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O OVNI de Belém
O OVNI de Belém
BENITEZ
O OVNI DE BELÉM
EDITORA RECORD
1993
Sumário
CAPÍTULO III.................................... 34
Deus podia mesmo sentir atração sexual? — As formosas filhas dos homens
e de como os anjos tampouco deviam "ser de pedra". — Os exegetas
católicos procuram escamotear o problema. — Até os estudiosos das
escrituras admitem: "Falta algo no Gênesis." — A estranha "aventura" dos
duzentos "veladores". — Os eloístas de fato só queriam fazer amor? —
Alguns exemplos de agressões sexuais no século
XX. — Três americanas a bordo de um OVNI. — O que acontece quando o
"raptado" é um homem?—Uma formosa extraterrena entrou nua no recinto.
— "Notei que ela não me beijou uma única vez." — Nem todos são
"piratas" do espaço.
Poderiam ter ficado vestígios das naves de Jeová nas rochas graníticas do
Sinai? — Uma "nuvem" luminosa sobre o rio Sena. — Também em
Fuentesaúco foram vistos os "rolos voadores" de Zacarias. — Em
conseqüência, Deus agora precisa "ocultar-se" dos olhares impuros.
coração.
Numa aprazível e ensolarada manhã de dezembro de 1972, Juan González
Domínguez, perto da remota aldeia de
Capítulo 1
Os fatos são sagrados; os comentários, livres. — Os "anjos" da Bíblia
partiram realmente? — Quem me "puxa"? —
registrado dois mil anos atrás e que eu havia conhecido através dos
chamados Evangelhos Apócrifos. Refiro-me ao acontecimento não menos
singular descrito no capítulo XVIII do Proto-Evangelho de São Tiago, no
qual o próprio José nos conta como, ao sair da cova onde Maria acabara de
se refugiar para dar à luz, tudo ao seu redor sofreu uma alteração quase
mágica. A passagem em questão diz
textualmente:
2. E eu, José, tentei andar, mas não podia avançar; e ao elevar meus olhos
para o espaço, pareceu-me como se o ar estivesse estremecido de assombro;
e quando fixei minha vista no Armamento, encontrei-o estático, tal como
estavam imóveis os pássaros do céu; e ao dirigir meu olhar para trás, vi um
recipiente no solo e uns trabalhadores deitados em atitude de comer, com
suas mãos na vasilha. Mas os que
simulavam mastigar na realidade não o faziam; e os que pareciam estar em
atitude de pegar a comida, tampouco a tiravam do prato; e finalmente, os
que pareciam introduzir o alimento na boca não o faziam, uma vez que
todos tinham os rostos voltados para o alto.
"Também havia umas ovelhas sendo tocadas, mas não davam um passo,
estavam paradas, e o pastor ergueu a mão direita para bater nelas com o
cajado, mas ficou com a mão
suspensa no ar. E ao dirigir minha visão até a correnteza do rio, vi como uns
cabritinhos punham os focinhos na água, mas não bebiam. Em resumo,
todas as coisas foram
"enviados".
Existe uma única razão (pelo menos assim acredito). "Algo" ou "alguém"—
tampouco poderia definir com exatidão —
parece puxar por mim há anos. E esses "puxões", sutis como o nascimento
ou a morte de um pensamento, terminam
Como sair então desse beco sem saída? Sinceramente, não sei. Por isso, a
única coisa que me ocorre é rogar aos
especialistas bíblicos que, se não podem ou não querem sair em campo e
investigar tal fenômeno, que sejam
eventos que a Bíblia nos mostra. Esta espantosa realidade — como também
terá adivinhado o leitor — conduz, quase inevitavelmente, a uma torrente
de dúvidas e interrogações. Uma "torrente" — posso garantir por
experiência pessoal — límpida e sem "redemoinhos", da qual sempre se sai
enriquecido.
Jamais passou pela cabeça de Juan González que "aquilo" que lhe ocorreu
em Los Barrancos, em dezembro de 1972,
pudesse ter o menor interesse para outras pessoas. Só comentou o fato com
sua família e com o punhado de
amigos que dão vida a esta escondida aldeia de Sierra Morena. O incidente
teria morrido aí, se não morasse em Castañuelo o bom Ramón Muñoz,
homem de espírito
— Sem se moverem?
sequer. E mais, eu nem sequer sentia o peso das frutas que levava às costas.
— Inclusive a cadela.
rir.
prático o suficiente para dar-me uma idéia da forma da nave. Uma vez
concluído o esboço, Juanito dos Prados arrematou sua obra com um
comentário definitivo:
inoxidável, mas não vi bandeiras. O que tinha eram duas janelas dos lados e
um pouco acima das luzinhas brancas. — Conseguiu ver alguém no
interior?
— Também não.
espessa.
seguiram as cabras?
pulso...
única razão de minha imobilidade. Aquele aparelho, estou certo, era o que
me impedia de sequer gritar.
escórdio, e por volta das seis da manhã, enquanto fazia uma pausa no
trabalho, escutei um silvo breve. Não vi nada e pensei que talvez algum dos
helicópteros da Força Aérea tivesse tido problemas, aterrissando nas
proximidades. "Eu me dirigi rapidamente até o lugar de onde havia
Aquilo me indignou.
"Tinham a pele lisa e de uma tonalidade muito similar à dos europeus. Não
tinham pálpebras, e seus olhos eram como os nossos. As bocas, por outro
lado, não passavam de um simples buraco redondo. Não tinham barba, e as
cabeças eram totalmente calvas. Pareciam sair diretamente dos ombros, sem
qualquer pescoço.
"O resto do corpo era normal: braços, pernas etc. Durante algum tempo
aqueles dois seres falaram entre si, mas como se
discutissem. Emitiam um som gutural e ininteligível para mim.
cabeça, não senti medo. Aqueles dois seres infundiam uma grande
tranqüilidade.
"Eu continuava imóvel. De súbito, aquele aparelho, que teria dois metros de
altura, emitiu um ruído surdo. Elevou-se cerca de um metro sobre o solo e
começou a desaparecer na direção das colinas. Os dois estranhos seres
permaneceram o tempo todo virados para mim.
"Quando aquele aparelho havia percorrido uns trinta metros, sua velocidade
se tornou assombrosa e o perdi de vista em questão de décimos de segundo.
"E ali continuei paralisado por mais dez ou quinze minutos. Decorrido esse
tempo, recuperei a normalidade.
Naquela tarde, Juan Peñate ordenou a seu filho Esteban que fosse até uma
árvore existente num pomar perto da fazenda, cerca de um quilômetro. O
pastor de La Borralla, como era o costume, havia deixado ao pé da
mencionada árvore uns
pacotes de cigarro.
Juan — quando senti aquele calor. E, sem saber por que, me vi olhando para
cima.
— E o que houve?
— Devido ao medo?
está caminhando.
movimento e, por certo, para reter as imagens de tudo que acontecia ao seu
redor e, sobretudo, daquele objeto
silencioso e circular.
— Agora que tocou no assunto, achei estranho não escutar ruído algum na
área. Há muitas perdizes por ali, e é normal a gente vê-las voar ou ciscar.
Suponho que, se estavam no local, devem ter ficado como eu.
— Tentou levantar os braços, ou correr, fazer algum movimento?
— Sim, tentei tudo. Inclusive caminhar para trás. Mas era impossível.
— O objeto se aproximou?
Evangelho de São Tiago e o que ouvi de Juanito dos Prados, por exemplo,
minhas dúvidas se esfumaram: aquele fato "apócrifo" havia ocorrido de
verdade. E, se assim foi, o que pôde provocar o "congelamento" dos
pássaros, dos
A resposta nos é dada por São José numa frase-chave: "... todos tinham seus
rostos voltados para cima".
Por sua vez, Juan González, o pastor de Castanuelo, também olhou para
cima, surpreendido pela detonação que precedeu a descida do OVNI e sua
quase simultânea paralisia. É preciso dizer que nenhuma das testemunhas
antes
apresentadas conhece o citado Proto-Evangelho de São Tiago...
Embora São José não pareça ter visto objeto algum no firmamento — pelo
menos o autor sagrado não o registrou
no mencionado Evangelho Apócrifo —, estou certo de que o "responsável"
por esta paralisação coletiva foi um OVNI. Ou, para ser mais exato, uma
nave tripulada por esses "anjos" que aparecem sem cessar na Bíblia.
É possível que o leitor que depare pela primeira vez com estes temas sinta
uma certa inquietação — e inclusive fique furioso — ante uma afirmação
tão cabal. Será que os "anjos" viajavam em OVNIS? Mas, mesmo aceitando
uma coisa
Antes de prosseguir, creio que este é o momento certo para abrir um breve
parêntese e tratar de expor algumas das minhas idéias a respeito. Umas
idéias que, como já enunciei nas primeiras páginas deste informe, são
puramente
1º. Em minha opinião, Jeová não era Deus. Tratarei de me explicar. Creio
em Deus, naturalmente, mas num Deus sem corpo e sem formas físicas. Por
motivos difíceis de
5º. Este delineamento explicaria — embora eu não saiba até que ponto se
pode justificá-las — as terríveis matanças que Jeová executou ou consentiu
até que o povo de Israel
Como o leitor já terá imaginado, estas propostas não são aceitas pela Igreja
católica, embora, até o momento,
esgrimem para mantê-los de pé. Mas sigamos passo a passo nesta intrincada
"aventura" na qual me envolvi.
muitos outros escritos que sempre haviam sido aceitos, inclusive pelos
papas?
Nicéia. É muito provável que descrições como a que faz São José no
conhecido Proto-Evangelho de São Tiago não
pudessem ser compreendidas pelos Santos Padres, sendo, em conseqüência,
condenadas e separadas do tronco da
decisão?
imobilizações.
Capítulo III
Deus podia mesmo sentir atração sexual? - As formosas filhas dos homens
e de como os anjos tampouco deviam "ser de pedra". — Os exegetas
católicos procuram escamotear o problema. — Até os estudiosos das
Escrituras admitem: "Falta algo no Gênesis." — A estranha "aventura" dos
duzentos "veladores". — Os eloístas de fato só queriam fazer amor? -
Alguns exemplos de agressões sexuais no século XX. - Três americanas à
bordo de um OVNI. — O que acontece quando o "raptado" é um homem?
— Uma formosa
extraterrena entrou nua no recinto. — "Notei que ela não me beijou uma
única vez." — Nem todos são "piratas" do espaço.
Diz o Gênesis:
"Quando começaram os homens a multiplicar-se sobre a
terra e lhes nasceram filhas, os filhos de Deus viram que as filhas dos
homens eram belas e escolheram esposas entre elas. E disse então Jeová:
'Meu espírito não permanecerá para sempre no homem, porque todo ele é
carne, e a
Desde menino senti uma curiosidade especial por esta parte da História
Sagrada. Essa curiosidade, creio, esteve
Isto sim, parece lógico: nesta parte do Gênesis falta algo... Faltam talvez
outros dados que, por motivos desconhecidos, foram suprimidos pelo autor
sagrado ou por aqueles que no tristemente célebre concílio de Nicéia, no
século IV,
Pois bem, essa parte que falta no Gênesis foi recolhida e salva nos
Evangelhos Apócrifos. Concretamente, no Livro de Enoque, no dos
Jubileus e no chamado Testamento dos
Doze Patriarcas.
propósito...'”
desceram nos dias de Jared sobre o cume do monte Hermon porque ali
haviam feito o juramento, comprometendo-se
"Estes e todos os demais com eles tomaram mulheres, cada um pegou uma
e começaram a ir a elas, a ter comércio com elas e lhes ensinaram os
sortilégios e encantamentos, e eles aprenderam a arte de cortar cachos e a
[ciência] das árvores. "(Pariram elas dois gigantes, que tudo devoram; e
logo
Bonsirven e Daniel Rops. "sobre esta última expressão — que volta a ser
usada no Eclesiástico (XLIV, 16) — se baseou uma porção de palpites sobre
sua ascensão ao céu, as
revelações que ali seria encarregado de fazer etc." O Livro de Enoque trata
de tudo isso.
É muito provável que a obra original deste interessante apócrifo tenha sido
escrita em hebraico. Dela foi feita uma versão grega, da qual são
conservados alguns fragmentos. Esta versão foi traduzida posteriormente
para o etíope, e o texto inserido na chamada Bíblia Ettope. Nesta última
língua é como hoje se lê o citado Livro de Enoque. (A parte que nos
interessa — relativa à descida dos anjos — parece ter sido composta à
época das perseguições de Antíoco Epifano, ou seja, até o ano 166 a.C.)
"Ciências funestas que anjos maus ensinaram aos homens. "E Azazel
ensinou os homens a fabricar espadas e facões, o escudo e a couraça, e lhes
mostrou os metais e a arte de trabalhá-los, e os braceletes, e os adornos, e a
arte de pintar com antimônio o contorno dos olhos, e de embelezar as
terra e toda a injustiça cometida na terra. E disseram uns aos outros: 'É a
voz do grito que a terra desolada clama até as portas do céu. Agora é a
vocês, santos do céu, a quem se queixam as almas de todos os homens,
dizendo: Levem
"Porque é nestes dias que os anjos do Senhor, aqueles que são chamados
'veladores', baixaram à terra a fim de instruir os filhos dos homens e
mostrar-lhes o juízo e a retidão sobre a terra. Enoque foi o primeiro homem
nascido sobre a terra que aprendeu a escrita e a ciência e a sabedoria, e que
descreveu num livro os signos do céu segundo a ordem dos meses, para que
os homens possam conhecer as estações do ano segundo a ordem dos
diversos meses...
"...Viu [Enoque] o passado e o futuro numa visão de seu sonho, tal como
acontecerá aos homens no dia do juízo; viu
e compreendeu todas as coisas e escreveu seu testemunho, e pôs o
testemunho sobre a terra para todos os filhos dos homens e para suas
gerações...
"... E nesses seis jubileus de anos esteve muitas vezes com os anjos de Deus
e que lhe ensinaram tudo o que está sobre o céu e a terra, e escreveu tudo. E
testemunhou aos
Por fim, no chamado Testamento dos Patriarcas, outro livro apócrifo escrito
possivelmente até finais do século II a.C. e no qual estão reunidas as
últimas recomendações que os doze filhos de Jacó dirigem a cada um de
seus descendentes, Neftali faz outra alusão aos "filhos de Deus" e a seu
"pecado" com as "filhas dos homens".
de sua natureza."
Na noite de 2 de março de 1968, a Srta. Shane Kurz viveu uma das mais
traumatizantes experiências de sua vida. Após várias sessões de hipnose, a
moça, que residia naquela época em Westmoreland, Nova York, relatou
diante dos
sido introduzida numa estranha nave e ali obrigada a fazer amor com um
dos ocupantes do objeto.
Para o investigador Hans Holzer, que se ocupou do caso, assim como para
os médicos que realizaram a hipnose,
"... Ele me olha intensamente... me diz para tirar a roupa... não posso
resistir...
"Ele me diz que estivera me observando e que fui sua
"Ele tira sua jaqueta... não quero olhar. Tem algo que parece um tubo... de
gelatina...
alguma coisa... espalha vaselina ou gel por meu abdome e peito. Diz que é
para me estimular... É feito vaselina e é quente... passa-a também em
minhas partes... a introduz em meu interior...
"Seu corpo é fraco, estreito... ele é gracioso. Monta em mim... está frio...
"Sua pele é muito branca... Eu me sinto muito mal... Estou gostando, mas
tento não fazê-lo... Acho que é a vaselina... "Ele está ronronando... É como
um animal. Está gemendo... Está me estuprando... Não quero..."
Também a cantora Sandy Larson sofreu uma destas agressões por parte de
um tripulante de um OVNI.
assentos diferentes.
O que havia ocorrido?
O Incidente
"O objeto que pairava no ar, era enorme. 'Tão grande como um campo de
futebol', disse a Sra. Smith. Era cinza-
"As peculiaridades não terminavam aqui. A Sra. Smith foi ao toalete lavar
as mãos e, ao tirar o relógio de pulso, viu que o ponteiro de minutos se
movia à mesma velocidade que o de segundos. O das horas se movia com
rapidez anormal. Meio sobressaltada por isso, tirou o relógio. Ao se lavar,
sentiu de repente uma ardência nos lugares onde foi salpicada pela água.
"Também sentia dor atrás do pescoço, por isso a Sra. Smith pediu à Srta.
Stafford que examinasse a causa da dor. Tinha uma marca vermelha muito
parecida com uma queimadura
vizinho, o Sr. Lowell Lee, e lhe contaram sua história. O Sr. Lee separou as
mulheres e pediu que fizessem um esboço do aparelho que tinham visto.
Surpreendeu-se ao ver grande semelhança entre todos os desenhos.
