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ILUMINE
O MUNDO PARA
DEUS
Um Manual Dinâmico de Evangelismo Para Envolver Sua
Igreja em um Poderoso Ministério de Estudos Bíblicos.
I N T R O D U Ç Ã O ....................................................................................................................................................................... 4
C A P Í T U L O 1 2 – COLHENDO OS FRUTOS...............................................................................................109
A P Ê N D I C E S .........................................................................................................................................................................139
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I N T R O D U Ç Ã O
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que a vinda do Senhor está bem perto. Os membros doam seu tempo,
usando seus dons e ativamente testemunhando pelo seu Senhor.
Há dois mil anos, Jesus fez um chamado ao serviço para a igreja
do Novo Testamento. Suas palavras foram muito claras para serem
mal compreendidas:
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-
-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os
a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou
convosco todos os dias até à consumação do século.”
MATEUS 28:19-20
Ellen G. White, a mensageira de Deus para os últimos dias, clara-
mente descreve como a obra da grande comissão evangélica pode
ser finalmente cumprida.
“Isto pode ser feito melhor por esforços pessoais, pelo introdu-
zir a verdade em seus lares, orando com eles e abrindo-lhes as Es-
crituras” (Review and Herald, 8 de dezembro de 1885).
“Todo cristão tem o privilégio, não só de esperar a vinda de nos-
so Senhor Jesus Cristo, como também de apressá-la” (Parábolas de
Jesus, p. 69).
“Longamente tem Deus esperado que o espírito de serviço se
apodere de toda a igreja, de maneira que cada um trabalhe para Ele
segundo sua habilidade” (Atos dos Apóstolos, p. 111)
O envolvimento voluntário é a chave para o cumprimento da
grande comissão evangélica. Observe o conselho inspirado por Deus:
“A obra de Deus na Terra nunca poderá ser terminada a não ser
que os homens e as mulheres que constituem a igreja concorram
ao trabalho e unam os seus esforços aos dos pastores e oficiais da
igreja” (Obreiros Evangélicos, p. 352)
Deus está reunindo os membros de Sua igreja ao redor do mun-
do para um movimento único no clímax da história deste planeta.
Ele derramará Seu Espírito sobre eles ao utilizarem os dons para a
proclamação das boas-novas.
O evangelismo é o coração da igreja do Novo Testamento. O livro
de Atos é revivido quando os membros voluntários testemunham
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por seu Senhor. Jesus chamou Pedro, um pescador, Mateus, um cole-
tor de impostos, e Lucas, um médico, para serem Suas testemunhas.
Membros voluntários, homens e mulheres, foram chamados para
partilhar sua fé. No dia do Pentecostes, três mil foram batizados em
um só dia.
Alguns meses depois, a igreja cresceu para cinco mil homens,
sem contar mulheres e crianças. A igreja cristã chegou ao número
de quinze a vinte mil pouco tempo depois do Pentecostes.
O que provocou essa explosão evangelística sem precedentes?
A igreja toda estava focada no objetivo central de ganhar os per-
didos para Cristo. Cada membro tinha paixão por ganhar pessoas
para o Reino de Deus. Suas energias estavam direcionadas para a
salvação dos perdidos.
O livro de Atos está se repetindo hoje. Uma vez mais, membros
voluntários estão se entusiasmando em compartilhar sua fé. Agora
os cristãos sabem qual trabalho devem fazer.
“Nossa obra foi-nos designada por nosso Pai celeste. Devemos
tomar a Bíblia e sair para advertir o mundo. Somos a mão ajudadora
de Deus no salvar almas – condutos pelos quais Seu amor deve fluir
dia a dia para os que perecem” (Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 150).
Este manual apresentará passos simples e práticos para o en-
volvimento ativo em muitos ministérios diferentes, mas particular-
mente em como partilhar a Palavra de Deus através do ministério
de estudos bíblicos. Embora haja muitas maneiras de partilhar a fé,
Deus chama alguns especialmente para abrir Sua Palavra com ou-
tras pessoas. Ao aplicarmos os princípios deste manual em nossa
vida, seremos grandemente abençoados. Nossa igreja crescerá e o
Reino de Deus avançará. Portanto, vamos começar.
