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Querida Mel,

“Quão suaves são sobre os montes os pés do que anuncia as


boas novas, que faz ouvir a paz, que anuncia o bem, que faz
ouvir a salvação. Que diz a Sião: O teu Deus reina!”

(DTN, p. 487/ Isaias 52:7)

Eu creio que na vida do cristão o acaso não existe!

Deus conduz todas as coisas e permitiu que nesta hora estivéssemos


juntas neste Congresso. Cujo tema é “Minha Vida na Presença de Deus” o ano
de 2019 está quase chegando ao fim. E eu lhes pergunto: que tipo de ano você
está tendo? Um ano maravilhoso? Um ano não muito legal?

Os seus objetivos e propósitos estão sendo alcançados?

Estamos tendo dias mais próximos de Deus?

Não sei há quanto tempo você foi investida no projeto MEL, mas
sei que no dia em fizeste isto, certamente o Espírito Santo de Deus tocou
de forma profunda em seu coração, levando-a assumir o compromisso de
se tornar uma mulher envolvida com a missão. Que sejamos mulheres fieis
e leais aos compromissos firmados com Deus, usando os nossos dons e
talentos a serviço do Mestre Jesus.

Quando você recebeu, ou receber o lenço do MEL, simbolica-


mente você assumiu os estará assumindo, um compromisso com Deus
de usar seus dons e talentos para testemunhar, para compartilhar Jesus e
isso ficou e ficará registrado no coração do nosso Pai. Importa avaliar se
o compromisso feito, continua e continuará firme e sendo cumprido. Um
compromisso com Deus não pode ser comparado com qualquer outro
que você já tenha feito em sua vida. Tudo o que envolve nosso Deus, tem
um significado diferenciado pois se relaciona com a salvação. E como
garantia de que tudo será muito real, Ele levou Enoque, Moisés, Elias,
assim como outros para que gozassem das maravilhas celestiais.

Um dia todos nós estaremos na nova terra, mui bela e eterna,


“todos os tesouros do universo estarão abertos ao estudo dos remidos
de Deus. Ao revelar-lhes Jesus as riquezas da redenção e os estudos
feitos do grande conflito com satanás, a alma dos resgatados fremirá
com mais fervorosa devoção e com a mais arrebatadora alegria” Gran-
de Conflito, pág. 677 e 678

Nós estamos indo para o lar. Um pouquinho mais e a luta finda-


rá. Nós que estamos no calor do conflito conservemos diante de nós
a visão das coisas invisíveis – daquele tempo em que o mundo será
envolto com a luz dos céus. EG. White (Heb. 10:35,36)

Departamental do Ministério da Mulher

Associação Maranhense- AMa

Valéria Lima
Evangelismo Público
PREPARANDO A IGREJA
O preparo da igreja começa por você e pela equipe que vai
ajudar na programação evangelística. Estude e ore dia a dia com
um único propósito em mente – Conhecer melhor o caráter de
Deus e partilhá-lo com os outros. Ao procurar conhecê-lo melhor,
sentirá o desejo de ser semelhante a Ele.

Como Chegar Até As Pessoas

Podemos chegar até as pessoas através:

dos membros convidando e trazendo os seus amigos

dos interessados da igreja, dos pequenos grupos, etc...

mandando cartas.

convidando por telefone, pessoalmente

rádio comunitária

Como ajudar A Igreja A Se Preparar Espiritualmente

Retiros

 Oração e Jejum

 Círculo de Oração

 Caminhada de Oração
RETIROS

Ajudam a igreja a se reunir para orar e desfrutar de compa-


nheirismo em um local onde possam ficar mais próximos de Deus.

Importante ter:

 Um bom orador

 Hora para o estudo da Bíblia

 Mensagens musicais para inspirar

 Tempo para oração.

ORAÇÃO E JEJUM

 Você pode até providenciar alguma alimentação se estive-


rem reunidas por mais de meio dia, desde que seja uma
alimentação leve para que os pensamentos sejam lúcido
se haja concentração ao orar.

