Você está na página 1de 58

CARTILHA

Interativa
Sumário
Toque para ser direcionado!

3 Palavra do Presidente

4 Apresentação da Campanha

5 Orientações para a Realização

8 Clipe e Cifra da Música Tema

9 Devocionais Narrados

10 Materiais para Impressão

11 Materiais Promocionais

12 Materiais para Redes Sociais

13 Esboços para Pregação

14 Textos Devocionais

57 Sobre o Material de Campanha


PALAVRA DO

Presidente

3
APRESENTAÇÃO DA

Campanha

Graça e Paz!
Prezados irmãos Batistas Nacionais.

A CBN, juntamente com a Lerban, lança a 9ª Campanha 40 dias de


Oração e Jejum. O tema deste ano é Renovação e Quebrantamento.

De 07 de outubro a 15 de novembro, os batistas nacionais estarão


em oração e jejum para que Deus renove em nós um coração que-
brantado.

A 9ª Campanha é um chamado a um coração disposto a obedecer


e se arrepender de seus maus caminhos, sendo renovado e conse-
quentemente transformado em um coração segundo o coração de
Deus, pois isso é o que O agrada.

Além dos devocionais inspirativos, nesta temporada teremos estu-


dos específicos para os domingos do período da campanha. Envol-
va-se, divulgando, orando e jejuando, para que cada Batista Nacional
seja renovado por meio do quebrantamento.

Os materiais da Campanha estarão disponíveis nos sites da CBN e


Lerban, e também em nossas redes sociais (Facebook, Instagram e
YouTube).

Pr. Esdra Dias


SGA-CBN

4
ORIENTAÇÕES PARA A

Realização

Cronograma Proposto

9ª CAMPANHA NACIONAL
40 DIAS DE ORAÇÃO E JEJUM

Período: de 07 de Outubro a 15 de Novembro

Divisa: “Enquanto Esdras orava e fazia confissão, cho-


rando prostrado diante da Casa de Deus, uma enor-
me congregação de israelitas — homens, mulheres e
crianças — se reuniu em volta dele. E o povo chorava
amargamente.” - Esdras 10: 1

Música tema: Nas mãos do Oleiro - Graciele Farias

Com antecedência:

01 O pastor indica um coordenador que será respon-


sável por todas as ações relativas à Campanha;

5
02 O coordenador inicia a divulgação da Campanha,
afixando a faixa, banners, cartazes, divulgação em
redes sociais, boletim da igreja, etc;

03 Disponibilização do Calendário de Jejum e Ora-


ção para que as pessoas possam colocar seus no-
mes no dia escolhido. Nossa sugestão é que no
mínimo 5 pessoas (no caso de igrejas pequenas)
estejam envolvidas a cada dia, assumindo o com-
promisso de orar pelos objetivos da Campanha e
jejuar por um período mínimo de 12 horas;

No domingo que antecede o dia 07 de outubro:

01 Culto de lançamento da Campanha. Serão apre-


sentados os objetivos da campanha, as estraté-
gias e o material que será utilizado.

No dia 07 de outubro - Início da Campanha:

01 Os irmãos que colocaram seus nomes no calen-


dário, jejuarão e orarão em favor do objetivo da
campanha. Isto se repetirá por toda campanha,
inclusive no dia do encerramento.

02 Se for possível, a igreja pode marcar um horário


para que os irmãos possam se reunir no templo,
pelo menos por uma hora, e juntos meditarem na
mensagem do dia (Devocional “Renovação Diá-
ria”) e terem um tempo de oração pelos pedidos
6
apresentados no devocional e por outros defini-
dos pela igreja e também por necessidades de
irmãos da igreja.

03 Nas igrejas que trabalham com células, sugeri-


mos que no dia da célula, seja feita a leitura do
devocional do dia, e um momento de oração pe-
los pedidos de oração constantes no fim de cada
devocional.

04 As igrejas poderão realizar as reuniões de oração


presencial e/ou virtual.

7
VIDEO CLIPE DA

Música Tema

A música tema da Campanha deste


ano será “Nas Mãos do Oleiro”, da
cantora Graciele Farias.

Está disponível o acesso


à canção e sua cifra.

Clique para Assistir Clique para


o Vide Clipe acessar a Cifra

Sugestão: envolva o Ministério de Louvor na campanha.

8
DEVOCIONAIS

Narrados

FERNANDO ALVES SUELEN MENEZES

Está disponível em áudio o conteúdo de


cada devocional. Você pode acessar tanto
no Spotify como no Youtube.

Clique no ícone para ser direcionado para a plataforma:

9
O conteúdo será disponibilizado diariamente, às 0h00.
MATERIAIS PARA

Impressão

Faça o download dos


materiais da campanha:

Banner da
Campanha

80x120 cm
Acabamento sugerido
Bastão e corda para pendurar

Banner Motivos
de Oração

80x120 cm
Acabamento sugerido
Bastão e corda para pendurar

Clique para fazer o Download

10
MATERIAIS

Promocionais

Faça o download dos


materiais da campanha:

CAMISA | CANECA

Clique para fazer o Download

11
MATERIAIS PARA

Redes Sociais

Faça o download dos


materiais da campanha:

Clique para fazer o Download

12
ESBOÇOS PARA

Pregações

Disponibilizamos o PDF para download com


esboços para as ministrações de domingo.

Clique para fazer o Download

13
TEXTOS

Devocionais

Toque para ser direcionado!

Dia 1 - 07/10 Quebrantamento e Renovação

Dia 2 - 08/10 O que é quebrantamento?

Dia 3 - 09/10 Ser esmagado por Deus

Dia 4 - 10/10 Total rendição a Deus

Dia 5 - 11/10 Fazer a vontade de Deus

Dia 6 - 12/10 Ser dependente de Deus

Dia 7 - 13/10 Solo cultivável

Dia 8 - 14/10 Tomar a sua Cruz

Dia 9 - 15/10 Quebrantamento e arrependimento

Dia 10 - 16/10 Não há avivamento sem arrependimento

14
Dia 11 - 17/10 Arrepender-se é voltar para Deus

Dia 12 - 18/10 Pecadores se arrependem

Dia 13 - 19/10 Arrependimento traz vida

Dia 14 - 20/10 Tristeza que produz arrependimento

Dia 15 - 21/10 Ouvirei vossas orações

Dia 16 - 22/10 Quebrantamento e despertamento

Dia 17 - 23/10 Lembranças que despertam

Dia 18 - 24/10 Despertando o ânimo

Dia 19 - 25/10 Despertando do sono espiritual

Dia 20 - 26/10 Despertamento pela palavra

Dia 21 - 27/10 Voltei meu rosto para o Senhor

Dia 22 - 28/10 Chegou a hora de despertar

Dia 23 - 29/10 Renovação e avivamento

Dia 24 - 30/10 Enchei-vos do Espírito

Dia 25 - 31/10 Fome espiritual


15
Dia 26 - 1/11 Lágrimas de avivamento

Dia 27 - 2/11 A incredulidade impede o avivamento

Dia 28 - 3/11 Aviva a tua obra

Dia 29 - 4/11 Perseveravam nas orações

Dia 30 - 5/11 Bem-aventurados os pobres de espírito

Dia 31 - 6/11 Deus está perto dos quebrantados

Dia 32 - 7/11 Deus olha para o contrito de espírito

Dia 33 - 8/11 Deus habita em um coração contrito

Dia 34 - 9/11 Bem-aventurados os que choram

Dia 35 - 10/11 O Senhor consola os quebrantados

Dia 36 - 11/11 Quebrantamento: o sacrifício que agrada a Deus

Dia 37 - 12/11 Caminhos para o avivamento

Dia 38 - 13/11 O verdadeiro avivamento

Dia 39 - 14/11 Frutos do avivamento

Dia 40 - 15/11 Renovação e Quebrantamento


16
DIA 01 07/10 | Sábado

Quebrantamento
e renovação

...
“Enquanto Esdras orava e fazia confissão, chorando prostrado diante da Casa de
Deus, uma enorme congregação de israelitas — homens, mulheres e crianças — se
reuniu em volta dele. E o povo chorava amargamente”(Ed 10.1).

O povo de Israel havia pecado contra a lei de Deus, casando-se com mulheres
estrangeiras. A maldição por consequência da iniquidade praticada pelo povo
era muito grande. O exílio, a perseguição, a perda de vidas, a destruição da ci-
dade, mas acima de tudo, a ira de Deus, massacrava o coração dos fiéis, temen-
tes a Deus e à Sua Palavra. E Esdras “orava e fazia confissão, chorando prostrado
diante da Casa de Deus”.

Renovação requer quebrantamento, fruto de arrependimento, que exige mu-


dança de vida. “Se humilhar, orar e buscar ao Senhor, e se converter dos seus
maus caminhos” é o trilho proposto pelo Senhor em 1Crônicas 7.14. Se não hou-
ver temor pelo que Deus estabelece como pecado, continuaremos pecando.

Ele nos chama à conversão, a uma mudança de rota, a escolher o caminho es-
treito, a reconhecer a nossa soberba, o nosso desejo por coisas grandes demais
e empoderamento. Ele sabe que se continuarmos no caminho das filosofias,
da autoajuda, do individualismo, da adoração à criatura e não ao Criador, cer-
tamente, acabaremos mal e as maldições nos alcançarão. Mas se obedecermos
aos seus mandamentos, todas as bençãos estabelecidas por Deus nos seguirão.
Renovação genuína foi o que Esdras e o povo experimentou quando todos se
quebrantaram perante a maravilhosa e temível presença de Deus. Que sejamos
sinceros, confessando juntos, como igreja, como corpo de Cristo, com choro,
oração e lágrimas. E a renovação virá.

Filipe A. Espindola
Presidente da CBN

Motivos de Oração
17
Pelo quebrantamento do povo de Deus nesses dias;
Pela CBN.
DIA 02 08/10 | Domingo

O que é
quebrantamento?

...
“Ele dizia: —Arrependam-se, porque está
próximo o Reino de Deus” (Mt 3.2).

Quebrantamento é um processo de rendição total a Deus, reconhecendo a sua


soberania e buscando uma relação mais íntima com Ele. Está relacionado a en-
trega, em que a pessoa reconhece a sua dependência de Deus e se coloca em
suas mãos, buscando a sua vontade e direção.

O quebrantamento é um estado de humildade, submissão e reconhecimento


da própria fragilidade e necessidade de transformação. É um processo de ren-
dição, busca por perdão dos pecados, seguido de mudança de mente e de ati-
tudes.

Somente um coração quebrantado pode arrepender-se de seus pecados e re-


ceber o Reino dos Céus. Não há perdão sem arrependimento! Não há arrepen-
dimento sem quebrantamento!

Os profetas, João Batista, os apóstolos e o próprio Senhor Jesus enfatizaram em


suas mensagens a necessidade de se ter um coração contrito e arrependido.

