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Eduardo Pereira
Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
Prezados:
Este material foi elaborado com base no último edital do Banco do Brasil,
elaborado pela Fundação Carlos Chagas em maio de 2011.
Este material foi elaborado pelo professor Eduardo Pereira Pinto com base em
livros e provas de concursos anteriores.
Para fins didáticos, o material foi dividido em cinco módulos. O sumário foi
organizado por tópicos para facilitar a localização.
O blog incentivoscorretos.blogspot.com será usado para postar comentários
sobre questões propostas neste material.
Dúvidas quanto ao conteúdo deste material, podem ser enviadas para
pereirapinto@gmail.com
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Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
Módulos
1 - Estrutura do Sistema Financeiro Nacional: Conselho Monetário Nacional;
COPOM – Comitê de Política Monetária; BNDES – Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social; Bancos Múltiplos; Bancos de Câmbio;
Companhias Hipotecárias; Agências de Fomento; CCB – Cédula de Crédito Bancário;
Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários; Conselho de Recursos do
Sistema Financeiro Nacional; bancos comerciais; caixas econômicas; cooperativas de
crédito; bancos comerciais cooperativos; bancos de investimento; bancos de
desenvolvimento; sociedades de crédito, financiamento e investimento; sociedades de
arrendamento mercantil; sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários;
sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários; bolsas de valores; bolsas de
mercadorias e de futuros; Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC); Central
de Liquidação Financeira e de Custódia de Títulos (CETIP); sociedades de crédito
imobiliário; associações de poupança e empréstimo. Sistema de Seguros Privados e
Previdência Complementar: Conselho Nacional de Seguros Privados; Superintendência
de Seguros Privados; Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC;
Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC; Resseguradores;
sociedades seguradoras; sociedades de capitalização; entidades abertas e entidades
fechadas de previdência privada; corretoras de seguros; sociedades administradoras de
seguro-saúde. Sociedades de fomento mercantil (factoring); sociedades administradoras
de cartões de crédito.
2 - Produtos e serviços financeiros: depósitos à vista; depósitos a prazo (CDB e RDB);
letras de câmbio; cobrança e pagamento de títulos e carnês; transferências automáticas
de fundos; commercial papers; arrecadação de tributos e tarifas públicas; home/office
banking, remote banking, banco virtual, dinheiro de plástico; conceitos de corporate
finance; Fundos de Investimento; hot money; contas garantidas; crédito rotativo;
descontos de títulos; financiamento de capital de giro; vendor finance/compror finance;
leasing (tipos, funcionamento, bens); financiamento de capital fixo; crédito direto ao
consumidor; crédito rural; cadernetas de poupança; financiamento à importação e à
exportação – repasses de recursos do BNDES; cartões de crédito; títulos de
capitalização; planos de aposentadoria e pensão privados; planos de seguros.
3 - Mercado de capitais: ações – características e direitos; debêntures; diferenças entre
companhias abertas e companhias fechadas; operações de underwriting; funcionamento
do mercado à vista de ações; mercado de balcão; operações com ouro. Mercado de
câmbio: instituições autorizadas a operar; operações básicas; contratos de câmbio –
características; taxas de câmbio; remessas; SISCOMEX. Operações com derivativos:
características básicas do funcionamento do mercado a termo, do mercado de opções, do
mercado futuro e das operações de swap.
4 - Garantias do Sistema Financeiro Nacional: aval; fiança; penhor mercantil;
alienação fiduciária; hipoteca; fianças bancárias; Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
5 - Crime de lavagem de dinheiro: conceito e etapas. Prevenção e combate ao crime
de lavagem de dinheiro: Lei nº 9.613/98 e suas alterações, Circular Bacen 3.461/2009 e
suas alterações e Carta-Circular Bacen 2.826/98. Autorregulação Bancária.
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SUMÁRIO
Sistema Financeiro Nacional ............................................................................................ 6
Composição do SFN ......................................................................................................... 6
Conselho Monetário Nacional (CMN) ............................................................................. 7
Banco Central do Brasil (BACEN) ................................................................................ 10
Comissão de Valores Mobiliários – CVM ..................................................................... 12
Comitê de Política Monetária – COPOM ....................................................................... 13
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES .......................... 15
Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional – CRSFN ................................ 16
Instituições Financeiras Captadoras de Depósito à Vista . Erro! Indicador não definido.
Bancos Comerciais ......................................................................................................... 18
Banco Múltiplo ............................................................................................................... 19
Cooperativas de Crédito ................................................................................................. 20
Bancos Comerciais Cooperativos ................................................................................... 21
Caixas Econômicas ......................................................................................................... 22
Instituições Não-Monetárias ........................................................................................... 22
Agências de Fomento (Resolução 2.828) ....................................................................... 23
Associações de Poupança e Empréstimo ........................................................................ 25
Sociedades de Crédito Imobiliário ................................................................................. 25
Bancos de Câmbio (Resolução 3.424) / bancos de nicho ............................................... 27
Bancos de Investimentos ................................................................................................ 24
Companhias Hipotecárias ............................................................................................... 25
Banco de Desenvolvimento ............................................................................................ 23
Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento (Financeiras) ............................. 26
Sociedade de Arrendamento Mercantil (Leasing) .......................................................... 27
Instituições Auxiliares .................................................................................................... 27
Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários ............................................... 28
Sociedade Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários ............................................ 28
Bolsa de Valores ............................................................................................................. 29
Bolsa de Mercadorias e Futuros ..................................................................................... 30
Central de Liquidação Financeira e de Custódia de Títulos - CETIP ............................ 31
Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC ..................................................... 32
Sistema de Seguro Privado e Previdência Complementar.............................................. 33
Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP .......................................................... 34
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1 - Estrutura do SFN
Sistema Financeiro Nacional
O Sistema Financeiro Nacional pode ser entendido como um conjunto de
instituições financeiras e instrumentos financeiros que visam, em última análise,
transferir recursos dos agentes econômicos superavitários para os deficitários.
Composição do SFN
O Banco Central propõe uma composição para o Sistema Financeiro Nacional
segmentado em três grandes partes, conforme figura abaixo.
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Composição atual:
Ministro da Fazenda, como Presidente do Conselho;
Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão;
Presidente do Banco Central do Brasil.
Ministro da Fazenda
(Presidente)
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Competências:
Fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto à compra e
a venda de ouro;
Regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização dos que exercem
atividades subordinadas a esta Lei, bem como a aplicação das penalidades
previstas;
Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades;
Determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições
financeiras poderão emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas;
Autorizar emissões de papel moeda;
Aprovar orçamentos monetários preparados pelo Banco Central do Brasil;
Estabelecer normas a serem observadas pelo Banco Central do Brasil em
suas transações com títulos públicos;
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Competência:
Emitir papel-moeda e moeda metálica;
Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros
papéis;
Formular a política monetária e cambial;
Regular e administrar o SFN;
Administrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB);
Executar os serviços do meio circulante;
Receber os recolhimentos compulsórios e, ainda, os depósitos voluntários à
vista das instituições financeiras
Realizar operações de redesconto e empréstimos a instituições financeiras;
Exercer o controle do crédito sob todas as suas formas;
Efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais;
Efetuar o controle dos capitas estrangeiros, nos termos da Lei;
Ser depositário das reservas oficiais de ouro, de moeda estrangeira e de
direitos especiais;
Exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as penalidades
previstas;
Conceder autorização às instituições financeiras, a fim de que possam:
funcionar no País, ser transformadas, fundidas, incorporadas ou encampadas
e alterar seus estatutos.
Estabelecer condições para a posse e para o exercício de quaisquer cargos de
administração de instituições financeiras privadas, assim como para o
exercício de quaisquer funções em órgãos consultivos, fiscais e semelhantes,
segundo normas que forem expedidas pelo Conselho Monetário Nacional.
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Funções:
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Reuniões: realizadas oito vezes por ano, são divididas em dois dias: a primeira sessão
às terças-feiras e a segunda às quartas-feiras. No primeiro dia das reuniões os chefes de
departamento apresentam uma análise da conjuntura econômica interna e externa
destacando os indicadores de inflação e o nível de atividade. No segundo dia, os
diretores de política econômica e política monetária, com base nos dados apresentados
no primeiro dia, apresentam alternativas para a taxa de juros de curto prazo. Após
consideração dos outros membros tem inicio a votação para definir a meta da Taxa
Selic. A decisão final é imediatamente divulgada a imprensa
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Junto ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, funcionarão Procuradores da Fazenda
Nacional, designados pelo Procurador-Geral da Fazenda Nacional, de reconhecida competência e
possuidores de conhecimentos especializados em assuntos relativos aos mercados financeiro, de capitais,
de câmbio, de capitais estrangeiros e de crédito rural e industrial, e de consórcios, com a atribuição de
zelarem pela fiel observância das leis, decretos, regulamentos e demais atos normativos.
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Instituições Monetárias
São as instituições que possuem depósitos à vista e, portanto, multiplicam
moeda.
As instituições seguem a normatização do Conselho Monetário Nacional e são
fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil.
Bancos Comerciais
Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm
como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para
financiar, a curto e a médio prazos, o comércio, a indústria, as empresas
prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral.
A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica do
banco comercial, o qual pode também captar depósitos a prazo. Deve ser constituído
sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar a
expressão "Banco".
Devido suas características de captação de depósitos à vista e concessão de
crédito de curto e médio prazos, os bancos comerciais tem a capacidade de criação de
moeda através do efeito multiplicador do crédito.
Dada suas funções e sua importância, os bancos comerciais são a base do
sistema monetário.
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Banco Múltiplo
Os bancos múltiplos são instituições financeiras constituídas com, no mínimo,
duas das seguintes carteiras, sendo uma delas obrigatoriamente comercial ou de
investimento:
I - Comercial (monetária);
II - De investimento;
III - De crédito, financiamento e investimento (financeiras);
IV - De credito imobiliário; e
V - De arrendamento mercantil (leasing);
VI - De desenvolvimento (exclusiva para banco público).
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Cooperativas de Crédito
As cooperativas de crédito são instituições financeiras e sociedades de pessoas,
com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, sem fins lucrativos e não
sujeitas à falência, constituídas com o objetivo de propiciar crédito e prestar serviços
aos seus associados.
Uma cooperativa de crédito e uma associação que presta basicamente os mesmos
serviços fornecidos pelos bancos: financia a produção e os investimentos, cobra contas,
fornece talões de cheques e opções de aplicações para seus associados. Por outro lado, é
diferente de um banco, pois seus proprietários são seus clientes, não precisando ter lucro
para funcionar, bastando ser remunerada o suficiente para saldar suas próprias contas.
É vedado às cooperativas o uso da expressão "Banco".
O ingresso nas cooperativas é livre a todos que desejarem utilizar os serviços
prestados pela sociedade, desde que adiram aos propósitos sociais e preencham as
condições estabelecidas no estatuto. A admissão dos associados poderá ser restrita, a
critério do órgão normativo respectivo, às pessoas que exerçam determinada atividade
ou profissão, ou estejam vinculadas a determinada entidade.
As regras prudenciais são mais rigorosas para as cooperativas cujo quadro social
é mais heterogêneo, como as cooperativas de livre admissão.
A cooperativa singular de crédito deve estabelecer, em seu estatuto, condições
de admissão de associados em observância ao estabelecido neste artigo.
“Art. 6º As sociedades cooperativas são consideradas:
I - singulares, as constituídas pelo número mínimo de 20 (vinte) pessoas físicas,
sendo excepcionalmente permitida a admissão de pessoas jurídicas que tenham por
objeto as mesmas ou correlatas atividades econômicas das pessoas físicas ou, ainda,
aquelas sem fins lucrativos;
II - cooperativas centrais ou federações de cooperativas, as constituídas de, no
mínimo, 3 (três) singulares, podendo, excepcionalmente, admitir associados
individuais;
III - confederações de cooperativas, as constituídas, pelo menos, de 3 (três)
federações de cooperativas ou cooperativas centrais, da mesma ou de diferentes
modalidades.