O Tempo Perdido
"É duvidoso como as mulheres foram retiradas do carro, uma vez que
nenhuma delas pode recordar esta parte do episódio.
Todavia, a Sra. Smith teve a impressão de que retornaria a seu carro depois
da 'experiência’.
lugar quente, com o rosto coberto por algo. O cobertor era opaco e ela
rogou que o tirassem para poder enxergar. Ele foi retirado e ela viu, de pé à
sua frente, um humanóide. "O ser tinha 1,37m de altura, sua pele era
cinzenta e vestia um traje escuro com capuz. A Sra. Smith viu que o
verbal, mas a Sra. Smith soube o que queriam quando eles a fitaram.
Aparentemente, os humanóides a estavam
enquanto que as figuras de fora eram de 1,20m de altura, com olhos escuros
e uma pele de aspecto cinzento.
Dados adicionais
"No dia 26 de julho, o Dr. Sprinkle telefonou para as mulheres, e elas lhe
disseram que cada uma voltara a
"A Sra. Smith informou que, depois do incidente, as luzes traseiras de seu
Chevrolet deixaram de funcionar. As luzes dianteiras trabalhavam
adequadamente, mas a parte do carro exposta àquilo que o empurrou para
trás havia sofrido aparentemente uma pane elétrica. Também se observou
que a pintura tinha muitas borbulhas, tanto no teto como no capo, ainda que
o teto não estivesse tão avariado quanto o capo. O metal exposto sob as
borbulhas começou a oxidar poucos dias depois. O efeito total é que a
superfície externa do carro havia sido exposta a um calor terrível.
"A Sra. Smith dizia também que seu periquito de estimação se comportava
de uma maneira estranha com ela depois do incidente OVNI. Na presença
de outras testemunhas, o
aproximava, via que não podia ser nenhum aparelho que ela conhecesse. As
luzes faziam definitivamente parte de um objeto. Esse objeto se deslocou de
imediato até seis metros do pára-brisa do carro, que agora seguia muito
devagar. A Sra. Steward não pôde detectar claramente a forma por trás das
luzes, mas qualquer que fosse esta, seu diâmetro era aproximadamente de
cinco metros. Estava muito assustada
pela presença daquele veículo e se agachou no assento do carro para evitar a
colisão, mas o objeto se havia afastado um pouco, assim a Sra. Steward
dirigiu rapidamente até a casa de sua amiga.
"A 3 de janeiro teve uma menstruação completa, enquanto sua amiga Mary
Root teve uma regra prematura, apesar de tomar pílulas anticoncepcionais.
A Sra. Steward também se queixou de queimação nos olhos durante quatro
dias após a visão. O problema se agravou a 11 de janeiro. Os olhos
lacrimejavam fortemente e sua visão diminuiu. Pensava em ir ao médico
naquela tarde, mas seus olhos começaram a clarear e melhoraram. No sexto
dia, após o uso continuado de um colírio, seus olhos voltaram ao estado
normal.
Conclusões
Eis o singular "encontro" com uma mulher "astronauta", tal e como foi
relatado pelo protagonista...
contatos com extraterrenos, pois talvez o ocorrido com o Sr. Villas Boas
seja um antecedente, uma prefiguração, de uma união em todos os níveis
entre nós e seres de outros
mundos.
perto de São Francisco de Sales. Tenho dois irmãos e três irmãs, que moram
perto; os demais já morreram. Sou o
estudando quando tenho tempo. Foi um sacrifício para mim vir ao Rio,
porque não deveria ter deixado a lavoura, onde precisavam muito de mim;
mas achei que tinha o dever de vir e relatar os estranhos acontecimentos em
que me vi envolvido, e estou preparado para fazer o que vocês
PRIMEIRO EPISÓDIO:
branca; não sei de onde procedia, parecia chegar do alto; como a luz de um
farol de automóvel focalizada para baixo e iluminando tudo a seu redor;
mas no céu não se via nada. "Decidi chamar meu irmão, mas ele é uma
pessoa muito
incrédula e disse que era melhor irmos dormir; então fechei a janela e
fomos deitar.
mover-se lentamente até minha janela; fechei-a rápido, tão rápido que o
ruído despertou meu irmão; juntos, na
escuridão de nosso quarto, observamos a luz que penetrava através das
pequenas frestas dos postigos e logo se movia até o teto e brilhava entre as
telhas. Finalmente, desapareceu e não voltou.
SEGUNDO EPISÓDIO
Veio a noite de 14 de outubro de 1957. Nove dias mais tarde.
— Deviam ser entre nove e meia e dez horas da noite, embora não possa
dizer com certeza, pois estava sem
relógio.
— Estava trabalhando com o trator, arando o campo junto com meu irmão.
Logo vimos uma luz muito brilhante, tão brilhante que feria a vista,
estacionada no extremo norte do campo; já estava ali quando a vimos; era
grande e redonda, aproximadamente do tamanho da roda de um carro.
— Parecia estar a uma distância de cem metros, era de uma cor vermelho-
claro, e iluminava grande parte do terreno. Possivelmente havia algo dentro
dela, mas não posso afirmar com certeza, já que a luz era muito forte para
que eu pudesse ver mais.
— Chamei meu irmão para que fosse comigo ver o que era; não quis ir, de
modo que fui sozinho. Quando me
recordar se continuei olhando nessa direção o tempo todo. Posso ter olhado
em outra direção por uns momentos, e a luz pode ter se elevado
rapidamente e desaparecido antes que eu voltasse a olhar.
COMENTÁRIOS
1. A potente luz, que impede distinguir o objeto e que ilumina toda a área.
Esta luz, em determinados momentos, vai mudando de tonalidade.
TERCEIRO EPISÓDIO
— Estava só, arando com o trator no mesmo lugar. Era uma noite fria, e o
céu estava muito claro, com muitas estrelas. À uma da madrugada, vi de
repente uma estrela vermelha no céu. Parecia realmente uma dessas estrelas
grandes e
objeto luminoso, de forma ovóide, que voava até onde eu estava a uma
velocidade impressionante. Movia-se com
tanta rapidez que estava em cima do trator antes que eu pudesse pensar no
que fazer. Ali se deteve de chofre e
desceu até ficar a uns cinqüenta metros sobre minha cabeça, iluminando o
trator e todo o terreno ao redor como se fosse dia, com um brilho vermelho-
pálido tão poderoso que as
"Eu estava aterrorizado porque não tinha nem idéia do que era; pensei em
fugir no trator, mas me dei conta de que, com a escassa velocidade que
podia desenvolver, minhas
escapar a pé; mas, a terra fofa removida pelo arado teria sido um difícil
obstáculo na escuridão. Fiquei uns dois minutos sem saber o que fazer.
grande ovo alongado, com três cilindros metálicos à frente (um no meio e
mais um de cada lado). Eram três eixos
"Na parte superior da máquina havia algo que girava a grande velocidade e
emitia uma forte luz fluorescente avermelhada. No momento em que a
máquina reduziu sua velocidade para aterrissar, a luz mudou para um tom
verde, que correspondia — tal era minha impressão — a uma diminuição da
estava no solo.
"Eu estava no campo com meu trator quando, de repente, uma 'estrela'
vermelha foi se aproximando e terminou por aterrissar muito perto de
mim."
OS SERES
"Deste modo me levaram até a máquina, que estava parada a uma altura de
uns dois metros sobre o solo, sobre os três suportes metálicos que já
mencionei. Havia uma porta aberta na metade posterior da nave. Esta porta
se abria de cima a baixo, tomando a forma de uma ponte em cuja
extremidade estava fixada uma escada metálica, do mesmo metal prateado
que havia nas paredes da máquina. A escada foi desenrolada totalmente até
o solo e me colocaram nela, coisa que não foi fácil. A escada era estreita,
deixando somente lugar para duas pessoas juntas; além disso, era flexível, e
balançava-se de um lado para o outro com meus esforços para me libertar.
Havia também um corrimão metálico de cada lado da escada, da grossura
aproximada de um cabo de vassoura.
"Parei várias vezes, tentando evitar que me içassem, o que os fazia parar
para não me soltarem. O parapeito era flexível (mais tarde, ao baixar, tive a
impressão de que o corrimão não era de uma só peça, e sim formado por
pequenas peças metálicas).
O interior da nave
"A luz era tão intensa que parecia dia. Mas mesmo naquela luz branca
fluorescente era impossível distinguir onde estivera a porta, porque ao
fechar-se pareceu ter-se convertido em parte da parede. Só podia dizer onde
havia estado graças à escada metálica encostada na parede. Não pude
observar mais detalhes porque um dos homens —
eram cinco no total — me acenou para que fosse a outro compartimento que
podia ser entrevisto através de uma pequena porta aberta, oposta à de
entrada. Não sei se esta segunda porta já estava aberta quando entrei na
nave, porque não tinha olhado nesta direção até esse momento. Decidi
obedecer-lhes porque os homens ainda me
mesmas paredes prateadas de metal polido. Creio que este aposento estava
no centro da máquina, porque no meio havia uma coluna metálica do teto
ao piso, larga na parte superior e mais estreita no meio. Era redonda e
parecia sólida. Não creio que fosse apenas uma decoração: devia servir para
sustentar o peso do teto. O único mobiliário que puder ver era uma mesa de
formato estranho que se
sílaba ou uma palavra em língua estrangeira. Para mim, tudo soava igual, de
maneira que nada pude assimilar.
roupas, exceto talvez minha camisa (que já estava rasgada). "Por fim,
quando me despiram por completo, voltei a me
dessas esponjas de borracha, porque era muito mais suave. O líquido era
claro como água, mas bastante espesso e sem cheiro. Eu sentia frio, porque
a temperatura lá fora já era baixa e estava bastante mais frio naqueles dois
cômodos dentro da máquina. Quando me despiram, comecei a
não pude ver o que era, talvez uma manivela ou um botão que a fazia abrir-
se para dentro em duas metades. Quando estava fechada, esta porta ia do
teto ao piso, e sobre a parte superior havia uma inscrição luminosa,
delineada em
mãos dois tubos de borracha vermelha, bastante grossos, cada um com mais
de um metro de comprimento. Não
posso dizer se havia algo dentro deles, mas sei que eram ocos. Um dos
tubos estava fixado em uma das extremidades a um frasco de vidro em
forma de cálice. O outro extremo tinha um canudo em forma de ventosa,
que me aplicaram
lado, onde ficou esta outra marca, escura como a primeira. Desta vez o
cálice foi enchido até a borda, e logo retiraram a ventosa. A pele também
estava raspada neste lugar, que me ardia e picava como do outro lado. Logo,
os homens se
estranhos sinais."
"Estive ali durante longo tempo, talvez meia hora. O cômodo estava vazio;
só havia um grande divã no meio, bastante amplo. Mas era macio, como se
feito de espuma de borracha, e estava coberto com um grosso material
"Devo dizer que até este momento ainda não tinha a menor idéia da
aparência física ou da expressão destes homens. Os cinco estavam vestidos
com macacões muito justos, de um tipo grosso, mas suave, de cor cinza,
com algumas listras pretas. Este traje chegava-lhes até a nuca, onde se unia
a uma espécie de capacete feito de um material (não sei qual era) da mesma
cor, que parecia mais rígido e estava
creio que isso era um efeito produzido pelos cristais. Todos tinham olhos
claros, que me pareciam azuis, mas não pude me certificar. Sobre os olhos,
a altura de seus capacetes tinha o dobro do tamanho de uma cabeça normal.
É provável que houvesse algo mais no capacete, sobre as cabeças, mas não
se podia ver nada do lado de fora. Mas em cima, do centro da cabeça,
emergiam três tubos prateados redondos (não
posso dizer se eram de borracha ou de plástico), pouco mais finos que uma
mangueira de jardim. Estes tubos, um no
"A partir deste escudo, no meio do peito, saía uma franja de tecido prateado
(ou metal laminado), que se unia a um
amplo e apertado cinturão sem fivela, cuja cor não recordo. Não se viam
bolsos em nenhum dos trajes, e tampouco
pernas, sem nenhuma ruga ou costura. Não havia separação clara à altura
dos tornozelos, entre as calças e os sapatos, que se uniam entre si, formando
parte de um todo.
"Contudo, as solas eram diferentes das nossas. Eram muito grossas, de
cinco a sete centímetros de espessura. As pontas dos sapatos, que pareciam
tênis, estavam bastante arqueadas até acima, mas não terminavam em ponta.
"Pelo que logo vi, estes sapatos deviam ser bastante maiores que os pés.
Apesar disso, a passada deles era muito
A mulher extraterrena
lentamente, talvez divertida pela surpresa que devia ler em meu rosto.
Fiquei atônito, e não sem razão. A mulher estava totalmente desnuda, tanto
quanto eu, e também descalça. "Além do mais, era formosa, ainda que de
um tipo diferente das mulheres que conheço. Seu cabelo era ruivo, quase
branco (como o cabelo oxigenado, fino, não muito farto; chegava-lhe até a
metade do pescoço), com as pontas
curvadas para dentro, e separado no meio. Seus olhos eram grandes e azuis,
mais largos que redondos, rasgados para fora. Seu nariz era reto, sem ser
arrebitado nem afinado na ponta, nem demasiado grande. A diferença
estava no
contorno de seu rosto, porque as maçãs eram muito altas, o que lhe tornava
o rosto mais cheio (muito mais que as mulheres índias sul-americanas).
Mas, imediatamente
abaixo, seu rosto se estreitava bruscamente, terminando num queixo muito
fino. Esta característica dava à parte inferior do rosto uma forma bastante
triangular. Seus lábios eram muitos finos, apenas visíveis. As orelhas (que
vi mais tarde) eram pequenas e não pareciam diferentes das orelhas das
mulheres que conheço. As maçãs proeminentes davam a impressão de que
havia embaixo um osso que sobressaía,
mas, como vi depois, eram suaves e carnudas ao tato, e não havia sensação
de osso.
"Seu corpo era muito mais bonito que o de qualquer mulher que conheci.
Era esbelto, com seios altos e bem separados, cintura fina e estômago
pequeno, quadris amplos e pernas grossas. Os pés eram pequenos; as mãos
largas e finas, e seus dedos e unhas, normais. Era bem mais baixa que eu;
sua cabeça batia em meu ombro.
esfregaram a pele foi a causa. Tudo que sei é que me excitei muito, como
nunca me aconteceu antes. Terminei por me esquecer de tudo e reagi a suas
carícias com outras. Tudo foi normal; ela se comportou como faria qualquer
outra mulher. "Isso era o que eles queriam de mim: um bom sêmen como se
para melhorar sua espécie. Estava enojado, mas logo resolvi não dar
importância, porque, de qualquer modo, havia desfrutado de alguns
momentos agradáveis.
"Obviamente não trocaria nossas mulheres por ela. Gosto de mulheres com
quem se possa conversar e fazer-se entender, o que não era o caso aqui.
Além disso, alguns dos latidos e grunhidos que ouvi da boca da mulher, em
determinados momentos, quase puseram tudo a perder, causando-me a
Recordo em certo momento que abriu a boca como que para fazê-lo, mas
foi uma mordida suave em meu queixo, o que estava longe de ser um beijo.
"A princípio acreditei que o instrumento era uma espécie de relógio, porque
um dos homens lhe dava uma olhada de vez em quando. Mas não creio que
o fosse, porque mantive a vista nele durante bastante tempo, e em nenhum
momento o ponteiro se moveu. Se fosse um relógio, isto deveria ter
acontecido, pois o tempo estava passando.
"Então tive a idéia de me apoderar dele. Recordei que precisava levar algo
comigo para provar minha aventura. Se pudesse obter aquela caixa, o
problema estaria resolvido. Talvez, vendo meu interesse por ela, os homens
"Não voltei a ver a mulher depois que saí do aposento, mas descobri onde
estava; na parte dianteira do grande cômodo havia outra porta, pela qual eu
não havia passado. Estava agora entreaberta e, de vez em quando, ouvia
ruídos que saíam dali, como se alguém se movesse. Só podia ser a mulher,
já que os demais estavam no mesmo cômodo
sem me olhar.
chegamos até a porta externa, que estava novamente aberta, com a escada já
desenrolada. Não baixamos, porém, porque o homem me acenou para que o
acompanhasse até uma
"Pouco acima de suas bases, onde estavam apoiados à máquina, havia luzes
avermelhadas colocadas neles. As duas luzes laterais eram pequenas e
redondas. Ada frente era enorme, também redonda, e era o refletor dianteiro
na nave, que já descrevi.
vermelho vivo.
luminoso, que não deixou de girar por um só instante. Mas deveria servir
para algo, já que estava ali.
