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GEORREFERENCIAMENTO DE
IMÓVEIS RURAIS
LEGISLAÇÃO APLICADA AO
GEORREFERENCIAMENTO
2020
CURSO DE GEORREFERENCIAMENTO DE IMÓVEIS RURAIS
SUMÁRIO
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o O art. 22 da Lei no 4.947, de 6 de abril de 1966, passa a vigorar com as seguintes alterações:
....................................................
o
§ 3 A apresentação do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural – CCIR, exigida no
o o
caput deste artigo e nos §§ 1 e 2 , far-se-á, sempre, acompanhada da prova de
quitação do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR, correspondente aos
últimos cinco exercícios, ressalvados os casos de inexigibilidade e dispensa previstos no
o
art. 20 da Lei n 9.393, de 19 de dezembro de 1996.
§ 5o Nos casos de usucapião, o juiz intimará o INCRA do teor da sentença, para fins de
cadastramento do imóvel rural.
o o
§ 6 Além dos requisitos previstos no art. 134 do Código Civil e na Lei n 7.433, de 18
de dezembro de 1985, os serviços notariais são obrigados a mencionar nas escrituras
os seguintes dados do CCIR:
I – código do imóvel;
II – nome do detentor;
IV – denominação do imóvel;
V – localização do imóvel.
o
§ 7 Os serviços de registro de imóveis ficam obrigados a encaminhar ao INCRA,
mensalmente, as modificações ocorridas nas matrículas imobiliárias decorrentes de
mudanças de titularidade, parcelamento, desmembramento, loteamento,
remembramento, retificação de área, reserva legal e particular do patrimônio natural e
outras limitações e restrições de caráter ambiental, envolvendo os imóveis rurais,
inclusive os destacados do patrimônio público.
o o o o o
Art. 2 Os arts. 1 , 2 e 8 da Lei n 5.868, de 12 de dezembro de 1972, passam a vigorar com as seguintes
alterações:
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L10267 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10267.htm
o
"Art. 1 ................................................
o o
§ 1 As revisões gerais de cadastros de imóveis a que se refere o § 4 do art. 46 da Lei
no 4.504, de 30 de novembro de 1964, serão realizadas em todo o País nos prazos
fixados em ato do Poder Executivo, para fins de recadastramento e de aprimoramento
do Sistema de Tributação da Terra – STT e do Sistema Nacional de Cadastro Rural –
SNCR.
§ 2o Fica criado o Cadastro Nacional de Imóveis Rurais - CNIR, que terá base comum
de informações, gerenciada conjuntamente pelo INCRA e pela Secretaria da Receita
Federal, produzida e compartilhada pelas diversas instituições públicas federais e
estaduais produtoras e usuárias de informações sobre o meio rural brasileiro.
o
§ 3 A base comum do CNIR adotará código único, a ser estabelecido em ato conjunto
do INCRA e da Secretaria da Receita Federal, para os imóveis rurais cadastrados de
forma a permitir sua identificação e o compartilhamento das informações entre as
instituições participantes.
o
§ 4 Integrarão o CNIR as bases próprias de informações produzidas e gerenciadas
pelas instituições participantes, constituídas por dados específicos de seus interesses,
que poderão por elas ser compartilhados, respeitadas as normas regulamentadoras de
cada entidade."(NR)
"Art. 2o ..............................................
.........................................................
o
"Art. 8 .............................................
........................................................
o
§ 3 São considerados nulos e de nenhum efeito quaisquer atos que infrinjam o disposto
neste artigo não podendo os serviços notariais lavrar escrituras dessas áreas, nem ser
tais atos registrados nos Registros de Imóveis, sob pena de responsabilidade
administrativa, civil e criminal de seus titulares ou prepostos.
.................................................."(NR)
Art. 3o Os arts. 169, 176, 225 e 246 da Lei no 6.015, de 31 de dezembro de 1973, passam a vigorar com as
seguintes alterações:
.......................................................
...................................................."(NR)
§ 1o ....................................................
..........................................................
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II - .....................................................
.......................................................
......................................................
o
§ 3 Nos casos de desmembramento, parcelamento ou remembramento de imóveis
o
rurais, a identificação prevista na alínea a do item 3 do inciso II do § 1 será obtida a
partir de memorial descritivo, assinado por profissional habilitado e com a devida
Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, contendo as coordenadas dos vértices
definidores dos limites dos imóveis rurais, geo-referenciadas ao Sistema Geodésico
Brasileiro e com precisão posicional a ser fixada pelo INCRA, garantida a isenção de
custos financeiros aos proprietários de imóveis rurais cuja somatória da área não exceda
a quatro módulos fiscais.
o o
§ 4 A identificação de que trata o § 3 tornar-se-á obrigatória para efetivação de
registro, em qualquer situação de transferência de imóvel rural, nos prazos fixados por
ato do Poder Executivo."(NR)
.........................................................
§ 3o Nos autos judiciais que versem sobre imóveis rurais, a localização, os limites e as
confrontações serão obtidos a partir de memorial descritivo assinado por profissional
habilitado e com a devida Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, contendo as
coordenadas dos vértices definidores dos limites dos imóveis rurais, geo-referenciadas
ao Sistema Geodésico Brasileiro e com precisão posicional a ser fixada pelo INCRA,
garantida a isenção de custos financeiros aos proprietários de imóveis rurais cuja
somatória da área não exceda a quatro módulos fiscais."(NR)
o
§ 1 As averbações a que se referem os itens 4 e 5 do inciso II do art. 167 serão as
feitas a requerimento dos interessados, com firma reconhecida, instruído com
documento dos interessados, com firma reconhecida, instruído com documento
comprobatório fornecido pela autoridade competente. A alteração do nome só poderá
ser averbada quando devidamente comprovada por certidão do Registro Civil.
