadas nas
Com essas experiências podem também determinar o fundamental das suas necessidades e, assim, construir,
O negócio eletrónico é, na verdade, uma combinação poderosa entre a empresa interna e a empresa externa ou
Internamente, porquanto se torna necessário arrumar a casa, faz falta a integração de informações e a
implementação, com sucesso, de um sistema ERP (enterprise resource planning), que será o núcleo do
O ERP é uma espécie de backoffice que permite às empresas integrar os processos internos com os externos.
É talvez o núcleo de conhecimento e estruturação empresarial mais importante, nomeadamente como forma de
Desta forma, a necessidade de encontrar um sistema ERP mais completo, mais estruturado, mais capaz de ser o
suporte e o núcleo organizacional da empresa, o verdadeiro backoffice necessário, fez emergir o que se
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chama «sistema ERP avançado», que suporta não só o backoffice (estruturado pelo sistema ERP
tradicional), mas também o frontoffice.
A lógica do negócio eletrónico acaba assim por transportar e integrar a gestão interna de dados nas relações
externas (de colaboração), tendo em vista parceiros comerciais e clientes e a otimização do negócio.
Este novo modelo de negócio pede às empresas que encarem os seus fornecedores e clientes como parceiros
A informação deve ser organizada, de forma a assegurar que é assimilada, de forma conveniente, por toda a
empresa.
Não bastam, assim, sistemas de informação avançados e recentes, se a informação de que as empresas
As soluções de melhoria dos processos de uma empresa devem ser, e assumir, um carácter global.
Nos sistemas ERP, podem ser identificados alguns pontos importantes acerca da sua arquitetura e
funcionalidades:
A arquitetura de implementação é pensada para facilitar o fluxo de informação entre as várias atividades
das organizações.
A partir da base de dados única, geram uma plataforma comum a todas as aplicações, facilitando a
integração das mesmas, gerindo todas as operações do negócio num único ambiente computacional.
funcionamento geral das organizações. Isto permite uma maior flexibilidade de implementação em um
Existem várias razões que levem à implementação de um sistema ERP. Cada organização pode ter motivos
A Internet veio dar uma enorme ajuda ao sistema ERP no sentido de este desempenhar as funções de
integrador interno, núcleo de conhecimento e sustentáculo do negócio eletrónico, fazendo a ponte para o
1. Operacional:
Melhoria da produtividade,
Melhoria da qualidade,
2. Gestão:
Melhoria do desempenho.
3. Estratégia:
5. Organizacional
Para minimizar os problemas de implementação e mais facilmente ultrapassar os pontos críticos existem alguns
itens que devem ser cuidadosamente analisados antes de adquirir e instalar um sistema ERP.
Fatores considerados como críticos para implementação de sistemas complexos, em particular sistemas ERP:
Escolher uma equipa de projeto balanceada (entre a área de sistemas e as áreas de negócio);
Nas fases de adoção do sistema podem ser desenvolvidas várias atividades, conforme referido de seguida:
Fase do planeamento:
Definição do plano de trabalhos de todo o projeto, dos pontos de verificação e das datas limites para as
Definição do plano de gestão do conhecimento das mudanças, onde se inclui a comunicação do avanço
do projeto à organização.
Fase do desenho:
Fase do desenvolvimento:
Migração dos dados existentes no sistema antigo, para o sistema desenvolvido, para preparação e
É importante analisar mais detalhadamente um dos principais objetivos esperados de um ERP: a informação de
boa qualidade.
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Para atingir este objetivo é necessário o ciclo de obtenção da informação e seu uso como vantagem
competitiva:
Todos os factos físicos necessários ao sistema devem ser transformados em dados, através da
Por sua vez, os dados transformam-se em informação, recorrendo à utilização de cálculos, ordenação,
estabelecidos.
No fim, as decisões corretas transformam-se em vantagem competitiva, onde a decisão adotada, tendo
em perspetiva uma visão estratégica, ganha vantagens em relação às decisões adotada pelos
concorrentes.