§ 1º Os associados individuais das cooperativas centrais e federações de
cooperativas serão inscritos no Livro de Matrícula da sociedade e classificados em
grupos visando à transformação, no futuro, em cooperativas singulares que a elas se
filiarão.
§ 2º A exceção estabelecida no item II, in fine, do caput deste artigo não se aplica
às centrais e federações que exerçam atividades de crédito.
Art. 7º As cooperativas singulares se caracterizam pela prestação direta de
serviços aos associados.
Art. 8° As cooperativas centrais e federações de cooperativas objetivam organizar,
em comum e em maior escala, os serviços econômicos e assistenciais de interesse das
filiadas, integrando e orientando suas atividades, bem como facilitando a utilização
recíproca dos serviços. “
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Caixas Econômicas
Trata-se de instituição assemelhada aos bancos comerciais, podendo captar
depósitos à vista, realizar operações ativas e efetuar prestação de serviços.
Atualmente, o único exemplo é a caixa Econômica Federal, instituição
financeira sob a forma de empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda criada
em 1871.
A Caixa Econômica Federal atua como agente financeiro na execução da política
de crédito do governo federal. Assim, em suas operações ativas prioriza setores como
habitação, saneamento básico, infra-estrutura e prestação de serviços o que é um ponto
de distinção em relação aos bancos comerciais.
Instituições Não-Monetárias
Instituições normatizadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e
fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil (BCB). Não captam depósito à vista e,
portanto, não tem a capacidade de criar moeda.
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Agências de Fomento;
Associações de Poupança e Empréstimo;
Bancos de Câmbio;
Bancos de Desenvolvimento;
Bancos de Investimentos;
Companhias Hipotecárias;
Cooperativas Centrais de Crédito;
Sociedades de Crédito, financiamento e investimento;
Sociedades de Crédito Imobiliário;
Banco de Desenvolvimento
Os Bancos de Desenvolvimento são instituições financeiras públicas não
federais, constituídas sob a forma de sociedade anônima, com sede na Capital do Estado
da Federação que detiver seu controle acionário.
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Bancos de Investimentos
Os bancos de investimento são instituições financeiras privadas especializadas
em operações de participação societária de caráter temporário, de financiamento da
atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e de administração de
recursos de terceiros.
Devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima e adotar,
obrigatoriamente, em sua denominação social, a expressão "Banco de Investimento".
Não possuem contas correntes e captam recursos via depósitos a prazo, repasses
de recursos externos, internos e venda de cotas de fundos de investimento por eles
administrados.
As principais operações ativas são financiamento de capital de giro e capital
fixo, subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários, depósitos interfinanceiros
e repasses de empréstimos externos.
“Aos bancos de investimento é facultado, além da realização das atividades inerentes à
consecução de seus objetivos:
I - praticar operações de compra e venda, por conta própria ou de terceiros, de
metais preciosos, no mercado físico, e de quaisquer títulos e valores mobiliários, nos
mercados financeiros e de capitais;
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Companhias Hipotecárias
As companhias hipotecárias são instituições financeiras constituídas sob a forma
de sociedade anônima, que têm por objeto social conceder financiamentos destinados à
produção, reforma ou comercialização de imóveis residenciais ou comerciais aos quais
não se aplicam as normas do Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
Tais entidades têm como operações especiais a administração de créditos
hipotecários de terceiros e de fundos de investimento imobiliário.
Deve adotar a expressão “Companhia Hipotecária” em sua denominação.
Suas principais operações passivas são: letras hipotecárias, cédulas hipotecárias,
debêntures, empréstimos e financiamentos no País e no Exterior. Suas principais
operações ativas são: financiamentos imobiliários residenciais ou comerciais, aquisição
de créditos hipotecários, refinanciamentos de créditos hipotecários e repasses de
recursos para financiamentos imobiliários.
Exemplo:
Companhia Hipotecária Brasileira;
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Instituições Auxiliares
As Instituições Auxiliares são aquelas cujo objetivo é aproximar ou facilitar as
transações entre poupadores e investidores. Assim, pode-se dizer que tais instituições
têm por função aumentar a liquidez de determinados ativos negociados no mercado
financeiro. Na verdade, alguns mercados só são viáveis com essas instituições.
Pode-se segmentar as instituições auxiliares:
Sistema de Distribuição de Títulos e Valores Mobiliários:
Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários;
Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários;
Bancos de Investimentos;
Bancos Múltiplos (com carteira de Investimentos);
Sistema de Liquidação e Custódia:
Bolsa de Valores;
Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F);
SELIC;
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CETIP.
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Bolsa de Valores;
Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F);
SELIC;
CETIP.
Bolsa de Valores
As bolsas de valores são sociedades anônimas ou associações civis, com o
objetivo de manter local ou sistema adequado ao encontro de seus membros e à
realização entre eles de transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários,
em mercado livre e aberto, especialmente organizado e fiscalizado por seus membros e
pela Comissão de Valores Mobiliários. Possuem autonomia financeira, patrimonial e
administrativa.
As bolsas de valores poderão ser constituídas como associações civis ou
sociedades anônimas, tendo por objeto social:
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Principais pontos:
administrar mercados organizados de valores mobiliários, de títulos, de
derivativos e de outros instrumentos financeiros (“Ativos”), admitidos a
negociação e/ou a registro de negociação previamente realizada;
operacionalizar e manter sistemas de registro de Ativos, de negociação, de
registro de operações previamente negociadas, e de compensação, liquidação
e de depósito ou custódia de Ativos, nos mercados organizados
administrados pela Companhia (“Mercados Organizados”) ou nos mercados
organizados administrados por outras entidades;
Liquidação das operações em D ou D+1, depende do tipo de operação e do
horário de realização.
Ativos admitidos:
São cerca de 50 diferentes tipos de ativos, incluindo títulos de renda fixa,
como CDB – Certificado de Depósito Bancário; valores mobiliários, como
Debêntures; títulos do agronegócio, como LCA – Letra de Crédito do
Agronegócio e CPR – Cédula de Produto Rural; cotas de fundos de
investimento abertos e fechados; ativos utilizados como moeda de
privatização; e Derivativos, como Swap, Termo de Moeda e Opções
Flexíveis sobre Taxa de Câmbio, entre outros.
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Atribuições do CNSP:
Fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados;
Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que
exercem atividades subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros Privados,
bem como a aplicação das penalidades previstas;
Fixar as características gerais dos contratos de seguros, previdência privada
aberta e capitalização;
Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro;
Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de
Previdência Privada Aberta e de Capitalização, com fixação dos limites
legais e técnicos das respectivas operações;
Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor.
Composição:
Ministro da Fazenda (Presidente);
Representante do Ministério da Fazenda;
Representante do Ministério da Previdência Social;
Superintendente da SUSEP;
Representante do Banco Central do Brasil;
Representante da Comissão de Valores Mobiliários.
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Atribuições da SUSEP:
Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das
Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada
Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo
CNSP;
Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua
através das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização
e resseguro;
Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados
supervisionados;
Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos
operacionais a eles vinculados, com vistas à maior eficiência do Sistema
Nacional de Seguros Privados e do Sistema Nacional de Capitalização;
Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando sua
expansão e o funcionamento das entidades que neles operem;
Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado;
Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial
os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas;
Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades
que por este forem delegadas;
Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.
Sociedades Seguradoras
São entidades, constituídas sob a forma de sociedades anônimas, especializadas
em pactuar contrato, por meio do qual assumem a obrigação de pagar ao contratante
(segurado), ou a quem este designar, uma indenização, no caso em que advenha o risco
indicado e temido, recebendo, para isso, o prêmio estabelecido.
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extrajudicial, o ativo não for suficiente para o pagamento de pelo menos a metade dos
credores quirografários, ou quando houver fundados indícios da ocorrência de crime
falimentar. (Art. 26, Decreto-Lei n° 73)
Termos:
Prêmio: é a importância paga pelo segurado, ou estipulante, à seguradora em troca da
transferência do risco a que ele está exposto. Em princípio, o prêmio resulta da
aplicação de uma percentagem (taxa) à importância segurada.
Sinistro: ocorrência do acontecimento previsto no contrato de seguro e que, legalmente,
obriga a seguradora a indenizar.
(BRB/CESPE/2010)
1. ( ) A aplicação das reservas técnicas das seguradoras deve seguir diretrizes
estabelecidas pelo CMN.
(a) Devem ter patrimônio líquido inferior ao valor do seu passivo não operacional.
(b) São autorizadas a funcionar através de Portaria do Ministro da Fazenda.
(c) Têm autonomia completa para decidir ou não aceitar resseguros.
(d) Estão impedidas de explorar qualquer outro ramo de comércio ou indústria.
(e) Têm autonomia para distribuir lucros ou quaisquer fundos correspondentes às suas
reservas patrimoniais.
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(BB/CESPE/2007)
1. ( ) Compete à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a fiscalização das
atividades das operadoras de planos privados de assistência à saúde.
2. ( ) As sociedades administradoras de seguro-saúde são ligadas ao sistema de
previdência e seguros, sendo supervisionadas e controladas pela Superintendência
de Seguros Privados (SUSEP).
3. ( ) O órgão responsável por fiscalizar a atuação das operadoras e prestadores de
serviços de saúde, com relação à abrangência das coberturas de patologias e
procedimentos, é a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Corretora de Seguros
É a pessoa jurídica autorizada a intermediar a contratação de resseguros e
retrocessão, que disponha de contrato de seguro de responsabilidade civil profissional, e
que tenha como responsável técnico o corretor de seguros especializado e devidamente
habilitado, na forma definida pelo Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP
Perante a legislação brasileira o corretor é o intermediário, pessoa física ou
jurídica, legalmente autorizado a angariar e a promover contratos de seguro, entre as
seguradoras e as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, podendo ser
brasileiro ou estrangeiro, se pessoa física, mas com residência permanente no país.
Ao corretor é permitido ter prepostos de sua livre escolha, bem como designar,
entre eles, o que o substitua nos seus impedimentos ou faltas.
A habilitação do corretor ao exercício da profissão depende da obtenção de um
diploma de aprovação em exame promovido pela FUNENSEG.
(a) Têm de responder civilmente pelos prejuízos que causarem por omissão, imperícia
ou negligência no exercício da profissão.
(b) Devem habilitar seu registro perante a Fundação Nacional de Seguros-FUNENSEG
por meio de prova de capacitação promovida pela Superintendência de Seguros
Privados-SUSEP.
(c) Recebem comissão sobre seus serviços, cuja percentagem independe do ramo do
seguro e da companhia seguradora.
(d) São profissionais de vendas vinculados às companhias seguradoras para
comercializar exclusivamente os produtos da empresa contratante.
(e) São simples intermediários entre as seguradoras e os segurados, não sendo sua
responsabilidade esclarecer dúvidas sobre carências, coberturas ou validade do
contrato.
Resseguradoras
Denomina-se resseguro à operação pela qual o segurador, transfere a outrem,
total ou parcialmente, um risco assumido através da emissão de uma apólice ou um
conjunto delas. Nessa operação, o segurador objetiva diminuir suas responsabilidades
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Sociedades de Capitalização
Sociedades de capitalização - são entidades, constituídas sob a forma de
sociedades anônimas, que negociam contratos (títulos de capitalização) que têm por
objeto o depósito periódico de prestações pecuniárias pelo contratante, o qual terá,
depois de cumprido o prazo contratado, o direito de resgatar parte dos valores
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1605c23a4188bf
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Entidades Fechadas
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(CAIXA/CESPE/2006)
1. ( ) Somente as instituições financeiras podem conceder financiamento para quitação
de débitos junto às empresas administradoras de cartões de crédito quando o usuário
do cartão opta por não pagar totalmente a fatura mensal.