o
§ 2 Tratando-se de terra indígena com demarcação homologada, a União promoverá o
registro da área em seu nome.
o
§ 3 Constatada, durante o processo demarcatório, a existência de domínio privado nos
limites da terra indígena, a União requererá ao Oficial de Registro a averbação, na
respectiva matrícula, dessa circunstância.
o o o o
Art. 4 A Lei n 6.739, de 5 de dezembro de 1979, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 8 A, 8 B e
o
8 C:
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o
"Art. 8 A A União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município prejudicado poderá
promover, via administrativa, a retificação da matrícula, do registro ou da averbação
o
feita em desacordo com o art. 225 da Lei n 6.015, de 31 de dezembro de 1973,
quando a alteração da área ou dos limites do imóvel importar em transferência de terras
públicas.
o
§ 3 Nos processos de interesse da União e de suas autarquias e fundações, a apelação
o
de que trata o art. 202 da Lei n 6.015, de 31 de dezembro de 1973, será julgada pelo
Tribunal Regional Federal respectivo.
"Art. 8oB Verificado que terras públicas foram objeto de apropriação indevida por
quaisquer meios, inclusive decisões judiciais, a União, o Estado, o Distrito Federal ou o
Município prejudicado, bem como seus respectivos órgãos ou entidades competentes,
poderão, à vista de prova da nulidade identificada, requerer o cancelamento da
matrícula e do registro na forma prevista nesta Lei, caso não aplicável o procedimento
o
estabelecido no art. 8 A.
o
§ 1 Nos casos de interesse da União e de suas autarquias e fundações, o requerimento
será dirigido ao Juiz Federal da Seção Judiciária competente, ao qual incumbirão os
atos e procedimentos cometidos ao Corregedor Geral de Justiça.
o
§ 3 Caberá apelação da decisão proferida:
o o
§ 4 Não se aplica o disposto no art. 254 da Lei n 6.015, de 31 de dezembro de 1973,
a títulos que tiverem matrícula ou registro cancelados na forma deste artigo."
"Art. 8oC É de oito anos, contados do trânsito em julgado da decisão, o prazo para
ajuizamento de ação rescisória relativa a processos que digam respeito a transferência
de terras públicas rurais."
...........................................................
o
§ 3 A Secretaria da Receita Federal, com o apoio do INCRA, administrará o CAFIR e
colocará as informações nele contidas à disposição daquela Autarquia, para fins de
levantamento e pesquisa de dados e de proposição de ações administrativas e judiciais.
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o o o
§ 4 Às informações a que se refere o § 3 aplica-se o disposto no art. 198 da Lei n
5.172, de 25 de outubro de 1966."(NR)
o
Art. 6 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
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Presidência da República
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o
Regulamenta a Lei n 10.267, de 28 de agosto de 2001,
que altera dispositivos das Leis nos. 4.947, de 6 de abril
de 1966; 5.868, de 12 de dezembro de 1972; 6.015, de
31 de dezembro de 1973; 6.739, de 5 de dezembro de
1979; e 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e dá outras
providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e
tendo em vista o disposto na Lei no 10.267, de 28 de agosto de 2001,
DECRETA:
Art. 1o A apresentação do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural - CCIR, exigida no art. 22 e nos seus §§
o o o
1 e 2 da Lei n 4.947, de 6 de abril de 1966, far-se-á sempre acompanhada da prova de quitação do Imposto
sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, correspondente aos últimos cinco exercícios, ressalvados os casos de
o
inexigibilidade e dispensa de sua comprovação, previstos no art. 20 da Lei n 9.393, de 19 de dezembro de 1996,
bem como os casos de imunidades, extinção e exclusão do crédito tributário.
Art. 2o Dos títulos de domínio destacados do patrimônio público constará obrigatoriamente o código do imóvel
rural constante do CCIR, expedido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, relativo à
área do patrimônio público cadastrada no Sistema Nacional de Cadastro Rural - SNCR.
§ 1o Quando for o caso de área pública rural destacada de outra maior, o beneficiário do título, no prazo de
trinta dias, procederá à atualização cadastral do imóvel perante o INCRA.
o
§ 2 Incumbe ao INCRA normatizar os critérios e procedimentos referentes à abertura de cadastros das
áreas destacadas a qualquer título do patrimônio público fundiário, ficando obrigado a abrir de ofício cadastros
individualizados para as áreas que por sua iniciativa fizer destacar, incumbindo aos demais órgãos públicos
promoverem perante o INCRA os cadastros individualizados das áreas destacadas de terras sob sua
administração.
o
Art. 3 Nos casos de usucapião de imóvel rural, após o trânsito em julgado da sentença declaratória, o juiz
intimará o INCRA de seu teor, para fins de cadastramento.
§ 1o Para dar maior celeridade ao cadastramento do imóvel rural, poderá constar no mandado de intimação a
identificação do imóvel na forma do § 3o do art. 225 da Lei no 6.015, de 31 de dezembro de 1973, e o endereço
completo do usucapiente.
o
§ 2 Recebendo a intimação, o INCRA convocará o usucapiente para proceder às atualizações cadastrais
necessárias.
o
Art. 4 Os serviços de registros de imóveis ficam obrigados a comunicar mensalmente ao INCRA as
modificações ocorridas nas matrículas, decorrentes de mudanças de titularidade, parcelamento, desmembramento,
loteamento, unificação de imóveis, retificação de área, reserva legal e particular do patrimônio natural, bem como
outras limitações e restrições de caráter dominial e ambiental, para fins de atualização cadastral.
§ 1o O informe das alterações de que trata o caput deste artigo deverá ser encaminhado ao INCRA, até o
trigésimo dia do mês subseqüente à modificação ocorrida, pela forma que vier a ser estabelecida em ato normativo
por ele expedido.