DECOLAGEM FINAL
aterrorizante, enquanto sua luz passava por várias cores, até chegar a um
vermelho vivo. Nesse momento, a máquina
"Mais tarde, decidi escrever ao Sr. João Martins, depois de ler um de seus
artigos em O Cruzeiro, em novembro, no qual solicitava aos leitores que o
informassem de todos os casos que tivessem relação com discos voadores.
Se tivesse dinheiro suficiente, eu teria vindo antes, mas como não tinha, tive
de esperar até que o jornalista me ajudasse nas despesas com a viagem.
"Estou a sua disposição, senhores. Se acham que devo voltar para casa, o
farei amanhã. Mas se desejam que eu permaneça mais tempo aqui, estou de
acordo em fazê-lo; para isso vim.
O esboço da máquina
Este esboço foi feitor por Villas Boas no consultório do Dr. Olavo Fontes, a
fim de tornar mais compreensíveis os detalhes da máquina, tal como nos
fornece em seu
Inscrição
Quanto à descrição feita por Villas Boas da inscrição que viu sobre uma
porta da nave, ele tentou memorizá-la, e logo a reproduzo na entrevista que
tive com Olavo Fontes e João Martins.
"Antônio Villas Boas escreveu duas cartas a João Martins pouco tempo
depois de ocorrido o incidente. E, finalmente, decidimos enviar-lhe o
dinheiro para que fizesse a viagem ao Rio de Janeiro. Aqui chegou uns
quatro meses após os acontecimentos, com todos os detalhes ainda frescos
em sua memória.
conhecido.
O protagonista. Características
Podem ser dados muitos exemplos em sua narração que são para ele
características totalmente inexplicáveis, como: a) o feixe de luz que
iluminou o campo, mas que não se sabia de onde provinha;
b) o que foi que fez parar o motor de seu trator e apagar as luzes;
c) a razão para a presença do disco giratório, que rodava sem cessar na parte
superior da nave;
d) por que motivo, lhe tiraram amostras de sangue;
E, além disso, numa de suas cartas a João Martins, declarou que não podia
pôr certos detalhes por escrito porque se sentia envergonhado. Essa era a
parte referente à "mulher" e às "relações sexuais". Não descreveu nenhum
desses detalhes de forma espontânea. Quando interrogado sobre isto,
eram homens como nós, mas de outras regiões, de algum outro planeta.
Declarou que assim acreditava porque o tripulante que o acompanhou ao
sair da nave apontou para si mesmo, depois para o solo e para algum lugar
no céu, gesto que, em sua opinião, só podia ter um significado. Ademais, o
fato de os tripulantes permanecerem o tempo todo com os uniformes e os
capacetes indica, em sua opinião, que o ar
que eles respiram não é o mesmo que o nosso.
Indagado sobre se o capacete não poderia ter sido algum tipo de disfarce, já
que a mulher era capaz de respirar nosso ar, ele replicou que não acreditava,
porque achava que ela só pudera respirar nossa atmosfera graças à fumaça
que saía dos pequenos tubos colocados na parede do pequeno
esfregaram o corpo, embora esta explicação talvez tenha servido mais para
satisfazer seu próprio ego — se estava dizendo a verdade —, já que sua
excitação sexual podia
repugnância inconsciente pode ser creditada ao fato de que lhe era penoso
admitir que havia sido dominado por
Por outro lado, o líquido podia ter sido simplesmente anti- séptico,
desinfetante, ou desodorante, para limpá-lo e livrá- lo de germes que
pudessem ser danosos para sua
companheira.
Foi-lhe perguntado se achava que alguma de suas ações fora executada sob
domínio mental ou sugestão telepática
recebida de seus captores: sua resposta foi negativa. Disse ter continuado
em plena posse de seus pensamentos e ações
queria ver seu nome na revista, ou porque sentia que, pela expressão de
João Martins, o repórter não acreditava nele. Estava bastante contrariado,
mas não protestou nem tentou discutir o assunto. Simplesmente, disse:
Para consolá-lo de sua desilusão, foi-lhe dito que, se desejava ver sua
aventura impressa, bastava procurar os jornais
diários, que, sem dúvida, a publicariam, visto que o tema estava novamente
em foco devido às fotografias do "disco" da ilha de Trindade. Mas, citando
como exemplo este caso do fotógrafo, foi advertido de que, para muita
gente, ele não passaria de um louco ou farsante. Sua resposta foi a seguinte:
— Desafio àqueles que me acusam de ser um louco ou um
completo, em seu gênero, de tudo que apareceu até agora. Sua memória
também deve ser fenomenal; por exemplo, a
detalhada descrição que fez da estranha máquina coincide de forma precisa
com um modelo talhado em madeira que
Esta concordância entre o modelo de madeira feito alguns meses antes e sua
descrição original (mais um esboço),
memória visual.
Informe médico
Resta ainda considerar uma das partes mais significativas deste caso: o
informe médico de Villas Boas, preparado pelo Dr. Olavo Fontes.
As observações clínicas e o exame médico são do Dr. Olavo Fontes.
máquina.
normal.
"Estava cansado e todo o corpo lhe doía. Tomou uma xícara de café e,
contrariamente a seus hábitos, não comeu. Mas logo sentiu náuseas, que
duraram o dia inteiro. Também sentiu uma forte dor nas têmporas, que
palpitavam, e isto também durou todo o dia. Notou que perdera totalmente
o apetite, e durante alguns dias ficou impossibilitado de comer. "Também
passou a segunda noite sem poder dormir, no
mesmo estado em que na noite anterior. Durante esta
totalmente sem apetite. Não vomitou, porém, talvez porque não havia se
forçado a comer.
acompanhada por constante lacrimejar. Mas não foi notada congestão das
conjuntivas, nem qualquer outro sinal de irritação nos olhos. Não se
observou redução da visão. "Na terceira noite pôde dormir normalmente,
mas desde
meio, com muita ardência, e duravam de dez a vinte dias. Disse que todas
ficaram ‘arroxeadas ao redor quando
secaram', sendo as cicatrizes ainda visíveis agora. Em momento algum
observou qualquer erupção cutânea ou sensação de inflamação, e nega
também ter visto manchas hemorrágicas na pele (petéquias) ou
machucaduras em feridas menores (lunares hemorrágicos); se os houve,
passaram despercebidos. Disse, porém, que no 15e dia lhe apareceram no
rosto dois lunares amarelentos, um de cada lado do nariz, e mais ou menos
simétricos. Eram 'uma espécie de manchas semi-pálidas, como se houvesse
ali pouco sangue', que desapareceram espontaneamente ao fim de uns dez
ou vinte dias.
Enfermidades anteriores
Exame físico
desenvolvida.
desenvolvimento físico.
"Os pêlos do corpo são de aparência e distribuição normais para seu sexo. A
mucosa conjuntiva é ligeiramente
descolorida.
Exame dermatológico
1. O Sr. João Martins achou que se a mulher media apenas 1,42m e Villas
Boas 1,62m, ela não teria conseguido esfregar sua cabeça contra o queixo
dele. O Dr. Fontes destaca que isto teria sido possível se ela tivesse se
colocado na ponta dos pés, o que é muito possível, já que, afinal, ela era a
agressora.
indica também que cooperou com a mulher desde o início. De modo que
talvez tenha se inclinado um pouco.
3. Quando o caso Villas Boas chegou às mãos da APRO pela primeira vez,
em 1958, tentamos explicá-lo como uma
formosa. Não ficaria alucinado com uma mulher carente de uma das
qualidades físicas geralmente atribuídas a uma mulher sexy: os lábios.
Quando o Dr. Fontes nos visitou, em uma de suas viagens aos Estados
Unidos, perguntamos a ele:
depararem pela primeira vez com relatos tão sensacionais. Todavia, o Dr.
Fontes vem há anos examinando informes de estranhos ocupantes de
OVNIS. Nossa primeira reação foi quase de troça, até que começamos a
somar alguns fatores importantes.
Deveria ser muito conhecido, em especial para uma cultura avançada, que a
formação psicológica das mulheres,
principalmente no que se refere ao sexo, é muito mais delicada que a da sua
contrapartida masculina.
6. Villas Boas emitiu a hipótese de que o líquido com que lhe esfregaram o
corpo tivesse sido algum afrodisíaco para excitá-lo sexualmente. O Dr.
Fontes crê que poderia ter tentado assim justificar sua capacidade de atuar
sexualmente em tais condições e, por sua vez, pensou que o líquido seria
alguma espécie de anti-séptico.
Ao comparar estes raptos atuais com os que o Gênesis nos fornece sobre os
"filhos de Deus" e as "filhas dos homens", creio que é fácil estabelecer
algumas diferenças. Por exemplo:
1º. Enquanto o Gênesis sugere que o "rapto" das "filhas dos homens" foi
conhecido por todos, os que são praticados atualmente pelos "astronautas"
extraterrenos chegam ao público (ou aos investigadores) apenas muito
depois. A quase totalidade destas "experiências" com humanos parece
efetivar-se no interior dos OVNIS e com um sigilo quase total. E mais: só
mediante a sofronização e hipnose das testemunhas se chega hoje a um
conhecimento aproximado do que lhes pôde acontecer no interior das naves.
(Há casos, como o de Villas Boas, nos quais os homens e mulheres
recordam suas experiências em nível consciente. No
2º. Além disso, estou convencido de que os autores dos atuais raptos pouco
ou nada têm a ver com aqueles "anjos" ou "astronautas" que romperam os
"planos divinos",
É penoso para mim aceitar que aqueles "missionários" que colaboraram nas
primeiras fases do Grande Plano — criação do homem, eleição do povo
judeu e preparação, em suma, do nascimento de Cristo — sejam os mesmos
que hoje
humanidade. Talvez seja esta a razão por que não voltou a ocorrer — pelo
menos, não temos notícias claras — uma descida pública, oficial e maciça
dos "astronautas" entre os seres humanos. E talvez, como conseqüência
desse férreo controle da Terra, estes raptos e contatos imediatos se realizem
"às escondidas" e sem que 90% dos "seqüestrados" recordem o que
aconteceu realmente no interior de tais naves. O que já torna quase
impossível averiguar se esses raptos ficam impunes ou se os "supremos
responsáveis" — os "celestes" ou eloístas — da humanidade se encarregam
de punir os responsáveis, na suposição, insisto, de que tais aproximações
com os homens estejam proibidas... Em honra da verdade, tampouco os
"anjos-astronautas" que tiraram os israelitas do Egito e os guiaram durante
centenas de anos até o assentamento definitivo na terra prometida foram um
exemplo de doçura e pacifismo. Venho estudando
Capítulo IV
nos conta a Bíblia, não me tem sido fácil, por outro lado, encontrar uma
equiparação com o desconcertante
"Jacó ficou só, e até o romper da aurora lutava com ele um homem, o qual,
vendo que não podia vencê-lo, acertou-lhe um golpe na articulação da coxa,
que se deslocou enquanto Jacó lutava com ele. O homem disse a Jacó:
'Deixa-me partir, pois a aurora se levanta.' Respondeu Jacó: 'Não te deixarei
partir antes que me abençoes.' Perguntou-lhe ele: 'Como te chamas?'
Respondeu: 'Jacó.' Então disse: 'Já não te chamarás Jacó, e sim Israel, pois
lutaste com Deus e com homens e venceste.' Tomou Jacó: 'Rogo-te, como te
chamas?' Mas ele respondeu: 'Por que perguntas pelo meu nome?' E
abençoou-o ali.
"Jacó chamou àquele lugar Fanuel, pois disse: 'Vi a Deus face a face, e a
minha vida foi salva.'
"Saía o sol quando passou por Fanuel, e manquejava de uma perna. Por isso
os filhos de Israel não comem até hoje o nervo da articulação da coxa,
porque o homem tocou a
A "luta" deve ter sido tão "humana" que o "anjo", para poder livrar-se ao
incômodo Jacó, "deu-lhe um golpe na
interpretação, "e é bem possível que seja o eco de uma anedota folclórica
antiga para explicar o nome de Israel." Pela enésima vez, os sábios da Igreja
católica fogem do assunto. Existe maneira mais cômoda e pouco
querer, acabo sempre deparando com este "balaio de gatos" que são os
"gêneros literários" : uma invenção muito típica dos exegetas que não
desejam se comprometer...
teológicas atuais.
Gênesis...
Mas voltemos à luta de Jacó com o anjo. Pouco antes (e assim o aceita o
Gênesis em seu capítulo XXXII, 1-13) Jacó, que regressava às terras de seu
avô Abraão, de seu pai Isaac e de seu irmão Esaú, teve um primeiro e
maciço encontro
"Jacó prosseguiu seu caminho", diz esta parte do Gênesis, "e lhe saíram ao
encontro uns anjos de Deus. Ao vê-los, Jacó disse: 'Este é o acampamento
de Deus.' E por isso chamou aquele lugar de Maanaim.
Por certo, nada na Bíblia é casual. E tampouco este encontro com os
eloístas. Em minha opinião, essa "cerrada vigilância" dos "astronautas" aos
patriarcas em geral, e, neste caso, a Jacó em particular, os obrigava talvez a
ocupar terra em lugares mais ou menos próximos, montando verdadeiras
acampamento de Deus" é porque, simplesmente, ali deve ter visto algo que
lembrava um acampamento. Se estes
Pouco depois deste "tropeço" (não sabemos se casual) de Jacó com a "base"
dos "astronautas", o patriarca decide enviar a Esaú uma série de emissários,
com presentes
Abraão faz suas duas mulheres legítimas (Lia e Raquel), as duas escravas
delas e as concubinas de Jacó (Zela e Bala) e seus onze filhos cruzarem a
corredeira de Yaboq, ficando então sozinho.
E digo que esta disputa só foi pacificada porque, por bom senso, estes seres
deviam ter quase uma superioridade total sobre os primitivos homens de
quatro mil anos atrás. Ao "astronauta" bastaria a simples utilização de
alguns de seus sistemas paralisantes ou apenas sair de perto de Jacó para
evitar o confronto com o patriarca e, obviamente, uma noite inteira de
combate...
Inútil insistir no fato de que não creio que tenha sido Deus — ou a Grande
Força a que me referia nas primeiras páginas deste trabalho — quem lutou
realmente com Jacó. A própria hipótese é absurda. Se o "anjo" ou
"astronauta" se auto- definiu ao final da luta como "Deus" é porque, como
já
"astronauta"?
Uma forte pancada nesta área deixaria o nosso Jacó com uma momentânea
manqueira, que daria por encerrada a luta.
Por isso, tal e como diz a Bíblia, limitou-se a pôr fim à situação com um
golpe certeiro e numa área concretíssima. Como já me aconteceu em outras
oportunidades, ao
comprovar por mim mesmo "que a Bíblia tem razão", e que, como neste
relato, existe um fundamento real, se tornou mais virulento meu repúdio aos
chamados "gêneros
seguinte "salvo-conduto":
"O ser que proíbe a passagem é o gênio do lugar que guarda o vau."
Não consigo compreender, além disso, por que os exegetas fulminam esta
passagem e a reduzem a um "gênero literário" ou "midráshico", quando o
autor sagrado nos está
Por certo, e se nos ativermos ao mais estrito rigor científico, tal definição —
"a articulação da coxa" — torna-se imprecisa. Embora uma maioria dos
cirurgiões consultados tenha se
profundidade.
pontos-chave:
Martins de Freitas, 31 anos e pai de três filhos, realizava sua ronda como
vigilante noturno na central hidrelétrica da Barragem do Funil, a uns seis
quilômetros de Itatiaia, no Estado do Rio de Janeiro.
cautela.
Mas já não se via nada de anormal naquela área. Só quando foi conduzido
ao automóvel é que Almiro começou a
recobrar os movimentos.
Quando inspecionaram o barranco, e apesar de ter chovido na tarde anterior
ao encontro de Almiro, os técnicos da hidrelétrica encontraram na vertente
do barranco — bem
no lugar onde a testemunha assegurava ter visto as luzes — uma parte que
havia secado misteriosamente. Dentro dessa área podia ser visto um círculo
de três metros de diâmetro, que não apresentava qualquer vestígio da chuva.
assegurara "que, dado que sua cegueira era psicogênica, para ser curada era
preciso que o paciente recobrasse seu estado de equilíbrio físico e mental".
Alguns dias depois, exatamente em 8 de setembro, Almiro de Freitas
começou a ver, embora como sombras nebulosas, as imagens do médico e
da enfermeira. Isto ocorreu ao
— É a primeira vez que a Cruz Vermelha trata uma doença como a que
afetou Almiro. A previdência social qualificou-a como "acidente de
trabalho", de acordo com a qualificação internacional no 3058 do Código
Nacional de Enfermidades da Organização Mundial da Saúde. Por outro
lado, o INPS jamais havia adotado este tipo de tratamento em toda a sua
história.