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(a) a TBF.
(b) uma taxa pré-fixada.
(c) o IGP-M.
(d) o CDI.
(e) o IPCA.
(a) mediante endosso em branco, datado e assinado pelo seu titular, ou por mandatário
especial.
(b) mediante endosso em preto, exclusivamente.
(c) sem endosso.
(d) mediante endosso em cinza.
(e) mediante endosso em branco, para certificados com prazo superior a dezoito meses,
e em preto, para certificados com prazo inferior.
(BASA/CESPE/2004)
1. ( ) Tanto o CDB quanto o RDB podem ser resgatados antes do prazo contratado,
independentemente do prazo mínimo da aplicação.
(BB/CESPE/2007)
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A Cédula de Crédito Bancário poder ser emitida, com ou sem garantia, real ou
fidejussória cedularmente constituída, sendo um título executivo extrajudicial,
representando dívida em dinheiro certa, líquida e exigível seja pelo valor nela indicado
ou pelo seu valor devedor demonstrado em planilha de cálculo ou extrato de conta
corrente.
A Cédula de Crédito Bancário será transmissível mediante endosso em preto
caso em que o endossatário (o que recebe o título), mesmo não sendo instituição
financeira ou entidade a ela equiparada, poderá exercer todos os direitos por ela
conferidos, inclusive cobrar os juros e demais encargos na forma pactuada na Cédula.
Letras de Câmbio
É o instrumento de captação tradicional específico das sociedades de crédito,
financiamento e investimento (financeiras), sempre emitido com base numa transação
comercial, ou seja, quando elas emprestam algum valor para alguém, essa pessoa saca,
por procuração, uma LC contra a financeira, que aceita e lança no mercado.
Prazos:
Mínimo: 30 dias.
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Cadernetas de Poupança
Rentabilidade:
Tributação:
Programada;
Integrada: está integrada com a conta corrente do cliente;
Rural: destinação de 60% dos recursos para o crédito rural.
Cobrança Bancária
Um dos serviços mais importantes desenvolvidos pelas instituições nos últimos
anos. É um serviço indispensável para qualquer banco comercial.
Através da cobrança, o banco vivência o fluxo de caixa do cliente no seu lado
mais sensível – a receita.
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Home Banking
O home banking é, basicamente, toda e qualquer ligação entre o computador
do cliente e o computador do banco, independente de modelo ou tamanho, que
permita às partes se comunicarem a distância.
Através do home banking, o cliente, sem sair de sua casa ou seu escritório, tem,
entre outros serviços, informações sobre: saldo e movimentação em conta corrente;
saldo e movimentação de cobrança/contas a pagar; posição, aplicações e resgates em
fundos; operações de empréstimo; cotações de moedas/índices e bolsas de valores;
contas de cobrança bancária, de concessionária de serviços, de tributos e realizar
transferências de valores.
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(a) o atendimento remoto ao cliente com o objetivo principal de redução das filas nos
Bancos, sendo um exemplo comum a utilização dos caixas 24 horas.
(b) toda e qualquer ligação entre o cliente e o banco, que permita às partes se
comunicarem a distância, possibilitando ao cliente realizar operações bancárias sem
sair de sua casa ou escritório, como o pagamento de contas pela internet.
(c) toda operação realizada pelo banco com o uso de tecnologia avançada com o
objetivo de gerar comodidade ao cliente, como, por exemplo, o cadastramento de
contas em débito automático.
(d) qualquer serviço de atendimento ao cliente realizado pelo banco, permitindo a troca
de documentação sem a necessidade de o cliente sair de casa, como, por exemplo, a
entrega de talões de cheque em domicílio.
(e) a disponibilização de serviços no caixa 24 horas, que anteriormente só poderiam ser
realizados nas agências bancárias, sendo a liberação de crédito automática um
exemplo desse tipo de serviço.
Remote Banking
Remete a atendimento remoto (FORA DAS AGÊNCIAS).
Visando reduzir custos e facilitar a prestação de serviços aos clientes,
os bancos procuram oferecer alternativas para alguns serviços prestados por eles, com a
criação de atendimento fora das agências. Tal tendência é chamada de r e m o t e
banking e pode-se percebê-la claramente na forma como varias
instituições financeiras vendem seus produtos e serviços financeiros
O conceito de remote bank está, portanto, associado à idéia de banco virtual , ou
seja, no qual o banco diversifica os seus canais de distribuição, derrubando os limites
criados, quer seja por espaço, tempo ou meio de comunicação. A tecnologia tem papel
fundamental para garantir a integração dos requisitos de conveniências, segurança,
exigidos pelo conceitos de remote (virtual) bank.
Assim, são exemplo de remote banking:
Saque fora da agência;
Depósitos em terminais de auto-atendimento;
Móbile Banking;
Débito automático;
Home / Office Banking.
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Dinheiro de Plástico
Representam uma série de alternativas ao papel-moeda, cujos objetivos são
facilitar o dia-a-dia e incentivar o consumo.
Cartões Magnéticos: Utilizados para saques nos terminais de auto-atendimento, têm a
vantagem de eliminar a ida a uma agência bancária.
Não representam um estimulo ao consumo, na medida em que apenas permitem
o saque, no presente, sobre valores já existentes na conta corrente do cliente.
Cartões de Débito: Utilizados para a aquisição de bens ou serviços nos pontos de
emissão específicos, normalmente lojas de departamentos ou qualquer outro ponto
comercial de porte.
Têm como vantagem para o recebedor a garantia de crédito previamente
aprovado, e, para o usuário do cartão, o status de cliente preferencial.
Cartões de Crédito: Utilizados para a aquisição de bens ou serviços nos
estabelecimentos credenciados para os quais trazem a real vantagem de ser um indutor
ao crescimento das vendas e a suposta desvantagem de um rebate no seu preço à vista
pela demora no prazo do repasse dos recursos proveniente das vendas.
Tipos:
Quanto ao usuário: de pessoa física ou empresarial;
Quanto a utilização: nacional ou internacional.
Corporate Finance
Os bancos realizam operações complexas que envolvem a intermediação de
fusões, cisões, aquisições e incorporações de empresas.
Neste segmento, juntamente com empresas de consultoria especializadas,
utilizando todo o seu conhecimento do mundo das operações financeiras e de
investimentos para viabilizar tais operações, seja com recursos nacionais seja
recorrendo a recursos do exterior.
A aquisição da Brahma pelo grupo Garantia ou a fusão em uma única empresa
de um grupo de empresas de bens de capital são exemplos desta atividade.
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Fundos de Investimento
DEFINIÇÃO: É uma comunhão de recursos, constituída sob a forma de condomínio,
destinado a aplicação em ativos financeiros.
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O Cotista DEVE:
Assinar o TERMO DE ADESÃO, atestando que recebeu o prospecto e o
regulamento do fundo e esta ciente da política de investimentos do fundo
bem como todos os riscos envolvidos.
Manter os dados cadastrais atualizados para que o administrador possa
enviar os documentos.
Pagar a taxa de administração, de acordo com o percentual e critério do
fundo.
TIPOS:
Fundos Abertos: Nestes, os cotistas podem solicitar o resgate de suas cotas
a qualquer tempo.
Fundos Fechados: O cotista só pode resgatar suas cotas ao término do prazo
de duração do fundo ou em virtude de sua eventual liquidação.
Fundos Exclusivos: Os fundos classificados como “exclusivos” são aqueles
constituídos para receber aplicações exclusivamente de um cotista.
Somente investidores qualificados podem ser cotistas de Fundos
Exclusivos.
Documentos do Fundo:
Regulamento: Documento que estabelece as regras de funcionamento e
operacionalização de um fundo de investimento, segundo legislação vigente.
Prospecto: Documento que contém as informações relevantes para o
investidor relativas à política de investimento do fundo e os riscos
envolvidos.
(BASA/CESPE/2010)
(BB/CESPE/2003)
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EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTOS
O mercado de crédito visa fundamentalmente suprir as necessidades de caixa de
curto e médio prazos dos vários agentes econômicos, seja por meio da concessão de
crédito às pessoas físicas seja por empréstimos e financiamento às empresas.
As operações desse mercado são realizadas tipicamente por instituições
financeiras bancárias (bancos comerciais e múltiplos).
Hot Money
É o empréstimo de curtíssimo prazo, normalmente por um dia, ou um pouco
mais, no máximo em 29 dias.
É comum, para os clientes tradicionais neste produto, objetivando simplificar os
procedimentos operacionais, criar-se um contrato fixo de hot, estabelecendo as regras
deste empréstimo e permitindo a transferência de recursos ao cliente a partir de um
simples e-mail, telefonema ou fax, garantindo por uma NP já previamente assinada,
evitando-se, assim, o fluxo corrido de papéis para cada operação.
A formação da taxa para o hot Money é definida pela taxa do CDI do dia da
operação acrescida do custo do PIS (1,65%) e da Cofins (4%) sobre o faturamento da
operação.
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(BRB/CESPE/2010)
Contas Garantidas
Abre-se uma conta de crédito (conta garantida) com um valor limite que
normalmente é movimentada diretamente pelos cheques emitidos pelo cliente, desde
que não haja saldo na conta corrente de movimentação.
Para o cliente (PF ou PJ), o produto garante uma liquidez imediata para suas
emergências. Para o banco é um instrumento mercadológico forte, mas que, mal
administrado, pode representar uma perda significativa de reservas bancárias.
Os juros sobre este produto são calculados diariamente sobre o saldo devedor e
cobrados, normalmente, no primeiro dia útil do mês seguinte ao de movimentação.
(BASA/CESPE/2010)
1. ( ) As contas garantidas assemelham-se em funcionamento ao cheque especial e
destinam-se, prioritariamente, às empresas (pessoas jurídicas).
(CAIXA/CESPE/2006)
1. ( ) A conta garantida é um empréstimo associado à conta corrente, que pode ser
utilizado pelo cliente, sempre que este necessitar. Nesse caso, não se exige que o
empréstimo seja de contrato de crédito rotativo nem que a conta seja especial.
Crédito Rotativo
Os contratos de abertura de crédito rotativo são linhas de crédito abertas com um
determinado limite e que a empresa utiliza à medida de suas necessidades, ou mediante
a apresentação de garantias em duplicata.
Os encargos (juros e IOF) são cobrados de acordo com a utilização dos recursos,
da mesma forma que nas contas garantidas.
Exemplos: Cheque Especial, Cartão de Crédito.
(CAIXA/CESPE/2006)
(BB/CESPE/2007)
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Desconto de Títulos
É o adiantamento de recursos aos clientes, feito pelo banco, sobre valores
referenciados em duplicatas de cobrança ou notas promissórias, para ANTECIPAR O
FLUXO DE CAIXA DO CLIENTE.
O cliente transfere o risco de recebimento de suas vendas a prazo ao banco e
garante o recebimento imediato dos recursos que, teoricamente, só teria disponível no
futuro.
A operação de desconto dá ao banco o direito de regresso, ou seja, no
vencimento, caso o título não seja pago pelo sacado, o cedente assume a
responsabilidade do pagamento, incluindo multa e/ou juros de mora pelo atraso.
(BB/CESPE/2007)
1. ( ) Na operação de desconto de títulos, uma das vantagens para o cliente é que, por
meio dessa operação, ele pode antecipar o seu fluxo de caixa, antecipando o
recebimento do título. Caso o devedor não pague o título no vencimento, em função
do direito de regresso, o cliente não é responsável pelos encargos como multa e
juros de mora.
Vendor Finance
É uma operação de financiamento de vendas baseada no principio da cessão de
crédito, que permite a uma empresa vender seu produto a prazo e receber o pagamento à
vista.
A operação de vendor supõe que a empresa compradora seja cliente tradicional
da vendedora, pois será esta quem assumirá o risco, como intermediadora, do negócio
junto ao banco.