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o
Art. 5 O INCRA comunicará, mensalmente, aos serviços de registros de imóveis os códigos dos imóveis
rurais decorrentes de mudança de titularidade, parcelamento, desmembramento, loteamento e unificação, na forma
o o
prevista no § 1 do art. 4 . (Redação dada pelo Decreto nº 5.570, de 2005)
Parágrafo único. Os serviços de registro de imóveis efetuarão na matrícula respectiva, de ofício, a averbação
do novo código do imóvel fornecido pelo INCRA.
Art. 6o As obrigações constantes dos arts. 4o e 5o deste Decreto aplicam-se, inclusive, aos imóveis rurais
destacados do patrimônio público.
o
§ 1 A base mínima de dados comum do CNIR contemplará as informações de natureza estrutural que vierem
a ser fixadas no ato normativo referido no caput e as de interesse substancial das instituições dele gerenciadoras,
o o
bem como os dados informativos do § 6 do art. 22 da Lei n 4.947, de 1966.
o
§ 2 São informações de natureza estrutural obrigatórias as relativas aos dados sobre identificação,
localização, dimensão, titularidade e situação jurídica do imóvel, independentemente de estarem ou não
acompanhadas de associações gráficas.
§ 3o Além do INCRA e da Secretaria da Receita Federal, todos os demais órgãos da Administração Pública
Federal serão obrigatoriamente produtores, alimentadores e usuários da base de informações do CNIR.
o
§ 4 As instituições gerenciadoras do CNIR poderão firmar convênios específicos para o estabelecimento de
interatividade dele com as bases de dados das Administrações Públicas dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
o
§ 5 As instituições gerenciadoras do CNIR deverão convidar e incentivar a participação de entidades da
sociedade civil detentoras de bases de dados cadastrais correlatos, para interagirem com o esforço de alimentação
e gerenciamento do CNIR.
o
§ 6 O código único do CNIR será o código que o INCRA houver atribuído ao imóvel no CCIR, e deverá ser
mencionado nos atos notariais e registrais de que tratam os §§ 6o e 7o do art. 22 da Lei no 4.947, de 1966, e a
o
alínea "a" do item 3 do art. 176 da Lei n 6.015, de 1973.
o
§ 7 O ato normativo conjunto previsto no caput estabelecerá as normas para compartilhamento e sistema de
senhas e níveis de acesso às informações constantes do CNIR, de modo a não restringir o acesso das entidades
componentes da rede de interação desse Cadastro aos informes de natureza pública irrestrita, sem, contudo,
permitir acesso indiscriminado a dados de natureza sigilosa, privilegiada, de divulgação expressa ou implicitamente
vedada em lei, ou potencialmente vulneradores do direito à privacidade.
o o o o
Art. 8 Os custos financeiros de que tratam o § 3 do art. 176 e o § 3 do art. 225 da Lei n 6.015, de 1973,
compreendem os serviços técnicos necessários à identificação do imóvel, garantida a isenção ao proprietário de
imóvel rural cujo somatório das áreas não exceda a quatro módulos fiscais.
o
§ 1 A isenção de que trata este artigo abrange a identificação do imóvel rural, nos casos de transmissão de
domínio da área total cujo somatório não exceda a quatro módulos fiscais, na forma e nos prazos previstos no art.
10.
§ 2o O INCRA proporcionará os meios necessários para a identificação do imóvel rural, devendo o ato
o
normativo conjunto de que trata o art. 7 deste Decreto estabelecer os critérios técnicos e procedimentos para a
execução da medição dos imóveis para fim de registro imobiliário, podendo, inclusive, firmar convênio com os
Estados e o Distrito Federal, propiciando a interveniência dos respectivos órgãos de terra.
o
§ 3 Para beneficiar-se da isenção prevista neste artigo, o proprietário declarará ao órgão responsável pelo
levantamento que preenche os requisitos do caput deste artigo, de acordo com as regras a serem estabelecidas
em ato normativo do INCRA.
o
§4 A isenção prevista neste Decreto não obsta que o interessado promova, a suas expensas, a medição de
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sua propriedade, desde que atenda aos requisitos técnicos fixados no art. 9 .
o o o o
Art. 9 A identificação do imóvel rural, na forma do § 3 do art. 176 e do § 3 do art. 225 da Lei n 6.015, de
1973, será obtida a partir de memorial descritivo elaborado, executado e assinado por profissional habilitado e com
a devida Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, contendo as coordenadas dos vértices definidores dos
limites dos imóveis rurais, georreferenciadas ao Sistema Geodésico Brasileiro, e com precisão posicional a ser
estabelecida em ato normativo, inclusive em manual técnico, expedido pelo INCRA.
§ 1o Caberá ao INCRA certificar que a poligonal objeto do memorial descritivo não se sobrepõe a nenhuma
outra constante de seu cadastro georreferenciado e que o memorial atende às exigências técnicas, conforme ato
normativo próprio.
§ 2o A certificação do memorial descritivo pelo INCRA não implicará reconhecimento do domínio ou a exatidão
dos limites e confrontações indicados pelo proprietário.