Davi no Salmos 51.17 viveu a experiência do quebrantamento. Com o coração


esmiuçado reconheceu seu erro e buscou perdão e misericórdia quando decla-
rou: “Sacrifício agradável a Deus é espírito quebrantado; coração quebrantado
e contrito, não o desprezarás, ó Deus”.

Devemos nos apresentar ao Senhor com um coração arrependido, pois o Reino


dos Céus chegou até nós trazendo a oportunidade da reconciliação com o Pai.
Que não haja em nós resistência para com a Palavra proclamada por João Ba-
tista, pois somente com quebrantamento e arrependimento podemos receber
o Reino dos Céus.

Waldineide Bandeira
IBN Betesda-Porto Velho/RO

Motivos de Oração
18
Pela CBN Mulher;
Por um intenso quebrantamento em nossa nação.
DIA 03 09/10 | Segunda

Ser Esmagado
por Deus

...
“[...] nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos,
nas vigílias, nos jejuns [...]” (2Co 6.5).

A constituição da vida humana em Deus fora drasticamente corrompida pelo


pecado por meio de suas diversas manifestações. O egoísmo exacerbado que
construiu a vida dentro de uma estrutura vil e destrutiva ficou arraigado na
alma, concedendo uma forma equivocada de interpretação das realidades.

A vida proporcionada pelo Cristo, na conversão, nos conduz dentro de uma tra-
jetória cujo objetivo é a construção do novo, enquadrado dentro dos propósitos
d’Aquele que opera tudo em todos.

Por intermédio da tarefa contínua do Espírito, Deus nos ajusta a si mesmo, pois
Ele não se ajusta a nós. Contudo, estes ajustes acontecerão com a ruptura do
antigo para a implantação do novo, que se renova.

Desta forma e neste afã, Deus promove o quebrantamento, esmagando, des-


truindo a conduta antiga e nefasta pelos meios adequados. Se necessário, nos
açoites de correção, nas prisões da perseguição, nos trabalhos pertinentes, bem
como, subordinação do nosso corpo, reduzindo-o a escravidão pelas vigílias e
jejuns.

Neste caminho, a vida do Espírito vai sendo experimentada fazendo com que a
obra de Cristo se torne uma realidade efetiva onde o agir de Deus produzirá a
fé que compreenderá, entre tantas coisas que, fazer a vontade de Deus é mais
importante do que sentir-se melhor, e que a dor, às vezes, torna-se útil para lu-
tar mais apaixonadamente pela causa do Cristo.

Josivan Guimarães de Sousa


IBN-Mataraca/PB | Presidente da Ormiban

Motivos de Oração
19
Pela Ormiban Nacional;
Para que sejamos moldados pelo Espírito Santo.
DIA 04 10/10 | Terça

Total
Rendição

...
“Humilhai-vos na presença do Senhor, e
Ele vos exaltará” (Tg 4.10).

Confiar em Cristo e na cruz é o único processo humilhante no qual o crente


pode participar sinceramente. Essa confiança tem um preço, nos custa tudo,
e somente um discípulo totalmente comprometido, terá essa disposição de
amar menos tudo e todos e amar a Jesus acima de todas as coisas, reconhe-
cendo humildemente que só um coração fielmente rendido tem condições de
pagar o preço que exige um verdadeiro discipulado.

Quebrantamento é uma total rendição a Deus! A palavra ´humilhar´ significa


“rebaixar-se” - foi isso que Cristo fez na sua humilhação. Somente aqueles que
estão na presença de Deus estão habilitados para dizer: “Não seja como eu que-
ro, mas como tu queres”, ou também: “Eis aqui tua serva, cumpra-se em mim
o teu querer”, ou ainda como tantos outros na Bíblia e também na história da
igreja, totalmente quebrantados se renderam humildemente a Deus.

Rendição tem a ver com entrega total, inteira, como no casamento, onde ma-
rido e mulher se doam intensamente para um relacionamento de intimidade,
ou quando se diz: “eu aceito Jesus, eu creio Nele”. Esse crer não é um mero acre-
ditar, como tantos se iludem, mas é uma entrega, uma rendição total.

Esse viver quebrantado, humilde, aparentemente enfraquecido, é o meio pelo


qual o poder de Deus vem e se aperfeiçoa em nós, lançando por terra todo or-
gulho, toda altivez que é a origem das guerras e disputas que nos dividem, pois
nos afasta de Deus e sujam nosso coração e nossas obras.

Deus nos ajude!

Osvaldo de Araújo Coutinho


IBN Cristo Rei-Várzea Grande/MT | 1°Vice-Presidente da CBN

Motivos de Oração
20
Por rendição total dos servos de Deus;
Pela CBE’s da Região Centro-Oeste.
DIA 05 11/10 | Quarta

Fazer a
Vontade de Deus

...
“Dizendo:— Pai, se queres, afasta de mim este cálice!
Contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua” (Lc 22.42).

Nessa oração, Jesus expressa com sinceridade seus sentimentos a Deus. Essa
súplica foi feita em um jardim situado no monte das Oliveiras chamado Get-
sêmani, que significa “prensa de azeite”, ou seja, local de esmagamento para
conseguir o suco da fruta. O quebrantamento está relacionado ao arrependi-
mento, esse não é o caso na oração do nosso Senhor Jesus, porém, quanto a nós,
muitas vezes somos levados aos “Getsêmanis” da vida para sermos prensados
e assim quebrantados a fim de fazer a vontade de Deus. Cálice, por sua vez, é
figura de sofrimento ou prova. Jesus roga ao Pai “passa de mim este amargo so-
frimento”. Deus não poupou da humilhação seu filho. Jesus foi um homem de
dores e seu sofrimento nos mostra seu quebrantamento, pois quebrantamento
é também compreender que o importante é fazer a vontade de Deus e cumprir
o propósito. Em muitas ocasiões Jesus deixou isso claro, como em Samaria ao
dizer a seus discípulos “minha comida consiste em fazer a vontade daquele que
me enviou e realizar a sua obra. (Jo 4.34).

Entendemos, portanto, mesmo que passemos por sofrimentos ou provações, o


importante é fazer a vontade de Deus. A narrativa bíblica evidencia que Jesus
não foi poupado, seus apóstolos não foram poupados, e na verdade, todos seus
discípulos deverão provar desse cálice. Paulo escreveu aos Romanos que “se
morremos com Cristo, cremos que também com Ele viveremos!” (Rm 6.8).

O quebrantamento de Deus vem sobre nós nas dificuldades que experimenta-


mos, dos momentos de dores, de sofrimento, na provação do cálice. Aprende-
mos com Jesus, nossa oração no sofrimento deve ser “não faça a minha vonta-
de, e sim a tua”.

Thiago de Souza dos Santos


IBN-Altamira/PA | Presidente da Ormiban PA/AP

Motivos de Oração
21
Pelas Ormibans da Região Norte;
Para que façamos a vontade de Deus.
DIA 06 12/10 | Quinta

Ser dependente
de Deus

...
“Portanto, não se preocupem com o dia de amanhã, pois o amanhã
trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal” (Mt 6.34)

Ninguém é independente! A grande questão é de quem você escolhe depen-


der. Jesus falou sobre isso em versículos anteriores: “Ninguém pode servir a dois
senhores [...]. Vocês não podem servir a Deus e às riquezas” (Mt 6.24). Ou seja,
inevitavelmente estaremos na dependência de um ou de outro. Mas alguém
poderia argumentar: “a minha questão não são as riquezas, minha preocupa-
ção é o básico para minha sobrevivência”, ainda assim essa pessoa estaria con-
dicionada ao paradigma posto por Jesus. Ela estaria escolhendo a dependên-
cia do dinheiro. Isso fica evidente no mesmo capítulo, um pouco mais adiante,
quando Jesus compara essa ansiedade ao paganismo (Mt 6.25-33). Precisamos
fazer uma escolha: ser dependentes de Deus ou do dinheiro.

Pode-se dizer que quebrantamento é ser dependente de Deus, pelo fato de


que a dependência, por si só, quebra o nosso orgulho. O ser humano deseja a
independência desde o Éden. Escolher depender de Deus nos faz caminhar no
sentido oposto ao mundo, pois as pessoas escolhem o dinheiro, sem refletir so-
bre isso. Na realidade, elas imaginam serem as donas do dinheiro, não se dan-
do conta de que na verdade é o dinheiro que as possui.

Já os que dependem de Deus entendem perfeitamente que Ele é o Senhor, e


não o contrário. Pode até ser difícil, no primeiro momento, abrir mão do con-
trole, mas quando se percebe a paz que a confiança em Deus gera, fica mais
fácil viver um dia de cada vez, e para o mal que porventura vier no dia seguinte,
teremos a certeza de que estamos bem cuidados. Afinal de contas, não somos
nós quem o temos, é Ele quem nos tem.

Natan Bezerra
Coordenador da CBN Comunicação

Motivos de Oração
22
Pela CBN Comunicação;
Para que sejamos cada vez mais dependentes de Deus.
DIA 07 13/10 | Sexta

Solo
cultivável

...
“Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto: a cem,
a sessenta e a trinta por um” (Mt 13.8).

Quando paramos para refletir sobre avivamento, logo pensamos nos frutos que
esse avivamento produzirá. Raramente se pensa nas condições para que o avi-
vamento ocorra. Obviamente que os frutos são importantes, porém, antes dos
resultados é necessário analisar a conjuntura. Por isso, quebrantamento é ser
um solo cultivável pelo Senhor.

Antes mesmo de jogar a semente sobre o solo é necessário prepará-lo. Em uma


cultura imediatista como a nossa, em que se almeja resultados rápidos e efi-
cientes, preparação não é uma palavra muito utilizada. No entanto, é neces-
sário advertir, sem a devida preparação do solo a semente poderá ser perdida.
Imagino que nenhum agricultor experiente seria tolo de lançar semente em
terra bruta.

Avivamento é uma experiência tremenda com o Espírito Santo, todavia, antes


que ele ocorra, percebemos que as pessoas se entregam de maneira total ao
Senhor. As pessoas se arrependem e confessam seus pecados; choram copio-
samente diante da presença de Deus; desejam fervorosamente fazer a vontade
de Deus, tomando cada um a sua cruz. A tudo isso chamamos quebrantamen-
to, solo preparado para o avivamento pleno.

Que nesses dias de clamor por avivamento estejamos todos quebrantados, com
o coração preparado para ser inundado pela marcante presença do Espírito.
Certamente, em decorrência do quebrantamento, experimentaremos aviva-
mento e, então, a igreja produzirá frutos em abundância, a cem por um.