A empresa transfere seu crédito ao banco e este, em troca de uma taxa de
intermediação, paga o vendedor à vista e financia o comprador.
Resumidamente, é uma modalidade de financiamento de vendas para empresas
na qual quem contrata o crédito é o vendedor do bem, mas quem paga o crédito é o
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Compror Finance
A compror é a operação inversa ao vendor. A compror ocorre quando pequenas
indústrias vendem para grandes lojas comerciais. Neste caso, em vez de o vendedor
(indústria) ser o fiador do contrato, o próprio comprador é quem funciona como tal.
Trata-se, na verdade, de um instrumento que dilata o prazo de pagamento de
compra sem envolver o vendedor. O título a pagar funciona como um “lastro” para o
banco financiar o cliente que irá lhe pagar em data futura pré-combinada.
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Crédito Rural
Quem pode utilizar o crédito rural:
produtor rural (pessoa física ou jurídica);
cooperativa de produtores rurais; e
pessoa física ou jurídica que, mesmo não sendo produtor rural, se dedique a uma das
seguintes atividades:
ACC e ACE
Consistem na ANTECIPAÇÃO TOTAL ou PARCIAL de recursos financeiros
ao exportador, em moeda nacional (R$), correspondentes a pagamento que será
efetuado por importador em futuro próximo.
ACC (Adiantamento sobre Contrato de Câmbio) é uma antecipação de recursos
em moeda nacional (R$) ao exportador, por conta de uma exportação a ser
realizada no futuro – PRÉ-EMBARQUE.
ACE (Adiantamento sobre Cambiais Entregues) é uma antecipação de recursos
em moeda nacional (R$) ao exportador, APÓS O EMBARQUE da mercadoria
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Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
2
Por equalização entende-se o pagamento pelo Tesouro Nacional de uma taxa de juros, visando ampliar a
competitividade dos financiamentos para a exportação de produtos brasileiros. Tal taxa, paga na forma de
Notas do Tesouro Nacional – série I, efetivamente abatem o custo do financiamento e são proporcionais
ao prazo da operação.
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Título de Capitalização
O título de capitalização é um tipo de poupança a longo prazo, em que o sorteio3
funciona como estímulo. É um produto típico de uma economia estabilizada. Sua
regulamentação cabe a SUSEP.
Do investimento total, a instituição financeira separa um percentual para
poupança, outro para o sorteio e um terceiro para cumprir suas despesas.
Capitalização / Provisão Matemática4: Parcela do custo total que será
capitalizada para formação da poupança.
Pagamento Único: pelo menos 50% do prêmio;
Pagamento Mensal: pelo menos 70% do prêmio.
Carregamento: deverão cobrir os custos de reservas de contingências e
despesas gerais de colocação e administração do título de capitalização.
Sorteio: destinação limitada a 25% do custo total.
O título de capitalização tem um prazo de vigência. Para fins de resgate
antecipado, há o prazo de carência durante o qual o investidor não poderá solicitar o
resgate antecipado.
As Sociedades de Capitalização poderão estruturar títulos com taxas
diferenciadas de juros ao longo de sua vigência, podendo ser pré-fixadas ou
estabelecidas em função de percentuais variáveis dos juros aplicados às Cadernetas de
Poupança.
O rendimento será de, no mínimo, 20% da taxa de juros básica aplicadas às
cadernetas de poupança.
O título de capitalização pode ser transferido, mediante comunicação escrita à
Sociedade.
As sociedade poderão prever, nas Condições Gerais dos títulos, participação dos
titulares nos lucros da Empresa.
Comercialização:
A empresa, para estar apta a trabalhar neste setor, tem que ter registro na
SUSEP. Os títulos de capitalização não poderão ser comercializados com prazo de
vigência inferior a 12 meses.
Quanto a forma de pagamentos, tem-se a modalidade de pagamento mensal e
pagamento único. É possível que, após o último pagamento, o plano ainda se mantenha
em vigor; seu prazo de vigência pode ser diferente do de seu pagamento.
3
Nos sorteios, poderão ser considerados os resultados de sistemas oficiais de premiação, bem como os
obtidos através de processos próprios, sendo condição mínima de direito do titular a possibilidade de
presenciar sua apuração. (Art. 12; Circular n° 130 da SUSEP).
4
Os percentuais de capitalização utilizados deverão ser apresentados sempre em destaque nas Condições
Gerais do título de capitalização. / O valor do resgate total antecipado deverá corresponder, no mínimo, a
90% da provisão matemática apurada na ocasião em que vier a ser solicitada.
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(a) Resgatados em base sempre superior ao capital constituído por aplicações idênticas
em títulos públicos.
(b) Regidos por condições gerais disponibilizadas após a contratação.
(c) Estruturados com prazo de vigência igual ou superior a 6 meses.
(d) Comercializados por instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central do
Brasil.
(e) Disponíveis, normalmente, em planos com pagamentos mensais e sucessivos ou
pagamento único.
(BB/FCC/2006) Uma pessoa gosta de participar de sorteios, mas ao mesmo tempo sente
a necessidade de começar a economizar um pouco de dinheiro, uma vez que dentro de
alguns anos pretende aposentar-se. Dentre as opções abaixo, o produto que melhor
atende às necessidades e expectativas dessa pessoa é
(a) o CDB.
(b) a Caderneta de Poupança.
(c) o Fundo de Renda Fixa.
(d) o Título de Capitalização.
(e) a Letra Hipotecária.
Seguro
É uma obrigação assumida pela seguradora mediante pagamento de um prêmio
em reparar danos causados ao segurado ou terceiros pela ocorrência do sinistro de
acordo com leis estatísticas e com o principio do mutualismo.
O seguro tem como características a previdência, a incerteza e o mutualismo.
O contrato de seguro é formado pela PROPOSTA, APÓLICE e
DOCUMENTO DE PAGAMENTO DE PRÊMIO. O contrato tem como elementos
essenciais a seguradora, o segurado, o risco, o prêmio e a indenização.
Tipos:
Seguro Rural: O Seguro Rural é um dos mais importantes instrumentos de política
agrícola, por permitir ao produtor proteger-se contra perdas decorrentes principalmente
de fenômenos climáticos adversos.
Contudo, é mais abrangente, cobrindo não só a atividade agrícola, mas também a
atividade pecuária, o patrimônio do produtor rural, seus produtos, o crédito para
comercialização desses produtos, além do seguro de vida dos produtores.
Seguro Garantia: É um seguro que tem a finalidade de garantir o fiel cumprimento das
obrigações contraídas pelo tomador junto ao segurado em contratos privados ou
públicos, bem como em licitações.
Tomador: pessoa jurídica ou pessoa física que assume a tarefa de
construir, fornecer bens ou prestar serviços, por meio de um contrato
contendo as obrigações estabelecidas. Ao mesmo tempo, torna-se cliente
e parceiro da seguradora, que passa a garantir seus serviços. O Tomador
é o risco; o interessado em cumprir o contrato. É ele quem paga o prêmio
do seguro.
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Seguro de Pessoas: Estes seguros têm por objetivo garantir o pagamento de uma
indenização ao segurado e aos seus beneficiários, observadas as condições contratuais e
as garantias contratadas. Como exemplo de seguros de pessoas, temos o seguro de vida,
seguro funeral, seguro de acidentes pessoais, seguro educacional, seguro viagem, seguro
prestamista, seguro de diária por internação hospitalar, seguro desemprego (perda de
renda), seguro de diária de incapacidade temporária, seguro de perda de certificado de
habilitação de vôo.
Os seguros de pessoas podem ser contratados de forma individual ou coletiva.
Nos seguros coletivos, os segurados aderem a uma apólice contratada pelo estipulante,
que tem poderes de representação dos segurados perante a seguradora, nos termos da
regulamentação vigente.
Seguro de Transporte: O seguro de transportes garante ao segurado uma indenização
pelos prejuízos causados aos bens segurados durante o seu transporte em viagens
aquaviárias, terrestres e aéreas, em percursos nacionais e internacionais.
A cobertura pode ser estendida durante a permanência das mercadorias em
armazéns.
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Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
(a) o CDB.
(b) o VGBL.
(c) o Fundo de Investimento Referenciado DI.
(d) a Caderneta de Poupança.
(e) o PGBL.
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Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
3 - Mercado de Capitais
O mercado de capitais pode ser entendido como um conjunto de instituições e
instrumentos que negociam títulos e valores mobiliários, objetivando a canalização de
recursos dos agentes compradores (investidores) para os agentes vendedores
(emissores). Ou seja, o mercado de capitais representa um sistema de distribuição de
valores mobiliários que tem o propósito de viabilizar a capitalização das empresas e dar
liquidez aos títulos emitidos por elas.
Objetiva oferecer recursos de médio e longo prazo.
O mercado de capitais é bastante utilizado por empresas que necessitam de
recursos para financiar seus projetos de investimentos. As companhias abertas captam
recursos por meio de emissão públicas de ações e debêntures no mercado de valores
mobiliários.
Conceitos Gerais
O mercado primário compreende a oferta pública de NOVOS valores
mobiliários, com APORTE de recursos à companhia. Logo, é no mercado primário que
há efetiva canalização de recursos dos investidores para a empresa.
Mercado Primário
Criação de títulos
Underwriting
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(CESPE/2007 – BB)
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Os valores mobiliários mais usados pelas Companhias para captação de recursos são
as notas promissórias (commercial paper), ações e debêntures.
Ações
Uma ação é a menor fração do capital social de uma empresa – sociedade
anônima ou sociedade por ações.
As ações são títulos de propriedade de uma parte do capital social da empresa
que as emitiu. Quem tem ações, portanto, é um sócio da empresa que as emitiu. O
acionista, como proprietário de ações, tem uma série de direitos e responsabilidades.
Basicamente, o acionista tem apenas obrigação (dever): é obrigado a
integralizar sua parte no capital (isto é, pagar o valor das ações que subscreveu).
Enquanto proprietário da empresa, O ACIONISTA tem os seguintes
DIREITOS:
Participar dos lucros da empresa;
Participar do acervo da companhia, em caso de liquidação;
Fiscalizar, na forma prevista na Lei n° 6.404/76, a gestão dos negócios
sociais;
Preferência para a subscrição de ações, partes beneficiárias conversíveis em
ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição
Retirar-se da sociedade nos casos previstos na Lei n° 6.404/76;
Direito a voto (irrestrito para as ações ordinárias).
Espécies5
5
Durante sua emissão, as ações também podem ter diferentes classes em função dos objetivos específicos
a que se propõem ou restrições quanto a sua posse. Cada classe reúne ações cujos titulares têm os mesmos
direitos e restrições. Algumas recebem letras para diferenciá-las (A, B, C etc).
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Debêntures
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A debênture poderá conter cláusula de correção monetária, com base nos coeficientes fixados
para correção de títulos da dívida pública, na variação da taxa cambial ou em outros
o
referenciais não expressamente vedados em lei. (Lei 6.404/76, art. 54 § 1 ) Art. 56. A
debênture poderá assegurar ao seu titular juros, fixos ou variáveis, participação no lucro da
companhia e prêmio de reembolso.
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Underwriting
O termo “underwriting” (“subscrição” em inglês) significa lançamento ou
emissão de papéis para captação de recursos.
A operação de underwriting tem por objetivo prover recursos às sociedades
anônimas, com a finalidade de capitalizar ou de consolidar a estrutura e/ou seus
investimentos. Para tanto, os instrumentos disponíveis são ações e/ou debêntures, estas
em suas diversas formas.
Esses papéis podem ser vendidos a um grupo específico (colocação privada),
ou ao público em geral (emissão pública).
Para que uma empresa efetue uma emissão pública, é necessário obter condições
de companhia aberta (registro), prestando à Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
informações e fornecendo documentação de forma a permitir a avaliação do risco pelo
investidor.