o o o
§ 3 Para os fins e efeitos do § 2 do art. 225 da Lei n 6.015, de 1973, a primeira apresentação do memorial
o o
descritivo segundo os ditames do § 3 do art. 176 e do § 3 do art. 225 da mesma Lei, e nos termos deste
Decreto, respeitados os direitos de terceiros confrontantes, não caracterizará irregularidade impeditiva de novo
registro desde que presente o requisito do § 13 do art. 213 da Lei no 6.015, de 1973, devendo, no entanto, os
subseqüentes estar rigorosamente de acordo com o referido § 2o, sob pena de incorrer em irregularidade sempre
que a caracterização do imóvel não for coincidente com a constante do primeiro registro de memorial
georreferenciado, excetuadas as hipóteses de alterações expressamente previstas em lei. (Redação dada pelo
Decreto nº 5.570, de 2005)
§ 4o Visando a finalidade do § 3o, e desde que mantidos os direitos de terceiros confrontantes, não serão
opostas ao memorial georreferenciado as discrepâncias de área constantes da matrícula do imóvel. (Redação dada
pelo Decreto nº 5.570, de 2005)
§ 5o O memorial descritivo, que de qualquer modo possa alterar o registro, resultará numa nova matrícula
com encerramento da matrícula anterior no serviço de registro de imóveis competente, mediante requerimento do
interessado, contendo declaração firmada sob pena de responsabilidade civil e criminal, com firma reconhecida, de
o
que foram respeitados os direitos dos confrontantes, acompanhado da certificação prevista no § 1 deste artigo, do
CCIR e da prova de quitação do ITR dos últimos cinco exercícios, quando for o caso. (Redação dada pelo Decreto
nº 5.570, de 2005)
o o
§ 6 A documentação prevista no § 5 deverá ser acompanhada de declaração expressa dos confinantes de
que os limites divisórios foram respeitados, com suas respectivas firmas reconhecidas.
§ 7o Quando a declaração for manifestada mediante escritura pública, constituir-se-á produção antecipada de
prova.
§ 8o Não sendo apresentadas as declarações constantes do § 6o, o interessado, após obter a certificação
o o o o o o
prevista no § 1 , requererá ao oficial de registro que proceda de acordo com os §§ 2 , 3 , 4 , 5 e 6 do art. 213 da
o
Lei n 6.015, de 1973. (Redação dada pelo Decreto nº 5.570, de 2005)
o o o o
§ 9 Em nenhuma hipótese a adequação do imóvel às exigências do art.176, §§ 3 e 4 , e do art. 225, § 3 ,
da Lei no 6.015, de 1973, poderá ser feita sem a certificação do memorial descritivo expedida pelo INCRA. (Incluído
pelo Decreto nº 5.570, de 2005)
Art. 10. A identificação da área do imóvel rural, prevista nos §§ 3o e 4o do art. 176 da Lei no 6.015, de 1973,
será exigida nos casos de desmembramento, parcelamento, remembramento e em qualquer situação de
o
transferência de imóvel rural, na forma do art. 9 , somente após transcorridos os seguintes prazos: (Redação dada
pelo Decreto nº 5.570, de 2005)
I - noventa dias, para os imóveis com área de cinco mil hectares, ou superior;
II - um ano, para os imóveis com área de mil a menos de cinco mil hectares;
III - cinco anos, para os imóveis com área de quinhentos a menos de mil hectares; (Redação dada pelo
Decreto nº 5.570, de 2005)
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IV - dez anos, para os imóveis com área de duzentos e cinquenta a menos de quinhentos hectares; (Redação
dada pelo Decreto nº 7.620, de 2011)
V - treze anos, para os imóveis com área de cem a menos de duzentos e cinquenta hectares; (Incluído pelo
Decreto nº 7.620, de 2011)
VI - dezesseis anos, para os imóveis com área de vinte e cinco a menos de cem hectares; e (Incluído pelo
Decreto nº 7.620, de 2011)
VII - vinte anos, para os imóveis com área inferior a vinte e cinco hectares. (Incluído pelo Decreto nº 7.620, de
2011)
o
§ 1 Quando se tratar da primeira apresentação do memorial descritivo, para adequação da descrição do
o o o o
imóvel rural às exigências dos §§ 3 e 4 do art. 176 e do § 3 do art. 225 da Lei n 6.015, de 1973, aplicar-se-ão
o o
as disposições contidas no § 4 do art. 9 deste Decreto. (Redação dada pelo Decreto nº 5.570, de 2005)
§ 2o Após os prazos assinalados nos incisos I a IV do caput, fica defeso ao oficial do registro de imóveis a
prática dos seguintes atos registrais envolvendo as áreas rurais de que tratam aqueles incisos, até que seja feita a
identificação do imóvel na forma prevista neste Decreto: (Redação dada pelo Decreto nº 5.570, de 2005)
§ 3o Ter-se-á por início de contagem dos prazos fixados nos incisos do caput deste artigo a data de 20 de
novembro de 2003. (Incluído pelo Decreto nº 5.570, de 2005)
o o
Art. 11. A retificação administrativa de matrícula, registro ou averbação, prevista no art. 8 -A da Lei n 6.739,
de 5 de dezembro de 1979, será adotada para as hipóteses em que a alteração de área ou limites promovida pelo
ato registral venha a instrumentalizar indevida transferência de terras públicas, e objetivará apenas a reversão do
registro aos limites ou área anteriores, seguindo-se preferencialmente o procedimento previsto nos parágrafos do
o
art. 8 -A, mediante requerimento direto ao oficial do serviço registral da comarca de localização do imóvel, mas não
suprime as competências de ofício e por provocação, que os arts. 1o e 5o da Lei no 6.739, de 1979, fixam para o
Corregedor-Geral da Justiça do Estado de localização do imóvel.
Art. 12. O pedido de cancelamento administrativo da matrícula e do registro, previsto no art. 8o-B da Lei no
o o
6.739, de 1979, não suprime as competências de ofício e por provocação que os arts 1 e 5 da mesma Lei fixam
para o Corregedor-Geral da Justiça do Estado de localização do imóvel, e será adotado para as hipóteses em que
o
não seja possível o requerimento de que cuida o art. 8 -A da mesma Lei.
Art. 13. Nos casos de interesse da União e de suas autarquias e fundações, será competente para examinar
o pedido de cancelamento de que cuida a Lei no 6.739, de 1979, o juiz federal da seção judiciária a que as leis
processuais incumbirem o processamento e julgamento da causa.