Por fim, vamos conhecer a opinião do próprio Almiro sobre o que produziu
a cegueira:
— Sairia correndo.
Até 1:20 da madrugada, Luís Fernando Ângelo, João Batista Pereira, José
Carlos Pinto, José Antônio Silva e Mauro de Souza Alves — este último
um dos que socorreram Almiro —puderam observar o OVNI durante vinte
minutos. A
Após ter passeado durante vários minutos pela área da hidrelétrica, o OVNI
aterrissou num ponto muito distante de onde se encontravam, do outro lado
do rio Paraíba. Então, um dos vigilantes — José Antônio Silva —
segundos.
Eis que naquela madrugada — até 1:45 — José Maria Trejo e Juan
Carrizosa Luján estavam de guarda na chamada área de combustíveis da
referida base aérea e escola de jatos, a
poucos quilômetros de Badajoz.
preocupar.
Mas aquele silvo penetrante durou somente cinco minutos. Depois se fez de
novo silêncio.
"O ruído mudou e se transformou numa espécie de silvo agudo. Doía nos
ouvidos..."
regulamentar.
— Após uns cinco minutos de silêncio — prosseguiram explicando os
soldados —, voltou a soar aquele zumbido... "Pensamos que estávamos
ficando loucos. Era um som muito agudo. Parecia que ia nos perfurar os
tímpanos. "Continuou a soar por mais cinco minutos,
"Ele nos perguntou se tínhamos visto aquele clarão. Dissemos que sim e
continuamos comentando o ocorrido. Mas não encontramos uma
explicação...
Na área de combustível
"Na última vez em que voltou até nós, o cão começou a dar voltas ao nosso
redor...
— Gritamos "alto!" várias vezes... Mas não víamos nada. O cão continuava
rosnando de modo ameaçador e girava cada vez mais rápido...
— Pressenti alguma coisa — continuou José Maria Trejo. — Foi como uma
sensação. "Alguém" estava às minhas costas. Um calafrio percorreu meu
estômago. Olhei com o canto do olho e vi, atrás e um pouco à minha
esquerda, uma luz esverdeada... Virei-me como se movido por uma mola e,
meu Deus! Deparei com a coisa mais fantástica e
Muito alta
"Era uma figura humana. Ou, pelo menos, assim parecia... E era muito alta,
de uns três metros. Estávamos a uns quinze metros 'daquilo'...
— Sim. Mas não vimos os pés. Nem as pernas. Era como uma bobina... o
corpo parecia uma bobina. Largo e sem pernas, pelo menos não pudemos
vê-las...
"Os braços estavam cruzados. Mas as mãos também não apareciam com
nitidez.
— Não sei quanto tempo passei sem reagir. Talvez dez ou quinze
segundos...
escurecendo lentamente...
No total, fizeram entre quarenta e cinqüenta disparos. Todos eles, por certo,
contra a figura daquele ser gigantesco que havia aparecido na escuridão, em
plena base aérea de Talavera La Real.
José Maria Trejo ficou pensativo, como se não tivesse ouvido minha
pergunta.
pode ter sido. Como "aquilo" ia saber que eu estava prestes a apertar o
gatilho?
Ficamos todos em silêncio.
— E depois?
cravou no muro...
Hospitalizado
Mas as coisas não terminariam aí... Poucos dias depois do ocorrido, José
Maria Trejo entrou no refeitório da base e exclamou de repente: "Tem
pouca luz aqui!" — Minha vista começou a escurecer — prosseguiu — e
perdi totalmente a visão. Assustei-me e, segundo me disseram, fui
transferido para a enfermaria. Durante quinze minutos não reagi. Havia
perdido a consciência.
"Mas, dois dias antes de sair do hospital, e quando estava com minha noiva
no carro, voltou a acontecer...
recobrando a visão.
"Distúrbio nervoso"
nervoso". Mas jamais pude saber o que ocorria realmente. Ali mesmo no
Hospital do Ar tive outro "ataque". Desta vez sofri uma dor de cabeça muito
intensa e comecei a dar pulos na cama. Também perdi a visão...
responderam:
temos dúvida alguma, já que vimos perfeitamente os três, é que "aquilo" era
algo parecido com um homem, porém
muito alto...
O evento teve lugar nos arredores de Belo Horizonte. Uma camponesa que
se dirigia para sua casa, seguindo uma estrada vicinal, recebeu um poderoso
"relâmpago" luminoso,
distância.
Mas talvez um dos casos mais lamentáveis neste capítulo das "agressões"
foi o protagonizado por Inácio de Souza e sua esposa, Maria, em 13 de
agosto de 1967.
Nesse dia, o casal voltava à granja Santa Maria, situada entre Crixás e Pilar
de Goiás, no estado do mesmo nome.
num detalhe: os três pareciam calvos. Sua atitude era muito curiosa, dando
a impressão de que estavam a ponto de
Naquele instante, do suposto "avião" saiu um jorro de luz verde, que atingiu
Inácio na parte esquerda do peito,
derrubando-o por terra. Maria correu então até seu marido, recolhendo a
escopeta. Mas era tarde demais; os seres
das abelhas.
incinerados.
mostrar ao leitor outra curiosa "coincidência": desta vez, com "algo" que
aconteceu com Paulo e que é contado por Lucas —repetido três vezes —
em sua obra Atos dos
Apóstolos.
Queira Deus que o leitor não termine aqui por perder as estribeiras...
Capítulo V
Pois bem, o que nos contam os Atos dos Apóstolos acerca da súbita
conversão de Saulo ou São Paulo?
Os Atos dos Apóstolos foram escritos, segundo parece, por Lucas, que
também foi autor de um dos evangelhos
canônicos. Embora não se tenha certeza, é possível que este relato sobre os
'”atos'' dos apóstolos tenha nascido em Roma, por volta dos anos 60-62,
quando estava a ponto de ser decidida, favoravelmente, a sentença contra
Paulo. As
diante das nações, dos reis e dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei tudo
que terá de padecer pelo meu nome.'
"E Ananias foi. Entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: 'Saulo, meu
irmão, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho, enviou-me para que
recobres a vista e fiques cheio do Espírito Santo.' E no mesmo instante
caíram dos olhos de Saulo como que umas escamas, e ele recuperou a vista.
confortado..."
— sempre de meu ponto de vista — uma nova contradição, que não deixa
em boa posição estes hipercríticos da exegese e da teologia. Vejamos: por
que um relato como o do
"estrela" que siga adiante dos Magos pode ser tão singular quanto uma "luz"
que baixe dos céus e deixe cego um
caminhante...
"E os meus companheiros viram a luz, mas não ouviram a voz daquele que
me falava. Eu disse: 'Que devo fazer, meu Senhor?' O Senhor me disse:
'Levanta-te, vai a Damasco, e lá te será dito tudo o que deves fazer.'
companheiros..."
"encontro": pelo meio-dia, ou seja, em plena luz. E o que pode ser esta
"luz", que, em meio à claridade do dia, desce dos céus e inunda Saulo e seus
acompanhantes com sua
aconteceu com Saulo por volta dos anos 34 e 36 d.C. No terceiro texto dos
Atos, no qual São Paulo relata sua conversão para o rei Agripa (em visita a
Cesaréia para saudar
Festo), o recém-convertido a Jesus faz, inclusive, uma comparação na hora
de valorizar a extraordinária "luz": "...e ao meio-dia, ó rei, uma luz do céu,
mais fulgurante que o sol, brilhou em torno de mim e dos meus
companheiros..."
Uma luz mais brilhante que o sol? Quantas vezes ouvi de lábios das
testemunhas de OVNIS esta mesma comparação? Nem eu mesmo o sei...
Para mim está claro — e assim quero expor com toda firmeza e honestidade
— que a "luz" vista por Saulo e todos os que o acompanhavam só podia ser
uma nave. Uma das muitas naves que utilizaram e utilizam os "anjos-
astronautas" na execução do "Grande Plano". Uma nave que emitia uma luz
fortíssima e que, como ocorre
viram:
"...caímos todos por terra, e ouvi uma voz que me dizia em língua hebraica:
'Saulo, Saulo, por que me persegues?"' Assim Paulo descreve ao rei Agripa
o grande terror que, sem dúvida, a aparição da "luz" provocou nas
testemunhas. Que outra reação se poderia esperar daqueles homens de
1.950 anos atrás? Se os "astronautas" tivessem previsto que o irrequieto
Saulo se juntaria às suas fileiras, que melhor método havia senão
impressioná-lo com uma "visão divina" e, de quebra, deixá-lo
momentaneamente cego? Uma
cegueira que, a julgar pelos três testemunhos dos Atos dos Apóstolos, só
afetou a ele? E aqui se apresenta outro ponto obscuro. Se a forte
luminosidade inundou Saulo e seus
observamos nos casos atuais de "agressão" por parte dos OVNIS — não foi
a responsável por Saulo ter perdido a
visão. Outro fator deve ter provocado o "acidente". Aos tripulantes da nave
só interessava a pessoa do cidadão romano de Tarso. Isso é evidente. Os
demais — seus
O que poderia então ter feito Saulo perder a visão? Se analisarmos os casos
de Almiro de Freitas ou de Trejo, é possível que a resposta resida aí mesmo:
um "relâmpago" ou "raio" luminoso que incidisse unicamente nos olhos do
nada tem a ver com o que realmente ocorreu. Quero dizer com isto que é
mais provável que nas descrições dos Atos dos Apóstolos faltem numerosos
"detalhes" que foram
Nazaré". Mas teria sido o próprio Jesus quem pronunciou tais frases? Como
já expliquei ao julgar a atuação dos "anjos- astronautas" em relação a Jeová
ou Deus, e à totalidade do "Grande Plano", a nenhuma mente racional
ocorre
temporariamente...
atividade febril não desapareceu até o ano 67, quando foi executado a fio de
espada. Passou, portanto, 28 anos
Capítulo VI
Mas voltemos ao Antigo Testamento. Por que digo que os eloístas podiam
— e podem — desfrutar dessa longa vida? Na realidade, "eles" próprios o
revelaram a Abrão...
"E, conduzindo-o até fora, disse-lhe: 'Olha para o céu e conta as estrelas, se
és capaz; tão numerosa assim será tua descendência.' E Abrão confiou em
Jeová, e Jeová lho
imputou para justiça. Disse-lhe depois Jeová: 'Sou Jeová, que te fiz saúde
Ur da Caldéia para dar-te esta terra.' Perguntou- lhe Abrão: 'Senhor Deus,
como saberei que a hei de
pombinho.'
"Abrão tomou todos esses animais, dividiu-os pelo meio, colocando suas
metades uma defronte da outra. Viram as aves de rapina e atiraram-se sobre
os cadáveres, porém Abrão as enxotou. Ao pôr-do-sol caiu um profundo
torpor sobre Abrão, e grande pavor e cerradas trevas o envolveram; e o
Senhor disse a Abrão:' Sabe que teus descendentes
concretos:
1º. Apesar de sua idade avançada, o patriarca terá
descendência própria ("de suas entranhas"), com a qual não terá que deixar
sua extensa propriedade ao criado Eliezer, tal como determinava a
legislação da Assíria e de Nuzu.
quatrocentos anos.
Para nossos atuais biólogos e engenheiros genéticos não seria muito difícil
averiguar o tempo mínimo necessário para formar, por exemplo, um
determinado grupo humano, a
"Jeová" não podia dar maiores explicações a Abraão e lança mão — como
tantas vezes — de um raciocínio ao alcance da mente do patriarca de Ur da
Caldéia: a "iniqüidade dos amorreus".
aterrorizaram?
estranho.
tentam "provar que pau é pedra". Parece-me forçado demais tentar ver num
simples ato físico — como o de enxotar os abutres — todo um símbolo de
"mau agouro" e de "futura escravidão". Pelo menos em alguns doutores em
teologia e exegese, ciências que pouco ou nada têm a ver com a
adivinhação e a feitiçaria...
Por outro lado, não sei até que ponto pode considerar-se como "triste" o
destino dos descendentes de Abraão
Salta aos olhos que os judeus não lamentavam seus 430 anos de
permanência no Egito. Em conseqüência, não deve ter sido tão "triste"
como asseguram estes doutores da Igreja católica. E mais, o próprio Êxodo
nos conta que os
seiscentos mil israelitas que saíram de Ramsés até Socot tocavam grandes
rebanhos de ovelhas e bois (XII, 37-42) e que, inclusive, haviam despojado
os egípcios de ouro e prata.
Quanto ao "sonho" em que Deus comunicou a Abraão o
Não creio que Abraão tenha tido qualquer "sonho" nesta ocasião, e muito
menos que sentisse pavor por algo que ia acontecer nos quatrocentos anos
seguintes. O patriarca — e volto ao fenômeno das cerradas trevas — deve
ter sentido pânico, como ocorreu com muitos outros "eleitos" de Jeová, ante
um fenômeno ou conjunto de fenômenos, total e
Tanto Rosi de Gómez Serrano como sua mãe, Elvira Navarro Suárez,
testemunhas do estranho fenômeno a que vou me referir, são pessoas de
absoluta confiança, minhas
que, por sua idade, recordava o fato com maior exatidão. — Deviam ser
sete ou sete e meia da tarde e ainda estava claro. Eu e Rosi regressávamos,
com outras dez ou quinze pessoas, da colheita de azeitonas e, de repente,
vimos no céu umas luzes coloridas. Eram muitas, talvez cinqüenta...
desapareceram.
Marchena, tal como aconteceu com Abraão, caíram sobre o grupo quando
este se encontrava na granja El Bizco, cerca de hora e meia, em lombo de
burro, da citada localidade sevilhana.
Para qualquer ufólogo de experiência mediana, a relação entre as "luzes" e a
"escuridão" é mais do que evidente. Só podiam ter sido essas "luzes" ou
OVNIS os responsáveis diretos pelas trevas. Outro problema é como o
conseguiram e, sobretudo, "para quê". Meu objetivo nestes momentos não é
tentar responder a essas duas últimas perguntas. O que me propus é mostrar
ao leitor o "paralelismo" existente entre casos e fenômenos OVNI de hoje e
determinadas passagens da Bíblia.
"súbita e anormal escuridão" que envolveram Abraão, quatro mil anos atrás,
e Elvira Navarro e sua filha, há pouco mais de dez, reconheceremos que não
estamos diante de fenômenos naturais. Se o sol tivesse "escurecido" de
repente, metade do mundo (a parte iluminada) teria presenciado tal
No Êxodo (X, 21-24) lê-se: "Disse Jeová a Moisés: 'Estende a mão para o
céu e virão trevas sobre a terra do Egito, trevas que se possam apalpar.'
"E Moisés estendeu a mão ao céu, e houve trevas espessas em toda a terra
do Egito durante três dias. Não se via um ao outro e ninguém se levantou do
seu lugar por três dias; mas todos os filhos de Israel tinham luz em suas
habitações..." Quanto ao segundo testemunho, ocorrido em plena
rasgou ao meio..."
viverem nas mesmas cidades que os egípcios, dispunham de luz, tal e como
reza o Livro Sagrado. É exatamente esta curiosa "circunstância", entre
outras, a que destrói a
"Nos países próximos ao deserto, como Síria e Egito", diz o comentário dos
exegetas, "ocorre por vezes este fenômeno da escuridão. As areias do
deserto que o jamsim um vento sudeste calmoso e sufocante (conhecido
também como
aldeias? Tal e como diz o Êxodo, "os filhos de Israel tinham luz em suas
habitações". Como se entende isto?
lavadora automática?
Mas a Igreja, claro está, não pensa assim... As trevas que escureceram a
terra nada mais foram — segundo Dalman e Lagrange — que um eclipse
solar, provocado por nuvens
"... Era por volta da hora sexta quando caíram as trevas sobre a terra", diz o
mencionado texto, "até a hora nona por haver-se o sol escurecido: e o véu
do templo se rasgou pela metade. Jesus então usou uma grande voz e disse:
'Pai, baddach efkid ruel’, que significa: 'Em tuas mãos
disco solar pelas nuvens. Uma vez mais, os "gênios" da exegese bíblica
consideram os homens do século I como
acontecido com o governador Pôncio Pilatos e este, por sua vez, o ligou aos
judeus. Imagino que a contestação dos fariseus não deve ter deixado Pilatos
satisfeito, pois, embora covarde, ele não era tolo. Um eclipse solar entre a
hora sexta e a nona? O que dizem os astrônomos?
isca e associassem essas três horas de trevas com um simples eclipse do sol.