No caso de um lançamento de uma emissão de ações para subscrição pública, a
empresa encarrega uma instituição financeira da colocação desses títulos no mercado,
ou seja, é uma operação realizada por uma instituição financeira, mediante a qual,
sozinha ou organizada em consórcio, subscreve títulos de emissão por parte de uma
empresa por parte de uma empresa, para posterior revenda no mercado.
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Firme
O Risco de Subscrição é do intermediário.
Melhores Esforços
O Risco de Subscrição é da empresa.
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(BB/FCC/2006) Analise:
I – O underwriting firme prescinde de registro na Comissão de Valores Mobiliários.
II – No underwriting stand-by a empresa emitente recebe imediatamente os recursos dos
valores mobiliários.
III – Em um underwriting, há instituições financeiras que atuam como agentes da
companhia emissora.
É correto o que consta em
(a) III, apenas.
(b) II e III, apenas.
(c) II, apenas.
(d) I, apenas.
(e) I, II e III.
Mercado de Ações
Compra e venda de ações no mercado à vista.
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Liquidação:
A liquidação das operações realizadas na BOVESPA é efetuada pela Companhia
Brasileira de Liquidação e Custódia – CBLC, que também faz a guarda de ativos e se
encarrega da atualização e repasse dos proventos distribuídos pelas companhias abertas.
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Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
Níveis de Governança
Os níveis diferenciados de governança corporativa definem um conjunto de
normas de conduta para empresas, administradores e controladores consideradas
importantes para uma boa valorização das ações e outros ativos emitidos pela
companhia.
Nível Características
Nível 1 • Melhoria na prestação de informações ao
Padrões intermediários de governança mercado.
• Adoção de mecanismos para o aumento de
dispersão das ações em ofertas.
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mínimo, 5 membros;
• Realização de ofertas públicas que
favoreçam a dispersão do capital;
• Free Float – manutenção em circulação de
uma parcela mínima de ações
representando 25% do capital;
• Câmara de arbitragem.
Mercado de Câmbio
De acordo com a Resolução 3.568/08, que dispõe sobre o mercado de câmbio e
dá outras providências:
O mercado de câmbio brasileiro compreende as operações de compra e de
venda de moeda estrangeira e as operações com ouro-instrumento cambial, realizadas
com instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil a operar no mercado de
câmbio, bem como as operações em moeda nacional entre residentes, domiciliados ou
com sede no País e residentes, domiciliados ou com sede no exterior.
Incluem-se no mercado de câmbio brasileiro as operações relativas aos
recebimentos, pagamentos e transferências do e para o exterior mediante a utilização
de cartões de crédito e de débito de uso internacional, bem como as operações
referentes às transferências financeiras postais internacionais, inclusive vales postais
e reembolsos postais internacionais.
Agentes autorizados a operar no Mercado de Câmbio
I - bancos, exceto de desenvolvimento, e a Caixa Econômica Federal: todas as
operações previstas no mercado de câmbio;
II - bancos de desenvolvimento: operações específicas autorizadas pelo Banco Central
do Brasil;
III - sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades corretoras de
títulos e valores mobiliários, sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e
sociedades corretoras de câmbio:
operações de câmbio simplificado de exportação e de importação e
transferências do e para o exterior, de natureza financeira, não sujeitas ou
vinculadas a registro no Banco Central do Brasil, até o limite de US$50.000,00
ou seu equivalente em outras moedas;
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(c) Pode ser feita antes do embarque da mercadoria para o exterior, mas somente de
forma parcial.
(d) Deve ser feita obrigatoriamente antes do embarque da mercadoria para o exterior, de
forma a possibilitar ao exportador obter financiamento com base no contrato.
(e) Equivale a uma compra e venda mercantil efetuada entre o banco e a empresa
exportadora.
(BASA/CESPE/2010)
Derivativos
Um derivativo é um contrato financeiro, entre duas ou mais partes, que deriva do
valor futuro de um ativo subjacente.
Existem quatro tipos principais de derivativos:
Contratos a Termo.
Contratos de Futuros.
Contratos de Opções.
Operações de swap.
Mercado de Opções
É o mercado em que são negociados DIREITOS, de compra ou venda de um
determinado ativo objeto, com preços e prazos de exercício preestabelecidos.
Há dois agentes no mercado de opções: o lançador e o titular.
LANÇADOR: Aquele que vende uma opção, assumindo a OBRIGAÇÃO de,
se o titular exercer, vender ou comprar o ativo objeto.
TITULAR: Aquele que tem o DIREITO de exercer ou negociar uma opção.
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Mercado Futuro
Consiste em compromisso de compra ou venda de um determinado ativo em
data futura, por certo um preço pré-estabelecido. O ativo objeto pode ser mercadorias ou
ativos financeiros.
A liquidação dos contratos pode ser física ou financeira. Predomina a liquidação
financeira.
Os contratos futuros são negociados em bolsa organizada e suas características
são PADRONIZADAS. Outras características dos contratos futuros são:
Existência de MARGEM DE GARANTIA: Depósito de recursos na Clearing
como garantia no caso de eventual inadimplência. O volume de margem é
divulgado diariamente pela Bolsa. São aceitos ativos como Ações pertencentes a
carteira do Ibovespa, CDB, Títulos Públicos Federais, Ouro, dentre outros.
Ocorrência de AJUSTES DIÁRIOS:
Exemplo de operação:
Contrato de futuro de 1000 sacas de soja a R$ 40,00 cada, no dia 5 de julho.
Liquidação em 26 de julho.
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(BB/CESPE/2002)
(BB/CESPE/2007)
Mercado a Termo
O mercado a termo é similar ao futuro no que diz respeito à existência do
compromisso para comprar e vender um ativo por determinado preço e em certa data
futura. Entretanto, enquanto este primeiro é negociado no mercado de balcão, o segundo
é transacionado em bolsa.
No mercado a termo, o vendedor tem a obrigação de entregar o ativo negociado
e o comprador tem a obrigação de pagar o preço pré-estabelecido.
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SWAP
Swap é um acordo entre duas partes para trocar fluxos de caixa no futuro. O
contrato define as datas em que os fluxos de caixa serão pagos e de que forma serão
calculados.
Os contratos de swap são muito usados para fins de hedge.
Os contratos de swap são registrados na CETIP.
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(a) acordos de compra e venda de ativos para serem entregues em uma data futura, a um
preço previamente estabelecido, sem reajustes periódicos.
(b) acordos entre duas partes que preveem a troca de obrigações de pagamentos
periódicos ou fluxos de caixa futuros por um certo período de tempo, obedecendo a
uma metodologia de cálculo predefinida.
(c) direitos adquiridos de comprar ou vender um ativo em uma determinada data por
preço e condições previamente acertados entre as partes envolvidas na negociação.
(d) ativos que podem ser comprados por uma empresa investidora com o intuito de se
proteger de uma eventual redução de preços de outro ativo da mesma carteira de
investimento.
(e) ativos garantidores de operações em moeda estrangeira, adquiridos mediante a troca
de ações, direitos e obrigações entre duas partes.
(BB/CESPE/2003)
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4 - Garantias do Sistema
Financeiro Nacional
As garantias objetivam dar reforço e segurança nas operações de crédito.
Existem dois tipos de garantia: as pessoais ou fidejussórias e as reais.
Quando a garantia é oferecida por terceira pessoa, que se responsabiliza pela
dívida, é a garantia pessoal, chamada de fidejussória ou fiança. Exemplo: aval e fiança.
Aval;
Fiança;
Penhor Mercantil;
Alienação Fiduciária;
Hipoteca.
Aval
O aval é o ato cambiário pelo qual uma pessoa (avalista) se compromete a pagar
título de crédito, nas mesmas condições que um devedor desse título (avalizado). Isto é,
no caso do devedor não honrar o compromisso a responsabilidade recai sobre o avalista,
por isso, o avalista é considerado co-devedor.
O aval é garantia típica cambiária. Não existe aval fora do título de crédito,
muito menos em contrato.
Aval pode ser dado na letra de cambio, na nota promissória ou no cheque.
Fiança
É um contrato pelo qual uma terceira pessoa se obriga por outra perante o credor
desta a responder pela obrigação contratada caso o devedor principal deixe de cumpri-
la. O fiador, ao responsabilizar-se pelo afiançado, assume uma obrigação com o credor,
dando-lhe maiores garantias e possibilidades de receber a sua dívida, respondendo, caso
não haja o resgate do débito, com seus bens patrimoniais pessoais. Se o devedor não
pagar a dívida ou seus bens não forem suficientes para cumprir a obrigação, o credor
poderá voltar-se contra o fiador, reclamando o pagamento, para assim se cobrar.
É um contrato acessório em relação ao contrato principal, pelo qual o fiador se
responsabiliza pela dívida do devedor perante o credor daquele.
93
Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
Penhor Mercantil
Chamamos de penhor mercantil a garantia na qual o bem empenhado faz parte
integrante do negócio comercial.
Penhor é a submissão de um bem mercantil (produtos acabados ou matéria
prima, etc.), móvel ou imobilizável, em garantia do cumprimento de uma obrigação.
Tem existência efetiva, com a entrega da posse do bem pelo devedor ao credor, devendo
haver a entrega real ou simbólica do bem.
Os bancos normalmente indicam a empresa devedora, na qualidade do sócio,
como depositário do bem, permanecendo a empresa, na prática, com a posse do bem.
O Penhor deve ser contratado em instrumento próprio e normalmente é registrado em
Cartório de Títulos e Documentos.
Alienação Fiduciária
A alienação fiduciária em garantia consiste na transferência feita pelo devedor
ao credor da propriedade resolúvel e da posse indireta de um bem infungível, como
garantia do seu débito, resolvendo-se o direito do adquirente com o adimplemento da
obrigação, ou melhor, com o pagamento da dívida garantida.
O credor fiduciário passa a ter a posse indireta do bem e o devedor permanece
com a posse direta, na qualidade de depositário.
No cotidiano, a alienação fiduciária acontece quando um comprador adquire um
bem a crédito. O credor (ou seja, aquele que oferece o crédito) toma o próprio bem em
garantia, de forma que o comprador fica impedido de negociar o bem com terceiros. No
entanto, o comprador pode usufruir do bem. No Brasil, essa modalidade de crédito é
comum na compra de veículos ou de imóveis. No caso de veículo, a alienação fica
registrada no documento de posse deste, e no caso de imóvel, é comum que a
propriedade definitiva, atestada pela escritura, só seja transmitida após a liquidação da
dívida. Em ambos os casos, o comprador fica impedido de negociar o bem antes da
quitação da dívida, mas pode usufruir dele.
Hipoteca
Garantia baseada no direito real sobre bens imóveis, embarcações ou aeronaves,
de forma a assegurar o pagamento da dívida, sem que exista a transferência da posse do
bem ao credor.
É o direito real de garantia de natureza civil que grava coisa imóvel ou bem a
que a lei entende por hipotecável, pertence ao devedor ou terceiro sem transmissão de
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Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
posse ao credor, conferindo a este o direito de promover a sua venda judicial, pagando-
se preferentemente, se inadimplente o devedor.
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Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
Circular 3.461,
As instituições mencionadas no art. 1º devem obter as seguintes informações cadastrais
de seus clientes eventuais, do proprietário e do destinatário dos recursos envolvidos na
operação ou serviço financeiro:
I - quando pessoa natural, o nome completo, dados do documento de identificação (tipo,
número, data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de
Pessoas Físicas (CPF);
II - quando pessoa jurídica, a razão social e número de inscrição no CNPJ.
Parágrafo único. Admite-se o desenvolvimento de procedimento interno destinado à
identificação de operações ou serviços financeiros eventuais que não apresentem risco
de utilização para lavagem de dinheiro ou de financiamento ao terrorismo, para os quais
é dispensada a exigência de obtenção das informações cadastrais de clientes, ressalvado
o cumprimento do disposto no art. 12 desta circular.