Infinitas são as definições para a automação de marketing, pois é um tema complexo para ser atribuir um
No entanto, uma das definições mais completas e atuais que existem, diz que a automação de marketing é um
software para automatizar processos de marketing, tais como: segmentação de clientes, integração de dados do
A escolha da solução adequada irá ajudar a focar no consumidor e acelerar os compradores dentro do funil de
vendas.
Não obstante, a automação de marketing pode ser considerada também, como uma oportunidade para as
empresas na nutrição, classificação e acompanhamento de leads em todo o processo de venda e, assim, garantir
Igualmente, a automação de marketing pode ser defendida como uma tecnologia para gerir todos os processos
Nesse sentido, torna-se fundamental ressaltar que o uso desse programa é mais eficaz quando integra os
departamentos de marketing e vendas afim de atender o objetivo principal da automação: aumentar as receitas,
gerar um maior retorno sobre o investimento (ROI) para a empresa e tornar a equipa de marketing mais ágil.
Estas plataformas permitem o conhecimento de potenciais clientes, nutrição de leads e conversão das mesmas
O cliente, ou potencial cliente, é o foco da automação. A recolha de informação relevante sobre cada utilizador
é uma das tarefas com maior relevância, pois permite perceber padrões de comportamento, e, assim, contactar
cada pessoa no momento certo, com a mensagem adequada e através do canal preferido.
O aumento da procura dos produtos e serviços fornecidos pela empresa, o alinhamento estratégico entre o
marketing e as vendas e a otimização das relações são algumas das vantagens do bom desempenho e execução
Mais do que uma simples tecnologia, a automação de marketing é um modo de pensar e uma estratégia a
seguir.
Para o investimento em automação ser justificado, a estratégia empresarial deve ter por base certos objetivos a
cumprir, tais como: aumentar as vendas e reduzir o seu ciclo, gerar oportunidades de venda e melhorar a
relação entre a empresa e o cliente, estabelecendo uma dinâmica de atribuição de valor mútuo.
Apenas depois destes objetivos estarem definidos, é possível perceber como a automação ajudará a atingi-los.
As ferramentas de automação de Marketing possibilitam um conhecimento profundo sobre cada uma das fases
do processo de decisão em que os seus clientes se encontram, de maneira a fomentar o aumento das vendas.
Mas, além desta plataforma, é importante perceber quais as ferramentas que podem ser combinadas – como o
CRM, por exemplo – e que canais devem ser ativados em simultâneo – desde email marketing e website a redes
sociais – que potenciem a ação da ferramenta de automação e, em conjunto, levem a empresa ao sucesso.
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A Automação de Marketing facilita e agiliza todo o processo de alinhamento entre o Marketing e as vendas, já
que permite implementar a estratégia definida e fornecer os dados essenciais ao trabalho de cada um.
(compras eletrónica).
Este recurso, baseado em aplicações de computador apropriadas, tem sido muito utilizado pelas organizações
virtuais para a integração de processos com os seus fornecedores de componentes ou serviços, basicamente
com a finalidade de atender os pedidos dos seus clientes, quer sejam empresas ou indivíduos.
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Estando presente num site, de acesso livre, a organização virtual opera a tempo inteiro, já que os clientes e
consumidores podem ter acesso eletrónico a partir de qualquer lugar e a qualquer hora, desde que possuam os
Para armazenar todas as informações geradas pela execução dos processos empresariais internos e de
relacionamento com os fornecedores, parceiros e clientes no plano interno, as organizações virtuais dependem
de armazéns de dados (data warehouses) que permitem a gestão baseada em informação integrada.
caracterizam-se pelo esforço de evitar a realização de investimentos em bens imobilizados ou, por outras
palavras, na aquisição de bens tangíveis como instalações físicas para sua sede ou seus escritórios, armazéns,
frotas para transporte e distribuição dos produtos, equipamentos para realização das operações necessárias
Nesse sentido, pode-se afirmar que as organizações, ao invés de fazerem investimentos pesados em ativos
tangíveis, buscam estabelecer parcerias com outras empresas, formando uma rede para proporcionar valor com
São organizações que, por um lado, estabelecem parcerias e subcontratam um grande conjunto de atividades.