Os "astronautas" — talvez para deixar uma "marca" mais profunda naquele
povo que se atrevera a
executar o Filho de Deus, ou por outras "razões" que nos levariam muito
longe — quiseram fazer sumir o local da execução, e possivelmente parte
da cidade, nas mesmas e espessas trevas que já haviam utilizado com
Abraão e com o faraó. Portanto, tampouco aceito essa interpretação final
dos exegetas católicos na qual afirmam "que esta escuridão foi um
fenômeno providencial, pela qual toda a natureza
durante todo o tempo que Jesus permaneceu vivo na cruz. Quanto a esse
suposto "sinal de lástima" de toda a natureza, os escrituristas e exegetas em
geral voltam a confundir alhos com bugalhos... Parece-me pueril supor que
a natureza tem capacidade para "entristecer-se" ou para "alegrar-se",
embora estejamos falando da morte de Jesus. Se "toda a natureza" — como
dizem os teólogos — tivesse se sentido identificada com a dor pela morte
de Cristo, nem as fontes continuariam manando, nem as árvores manteriam
seu verdor, nem os
ardente, que passam pelo meio das carnes divididas. Naquele dia Jeová fez
um pacto com Abraão..."
Não que eu tenha qualquer coisa contra a Igreja católica— à qual respeito,
naturalmente —, mas, embora possa pecar pela repetição, estas
"manifestações divinas" continuam me recordando inúmeros casos atuais e
passados do que hoje chamamos de OVNIS.
Não sei se serei considerado como "réu de excomunhão" pelo que vou
expor. Minha consciência pede que o faça e, portanto, correrei o risco.
maciço das lareiras, com uma grelha para conter o fogo e um respiradouro
inferior para dar passagem ao ar".
A verdade é que não imagino Deus "disfarçado" deste jeito e passando por
entre as reses esquartejadas. E provável que a Grande Força tenha um
grande senso de humor (Jesus, pelo menos, o tinha), mas não consigo
imaginá-la "convertida"
no referido "braseiro fumegante"...
geladeiras, bolas de futebol americano etc.), nada mais natural que aqueles
homens do Antigo Testamento fizessem o mesmo com as ferramentas ou
utensílios que manejavam. Mas este tema ficará mais nítido quando
abordarmos o apaixonante capítulo das "rodas, carros e colunas de fogo".
Quanto ao segundo "elemento" que cruza as peças — essa "tocha ardente
—, das duas uma: ou Abraão foi testemunha de dois objetos diferentes (o
forno e o fogo), ou confundiu as diferentes partes de um único veículo com
duas
fenômeno dos OVNIS sabem que estas "bolas luminosas" — que são vistas
aos milhares em todo o planeta — têm
Como digo, os testemunhos sobre estas furtivas "bolas de fogo" são tão
numerosas que um conciso "inventário" destes exigiria todo um volume.
Portanto, me limitarei a uma brevíssima amostra — com fotografias
incluídas — de alguns dos casos que eu próprio investiguei e que guardam
um paralelismo com o que nos diz o Gênesis.
fechando assim a aliança de Jeová com Abraão. Pois bem, de acordo com o
costume, estas "ruas" ou "corredores" eram
estreitos o suficiente para permitir somente a passagem de uma ou duas
pessoas. O lógico então é que, não podendo os "astronautas" passar por
entre as carnes, isso fosse feito exatamente por alguns dos veículos
menores: as "bolas luminosas", cuja descrição no Gênesis guarda profunda
semelhança com as "esferas de fogo" que se observam nos tempos que
correm.
Assim decorreu parte da noite, até que, por volta das duas da madrugada,
Javier notou como a luz do quarto aumentava sensivelmente de intensidade.
A princípio pensou em uma das freqüentes elevações de corrente elétrica e,
já cansado pela leitura, deixou o livro na mesinha-de-cabeceira, situada à
sua esquerda. Este movimento o fez descobrir "algo" fortemente iluminado,
que se achava muito perto da janela que dava para a rua. Ficou imóvel e
desconcertado. O "foco" era potentíssimo...
que o objeto penetrou no quarto. Eram muito agudos, e pensei que talvez o
gravador pudesse registrá-los. Assim, estiquei a mão por debaixo das
cobertas e liguei o gravador. Uma vez situado na segunda posição (quase ao
rés-do-chão), o OVNI emitiu um raio luminoso, que incidiu
primeiramente no gravador e, ato contínuo, no rádio de pilha.
"... Tinha uma borda brilhante e 'vibrante', tal como o resto de sua estrutura.
"... A idéia mais exata que tenho é que sua superfície parecia de natureza
metálica, embora vibrasse a uma freqüência altíssima. Algo assim como o
relê de um eletroímã
"... O 'feixe' de luz parecia algo sólido e concreto, com limites muito bem
definidos.
"... A princípio me pareceu algo assim como uma antena telescópica, mas
em poucos segundos compreendi que se tratava de um feixe de luz.
velocidade que os olhos de um caracol. Seu avanço foi lento e reto, com
uma ligeira inclinação para cima, até situar-se sobre o rádio colocado na
mesinha-de-cabeceira. Calculo que o diâmetro deste 'feixe' poderia ser de
uns cinco centímetros. Curiosamente, ao tocar o aparelho, retrocedeu alguns
centímetros. Logo avançou novamente, com grande precaução. Este fato foi
aquele que, exatamente, me
"... Por fim, não posso omitir que, a partir do momento em que liguei o
gravador, comecei a notar uma sensação muito rara, que podia se resumir
nestas palavras: "MEDIR O TEMPO... MEDIDA DO TEMPO."
Apesar de sua audácia, poucas vezes foi possível fotografar estas "bolas
luminosas" ou "de fogo". Logicamente, a surpresa ou o terror terminam por
dominar as testemunhas, e ninguém se lembra da máquina fotográfica. Esta
reação é normal. Por isso, quando alguém — longe de fugir ante a presença
de um foo-fighter — decide avançar até ele e, além disso, o fotografa por
duas vezes, o ocorrido adquire um valor duplo.
Isto foi o que aconteceu no mês de agosto de 1978 em minha querida terra
natal: Navarra.
A segunda noite
— Meia-noite e meia.
A terceira noite
— A que distância?
— A "luz" retrocedeu?
— Não sei... Talvez a uns dez metros. Era uma espécie de bola ou esfera de
meio metro de diâmetro,
Paço Azagra, sem se perturbar, levou a câmera aos olhos e disparou. Mas,
ao tentar girar o filme, o navarrino não acertou com o mecanismo.
regressei ao carro e pedi ao meu sobrinho que girasse o filme. Assim ele fez
e voltei até o objeto. E tirei uma segunda foto dele.
insistir três vezes com o laboratorista para que me fizesse as cópias destas
fotos. Dizia que não havia saído nada...
Um recorde completo
honestidade do fotógrafo são tais que as fotos podem ser consideradas boas.
Não descartei porém a correspondente análise dos negativos, porque, entre
outras razões, é muito provável que, dispondo de tais originais, as
investigações lancem novos e interessantes detalhes sobre o OVNI.
acontecimento que permaneceu inédito até hoje e que — estou certo — dará
o que pensar...
Por volta de 1921, Antonia Utrera Domínguez estava com dez anos de
idade. Vivia com sua madrasta — Frasquita Tirado Domínguez — e um
filho desta, de meses de idade, no pequeno povoado gaditano de Barbate.
(Exatamente porque conheço Barbate desde menino, como também a
Mas vamos ao que interessa. Numa noite daquele verão de 1921, a pequena
Antonia ficou cuidando do bebê de sua
madrasta. Esta saiu de casa, encarregando-a de dar a
menina acordou, tendo a atenção chamada por uma "luz" que havia surgido
debaixo da cama de casal. O quarto da madrasta estava com a porta aberta,
e Antonia — da sua posição no chão da sala de jantar — podia ver
perfeitamente a cama de seus pais.
chama de uma vela, mas o estranho era que não iluminava. Então, ao abrir
os olhos, vi que a "língua de fogo" saiu de debaixo da cama e se dirigiu para
mim. Fez uma volta ao redor de minha cabeça e voltou ao mesmo lugar.
Comecei a tremer de medo. Tremia tanto que o movimento do braço
terminou por adormecer de novo o bebê.
"E sempre que eu abria os olhos, aquela 'luz' repetia a mesma coisa: saía de
debaixo da cama e voava até o alto de minha cabeça. Depois se afastava
para o quarto de dormir.
porta, e a menina — "sempre com os olhos cerrados" para que a "luz" não
lhe caísse em cima — abriu a porta, às apalpadelas.
— Porquê?
medo que ela me castigasse por não ter dado a mamadeira a ele.
— Faz alguma idéia do que pode ter sido aquela "língua luminosa"?
— Não, jamais soube. Posso dizer apenas que minha avó morreu um dia
após eu ver a "luz".
— Quem sabe...
Desnecessário dizer que Antonia Utrera jamais ouviu falar de foo-fighter,
mas seu testemunho — que permaneceu no esquecimento durante sessenta
anos — contém um grande valor, pelo menos para os investigadores. Sua
descrição me faz pensar que a mencionada "luz" não passava de uma das
muitas modalidades de "bolas ou caças de fogo". (Como recordarão os
estudiosos do fenômeno ÓVNI, esta
Capítulo VII
A julgar pelos casos atuais que expusemos, e pelas centenas de outros que
podem ser consultados na ampla bibliografia mundial sobre OVNIS, esse
"ruído como de um vento
Jesus, o Mestre, havia terminado sua missão na Terra. Isso é certo. Mas isto
não significava que o "grande plano" de salvação do homem estivesse
concluído. Pelo contrário. Talvez a partir da morte e ressurreição de Cristo,
os "anjos-
astronautas" houvessem iniciado uma nova "fase". E, tal como aconteceria
pouco depois do Pentecostes com Saulo, também os apóstolos e discípulos
de Jesus necessitavam do constante "apoio logístico" dos "super-
missionários do espaço". Cristo, além disso, havia-lhes prometido o
imediato envio do Espírito. Mas, da mesma forma como a Grande
condução do "povo eleito", por que iria fazê-lo agora? O resultado é que
também foram seus "anjos" os responsáveis e encarregados de "vitalizar"
com o Espírito aos que deviam pregar a nova mensagem por todas as terras.
Da mesma
Santo".
Ninguém na aldeia jamais duvidou do seu relato, e eu, por certo, também
não. Às vezes basta olhar no rosto das
"Fazia muito frio, e minha tia me pedira que parasse para lanchar com ela
em Yuso. Mas recusei e segui em frente. "E, conforme seguia, observei
muitas luzes dos dois lados da rodovia, nos campos. Talvez trinta ou
quarenta de cada lado...
"A princípio pensei que eram os faróis dos tratores e caminhões que
carregavam as beterrabas. Mas logo reparei na hora e na escuridão reinante
e compreendi que não podiam ser tratores ou reboques, porque, àquela hora
e com aquele frio, os campos ficam vazios.
— Isso mesmo. Mas esta era muito maior. Redonda e um pouco maior que
a lua cheia. Tinha esta forma...
"E antes que eu pudesse pensar, a luz deu outro salto e se situou à minha
frente. Exatamente sobre a estrada.
"Foi então que senti medo. Reduzi a velocidade e pouco faltou para que eu
saltasse e me jogasse na valeta.
"Mas, prontamente, com a mesma velocidade que nas outras ocasiões, a luz
voltou ao meu lado esquerdo. E me
— Eu diria que sim! Mas como é que você sabe? Pedi a Melecio que
seguisse com seu relato.
Francisco Azagra Soria, moscando uma das fotos da "bola de fogo" que viu
na estrada de Arguedas a Tudela, na província de Navarra. (Foto: J.J.
Benítez)
As misteriosas "línguas de fogo" que apareceram sobre os apóstolos no dia
de Pentecostes, segundo Doré. Talvez algum dia venhamos a descobrir que
tal fenômeno tem muito a ver com o que hoje conhecemos como foo-
fighters.
Hoje sabemos que este OVNI, fotografado em 1967 por Joseph L. Ferrière,
pode ser uma nave "nutriz" ou
O que teriam exclamado Moisés e seu povo se, de súbito, tivessem visto
esta gigantesca nave "nutriz"e o pequeno OVNI que aparece a seu lado? O
mais provável é que os teriam definido como uma "nuvem luminosa" e um
"carro ou roda de fogo". Hoje, 3.400 anos mais tarde, e recém- estreada a
conquista do espaço, sabemos que se trata de um veículo de origem
extraterrena, com forma de "nuvem". (A seqüência completa destes OVNIS
- captados em 1977 no Pireneu de Huescas — é apresentada no livro de J. J.
Benítez, La Gran Oleada.)
Como os patriarcas de quatro mil anos atrás teriam explicado uns "seres"
como estes, com seu equipamento de
Primeira Foto
Segunda Foto
Joe Simonton nos mostra uma das quatro "bolachas" que lhe foram
oferecidas pelos tripulantes do OVNI.
descrições bíblicas têm muito a ver com o que hoje nos relatam as
testemunhas da passagem destas naves.
"Ao mesmo tempo, notei outra luz muito forte à direita, só que branca.
"Pensei que fosse alguém com alguma lanterna. Mas, depois de andar um
quilômetro, percebi que não as alcançava
acreditava que fosse um trator. Respirei, aliviado. Parei meu trator e esperei
que o outro saísse na estrada. Mas não ouvi ruído algum. Após vários
minutos de espera inútil, decidi continuar. A luz se havia detido também...
— E as luzes restantes?
"Em suma, após ultrapassar esta quarta e última luz, virei-me e ela já não
estava mais lá...
— Não sabia o que pensar. Esse era o mal. Estava confuso. Mas juro que
não pensei então em OVNIS nem em nada
semelhante...
— E o que ocorreu?
— As luzes me seguiram até o acesso a Boadilla, num total de uns sete
quilômetros.
"Pois bem, falei comigo, se essas luzes me seguem por aí vão bater no
bosque...
"E qual não foi minha surpresa ao ver como uma delas seguia pela própria
valeta, enquanto a segunda, fazendo mil fintas e contornos, evitava todas e
cada uma das árvores que surgiam em seu caminho...
"Mas quando se dispunha a vibrar a primeira cacetada, a luz, que era como
um pequeno disco, se apagou e desapareceu. — Quantas luzes havia nos
campos?
— Como se pode saber...! Enchiam todas as plantações até
onde a vista alcançava...
— Cevada e trigo.
— Era enorme. Talvez cem metros ou mais. Na verdade, era o que mais nos
interessava. E a seguimos, como digo, quase até Frómista. Mas quando
vimos que a luz se afastava, retornamos à aldeia.
— Não.
— E seus companheiros?
A julgar pela descrição deste humilde agricultor, que nada ou quase nada
conhecia sobre o tema, aquela noite do inverno de 1968 — bem conhecido
entre os investigadores pela grande onda registrada na Espanha e em grande
parte do mundo —, uma nave de consideráveis dimensões havia sobrevoado
os campos de Palencia. E dezenas — talvez centenas — dos mesmíssimos
foo-fighters ou "bolas de fogo" chegaram até os mesmíssimos sulcos recém-
semeados. Se isto assim ocorreu, talvez pudéssemos aventar a hipótese de
uma tentativa de análise ou conhecimento dos campos recém-semeados por
parte dos seres que tripulavam a
"grande luz", como Melecio chamava o brilhante objeto que o assustou.
Calculo que o ideal teria sido estar junto à casa daqueles apóstolos. Talvez
então, ao ouvir primeiro aquele "ruído" — "como o de um vento
impetuoso" — tivéssemos erguido a cabeça para o céu e descoberto uma
formidável luz, ou uma "coluna de fumaça", ou uma nave brilhante ao sol, a
pequena distância sobre os terraços de Jerusalém.
coincidências demais?
Mas a maioria dos doutores da Igreja católica não quer nem ouvir falar
destas, segundo eles, "solenes elucubrações". E mais: para estes "sábios", os
OVNIS não existem. Como
extraterrena...
Que atrativos poderia ter o estudo e o aprofundamento nos OVNIS se, por
exemplo, os cientistas do mundo tivessem aceitado sua existência desde o
início?
Capítulo VIII
formação "tradicional".
No capítulo XIX do Êxodo, tão logo Moisés chega com o povo hebreu ao
pé do maciço do Sinai, Jeová diz ao seu "eleito":
"Eis que virei a ti na obscuridade de uma nuvem, para que o povo ouça
quando eu te falar, e para que também confie em ti para sempre. Vai ter com
o povo e santifica-os hoje e amanhã. Lavem eles suas vestes, e estejam
prontos para o terceiro dia, pois no terceiro dia descerá Jeová, à vista de
todo o povo, sobre o monte Sinai. Fixarás ao redor limites ao povo, e dir-
lhe-ás: 'Guardai-vos de subir o monte, ou de tocar a sua base; se alguém
tocar o monte será morto. Mão nenhuma tocará neste, se não, será
apedrejado ou flechado; quer seja animal, quer seja homem, não viverá.