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C A P Í T U LO 1
C I N C O C H AV E S P A R A O
S U C E S S O N O E V A N G E L I S M O
CHAVE 1 – REAVIVAMENTO
As igrejas crescem quando há um genuíno reavivamento espiritual
entre os membros e uma correspondente renovação da vida espiritual.
A igreja cristã do Novo Testamento cresceu em grande parte por-
que cada membro teve a experiência de um encontro pessoal com
7
Jesus Cristo. O livro de Atos testifica do dinâmico poder de Deus
operando através dos crentes convertidos. Note como essas claras
passagens revelam a promessa de Cristo para o reavivamento espi-
ritual e seu efeito impressionante na vida dos discípulos:
Atos 1:8 – “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito
Santo, e sereis Minhas testemunhas.”
Atos 4:20 – “pois nós não podemos deixar de falar das coisas que
vimos e ouvimos.” (O testemunho dos discípulos provinha do íntimo
de sua experiência pessoal.)
Atos 4:31 – “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reu-
nidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez,
anunciavam a palavra de Deus.”
Atos 4:33 – “Com grande poder, os apóstolos davam testemunho
da ressurreição do Senhor Jesus.”
O apóstolo João descreve os discípulos cheios do Espírito Santo
e o poder de seu testemunho da seguinte maneira:
“O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos
visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas
mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida (e a vida se mani-
festou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anun-
ciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada),
o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para
que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa
comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo” (1 João 1:1-3).
- Os discípulos apresentaram um Jesus que conheciam.
- Proclamaram um Cristo com que tiveram experiência.
- Testemunharam de um Cristo que os havia transformado.
No dia do Pentecostes, os discípulos experimentaram um rea-
vivamento espiritual (Veja Atos 2:1-4).
Os discípulos recém-convertidos, cheios do Espírito Santo, tinham
o coração transbordando com o desejo de proclamar o amor de Deus
a todos com quem se encontravam. Quando temos uma experiência
com Jesus, também termos o mesmo desejo.
“Tão depressa uma pessoa se chegue para Cristo, nasce-lhe no
coração o desejo de revelar aos outros que precioso amigo encontrou
8
em Jesus; a salvadora e santificante verdade não lhe pode ficar en-
cerrada no coração” (Caminho a Cristo, p. 78).
Há uma grande necessidade de reavivamento entre o povo de
Deus. Ele anseia por derramar sobre nós o Seu Espírito. Ele aguarda
até que O aceitemos.
“Um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior
e a mais urgente de todas as nossas necessidades. Buscá-lo, deve
ser nossa primeira ocupação. Importa haver diligente esforço para
obter a bênção do Senhor, não porque Deus não esteja disposto a
outorgá-la, mas porque nos encontramos carecidos de preparo para
recebê-la. Nosso Pai celeste está mais disposto a dar Seu Espírito
Santo àqueles que Lho peçam, do que pais terrenos o estão a dar
boas dádivas a seus filhos” (Mensagens Escolhidas, p. 121).
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livro para nós significa, ver-se-á entre nós grande reavivamento” (Tes-
temunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 113).
As igrejas são reavivadas quando há uma ênfase renovada na
oração intercessora.
Paulo orou pelos santos e fiéis irmãos em Cristo de Colossos.
Veja o exemplo de intercessão de Paulo em Colossenses 1:3 e 9 e Fi-
lipenses 1:3-5.
“Damos sempre graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
quando oramos por vós... Por esta razão, também nós, desde o dia
em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que
transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sa-
bedoria e entendimento spiritual” (Colossenses 1:3 e 9).
“Dou graças ao meu Deus por tudo que recordo de vós, fazendo
sempre, com alegria, súplicas por todos vós, em todas as minhas
orações, pela vossa cooperação no evangelho, desde o primeiro dia
até agora” (Filipenses 1:3-5).
“Há necessidade de diligência na oração; que coisa alguma dela
vos detenha. Fazei todos os esforços para conservar aberta a comu-
nhão entre Jesus e vossa própria alma” (Caminho a Cristo, p. 98).
As igrejas são reavivadas quando há uma ênfase renovada no
testemunho.