Que as pessoas orem por:

 Si mesmas e pela sua vida pessoal

 Suas famílias, amigos da igreja e vizinhos

 Aqueles que se afastaram

 Aqueles que buscam a Deus em caminhos errados

 Aqueles que estão perdidos e não sabem disto

 Aqueles por quem Jesus morreu


CÍRCULO DE ORAÇÃO

Ora por:

 Necessidades especiais

 Evangelismo carece de orações especiais

 Algum membro ou interessado que necessita de uma ben-


ção especial.

 Um círculo de oração é composto por 5 a 7 pessoas.

COMO FAZER FUNCIONAR O CÍRCULO

Uma igreja pode começar com três correntes mais um líder


geral. Este líder geral comunica aos líderes de cada corrente
o pedido e, estes líderes, ligam para o primeiro da lista da sua
corrente. Este irmão liga para o segundo da lista e assim su-
cessivamente.

CAMINHADA DE ORAÇÃO:

 Irmãos que desejarem participar deste projeto serão divi-


didos em duplas que percorrerão as ruas do local a ser
evangelizado.

 Através de uma oração em pensamento enquanto cami-


nham, ocorre a intercessão pelas pessoas pelas quais en-
contrarem no trajeto, que estão nas suas casas, nos bares
etc .

 Depois de orar aproximadamente


 por um mês, as duplas podem pendurar um cartão de pe-
dido de oração nas portas. Podem recolher mais tarde os
pedidos.

 Oram por duas semanas por esses pedidos e voltam as


casas para ver como estão e dizer que continuam a orar.
Podem convidá-las para orarem juntos no grupo.

 Uma semana antes da reunião volta-se ao local e convi-


da-se as pessoas por quem se orou para que venham as
reuniões.

PREPARAR A COMUNIDADE

Um evangelismo bem-sucedido está associado a um traba-


lho de preparação bem estruturado.

Igreja X Comunidade
É preciso ajudar a criar, na comunidade, um interesse pela
igreja através dos seus programas e do desenvolvimento de
amizade.

Nem todos as reuniões da Igreja ou do MM tem de ser


evangelísticas, mas todas os cultos ou programas deveriam
ser evangelísticos.

Descobrir como É

A COMUNIDADE

Se você não conhece procure descobrir através da:

 Biblioteca Pública

 Prefeitura.
 Livrarias da Cidade

 IBGE

 Outros órgãos municipais

DESCOBRIR AS NECESSIDADES DA COMUNIDADE

 Estando no meio do povo e aproximando-se das pessoas

 Perguntando diretamente o que precisam

 Fazendo pesquisas

 Examinando os jornais da cidade

 Andando de carro, de ônibus, observando as moradias,


limites físicos, tráfico nas ruas, etc.

 Observando os pontos de ônibus

Quando realizamos seminários ou programas que atendam as


necessidades da comunidade, estamos usando o método de
Cristo.

Não Esqueça:

1. Crie em cada evento, uma atmosfera de amorável interesse


pelas pessoas.

2. Ore muito. Durante todo o tempo... e recrute pessoas na


igreja para orar.

3. Faça amizades o tempo todo e ajude os membros a faze-


rem o mesmo, nem que seja preciso fazer treinamento para
isto.
4. Trabalhe com os Pequenos grupos e os grupos de apoio
para fazer estas amizades

Importante:

Faça um planejamento para poder realizar os seminários para


a comunidade em que possa ficar estabelecido exatamente:

- O que vai fazer

- Como vai fazer

- Onde vai fazer

- Pra quem vai fazer

- Quem vai ajudar

- Quando vai começar


MANUAL DE TREINAMENTO MEL

CULTO DE INVESTIDURA

• Boas Vindas

• Hino Inicial

• Oração Inicial

• Provai e Vede

• Ofertas

• Oração Intercessora

• Mensagem Musical

• Vídeo Abelhinhas

• Pregação

• Voto

• Simbolismo do Lenço

• Investidura

• Oração de Dedicação das Mulheres

• Musica Final – Mulher Missionaria

• Oração Final
AGENDA DE REUNIÕES DO GRUPO MEL

1. Boas Vindas

2. Cânticos

3. Pedidos e agradecimentos

4. Oração

5. Leitura do livro orações que sustentam – Meditação do dia

6. Chamada

7. Orientações e informações

8. Ensaio

9. Oração Final

INVESTIDURA DO MEL

AUTORIZADOS A REALIZAR A INVESTIDURA

• LÍDER DA ASSOCIAÇÃO;

• PASTORES;

• ESPOSAS DOS PASTORES;

• LÍDER DO MM DA IGREJA LOCAL;

• COORDENADORA DISTRITAL;

• ANCIÕES.
REQUISITOS PARA INVESTIDURA MEL

• Participar das seguintes palestras: Liderança e Arte de falar


em público;

• Responder as duas provas:

• Referente ao Projeto MEL.

• Referente a Liderança e Arte de falar em público.

REQUISITOS PARA INVESTIDURA NO PRIME

• Deverá ter participação mínima de 80% nos Projetos que


compõem as colmeia do MEL;

• Ter levado, no mínimo, uma pessoa ao batismo no período


do ano vigente;

• Ter lido o livro Evangelismo;

• Ter respondido ás duas provas.

Você deverá ter participado 100% dos projetos das colmeias


que compõem o MEL e ter levado 1(um) ou mais pessoas ao
batismo. Ler o livro evangelismo e responder as duas provas
do MEL.

Obs: Façais tudo para o Senhor com decência e ordem.


Sem pressa, o Senhor é o dono do tempo, merece nosso
melhor.
SIMBOLISMO DAS VESTIMENTAS DO MEL

• Camisa branca com detalhes amarelos:

• Branco representa a paz;

• Amarelo representa o ouro – Cidade Santa.

• Lenço: Simboliza a cobertura do Espírito Santo em nossas vi-


das; deste modo devemos desenvolver os frutos do Espírito.

• Amor;

• Alegria;

• Paz;

• Longanimidade;

• Bondade;

• Fidelidade;

• Mansidão;

• Domínio próprio

• Bóton: Simboliza uma marca, um carimbo.

• Marca (Mulher de Luz)


PLANEJAMENTO

Jan Abr
Mar Maio
Fev
Jun

Ago

Dez
Nov
PROVA PARA INVESTIDURA DO MEL
NOME: _________________________________________________
IGREJA: ________________________________________________
DISTRITO:_______________________________________________
DATA: / /

1. Quais os projetos dentro do mel das colmeias do MEL e como


você pode ajudar na execução destes projetos em sua igreja?

2. Qual o lema, o ideal, a finalidade, o respeito e a missão do


grupo mel?

3. Fale dos simbolismos das vestimentas do mel?

4. Quais são as pessoas que são autorizadas a realizarem a in-


vestidura do mel na igreja?

5. Cite algumas regras do grupo mel.

6. “Primeiro DEUS: Projeto 10 horas de Oração, 10 horas de


jejum. Como você poderá contribuir para que esse dia seja dife-
rente em sua igreja?

7. Quarto Sábado de agosto campanha Quebrando o Silêncio:


Quais as frentes de trabalho comunitário que podemos realizar,
na semana que acontece o programa?
PROVA DO MEL
INVESTIDURA DO MEL
MULHERES EVANGELIZADORAS LEVANDO LUZ

NOME: _______________________TEL.:__________________
IGREJA: _______________ DISTRITO: __________________

Pesquise no manual a arte de falar em público e responda:

1. O que é oratória?
2. O que o pregador precisa para falar bem em público?
3. Quais são as ajudas para vencer o medo de pregar?
4. Como podemos nos aperfeiçoar para pregar?
5. Quais são as qualidades de um bom pregador?
6. Fale sobre a gesticulação moderada do pregador.
7. O que o pregador não deve fazer?
8. Qual é o decálogo de um pregador?
9. Quais são as condições da pregação eficaz?
10. Como é a pregação Cristocêntrica?
11. Como é a pregação dependente do Espírito Santo?
12. Fale da pregação isenta do “eu”.
13. Como é a pregação fervorosa e entusiasta?
14. Como é a pregação clara e precisa?
15. Fale da pregação que revele o amor de Deus.
16. Fale das 3 divisões de um sermão.
17. Quais são os tipos de introduções de um sermão?
18. O que devemos evitar na introdução de um sermão?
19. Quais são os tipos de sermões mencionados no manual?
20. Qual o propósito da pregação?
21. Por quê o pregador deve fazer apelos?
22. Como devem ser os apelos?
23. Por quê se teme em fazer apelos?
24. Como vencer o temor de fazer apelos?
25. Quais são os 3 princípios aplicáveis ao apelo?
26. Quais são as 4 áreas de apelo?
27. Quais são os passos para um apelo eficaz?
28. Como variar os apelos?
29. Quando devemos fazer os apelos?
30. Quais as colmeias compõem o Projeto MEL?
Capítulo I
A Arte de Falar em Público
INTRODUÇÃO:

1. Efésios 04:29
2. Oratória é a expressão pública das ideias por meio de
palavras com um fim de caráter prático. Depende dos
gestos, sorrisos, lágrimas, olhar, roupa e expressão facial.

2a. Olhar eloquente

Ternos de quem pede,

Duros de quem repreende,

Serenos de quem afirma,

Irresistíveis de quem manda,

Meigos de quem ama.

2b. Gestos:

Mão que agita o adeus,

Indicador áspero,

Concha de mão de quem oferece água,

Punho ameaçador e hostil.