Leônidas Ramos Ghelli


IBN-Planaltina/DF

Motivos de Oração
23
Que os corações sejam solo cultivável;
Pelo derramar do Espírito Santo.
DIA 08 14/10 | Sábado

Tomar a
sua Cruz

...
“E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si
mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me” (Lc 9.23)

Quando Cristo Jesus instruiu acerca de tomar a cruz e segui-lo, referia-se a cruz
pessoal. Ela é de cada um e não pode ser compartilhada. É importante lembrar
que Cruz não tem relação apenas com sofrimento, mas também com propósi-
to, e principalmente com propósito de quebrantamento para renovação. Para
alcançar o propósito, no entanto, é necessário passar pelo processo, e nele sen-
timos o peso da cruz.

A vida do Cristão é permeada por provas, lutas, mas também por vitórias e
bonanças. Às vezes sentimos a cruz muito pesada e a abandonamos. Porém,
se buscarmos a renovação, pelo quebrantamento, entregarmos a Deus nossas
aflições e sofrimentos, vamos vivenciar o sobrenatural Dele em nossas vidas.

A palavra quebrantamento pode causar impacto negativo. Embora, quebran-


tar é viver em concordância com o querer de Deus. Viver uma rendição incondi-
cional e total à vontade do Pai. Viver para seu propósito em nossas vidas. Abrir o
coração e permitir que o Espírito Santo opere consolação, regeneração e reno-
vação. O quebrantado nega a si mesmo (deixando o velho eu), se consagra ao
Pai (matando o eu) e se empenha em cumprir o “Siga-me” que Cristo determi-
nou. Essa decisão de tomar a cruz e seguir a Jesus, quebrantados e renovados,
é sobre um estilo de vida onde verdadeiramente morre-se para o mundo e para
o eu, vive-se para Cristo Jesus. Por isso, cada um tome a sua cruz e siga a Jesus.

Telma Cintra
IBN de Rio Verde/MS | 1ª Secretária da CBN

Motivos de Oração
24
Para que Jesus fortaleça cada um a tomar a sua cruz;
Pelas crianças.
DIA 09 15/10 | Domingo

Quebrantamento e
arrependimento

...
“Lembre-se, pois, de onde você caiu. Arrependa-se e volte à prática das primeiras
obras. Se você não se arrepender, virei até você e tirarei o seu candelabro do
lugar dele” (Ap 2.5).

Você já passou momentos em sua vida em que a vida cristã pareceu ter per-
dido o brilho? Ou por momentos de oração em que sentir a presença de Deus
não foi tão impactante? Se está passando ou já passou por isso, saiba que Deus
tem sempre o desejo de se aproximar de você. O desejo de Deus é estar perto
de seus filhos e, em amor, trabalha em nós para gerar quebrantamento e arre-
pendimento e desfazer todas as barreiras que nos separam dele.

Ocorre que, mesmo como bons cristãos, podemos construir fortalezas contrá-
rias ao projeto de Deus. Essas fortalezas podem se apresentar como sofismas
ou sentimentos avassaladores, como culpa ou ressentimentos. Quando somos
quebrantados, o propósito do Espírito Santo não é trazer tristeza ao nosso cora-
ção, mas destruir tudo o que tem sido fortificado e que impede o agir de Deus.
Quebrantamento e arrependimento andam juntos e são fundamentais para
nosso crescimento espiritual. Quanto mais destronamos nosso eu, mais entro-
nizamos Cristo em nós.

Deus chama a atenção da igreja de Éfeso pelo esfriamento espiritual causado


pelo excesso de zelo, mas, também nos convida a refletir sobre as fortalezas
que nos impedem de viver todos os projetos de Deus para nossa vida, família
e ministério. Enquanto buscamos ajuda do Espírito Santo, confessando nossas
culpas e tristezas, Deus nos restaura integralmente. O que Ele busca é um cora-
ção sincero e temente a Ele. Um coração comprometido com a retidão e, para
isso, temos a necessidade fazer do quebrantamento ato contínuo em nossas
orações.

Wellington Muniz de Castro


IB Colheita-Magé/RJ | Presidente da CBN-RJ

Motivos de Oração
25
Pelas Ormibans da Região Sudeste;
Para que o quebrantamento venha acompanhado de arrependimento.
DIA 10 16/10 | Segunda

Não há avivamento
sem arrependimento

...
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos
perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1.9).

O avivamento é necessário e é uma obra soberana de Deus. A igreja não produz


avivamento. Avivamento não é estilo de culto, nem apenas presença de dons
espirituais ou manifestações de milagres.

É uma intervenção de Deus na vida do seu povo, começando por trazer um


genuíno arrependimento de pecado, retorno à Palavra, busca pela santidade,
adoração fervorosa e vida abundante. O avivamento começa na transformação
da igreja e transborda para o mundo (Sl 85.6). A igreja avivada convoca o mun-
do a arrepender-se e voltar-se para Deus.

Por mais que haja um esperado avivamento coletivo da igreja de Cristo, deve-
mos buscar diariamente um avivamento pessoal, para nos tornar cristãos mais
vivos, ativos, intensos e despertos. Pedindo ardentemente para que o Senhor
nos avive nesses dias de frieza espiritual e abandono do verdadeiro evangelho.
O avivamento sempre produz mudanças. E devemos estar convictos do quanto
somos pecadores e o quanto o nosso coração é enganoso e corrupto. O Senhor
nos leva primeiramente a essa compreensão de sujeira em nossas vidas, para
nos conduzir a um caminho excelente, o caminho do arrependimento.

Sem arrependimento não pode haver avivamento, nem vida abundante, pois
ainda estaríamos mortos em nossas paixões carnais. Por isso, comece por arre-
pender-se, confessando seus pecados e tendo a certeza que o Pai purificará sua
alma.

Que o Senhor venha vivificar-nos, renovando a nossa alegria, fortalecendo a nos-


sa fé para cumprirmos sua missão neste mundo.

Júlio Rabelo Gomes Neto


IBN Missionária-Macapá/AP | Vice-Presidente da CBN PA/AP

Motivos de Oração
26
Por um avivamento pessoal e coletivo;
Pelas CBE’s da Região Norte.
DIA 11 17/10 | Terça

Arrepender é
voltar para Deus

...
“Portanto, arrependam-se e se convertam, para que sejam
cancelados os seus pecados” (At 3.19)

O arrependimento é literalmente dar as costas para tudo o que nos afasta do


Caminho da Graça e consequentemente da nossa redenção. O arrependimento
é verdadeiramente uma conversão contrária ao caminho que nos leva a perdi-
ção, pois há caminhos que aparentam vida, entretanto são de morte (Pv 14.12).
O arrependimento é uma decisão momentaneamente dolorosa, diante dos
prazeres que o mundo oferece. Porém, essa dor é pequena diante do eterno
peso de glória que Deus tem preparado para aqueles que se convertem a Ele. A
conversão é uma mudança de mente e de ação em que a pessoa arrependida
aceita a transformação necessária.

O arrependimento é, portanto, a morte de todo orgulho que toma conta do co-


ração. Um coração quebrantado e humilde é o que agrada a Deus. A dura cerviz,
o nariz empinado e os passos firmes em direção ao pecado são sinais de auto-
exaltação e para aqueles que assim procedem, da parte de Deus, há somente
humilhação.

Arrepender-se não será uma atitude fácil, apesar do todo benefício que possa
trazer, mas é um caminho necessário e excelente, pois nos leva de volta para
um lugar de refrigério, ou seja, para a presença do Pai, para o seu consolo e abri-
go (At 3.20).

No caminho de volta, ou seja, no caminho do arrependimento, encontramos a


Cristo e o seu imensurável amor que cancela todo o pecado.
Arrependam-se!!!

Esdras Dias
Secretário Geral de Administração da CBN

Motivos de Oração
27
Pela secretaria geral da CBN;
Para que as pessoas se arrependam de seus pecados.
DIA 12 18/10 | Quarta

Pecadores ao
arrependimento

...
“Não vim chamar justos, e sim os pecadores,
ao arrependimento” (Lc 5.32)

Mais uma vez Jesus está em embate com os fariseus. Agora o motivo era sua
postura que, aos olhos farisaicos era inadequada, afinal, Jesus convivia com pe-
cadores e até frequentava suas casas. Ao questionarem Jesus a este respeito
receberam uma resposta desconcertante.

O chamado era para eles, os pecadores. A eles estava destinada uma porta, uma
saída, uma esperança. Tudo isso passava pelo arrependimento, o ato de reco-
nhecer seus erros e abandoná-los definitivamente. A Bíblia ilustra esta postura
quando nos apresenta a história de Zaqueu (Lc 19.1-10), um pecador que, ao se
encontrar com Jesus, reconheceu suas falhas e abandonou seus erros.

O chamado ao arrependimento vem rompendo os séculos pelas vozes dos dis-


cípulos de Cristo presentes em cada geração, em todos os continentes, em na-
ções ricas ou pobres, em grandes cidades ou pequenas vilas, onde estiver um
pecador ali chegará também o chamado de Cristo, “arrependa-se”!

Este glorioso chamado, feito por um Deus santo, perfeito, único, soberano, é di-
rigido a um pecador, degradado, perdido, sem esperança como eu, como você,
sim, todos os seres humanos necessitam do arrependimento verdadeiro e, por
isso, são chamados a vivenciá-lo com o auxílio de Cristo.

No entanto, cabe a nós, seus discípulos, dar sequência a esta proclamação, a


plenos pulmões anunciar a todos os homens, de todos as nações, tribos e lín-
guas: “Prestem atenção, ouçam enquanto há tempo, “arrependam-se”, Cristo os
chama para a salvação!”

Cristiano Poletto
IBN Betesda-Concórdia/SC | Coordenador da CBN Missão

Motivos de Oração
28
Pelas Ormibans da Região Sul;
Pelo alcance missionário aos povos não alcançados.
DIA 13 19/10 | Quinta

Arrependimento
traz vida

...
“Eu não tenho prazer na morte de ninguém, diz o Senhor
Deus. Portanto, convertam-se e vivam” (Ez 18.32)

elo fato das conversões terem se tornado mais raras, a palavra arrependimento,
muito usada em décadas passadas, períodos áureos de avivamento, vem sendo
esquecida no vocabulário evangélico e também nas pregações. São raríssimas
as vezes em que os pregadores a utilizam, especialmente nos meios de comu-
nicação em massa.

Entretanto, sem a experiência profunda do arrependimento ninguém, absolu-


tamente ninguém, poderá viver no reino de Deus. Para confirmar o que digo,
basta lembrar que a primeira mensagem, a que inaugurou a era do Novo Tes-
tamento, anunciada por João Batista e mais tarde pelo próprio Jesus foi: arre-
pendam-se (Mt 3.1,2 ; Mc 1.15).

Em Ezequiel 18.32 está escrito que o Senhor não tem prazer na morte de nin-
guém, por isso enviou seu único Filho com o objetivo de salvar a humanidade.
Encontramos uma lógica nisso: da parte Deus, o sacrifício de seu Filho e a oferta
gratuita de perdão; da parte da humanidade, arrependimento e abandono dos
pecados. Quem pode rejeitar essa tão grande maravilha?