Ao partilharem sua fé, os discípulos notaram que ela crescia mais
e mais. Testificando de seu compromisso pessoal com Cristo, torna-
ram-se poderosos instrumentos. Quanto mais der, mais receberá.
“Se vos puserdes a trabalhar como Cristo determina que Seus dis-
cípulos o façam, e conquistar pessoas para Ele, sentireis a necessidade
de uma experiência mais profunda e um maior conhecimento das coi-
sas divinas, e tereis fome e sede de justiça” (Caminho a Cristo, p. 80).
Em suas palavras, faça um resumo dos princípios essenciais para
o reavivamento em sua congregação local.
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O apóstolo Paulo incentiva cada pastor a preparar os crentes
para o desempenho do seu serviço.
“E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profe-
tas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com
vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do Seu
serviço, para a edificação do corpo de Cristo” (Efésios 4:11-12).
“Muitos teriam boa vontade de trabalhar, se lhes ensinassem a
começar. Necessitam ser instruídos e animados.
“Toda igreja deve ser uma escola missionária para obreiros cristãos.
Seus membros devem ser instruídos em dar estudos bíblicos, em dirigir
e ensinar classes da Escola Sabatina, na melhor maneira de auxiliar os
pobres e cuidar dos doentes, de trabalhar pelos não-convertidos. Deve
haver cursos de saúde, de arte culinária, e classes em vários ramos de
serviço no auxílio cristão. Não somente deve haver ensino, mas trabalho
real, sob a direção de instrutores experientes. Que os mestres vão à frente
no trabalho entre o povo, e outros, unindo-se a eles, aprenderão em seu
exemplo. Um exemplo vale mais que muitos preceitos” (A Ciência do Bom
Viver, p. 149). Um obreiro que foi treinado e aperfeiçoado para o serviço
pode alcançar muito mais do que aqueles que não foram treinados.
“Um obreiro que tenha sido preparado e instruído para a obra,
que seja regido pelo Espírito de Cristo, efetuará incomparavelmen-
te mais que dez obreiros que saiam deficientes no conhecimento e
fracos na fé” (Evangelismo, p. 474).
Se cada membro deveria estar envolvido em alguma linha do
serviço para o Mestre, por onde devemos começar? Ellen White nos
diz, no livro Evangelismo:
“Em nossas igrejas, formem-se grupos para o trabalho. ... A for-
mação de pequenos grupos, como uma base de esforço cristão, é
um plano que tem sido apresentado diante de mim por Aquele que
não pode errar” (Evangelismo, p. 115).
Quando os membros são preparados para o serviço e formam
pequenos grupos para alcançar suas comunidades através de estu-
dos bíblicos, a igreja explodirá em crescimento. Uma igreja reavi-
vada, cheia de membros e aperfeiçoada para o serviço, é uma igreja
que está preparada para alcançar sua comunidade.
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CHAVE 3 – EVANGELISMO COMUNITÁRIO
As igrejas crescem quando há um processo planejado de evan-
gelismo comunitário que atenda as necessidades físicas, mentais,
sociais e espirituais das pessoas.
O ministério de Cristo era voltado às pessoas. Ele buscava ir ao
encontro das suas necessidades. Preocupava-Se com elas.
“Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pre-
gando o evangelho do Reino e curando toda sorte de doenças e en-
fermidades entre o povo” (Mateus 4:23).
Com amor buscava atender suas necessidades. Quando os cora-
ções se abriam, apresentava-lhes os princípios do Reino eterno.
Seguindo o exemplo do Salvador, a igreja do Novo Testamento aten-
dia as necessidades das pessoas em nome de Jesus. Esses primeiros
discípulos demonstravam um interesse por toda a pessoa, nos aspec-
tos físicos, mentais, sociais e espirituais (veja Atos 3:6 e Atos 6:1-4).
“Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito no
aproximar-se do povo. O Salvador misturava-Se com os homens
como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia
por eles, ministrava-lhes às necessidades e granjeava-lhes a con-
fiança. Ordenava então: ‘Segue-Me’” (A Ciência do Bom Viver, p. 143).