I. Das possibilidades de ser um orador


1. Alguém disse que o poeta nasce, o orador faz-se.
a) Qualquer pessoa, física e mentalmente capacitada para falar,
a) pode torna-se orador eficiente sem que para isso, necessita-
-se de dotes de eloquência. Basta aprender, pelo estudo e pela
prática, a desenvolver suas qualidades naturais e os recursos de
saber a experiência. (Oratória Eficiente de Hoje- Pág. 24)
b) “se fossemos normais, se possuirmos em ordem o aparelho de
fonação, se temos inteligência, vontade, imaginação, sentimen-
tos e afetividade, porque não poderíamos falar, e falar bem?”
(Oratória Sacra, pág. 12)
c) A perícia no falar é obra da natureza, da arte e da prática, diziam
os antigos.
d) Assim como o médico, o engenheiro, o pintor, recorrem a ins-
trução especializada para desenvolver bem sua profissão,
o orador necessita do aprendizado e da prática para o seu
desenvolvimento.
1. Fora do sacrifício não há realizações que mereçam apreciação
Exemplos de sacrifícios:
a) Cícero, o grande orador romano, apesar de ser o maior ora-
dor do seu tempo, não cessava de burilar o fraseado do seu
discurso e dedicar-se à filosofia.
b) Demóstenes- declamava com a boca cheia de seixos para
corrigir vícios de pronúncia. A Demostenes faltava fôlego para
falar um a frase longa, passou a correr, cooper, para aumentar
o fôlego. Tinha cacuete em um de seus ombros, passou a en-
saiar seu discurso com uma espada pendurada justo em cima
do que tinha cacuete.
c) Thomaz Edison:” em todo gênio há 99% de transpiração e
um por cento de inspiração”
d) D. Pedro II- “sou dotado de algum talento; mas, o que sei
devo-o sobremodo à minha aplicação, sendo o estudo, a
leitura... meus principais investimentos”.
e) Muitas vezes ao vermos os efeitos gloriosos de alguém,
exclamamos; “ah” se eu possuísse a sua inteligência”
f) Santo Agostinho, disse: “o que o homem faz, outro pode fazer”
g) Pastor Robert Pierson, ex presidente da Conferência Geral
da IASD, foi aconselhado por seu professor a deixar a Facul-
dade de Teologia porque era gago e falava mal. Insistiu, ven-
ceu, tornando-se mais tarde o líder mundial da Organização
Adventistas e um bom orador.
h) Moody - a primeira vez que pregou o presbitério na igreja disse
a ele: “... é melhor ouvir um cavalo no estábulo relinchando, que
você pregando”. Billy Grahem- a primeira vez que foi pregar,
havia preparado 03 sermões de meia hora de duração cada,
levou os 03 pra frente. Seu nervosismo o fez pregar os três em
oito minutos apenas.
2. O orador eficiente não é o que exibe qualidade de boa voz,
facilidade de expressão e simpatia apenas. O orador eficiente
é o que tendo em vista determinado objetivo, seja informar,
persuadir ou deletar, plenamente o consegue pela influência
que exerce no auditório.
a) Na mente surgem ideias e as ideias fundamentam os discur-
sos e lhes são conteúdo.
b) O pregador precisa de equilíbrio emocional, naturalidade para falar
bem. Pois sua firmeza moral, suas possibilidades de persuasão,
decorrem em grande parte do seu estado mental.
c) Com facilidade percebemos o orador embaraçado, nervoso, que
treme e transpira e desenvolve esforços intérminos tentando dizer
o que sente e sabe.
d) O auditório para ele é um campo de batalha, cada ouvinte é
a) um inimigo, cada olhar petrifica-o de medo.
1. Na primeira vez que falei em público passei quase 03 minutos
em pé diante do público sem coragem de pronunciar a primeira
palavra. Somente depois deste espaço de tempo é que comecei
a falar e assim mesmo com bastante embaraço e nervosismo.
b) Isto é um estado mental que precisa ser vencido, naturalmente
pela prática. Medo de todas as formas emotivas moldam o nos-
so comportamento, o medo é o poder mais traiçoeiro que nos
obriga a realizar o que não devíamos e deixar incompleto aquilo
que seria necessário terminar.
1. Á frente do orador, porém, apenas encontram-se seres
humanos. Não são habitantes de outros planetas ou de outras
galáxias, com atributos intelectuais de alta perfeição.
- Apenas seres humanos, iguais a todo nós, com defeitos e
virtudes, altos e baixos, gordos e magros, brancos e morenos,
com diploma e sem diploma, mas sempre seres humanos, la-
mentavelmente imperfeitos e perecíveis.
- Temos que ter consciência de nossas imperfeições, das nos-
sas falhas, para que possamos corrigi-las. Mas tudo em suas
reais proporções. Somos homens apenas, e são naturais os
nossos defeitos.
- Cícero disse que todo sermão digno de mérito é caracteriza-
do pelo nervosismo.
f) é lutar, pela sua perfeição com confiança “absoluta”, em
Deus.
Ajuda pra vencer o medo:
1. Pensar no poder que você dispõe. Fil. 04:13
2. Pensar no mandato para pregar. Josué 1:9
3. Saber cabalmente o assunto
4. Praticar muito.
5. Realismo: “todos ficam nervosos, eu também fico”.
6. Humildade – em alguns casos reconhecer o medo em
publicamente.
7. Respirar fundo
8. Comece lentamente, voz baixa. Não incomode com gestos,
eles virão normalmente, e deve ser normal.
9. Antes de ir para o público, deite-se e imagine o auditório que
vai falar.
10. Chegue cedo, no mínimo 15 minutos.
11. Prepare o assunto no mínimo 7 dias antes, mastigue-os
diariamente.
12. Tenha o assunto organizado no papel e na cabeça

I. Do aperfeiçoamento pessoal

1. O Homem é um ser que se aperfeiçoa. Pela instrução co-


nhece a vida; pela educação adapta-se á vida; pela cultura,
eleva-se na vida... é a leitura, que oferece ao homem a pre-
ciosa oportunidade de se aprimorar: Física, intelectual e mo-
ralmente!. (Oratória Sacra, pag.24)

2. Nos livros é que se deve colher material a ser utilizados


nas palestras, nos discursos e nos sermões eventualmente
proferidos.

a) É o livro, por excelência, a janela aberta do espirito, por


onde penetra a luz, o ar puro, tão necessário à saúde.