Pessoas Politicamente Expostas
Art. 4º As instituições de que trata o art. 1º devem coletar de seus clientes permanentes
informações que permitam caracterizá-los ou não como pessoas politicamente expostas
e identificar a origem dos fundos envolvidos nas transações dos clientes assim
caracterizados.
§ 1º Consideram-se pessoas politicamente expostas os agentes públicos que
desempenham ou tenham desempenhado, nos últimos cinco anos, no Brasil ou em
países, territórios e dependências estrangeiros, cargos, empregos ou funções públicas
relevantes, assim como seus representantes, familiares e outras pessoas de seu
relacionamento próximo.
102
Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
Autorregulação Bancária
A autorregulação bancária é um SISTEMA DE NORMAS, criado pelo próprio setor
(Federação Brasileira de Bancos – FEBRABAN em conjunto com os maiores
bancos do País) , com o propósito básico de criar um ambiente ainda mais favorável à
realização dos 4 grandes princípios que o orientam:
(i) ética e legalidade;
(ii) respeito ao consumidor;
(iii) comunicação eficiente;
(iv) melhoria contínua.
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Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
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Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
Slide 1 ___________________________________
Sistema Financeiro Nacional - SFN
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
O SFN visa, em última análise, permitir a canalização de recursos dos agentes
superavitários para os agentes deficitários.
CB - Eduardo Pereira
___________________________________
___________________________________
Slide 2 ___________________________________
Estrutura do SFN
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
CB - Eduardo Pereira
___________________________________
___________________________________
Slide 3 ___________________________________
Conselho Monetário Nacional – CMN
Órgão máximo do SFN.
___________________________________
Palavra-chave
Termos: regular, disciplinar, determinar.
Ministro da Fazenda (Pres.);
Composição
Presidente do BCB;
Ministro do Orçamento Planejamento e
___________________________________
Gestão.
Fixar as diretrizes e normas da política
cambial, monetária e creditícia;
Disciplinar o crédito em todas as suas
___________________________________
Atribuições modalidades;
Autorizar emissões de papel moeda;
Disciplinar as atividades das Bolsas de
Valores
___________________________________
CB - Eduardo Pereira
___________________________________
___________________________________
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Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
Composição
*Regular alguns pontos específicos.
Diretoria Executiva: 8 membros (Pres. mais sete diretores).
___________________________________
Exercer o controle do crédito sob todas as suas formas;
Efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais;
Atribuições
Efetuar o controle dos capitas estrangeiros, nos termos da Lei;
Ser depositário das reservas oficiais de ouro, de moeda estrangeira e de
___________________________________
direitos especiais;
Exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as penalidades
previstas;
Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis ___________________________________
Funções: (i) implementar a política monetária; (ii) definir a meta da Taxa Selic
e seu eventual viés, e (iii) analisar o 'Relatório de Inflação.
COPOM
(Comitê de
Membros: membros do Copom o Presidente e os Diretores do Banco central
do Brasil. ___________________________________
Política Se as metas não forem atingidas, cabe ao presidente do Banco Central
Monetária). divulgar, em Carta Aberta ao Ministro da Fazenda, os motivos do
descumprimento, bem como as providências e o prazo para o retorno da taxa
de inflação as limites estabelecidos.
CB - Eduardo Pereira
___________________________________
___________________________________
Slide 5 ___________________________________
Comissão de Valores Mobiliários
Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda ___________________________________
É responsável por regulamentar, desenvolver, controlar e
fiscalizar o mercado de valores mobiliários do País.
Palavra-chave
* Valores mobiliários: as ações, debêntures, bônus de
subscrição, as cotas de fundos de investimentos em valores
mobiliários ou de clubes de investimentos em quaisquer ativos
___________________________________
e os contratos derivativos.
Composição Presidente e quatro diretores.
Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados
___________________________________
de bolsa e de balcão;
Proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões
Atribuições
irregulares e atos ilegais;
Estimular a formação de poupança e sua aplicação em
valores mobiliários.
___________________________________
CB - Eduardo Pereira
___________________________________
___________________________________
Slide 6 ___________________________________
É uma empresa pública sujeita a supervisão do Ministro do ___________________________________
Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior;
O principal instrumento de execução da política de investimento
BNDES
do Governo Federal e tem por objetivo primordial apoiar
programas, projetos, obras e serviços que se relacionem com o
desenvolvimento econômico e social do País.
___________________________________
Órgão colegiado judicante de segundo grau, integrantes da
CRSFN
estrutura do Ministério da Fazenda.
Oito membros (Dois representantes do Ministério da Fazenda
(um será o presidente do Conselho); Um representante do Banco
___________________________________
Central do Brasil; Um representante da Comissão de Valores
Mobiliários; Quatro representantes das entidades de classes dos
mercados financeiro). ___________________________________
CB - Eduardo Pereira
___________________________________
___________________________________
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Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
Slide 7 ___________________________________
___________________________________
Instituições
Monetárias
___________________________________
Cooperativa de
Crédito
Bancos Múltiplos
(com carteira
comercial)
Caixa Econômica
Federal
Bancos
Comerciais
___________________________________
Normatização: CMN.
Fiscalização: BCB.
___________________________________
CB - Eduardo Pereira
___________________________________
___________________________________
Banco
bancos comerciais.
Os bancos múltiplos são instituições financeiras Depósito à Vista;
___________________________________
Múltiplo constituídas com, no mínimo, duas das seguintes Depósito e Prazo.
(com carteira carteiras, sendo uma delas obrigatoriamente
comercial). comercial ou de investimento
CB - Eduardo Pereira
___________________________________
___________________________________
Banco de
Desenvolvimento
___________________________________
___________________________________
Banco de Câmbio
Normatização: CMN.
Banco de
Investimento
Fiscalização: BCB.
Sociedade de
Crédito,
Financiamento e
Investimento ___________________________________
Associação de
Poupança e
Empréstimo
Sociedade de
Crédito Imobiliário
___________________________________
Companhias
___________________________________
Hipotecárias
CB - Eduardo Pereira
___________________________________
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Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
Slide 10 ___________________________________
Função / Objetivo Captação (principal)
têm como objeto social a
concessão de financiamento de
capital fixo e de giro associado a
Fundos constitucionais;
Orçamentos federal, estaduais e
municipais;
___________________________________
Agência de projetos na Unidade da Federação Organismos e instituições
Fomento onde tenham sede. financeiras e internacionais de
*Somente uma por UF. desenvolvimento.
* Não podem captar recursos junto
___________________________________
ao público.
Tem como objetivo precípuo Depósitos a prazo;
proporcionar o suprimento
oportuno e adequado dos recursos
Empréstimos externos. ___________________________________
necessários ao financiamento, a
Banco de
médio e a longo prazos, de
Desenvolvimento
programas e projetos que visem a
promover o desenvolvimento
___________________________________
econômico e social do respectivo
Estado
CB - Eduardo Pereira
___________________________________
___________________________________
Banco Múltiplo
do arrendatário.
Os bancos múltiplos são instituições financeiras
instituições financeiras.
Depósito a Prazo.
___________________________________
(sem carteira constituídas com, no mínimo, duas das
comercial). seguintes carteiras, sendo uma delas
obrigatoriamente comercial ou de investimento
CB - Eduardo Pereira
___________________________________
___________________________________
CB - Eduardo Pereira
___________________________________
___________________________________
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Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
Slide 13 ___________________________________
Instituições Auxiliares
Função / Objetivo Fiscalização
___________________________________
Desde a Decisão Conjunta (BCB e BCB: autoriza funcionamento.
Corretoras
CVM) não há diferença quanto ao CVM: fiscaliza.
Distribuidoras
campo de atuação entre Corretoras e
Distribuidoras.
BCB: autoriza funcionamento.
CVM: fiscaliza.
___________________________________
Sociedades anônimas ou associações CVM.
Bolsa de
civis, com o objetivo de manter local
ou sistema adequado ao encontro de
seus membros e à realização entre
___________________________________
Valores eles de transações de compra e
venda de títulos e valores
mobiliários, em mercado livre e
aberto
___________________________________
CB - Eduardo Pereira
___________________________________
___________________________________
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de Moeda.
___________________________________
___________________________________
Slide 15 ___________________________________
Sistema de Seguros Privados – Vinculada ao Ministério da Fazenda
___________________________________
___________________________________
Previdência Complementar – Vinculada ao Ministério da Previdência Social
___________________________________
___________________________________
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___________________________________
___________________________________
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Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
Slide 16 ___________________________________
São plano de caráter voluntário com o objetivo de complementar a
renda. ___________________________________
EFPC
EAPC
(Fundo de Pensão)
Entidade Normatizadora /
Entidade Supervisor
CNSP /
SUSEP
CNPC /
PREVIC
___________________________________
Restrita a um grupo.
(Funcionário de uma
Público Alvo Aberta a todos.
empresa, por
exemplo).
___________________________________
Sociedade Civil;
Forma de Constituição S.A
Findação
Finalidade
Com fins
lucrativos.
Sem fins lucrativos.
___________________________________
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___________________________________
___________________________________
Slide 18 ___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
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___________________________________
___________________________________
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Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
Slide 19 Documentos
___________________________________
Regulamento
Documento que estabelece as regras de funcionamento e operacionalização de um fundo de investimento,
___________________________________
segundo legislação vigente estabelecida pela CVM. Obrigatório para todo fundo. Só pode ser alterado por
decisão de uma Assembléia Geral de Cotistas
Prospecto
___________________________________
Documento que contém as informações relevantes para o investidor relativas à política de investimento dos
fundos de investimento e os riscos envolvidos. Obrigatório para todo fundo aberto destinado aos investidores
não qualificados
___________________________________
Termo de Adesão
Ao investir em qualquer fundo de investimento, o cotista assina um Termo de Adesão confirmando que:
Recebeu o regulamento e o prospecto do fundo (se for o caso)
Tomou ciência dos riscos envolvidos e da política de investimento
Tomou ciência da possibilidade de ocorrência de PL negativo
___________________________________
CB - Eduardo Pereira
___________________________________
___________________________________
Slide 20 Modalidade
Hot Money
Finalidade
Empréstimo de curtíssimo prazo (1 a 29 dias) destinado a suprir as
___________________________________
necessidades de caixa das empresas (PJ).
Taxa: CDI como referencial mais tributos.
Financiamento de Empréstimo de curto prazo (até 360 dias).
Capital de Giro
___________________________________
Vendor É uma operação de financiamento de vendas baseado no princípio da
cessão de crédito, que permite a uma empresa vender seu produto a
prazo e receber à vista. O vendedor assina como fiador no contrato de
vendor.
___________________________________
Compor É uma operação de financiamento de compras.
Financiamento de É todo financiamento destinado a aquisição de imóveis, máquinas e
Capital Fixo equipamentos destinados a produção, ou geração de receita para ___________________________________
empresa. Exemplo: PROGER; FINAME.
Crédito Direto ao É o financiamento concedido por uma Financeira para a aquisição de bens
Consumidor
(CDC)
e serviços por seus clientes. Nestas operações, geralmente , o bem é dado
como garantia em alienação fiduciária. ___________________________________
Credito Rotativo Linhas de crédito, abertas com determinados limite.
Exemplo: Conta Garantida (Cheque Especial ); Cartão de Crédito.
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___________________________________
___________________________________
Slide 21 ___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
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___________________________________
___________________________________
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Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
Slide 22 ___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
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___________________________________
___________________________________
Slide 23 ___________________________________
S.A ___________________________________
___________________________________
___________________________________
Aberta Fechada
Registro na CVM
Emissão Pública de VM ___________________________________
CB - Eduardo Pereira
___________________________________
___________________________________
Slide 24 ___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
CB - Eduardo Pereira
___________________________________
___________________________________
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Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
Slide 25 ___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
CB - Eduardo Pereira
___________________________________
___________________________________
Slide 26 ___________________________________
Firme
O Risco de Subscrição é do intermediário.