Por outro lado, procuram comercializar produtos dos seus próprios fornecedores, subcontratam outros meios
de produção para fabricar os seus produtos, recorrem a operadores logísticos para entrega, sempre com o
Assim procedendo, focalizam-se na interação com os clientes e na gestão da informação integrada com a sua
cadeia de fornecimento.
em todo ou parte do processo de Procure-to-Pay (P2P), que inclui três fases principais:
A seleção de produtos
A emissão de pedidos
Gestão de
Seleção de Emissão de
faturas e
produtos pedidos
pagamento
Podem ser utilizados, por exemplo, recursos de BI (business inteligence), que permitem a extração de
informação nos armazéns de dados internos e nas fontes externas com as quais a organização virtual tem
relacionamentos, tornando-as atrativas para os gestores, no que toca a uma melhor perceção das
oportunidades de negócio.
O e-procurement comporta três etapas principais, que são específicas do processo Procure-to-
Pay:
1. A seleção de produtos
As empresas acedem a uma plataforma específica, que pode assumir a forma de catálogo online, de sistema
Punch-Out, de sítio Web de comércio a retalho B2B, etc. e, eventualmente, estar alojada num mercado online.
Ficam então com acesso a toda uma gama de produtos de um fornecedor, incluindo às condições contratuais
Selecionam os seus produtos e enviam o seu pedido de compra com um simples clique.
O pedido de compra é então introduzido no sistema de compras e segue o circuito de validação predefinido.
2. A emissão de pedidos
Uma vez confirmado, o pedido de compra transforma-se numa encomenda.
um mercado online.
3. Receção da fatura
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A fatura também pode ser desmaterializada: as empresas recebem a fatura, certificada por um terceiro de
confiança, em ficheiro PDF ou documento eletrónico, que aceita automaticamente a encomenda e aciona o
pagamento.
na melhoria do potencial da supply chain das organizações, acarretando diversas vantagens associadas à sua
Se existirem as condições necessárias para implementar plataformas de e-procurement, estas podem oferecer
informação de procurement de forma mais acessível e transparente a qualquer utilizador, bem como fomentar a
A implementação do e-procurement no seio das organizações deve considerar os seguintes fatores críticos de
sucesso:
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Os canais de comunicação devem ser bem definidos e geridos de acordo com as normas e
Todas as entidades envolvidas devem ter um sentido de valor acrescentado genuíno, onde o valor e
Existem vários modelos de negócio eletrónico que podem ser implementados pelas empresas, de acordo com a
São eles:
Modelo de
Modelo de Modelo de
pedidos de
negociação catálogo
cotação
Modelo de negociação
este modelo privilegia a relação direta entre o cliente e o fornecedor, e permite negociar, por via
eletrónica, o preço, as condições de aquisição (data de entrega, condições de pagamento), entre outros.
Modelo de catálogo
modelo em que o fornecedor elabora um catálogo com os seus produtos e serviços e o coloca no
mercado eletrónico. Os compradores podem consultar os produtos disponíveis nos catálogos dos
A elaboração destes catálogos será tanto mais difícil quanto mais complexos forem os bens e/ou
serviços a transacionar.
A informação descritiva dos produtos deverá ser detalhada e alvo de manutenção frequente, para que a
modelo em que o comprador coloca uma consulta ao mercado ou seleciona potenciais fornecedores
mesmos termos que o comprador definiu, normalmente preço, tipo e data de entrega, e restantes
condições comerciais.
difíceis de catalogar.
Modelo de leilões
Neste cenário os leilões de venda são promovidos pelos fornecedores, numa dada quantidade, e os
possíveis compradores apresentam a sua proposta de compra, sendo a proposta ganhadora a que
Este processo permite reduzir não só o tempo de negociação, mas também os preços;
Modelo de agregação
neste modelo, a iniciativa pode partir por exemplo de um comprador, que tenta agregar o seu pedido
de compra aos de outros compradores que tenham feito pedidos do mesmo produto, formando um
mesmo pode acontecer com um fornecedor, que, ao agregar a sua oferta com os demais fornecedores,
pode satisfazer as solicitações do mercado para as quais, sozinho, não teria capacidade de resposta.