As igrejas que crescem possuem vários programas que atendem
as necessidades dos mais variados grupos de pessoas. Tal como
Cristo buscava saciar as necessidades físicas, mentais, emocionais
e espirituais, Seu povo, imbuído do Seu amor, fará o mesmo.
“A obra médico-missionária oferece oportunidade de promover
bem-sucedida obra evangélica. É na proporção em que estes ramos
de serviço se acham unidos, que podemos esperar colher o mais
precioso fruto para o Senhor” (Evangelismo, p. 516).
Tanto o mundo natural quanto o espiritual possuem leis de co-
lheita. Uma das leis mais básicas é: “Se deseja ter uma colheita, é
necessário semear.” Nenhum agricultor espera que Deus opere o
milagre de germinar a semente que não foi semeada.
As únicas visitas que Deus pode abençoar são as que fazemos.
A única literatura que Deus pode abençoar é aquela que distribuí-
mos. As únicas orações que Deus pode atender em favor dos perdidos
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são aquelas que oferecemos. Os únicos estudos bíblicos que Deus
pode abençoar são aqueles que damos. Os únicos seminários evan-
gelísticos que Deus pode abençoar são aqueles que promovemos.
É presunção achar que poderá ter uma grande colheita sem o adequa-
do esforço para semear a semente da Palavra de Deus. Na realidade,
é justamente no processo de semear que nosso próprio coração é
regado pelo Espírito Santo e preparado para a colheita. Ao partici-
parmos com Cristo em tocar a vida das pessoas com a semente do
evangelho, o Espírito Santo transforma nosso próprio coração, tor-
nando nossas igrejas centros de Sua graça restauradora.
Quando o interesse pelo evangelho é desenvolvido através de
estudos bíblicos e em atender as necessidades das pessoas, a quar-
ta chave é uma sequência lógica.
CHAVE 4 - COLHEITA
As igrejas crescem quando a Palavra de Deus é pregada pela
proclamação do evangelho. Igrejas evangelísticas são igrejas
que crescem.
A igreja do Novo Testamento tinha o evangelismo como priori-
dade. Confiantemente pregaram o evangelho e receberam a bênção
do Espírito.
Atos 4:31 – “Com intrepidez, anunciavam a Palavra de Deus.”
Atos 5:42 – “E todos os dias, no templo e de casa em casa, não
cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo.”
Atos 8:4 – “Entrementes, os que foram dispersos iam por toda
parte pregando a Palavra.”
Quando a semente do evangelho foi semeada, é tempo de co-
lheita. Deus promete conceder uma colheita para o evangelismo
público e pregações com estudo da Bíblia. Os discípulos eram po-
derosos evangelistas. Milhares atenderam ao sermão de Pedro e de
Paulo. Lucas assim descreve o crescimento da igreja:
Atos 6:7 – “Crescia a Palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multi-
plicava o número dos discípulos.”
A palavra pregada transforma vidas. A pregação evangelística
muda vidas.
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“As mensagens mais surpreendentes serão proclamadas por
homens designados por Deus, mensagens capazes de advertir o
povo para o despertar. E conquanto alguns sejam irritados pela
advertência, e levados a resistir à luz e a evidência, devemos ver
daí que estamos apresentando a decisiva mensagem para este
tempo. ... Precisamos, também, ter em nossas cidades evange-
listas consagrados, por cujo intermédio se tem de apresentar
uma mensagem, tão decididamente que sacudamos os ouvintes”
(Evangelismo, p. 168).
Ao redor do mundo, pastores, administradores e membros
voluntários estão aceitando atualmente o desafio e a oportuni-
dade de partilhar a verdade através do evangelismo público. Há
um interesse renovado da parte dos membros de pregarem por
si mesmos a Palavra de Deus. Têm sentido o chamado. Com a
utilização dos vários recursos disponíveis, proclamam a Palavra
poderosamente.
A quinta chave era uma parte significativa da estratégia evange-
lística dos discípulos. Quando as pessoas aceitavam a Cristo, enten-
diam Sua Palavra e eram batizadas, passavam a fazer parte de a um
corpo de crentes que cuidava de suas necessidades. O livro de Atos
descreve essa experiência com as seguintes palavras:
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no
partir do pão e nas orações” (Atos 2:42).