Art. 14. O registro retificado ou cancelado na forma dos arts 8o-A, 8o-B e 8o-C da Lei no 6.739, de 1979, não
poderá ser realizado novamente, exceto se houver expressa autorização do ente público titular do domínio.
Art. 15. O INCRA e a Secretaria da Receita Federal baixarão, conjuntamente, atos administrativos, visando à
implantação do CNIR, no prazo de noventa dias a contar da publicação deste Decreto.
Art. 16. Os títulos públicos, particulares e judiciais, relativos a imóveis rurais, lavrados, outorgados ou
homologados anteriormente à publicação deste Decreto, que importem em transferência de domínio,
desmembramento, parcelamento ou remembramento de imóveis rurais, e que exijam a identificação da área,
poderão ser objeto de registro, acompanhados de memorial descritivo elaborado nos termos deste Decreto,
observando-se os prazos fixados no art. 10. (Redação dada pelo Decreto nº 5.570, de 2005)
o o
Brasília, 30 de outubro de 2002; 181 da Independência e 114 da República.
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Decreto nº 5570 Page 1 of 3
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da
Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei no 10.267, de 28 de agosto de 2001,
DECRETA:
Art. 1o Os arts. 5o, 9o, 10 e 16 do Decreto no 4.449, de 30 de outubro de 2002, passam a vigorar com a
seguinte redação:
............................................................................................." (NR)
"Art. 9o .............................................................................................
.............................................................................................
.............................................................................................
.............................................................................................
III - cinco anos, para os imóveis com área de quinhentos a menos de mil hectares;
§ 3o Ter-se-á por início de contagem dos prazos fixados nos incisos do caput
deste artigo a data de 20 de novembro de 2003." (NR)
Art. 2o A identificação do imóvel rural objeto de ação judicial, conforme previsto no § 3o do art. 225 da
Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, será exigida nas seguintes situações e prazos:
I - imediatamente, qualquer que seja a dimensão da área, nas ações ajuizadas a partir da publicação
deste Decreto;
II - nas ações ajuizadas antes da publicação deste Decreto, em trâmite, serão observados os prazos
fixados no art. 10 do Decreto no 4.449, de 2002.
../..
Continuação da Decisão PL-2087/2004
Resolução 218, de 1973); Engenheiro Geólogo (art. 11 da Resolução 218, de 1973); Engenheiro de
Minas (art. 14 da Resolução 218, de 1973); Engenheiro de Petróleo (art. 16 da Resolução 218, de
1973); Arquiteto e Urbanista (art. 21 da Resolução 218, de 1973); Engenheiro de Operação - nas
especialidades Estradas e Civil (art. 22 da Resolução 218, de 1973); Engenheiro Agrícola (art. 1º da
Resolução 256, de 27 de maio de 1978); Geólogo (art. 11 da Resolução 218, de 1973); Geógrafo (Lei
6.664, de 26 de junho de 1979); Técnico de Nível Superior ou Tecnólogo - da área específica (art. 23
da Resolução 218, de 1973); Técnico de Nível Médio em Agrimensura; Técnicos de Nível Médio em
Topografia; e Outros Tecnólogos e Técnicos de Nível Médio das áreas acima explicitadas, devendo o
profissional anotar estas atribuições junto ao Crea. VII. Os cursos formativos deverão possuir carga
horária mínima de 360 horas contemplando as disciplinas citadas no inciso I desta decisão,
ministradas em cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação; VIII. Ficam garantidos os efeitos da
Decisão PL-633, de 2003, aos profissionais que tiverem concluído ou concluírem os cursos
disciplinados pela referida decisão plenária e que, comprovadamente, já tenham sido iniciados em
data anterior à presente decisão. Presidiu a Sessão o Eng. Civil WILSON LANG. Votaram
favoravelmente os senhores Conselheiros Federais ANJELO DA COSTA NETO, FERNANDO ANTÔNIO
SOUZA BEMERGUY, FRANCISCO MACHADO DA SILVA, JOÃO AMÉRICO PEREIRA, JOÃO DE OLIVEIRA
SOBRINHO, JOSÉ QUEIROZ DA COSTA FILHO, MANOEL ANTÔNIO DE ALMEIDA DURÉ, MARIA DE
NAZARETH DE SOUZA FRANÇA, MARIA HIGINA DO NASCIMENTO, MARIA JOSÉ BALBAKI FETTI,
MILTON DA COSTA PINTO JÚNIOR, MOACYR FREITAS DE ALMENDRA GAYOSO JÚNIOR, PAULO CELSO
RESENDE RANGEL, RENATO DE MELO ROCHA e WALTER LOGATTI FILHO. Votaram contrariamente os
senhores Conselheiros Federais ITAMAR COSTA KALIL, LUIZ ALBERTO FREITAS PEREIRA, MARCOS DE
SOUSA e SÉRGIO LUIZ CHAUTARD-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
Cientifique-se e cumpra-se.
Cientifique-se e cumpra-se.
3ª Edição
Brasília
2013
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Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais 3ª Edição
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descritos por seus respectivos códigos e Cada tipo de limite recebe uma
valores de coordenadas. codificação, definida no Manual Técnico de
Limites e Confrontações.
3.2 Tipos de vértices
P 2 2
Onde:
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f) Sanções ao credenciado.