O arrependimento não é algo impossível, antes é um sentimento profundo do


coração que o mais douto ou o mais leigo pode alcançar. É importante salien-
tar que o arrependimento é princípio estabelecido por Deus, portanto, não im-
porta o que o homem faça de bom, ainda que entregue sua própria vida pela fé,
sem arrependimento nunca obterá salvação. Por isso, é necessário que anun-
ciemos isso dentro e fora das igrejas. É necessário que ensinemos isso a nossos
filhos e estes aos seus, até que venha o Reino de Deus.

Helder Machado
Igreja Evangélica Batista-BH/MG | 2º Vice-Presidente da CBN

Motivos de Oração
29
Para que as pessoas se arrependam e vivam;
Pelas CBE’s da Região Sudeste.
DIA 14 20/10 | Sexta

Tristeza que
produz arrependimento

...
“Mas agora me alegro, não porque vocês ficaram tristes, mas por que
essa tristeza os levou ao arrependimento [...]” (2Co 7.9).

O Apóstolo Paulo fez questão de demonstrar seu carinho e alegria pelos Co-
ríntios, diante da aparente “reação de tristeza” que eles tiveram devido a carta
escrita anteriormente: “Porque mesmo que eu tenha entristecido vocês com a
minha carta [...]” (2Co 7.8). Essa primeira carta de alguma forma os contristou
por breve tempo: “[...] pois vi que aquela carta os deixou tristes, ainda que por
breve tempo [...]” (2Co 7.8).

A alegria de Paulo, não era pelo fato de que os Coríntios haviam sido contris-
tados pelas suas palavras: “[...] mas porque essa tristeza os levou ao arrependi-
mento [...]” (2Co 7.9). A tristeza que produz arrependimento procede exclusiva-
mente da pregação genuína do evangelho. “[...] Pois vocês foram entristecidos
segundo Deus [...]” (2Co 7.9).

Podemos então destacar, 3 características dessa tristeza segundo Deus: 1). Ela
é breve - A breve tristeza gerada em nós quando somos confrontados pela ver-
dade do evangelho é uma indicação de um “retorno à Deus”, e isso gera alegria,
felicidade e frutos eternos em nossa vida; 2). Produz arrependimento – Não é
uma tristeza natural que causa desespero ou melancolia; mas é uma tristeza
“segundo Deus” que leva a mudança de pensamento, de mentalidade, seguida
de uma atitude de afastamento do mal; 3). Não causa danos - Ninguém sofre
perdas ao ser informado de seus pecados, pelo contrário, caso se arrependa, re-
ceberá um “benefício” para a vida eterna.

Que a nossa breve tristeza “segundo Deus” produza em nós, renovação e que-
brantamento com frutos de arrependimento para a vida eterna!

Luciano Escarião
Secretário Executivo da Lerban

Motivos de Oração
30
Pela Lerban – Livraria Editora Renovação Batista Nacional;
Para que Deus produza em seu povo tristeza pelo pecado.
DIA 15 21/10 | Sábado

Ouvirei
Vossas Orações

...
“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar, me buscar e se
converter dos seus maus caminhos, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados
e sararei a sua terra” (2Cr 7.14).

Há nesse verso uma maravilhosa promessa e garantia de segurança no sim e no


amém do nosso Deus. Podemos confiar, sem jamais duvidar, de que todas as
nossas orações serão ouvidas. No entanto, o versículo precisa ser lido e compre-
endido em sua totalidade, para que a promessa se cumpra.

A conjunção “se” deixa evidente que há condições claras e definidas para aque-
les a quem se destina a promessa. E quem poderia ser? “O meu povo que se
chama pelo meu nome”. Essa definição indica a condição de filiação, identida-
de e conexão. Há duas possibilidades de se estabelecer uma filiação: por pa-
ternidade ou por adoção. Paulo nos ensinou que não recebemos o espírito de
escravidão, mas recebemos o Espírito de adoção e, agora, podemos nos alegrar
e regozijar, porque Jesus nos fez filhos e povo de Deus, e assim clamamos: “Aba,
Pai”. É o Espírito Santo que confirma ao nosso espírito que somos filhos de Deus
(Rm 8.15,16).

A escuta atenta de Deus às orações é assegurada ao seu povo, à igreja, se hou-


ver humilhação, oração, conversão dos maus caminhos e busca genuína por
sua face. No processo de perdão, cura e libertação da nação, Deus privilegia a
participação da igreja.

Para o cumprimento da maravilhosa promessa de Deus de ouvir e atender nos-


sas súplicas, precisamos nos atentar em obedecer às instruções contidas em
sua Palavra e estarmos conscientes da responsabilidade e privilégio que Ele
graciosamente nos dá.

Rosivânia Tosta
Diretora do STEG-Palmas/TO

Motivos de Oração
31
Por um quebrantamento que mova os ouvidos de Deus a nosso favor;
Pelas pessoas em situação de vulnerabilidade.
DIA 16 22/10 | Domingo

Quebrantamento
e despertamento

...
“Por isso é que se diz: Desperte, você que está dormindo, levante-se
dentre os mortos, e Cristo o iluminará” (Ef 5.14).

Você já ouviu falar de letargia? Pois deixe-me explicar. Segundo a psicopato-


logia é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono
profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a se-
guir. Vejam que curiosa a descrição, como ela se assemelha ao alerta de Paulo
aos cristãos da Ásia Menor.

O apóstolo considera esse estado espiritual, por isso recobra a consciência dos
irmãos lembrando-os do que eles agora são em Cristo. Paulo disse que eles são
filhos da Luz, resgatados das trevas do pecado, da escuridão para uma vida na
luz. Parece que estavam retrocedendo. Faltava-lhes sabedoria para entender
a nova condição que passaram a ter em Cristo. Penso que seja a mesma difí-
cil dinâmica que enfrentamos ainda hoje: tentados todos os dias a retroceder.
Desventurados homens que somos! Como somos suscetíveis a essa decadên-
cia espiritual que há na natureza adâmica. Uma triste realidade que permeia a
raça humana.

Hoje, porém, não resistam à voz do Espírito Santo quando insistir em iluminar
teus olhos para te acordar. Não incorra no mesmo ato faltoso dos efésios, pois
Jesus os repreendeu em Ap 2.2-5, por terem abandonado o primeiro amor. Você
pode até dizer que isso é algo recorrente na vida cristã, mas eu lhe pergunto:
“seria adequado aceitar com inocência o hábito de sempre voltar ao vômito?”
Se hoje ouvires a voz do Espírito não endureça o seu coração; Desperta, ó tu que
dormes!

Jofre Macnelli Aragão Costa


IBN de Vila Maria/SP

Motivos de Oração
32
Pelo despertamento do povo de Deus;
Pelos jovens e pela JUBAN.
DIA 17 23/10 | Segunda

Lembranças
que despertam

...
“Por isso, preparando o seu entendimento, sejam sóbrios e esperem inteiramente
na graça que lhes está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo” (1Pe 1.13)

A vida é composta por um emaranhado de experiências, e em meio a elas, sur-


gem lembranças adormecidas e momentos importantes da nossa vida, momen-
tos que nos transportam para o passado, evocando emoções, ensinamentos e
profundos pensamentos sobre nossa jornada. O Apóstolo Pedro nos convida a
preparar nossa mente para a ação e ter esperança completa na graça que nos
é concedida.

As boas lembranças são o caminho imediato para o passado e devemos ter


discernimento quando o percorremos. Boas lembranças nos levam imediata-
mente a sensações prazerosas e positivas, no entanto, as que não são tão boas
assim, podem nos levar um para recantos da tristeza, amargura, dor e até res-
sentimento. Como lidar com algo tão psicologicamente poderoso? Buscando
auxílio àquele que prometeu “fazer tudo novo em nossas vidas”: Jesus.

O apóstolo Pedro nos exorta a preparar nossas mentes para a ação. Isso signifi-
ca cultivar uma mentalidade de esperança, em que haverá sempre uma possi-
bilidade de recomeço, de uma nova história sendo escrita.

O texto bíblico referido acima, nos lembra em ter esperança completa na gra-
ça que nos é ofertada por meio de Jesus Cristo. E ao seguirmos o conselho do
apóstolo, preparando nossas mentes e depositando nossa esperança na graça
de Deus, podemos transformar até mesmo as memórias mais dolorosas em
fontes de crescimento e cura. Que possamos aprender com nossas lembranças,
vivendo uma vida cheia de esperança e propósito no Senhor.

Raquel Ferreira
IBN-Planaltina/DF

Motivos de Oração
33
Para trazer à memória lembranças que despertam;
Pelas pessoas idosas.
DIA 18 24/10 | Terça

Despertando
o ânimo

...
“Amados, esta é, agora, a segunda carta que escrevo a vocês. Em ambas, procuro,
com lembranças, despertar a mente esclarecida de vocês” (2Pe 3.1.)

O apóstolo Pedro nessa segunda epístola aborda sobre um tema atual: a se-
gunda vinda de Cristo. Diante de um ambiente tóxico na Ásia Menor, cercado
por gnósticos e falsos mestres que negavam essa realidade, o apóstolo chama a
atenção da igreja a “... despertar com lembranças a mente esclarecida.” O autor
sagrado parece querer “renovar” - ação de fazer com que algo fique como novo
- a fé dos cristãos, despertando neles o ânimo para enfrentar aquele ambiente.

Circunstâncias difíceis minam o ânimo, abalam a fé e consomem a esperança.


Era necessário restaurar a fé igualmente preciosa que eles tiveram em Cristo,
fortalecer a confiança nas doutrinas bíblicas às quais eles estavam certos de
que era verdade, e confirmar o ânimo para que eles não fossem fisgados pela
sensualidade gnóstica, ao contrário, que se mantivessem firmes na fé.

Parece-me que enfrentamos situações semelhantes. De certa forma, nossa fé é


bombardeada constantemente pelo espírito do século que desanima e sufoca
nossa esperança de que Jesus voltará. Porém, somos frutos da Renovação do
Espírito e devemos despertar nosso ânimo no Senhor por meio das lembran-
ças de nossas experiências. Isso iluminará nossa mente não nos deixando ser
levados pelo esfriamento espiritual, antes, estaremos sempre preparados para
estar com o Senhor.

Nilton Francisco de Jesus Santana


IBN Maranata-Gandu/BA | Presidente da CBN-BA | 3° Vice-Presidente da CBN

Motivos de Oração
34
Para que sejamos animados no Senhor;
Pelas CBE’s da Região Nordeste.
DIA 19 25/10 | Quarta

Despertando do
sono espiritual

...
“E, voltando para os discípulos, achou-os dormindo. E disse a Pedro: — Então
nem uma hora vocês puderam vigiar comigo?” (Mt 26.40)

Cristo comeu a última refeição da Páscoa com seus discípulos, e eles cantaram
um hino juntos, na noite em que Jesus foi traído. Ele lhes disse que seu corpo
estava partido por eles e que Seu sangue derramado inauguraria a Nova Alian-
ça. Depois caminharam juntos até o jardim do Getsêmani, onde Jesus orou com
grande agonia da alma.