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Jesus disse a Pedro: “Quando estiver convertido, fortalece seus
irmãos.” Ele também perguntou a Pedro: “Amas-Me”? Então, “apas-
centa Minhas ovelhas.”
Nosso amor por Jesus nos leva a uma preocupação maior com
o crescimento espiritual de novos crentes. Ao desenvolverem sua
própria vida de oração e devoção pessoal pelo estudo da Bíblia
e tornam-se ativamente envolvidos no testemunho, continuarão a
crescer espiritualmente. Um dos métodos mais efetivos de auxiliar
novos crentes a crescer em Cristo é ensiná-los a partilharem sua fé.
“Depois de as pessoas se haverem convertido à verdade, cumpre
sejam cuidadas. ... Os novos conversos necessitam ser atendidos – vi-
gilante atenção, auxílio, animação. Não devem ser deixados a si mes-
mos, presa das mais poderosas tentações de Satanás; eles precisam
ser instruídos com relação a seus deveres, ser bondosamente tratados,
conduzidos e visitados, orando-se com eles” (Evangelismo, p. 351).
Identifiquemos os princípios que ancorarão novos conversos
em sua fé:
- Novos conversos crescem na fé quando desenvolvem vida de-
vocional significativa.
- Novos conversos crescem quando são preparados para o serviço.
- Novos conversos crescem quando se envolvem ativamente em
partilhar a Palavra de Deus com outras pessoas.
- Novos conversos crescem quando desenvolvem uma rede de
amizade com a igreja.
Quando Jesus encontrou Nicodemos naquela noite, o Salvador
chocou o fariseu ao declarar: “Importa-vos nascer de novo.” Assim
como indivíduos com uma visão espiritual complacente necessitam
de um renascimento, congregações inteiras necessitam igualmente
de um renascimento para a visão evangelística.
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CHAVE 2 – Preparar e aperfeiçoar os membros da igreja para al-
cançar suas comunidades através de ministérios de
estudos bíblicos
CHAVE 3 – Programas evangelísticos na comunidade
CHAVE 4 – Colheita através de reuniões evangelísticas
CHAVE 5 – Eventos de ensino e acompanhamento para novos
conversos
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C A P Í T U LO 2
L E V A R P E S S O A S A C R I S T O :
U M A S Á B I A D E C I S Ã O
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A decisão de entregar a vida a Deus é a mais importante que
poderemos fazer em toda a vida. Intimamente ligada à decisão de
entregar a vida a Deus é a decisão de viver para Deus. Ele nos chama
a viver para o serviço. Essa decisão está ligada à questão das prio-
ridades que regem nossa vida, as coisas que consideramos impor-
tantes, levando-nos à próxima decisão mais importante.
DECISÃO 2 - PRIORIDADES
A segunda decisão importante está relacionada às prioridades.
Nossas prioridades irão:
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O trabalho mais belo do mundo é o de ganhar pessoas para o
Reino de Deus. O maior chamado que qualquer um pode ter é o de
ganhar alguém para Jesus. Assim, desfrutam da companhia de Deus
em sua vida e terão a alegria de viver com Ele por toda a eternidade.
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Jesus, o ganhador-mestre de pessoas para o Reino, colocou em
primeiro lugar o Reino de Deus em Sua própria vida. Sua priorida-
de concentrava-se em apenas uma coisa – a salvação eterna para a
humanidade. Mesmo na cruz Ele fez uma das mais sábias escolhas.
O Filho Único de Deus era um ganhador de pessoas para o Reino de
Deus. Não há chamado maior do que partilhar o amor de Deus com
nossos semelhantes.
“Salvar almas deve ser a obra vitalícia de todo aquele que profes-
sa seguir a Cristo. Somos devedores ao mundo pela graça que nos foi
dada por Deus, pela luz que brilhou sobre nós, e pela beleza e poder
que descobrimos na verdade. (Testemunhos para a Igreja, v. 4, pág. 53.)