Quando soar longamente a trombeta, subirão eles ao monte.'"
israelitas a tomarem.
"E olhei", conta Zacarias (V, 2-8), "e eis que vi um rolo que voava. E disse-
me o anjo: 'O que vês?' E respondi: Um rolo que voa, de vinte côvados de
comprimento por dez côvados de largura."'
todo o povo se erguia, cada um à porta de sua tenda, para segui-lo com os
olhos até entrar ele na tenda. E logo que ele acabava de entrar, a coluna de
nuvem
lugar. Jeová falava a Moisés face a face, como qualquer um fala com seu
amigo. Ent ão voltava Moisés ao
Para não cansar o leitor com uma série repetitiva de casos — que ele pode
encontrar na extensa bibliografia sobre o fenômeno —, indicarei apenas o
acontecimento na
Nucleares.
E também como muitas outras vezes, o fato terminou por chegar aos
ouvidos de investigadores e estudiosos do tema. Neste caso, Ricardo Segura
comentou a ocorrência com alguns amigos, e a notícia terminou por chegar
ao
Extraterrenos):
Considerações:
b) Tipos de radiação,
c) Níveis,
d) Causas e conseqüências.
entende que Santa Teresa passasse a maior parte de sua vida entre panelas?
E que podemos dizer de São José, que viveu permanentemente no meio de
tábuas e andaimes? Se os
Absolutamente, não.
patriarcas são considerados como tais. Será que nossos bispos e sacerdotes
— e inclusive o papa—são "santos" por
divindade e os homens?
Capítulo IX
Poderiam ter ficado vestígios das naves de Jeová nas rochas graníticas do
Sinai? — Uma "nuvem" luminosa sobre o rio Sena. — Também em
Fuentesaúco foram vistos os "rolos voadores" de Zacarias. — Em
conseqüência, Deus agora precisa "ocultar-se" dos olhares impuros.
No terceiro dia, ao raiar da aurora, houve trovões e
violência. O soar da trombeta se fazia cada vez mais forte; Moisés falava e
Deus respondia-lhe com o trovão..."
"Disse Jeová a Moisés: 'Sobe até mim, ao monte; fica ali, e te darei as
tábuas de pedra — a lei e os mandamentos — que tenho escritos para tua
instrução."'
Aquele que tiver alguma pergunta, que recorra a eles.' E subiu Moisés ao
monte.
sobre o monte Sinai, e a nuvem cobriu-o por seis dias. No sétimo dia,
chamou Jeová a Moisés em meio à nuvem. A
temor?
nuvens a ocultou aos olhos dos israelitas. Mas, como vemos hoje na
investigação ufológica mundial, essas grandes naves "portadoras" ou
"nutrizes" sempre transportam outros
— Era a noite de Natal de 1976. Minha mulher e eu, nossos quatro filhos
menores... Felipe, de oito anos, Mari Sol e Antônio, de cinco, e Mari Tere,
de três... e uma vizinha e amiga de meus filhos, Rosário Rodríguez Ardila,
de dez
"O caso é que, a poucos quilômetros daqui, antes de entrar numa das
curvas, minha mulher e eu observamos uma
— Porquê?
engrenara a quarta e ligara os faróis baixos. Pois bem, ao deixar para trás a
névoa, os faróis pifaram e fiquei só com as lanternas. E o automóvel sofreu
uma retenção incrível:
apesar de estar numa reta, não havia jeito de passar dos trinta ou quarenta
quilômetros por hora. Por fim, acendeu-se a luzinha verde que indicava que
o dínamo não estava
carregando...
— Não saberia dizer... talvez a cem ou duzentos metros. — Acha que essa
"luz" foi responsável pela retenção do
atmosfera —, foi descoberto por Joaquín Mateo Nogales, meu dileto amigo
e o melhor investigador de campo, nas proximidades da localidade
sevilhana de Gerena.
— Eu estava no ponto conhecido por Torre Mocha. Deviam ser oito e meia
da noite de 31 de janeiro de 1982. Meu trator tinha ficado atolado por causa
das últimas chuvas e, como não conseguia tirá-lo, pedi ajuda a um dos
companheiros que se dirigia à granja. Regressamos até o trator e, uma vez
ali, vimos como uma estranha e potente luz se aproximava de nós. O
companheiro se adiantou, perdendo-se de vista ao transpor um pequeno
morro. Então, aquela luz desceu até uma planície chamada Los Garabatos,
bem próxima à
ferrovia de Aznalcóllar. Fiquei deslumbrado. "Aquilo" tinha uns trinta
metros de comprimento e forma de charuto.
Quase tocava o solo e uma névoa luminosa, de muitas cores, o envolvia por
completo. Estava como que petrificado ante aquele estranho objeto.
E já que voltamos ao Sinai, ou "monte de Deus", não quero passar por cima
de uma matização, referente às famosas "nuvens" e às "colunas de nuvem".
"nuvens"...
uma espécie de nuvem luminosa de uma cor azul-violeta. Suas formas eram
regulares, e nos lembravam as de um
"Aquela nuvem luminosa tinha aspecto rígido. Cada uma de suas manobras,
que não mantinham relação alguma com o movimento das nuvens de
verdade, era efetuada como um todo, como se fosse uma gigantesca
máquina coberta por algum vapor...
Os dois eram gêmeos e brilhavam com a mesma intensidade e cor: era uma
tonalidade parecida com a cor do butano. Decorridos quinze minutos, a
testemunha viu como o
cilindro da direita começava a elevar-se muito lentamente, perdendo-se no
céu. Cinco minutos depois, o segundo
— Sentiu medo?
— Claro que sim! A tal ponto que, antes de sair do carro, pus cinco balas no
rifle e deixei a porta aberta, por via das dúvidas. Ao perdê-los de vista,
minha primeira reação foi a de correr ao quartel da Guarda Civil e
comunicar o fato. Mas mudei de idéia e só comentei com minha mulher.
(Sem comentários...)
"... A nuvem (refere-se à que cobriu o monte Sinai) vem a ser um véu que
protege a glória de Deus contra os olhares impuros; quer-se assinalar não só
uma discriminação entre os homens, quanto a distância entre Deus e o
homem. A
pobres judeus que haviam sido tirados do Egito quase que contra sua
vontade?
(caso de Abraão). Essa afirmação final, portanto ("... permite alcançar Deus
sem vê-lo cara a cara, visão que seria mortal"), é igualmente nula. Jeová foi
visto, cara a cara, em inúmeras oportunidades, sem falar em Jesus de
Nazaré, o Filho de Deus, e a visão deles nem assim foi mortal.
gêmeos dessas "rodas" e "carros de fogo" de três mil anos atrás. E também
hoje essas naves de pequenas dimensões
como iremos ver —, as formas destes OVNIS atuais fizeram com que as
testemunhas passassem a defini-los como "discos voadores".
No Segundo Livro dos Reis (II, 11-14), Elias e seu discípulo Eliseu foram
testemunhas de um fato que só hoje
"Indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de
fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho. Vendo
isto, Eliseu exclamou: 'Meu pai,
meu pai, carros de Israel, e seus cavaleiros!' E nunca mais o viu; e tomando
suas vestes, rasgou-as em duas partes. Então levantou o manto que Elias lhe
deixara cair e parou nas margens do Jordão."
Sem dúvida, esse "carro de fogo" tinha de ser algo material, capaz de voar e
no qual pudesse penetrar o profeta. E que melhor definição para um objeto
brilhante e luminoso — possivelmente de forma circular — que a de "carro
de fogo"? Qual era o sistema de transporte mais sofisticado naqueles
tempos, 2.850 anos atrás? Sem dúvida, as carruagens. Portanto, era óbvio
que Eliseu associasse um objeto capaz de mover-se com rapidez aos
veículos que ele conhecia. Se os globos existissem naquela época, talvez o
discípulo de Elias tivesse falado de "globos de fogo".
houvesse
ocorrido em pleno século XX, o caso do profeta teria sido associado pelos
investigadores mais como um caso de
"E Elias subiu ao céu num redemoinho." Esta frase se presta a uma dupla
interpretação: devemos identificar o "carro" com o "redemoinho"? Ou se
trata de um redemoinho de
vento?
redemoinhos, não creio que seja este o caso de Elias. É mais do que
provável que os "astronautas" desceram até Elias e Eliseu, sendo o primeiro
introduzido no "carro" ou arrastado por ele. Faço esta comparação porque
no Segundo Livro dos Reis se faz uma colocação interessante a este
respeito. A Bíblia assegura que Eliseu pegou o manto que "Elias lhe deixara
cair". Se o "seqüestrado" por Jeová tivesse entrado tranqüilamente no
"carro", o mais provável é que não
houvesse perdido o manto. Seu ingresso ou "arrasto" deve ter sido tão
rápido ou brusco que o manto caiu por terra. E por que afirmo que pode ter
sido "arrastado" pelo "carro"? Embora na atualidade não se disponha de
muitos casos nos quais os seres humanos tenham sido "absorvidos" ou
luz" das naves até o solo. (São casos opostos ao de Elias, que foi "elevado",
mas, no fundo, se nos mostraram igualmente úteis.)
Esko e Aarno declararam que o diâmetro podia ser de uns três metros e que
viram na base do OVNI três "semi- esferas", com um tubo que sobressaía
uns vinte centímetros no centro da citada base.
apareceu um ser.
Surgiram em amplas curvas, até alcançar os dois homens, porém estes nada
notaram. A névoa foi ficando espessa, até o ponto em que não podiam mais
se ver.
Outro caso igualmente curioso, no qual um facho de luz parece servir aos
tripulantes para subir ou descer da nave — ou para depositar em terra seus
"convidados" —, foi
medicina aeroespacial pela Sorbonne; o Dr. Juan Antônio Pérez dei Carro,
presidente da Sociedade Argentina de
Llanca se dirige a um posto de gasolina para abastecer. Ali percebe que seu
pneu traseiro direito estava perdendo ar e decide trocá-lo na estrada.
Peugeot (os automóveis dessa marca têm esse tipo de luz) vindo pela
estrada. Continua trocando o pneu e, logo, a luz se posiciona atrás dele,
sobre as copas das árvores,
A investigação científica
informação, mas sim com uma máquina de biopsia, para extrair-lhe uma
pequena célula da mão direita e poder fazer- lhe um estudo genético no
interior do aparelho.
acompanhados pela mulher que segue adiante dos três, sobem por essa "luz"
compacta até a nave, introduzindo-se nela pela parte inferior. Analisam-no
durante mais de uma hora.
Enquanto Llanca trocava o pneu do seu caminhão, uns seres desceram por
uma espécie de "rampa" de luz sólida.
A reconstituição policial
Ele desperta e está totalmente amnésico. Não lembra como se chama, não
sabe onde está e vê apenas uma comprida
seja, esteve uma hora ou pouco mais dentro do OVNI e foi transportado
mais de nove quilômetros pelo ar. Segue
Rodovia 35, já quase na zona urbana de Bahia Blanca, e ali dobra para
ingressar na cidade sulina.
supercílio esquerdo e opina que foi causado pela enorme luz que havia
recebido. Isso e mais o contato com três seres muito estranhos era a única
coisa de que falava até então. Como não há cama no Hospital Espanhol, o
Dr. Smirnoff o transfere para a sala de custódia do Hospital Municipal. Ali
permanece amnésico durante 48 horas.
mugir com insistência, virando a cabeça, repetidas vezes até o lugar onde se
encontrava o bezerro.
Esta estranha atitude da vaca terminou por obrigar Pedro Trajano a lançar
seu olhar até o bezerro, que também começa a mugir. Qual não foi sua
surpresa ao ver que o bezerro "flutuava" a um metro da terra! Estava em
posição normal — nem tombado nem inclinado —, como se ainda estivesse
no solo. O pai chamou o filho, e este ficou igualmente mudo de assombro
ao contemplar a cena. O bezerro havia começado a deslocar-se
paralelamente ao solo e sempre à mesma altura. Dirigia-se a campo aberto...
Desta forma atravessou a porta do cercado, que se
encontrava aberta, passou sob a ramagem de umas árvores e chegou até uns
vinte metros de distância do ponto de onde fora erguido. Os outros animais
continuaram mugindo e agitando-se, todos tomados de um grande medo. As
postura inicial: como se estivesse ainda sobre o solo, com suas quatro patas
rígidas.
Se estas naves são capazes hoje, como vimos, de absorver e levantar do solo
homens e animais, valendo-se de
desconhecidas para nós, não poderia ter ocorrido o mesmo com Elias?
"Elias subiu ao céu no redemoinho", diz a Bíblia, "e Eliseu não mais o viu."
A descrição, na minha opinião, é muito suspeita...
Mas o que diz a Igreja sobre esta fascinante passagem bíblica? Leio os
comentários dos professores da
metros, no máximo...
escreve o autor sagrado. O profeta em questão "não foi mais visto". O que
quer dizer, simplesmente, que foi levado. Quanto aos "cavalos" e ao
"carro", que serviram unicamente para separar Eliseu de Elias, segundo os
professores de Salamanca, a "explicação" me parece igualmente forçada e
artificial.
naves da "equipe de Jeová", e que não voltou a ser visto, para onde foi
levado e para quê? Ou melhor: vou expor o
problema do ponto de vista dos teólogos. "Se admitimos que Elias foi
'arrebatado' milagrosamente, lá pelos anos 850 a.C, e que não voltou a ser
visto, o que ocorreu com ele?
de João Batista, Jesus afirma no capítulo XI: "Em verdade vos digo, entre
os filhos das mulheres não surgiu outro maior que João Batista. No entanto,
o menor no reino dos céus é maior que ele. Desde os dias de João Batista
até o presente, o reino dos céus é arrebatado à força, e são os violentos que
o conquistam. Porque os profetas e a lei tiveram a palavra até João. E se
quereis compreender, é ele o Elias que devia voltar. Quem tem ouvidos,
ouça."
O "esclarecimento" de Cristo tem uma grande importância. Jesus afirma
que Elias voltou. Mas, não contente com esta
revelação, se envolve muito mais e identifica Elias como
João Batista. Jesus entende que aquele povo de dura tempera não captará a
transferência de suas palavras e insiste: "... e se quereis compreender", e
"quem tem ouvidos, ouça".
Cristo, Elias já havia vindo: com João Batista. Quer dizer, havia nascido na
Terra pouco antes do Nazareno. (Por volta dos anos 6,7 e 8 a.C.
Recordemos que João Batista era
nenhum tipo de restrição — João Batista era Elias. Portanto, Elias tinha que
ter morrido primeiro, para nascer depois
"E chegou depois que seu nome [de Enoque] foi levado, em
Senhor dos espíritos, longe dos que habitam sobre o árido. "E foi elevado
sobre o carro do vento, e o nome [de Enoque] desapareceu dentre eles [dos
que habitam o árido].
"Desde esse dia já não mais estava entre eles, e ele [Deus] me fez sentar
entre duas regiões, entre o norte e o ocidente, ali onde os anjos haviam
pegado cordas a fim de medir para mim a mansão dos eleitos e dos justos..."
E o apócrifo conclui com outro acontecimento, que
A Bíblia nos fala também de outros "raptos" por parte de "carros de fogo"
ou do "espírito de Jeová", embora, nestes casos, os personagens
"seqüestrados" sempre fossem
sétimo céu viu aos antigos justos, vestidos com suas vestimentas lá de cima,
mas sem ter ainda seu trono e sua coroa de glória: serão recebidos quando
descer o Bem- Amado, que despojará o anjo da morte na Ressurreição. É
curioso: por que Isaías tem que se vestir com "traje especial"? Por que esse
"anjo" vai mudando de resplendor conforme vai subindo?
Quem era este "espírito de força"? Não seria o mesmo "carro de fogo" de
Elias ou os "anjos" que arrebataram Enoque "com suas asas"? Por que, em
ocasiões, os "eleitos" são transportados presumivelmente mais além da
nossa
Assim aconteceu também com Filipe, um dos apóstolos, que foi igualmente
"arrebatado" do solo. O acontecimento que nos conta Lucas em seus Atos
dos Apóstolos me cativou especialmente. A verdade é que não o conhecia, e
suponho que o mesmo ocorrerá com muitos católicos.