É impressionante o quanto Jesus desejava companhia nesse momento. Ele le-


vou os discípulos consigo até o jardim. Pediu que os três mais próximos o acom-
panhassem, porém eles dormiram e foram repreendidos.

Foi o desinteresse pelos sofrimentos de seu Mestre que fez com que Seus discí-
pulos caíssem, naquele momento crítico, em um sono profundo.

Não podemos imaginar a tristeza que Cristo experimentou quando enfrentou o


Calvário sozinho, embora, nossos corações podem ter empatia com Seus discí-
pulos quando, a exemplo deles, nos encontramos confrontados com provações
maiores do que podemos gerenciar. Foi com compaixão pela fraqueza da carne
que em vez de criticar o sono, Jesus disse: “Vocês não poderiam ficar acordados
comigo, por apenas uma hora?”

O espírito humano pode estar pronto, mas a carne caída é falha e insuficiente.
Foi somente no Pentecostes que o Espírito Santo de Deus residente permanen-
te veio morar em Sua Igreja e fornecer a força suficiente de que todos nós pre-
cisamos para fazer a obra de Deus. Somente em Seu poder podemos despertar
do sono espiritual e orar sem cessar, vivendo como Cristo viveu.

Guilherme Souza
Autor do livro Discipule

Motivos de Oração
35
Para que os cristãos sejam despertados do sono espiritual;
Pela evangelização dos sertanejos.
DIA 20 26/10 | Quinta

Despertamento
pela Palavra

...
“A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de
sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder” (1Co 2.4).

“Renovação” e “Inovação” são duas palavras bem parecidas e têm acompanhado


a igreja ao longo de sua história. Quem não se lembra das ideias “inovadoras” de
Marcião, Ário, Pelágio, Cerinto? Mas não precisamos ir tão longe. Nós mesmos,
a julgar por antigas publicações em O Batista Nacional, também enfrentamos
ondas inovadas, fruto do esforço humano numa tentativa de gerar em nosso
meio uma atmosfera supostamente espiritual.

A genuína renovação, contudo, como nos ensina a Renovação Espiritual, movi-


mento que nos deu origem como grupo religioso em meados do século passa-
do, não é produto do espírito humano, mas resultado da Palavra de Deus que,
como bem disse o apóstolo Paulo, não se apoia na sabedoria humana, mas no
poder que vem do alto. No entanto, venhamos e convenhamos, inovados e he-
terodoxos também andam com a Bíblia debaixo dos braços. Como proteger-se
de suas artimanhas? Essa não é uma tarefa fácil, mas creio que o diálogo entre
Felipe e o etíope nos ajudará a encará-la: “Entendes tu o que lês? ... Como pode-
rei entender, se alguém não me ensinar?” (At 8.30, 31).

A reposta do etíope e a atitude de Felipe, na sequência do texto, evidencia que,


junto às Escrituras, necessitamos também de uma correta interpretação da
mesma, pois, se a Palavra é fundamental para o despertamento do povo de
Deus, deve ser pregada com fidelidade. Assim, se desejamos o despertamento,
devemos clamar ao Senhor por mensageiros que, à semelhança de Paulo, Feli-
pe, Enéas e tantos outros, anunciem sua Palavra com fidelidade.

Hebert Borges
Projeto Renovados

Motivos de Oração
36
Pela sabedoria na interpretação correta das Escrituras;
Pelas Ormibans da Região Centro-Oeste.
DIA 21 27/10 | Sexta

Voltei meu rosto


para o Senhor

...
“Voltei o rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas,
com jejum, vestido de pano de saco e sentado na cinza” (Dn 9.3).

Conhecendo o cenário histórico dessa profecia, entendemos que Daniel sabia


que já era momento das “assolações de Jerusalém” terem um fim, e por isso, ele
decidiu orar pelo povo. Sua oração foi um meio providencial para a realização
do que já estava determinado por Deus.

Analisando as partes dessa oração de Daniel, iremos encontrar um todo har-


mônico que se assemelha à perfeição de uma obra de arte: a) Voltei o rosto ao
Senhor Deus – Tradicionalmente essa expressão significa que ele virou o rosto
para Jerusalém, o lugar onde Deus havia habitado na terra, porém, também
é apropriado entender que nos voltamos para alguém a quem nos dirigimos;
b) Oração e Súplicas – Daniel orou para que Deus cumprisse seus propósitos.
“Oração e Súplicas” aparecem juntas para denotar “sinceridade” onde a “mise-
ricórdia” de Deus era implorada; c) Com Jejum - O objetivo de Daniel era humi-
lhar-se diante de Deus e relembrar os pecados da nação pelos quais eles agora
sofriam, e o jejum era um meio apropriado para isso; d) Pano de Saco e Cinzas –
Geralmente eram utilizados para simbolizar luto, humilhação e grande tristeza.
Eram recursos utilizados para demonstrar externamente o estado de contrição
da mente e do coração naquele momento.

Que cada um de nós volte o seu próprio rosto para o Senhor e o busque com
devoção sincera, com orações e súplicas por uma misericórdia, com jejuns de
humilhação, e uma adoração que expresse a contrição da mente e do coração.

Vanessa Escarião da Nóbrega


PIBB-Núcleo Bandeirante/DF

Motivos de Oração
37
Para que a Igreja volte o seu rosto para o Senhor nesses dias;
Pelas pessoas com deficiência.
DIA 22 28/10 | Sábado

Chegou a hora
de despertar!

...
“E digo isto a vocês que conhecem o tempo: já é hora de despertarem do sono,
porque a nossa salvação está agora mais perto do que quando
no princípio cremos” (Rm 13.11).

Há um ditado popular que diz: “melhor que saber é saber fazer”; e outro que diz:
“faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”. No primeiro ditado entendemos
que saber é muito importante, mas fazer o que sabemos é melhor, pois agrega
conhecimento à prática, confirmando o saber. No segundo ditado, saber algo
não significa que aquilo será praticado, demonstrando apenas retórica e falta
de benefício para a vida.

O apóstolo Paulo se dirigiu aos cristãos romanos que conheciam o tempo, ou


a época em que viviam, e fez um alerta sobre a necessidade de despertarem
do sono, ou seja, acordar as faculdades mentais, ou metaforicamente, desper-
tar da preguiça ou letargia, pois era necessário que abandonassem o estado de
fraqueza moral e espiritual envolvente da época.

Muitos crentes precisam despertar para o saber do Evangelho, acrescido de um


“click mental” para entenderem que não podem viver fora da realidade da sal-
vação. Em vez de viverem de forma piedosa e santa, como salvos na luz, muitos
estão vivendo como mortos espirituais e em trevas, cheios de glutonarias, bebe-
deiras, desonestidades, imoralidades e sensualidades, na rebelião e orgulho, na
falta de amor e temor. Há muita falta de despertamento pessoal para cumprir
os princípios bíblicos, por preguiça e falta de determinação em agradar a Deus.
Por isso, precisam de mais amor a Jesus e ao próximo, em vigilância e santida-
de, obediência e quebrantamento de coração. Portanto, melhor que saber o
Evangelho é viver no Evangelho.

Elizabeth Claussen
IB Jesus Vive-Santa Maria/DF

Motivos de Oração
38
Por um urgente despertamento da igreja;
Pelas pessoas que sofrem emocionalmente.
DIA 23 29/10 | Domingo

Renovação
e avivamento

...
“E acontecerá nos últimos dias, diz Deus, que derramarei o meu Espírito sobre toda
a humanidade. Os filhos e as filhas de vocês profetizarão, os seus jovens terão vi-
sões, e os seus velhos sonharão” (At 2.17).

Associamos avivamento sempre com a manifestação do Espírito de forma so-


brenatural e espetacular e também com eventos que têm a ver com dia e hora
marcados para acontecer. Quantos eventos você já participou com esse tema?
E quantos de fato trouxeram transformação de caráter? É no mínimo insensato
atribuir avivamento a uma programação quando na realidade aquele que nos
anima, habita em cada um de nós.

Pedro ao citar o texto do profeta Joel, proclama para todos os seus ouvintes que
é chegado um novo tempo, Deus restaura a aliança. É chegado um novo mo-
mento para os que crerem em Cristo Jesus. Desfrutamos das benesses que é ter
o Espírito Santo habitando em nós. Podemos nos deleitar em sua paz, consolo,
alegria e isso é magnífico!

É óbvio que é Deus quem efetua em nós tanto o querer quanto o realizar (Fp
2.13). Mas precisamos ter a responsabilidade de nos posicionar em uma vida
piedosa em devoção a Deus. É necessário priorizar momentos em nossas agen-
das de dias super atarefados, para exercitamos nossa fé por meio de disciplinas
espirituais como a oração, leitura e meditação da palavra, jejum, momentos a
sós com Deus para ouvi-lo e deixar ouvir a sua voz, só assim alcançaremos um
coração quebrantado.

Avivamento, portanto, consiste em mudança de vida. De um caráter torpe para


um caráter cada dia mais parecido com Jesus. Somente a partir de uma vida
de devoção individual poderemos alcançar um avivamento na coletividade, ou
seja, o avivamento depende das mudanças de atitudes de cada um.

Maria Lucélia Souza Costa


IBN de Vila Maria/SP

Motivos de Oração
39
Por um avivamento que transforme o caráter das pessoas;
Pela salvação das pessoas com dependência química.
DIA 24 30/10 | Segunda

Enchei-vos
do Espírito

...
“E não se embriaguem com vinho, pois isso leva à devassidão,
mas deixem-se encher do Espírito” (Ef 5.18).

Sempre que olhamos o mar temos a impressão de que ele está sempre cheio, no en-
tanto, os rios correm para lá numa ação continuada e o mar nunca transborda, nunca
diz: basta!

Conta-se de um índio que foi conhecer o mar e ficou maravilhado com o que viu. De-
sejoso de mostrar para sua tribo a imensidão das volumosas águas, encheu um bal-
de daquela água e voltou para a tribo. Ao chegar lá reuniu seu povo, mostrou o balde
cheio de água e lhes disse: isso aqui é o mar. Naturalmente não foi possível explicar o
mar.

“Enchei-vos do Espírito” sempre será resultado de uma busca continuada pela pre-
sença de Deus por meio da vivência das disciplinas espirituais, mas não é fácil explicar.

“Enchei-vos” tem tudo a ver com fogo, com azeite quente, com águas que correm
perenemente do trono de Deus; “enchei-vos do Espírito” também aponta para o arre-
pendimento e confissão, para santificação e desejo de ser vaso de honra.

Ser cheios do Espírito gera em nós o desejo de servir a Deus servindo ao próximo, des-
perta a compaixão, desenvolve a generosidade e nos arremete para a evangelização a
tempo e fora de tempo.