Modelo de e-marketplace
este modelo permite que se transacione numa lógica de «muitos-para-muitos», verificando-se vários
clientes e vários fornecedores e uma terceira entidade, externa e intermediária, que explora as soluções,
Este é, por exemplo, o sistema que está presente nas bolsas de valores.
Database marketing é uma estratégia de marketing que consiste em recolher e analisar informações
relevantes sobre clientes, permitindo identificá-los individualmente.
A informação é guardada em bases de dados, sendo utilizada posteriormente para efeitos de marketing, como
promover um produto ou serviço, fazer upselling ou cross-selling, proporcionar uma experiência mais
Com a evolução das tecnologias de informação (TI), está intrinsecamente associada à utilização de ferramentas
informáticas.
Essas ferramentas variam de simples aplicações de registo e consulta de dados a sistemas CRM (customer
relationship management) ou ERP (enterprise resource planning) avançados que oferecem funcionalidades de
padrões de consumo.
O database marketing reúne conceitos das áreas de marketing, comunicação, TI e matemática. Distingue-se do
marketing direto pela importância atribuída ao tratamento de dados, nomeadamente com o uso de técnicas de
análise estatística.
O database marketing pode ser feito mais rapidamente nos projetos de ecommerce ativos, pois já existe uma
base de dados com informações sobre encomendas, clientes, etc. Os dados já estão disponíveis, falta extrair o
conhecimento.
Esta estratégia de marketing proporciona benefícios tanto para as empresas como para os clientes.
Proporcionam um ponto central de consulta e registo de informações sobre clientes, sendo possível
anexar informação adicional, como documentos e imagens, que acrescentam valor aos perfis.
Por outro lado, as TI estão cada vez mais evoluídas, permitindo a integração de sistemas e serviços
Ter acesso a informações relevantes e atualizadas sobre clientes, como a idade, habilitações académicas,
profissão e localização, de forma centralizada e de fácil acesso é de um valor inestimável para qualquer
empresa.
Permite criar estratégias e tomar decisões baseadas em dados reais, comunicar com os clientes de
As empresas que criam e trabalham a sua própria base de dados de forma continuada possuem uma
Têm acesso privilegiado a um conjunto de informações que lhes permite focar nas necessidades
específicas de cada cliente e comunicar diretamente com ele pelo meios de comunicação que este
prefere.
As empresas que usarem adequadamente essa informação e adaptarem a sua estratégia à realidade dos
As pessoas gostam de sentir que são importantes e que as empresas lhes prestam atenção.
Cria-se valor, o serviço melhora e o resultado são clientes mais satisfeitos, mais ativos e mais leais.
A utilização das bases de dados depende da estratégia, disponibilidade e criatividade das empresas.
As aplicações do database marketing são inúmeras. Existem algumas mais conhecidas que permitem melhorar o
Segm entação
Vendas
Esta é uma das principais razões para as empresas fazerem database marketing.
A informação contida nas bases de dados permite identificar o cliente individualmente, evitando a
Há sistemas de identificação de clientes que apresentam (ou permitem procurar) instantaneamente informações
personalizado.
Exemplos:
Segmentação
Com a informação existente na base de dados, é possível criar segmentos para maximizar o impacto das
ações de marketing.
A segmentação pode ser efetuada baseada em informações como a faixa etária, género, localização,
É provável que uma pequena percentagem dos clientes seja responsável por grande parte da faturação
e do lucro das empresas (princípio de Pareto). Ao identificarem esses clientes, as empresas podem criar
Vendas
As empresas podem usar o conhecimento que têm sobre os perfis, preferências, hábitos e histórico de
consumo dos seus clientes para fazer vendas cruzadas (cross-selling), upselling e aumentar a fidelização
dos clientes.