Mas o assunto tem "substância". Vejamos:
"Um anjo do Senhor", diz o texto no capítulo VIII (26-40), "falou a Filipe,
dizendo: 'Levanta-te e vai para o sul, ao caminho que desce de Jerusalém a
Gaza, a Deserta/ Ele
"A passagem da Escritura que lia era: 'Foi levado como uma ovelha para o
matadouro, e como o cordeiro mudo diante do que o tosquia, não abriu a
boca. Em sua humilhação foi consumado o seu julgamento; e quem contará
à sua
"contactados" com melhor nível cultural e técnico entre todos que afirmam
"ter estado em comunicação ou contato com os tripulantes dos OVNIS". Fry
foi um dos principais incentivadores do programa de provas de vôos de
mísseis com combustível líquido da Crescem Engineering and Research
Company. Trabalhou também para a Aerojet General Corporation, no
campo de provas da base de White Sands. Ali foi encarregado da instalação
de instrumentos para o controle e orientação de mísseis.
condicionado começou a falhar; Fry saiu do hotel e foi passear pelo campo,
sem rumo. Ergueu os olhos para ver as estrelas e sua atenção foi despertada
por um ponto estranho: "algo" ocultava um grupo de estrelas; "algo" que,
devido à escuridão da noite, não conseguia distinguir bem e que começava a
aproximar-se do ponto onde ele se achava.
O interior da nave
pensamentos:
— Já sei que a decoração não é lá essas coisas, mas pelo menos é funcional.
Fry ouvia a voz como se ressoasse dentro de sua cabeça. — Aonde gostaria
de ir? Notei que é um homem
encontrava na estratosfera.
aceleração é excessiva.
mesmo?
receptora, talvez em parte porque está treinada para lidar com imagens e
conceitos abstratos. Onde quer que se
confessar, mas sua mente estava tão aberta que penetrei nela até o fundo, até
o ponto de assegurar-lhe que conheço-o melhor do que você mesmo. O que
descobri em sua mente foi bastante satisfatório, ainda que não inteiramente
idôneo. Descobri que certas mágoas e frustrações lhe deixaram cicatrizes de
rancor, de ressentimento, embora (e isso foi o que estabeleceu minha
certeza de que seria um bom
reconhecer o símbolo foi tão forte, que Alan percebeu e deixou escapar um
som alarmado.
afastar-se. Não havia se passado nem uma hora. Alguns metros adiante,
virou-se para olhar a nave. A porta havia-se fechado, e uma faixa de cor
alaranjada parecendo um
O outro tripulante não era o co-piloto oficial; por uma série de dificuldades
surgidas nos últimos dias, Acevedo decidiu dispensar seu companheiro
oficial e substituí-lo por Miguel Ángel Moya, seu mecânico, de vinte anos
de idade e a quem conhecia há vários anos.
ocupantes.
declarações:
tanque extra de gasolina, já que o outro tinha sido cheio com antecedência.
Cada um dos tanques tem capacidade para quarenta litros, e o carro
consome cerca de um litro a cada dez quilômetros.
Moya antes que estes partissem. Existe, além disso, o recibo do Automóvel
Clube argentino, devidamente assinado,
"Olhei pelo retrovisor e percebi que uma luz amarela muito intensa vinha
até nós; era muito vivida e emitia uns
"— Olhe, não sei se é um caminhão que vem aí atrás a trezentos por hora,
parecendo que vai nos ultrapassar por cima... Vai nos arrebentar... Veja o
que é...
"Moya replicou:
Continuavam subindo
"Acreditei que havíamos chegado a uma lombada, mas não havia nenhuma.
Pensei que certamente tínhamos batido numa pedra. Continuamos subindo,
o volante girava livre e tudo se passava muito rápido.
verificar o carro quando algo anda errado, mas deparei com ele todo
encolhido, agarrado fortemente ao seu assento; não falava, estava como que
petrificado. Depois, não pude ver mais nada; a luz havia enchido tudo; só se
via um facho de luz, e seguíamos dentro daquele cone luminoso; acho que
era um cone, embora em momento algum tenha olhado para trás.
"Desde que a luz nos deixou em Villa Pedro Luro tivemos alguns
problemas; o carro parecia ratear e decidimos ligar o tanque extra de
gasolina e a bomba elétrica que adiciona mais energia ao combustível; o
veículo reagiu normalmente, mas ficamos um pouco intranqüilos.
Tanque vazio
recolheu, e mais vinte desde onde a luz nos deixou até este povoado,
distância que teria consumido apenas cinco litros, mas... estavam faltando
35 litros! O que ocorreu com esta gasolina é um autêntico mistério para
mim...
minuto, o que significa que viajávamos a 4.200 por hora; ninguém poderia
suportar tal aceleração. Mas estou certo de que foi assim, e a prova mais
clara está nos instrumentos do carro.
como explicar.
interessante destacar que o erro nos relógios não estava no dia, e sim no
número do dia. Os dois deviam marcar terça- feira 25 e marcavam terça-
feira 26. Deve-se recordar que para alterar a hora nestes relógios é preciso
girar os ponteiros 24 horas, enquanto que para a mudança de número basta
apenas apertar um botão, pelo qual é mais fácil que mude o número ante
uma alteração eletromagnética.
— De modo algum! O que vi era uma luz, e acho que "lá em cima" existe
uma força que percorre qualquer parte e que, portanto, pode vir de qualquer
lugar, pode se meter em
qualquer parte e provocar qualquer coisa. Quero deixar claro que não vimos
nenhum objeto, nem nada conhecido; era
— Nós não vimos nem luz, nem OVNI, nem nada, mas
significativa.
A outra testemunha
Agora não sei o que há comigo. A única coisa que posso dizer é que já não
sou o mesmo...
falha.
afirmar que deixaram de ver o solo; se não o viam, como é possível que
determinassem a altura em que se
encontravam? Não é difícil supor que se elevaram ainda mais e que tenha
ocorrido "algo" do qual não se lembram. É preciso acrescentar que
nenhuma das testemunhas
recorda o momento em que voltaram a tocar terra firme; estiveram certos do
momento em que Acevedo abriu a
O que era aquela luz? A descrição das testemunhas nos faz pensar em uma
máquina espacial intensamente iluminada, que se posicionou sobre o
automóvel, "arrebatando-o" e transportando-o a setenta quilômetros de
distância. Algo que conserva um certo paralelismo com o caso de Filipe, em
pleno século XX.
Capítulo XI
"Olhei e eis que um vento impetuoso vinha do norte, e uma espessa nuvem,
com um feixe de fogo resplandecente, e no centro algo que possuía um
brilho vermelho, que saía do meio do fogo. Do meio dessa nuvem saía a
imagem de
"Cada um tinha quatro faces e quatro asas; suas pernas eram retas, e as
plantas de seus pés assemelhavam-se às do touro, e cintilavam como bronze
polido. De seus quatro lados,
incandescentes, como tochas que circulavam entre eles; e desse fogo que
projetava uma luz deslumbrante saíam
"Enquanto observava esses seres, divisei uma roda na terra, ao lado de cada
um deles. O aspecto e estrutura das rodas eram como uma gema de Társis;
tinham as quatro a mesma aparência, e pareciam construídas uma dentro da
outra. Podiam deslocar-se em quatro direções; e não se viravam quando
iam.
"Pairando sobre eles havia algo semelhante a uma abóbada, límpida como
cristal, estendida sobre as suas cabeças. "Sob essa abóbada estendiam-se as
suas asas, até se tocarem, tendo cada um, outras duas que lhe cobria o corpo
de um e de outro lado. Ouvi o tatalar de suas asas, como o rugido de águas
poderosas, como a voz do Onipotente; ouvi o
"Por cima da abóbada que estava sobre suas cabeças, havia uma espécie de
trono, como uma pedra de safira; sobre esta espécie de trono estava sentada
uma silhueta humana. Vi que possuía um fulgor vermelho, como se banhada
em fogo, do que parecia ser sua cintura para cima; e daí para baixo, vi como
um fogo que lançava clarões ao redor. Como o arco- íris que aparece na
nuvem em dia de chuva, assim era o resplendor a envolvê-la. Esta era a
visão da glória de Jeová; vendo isto, caí com o rosto em terra, e ouvi a voz
que falava."
Mas, esquecendo estas posturas tão radicais, a verdade é que a maioria dos
teólogos e especialistas católicos admite "que muitas das descrições de
Ezequiel são pura imaginação, poesia ou recursos épico-literários".
tormenta..."
Circunferência. ... cheias de olhos: "É a presença de Deus que tudo vê:
existe pois uma orientação inteligente até nos mais insensitivos, mutantes e
volúveis elementos do
O firmamento. "É a abóbada sólida dos céus, onde foram fixados os corpos
celestes, e por cima da qual mora Deus, entronizado como Senhor do
Universo."
A glória do Senhor. "Além de que a glória do Senhor não esteja bem situada
na Babilônia, até que abandone Jerusalém, sua aparição aqui surge sem
preparação alguma. Auvray assinala que sempre que Jeová é apresentado na
Bíblia sob a aparência humana, sua glória não está presente, pois a glória é
representada habitualmente como uma nuvem de fumaça ou como fogo
redondo rodeado de fumaça, ou no templo..." Com todos os meus respeitos
para com este ilustre
Pois bem, em minha opinião, e neste tema concretíssimo, não vejo grande
diferença entre estes selvagens polinésios e nossos teólogos e acurados
comentaristas bíblicos.
Por que Ezequiel não pôde escrever o que realmente viu? Por que não o
entendemos? Por que os exegetas não
seguinte:
"Aquele dia eu tinha ido à casa da Sra. Fraser, uma amiga, em companhia
de outros rapazes, também amigos. Durante a
voltei à casa na hora da ceia. Depois, por volta das onze e meia da noite,
subi ao meu quarto e fiquei lendo um livro de Maupassant. Quando comecei
a sentir sono, decidi deitar- me. Tenho o costume de dobrar cuidadosamente
a roupa e guardar meus objetos pessoais antes de dormir, e assim o fiz. Foi
então que me dei conta da falta da carteira contendo as libras necessárias
para pagar meu aluguel. Pensei que talvez a tivesse esquecido em um dos
vestiários da piscina e, para tirar as dúvidas, vesti-me e, sem acordar Roy,
meu colega de quarto, saí até a piscina.
"Era uma noite escura. Assim, caminhei depressa até chegar ao vestiário.
Ali, de fato, estava a carteira. Mais tranqüilo, retomei o caminho que levava
à casa. Mal começava a subir a pequena encosta da colina quando notei que
a cerrada escuridão da noite desaparecia. Tudo ao meu redor se
"Aquela luminosidade dominou tudo. E era tão intensa que parecia como se
estivéssemos em plena manhã de julho.
Detive-me e olhei para trás. Mas eu estava certo de que atrás da piscina não
passavam estradas. Portanto, não poderiam ser os faróis de um carro. Além
disso, que carro seria capaz de projetar uma luz como aquela?
De súbito, o casal foi despertado por um forte ruído, "como um vento muito
forte".
A senhora não pôde dizer com certeza se o objeto estava sobre a superfície
da água ou se flutuava no mar. "O caso é que oscilava ao ritmo das ondas."
Segundo as testemunhas, tinha forma redonda e grandes dimensões. No
interior do OVNI via-se uma espécie de "raios", como os das bicicletas, que
dividiam o interior do objeto em seis partes. Cada uma dessas partes parecia
ter um foco de cor vermelha em seu interior.
Capítulo XII
vários tripulantes?
— Mas, santo Deus! O que é tudo isto? Só neste século... para não falar de
épocas anteriores... os testemunhos de pessoas que viram voar e aterrissar
objetos com essa forma de "roda" se contam aos milhares. Dispomos
também de
Não faz muito tempo, em outra de minhas investigações atrás dos OVNIS,
cheguei a uma região remota chamada
É clara a analogia entre este caso, em pleno século XX, e alguns dos
testemunhos bíblicos (incluído o de Ezequiel). É curioso observar como, em
1980, testemunhas carentes de luz elétrica e televisão, que não lêem sequer
os jornais e que, definitivamente, mantinham 37 anos de isolamento quase
uma dessas naves com as mesmas palavras que os homens de três mil anos
atrás...
com suas luzes, forma circular ou esférica e sua estrutura metálica, como
podiam defini-lo? Simplesmente, com a
testemunhas?
testemunhas.
Guardamar, no Alicante. Vicente Ruiz Lacasa, sua esposa e suas duas filhas,
de cinco e oito anos, acabaram de
preencher as fichas de inscrição no mencionado camping e dispunham-se a
procurar um bom lugar para estacionar a
mulher percebeu algo estranho a sua direita, com uma série de clarões.
"Podia ser visto com toda clareza, pois ainda restava um pouco de luz.
Tinha forma circular e aspecto metálico escuro, de uma cor parecida com o
bronze. Em sua borda, de uma certa largura, tinha o que a princípio
pareciam luzes amarelas intermitentes e outras iguais que percorriam toda a
borda, da esquerda para a direita. Tinha outra luz maior e fixa na parte
superior.
"Seus movimentos, sem contar o giro sobre si mesmo, eram como um lento
balanço de um lado a outro, inclinando-se um pouco para logo voltar à
posição horizontal, sempre na mesma altura. Dava a sensação de que
flutuava...
"O tom das luzes era forte, mas não deslumbrava nem era excessivamente
brilhante. Açor era amarela, puxando um pouco para o dourado.
"Como pode imaginar, ficamos estupefatos depois daquilo. Não tenho fotos,
pois não a câmera à mão e porque pensei que com tão pouca luz nada sairia
perfeitamente definido... "Fizemos rapidamente um desenho do que
havíamos visto, reunindo as apreciações de todos. Também pedimos às
Por sorte de todos, este avistamento e sua preciosa descrição tiveram como
protagonistas duas pessoas cultas e com
portentoso cristal que, além disso, estava acima das cabeças dos "viventes"?
Por outro lado, desde quando Deus habita "acima da abóbada sólida dos
céus" e não "abaixo"? Sempre acreditei que a Grande Força estava em toda
parte. Pelo menos foi isso que aprendi nas aulas de religião... A
interpretação seguinte de Tkacik — intimamente ligada à anterior —,
tampouco é desperdiçada. Assim diz o versículo 26: "Por cima da abóbada
que estava sobre suas cabeças, havia uma espécie de trono, como uma pedra
de safira; sobre esta espécie de trono, estava sentada uma silhueta humana.
Vi que possuía um fulgor vermelho, como se banhada em fogo, do que
parecia ser sua cintura para cima; e daí para baixo, vi como um fogo que
lançava clarões ao redor."
Como se entende isto? Se partimos da base em que o profeta estava diante
de uma ou várias naves, com seus "astronautas" ou "viventes" dentro e fora
delas, e se estes tripulantes apresentavam até quatro aspectos diferentes, não
podia ser que Ezequiel não conseguisse distinguir com clareza a forma
daqueles seres, exatamente por causa de seus trajes e escafandros espaciais?
descrição do livro sagrado, o que o profeta viu às margens do rio Cobar foi
um módulo de aterrissagem, procedente de uma nave-mãe. Este módulo
constaria de três partes ou sistemas:
compartimento para a roda retrátil. Por outro lado, uns braços mecânicos
teriam sido dispostos no mesmo cilindro, de forma que os tripulantes
pudessem operar no exterior sem necessidade de sair do veículo.
seguida, vai falar à casa de Israel.' Abri a boca e ele mo fez engolir. 'Filho
do homem, nutre teu corpo, enche teu
estômago com o rolo que te dou.' Então o comi, e era doce na boca, como o
mel."
relação com a possível "longevidade" destes seres. Não são Deus, mas sua
avançada tecnologia os faz desfrutar de uma média de vida infinitamente
mais prolongada que a nossa. Isto lhes oferecia a possibilidade de realizar
planos a longo prazo. Contudo, como neste caso, o povo "eleito" nem
'"Abre a boca e come isto que te dou.' Olhei: vi uma mão que se estendia
para mim, trazendo um pergaminho
enrolado. Este foi desdobrado diante de meus olhos: estava escrito no verso
e no anverso: lamentações, gemidos e
queixas."
especulando e afirma.
Meu critério é diferente. Das duas uma: ou Ezequiel não se achava muito
bem de saúde e aquele "aumento" contivesse
surpresa foi enorme ao ver um objeto prateado que baixava na vertical até
pousar no pátio.
"Joe se aproximou do OVNI sem temor algum e viu uma
vergaram.
"Claro está que, uma vez divulgada a notícia, os centros de investigação dos
Estados Unidos se lançaram como abutres sobre as 'bolachas'. A NICAP de
Washington conseguiu obter uma delas, bem como o inefável Dr. Hynek. A
terceira foi comida pelo seu legítimo proprietário, Joe Simonton —, que
guardou a última como recordação.