Aquele que está cheio continuará se enchendo ininterruptamente da essência de


Deus, pois o ideal de Deus é que não apenas estejamos cheios, mas transbordando
em plenitude da vida de Cristo.

“Enchei-vos do Espírito” é uma convocação imperativa de Deus para a igreja desses úl-
timos dias. Que comece a inundar o seu ser trazendo plenitude do Espírito à sua alma.

Joaquim Ferreira Sobrinho


IB Getsêmani-Palmas/TO | 4° Vice-Presidente da CBN

Motivos de Oração
40
Para que os Batistas Nacionais sejam cheios do Espírito;
Pelas Ormibans da Região Nordeste.
DIA 25 31/10 | Terça

Fome
espiritual

...
“Eis que vêm dias”, diz o Senhor Deus, “em que enviarei sobre a terra fome — não
de pão, e sede — não de água, mas de ouvir as palavras do Senhor” (Am 8.11).

Em uma revelação ao profeta Amós Deus diz: as coisas vão mudar! As injustiças, a
idolatria, a desobediência eram marcas daquele povo, embora as mensagens dos
profetas fossem um testemunho da presença de Deus.

A visão de um cesto de frutos do verão é o pano de fundo para a profecia… é como


se ele dissesse: vocês não valorizaram e ainda usaram para o mal o que lhes dei em
abundância! Mas agora, acabou! Haverá escassez, não de alimento perecível, mas
da palavra de Deus. Haverá fome espiritual.

O profeta vaticinou que o Senhor derramaria sobre eles fome e sede da Palavra e
ela se tornaria cada vez mais escassa, correriam para ouvir e não a encontrariam,
desmaiariam pelo caminho e não resistiriam nos dias maus.

O que fazer diante de uma mensagem como essa? Outro profeta, contemporâneo
de Amós, ofereceu uma resposta: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, in-
vocai-o enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os
seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para
o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar (Is 55. 6,7)

Vivemos um tempo de abundância da Palavra de Deus. A presença de Deus tem


sido visível como frutos na estação própria, é tempo de nos arrependermos e vol-
tarmos ao Senhor observando sua Palavra, os cestos estão cheios, mas uma nova
estação está às portas, portanto não espere ELE se calar para querer ouvi-lo!

Simples assim!

Fabiano Pinto
Secretário Executivo da Ormiban | IV IB de Goiânia/GO

Motivos de Oração
41
Pelo derramar da presença de Deus;
Pela CBN Homem.
DIA 26 01/11 | Quarta

Lágrimas de
Avivamento

...
“Naqueles dias, naquele tempo, diz o Senhor, os filhos de Israel voltarão, eles e os
filhos de Judá juntamente; andando e chorando, virão e buscarão o Senhor, seu
Deus” (Jr 50.4).

Por causa dos seus pecados e da sua infidelidade ao Senhor, os filhos de Israel
haviam sofrido dois cativeiros: o cativeiro assírio (Reino do Norte - 722 a.C.) e o
cativeiro babilônico (Reino do Sul – 586 a.C.). As expressões “naqueles dias” e
“naquele tempo” (Jr 50.4a) apontam para o futuro retorno do exílio e a restau-
ração de Israel, formando novamente uma nação única.

Vale salientar, no entanto, que o tempo da libertação do exílio implicaria não


apenas no retorno de Israel para sua terra natal, mas principalmente num re-
torno para o seu Deus. De acordo com a profecia de Jeremias, esse novo êxodo
seria, antes de tudo, uma volta para o Senhor marcada pelo choro, regada com
muitas lágrimas de arrependimento. A restauração genuína da nação de Israel
como povo de Deus seria caracterizada por consciência de pecado, quebranta-
mento de coração, busca sincera do Senhor, afastamento dos caminhos ímpios
e adoração autêntica em humildade (Jr 50.4b).

As Escrituras e a história demonstram que tempos de restauração, avivamento


e renovação espiritual são caracterizados por senso da presença santa do Se-
nhor, convicção de pecados, quebrantamento e arrependimento, frequente-
mente acompanhado por lágrimas. Que o Senhor, mediante o seu Espírito, faça
em nossos dias algo novo. Que Ele gere em nós profunda consciência de seu
caráter santo e de nossa pecaminosidade. Que a consciência de quem Ele é e a
consequente consciência de quem nós somos, nos leve às lágrimas de arrepen-
dimento, marca característica de um genuíno avivamento.

Paulo César Nascimento


IB Missionária em Serra Talhada/PE

Motivos de Oração
42
Por um avivamento que nos leve às lágrimas;
Pela salvação dos povos originários.
DIA 27 02/11 | Quinta

A incredulidade
impede o avivamento

...
“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que
aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que recompensa
os que o buscam” (Hb 11.6).

A Bíblia, de capa a capa, é um livro de promessas que se cumpriram e se cum-


prirão. Em Hebreus 11 lemos as histórias dos chamados heróis da fé. Foram pes-
soas que viveram o sobrenatural por estarem na dependência total de Deus.

A igreja anseia pelo avivamento. Ela ora, chora e clama por um mover sobre-
natural do Espírito. O avivamento, por sua vez, exige fé genuína, intencional e
relacional com o Senhor. Agradar a Deus é demonstrar que cremos nEle. Como
filhos da renovação espiritual nutrimos nossa fé com a esperança de que Ele,
em cada geração, derramará seu Espírito sobre o povo. No entanto, é necessá-
rio advertir que a incredulidade é uma barreira que impede a renovação e difi-
culta a busca pela face do Senhor. A incredulidade é sorrateira e conquistou o
coração do homem contemporâneo impedindo dessa forma o avivamento.

É necessário lutar contra a incredulidade ouvindo, crendo e obedecendo a Pa-


lavra de Deus; entregar o controle total de sua vida à Ele em oração, quebran-
tamento, arrependimento e gratidão. Essas práticas reforçam a fé e produzem
intensa paz interior.

Que o coração de cada cristão seja avivado, puro, livre do mal e, creia que Deus
existe, é soberano e galardoador dos que o buscam.

A minha oração é que você e sua família tenham a fé multiplicada, e que te-
nham encontros reais com o Senhor durante estes 40 dias de devocional, expe-
rimentando o sobrenatural de Deus.

Juliano Maciel
5° Vice-Presidente da CBN

Motivos de Oração
43
Pela renovação da fé;
Pelas CBE’s da Região Sul.
DIA 28 03/11 | Sexta

Aviva a
tua obra

...
“Senhor, tenho ouvido a tua fama, e me sinto alarmado. Aviva a tua obra, ó
Senhor, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, faze-a conhecida.
Na tua ira, lembra-te da misericórdia” (Hb 3.2).

Avivamento é e sempre foi uma necessidade do povo de Deus. Ao ouvir a pa-


lavra do Senhor sobre o destino de Judá e a invasão dos caldeus, Habacuque
ficou alarmado e fez a oração registrada no capítulo 3.

Ao orar espantado quanto à visão, Habacuque não se pôs a lamentar, nem a


clamar a Deus para retirar o castigo nem o sofrimento de seu povo, não pediu
a morte de seus inimigos nem a prosperidade Judá. Habacuque clamou por
um avivamento na obra de Deus sobre a terra, um avivamento não apenas para
aqueles dias, mas um avivamento contínuo. Enquanto houver obra de Deus na
terra, que aconteçam avivamentos.

Vivemos dias de angústia na terra, tempos de angústia em nossa pátria. Diante


desse cenário, qual deve ser o clamor da Igreja? Para que Deus destrua os inimi-
gos da igreja? Para que faça a Igreja prosperar e se tornar rica? Para que faça a
Igreja ter domínio político e religioso sobre esta nação e coma o melhor desta
terra? A resposta para essas questões é um sonoro não! Nosso clamor deve as-
semelhar-se ao de Habacuque: “aviva a tua obra ó Senhor, no decorrer dos anos
faze-a conhecida...”

O nosso clamor por avivamento deve vir acompanhado da palavra de Deus, da


oração, do arrependimento, do quebrantamento e das lágrimas. O avivamento
que buscamos não deve ser para esse tempo apenas, para livrar essa geração de
suas angústias, mas deve ser permanente, ir além de nós. Portanto, nosso cla-
mor deve ser para que o avivamento aconteça enquanto houver obra de Deus
na terra, que alcance as gerações futuras, que alcance nossos descendentes.

Itamar da Silva Lima


IBN Orleans-Vilhena/RO | Presidente da Ormiban RO-Secção Sul

Motivos de Oração
44
Por um avivamento permanente;
Pela Missão entre ribeirinhos.
DIA 29 04/11 | Sábado

Perseveraram
nas orações

...
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão,
no partir do pão e nas orações” (At 2.42).

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no censo de 2010 anunciou que


o número de evangélicos no Brasil estava na casa de 22% da população. Por
volta de 42 milhões de pessoas. Em 2022, esse número subiu para 31%, algo em
torno de 61 milhões de pessoas.

Temos, portanto, um número significativo de cristãos evangélicos em nosso


país, o que me leva a questionar: o que tem marcado boa parcela desse povo?
Infelizmente, nem sempre o que vemos são coisas boas, o que muito nos entris-
tece como cristãos.

Não podemos, contudo, deixar de reconhecer que boa parte de nossa gente, a
exemplo da Igreja Primitiva, tem marcado sua vida pela perseverança em ora-
ção, o que nos enche de alegria. Essa vida de oração envolve reconhecimento
de limitações, bem como uma submissão à vontade de Deus, como nos ensina,
por exemplo, a oração do Pai Nosso. “Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade,
assim na terra como no céu” (Mateus 6.10).

Precisamos, portanto, que a influência dessa parcela da igreja que tem perse-
verado em oração se faça uma realidade, não apenas em nossa denominação,
mas em todo o povo de Deus para que essa geração chamada pelo Seu nome,
assim como a geração de Josias, Lutero, Wesley, Rosalee e tantos outros, possa
clamar ao Senhor e Dele receber uma santa visitação que venha sarar nossa ter-
ra e restaurar a nossa comunhão.

Andrea Mª Borges de Souza


IBN do Paranoá/DF

Motivos de Oração
45
Para que o Senhor desperte um povo que persevera na oração;
Para que os Cristãos contribuam para a transformação da nação.
DIA 30 05/11 | Domingo

Bem-aventurados os
pobres de espírito

...
“Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o Reino dos Céus” (Mt 5.3).

“Felizes são vocês, os pobres, porque o Reino de Deus é de vocês” (Lc 6.20).

As palavras de Jesus no registro de Mateus adjetivam a pobreza. Em Lucas, a po-


breza é econômica, fato social inequívoco. Em Mateus pode-se especular o que
seja “pobres de espírito”. Já se pensou em lunáticos (assim eram conhecidos os
portadores de transtornos psíquicos). Outros sugeriram “espírito de pobre”, cer-
to desapego das coisas materiais, até a radicalidade dos votos de pobreza.