- Ler no mínimo 15 minutos por dia. Quem não lê, arrisca-se a


parar, sofrendo então atrofia crescente das faculdades intelectuais.
E imerge gradativamente na escuridão e no ar viciado da ignorância.

- Como vou dar algo que não tenho?. Ex.: dinheiro, se não te-
nho. Ideia se não tenho.

b) há necessidade de saber ler. A leitura é uma consequência


de estado de espírito. Com o hábito e o exercício, aumentamos
o poder de concentração. Não obstante, ler uma só vez é pouco.
Por maior atenção que tenhamos, escapam-se muitas vezes, pre-
ciosos pormenores.

c) A par da atenção e da reflexão, a caneta, os apontamentos,


as notas marginais, os fichários. A melhor memória é o lápis na
mão. Uma frase, um conceito que nos suscite o interesse, uma ci-
tação, merecem registro para não serem esquecidos. Todo mate-
rial pacientemente coletado e ordenado, integrará nossa bibliote-
ca como se fossem outros livros de valor. Folha para anotar ao ler.

d) Depois muitos de admiram da extraordinária memória de


quem ilustra as exposições, verbais ou escritas, com narrativas
curiosas, e oportunas, com esclarecimentos. É fruto apenas da in-
falível memória suplementar: as fichas e anotações que socorrem
a tempo, e com eficiência desejada.

3. A Escola da vida só tem disciplina: “observação”

a) muitos olham mas não veem. Outros ouvem, mas não es-
cutam.
b) O observador deve tirar lições de uma cena de rua. Um
passeio, que poderia ser apenas de interesse recreativo. Ofe-
rece ao bom observador motivo de instrução.
4. Portanto aquele que quer desenvolver na arte de falar em pú-
blico deve aproveitar todas as oportunidades para tirar lições que
o habitem a sempre melhorar.

CONCLUSÃO

Fruto da evolução, como tudo no mundo, a oratória eficien-


te deixou de revestir-se da grandiloquência e excesso de pompa,
hoje ultrapassados, para torna-se a arte de comunicação, que exi-
ge compreensão de ideias, fatos, sentimentos, opiniões e situa-
ções, entre o orador e ouvinte. Nem por isto a oratória prescinde
das regras da retórica, “a arte de ordenar o discurso e da eloquên-
cia de persuadir”.

Qualquer ser humano pode ser um orador de bom para ex-


celente, desde que se esforce para vencer todos os obstáculos
que tenha pela frente, ainda que isto lhe custe sacrifício ou mes-
mo renúncia, buscando um aperfeiçoamento pessoal e constante
através da experiência do dia a dia na teoria e na prática. E assim
alcançará o objetivo de uma oratória eficiente no contexto do sé-
culo atual.
Capítulo II
Qualidade de um Bom Pregador
INTRODUÇÃO:
1. Êxodo 18:21 e Atos 6:03
2. “Aquele que é chamado por Deus para procla-
mar o evangelho deveria destacar-se como o
homem mais importante na sua comunidade, e
tudo quanto fizesse para Cristo e para a igreja
deveria manifestar-se na Sua pregação.”

Qualificações essenciais:

1. Caráter: o pregador deve ser dotado de qualidades morais


de honestidade, critério e integridade, a fim de que suas
palavras e ação mereçam crédito e possam comunicar
com sinceridade ao auditório, a verdade, o bem e o belo.
a) O poder do orador, principalmente, está em ele “ser
aquilo que fala ou prega”
b) Os seus ouvintes devem crer que ele crê naquilo que
está falando.
c) Deve colocar o corpo, a alma, os bens e a reputação,
no que fala.
2. Satisfação: o púlpito deve ser um lugar de conforto, uma
fonte de otimismo para os seus devotos. O homem do púl-
pito deve ter satisfação e sentir, grande gozo em ser um
porta voz divino, a fim de que seus ouvintes sejam conta-
giados por este gozo.
3. Coragem: é uma qualificação indispensável para um bom
pregador; pois um pregador tímido é semelhante a um mé-
dico tímido com um bisturi na mão.
4. Saúde: um pregador, além de excelentes condições espiri-
tuais, também deve ter boas condições físicas. Um prega-
dor que está doente os seus olhos não tem a luminosidade
que comunica favoravelmente. O homem deve ir ao púlpito
descansado com os nervos plenos de vida e todo o sangue
pulsando nas veias.
a) O que fazer antes do sermão:
1. Evitar trabalho pesado
2. Dormir bem, de preferência as 08 horas recomendadas.
Quando o pregador não dorme direito na sexta a noite,
os membros dormirão no sábado pela manhã.
3. Comer moderadamente e comida leve antes do sermão,
é melhor até abster-se como alguns fazem.
4. Não gastar a sua vitalidade com conversas inúteis,
especialmente as vésperas do sermão.
5. Controle emocional.
6. Concentração na mensagem.

I. VOZ ADEQUADA

Dentre os atributos do pregador, a voz ocupa lugar pre-


ponderante. O mais belo pensamento, a emoção ou o afeto mais
sincero perde a expressão se, para isto, o pregador ou a pessoa
que fala não tem uma voz adequada.

a) A voz humana, como instrumento de música, tem seus ór-


gãos motores, órgãos de fonação, articuladores e ressona-
dores que modificam e ampliam os sons emitidos.
a) Além de alcançar a maior distância possível, o orador deve
ter modulação, sonoridade e suavidade na voz, sem can-
sar e menos ainda sem prejudicar seu órgão vocal.
b) Ele precisa saber modular-se as condições de altura, volu-
me ou intensidade, tempo ou velocidade, de acordo com o
sentido e interpretação dos textos que contém ideias e os
sentimentos que cumpre externar de maneira singela ou
displicente, apaixonada ou enfática.
c) Daí a necessidade de todo aquele que se interesse pela
pregação procurar o estudo da voz, mormente no que con-
cerne à respiração e a dicção.
d) A perfeita emissão da voz depende da boa respiração.
Exercícios respiratórios são recomendáveis não só porque
favorecem a voz, dando maior regularidade à expiração do
ar pela boca, senão também porque provocam relaxamen-
to muscular muito benéfico quando se trata de inibição ou
do “medo oratório”.
Exercícios:
1. Encher o pulmão ao máximo e ler um trecho longo.
2. Diante do espelho tentar fazer as mais variadas expres-
sões fisionômicas.
3. Ler trechos grandes com pontuações, lentamente e rapi-
damente.
4. Nas conversações procure mudar as inflexões da voz.
5. Observar o timbre da voz dos outros- defeitos e coisas
agradáveis- tente reproduzir os agradáveis.
e) “Os ministros devem-se manter eretos, falar devagar, com
firmeza e distintamente, inspirando profundamente o ar a
cada sentença, e emitindo as palavras com o auxílio dos
músculos abdominais... o peito tornar-se-á amplo, e ... o
orador raramente fica rouco, mesmo falando continuamen-
te” (Evangelismo, pág. 670)
f) “Alguns destroem a impressão solene que posam haver
causado no povo por elevarem a voz demasiado alto, pro-
clamando a verdade com brados e gritos... esse gritar, po-
rém, que faz? Isto não dá ao povo nenhuma ideia, mais
exaltada da verdade, nem impressiona mais profundamen-
te. Causa apenas uma sensação de desagrado nos ouvin-
tes e fatiga os órgãos vocais do orador”. (Evangelismo,
pág. 667)
g) “Quando eu era mais moça, costumava falar demasia-
damente alto. O Senhor mostrou-me que eu não poderia
causar no povo a devida impressão elevando a voz a um
tom fora do natural. Foi então apresentado a Cristo e sua
maneira de falar; e havia suave melodia em sua voz. Esta,
lenta e calma, chegava aos que O escutavam, e Suas pa-
lavras penetravam-lhes no coração, e eles podiam apanhar
o que fora dito antes de ser proferida a sentença seguinte”.
(Evangelismo, pág. 670)
6. Memória- faculdade que pode elevá-lo a culminância a gló-
ria ou a humilhação mais profunda.
Exercícios:
1. Memotécnica.
2. Olhar objetos e tentar descrevê-los nos mínimos detalhes.
3. Ler um pensamento duas ou três vezes e repeti-los de cor.
Após tentar desenvolver. Ex. Rom. 01:16
4. Tentar visualizar um grupo de pessoas recordando da or-
dem em que se encontravam.
1. Tomar uma folha, escreva uma palavra, depois acrescente
o máximo de palavras derivadas dela.