William Carey, o grande missionário que viveu na Índia, disse:
“Conserto sapatos para pagar minhas despesas, mas ganhar almas é
o meu negócio.” A dedicação de William Carey é um poderoso exem-
plo para nós. A obra de sua vida era ganhar pessoas para Cristo. No
livro O Desejado de Todas as Nações, Ellen White apresenta o mesmo
pensamento:
“‘O Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: vem’
Apocalipse 22:17. Todo aquele que ouve deve repetir o convite. Seja
qual for a vocação de uma pessoa na vida, seu primeiro interesse
deve ser ganhar almas para Cristo... Cristo quer que Seus servos
ajudem as almas enfermas de pecado” (O Desejado de Todas as
Nações, p. 822).
“Conserto sapatos para pagar minhas despesas, mas ganhar al-
mas é o meu negócio.”
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Levar pessoas a Cristo é muito mais do que a arte de passar uma
informação. É a arte de alcançar o coração. Isso pode ocorre somen-
te se estivermos totalmente consagrados a Deus.
“Lembrem-se de que é unicamente através da consagração diá-
ria a Deus que poderão se tornar ganhadores de almas... Deus pode
trabalhar unicamente com os que aceitem o convite: ‘Vinde a Mim,
todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai
sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde
de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o
Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve’ Mateus 11:28-30” (Testemu-
nhos para a Igreja, v. 6, p. 318).
Não há como apresentarmos de forma eficiente um Jesus que
não conhecemos. Teremos um pequeno impacto na vida de outros
se Cristo causou um impacto pequeno em nossa vida. Será difícil le-
var alguém a Cristo se nós mesmos ainda não tivemos um encontro
com o Salvador.
Se ainda não se entregou inteiramente a Cristo, por que não
iniciar esse seminário fazendo essa entrega agora mesmo? E se
já entregou sua vida a Cristo, por que não fazer uma entrega mais
profunda ainda, mais do que já tenha feito antes? Por que não abrir
o coração completamente a Jesus? Por que não pedir a Ele que tire
tudo aquilo que possa atrapalhar ou impedir que seja o mais efi-
ciente em ganhar pessoas para Cristo?
Nas lições a seguir, poderá descobrir passos práticos que o aju-
darão a se tornar um grande ganhador de pessoas para Cristo. Ore
neste momento: “Senhor, mostra-me alguém em meu coração para
que eu seja um veículo do Seu amor. Que eu faça a minha parte para
ganhar essa pessoa para o Senhor.” Faça hoje a escolha certa: SEJA
UM GANHADOR DE PESSOAS PARA CRISTO!
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C A P Í T U LO 3
O P O D E R D O E S P Í R I T O S A N T O
E A O R A Ç Ã O I N T E R C E S S Ó R I A
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obter a bênção do Senhor, não porque Deus não esteja disposto a
outorgá-la, mas porque nos encontramos carecidos de preparo para
recebê-la. Nosso Pai celeste está mais disposto a dar Seu Espírito
Santo àqueles que Lho peçam, do que pais terrenos o estão a dar
boas dádivas a seus filhos. Cumpre-nos, porém, mediante confissão,
humilhação, arrependimento e fervorosa oração, cumprir as condi-
ções estipuladas por Deus em Sua promessa para conceder-nos Sua
bênção” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 121).
É impossível ser uma testemunha de sucesso para Deus sem o
poder do Espírito Santo fluindo em nossa vida. Nesta lição você irá
descobrir como poderá receber o poder do Espírito Santo para tor-
nar-se verdadeiramente um ganhador de pessoas para o Seu Reino.
Aprenderemos também a arte da oração intercessória que transfor-
ma vidas. Vamos começar.
RECEBENDO O ESPÍRITO
A Bíblia descreve alguns passos práticos que também podem
preparar o nosso coração para receber o Espírito Santo. Poderíamos
chamar de ABC para receber o Espírito.
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Pergunta 2: Depois de pedirmos a Deus pelo Espírito Santo, qual
é o próximo passo essencial? Marcos 11:24.
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Pentecostes, o local em que os discípulos se reuniram tornou-se um
lugar de genuíno arrependimento e confissão. Antes do Pentecos-
tes, os discípulos clamaram pelo Espírito. Creram na promessa de
Deus, clamaram com fé e abriram o coração para receber o Espírito
através da confissão e do arrependimento genuínos.