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MANUAL TÉCNICO DE
LIMITES E CONFRONTAÇÕES
Georreferenciamento de Imóveis Rurais
1ª Edição
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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA
Diretoria de Ordenamento da Estrutura Fundiária
Coordenação Geral de Cartografia
Manual Técnico de
Limites e Confrontações:
georreferenciamento de imóveis rurais
1ª Edição
Brasília
2013
DILMA VANA ROUSSEFF
Presidente da República
HELIOMAR VASCONCELOS
Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário – Engenheiro Agrimensor
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 5
2 DEFINIÇÕES ................................................................................................................... 6
2.1 Linha ideal .......................................................................................................... 6
2.2 Corpos d’água .................................................................................................. 6
2.3 Cursos d’água ................................................................................................... 6
2.4 Canal .................................................................................................................. 6
2.5 Elementos físicos ................................................................................................ 6
2.6 Limite de respeito .............................................................................................. 6
4 LIMITES .......................................................................................................................... 11
4.1 Identificação dos limites ................................................................................ 11
4.2 Descrição dos limites ...................................................................................... 12
4.2.1 Tipos de limites .............................................................................................. 12
4.2.1.1 Cerca ................................................................................................. 13
4.2.1.2 Muro ................................................................................................... 13
4.2.1.3 Estrada ............................................................................................... 13
4.2.1.4 Canal.................................................................................................. 13
4.2.1.5 Vala .................................................................................................... 13
4.2.1.6 Linha ideal ......................................................................................... 13
4.2.1.7 Limite artificial não tipificado ......................................................... 13
4.2.1.8 Corpo d’água ou curso d’água .................................................... 14
4.2.1.9 Linha de cumeada .......................................................................... 14
4.2.1.10 Grota ................................................................................................ 14
4.2.1.11 Crista de encosta ........................................................................... 14
4.2.1.12 Pé de encosta ................................................................................ 15
4.2.1.13 Limite natural não tipificado......................................................... 15
4.2.2 Tipos de vértices ........................................................................................... 15
4.2.2.1 Vértice tipo “M” (marco) ................................................................ 16
4.2.2.2 Vértice tipo “P” (ponto)................................................................... 17
4.2.2.3 Vértice tipo “V” (virtual) .................................................................. 17
5 CONFRONTANTES ....................................................................................................... 19
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................... 24
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
1 INTRODUÇÃO
2 DEFINIÇÕES
É uma linha reta (imaginária) que é apenas idealizada, mas não está associada
diretamente a nenhum elemento físico. Exemplos: limites com faixas de domínio não
materializados; linha entre marcos implantados para fins de desmembramento, no
caso de limites ainda não materializados; linhas que não foram materializadas para
não inviabilizarem o trânsito de veículos e máquinas, dentre outros.
Qualquer acúmulo significativo de água, tais como: lagos, lagoas, dentre outros.
2.4 CANAL
3 IMÓVEL RURAL
Será atribuída uma certificação a cada parcela (imóvel) e esta será descrita em
matrícula própria no registro de imóveis.
Cada título de domínio se refere a apenas uma parcela e vice-versa, salvo nos
casos seguintes:
1Anteriormente à vigência da Lei 6015/73 – 1º de janeiro de 1976 – adotava-se a transcrição das transmissões, a
qual poderia incluir, num mesmo ato registral, dois ou mais imóveis. A partir desta data, foi introduzido o sistema de
matrículas, que vigora até hoje. Pelo novo sistema, cada imóvel terá matrícula própria e cada matrícula
corresponderá a um único imóvel.
2Nos casos de imóvel matriculado, esta situação é anômala, mas ocorre em alguns registros imobiliários. Com a
execução do georreferenciamento, será efetuada a devida correção.
Figura 2 – Remembramento
c) Houver interesse em parcelar/desmembrar a área objeto do título de domínio
sem transferência de titularidade (a área do título de domínio corresponderá
a duas ou mais parcelas);
3 Reconhecendo que não será possível retomar a área ocupada pelo posseiro e desejando regularizar a situação
da parte restante, o proprietário poderá, alternativamente, adotar um dos seguintes procedimentos: outorgar título
translativo de domínio ao posseiro, para que este se torne o proprietário, ou desmembrar/parcelar o imóvel,
individualizando as áreas.
c) Área interna encontra-se ocupada por posseiros, mas tal situação está
devidamente prevista na matrícula, de forma que a área encravada não
integra o imóvel matriculado. Neste caso, proceder conforme item “a”.
4 LIMITES
e) Nos casos de imóveis passíveis de titulação (ver item 3.2), deverão ser
observados os limites de respeito, além das indicações anteriores, quando for
o caso.
a) Elementos artificiais (Limites Artificiais - LA): cerca, muro, estrada, vala, canal,
linha ideal5 e limite artificial não tipificado;
4.2.1.1 Cerca
4.2.1.2 Muro
4.2.1.3 Estrada
Será considerada como limite entre o imóvel a ser georreferenciado e uma estrada
confrontante o elemento (cercas, linhas ideais, dentre outros) que delimita em
campo a faixa de domínio, se houver instrumento jurídico que a defina. Não
preenchido este requisito, o limite será a própria estrada.
4.2.1.4 Canal
4.2.1.5 Vala
Como se trata de uma reta ideal, a descrição desses limites é realizada com a
determinação dos vértices extremos dessa linha, que devem ser do tipo “M”, salvo
nos casos contidos no item 4.2.2.3.
4.2.1.10 Grota
4.2.1.12 Pé de encosta
Caso identifique um limite caracterizado por elemento natural que não tenha sido
contemplado neste manual, o credenciado deverá atribuir ao mesmo a definição
de limite natural não tipificado.
O Quadro 1 traz o resumo dos tipos de limites com seus respectivos códigos de
identificação.
“É o ponto onde a linha limítrofe do imóvel rural muda de direção ou onde existe
interseção desta linha com qualquer outra linha limítrofe de imóvel contíguo.”
a) Marco de concreto: traço 1:3:4, alma de ferro com diâmetro de 4,2 mm, em
forma de tronco de pirâmide, com as seguintes dimensões 8 x 12 X 60 cm;
ICE
9
RT
99
VÉ
99
M
10 cm
m
8c
AA DO
AA ENCIA
ED
CR
ICE
9
RT
99
VÉ
99
M
10 cm
90 cm
50 cm 80 cm
cm
12
3 mm
CREDENCIADO
AAAA
5 cm
5 cm
VÉRTICE
M99999
8 mm
As situações mais comuns que utilizarão vértices tipo “P” serão aquelas nas quais os
limites são definidos por cercas e cursos d’água.
