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Anúbis ( /əˈnjuːbᵻs/;[1] em grego clássico: Ἄνουβις) ou Anupo é, no panteão do

Antigo Egito, o deus dos mortos e moribundos, que guiava e conduzia as almas ao
mundo dos mortos.[2] É representado com cabeça de chacal, embora os egiptólogos
mais conservadores afirmem que não há como saber com certeza o animal que o
representa.

É associado com a mumificação e a vida após a morte na mitologia egípcia, também


associado como protetor das pirâmides. Na língua egípcia, Anúbis era conhecido como
Inpu (também grafado Anup, Anpu e Ienpw).[3][4][5] A menção mais antiga a Anúbis
está nos Textos das Pirâmides do Império Antigo, onde frequentemente é associado
com o enterro do Faraó.[6] Na época, Anúbis era o deus dos mortos mais importante,
porém durante o Império Médio, Osíris[7] passou a ter a função de deus primordial
dos mortos, enquanto que Anúbis tinha funções menores como por exemplo o preparo do
corpo e embalsamento dos mortos, além disso era o protetor do processo de
mumificação.

Assume nomes ligados ao seu papel fúnebre, como Aquele que está sobre a sua
montanha, que ressalta sua importância como protetor dos mortos e de suas tumbas, e
o título Aquele que está no local do embalsamamento, associando-o com o processo de
mumificação.[6] Como muitas divindades egípcias, Anúbis assumiu diversos papéis em
vários contextos, e nenhuma procissão pública no Egito era realizada sem uma
representação de Anúbis marchando em seu início.

A esposa de Anúbis é a deusa Anput, seu aspecto feminino, e a sua filha é a deusa
Kebechet.

Os egípcios acreditavam que no julgamento de um morto o coração dele era pesado


numa balança e a Pena da Verdade (que pertencia à consorte de Toth, Maat, a deusa
da verdade). Caso o coração fosse mais pesado que a pena o defunto era comido por
Ammit (um demônio cujo corpo era composto por partes híbridas de leão, hipopótamo e
crocodilo), mas caso fosse mais leve a pessoa em questão poderia ter acesso ao
paraíso ou a alma voltaria ao corpo. Anúbis era quem guiava a alma dos mortos.

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