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Musicalização – 7º Ano - Profª Alessandra Veríssimo

ELEMENTOS DA MÚSICA
Na linguagem musical podem-se distinguir três elementos principais:
A melodia é a combinação de sons sucessivos dados uns após os outros. A melodia é o elemento da
música que permite seguir com lógica o discurso da linguagem musical. A melodia diferencia uma
canção ou composição da outra, do mesmo modo que uma obra literária ou um discurso oral
diferencia-se do outro.
A harmonia é a combinação dos sons simultâneos dados de uma só vez, formando um todo
agradável ao ouvido. Também pode ser definida como a arte de formar e encadear os acordes,
entendendo-se por acorde a combinação simultânea de três ou mais sons.
O ritmo é a combinação dos valores. Para melhor entender o ritmo obedece uma certa regularidade.
Um relógio para funcionar precisa que seu tique – taque seja regular. O seu coração possui
pulsações e elas são uniformes. Ao movimento regular do relógio, das pulsações do seu coração
chamamos ritmo.

GÊNEROS MUSICAIS
Do mesmo modo que algumas estruturas literárias ajudam a entender que um determinado texto
constitui uma poesia ou um romance, também certas estruturas sonoras dizem se o que você escuta
é uma ópera ou uma sinfonia.
Essas estruturas sonoras são as que delimitam os gêneros musicais, que podem ser classificados
em três grandes grupos:
Música vocal – Toda música cantada, com acompanhamento instrumental ou não, e que,
geralmente, inclui um texto.
Música dramática – Combinação de música e texto, como a ópera, a cantata, a comédia musical,
entre outros.
Música instrumental – Não conta com um texto cantado. Pode ser pura quando não pretende
significar nada além do que a própria música ou pode ser programática quando pretende ser uma
trilha sonora de uma ideia, impressão ou sentimento de um compositor.

Timbre é o que nos permite reconhecer a origem do som.


Voz ou instrumento.

A VOZ HUMANA
A voz humana é o mais antigo dos instrumentos musicais. Segundo a
altura dos sons, as vozes humanas podem ser: agudas (mulheres),
intermediárias (mulheres e homens) e graves (homens). Essas vozes
podem ser solistas, como nas óperas ou agrupadas formando corais.
Musicalização – 7º Ano - Profª Alessandra Veríssimo

A ORQUESTRA SINFÔNICA

A orquestra sinfônica é como um enorme instrumento, uma soma de diferentes grupos instrumentais
em que a música não vocal é a sua genuína interprete. Os instrumentos de orquestra costumam ser
divididos em três grandes grupos ou famílias: Instrumentos de cordas, instrumentos de sopro
(madeiras e metais) e instrumentos de percussão (afinação determinada e afinação indeterminada).

A orquestra e suas famílias instrumentais

Cordas: os instrumentos de corda ou arco


formam o grupo mais numeroso da orquestra. É
formado por quatro instrumentos, do mais
agudo ao mais grave: violino, viola, violoncelo e
contrabaixo.
Sopros: A seção dos sopros é dividida em
instrumentos de madeira e metal:
Madeiras: ainda que atualmente alguns deles
sejam feitos de metal, pertencem a esse grupo
a flauta transversal e o flautim. O flautim é o
instrumento mais agudo da orquestra.
Metais: Esses instrumentos tem bocal em um
extremo e pavilhão no outro. A trompa é dotada
de um som ideal para timbrar de forma
homogênea os instrumentos da orquestra. O
trompete tem som brilhante. A tuba é o
instrumento maior e mais grave, o baixo da
família.
Percussão: Os instrumentos de percussão se dividem em duas categorias: de altura determinada e
indeterminada.
Instrumentos de altura determinada: são aqueles que podem tocar notas diferentes e afinadas
(carrilhão, xilofone).
Instrumentos de altura indeterminada: são aqueles que dão notas sem afinação precisa (caixa,
pratos, triangulo).

FUNÇÕES DO MAESTRO DE ORQUESTRA


Do mesmo modo que um piano ou um violino são instrumentos musicais nas mãos do intérprete, a
orquestra é um instrumento nas mãos do seu regente. É ele quem decide que obras serão
interpretadas. O maestro deve conhecer a fundo as obras que vão ser interpretadas e conseguir que
a orquestra faça soar a música de acordo com o que está escrito, além de colocar emoções. O
maestro deve corrigir todos os erros que possam ser cometidos pelos músicos, transmitindo a eles
seu entusiasmo pela obra e tendo sempre presente a intenção do compositor.

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