___________________________________
Contratos
___________________________________
Stand-By (Residual)
O Risco de Subscrição é comprartilhado.
___________________________________
Melhores Esforços
O Risco de Subscrição é da empresa. ___________________________________
CB - Eduardo Pereira
___________________________________
___________________________________
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Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
QUESTÕES – I
Concurso: Diversos
Banca: FCC
2) (FCC/2006 - BB-SP) O Sr. Fulano de Tal é fanático por futebol e decidiu comprar
um televisor novo para assistir à Copa do Mundo da Alemanha. Para tanto foi a um
banco e pediu um empréstimo de R$ 500,00. Para conceder o empréstimo, o gerente
do banco exigiu que o Sr. Fulano apresentasse uma pessoa idônea, que assinaria um
contrato responsabilizando-se pelo pagamento da dívida, caso ele se tornasse
inadimplente. A modalidade de garantia exigida nessa transação é denominada
(A) caução.
(B) aval.
(C) penhor mercantil.
(D) alienação fiduciária.
(E) fiança.
Comentário: O banco (credor) solicitou a apresentação de uma pessoa idônea ao Sr.
Fulano de Tal (devedor) para assinatura de um contrato responsabilizando-se pelo
pagamento da dívida. Assim, temos que a garantia solicitada foi uma garantia
fidejussória (logo, podemos eliminar as garantias reais a, c e d). Sabemos que aval e
fiança são garantias reais, sabemos também que a fiança é um contrato acessório em
relação ao contrato principal e que o aval não existe fora do título de crédito. Assim, a
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Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
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Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
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Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem
autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta:
I – alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;
II – pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;
III – prestar fiança ou aval;
IV – fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam
integrar futura meação.
Logo, a alternativa correta é a letra C.
8) (FCC/2006 - BB-DF) Uma determinada dívida é garantida por três fiadores. Caso
ela não seja paga, cada fiador ficará responsável pelo pagamento
(A) da dívida, na proporção de sua renda mensal em relação ao total da renda mensal de
todos os fiadores.
(B) de 1/3 da dívida, independentemente do que dispuser o contrato de fiança.
(C) do total da dívida, independentemente do que dispuser o contrato de fiança.
(D) da dívida, na proporção que estiver fixada no contrato de fiança.
(E) da dívida, na proporção de seu patrimônio em relação ao total do patrimônio de
todos os fiadores.
Comentário: Cada fiador vai responder pela parte que houver tomado por sua
responsabilidade no contrato. Em caso de haver compromisso com um dado percentual,
o fiador não será por mais obrigado.
Logo, a alternativa correta é a letra D.
9) (FCC/2006 - BB-DF) Analise: Um importador de produtos eletrônicos, temendo I
do real, deve II contratos futuros de dólar na BM&F, assumindo uma posição III
no mercado futuro.
Preenchem correta e respectivamente as lacunas I, II e III acima:
(A) valorização vender long
(B) valorização comprar short
(C) desvalorização vender short
(D) desvalorização comprar long
(E) desvalorização vender long
Comentário: O maior risco de um importador é a desvalorização do real, pois, neste
cenário, sua capacidade de importar seria prejudicada uma vez que, em reais, os
produtos ficariam mais caros. Uma forma de proteção é assumir uma posição comprada
em dólar. Assim, o importador temendo a desvalorização do real, deve comprar
contratos futuros de dólar, assumindo assim uma posição long.
Logo, a alternativa correta é a letra D.
10) (FCC/2006 - BB-DF) No que diz respeito aos derivativos denominados opções, é
correto afirmar que
(A) o lançador de uma call e o titular de uma put assumem os mesmos compromissos
em relação às suas contrapartes.
(B) tanto opções européias quanto opções americanas só podem ser exercidas em uma
data predeterminada.
(C) preço de exercício é o valor pago pelo comprador de uma opção de venda para obter
o direito de comprar o ativo objeto da opção.
(D) a expressão call, no mercado, refere-se a uma opção de venda, e a expressão put
refere-se a uma opção de compra.
117
Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
(E) prêmio é o valor recebido pelo vendedor da opção como contrapartida à sua
exposição ao risco.
Comentário: Lembrando que no mercado de opções são negociados direitos. O titular
de uma opção sempre terá o direito de exercer ou não uma compra/venda. O lançador
sempre terá a obrigação de comprar ou vender.
Uma opção de compra (call) dá ao titular o direito de comprar o ativo objeto por um
preço determinado (preço de exercício). O lançador de uma opção de compra terá a
obrigação de vender caso seja exercido.
Uma opção de venda (put) dá ao titular o direito de vender o ativo objeto por um preço
determinado (preço de exercício). O lançador de uma opção de venda terá a obrigação
de comprar caso seja exercido.
Quanto ao exercício do direito, as opções são classificadas em europeias e americanas.
As americanas permitem exercer o direito até o vencimento. As europeias permitem o
exercício somente no vencimento.
Assim, A, está incorreta pois o titular tem um direito e o lançador uma obrigação.
B, está incorreta pois diz que tanto európeias quanto americanas só podem ser exercidas
no vencimento.
C, está incorreto pois o prêmio é o valor pago pelo titular para ter o direito.
D, está incorreto pois call refere-se a uma opção de compra e put a uma opção de venda.
A alternativa correta é a letra E. O prêmio para o titular é o valor pago para ter o direito.
Já para o lançador (vendedor) o prêmio é o valor recebido em contrapartida à sua
exposição ao risco..
11) (FCC/2006 - BB-DF) Uma pessoa gosta de participar de sorteios, mas ao
mesmo tempo sente a necessidade de começar a economizar um pouco de dinheiro, uma
vez que dentro de alguns anos pretende aposentar-se. Dentre as opções abaixo, o
produto que melhor atende às necessidades e expectativas dessa pessoa é
(A) o CDB.
(B) a Caderneta de Poupança.
(C) o Fundo de Renda Fixa.
(D) o Título de Capitalização.
(E) a Letra Hipotecária.
Comentário: Questão bastante acessível. Como sabemos os títulos de capitalização são
instrumentos que permitem a formação de poupança a longo prazo, em que o sorteio
funciona como estímulo.
Logo, a alternativa correta é a letra D.
(A) um acordo entre as partes, por meio do qual elas se obrigam a trocar, em data certa,
fluxos de caixa futuros atrelados a indicadores econômicos predefinidos.
(B) um acordo entre as partes, por meio do qual, em uma data definida, uma delas se
obriga a entregar certa quantidade de determinado produto e a outra se compromete a
pagar um preço previamente acordado entre as partes.
(C) uma aplicação financeira de renda fixa, destinada a grandes investidores, pessoa
física ou jurídica, ambos com interesses no mercado agrícola.
(D) um acordo entre as partes, por meio do qual elas adquirem o direito de trocar, em
data certa, fluxos de caixa futuros atrelados a indicadores econômicos predefinidos.
118
Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
(E) um acordo entre as partes, por meio do qual, em uma data definida, uma delas
adquire o direito de entregar certa quantidade de determinado produto e, caso esse
direito seja exercido, a outra se compromete a pagar um preço predeterminado.
Comentário: Sabemos que o contrato a termo é um compromisso para comprar e
vender um ativo por determinado preço e em data futura. Neste mercado, o vendedor
tem a obrigação de entregar o ativo negociado e o comprador tem a obrigação de pagar
o preço pré-estabelecido. Logo, a alternativa correta é a letra B.
Adicionalmente,
A - Refere-se a swap. Atente para o termo troca.
C – Refere-se a alguns títulos de renda fixa cujo lastro são produtos agrícolas.
D – Refere-se a direito de troca. Logo, faz alusão a uma opção.
E – Refere-se a uma opção.
13) (FCC/2006 - BB-DF) Analise: O princípio básico do I é o de que o lucro vem da
II de um bem e não da sua III .
Preenchem correta e respectivamente as lacunas I, II e III acima:
(A) leasing utilização propriedade
(B) vendor fabricação venda
(C) crédito direto ao consumidor utilização compra
(D) cheque especial aquisição fabricação
(E) compror utilização compra
Comentário: Lembrando que a operação de leasing, que se assemelha a uma locação,
fundamenta-se no fato de que o lucro vem da utilização de um determinado bem não de
sua posse.
Logo, a alternativa correta é a letra A.
14) No caso de investimentos feitos por pessoas físicas em cadernetas de poupança é
correto afirmar que seus rendimentos são creditados
(A) trimestralmente, conforme a data de aniversário da aplicação, e são isentos de
tributação.
(B) a cada 30 dias, estando sujeitos ao recolhimento de Imposto de Renda à alíquota de
20%.
(C) mensalmente, conforme a data de aniversário da aplicação, e são isentos de
tributação.
(D) mensalmente, conforme a data de aniversário da aplicação, estando sujeitos ao
recolhimento de Imposto de Renda à alíquota de 20%.
(E) trimestralmente, conforme a data de aniversário da aplicação, estando sujeitos ao
recolhimento de Imposto de Renda à alíquota de 20%.
Comentário: Poupança para pessoas físicas é isenta de imposto de renda, todos nós
sabemos. Sabemos também que os rendimentos são creditados mensalmente, conforme
a data de aniversário da aplicação.
Logo, a alternativa correta é a letra C.
15) (FCC/2006 - BB-DF) Em relação aos commercial papers, analise:
I. São títulos de curto prazo emitidos por instituições financeiras e negociáveis em
mercado secundário.
119
Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
II. A colocação desse título deve ser feita por uma instituição integrante do sistema de
distribuição de valores mobiliários.
III. O investidor que compra um commercial paper pode vendê-lo antes do vencimento,
transferindo a sua titularidade.
IV. Trata-se de uma operação que permite a obtenção de recursos sem o pagamento de
IOF.
17) (FCC/2006 - BB-DF) Um cliente tem interesse em aplicar recursos por 30 dias em
CDB e quer que a sua rentabilidade acompanhe a evolução diária da taxa de juros.
Nesse caso, o indexador mais indicado para a operação é
(A) a TBF.
(B) uma taxa pré-fixada.
(C) o IGP-M.
(D) o CDI.
(E) o IPCA.
120
Eduardo Pereira Conhecimentos Bancários
Comentário: Questão bastante interessante que deve ser respondida por "partes".
Primeiro, conforme tratamos, a rentabilidade que o CDB pode ter varia com seu prazo.
Prazo:
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(A) têm de responder civilmente pelos prejuízos que causarem por omissão, imperícia
ou negligência no exercício da profissão.
(B) devem habilitar seu registro perante a Fundação Nacional de Seguros-FUNENSEG
por meio de prova de capacitação promovida pela Superintendência de Seguros
Privados-SUSEP.
(C) recebem comissão sobre seus serviços, cuja percentagem independe do ramo do
seguro e da companhia seguradora.
(D) são profissionais de vendas vinculados às companhias seguradoras para
comercializar exclusivamente os produtos da empresa contratante.
(E) são simples intermediários entre as seguradoras e os segurados, não sendo sua
responsabilidade esclarecer dúvidas sobre carências, coberturas ou validade do contrato.
Comentário: O registro de corretor é concedido pela Susep. O corretor pode trabalhar
para mais de uma corretora de seguros e sua comissão pode variar de ramo para ramo e
de segurado para seguradora.
Os corretores têm que responder civilmente pelos prejuízos que causarem por omissão,
imperícia ou negligência no exercício da profissão.
Logo, a alternativa correta é a letra A.
(A) devem ter patrimônio líquido inferior ao valor de seu passivo não operacional.
(B) são autorizadas a funcionar atráves de portaria do Ministério da Fazenda.
(C) têm autonomia completa para decidir ou não aceitar resseguro.