“Há grande necessidade da influência do Espírito Santo em nosso
meio. É preciso realizar um trabalho individual a fim de abrandar os
corações obstinados. É necessário haver um profundo esquadrinhar
do coração que resulte na confissão dos pecados. Os crentes neste
tempo devem ter o coração abrandado, santificado, quebrantado,
não deixando de confessar em arrependimento um pecado sequer”
(Refletindo a Cristo, p. 102).
27
O derramamento do Espírito Santo foi prometido àqueles que
estão buscando em Deus o poder para testemunhar.
“O Espírito Santo virá a todos os que suplicam pelo pão da vida
com o intento de reparti-lo com os semelhantes” (Testemunhos para
a Igreja, v. 6, p. 90).
28
Conquistar pessoas para Cristo não é como consertar um carro
ou fazer um bolo, ou qualquer outra coisa com uma receita certa.
Qualquer um que queira seguir uma receita não terá sucesso. Cada
pessoa é diferente e embora possam ser definidos princípios básicos
para a conquista de pessoas, que se aplicam a todas as situações,
necessitamos da sabedoria de Deus para aplicá-los. De outra forma,
a mente não serão impressionada e vidas não serão transformadas.
Nada pode substituir a oração por uma pessoa. Ninguém pode
ser ganho para Cristo sem oração. A conversão é um milagre. Missio-
nários que ganham pessoas para Cristo não são simplesmente ven-
dedores convincentes empurrando um produto. Lidam com o artigo
mais precioso do mundo – pessoas.
MOTIVO 1
A oração permite que Deus fale conosco a respeito dos pecados
em nossa vida que impedem o sucesso na conquista de pessoas
para o Seu Reino.
Pergunta 6: Pelo que Davi orou em Salmo 51:10-12?
Resposta:................................................................................................................................................................................................................
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Davi desejava ter um coração puro. Tinha profundo anseio pela
presença de Deus em sua vida. Queria alcançar a plenitude do Espí-
rito de Deus.
MOTIVO 2
A oração aprofunda nosso desejo por aquilo que estamos orando.
Pergunta 8: Pelo que Jesus orou no Getsêmani? Mateus 26:39.
Resposta:................................................................................................................................................................................................................
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30
Lá no jardim, Cristo venceu a batalha. Seu desejo pela nossa sal-
vação foi intensificado enquanto orava. O motivo de Sua oração –a
nossa salvação – tornou-se o objetivo máximo de Sua vida. Certa-
mente desejava nossa salvação antes de orar, mas depois Seu dese-
jo de nos salvar tornou-se ainda maior.
Quanto mais oramos pela salvação de uma pessoa, mais a de-
sejamos. Quanto mais a desejamos, mais buscaremos oportunida-
des de alcançá-la.
MOTIVO 3
A oração nos coloca em ligação com a sabedoria divina.
Pergunta 9: O que Tiago promete àqueles que necessitam de sa-
bedoria? Tiago 1:5.
Resposta:................................................................................................................................................................................................................
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MOTIVO 4
A oração permite que Deus opere muito mais poderosamente
do que se não orássemos.
Pergunta 10: O que Deus promete àqueles que O buscarem em
intercessão pelo próximo? Daniel 10:12 e Tiago 5:16 (última parte).
Resposta:...............................................................................................................................................................................................................
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Como declara o apóstolo Tiago, a eficácia da súplica do justo
pode realizar grandes coisas. Como o anjo anunciou a Daniel, “foram
ouvidas as tuas palavras”. Quando intercedemos, flui vida do trono
de Deus, através de nós, para tocar outras vidas. No grande conflito
entre o bem e o mal, tornamo-nos canais das bênçãos de Deus.
Daniel 10 conta a história de como a sua oração subiu ao Céu por
três semanas sem aparente reposta. Mas ao final das três semanas,
Gabriel explicou a Daniel que uma grande batalha tinha ocorrido na
mente de Ciro. Anjos bons tentavam afastar os anjos maus para que
Ciro tomasse a decisão correta. Anjos maus tentavam destruir os
anjos bons para que Ciro ficasse em trevas. Enquanto Daniel orava,
ocorria essa batalha. Finalmente, veio Jesus, afastou os anjos maus
e deu a Ciro a oportunidade de fazer uma escolha clara e inteligen-
te – uma decisão que permitiu a Israel sair em liberdade. A oração
intercessora de Daniel provou sua eficácia.