É bom que se diga que só ricos fazem voto de pobreza. Quem nasce e segue
pobre não precisa renunciar ao que nunca teve.

Mas se a primeira parte do verso é complexa, a segunda a acompanha. O reino


dos céus em Mateus remete à perspectiva escatológica, futura, pós morte. O
reino de Deus em Lucas e Marcos é presente, e, também, escatológico.

Paulo ajuda: exorte os ricos desse mundo que não sejam orgulhosos (1Tm 6.17).
A verdadeira riqueza é eterna, incorruptível e não pode ser roubada, posto guar-
dada com Deus.

Assim as palavras de Jesus consolam os pobres e advertem os não pobres. O


reino pertence a Deus e a seu Filho, ressuscitado e glorificado. E ele o compar-
tilhará com quem quiser. Diante dele, todo joelho se dobrará.

José Carlos da Silva


PIBB-Núcleo Bandeirante/DF

Motivos de Oração
46
Pelas pessoas em situação de pobreza;
Para que o Senhor compartilhe seu Reino com todos.
DIA 31 06/11 | Segunda

Deus está perto


dos quebrantados

...
“Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado,
ele salva os de espirito oprimido” (Sl 34.18)

Deus se compadece dos aflitos e ouve o clamor dos quebrantados. Isso é certo!
“Yahweh disse a Moisés: ouvi o clamor do meu povo no Egito; vi a aflição impos-
ta pelos feitores; desci para livrá-los”. O Senhor aproximou-se quando foi busca-
do pelos filhos de Jacó, e não apenas para observar. Ele agiu!

Os olhos do Senhor percorrem a terra, e ele conhece os justos pelo nome. Em-
bora os céus pareçam distantes, o Criador está perto!

O caminho da oração está sempre livre para os quebrantados de coração. O


choro do angustiado, o gemido do aflito e o lamento do oprimido não passam
despercebidos aos ouvidos do Senhor. Ele está perto como o ar que nos envol-
ve. Podemos percebê-lo por seus efeitos. Não o vemos, mas sabemos que tudo
ao nosso redor está sendo movido por ele e está imerso nele.

Quando o buscamos com sinceridade, em atitude humilde, como crianças que


desejam aconchego e alimento no seio materno, o Todo-Poderoso nos acolhe
e envolve graciosamente em amor e cuidado.

O orgulho afasta Deus. A soberba, a arrogância, a prepotência atraem ira e juízo.


Com Deus, menos é mais. Quanto menos de mim, mais de Deus. Quanto mais
de mim, menos de Deus.

Se você, hoje, está em aflição, dobre seus joelhos, e ore. Nosso Pai, vai te ouvir. O
Consolador já foi enviado para nos ajudar e ele está sempre ao nosso lado. Deus
não tem prazer em sacrifícios, mas um coração quebrantado, ele não despreza.

José Carlos da Silva


Presidente da Lerban

Motivos de Oração
47
Em gratidão pela liberdade de culto;
Pela evangelização dos sertanejos.
DIA 32 07/11 | Terça

Deus olha para o


contrito de espírito

...
“Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas vieram a existir”, diz o Senhor.
“Mas eis para quem olharei: para o aflito e abatido de espírito e que treme diante da
minha palavra” (Is 66.2).

Somos atraídos pela beleza e pelo esplendor que nossos olhos podem contem-
plar no dia a dia. Deparamos com determinados cenários esplendorosos que
tiram o folego e gastamos nossas forças, investindo anos das nossas vidas e dis-
pondo de recursos, para adquirir aquilo que enche os olhos, imaginando que
isso dará satisfação e atrairá o olhar do Senhor (1Sm 16.7).

De forma contrastante, Deus mostra seu grande amor e sua misericórdia. O Al-
tíssimo e Santo não se deslumbra com aquilo que a humanidade determina
como belo, muito menos com o que fazemos para Ele. Muitas vezes pensamos
que construir belos edifícios e realizar ritos exteriores agradam a Deus. Precisa-
mos ter em mente que a habitação que Deus ama não são os templos belíssi-
mos e luxuosos, mas os corações contritos de espírito, nos quais Deus olha e faz
dele sua moradia (Is 57.15).

A grandeza do olhar de Deus recai sobre o pobre de espírito e carente dos cui-
dados divinos; sobre aquele que reconhece a Palavra de Deus e a presença do
Espírito como tendo autoridade e poder sobre sua vida.

Quando Deus olha para o contrito de Espírito, está olhando na verdade para
uma pessoa, que reconhece sua situação de perdido e resgatado, alguém que
passou da morte para a vida, podendo desfrutar agora da liberdade e da vida
eterna (Jo 3.16).

Que tenhamos a ousadia de atrair o olhar de Deus, renunciando a nossa própria


vontade, fazendo a vontade do nosso Pai, que nos resgatou do domínio das tre-
vas e nos transportou para o reino do seu filho amado (Cl 1:13).

Rosimeire Gonzaga Fialho


IBN Cristo Rei-Várzea Grande/MT

Motivos de Oração
48
Pelas pessoas com o espírito contrito;
Pelas mulheres vítimas de violência.
DIA 33 08/11 | Quarta

Deus habita em
um coração contrito

...
“Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade e cujo nome é Santo: “Ha-
bito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para
vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos” (Is 57.15).

A pergunta de Davi no Salmo 15.1 é a seguinte: “Senhor, quem habitará no teu


tabernáculo? Quem poderá morar no teu santo monte?” A associação dos dois
textos bíblicos, ou seja, a reflexão de Davi no Salmo e a percepção profética de
Isaías, consegue, claramente, traçar o perfil de quem poderá ter acesso ao alto
e santo lugar (Is 57.15).

O cristão genuíno pode buscar as qualidades necessárias para habitar perma-


nentemente nessa casa. Viver com integridade, praticar a justiça, falar a verda-
de, não difamar com sua língua, não falar injúria, não aceitar subornos, dentre
outros procedimentos. Entretanto, no texto de Isaías, o Santo que habita a eter-
nidade se movimenta do lugar Alto e Sublime, para habitar com aqueles que
estão arrependidos dos seus delitos e pecados. Está disposto a transformar a
velha natureza adâmica das pessoas para trazê-las ao seu inteiro domínio. É re-
conectar o homem ao céu.

É esse olhar do nosso Aba, Pai, que aconchega o abatido de espírito. Do lugar
da sua morada observa todos os habitantes da terra (Sl 33.14). O que isso signi-
fica? Para Deus a sua vida importa e que Ele do alto da sua morada te compre-
ende e traz você de volta ao convívio eterno para uma renovação e um genuíno
quebrantamento.

Sheyla Nunes Roriz da Silva


PIBB-Núcleo Bandeirante/DF

Motivos de Oração
49
Para que Deus habite em nossos corações;
Para que os cristãos tenham a experiência de um genuíno quebrantamento.
DIA 34 09/11 | Quinta

Bem-aventurados
os que choram

...
“Bem-aventurados os que choram,
porque serão consolados” (Mt 5.4).

O que Jesus estava querendo dizer com esta frase: “Bem-aventurados os que
choram, porque serão consolados”? Creio que Ele se referia aos que sofriam
todo tipo de injustiça de sua época. Por exemplo, os leprosos que choravam
por terem a sua dignidade cerceada, pois não podiam sequer serem tocados.
As mulheres que choravam por serem tratadas como objetos. Os pobres que
choravam porque não tinham condições de alimentar seus familiares. Ou seja,
a lista daqueles que choravam no contexto da época de Jesus é grande.

Infelizmente ainda hoje há muitas injustiças. Muitas mães de família choram


porque não conseguem alimentar seus filhos. Milhares de refugiados choram
porque foram obrigados a deixar sua terra natal. Os negros choram porque são
tratados como raça inferior. Ou seja, a lista daqueles que choram no contexto
mundial atual também é grande.

Jesus deixa uma promessa aos que choram: “Serão consolados”. Mas por quem
serão consolados? E quando isso acontecerá? Penso que Jesus desafia seus dis-
cípulos e discípulas a serem o consolo dos que sofrem. Quando? Agora! Já! Essa
tarefa nunca foi exclusividade de Jesus, pelo contrário, ela sempre foi compar-
tilhada conosco. Eu diria que só existem duas fases existenciais: ou choramos
porque estamos sofrendo ou choramos pelos que sofrem. Em outras palavras,
tenhamos esperança na hora da nossa dor ou sejamos esperança aos que pas-
sam pela dor.

Uelton Ricardo
Coordenador Pedagógico do Steb-DF | Inglaterra

Motivos de Oração
50
Pelos que sofrem injustiças;
Pelos refugiados do mundo.
DIA 35 10/11 | Sexta

O Senhor consola
os quebrantados

...
“O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar
boas-novas aos pobres, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a procla-
mar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados” (Is 61.1).

As palavras de Isaías 61 foram consideradas, por Israel, um anúncio do tempo


da restauração, a era do Reino de Deus a ser inaugurada na vinda do Messias,
um tempo em que seria revelado a todos os homens que existe um Deus que
age, abençoa, consola os quebrantados e é digno de ser louvado por todos os
povos.

Lucas registrou a visita de Jesus à sinagoga de Nazaré, quando se levantou para


ler as Escrituras Sagradas (Lc. 4.14-21). Entregaram-lhe o rolo do profeta Isaías
e Ele escolheu parte do capítulo 61. Jesus iniciou seu ministério com essa de-
claração missiológica: “O Espírito do Senhor está sobre mim e enviou-me...”. Ao
apresentar publicamente sua agenda missionária, Jesus afirmava que sua mis-
são seria proclamar liberdade aos pobres, cativos, cegos e oprimidos. Deus está
intervindo na história humana para resgatar aqueles que foram levados como
prisioneiros pelo pecado e manifestar cura àqueles cujo coração estava que-
brado por causa do sofrimento, da angústia e do desespero.

O programa messiânico, apresentado por Jesus, foi cumprido, integralmen-


te, durante seu mistério. A proclamação do ano aceitável do Senhor devolveu
dignidade aos que não tinham nome e nem rosto, libertou os que viviam sob
opressão social e espiritual e restaurou aqueles cuja esperança fora sepultada.
O Messias é o Grande Médico que veio curar os de coração partido.

O mesmo Espírito que ungiu a Cristo também revestiu a Igreja com poder para
curar e consolar os quebrantados por meio da proclamação e demonstração
do evangelho.

Elcimar Fernandes de Oliveira


Coordenador da CBN Ministérios e da Igreja Fiel e Discipuladora | IB Shallom de Ipatinga/MG

Motivos de Oração
51
Para que Deus console os quebrantados;
Pela CBN Ministérios e pela IFD.
DIA 36 11/11 | Sábado

Quebrantamento: o
sacrifício que agrada a Deus

...
“Sacrifício agradável a Deus é o espírito quebrantado; coração
quebrantado e contrito, não o desprezarás, ó Deus” (Sl 51.17).