Dentre as situações onde este tipo de vértice pode ser utilizado, podemos citar:
O Quadro 2 traz o resumo dos tipos de vértices com seus respectivos códigos de
identificação.
5 CONFRONTANTES
Os imóveis que não possuírem registro serão identificados por sua denominação,
conforme exemplos a seguir:
d) Terrenos de marinha;
f) Áreas devolutas;
7 CNS é um código único que cada cartório possui e pode ser obtido nos seguintes endereços eletrônicos:
http://portal.mj.gov.br/CartorioInterConsulta/index.html ou http://www.cnj.jus.br/corregedoria/justica_aberta/
(opção de serventias extrajudiciais).
8 O credenciado deverá esgotar todas as possibilidades de localização do registro da área vizinha, consultando o
registro de imóveis, órgãos públicos que tratam de aspectos fundiários e proprietários da região. Salienta-se que
essas informações poderão ser objeto de verificação, caso o INCRA julgue necessário.
6.1 DESMEMBRAMENTO/PARCELAMENTO
B1
Parcela A Parcela B Parcela A
B2
B1
B1 B2
Parcela A B2 Parcela A
A2 A3
Parcela A
A1
Figura 12 – Desmembramento/parcelamento
6.2 REMEMBRAMENTO
Parcela A
Parcela C Parcela D
Parcela B
Figura 13 – Remembramento
Todo o material que subsidiou o credenciado na identificação dos limites deve ser
arquivado e mantido sob a sua guarda. Faz-se necessária a manutenção desse
material para sanar possíveis dúvidas ou divergências quanto à localização dos
limites apresentados pelo credenciado. Tais informações poderão ser requeridas
pelo INCRA, quando julgar necessário.
REFERÊNCIAS
________. Lei nº 10.267, de 28 de agosto de 2001. [on-line] Altera dispositivos das Leis
nos 4.947, de 6 de abril de 1966, 5.868, de 12 de dezembro de 1972, 6.015, de 31 de
dezembro de 1973, 6.739, de 5 de dezembro de 1979, 9.393, de 19 de dezembro de
1996, e dá outras providências. Disponível na Internet via WWW.
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10267.htm> (24/12/2012).
1ª Edição
Brasília
2013
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA
Diretoria de Ordenamento da Estrutura Fundiária
Coordenação Geral de Cartografia
Manual Técnico de
Posicionamento:
georreferenciamento de imóveis rurais
1ª Edição
Brasília
2013
DILMA VANA ROUSSEFF
Presidente da República
HELIOMAR VASCONCELOS
Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário – Engenheiro Agrimensor
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS..................................................................................................................... iv
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 6
9 CÁLCULOS .................................................................................................................. 28
9.1 Conversão de coordenadas cartesianas geocêntricas para locais ...... 28
9.2 Conversão de coordenadas cartesianas locais para geocêntricas ...... 29
9.3 Área ................................................................................................................... 30
9.4 Distância horizontal ......................................................................................... 31
9.5 Azimute ............................................................................................................. 31
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................... 33
LISTA DE SIGLAS
LISTA DE FIGURAS
Figura 9 – Triangulateração.................................................................................................. 17
LISTA DE QUADROS
1 INTRODUÇÃO
Nos próximos tópicos é feita uma breve descrição sobre cada um dos métodos de
posicionamento por GNSS, aplicados aos serviços de georreferenciamento de
imóveis rurais.
( X, Y, Z)
( X, Y, Z)
Receptor de
referência Receptor
móvel
Link de rádio
Rádio de
comunicação
X, Y, Z
Z
Y, Estação de
X, Receptor
Móvel Monitoramento
Contínuo GNSS
Estação de
Monitoramento
Contínuo GNSS
Internet
Centro de
Controle de dados
Nos próximos tópicos é feita uma breve descrição sobre cada um dos métodos de
posicionamento por topografia clássica, aplicados aos serviços de
georreferenciamento de imóveis rurais. Nas figuras de 4 a 17, a cor vermelha
representa os valores observados e a cor preta os valores conhecidos.
3.1 POLIGONAÇÃO
H
F
d GH G
8 d FG
6
d EF
7
E
A 1 5
d DE
d AB
4
2 D
B d CD
d BC
3
C
Figura 4 – Poligonal “tipo 1”
1
2
E
A 1 5
d DE
d AB
4
2 D
B d CD
d BC
3
C
Figura 5 – Poligonal “tipo 2”
1 A
dAB 3
2 4
d CD 5
d BC C E
B d DE
D
2
3.2 TRIANGULAÇÃO
C
A E G
8
5
1 16
6 13 21
7
2 22
14
15
10 18
11 19
24
3
12 17 20
9
4 23
D F
B H
Figura 7 – Triangulação
3.3 TRILATERAÇÃO
C
A dAC d CE E d EG G
d AD d CF
d DC dEH
d BC dFE
d DE
dFG
dBD D d DF F dFH
B H
Figura 8 – Trilateração
3.4 TRIANGULATERAÇÃO
C
A dAC d CE E d EG G
8
5
1 16
6 13 21
7
2 22
14
d AD d CF 15
d DC dEH
d BC dFE
d DE
dFG
10 18
11 19
24
3
12 17 20
9
4 23
dBD D d DF F dFH
B H
Figura 9 – Triangulateração
3.5 IRRADIAÇÃO
1
dB1
B
B
A
Figura 10 – Irradiação observando ângulo e distância
Também pode ser realizada a determinação por irradiação nos casos em que se
observa diretamente o azimute da direção estabelecida entre o vértice conhecido
e o vértice de interesse (Figura 11).