(D) estão impedidas de explorar qualquer outro ramo de comércio ou indústria.
(E) têm autonomia para distribuir lucros ou quaisquer fundos correspondentes às suas
reservas patrimoniais.
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(A) O balanço e os balancetes deverão ser enviados ao Banco Central para exame
técnico das reservas e provisões constituídas.
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26) (FCC/2006 - BB-DF) No mercado acionário, uma negociação à vista requer que as
ações sejam entregues pelo vendedor
(A) até o segundo dia após a negociação - D+2.
(B) no dia da negociação - D zero.
(C) até o primeiro dia após a negociação - D+1.
(D) até o terceiro dia após a negociação - D+3.
(E) até o quarto dia após a negociação - D+4.
Comentário: As operações no mercado à vista são liquidadas física e financeiramente
em D+3 na CBLC. Logo, até D+3 as ações devem ser entregues pelo vendedor.
Logo, a alternativa correta é a letra D.
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33) (FCC/2006 - BB-SP) Um produtor agrícola que vende sua produção no mercado
interno e deseja se proteger de eventuais I de preço no período de safra poderá
celebrar um contrato a termo em que se compromete a II certa quantidade do
produto a preço predeterminado. Preenchem correta e respectivamente as lacunas I e
II acima:
(A) quedas; comprar
(B) elevações; comprar
(C) elevações; vender
(D) oscilações; comprar
(E) quedas; vender
Comentário: Um produtor deseja se proteger de eventuais quedas de preços pode usar o
mercado a termo para vender certa quantidade do produto a preço predeterminado.
Logo, a alternativa correta é a letra E.
34) (FCC/2006 - BB-SP) Um investidor que compra uma opção de venda passa a ter
(A) o direito de comprar o ativo objeto da opção a um preço predeterminado chamado
preço de exercício.
(B) a obrigação de vender o ativo objeto da opção a um preço predeterminado chamado
preço de exercício.
(C) o direito de vender o ativo objeto da opção a um preço predeterminado chamado
preço de exercício.
(D) a obrigação de comprar o ativo objeto da opção a um preço predeterminado
chamado preço de exercício.
(E) a obrigação de vender o ativo objeto da opção ao preço de mercado.
Comentário: Questão típica da FCC em relação ao mercado de derivativos. Lembrem
que no mercado de derivativos são negociados direitos. Uma opção da um direito a
quem a detem e uma obrigação a quem a lança. Assim, o titular da opção tem o direito e
o lançador tem a obrigação.
Como se trata de uma opção de venda, o titular (quem a comprou) tem o direito de
vende-la a um preço predeterminado chamado preço de exercício.
Logo, a alternativa correta é a letra C.
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Como sabemos, até a data de vencimento os títulos podem ser pagos em qualquer
agência bancária (por integrarem o sistema de compensação) e após o vencimento
somente nas agências do banco emissor.
Logo, a alternativa correta é a letra C.
39) (FCC/2006 - BB-SP) No que diz respeito ao Hot Money e ao Cheque Especial, é
correto afirmar:
(A) Ambos são tipos de empréstimo, destinados tanto a pessoas físicas quanto a pessoas
jurídicas.
(B) Ambos são tipos de empréstimo, sendo o primeiro destinado a pessoas jurídicas e o
segundo a pessoas físicas.
(C) O primeiro é um tipo de investimento destinado a pessoas jurídicas, e o segundo é
um tipo de empréstimo destinado a pessoas físicas e jurídicas.
(D) Ambos são tipos de empréstimo, sendo o primeiro destinado a pessoas jurídicas e o
segundo destinado tanto a pessoas físicas quanto jurídicas.
(E) O primeiro é um tipo de investimento destinado tanto a pessoas físicas quanto
jurídicas, e o segundo um tipo de empréstimo destinado somente a pessoas físicas.
Comentário: O hot money é uma modalidade de empréstimo de curtíssimo prazo
destinado a suprir as necessidades de caixa das empresas (pessoas jurídicas). Já o
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cheque especial é um exemplo de crédito rotativo é uma linha de crédito destinada tanto
a pessoas físicas quanto a pessoas jurídicas.
42) (FCC/2006 - BB-SP) A Lar Doce Lar é uma empresa muito bem conceituada na
produção e venda de móveis para cozinhas. Recentemente, ela recebeu uma grande
encomenda, mas está enfrentando dificuldades de caixa e seu administrador
financeiro considera que as taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras
estão extremamente elevadas. Uma alternativa para a solução desse problema pode
ser a captação de recursos de terceiros por meio da emissão de
(A) CDI.
(B) CDB.
(C) Commercial Papers.
(D) Letras de Crédito Imobiliário.
(E) Letras Hipotecárias.
Comentário: Questão bastante acessível. As alternativas a e b se referem a
instrumentos de captação de instituições financeiras o que não é o caso da Lar Doce Lar.
As alternativas d e e são títulos que podem ser emitidos somente por instituições
financeiras que originam crédito hipotecário ou crédito imobiliário. Logo, cara fazer
fase a sua necessidade de recursos de curto prazo "para suprir suas necessidades de
caixa", a Lar doce Lar pode emitir um Commercial Paper, título de crédito de curto
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prazo.
Logo, a alternativa correta é a letra C.
44) (FCC/2006 - BB-SP) Com relação à atuação do Banco Central do Brasil, é correto
afirmar que ele
(A) pode realizar operações de redesconto para instituições financeiras.
(B) não pode comprar ou vender títulos públicos federais.
(C) pode limitar as taxas de juros.
(D) pode determinar o capital mínimo das companhias abertas, no mercado de capitais.
(E) fiscaliza as companhias de seguro.
Comentário: O BCB é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, cuja maior
função é cumprir e fazer cumprir as disposições que lhe são atribuídas pela legislação
em vigor e as normas expedidas pelo Conselho Monetário Nacional. Como entidade
supervisora, é responsável pela fiscalização das IF monetárias, demais IF e outros
intermediários financeiros.
Entre as competências do BCB está a de realizar operações de redesconto e
empréstimos a instituições financeiras exercendo assim a função de emprestador de
última instância.
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46) (FCC/2006 - BB-SP) O Brasil vem presenciando nos últimos anos um ambiente
favorável à emissão de debêntures. Sobre tais títulos, é correto afirmar que
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48) (FCC/2006 - BB-SP) A liquidação das negociações com ações no mercado à vista
da Bolsa de Valores de São Paulo é realizada
(A) pela própria Bolsa de Valores de São Paulo.
(B) com o pagamento do comprador diretamente ao vendedor, em cheque.
(C) fora do Sistema de Pagamentos Brasileiro.
(D) pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC).
(E) de modo a não possibilitar a identificação do investidor final das operações
realizadas.
Comentário: Questão trivial da FCC. Além de trial ela é bastante acessível, logo
nínguem pode erar na prova.
Sabemos que as operações com ações no mercado à vista da Bovespa são registradas e
liquidadas na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLB).
Logo, a alternativa correta é a letra D.
49) (FCC/2006 - BB-SP) São instituições que podem captar depósitos a prazo junto ao
público:
(A) sociedades de arrendamento mercantil.
(B) sociedades de crédito, financiamento e investimento.
(C) sociedades de crédito imobiliário.
(D) sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários.
(E) bancos de investimento.
Comentário: Questão bastante fácil pessoal. Lembrando que só podem captar por
depósito a prazo: os bancos comerciais, de investimento ou de desenvolvimento além
dos bancos múltiplos, caixas e as cooperativas de crédito (somente de seus associados).
Logo, a alternativa correta é a letra E.
Vale recordar o seguinte:
sociedades de arrendamento mercantil: emitem debêntures.
sociedades de crédito, financiamento e investimento: captação por meio do aceite e
colocação da letra de câmbio.
sociedades de crédito imobiliário: recursos provenientes de depósitos de poupança, letra
hipotecária, letra imobiliária..
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QUESTÕES - II
Concurso: Caixa
Banca: Diversas
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14) (CESPE/CAIXA/2010/SFN) A Lei n.º 4.595/1964, alterada pela Lei n.º 6.045/1974,
dispõe sobre as competências do CMN. De acordo com essa lei, compete ao CMN
a) determinar as características gerais, exclusivamente, das cédulas e dos tributos.
b) coordenar sua própria política com a de investimentos dos governos federal, estadual
e municipal.
c) autorizar as emissões de papel-moeda.
d) disciplinar o crédito em determinadas modalidades.
e) fixar diretrizes e normas da política internacional.
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c) expulsão.
d) alerta administrativo.
e) advertência.
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d) Pregão é o recinto onde o BACEN leiloa dólares das reservas cambiais brasileiras,
como medida de regulação da taxa de câmbio.
e) Em uma sociedade por ações, os detentores de ações ordinárias não têm direito a voz
e voto nas assembleias de acionistas.
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QUESTÕES – III
Concurso: Banco da Amazônia S.A
Banca: CESPE/2010
1. ( ) A taxa de administração é a principal remuneração obtida pela instituição
financeira quando oferece um fundo de investimentos aos clientes. Ela é devida
mesmo quando o fundo em questão apresenta retorno negativo.
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QUESTÕES - IV
Concurso: Banco do Brasil
Banca: CESPE/2007
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81. ( ) Pessoa física ou jurídica que, mesmo não sendo produtor rural, se
dedique à pesquisa de mudas ou sementes certificadas pode se utilizar do crédito
rural.
82. ( ) A caderneta de poupança é considerada o único investimento que pode
ser feito fora da conta-investimento.
83. ( ) Os recursos aplicados por clientes em fundos mútuos de investimentos
poderão ser utilizados pela instituição financeira para empréstimos e
financiamentos a outros clientes com taxas de juros mais altas.
84. ( ) O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro é um órgão singular,
integrante da estrutura do Ministério da Fazenda, que tem a finalidade de julgar,
em segunda e última instância administrativa, os recursos interpostos.
85. ( ) A diretoria colegiada do BACEN é composta de nove membros, sendo
um deles o presidente, todos nomeados pelo presidente da República, entre
brasileiros de ilibada reputação e notória capacidade em assuntos econômico-
financeiros, após aprovação pelo Senado Federal.
86. ( ) A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem poder disciplinador e
fiscalizador, entretanto, está subordinada legalmente ao BACEN.
87. ( ) A taxa básica de juros SELIC, divulgada pelo Comitê de Política
Monetária (COPOM), tem vital importância na economia, pois as taxas de juros
cobradas no mercado são balizadas por ela, que é referência para a política
monetária.
88. ( ) Tanto o CMN quanto o Conselho de Gestão da Previdência
Complementar são órgãos normativos do SFN.
89. ( ) Uma diferença importante entre os bancos comerciais e os bancos
comerciais cooperativos é o fato de que, nesses últimos, a administração é
obrigatoriamente pública.
90. ( ) Tanto os bancos de investimento quanto os de desenvolvimento devem
ser constituídos na forma de sociedade anônima.
91. ( ) O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é um fundo criado e mantido pelo
governo, com a finalidade de funcionar como uma espécie de seguro bancário
para os investidores.
92. ( ) A fiança, o aval e a alienação fiduciária são garantias fidejussórias.
93. ( ) O vida gerador de benefício livre (VGBL) é um tipo de plano de seguro
de pessoas cuja principal característica é a obrigatoriedade de rentabilidade
mínima garantida durante a fase de acumulação dos recursos.
94. ( ) Entidades fechadas de previdência complementar, por terem finalidade
lucrativa, diferenciam-se dos fundos de pensão.
95. ( ) As operações de leasing são uma alternativa eficiente aos financiamentos
de longo prazo no mercado financeiro.
96. ( ) A distinção entre os grupos de previdência privada aberta e fechada
reside na obrigatoriedade, no caso das entidades fechadas, de vínculo
empregatício entre participante e empresa patrocinadora do fundo.
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GABARITO
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