Exemplos:
comprar;
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informar o cliente que está a atingir a sua quota de email e propor a compra mais espaço.
business-to-business (B2B);
business-to-customer (B2C).
Esta diferenciação é importante porque a legislação respeitante ao tratamento e proteção de dados pessoais
De um modo geral, é mais fácil obter e utilizar informações sobre empresas do que sobre clientes
Por exemplo: é possível comprar bases de dados com informação detalhada sobre empresas; é proibido utilizar
as informações pessoais dos consumidores para ações de marketing sem o consentimento destes.
Ao criar-se uma base de dados própria, a informação armazenada vem de uma fonte interna, inerentemente
Seguindo este método, é necessário recolher a informação, que está dispersa pelos vários departamentos da
empresa, e inseri-la na base de dados. É um processo mais demorado, mas garante que informação está
completa e atual.
A base de dados a criar deve adaptar-se à especificidade de cada negócio, dos objetivos a atingir e do tipo de
informação que se pretende registar. Isto vai influenciar o número e o tipo de campos da base de dados.
nome;
morada/localização geográfica;
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Informação e Comunicação
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data de nascimento;
habilitações académicas;
empresa;
cargo;
email;
telefone;
transações/compras efetuadas.
NIF/NIPC;
Numa lista de clientes B2B, é pertinente incluir o volume de faturação anual (os relatórios de contas das
A base de dados deve conter todos os campos relevantes para efeitos de marketing, tanto a curto prazo como a
As bases de dados podem ser preenchidas com dados proveniente de várias origens:
vendas/transações;
emails;
cartões de visita;
telemarketing;
publicidade;
networking;
websites;
redes sociais;
formulários/inquéritos;
referências;
área de cliente;
parceiros;
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Informação e Comunicação
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etc.
Todos os dados devem ser validados antes de serem inseridos na base de dados para evitar que a informação
Qualidade da informação
A qualidade da informação contida na base de dados é crucial para o sucesso dos esforços de marketing. É
É recomendado que cada empresa crie a sua base de dados de raiz e a faça crescer como dados que a própria
Uma base de dados atualizada permite comunicar com quem está verdadeiramente interessado num produto
ou serviço, poupando recursos que podem ser utilizados noutras ações de marketing.
Tecnologias de apoio
Data warehouse
Os data warehouses são os armazéns da informação eletrónica. São sistemas concebidos para guardar e gerir
Utilizam bases de dados relacionais ou outros tipos de base de dados para aceder rapidamente aos dados, ao
Permitem inserir, alterar e extrair informação fácil e rapidamente, como, por exemplo, uma lista de endereços de
Do mesmo modo, é possível gerar relatórios simples como “quantas encomendas foram efetuadas no último
Numa empresa, podem existir dezenas de diferentes bases de dados (uma financeira, uma de vendas, outra
fiscal, etc.) - o data warehouse nada mais é do que a ferramenta que agrupa todos de forma a que esses se
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convertam num imenso conjunto, de forma organizada e com acessibilidade, para que desta base de dados se
Graças aos sistemas de Data Warehousing (DW), as empresas não enfrentam mais problemas no que se refere a
armazenagem das informações. Já é possível alocar dados de várias maneiras a várias aplicações, desde uma
simples entrada de dados no servidor até a atualizações remotas, simplificando muito o trabalho de
armazenamento.
Nos dias de hoje, não importando o tipo de negócio que se gere, o principal combustível que alimenta uma
organização, são os dados que podem posicionar a empresa de maneira a obter uma vantagem competitiva
Data mining
Data mining é o processo de extrair informação relevante para o negócio a partir das bases de dados por
Com a aplicação dessas técnicas, as empresas conseguem criar segmentos de públicos-alvo, definir perfis e
O data mining dá resposta a questões como “qual a percentagem de clientes que preferem um determinado
As técnicas de data mining podem dar benefícios ao nível da automatização a plataformas de software e
hardware já existentes, e podem ser implementadas em novos sistemas à medida que as plataformas existentes
As técnicas de Data Mining são utilizadas para delinear o perfil dos clientes e estreitar a relação com
consumidores. A loja virtual deve ter uma Base de Dados com o perfil de cada consumidor e com informações
A tecnologia de Data Mining faz uso de algoritmos matemáticos e estatísticos para pesquisar padrões em
As Companhias utilizam essa tecnologia para identificar novos clientes, diminuir os custos e descobrir novas
hipóteses.