N 1
d A1
Az A1
A
Figura 11 – Irradiação observando azimute e distância
1
d B1
B
B
d A1
A A
1
dB1
d A1
A
Figura 13 – Interseção linear
B
B
A
A
3.8 ALINHAMENTO
d B1 1 d B1 B
1
B
A A
Figura 15 – Alinhamento
Nos próximos tópicos é feita uma breve descrição sobre cada um dos métodos de
posicionamento por geometria analítica, aplicados aos serviços de
georreferenciamento de imóveis rurais.
4.1 PARALELA
E
C F
D
B d
E'
C' F'
A
D'
B'
A'
Figura 16 – Paralela
B C B
1 1
A D A D
1
C
B
D
A
Figura 17 – Três possibilidades de interseção de retas
a) Aerofotogrametria;
b) Radar aerotransportado;
6 BASE CARTOGRÁFICA
2Somente poderão ser usados vértices do SGB referentes às estações SAT GPS (ativas ou passivas). Informações
destas estações podem ser obtidas em: http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/sgb.shtm.
9 CÁLCULOS
e 1 0 0 sen0 cos 0 0 X X 0
n 0 sen cos . cos sen 0.Y Y
0 0 0 0 0
Onde:
X sen0 cos0 0 1 0 0 e X 0
Y cos sen 0.0 sen cos .n Y
0 0 0 0 0
4Para fins desse manual, desconsideram-se as possíveis distorções acarretadas pela não coincidência entre o plano
topográfico obtido no posicionamento por topografia clássica (perpendicular à vertical) e aquele usado no SGL
(perpendicular à normal ao elipsoide).
9.3 ÁREA
O cálculo de área deve ser realizado com base nas coordenadas cartesianas locais
referenciadas ao SGL. Desta forma, os resultados obtidos expressam melhor a
realidade física5, quando comparados aos valores referenciados ao Sistema UTM,
que era adotado anteriormente.
5 As distorções nos valores de área se tornam maiores na medida em que as parcelas aumentam sua superfície.
O cálculo de área deve ser realizado pela fórmula de Gauss, com base nas
coordenadas cartesianas locais (e, n, u) e expresso em hectares.
O valor da distância horizontal deve ser expresso em metros. O cálculo deve ser
realizado conforme a seguinte equação:
d h ( X A X B ) 2 (YA YB ) 2 (Z A Z B ) 2 (hA hB ) 2
Onde:
dh = distância horizontal;
X, Y, Z = coordenadas cartesianas geocêntricas;
h = altitude elipsoidal.
9.5 AZIMUTE
Todo o material utilizado para determinação das informações posicionais deve ser
arquivado e mantido sob a guarda do credenciado. Faz-se necessária a
manutenção desse material para sanar possíveis dúvidas ou divergências quanto
aos valores de coordenadas e precisões apresentados pelo credenciado. Tais
informações poderão ser requeridas pelo INCRA, quando julgar necessário.
h) Base cartográfica.
REFERÊNCIAS
LEICK, A. GPS Satellite Surveying. 3. ed., New York: John Wiley & Sons, Inc, 2004.
STOSIANO
ANEXO I
PROCEDIMENTO DE CERTIFICAÇÃO
Capítulo I
DO CADASTRO DO IMÓVEL
Capítulo 11
DA ANÁLISE CARTOGRÁFICA
1. Sobreposição
2. Memorial Descritivo
Capítulo Hl
DA CERTIFICAÇÃO
Capítulo IV
DA NOTIFICAÇÃO
A notificação será enviada por correio eletrônico e por carta registrada. O requerente
terá até 60 dias, a contar da data de recebimento da carta registrada, para manifestar-se, sob pena de
arquivamento.
CAPÍTULO I
DO OBJETO
CAPÍTULO II
DOS PROCEDIMENTOS DE CERTIFICAÇÃO
Art. 3º A análise dos dados será automática pelo SIGEF e restrita à verificação da
consistência dos dados prestados pelo profissional credenciado e à eventual sobreposição com
outras existentes no cadastro georreferenciado do INCRA.
§ 3º O requerimento de retificação será cabível quando for identificado erro nos dados
literais da parcela certificada, podendo ser requerida pelo profissional credenciado ou pelo
oficial de registro de imóveis.
CAPÍTULO III
DOS COMITÊS DE CERTIFICAÇÃO
CAPÍTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES DO PROFISSIONAL CREDENCIADO
CAPÍTULO V
DA INTERCONEXÃO COM O REGISTRO DE IMÓVEIS
Art. 16. O oficial de registro de imóveis poderá acessar o SIGEF e informar os dados
relativos à matrícula do imóvel rural.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 18. Até 90 (noventa) dias após a entrada em vigor desta Instrução Normativa,
poderá ser protocolado requerimento de certificação da poligonal objeto de memorial
descritivo de imóvel rural referente a serviço de georreferenciamento realizado em
conformidade com a 2ª Edição da Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis
Rurais – NTGIR, aprovada pela PORTARIA/INCRA/P/Nº 578, de 16 de setembro de 2010.
Art. 20. Se o profissional credenciado decidir efetuar, por meio do SIGEF, novo
requerimento de certificação de poligonal objeto de processo administrativo formalizado
anteriormente à vigência desta Instrução Normativa ou no prazo estabelecido no caput do art.
18, deverá solicitar antes o seu arquivamento.
Art. 21. Os dados referentes a poligonais que foram certificadas em sistema diferente
do SIGEF poderão ser convertidos para o novo padrão de dados.
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 22. Esta Instrução Normativa entrará em vigor no dia 23 de novembro de 2013.