I. OUTRAS QUALIFICAÇÕES

1. Boa aparência- Vários são os fatores que concorrem para


a boa aparência do orador. Dentre elas notam-se: o aspec-
to físico, a postura, o andar, os gestos, a expressão fisionô-
mica e a indumentária.
a) A presença do orador deve revelar personalidade agradá-
vel, simpatia pessoal, educação e boa disposição.
b) O andar deve ser pausado e elegante, sem afetação. Dele
o orador se vale durante o discurso ou sermão para que-
brar a possível monotonia, dando uns passos para os la-
dos longos, ou mudar de voz em sua mensagem, etc. o
exagero nesses movimentos torna-se porém, condenável.
c) A indumentária deve condizer com a hora, o local, e a es-
pécie de auditório. O traje, cuidado e confortável, aliado ao
bom aspecto físico do orador, garante a boa impressão que
dele esperam colher seus ouvintes.
d) “Cumpre-nos apresentar propriedade no vestuário e na
conduta... o caráter de uma pessoa é julgado pelo aspecto
de seu vestuário... Nosso vestuário deve ser simples de
maneira que ao visitarmos os pobres, eles não fiquem em-
baraçados pelo contraste entre nossa aparência e a deles”.
(Evangelismo, pág. 672-673)
e) “Nossas palavras, atos, comportamentos, vestuário, tudo,
deve pregar. Não somente com as palavras devemos fa-
lar ao povo, mas tudo quanto diz respeito a nossa pessoa
deve constituir para eles um sermão.”
2. Gesticulação Moderada.
a) O dicionário define “gesto” como movimento do corpo, prin-
cipalmente dos membros ou da cabeça, feito com o fim de
exprimir um pensamento, um sentimento, uma intenção.”
b) A gesticulação é moldura que aplica á manifestação oral,
parar se reforçarem períodos, sublinharem-se vocábulos,
ando ao discurso maior expressividade.
c) O termo “gesto” aplica-se não somente aos movimentos
das mãos, mas também a todos os movimentos do corpo,
que auxiliam na expressão do pensamento.
d) É o gesto a própria palavra que repete, ou se antecipa
enfaticamente.
1. Há suavidade nas mãos colocadas em prece.
2. Há rancor nos dedos que se contraem.
3. Os braços abertos indicam acolhida.
4. O indicador que aponta, pode ser advertência.
e) Os gestos devem ser espontâneos naturais. Não devem
ser “fabricados”. Provêm naturalmente do interior, da con-
vicção, dos sentimentos. Devem ser variados, pois a repe-
tição exagerada de determinados gestos atrai a atenção
indevida ao pregador.
f) Devem ser apropriados. Não devem ser exagerados.
MOMENTOS E ATIVIDADES ESPECIAIS DE MISSÃO MEL

Semana Santa

Amiga Secreta de Oração/Chá Evangelismo

Impacto Esperança

Sábado Missionário da Mulher Adventista

Evangelismo em Novembro
Eu sou uma mel
Mulher que espalha a
Luz, Jesus

Uma discipula que faz diferença no século 21.


Anotações

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