O customer lifetime value (CLV/LTV) é um modelo que permite obter previsões do lucro que um cliente irá gerar
Ao calcularem o CLV, as empresas podem fazer projeções de vendas e de outras métricas importantes para o
negócio.
Análise RFM
A análise RFM (recency, frequency and monetary) é uma forma de prever quais os clientes que vão reagir à
Permite segmentar as campanhas para os clientes com mais potencial de efetuarem uma compra, excluindo os
que provavelmente não estão interessados, como clientes que apenas compraram uma vez ou que se
Análises preditivas
As análises preditivas geram previsões de resultados futuros com base em dados históricos.
Recorrem a modelos estatísticos e a algoritmos que são aplicados às bases de dados para identificar tendências
Web analytics
As soluções de web analytics oferecem ferramentas, nomeadamente cookies e códigos de rastreio (tracking
Permitem ver de que forma os utilizadores navegam nos seus websites e recolhem dados importantes, como
quantas páginas visitaram, quantos produtos adicionaram ao cesto de compras ou se preencheram algum
formulário.
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Exemplo:
instalar uma ferramenta que permite ver como os utilizadores interagem com a página inicial, com o
Remarketing/Retargeting
Existem serviços de publicidade na internet que permitem alcançar os utilizadores mesmo depois de saírem de
um website.
Recorrem a ferramentas de rastreio para conseguirem identificar o utilizar noutros websites, aplicações ou
plataformas e apresentar anúncios da empresa. Habitualmente, esses serviços permitem importar listas de
emails de clientes.
Exemplos:
apresentar anúncios genéricos da marca a visitantes que consultaram mais do que três páginas na loja
online;
apresentar anúncios de um produto aos visitantes que estiveram mais de um minuto a ver a página
desse produto.
Marketing automation
O marketing automation permite criar e integrar tarefas e fluxos de trabalho que depois são executadas
automaticamente.
Aumenta a eficiência operacional e contribui para gerar receita mais rapidamente. Integra funcionalidades de
diversas áreas, nomeadamente email marketing, CRM, web analytics, social media.
Exemplos:
relembrar automaticamente os clientes que uma campanha especial de oferta dos portes de envio está
a terminar. Esse lembrete deverá ir apenas para os clientes que ainda não compraram;
automatizar o envio de emails de agradecimento após um webinar, apenas aos que se
inscreveram e participaram;
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automatizar o envio de mensagens de emails para relembrar os clientes que têm itens
pendentes no carrinho de compras.
Programas de fidelização
Os programas de fidelização incentivam o cliente a comprar mais vezes e a associar a compra à sua conta de
cliente (quando o faz offline). Um programa bem concebido faz com que os clientes tragam muitas vantagens
às empresas.
Exemplos:
Níveis de estatuto
A criação de níveis faz com que os clientes percebam o seu estatuto perante a empresa e queiram subir na
hierarquia.
Quanto mais elevado for o nível, mais benefícios, recompensas e serviços a empresa oferece aos clientes. É um
Exemplos:
os clientes “Gold” de um banco terem direito a cartões de crédito com um plafond maior e a taxas mais
reduzidas;
uma companhia aérea disponibilizar um lounge de acesso exclusivo aos clientes “Diamond” em todos
os aeroportos.
Os media estão cada vez mais fragmentados e as empresas necessitam de estar presentes nos diversos
O marketing multicanal permite dar resposta a esta necessidade, existindo bases de dados permitem
As empresas mais evoluídas integram a informação das diferentes bases de dados, proporcionando uma
Grupos de teste
As bases de dados com informações de clientes permitem criar grupos restritos para testar uma campanha de
marketing antes de a executar para todo o segmento e ver se os resultados são os esperados.