Uma vez advertido Ezequiel sobre o que devia dizer a seus concidadãos
deportados, e enquanto esteve mastigando o misterioso "rolo" com gosto de
mel, os "astronautas" o introduziram na nave e o "arrebataram" daquele
lugar, transportando-o até o rio Cobar. Portanto, trata-se de outro caso de
"rapto" temporário, com "viagem aérea" incluída. Se não o selecionei para o
capítulo dos "arrebatados" — Elias, Enoque, Maruque e Filipe — foi
precisamente por essa
"Então", diz o livro de Ezequiel, "o espírito me ergueu e ouvi atrás de mim
o ruído de uma grande trepidação—
'Bendita seja a glória de Jeová, no lugar onde esteja' —, o ruído que faziam
as asas dos seres ao bater uma nas outras, e o ruído das rodas junto a eles,
ruído de grande trepidação. E o espírito me levantou e me arrebatou; eu ia
amargurado com queimação de espírito, enquanto a mão de Jeová pesava
fortemente sobre mim. Cheguei no local dos deportados de Tel-Abib que
residiam junto ao rio Cobar — era aqui que eles moravam —, e permaneci
por sete dias, aturdido no meio deles."
certa segurança...
organismo do sacerdote
Mas, em minha opinião, a frase-chave é a última. Ezequiel nos diz que "a
mão de Jeová pesava fortemente sobre ele". E nos conta isso, justamente no
momento em que a "glória de Jeová se elevava do seu lugar", segundo a
tradução de Nácar e Colunga da mesma passagem. Agora, insisto, e só
agora, quando sabemos o que é a força da gravidade [positiva] * que
experimentam os astronautas, os pilotos ou os simples
probabilidade de êxito.
De que forma poderia o profeta ter descrito a força de
positiva.)
horizontal — que suportaram até onze "g" em três minutos. O profeta não
diz nada sobre essa possível e longa viagem, mas tampouco é bastante
explícito na hora de detalhar o que viu dentro da nave que o transportava. A
não ser, claro está, que caísse inconsciente ou que tivesse sido adormecido
intencionalmente pelos "astronautas". É muito estranho que, durante sua
viagem, o profeta permanecesse "aturdido"
durante sete dias. O que realmente teria ocorrido com ele? E por que esse
aturdimento? Teria recebido uma ordem pós- hipnótica—como tem
ocorrido hoje em dia com muitos
"E o que me impede agora de fazer uma oração ao meu bom Pai para que
me envie um grande carro luminoso que eleve José para que não sofra as
amarguras da morte e que o
Segundo São João, "o Mestre fez muitas outras coisas, que, escritas uma a
uma, não caberiam em todos os livros do mundo". Logicamente, o
evangelista exagera. Mas existe um ponto importante de razão em sua
afirmação: em três anos de vida pública, o Nazareno teve que fazer e
pronunciar uma infinidade de prodígios, discursos e palavras que se
perderam ou que — por que não? — puderam ser resgatadas graças a esses
evangelhos e escritos apócrifos, tão esquecidos quanto depreciados pela
Igreja. (Como eu teria gostado de ter seguido Jesus, mesmo que tivesse sido
nas últimas
apócrifo escrever sobre tais "carros luminosos"? A resposta cai por seu
próprio peso: esses "carros" luminosos e capazes de voar eram uma
realidade também na Antigüidade.
E continuemos a teorizar. (Embora este termo me soe cada vez mais falso e
artificial.)
Vamos aceitar que Jesus tenha pronunciado essas palavras sobre o "carro
luminoso". Isto envolveria não só a ratificação da presença de OVNIS e de
seus tripulantes ou "astronautas" no citado "grande plano" da redenção
humana, mas também
Capítulo XIV
Não vou insistir agora nas explicações científicas que correm pelo mundo
em torno deste maravilhoso acontecimento.
"E tendo nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis
que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém, dizendo: 'Onde está o rei dos
judeus que nasceu? Porque vimos a sua estrela no Oriente, e viemos adorá-
lo.' Ouvindo isto, o rei Herodes perturbou-se, e com ele toda Jerusalém.
Convocou todos os sumos sacerdotes e escribas do povo e por eles foi
informado do lugar onde havia de nascer o Cristo. E eles lhe disseram: 'Em
Belém da Judéia, porque assim está escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra
de Judá, não és de modo algum a menor entre as capitais de Judá; porque de
ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo de Israel.'
"Então Herodes, chamando secretamente os magos,
minha casa.' E eles disseram: 'Vimos nosso guia entrar aqui. Por que
perguntas a nós? [Deus] nos enviou. Podemos
'"Quando ouvimos isto, nos demos conta e viemos adorá-lo. Deves saber
que a estrela que nos apareceu veio nos
"José lhes disse: 'Por mim, não me oponho. Entrai, pois Deus é vosso guia,
e não só vosso, mas de todos aqueles a quem quis manifestar sua glória.' Ao
ouvir isto, os Magos entraram e saudaram Maria: 'Salve, cheia de graça.'
Depois, se acercaram da manjedoura e viram o infante.
forasteiros fizeram lá dentro, pois não fica bem que eu os espione.' E assim
fez Simeão. Logo, veio dizer ao pai: 'Mal entraram, saudaram o menino e
caíram de rosto na terra; depois puseram-se a adorá-lo, segundo o costume
dos
dádivas.' José disse: 'O que é que lhe oferecem?' Simeão respondeu: 'Creio
que são os presentes enviados pelo rei Herodes. [Agora] acabam de
oferecer-lhe ouro, incenso e mirra de seus cofres e deram muitas dádivas a
Maria.' José disse-lhe: 'Estes senhores fizeram muito bem em não beijar o
menino em vão; ao contrário daqueles pastores que vieram aqui com as
mãos vazias.' E de novo lhe disse: 'Observa mais atentamente o que fazem.'
Observando-os, Simeão disse
depois: 'Eis que adoraram o bebê de novo e já vêm até nós.'" José, enfim,
nos faz uma descrição das vestimentas destes personagens "forasteiros" em
Israel, que, curiosamente, coincide com o traje clássico dos persas e seus
calções ou sarabarae característicos. Deve-se notar também que muitas das
representações pictóricas tradicionais — como as das antigas catacumbas
— sobre os Reis Magos coincidem
boa parte da tradição oral e escrita. (Esta teoria é defendida, entre outros,
por São Justino, Tertuliano e Santo Epifânio.) Outros apócrifos — como é o
Evangelho Árabe da Infância de Jesus — assinalam também com toda a
clareza a origem persa dos Magos.
"E aconteceu que, tendo nascido o Senhor Jesus em Belém de Judá durante
o reinado de Herodes", diz o citado texto, "vieram a Jerusalém uns magos,
segundo a predição de
"E saíram ao seu encontro reis e príncipes, perguntando- lhes o que haviam
visto ou feito, como haviam efetuado a ida e a volta e o que haviam
trazido.** Eles lhes apontaram o cueiro dado por
* Este texto apócrifo tem esse nome porque, até bem pouco, só se conhecia
a sua versão árabe. Mas o sábio P. Peeters conseguiu identificar a chamada
“tradução
siríaca", muito mais antiga que o primeiro. A redação árabe — bastante
deformada, por certo— 6
* Na redação siríaca diz-se neste mesmo ponto “que a chegada dos Magos a
seu país ocorreu na hora da ceia e que toda a Pérsia se regozijou com a
volta deles''.
fragilmente fixado...
Oriente por seu poder e suas vitórias. E os Reis Magos eram três irmãos:
Melchior, o primogênito, que reinava sobre os persas; depois Baltazar, que
reinava sobre os indianos, e o terceiro, Gaspar, que tinha uma possessão no
país dos árabes. Tendo-se reunido em conformidade com o mandato de
longos anos, de pai para filho e de geração em geração, foi mantida viva
esta expectativa, até que, por fim, veio a cumprir-se esta palavra em nossos
dias, como nos foi
revelado de parte de Deus em uma visão que tivemos de um anjo. É por isso
que nos encontramos agora neste lugar que nos foi indicado pelo Senhor.'
Herodes disse: 'Qual é a procedência deste testemunho que somente vós
conheceis?' *Este apócrifo, que consta de 25 longuíssimos capítulos, parece
baseado em boa medida no já citado Evangelho
Árabe da Infância, e é provável, segundo Peeters, que o texto atual não seja
outra coisa senão um arranjo
promessa feita por Deus em favor dos filhos dos homens e que tem sido
conservado entre nós até os dias de hoje.' Herodes disse: 'Onde está esse
livro que só vosso povo
recebeu de seu pai e a transmitiu a seus filhos. Estes, por sua vez, a
transmitiram aos seus, e assim foi de geração em geração. Todos até Noé
receberam a ordem de guardá-la
com cuidado. Este patriarca a entregou a seu filho Sem, e os filhos deste a
retransmitiram a seus descendentes, os quais,
por sua vez, a entregaram a Abraão. Este a deu a
menino, dizendo-lhe: 'Aqui tens a carta lacrada e assinada por teu próprio
punho, que fizestes por bem entregar a nossos ancestrais para que a
guardassem. Toma este
documento que tu mesmo escrevestes. Podes abrir e ler, pois está em teu
nome.'"
que cri em ti) e na hora sexta, enviarei a meu Filho Único, a Palavra divina,
a qual encarnará tua descendência e virá a ser filho do homem. Ele te
reintegrará a tua prístina dignidade pelos tormentos terríveis de sua paixão
na cruz. E tu então, ó Adão, unido a mim com alma pura e corpo imortal,
serás deificado e poderás, como eu, discernir o bem e o mal." Dentro da
fantasia que este apócrifo parece encerrar
curiosos. Por exemplo: não é esta a única vez em que é citado este
enigmático Testamento ou Livro de Set, como se conhece também o citado
manuscrito. Na chamada Crônica de Zuqnin fala-se dele. Zuqnin é um
mosteiro perto de
Vitórias como o lugar onde foi depositado o citado Tesouro de Adão à seu
filho Set.
acha junto aos Magos, tem um rolo mal começado, no qual pode ver-se a
alusão à oferenda do mencionado Testamento, realizada pelo rei Melchior.
Os trajes dos Magos, próprios da realeza, coincidem também com esta
versão do Evangelho Armênio da Infância de Jesus.)
refletir. A viagem dos Magos — diz — durou nove meses. Salvo raras
exceções, todos os apócrifos concordam em que estes astrônomos e
astrólogos persas saíram de seu país quando Jesus praticamente acabava de
nascer. O próprio Mateus o compila em seu evangelho cora toda a nitidez:
"Onde está o rei dos judeus que nasceu?" Isto significa que os Magos, ao
chegarem a Jerusalém, já tinham
Mas não. Cristo já havia nascido. O mais lógico é que aquela nave que
desceu em terras do Oriente, e que conduziu a caravana até o sudoeste, fora
a encarregada de dar a boa- nova aos ilustres pagãos. É uma pena que os
evangelistas não indagassem mais acerca dos escribas e sumos sacerdotes
que Herodes convocou para descobrir a data exata em que a "estrela" se
apresentou pela primeira vez ante os Magos. (No texto de Mateus se
reconhece que o tirano os chamou em particular, e "por seus dados soube
com exatidão o tempo da aparição da estrela".) É certo também que, mais
adiante, em seu evangelho, Mateus afirma que Herodes, ao sentir-se
enganado, mandou matar a todos os meninos de dois anos para baixo. Mas,
em minha opinião, existe algo aqui que não encaixa. Será que o inquieto
Herodes pôde esperar todo esse tempo para saber se seu trono perigava ou
não? A julgar por suas violentas e fulminantes decisões, imagino que não
fosse exatamente uma pessoa que saberia sentar-se e aguardar serenamente
a confirmação de uma notícia como aquela... Ou os Magos chegaram a
Jerusalém quando Jesus tinha já quase dois anos ou Herodes se viu
obrigado a consumir boa parte desses dois anos em afazeres mais urgentes.
Por exemplo, uma viagem a Roma... O importante Evangelho Apócrifo do
Pseudo-Mateus* em seu códex "D", reflete uma crença muito difundida na
Idade Média, segundo a qual, no dia seguinte à chegada dos Magos a
Jerusalém, o rei Herodes teve que ir a Roma por motivos administrativos, e
que esta viagem durou um ano.
corretos''.
mínimo três a cinco meses. Embora Mateus não nos facilite este importante
dado, o certo é que é muito difícil de
Pérsia, porém mais ao leste. (Já vimos como os Apócrifos nos repetem
vezes sem conta que os Magos viviam nas
Irã.)
quatro séculos mais tarde. Pois bem, segundo nos conta o Antigo
Testamento, Esdras precisou de cinco meses para
percorrer esses 1.300 quilômetros.
Jerusalém no mês quinto: era o ano sétimo do rei. Havia planejado para o
dia um do primeiro mês sua saída de
verossímil é que puderam cobrir esses 1.300 quilômetros em uns três meses,
considerando sempre que não tinham
Não obstante, o problema continua de pé: por que Herodes decide matar os
meninos de dois anos para baixo? Se os Magos receberam o "aviso",
logicamente, quando o Menino acabava ou estava prestes a nascer, e se
necessitaram de três a cinco meses para chegar a Jerusalém, por que
Herodes não tomou a decisão de matar os infantes menores de um ano?
Seria o mais lógico numa mente sanguinária e calculista como a do rei da
Judéia.
adormecidos...
O OVNI de Belém
E uma vez que não aceito que o relato do evangelista Mateus seja fruto de
uma "lenda oriental" ou um "gênero literário" — como apontam muitos
teólogos e escrituristas católicos e
protestantes —, a que outra conclusão posso chegar? Franca e claramente,
àquela que adiantei no começo deste capítulo sobre a estrela de Belém:
"Estamos diante de um veículo portentoso, dirigido inteligentemente." Sem
mais rodeios: uma nave tripulada. Quase todos os relatos sobre movimentos
de caravanas coincidem em um fator
Em linha pontilhada, vê-se a rota seguida por Esdras desde Babilônia, onde
se encontrava cativo, até Jerusalém. No total levaram cinco meses. É muito
provável que os Magos
comarca".
"Qual é o sinal que vistes relativo a esse rei que nasceu?" Os Magos
respondem:
"E naquele momento, à saída de Jerusalém, aquela estrela que tinham visto
no Oriente, voltou a guiá-los até chegarem à cova, e pousou sobre a entrada
desta."
"Mas, além disso, havia uma enorme estrela que expandia seus raios sobre a
gruta da manhã à tarde, sem que jamais, desde a origem do mundo se
tivesse visto um astro de
soubemos pelo sinal de uma estrela, que nos surgiu mais resplandecente que
o sol, e de cujo fulgor ninguém jamais pode falar. E esta estrela significa
que a estirpe de Deus reinará na claridade do dia. Esta não girava no centro
do céu, como costumam [fazer] as estrelas fixas e também os
planetas, que ainda observam um plano fixo de tempo... mas só que esta não
é errante. Pois nos parecia que todo o pólo— o céu—não podia contê-la
com toda a sua grandeza; e nem o próprio sol pôde obscurecê-la, como [o
faz] com as outras estrelas, pelo fulgor de sua luz. [Mas ainda], este pareceu
debilitar-se à visão do resplendor de sua vinda. Pois esta estrela é a palavra
de Deus, já que há tantas palavras de Deus quanto são as estrelas. E esta
palavra de Deus, [como o próprio] Deus, é inefável. Tal como é inenarrável
esta estrela, que foi nossa companheira de viagem na marcha [que
empreendemos] para vir até o Cristo."
"notícias". Por exemplo: que nos céus de Belém e arredores deveriam ter
sido vistas não uma, mas várias estrelas... Além daquela citada por Mateus,
havia outra "sobre a gruta da manhã à tarde". É muito provável que os
profetas de
povoações.
avistamento.)
Portanto, não me estranha que a nave que havia precedido a caravana dos
Magos até Jerusalém se "apagara" ou
Francisco, "o anjo que foi enviado [aos Magos] do estábulo em Belém
acreditou ver no [ou do] ar, por poder de Deus, uma estrela de peculiar
esplendor; contudo, não tão grande como as do firmamento, pois esta
estrela estava fixa não no céu, mas sim no ar inferior, para assim guiar os
Reis Magos ao estábulo de Belém. Esta estrela foi de um grande
tocha, embora eles partissem de diferentes lugares. Pois estava tão elevada e
a tal distância, que todos os três
desaparecer."
Mas vamos ver algumas das muitas incógnitas que retumbam em meu
coração:
comunidades?
7º. Não estará nossa "dura tempera" — como a daquele povo "eleito" —
ridicularizado, ignorando e até ferindo os novos "profetas"?
9º. Não será porque os novos "profetas" — como Elias e João Batista —
não mais vestem batinas nem capuzes, nem
10º. Não estará sucedendo hoje à Igreja em relação aos OVNIS o mesmo
que ocorreu com Galileu há pouco mais de trezentos anos? Não estará
ganhando uma batalha para
Oxalá o leitor tenha mais sorte que eu e seja capaz de encontrar as respostas
adequadas a esta "torrente" de dúvidas que, como adiantei no prólogo,
terminou sempre por
inundar a quantos de nós enfocarmos a Bíblia, a Religião e a própria Vida
com esta nova "luz".