Quais são as marcas de um espírito quebrantado, de um coração compungido


e contrito? No livro do profeta Zacarias (7.9-10) diz assim: “Executai juízo verda-
deiro, mostrai piedade e misericórdia cada um a seu irmão; e não oprimais a
viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre, nem intente o mal cada
um contra o seu irmão, no seu coração”. Jesus disse assim também: “desprezais
o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé” (Mt 23.23). Quantas vezes
nos preocupamos apaixonadamente com questões sem importância! Obser-
vamos que tanto Zacarias quanto Jesus se concentraram em um estilo de vida
marcado pela justiça, misericórdia e compaixão. Creio ser essas algumas das
características do “espírito quebrantado, de um coração compungido e contri-
to”. Quando recebemos um novo coração, é tirado de nós o coração de pedra,
cheio de justiça própria. Esse novo coração é um coração humilde e quebranta-
do, que se deleita nas coisas do alto, onde Cristo vive e reina para sempre.

O salmista diz ainda que “não te comprazes em sacrifícios... e não te agradas de


holocaustos” (16). Se formos fiéis na demonstração do nosso compromisso com
o Senhor vivendo uma vida santa e amorosa, as coisas pequenas encontrarão o
seu lugar, pois os verdadeiros sacrifícios são aqueles do coração.

“Louvarei com cânticos o nome de Deus, exaltá-lo-ei com ações de graças. Será
isso muito mais agradável ao Senhor do que um boi ou um novilho com chifres
e unhas” (Sl 69.31-31). Portanto, o sacrifício agradável a Deus é o espírito que-
brantado.

Irany Paiva
IBN-Sobradinho/DF

Motivos de Oração
52
Que ofertemos a Deus um espírito quebrantado;
Pelos órfãos e pelas viúvas.
DIA 37 12/11 | Domingo

Caminhos para
o Avivamento

...
“Então eu disse:—Ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros,
e habito no meio de um povo de lábios impuros; e os meus olhos viram o Rei, o
Senhor dos Exércitos!” (Is 6.5).

Depois de assistir a manifestação cósmica e eclesiástica da glória de Deus, Isa-


ías cai em si e vê a si, o profeta, tal qual um miserável pecador que, por graça e
misericórdia, viu a glória de Deus. A presença “visível” de Deus causa indigna-
ção ao que vê. Ou seja, enquanto Deus habita num alto e sublime trono, eu (o
profeta) habito entre os pecadores e sou um deles. Enquanto Deus é exaltado
entre os serafins que proclamam sua glória em toda terra, eu (o profeta), na ter-
ra em que habito, sou humilhado na minha condição de pecador. Enquanto os
serafins clamam “santo, santo, santo”, a minha alma (do profeta) grita dentro
de mim “pecador, pecador, pecador”. A única diferença entre eu (o profeta) e os
demais pecadores é que Deus revelou-me pela sua graça, a sua glória.

Isaías temeu naquele momento. Ele é quebrantado e se arrepende confessan-


do seu estado de pecaminosidade. Antes de ter a visão da glória de Deus, Isaías
era como um promotor a apontar o pecado de seu povo. Depois, no entanto,
ele se vê como réu junto com o povo, e no lugar de pedir julgamento ele clama
por misericórdia, “ai de mim! Estou perdido! Porque sou um homem de lábios
impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios”. O avivamento que Isa-
ías experimenta no recinto do templo, tem como um dos componentes sem o
qual não há avivamento, o quebrantamento. Uma das marcas do avivamento
na vida de uma pessoa ou igreja é o coração quebrantado, pronto a arrepender,
confessar e abandonar seus pecados.

Eder José de Melo Silva


Presidente da Jami

Motivos de Oração
53
Pelo reconhecimento da necessidade de arrependimento;
Pelo Junta Administrativa de Missões - Jami.
DIA 38 13/11 | Segunda

O verdadeiro
avivamento

...
“Não se deixem levar por doutrinas diferentes e estranhas, porque o que vale é ter o
coração confirmado com graça e não com alimentos, que nunca trouxeram proveito
aos que se preocupam com isso” (Hb 13.9).

O verdadeiro avivamento alcança todas as dimensões do ser, não apenas afetos


e afeições. A nossa cultura evangélica carismática quase sempre pensa no avi-
vamento apenas em termos de sentimentos do coração, dando pouca ênfase
na razão e no entendimento das verdades doutrinárias.

Quando olhamos para a Bíblia Sagrada na perspectiva desse tema, o verdadei-


ro avivamento, perceberemos que a maioria deles começou pela descoberta
ou redescoberta da verdade doutrinária. Podemos citar como exemplo os avi-
vamentos de Ezequias, Josias e muitos outros no Antigo Testamento. O início
do quebrantamento, a renovação do compromisso e da Aliança começava pela
Palavra de Deus.
No Novo Testamento, a narrativa do Pentecostes é a experiência fundante do
genuíno avivamento (Atos 2). Esse avivamento produziu as seguintes caracte-
rísticas: compungimento (sentimentos do coração), mas também perseverança
na doutrina, na oração, na comunhão e na partilha do pão com os necessitados.

Não podemos dissociar avivamento genuíno do entendimento e prática da ver-


dade bíblica. Que Deus nos ajude não nos deixando ser envolvidos por doutri-
nas várias e estranhas, mas que avive o nosso ser em todas as suas dimensões,
amando ao Senhor e sua vontade revelada na Bíblia Sagrada.

Jesus Aparecido dos Santos Silva


IB Central-Anápolis/GO

Motivos de Oração
54
Por uma redescoberta da verdade doutrinária;
Pelo projeto Igreja Fiel e Discipuladora (IFD).
DIA 39 14/11 | Terça

Frutos do
avivamento

...
“Porque o fruto da luz consiste em toda
bondade, justiça e verdade” (Ef 5.9).

Deus projetou a igreja para ser o instrumento que leva a mensagem salvadora
ao mundo. Ela é a demonstração do próprio evangelho que proclama. A exis-
tência da igreja aponta para o poder e para a realidade do evangelho. Portanto,
a igreja do Senhor fornece credibilidade e plausibilidade para a mensagem do
evangelho ao mundo, de tal forma que a sua luz dissipa toda treva. Nas palavras
do nosso Senhor Jesus, nós somos “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5.13-14).

Aqueles que são luz no Senhor devem produzir frutos luminosos (Ef 5.9-10).
Antes não apenas andávamos em trevas, mas éramos trevas. Agora, não só an-
damos na luz, mas somos luz. Devemos viver de acordo com o que somos, de
acordo com o que recebemos. A luz purifica, ilumina, aquece, aponta a direção,
avisa sobre os perigos e produz vida. Esse é o verdadeiro fruto do avivamento:
“vida eterna”.

Essa vida que recebemos em Cristo Jesus consiste em toda bondade, justiça e
verdade. A bondade é um mandamento recíproco de uns para com os outros
(Ef 4.32). A justiça é dar aos homens e a Deus o que lhes pertence. A verdade
não é simplesmente algo intelectual que se absorve com a mente. A verdade é
moral; não só é algo que se conhece, mas que se faz, a verdade liberta.

Assim somos: uma comunidade de pessoas reconciliadas com Deus e surpre-


endentemente umas com as outras. Que o bondoso Deus nos ajude a vivermos
produzindo frutos de avivamento.

Wasny Andrade
IBN Nova Jerusalém-Planaltina/DF

Motivos de Oração
55
Para que a Igreja produza frutos de avivamento;
Pelas missões urbanas.
DIA 40 15/11 | Quarta

Renovação e
quebrantamento

...
“Jesus olhou para os que estavam ao seu redor, irado e muito triste pelo coração en-
durecido deles. Então disse ao homem: ‘estende a mão’. O homem estendeu a mão,
e ela foi restaurada” (Mc 3.5).

Iniciamos essa campanha com o texto do pastor Filipe que versou sobre “Que-
brantamento e Renovação”, ou seja, o quebrantamento como condição inicial
para a renovação. Agora, encerramos falando de “Renovação e Quebrantamen-
to”, ou seja, a renovação deve promover ainda mais quebrantamento no cora-
ção do povo de Deus. Se por um lado o quebrantamento gera renovação, por
outro, a renovação cria condições para que o povo seja quebrantando

Essas condições diferem a espiritualidade alimentada pelo Espírito e a religio-


sidade engessada pelo rigor dos costumes. Vejam a história do homem da mão
ressequida. Jesus estava na sinagoga. Espera-se que em lugares de culto os co-
rações estejam plenamente quebrantados, em condições de crerem na ação
de Deus. Era esperado que aqueles homens religiosos fossem capazes de te-
mer a Deus. Ao contrário, aqueles homens estavam com seus corações endure-
cidos, ainda mais ressecados do que a mão ressequida daquele homem. O cos-
tume de guardar o sábado, transformado em elemento religioso, ressecou os
corações deles. Jesus, todavia, demonstrou seu desejo de curar os corações dos
homens. Aquele que é poderoso para curar uma mão, é igualmente poderoso
para restaurar os corações. Aqueles homens, no entanto, permaneceram com
seus corações endurecidos.

Não podemos transformar nossa história em um secador de corações. Antes,


devemos abrir nossos corações ao poder do Espírito. Continuar nossa história
de total rendição à Cristo para que sejamos curados e a renovação permanente
gerará em nós cada vez mais quebrantamento. Quebrantamento gerará reno-
vação, renovação promoverá quebrantamento.

Leônidas Ramos Ghelli


Editor do Renovação Diária

Motivos de Oração
56
Em gratidão pelo encerramento da campanha;
Para que o quebrantamento e a renovação se tornem permanentes.
SOBRE O MATERIAL DA

Campanha
A Distribuição do material digital da Campanha 40 dias de Oração
e Jejum, é feita gratuitamente, porém a elaboração e confecção da
Campanha, gera custos.

Contamos com sua oferta e doações para melhorar nosso material e


aumentar a distribuição, alcançando os batistas nacionais em todas
as partes do Brasil.

Seja um colaborador e junte-se a nós nesta missão!

Pr. Luciano Escarião


SGA Lerban

FAÇA UMA

Doação
AG 0606-8
C/C 155505-7
CNPJ - 01.890.009/0001-88
Livraria Editora Renovação
Batista Nacional

Chave PIX CNPJ:


01.890.009/0001-88

Gentileza enviar o comprovante de pagamento assim que


57 realizado para o WhatsApp (61) 9 9288 3288
EQUIPE CBN

Pr. Natan Bezerra


CBN-Comunicação

Pr. Esdras Dias


SGA CBN

Glauber Soares
Arte Designer

Paulo Ítalo
Editor de Vídeo

EQUIPE LERBAN

Pr. Leônidas Ghelli


Editor do Renovação Diária

Júnior Ribeiro
Arte Designer

Pr. Luciano Escarião


SGA e Editor da Lerban

WWW.CBN.ORG.BR WWW.LERBAN.COM.BR

Você também pode gostar