Além disso, é sabido que o custo de aquisição de um novo cliente é normalmente cinco vezes maior do que o
O objetivo da CRM deverá centrar-se na criação de valor para a empresa, que, conhecendo os seus clientes,
adequa os produtos e serviços às suas necessidades, aumenta o cross e up-selling e incrementa a rentabilidade
CRM operacional
CRM analítica
CRM colaborativa
CRM operacional
aplicações que interagem diretamente com o cliente e integram os designados frontoffice (componente
que tem que ver com o relacionamento direto com o cliente), backoffice (que diz respeito ao processo
de gestão interno da empresa) e m-office (tudo o que tem a ver com a computação móvel) e incluem a
cliente;
CRM analítica
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aplicações que analisam os dados dos clientes gerados pelas ferramentas operacionais (através da
tecnologia OLTP – online transaction processing) com o objetivo da gerir a performance empresarial.
CRM colaborativa
serviços colaborativos como e-mail, comunidades de clientes, conferência, e ainda os designados CIC
(customer interaction centers) que facilitam, de uma forma automática, as interações entre clientes e as
empresas.
O software CRM ajuda as áreas de vendas, marketing e serviços da organização a recolher e reter informações e
dados relevantes sobre os contactos tidos com os clientes, bem como as oportunidades de negócio
utilizada principalmente no mercado B2B, auxilia os vendedores a gerir potenciais clientes, a criar,
manter e aceder aos registos dos clientes e gerir as suas contas bem como os seus compromissos;
Automação de marketing
soluções de software que apoiam os marketers a fazer um targeting eficaz e uma boa comunicação de
mail;
Serviço ao cliente
Automação Automação
da força de de
vendas marketing
Serviço ao cliente
Software - deve ser utilizado em todas as vertentes de uma organização, em que cada uma terá um
Dados - que serão inseridos no software, dando origem à informação, que a organização irá utilizar e
Os sistemas CRM consistem na recolha dos dados do cliente, consolidação de todos os dados relativos ao
cliente numa base de dados central, análise dos dados consolidados, transmissão dos resultados da análise para
toda a organização e consequente utilização das informações geradas no processo de contacto com o cliente.
Portanto, CRM é uma aplicação empresarial usada com o intuito de compreender e antecipar as necessidades
A informação é recolhida através dos pontos de contacto com o cliente, nos quais se incluem o telefone, fax,
A informação retida é armazenada numa base de dados de clientes comum a toda a organização, que é
Para a área de vendas os sistemas CRM contribuem para os vendedores aumentarem a sua produtividade,
focando os seus esforços nos clientes mais rentáveis através de ferramentas que disponibilizam informações
sobre atuais e potenciais clientes e seus respetivos perfis e as características dos produtos e serviços a serem
vendidos.
Os módulos de Marketing dos sistemas CRM suportam as campanhas de marketing direto fornecendo a
capacidade à organização de recolher e analisar dados dos clientes, disponibilizar informações sobre os
produtos e serviços oferecidos pela empresa, estabelecer prioridades para a estratégia de marketing e forma de
Para a área de serviços e apoio ao cliente, os sistemas CRM fornecem informação e ferramentas que
proporcionam o aumento da eficiência dos call centers e serviços de apoio ao cliente, reduzindo a duração de
transação e proporcionando uma maior qualidade no contacto com o cliente a um menor custo.
Os sistemas CRM poderão também incluir funcionalidades via Internet, Intranet ou Extranet fornecendo
Ultimamente tem-se verificado um crescente grau de relevância de sistemas de CRM orientados também para
Um sistema de CRM é composto por uma série de componentes tecnológicos que podem ser categorizados em
Canais de Interação com os clientes, que incluem os “novos“ canais, tais como a Internet, Call Center
Software de Front Office, com vendas, marketing, pós-venda e automação de funções de apoio;
Software de Back Office, constituído essencialmente por bases de dados, sistemas de Data Warehouse
(DW), ferramentas de apoio à decisão, data marts de marketing, Data Mining (DM), soluções de
colaboração e de workflow.
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Canais de
interação com os
clientes
Todas estas componentes estão interligadas na medida em que o output de uma componente será o input para
uma outra componente, que por sua vez gerará um resultado que será input para outra.
possibilita ao funcionário da empresa (na área de marketing, vendas ou serviço ao cliente) uma visão
global do perfil individual do cliente e do valor que esse representa para a empresa.
As tecnologias de Front Office incluem os CC, os Contact Centers, a automação da força de vendas
(Sales Force Automation), os Help Desk (HD), o Front Office Software e a Internet.
no negócio, assim como de DM ou de análise, ferramentas que permitem compreender como é que os
transmitem o resultado obtido, do sistema de Business Intelligence para o Front Office Integrado. Desta
forma, os funcionários do Front Office detêm no momento e ponto de contacto, conhecimentos fulcrais
Paralelamente, esses funcionários obtêm linhas de orientação que lhes permitem compreender até onde
empresa.
O Front Office possa assim interagir com os clientes e fazer propostas de negócio com base no
conhecimento mais recente relativamente aos produtos ou serviços que a empresa pode fornecer. A
prática do CRM presume uma interacção em tempo real entre o Back e o Front Office.
permitem à gestão compreender, quer o valor que cria para o cliente, quer o valor que o cliente cria
As principais funcionalidades do software como suporte nos processos de uma organização são:
entre o cliente e a empresa, através das TIś, muitas vezes, permitindo a ambas trocarem dados e onde passa a
existir uma maior facilidade nas transações de negócios, passando a haver uma maior clareza e transparência.
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Por exemplo, com o CRM operacional, um fornecedor poderá ter acesso ao stock de um dos seus
clientes, o que lhe permitirá fazer uma análise diária e, assim que este se encontre em rutura, o software
permite reconhecer o ponto de encomenda e faz o envio da quantidade contratada com o cliente.
Colaborar: Basicamente, é a possibilidade que as TIś permitem na troca de informações entre os clientes e uma
empresa, bem como a transmissão de informação através de aplicações, tipo e-mail, telefone, carta.
Trata-se de gerir contactos, centralizando toda a informação dos clientes, bem como dar a conhecer a
Analisar: Com a recolha dos diversos dados junto dos clientes, das distintas áreas, a organização pode utilizar
esses mesmos dados, para transformá-los em conhecimentos essenciais sobre as necessidades, desejos,
vontades, critérios de escolha de cada um dos seus clientes. Assim, beneficiará deste software para os conhecer,
criando estratégias para os atingir, bem como alargar aos possíveis prospects.
A compreensão das funcionalidades de CRM é importante para todas as empresas que tenham um
relacionamento direto ou indireto com os seus clientes, permitindo compreender e entender que as
funcionalidades de um software ajudam nos processos de uma organização, levando a que todas estejam
interligadas, passando a basearem-se umas nas outras, clarificando e definindo bem processos e
procedimentos.
saber qual o objetivo a atingir com esta implementação, fazendo uma revisão ao portfólio dos
comunicação;
passando o cliente a ser o ponto fulcral, deixa-se para segundo plano o produto/serviço; Assim, atribuir
diferentes importâncias aos vários tipos de clientes existentes, pois cada um tem valores distintos para a
organização;
sem que a empresa perca identidade, será necessário reavaliá-la, de forma a integrar e identificar todos
os colaboradores, numa nova e mais moderna base de processos e procedimentos, mais organizados e
as TIś, nesta fase, têm um papel muito importante, permitindo saber qual o software, hardware e outros
nesta etapa, a base de dados de uma empresa é importante para parametrizar cada atividade da
mesma. A administração terá, aqui, um papel determinante, pois é quem faz a ligação entre os projetos
e os stakeholders;
é importante gerir a mudança, através da gestão das funções de cada colaborador, para que estes
sintam que têm um papel importante nesta mudança, pois a implementação do CRM dá origem a três
formação recebida.
A aquisição adequada das tecnologias, pode trazer vantagem competitiva para uma organização.
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