32
Pergunta 12: Além da oração pessoal, qual instrução Jesus nos
dá sobre a oração com outras pessoas? Mateus 18:19-20.
Resposta:...............................................................................................................................................................................................................
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3:............................................................................................................................................................................................................................................
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4:............................................................................................................................................................................................................................................
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Entregue a Deus cada um desses nomes todos os dias. Escreva
o nome delas e clame ao Céu a salvação de cada um. Se possível,
tenha um companheiro de oração. Juntos, bombardeiem o Céu com
suas orações. Deus responderá. Você se tornará um canal de abun-
dantes bênçãos.
A oração faz com que sejamos sensíveis à liderança do Espíri-
to Santo. A oração nos permite enxergar com os olhos de Deus. Se
vamos alcançar pessoas para Cristo, devemos entender como nos
aproximarmos delas, como responder às suas perguntas e como
apelar ao seu coração. Somente Deus pode nos levar às pessoas
que teremos melhores condições de alcançar.
Para ser a testemunha mais eficiente na Causa de Deus, procura-
mos aqueles que Deus especialmente preparou para trabalharmos
com eles. Veja aqui alguns pontos que devemos ter em mente:
34
poder do Espírito Santo, e manifestava-se um espírito de genuína
conversão” (Testemunhos para a Igreja, v. 9, p. 126).
Como estamos vivendo nos dias da colheita final da Terra, é
essencial que nos consagremos ao serviço de Deus. O sucesso de
qualquer estudo bíblico ou campanha evangelística depende to-
talmente da atuação do Espírito Santo.
Quando pastores e membros se unem em um movimento inte-
grado e coordenado para ganhar pessoas para Cristo, orando pelo
poderoso derramamento do Espírito Santo, Deus proporcionará re-
sultados incomuns. O Espírito Santo será derramado e muitos se-
rão alcançados.
35
PROMESSAS DE ORAÇÃO
“Se alguém vir a seu irmão cometer pecado não para morte, pedirá, e
Deus lhe dará vida, aos que não pecam para morte” (1 João 5:16).
36
• Peça ao Senhor sabedoria para demonstrar carinho por essas
pessoas em até duas semanas.
. . .
37
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D E D E U S
38
O mesmo Espírito Santo que inspirou os escritores da Bíblia
transforma a vida daqueles que leem a Palavra de Deus. Na Cria-
ção, a voz audível de Deus levava consigo o poder de criar a matéria.
“Os céus por Sua palavra se fizeram, e, pelo sopro de Sua boca,
o exército deles” (Salmo 33:6).
O que Deus fala é real, ainda que nunca tenha existido antes,
porque Deus tem o poder de cumprir o que ele declara. Ellen White,
no livro Educação, afirma que o poder da Palavra de Deus transfor-
ma vidas.
“A energia criadora que trouxe à existência os mundos, está
na Palavra de Deus. Essa Palavra comunica poder e gera vida. Cada
ordenança é uma promessa; aceita voluntariamente, recebida na
alma, traz consigo a vida do Ser infinito. Transforma a natureza, res-
taurando-a à imagem de Deus” (Educação, p. 126).
Que maravilhosa verdade! O poder criativo de Deus está em Sua
Palavra. Quando partilhamos a Palavra de Deus com nossos seme-
lhantes, o poder criativo de Deus flui para a vida de cada um deles.
Mark Finley, em seu livro Persuasion [Persuasão], comenta:
“As promessas e princípios cheios de vida da Palavra de Deus
carregam em si o poder para realizar o que eles declaram. Como a
Palavra de Deus é viva, não apenas apresenta a maneira de viver, mas
leva consigo o poder de tornar real uma vida justa” (Persuasion, p. 13).
Não há outro livro que tenha tanto poder quanto a Palavra de
Deus. Quando abrimos a Bíblia e lemos um texto contendo as pala-
vras de Deus para nós, estamos diante de um poderoso agente que
transformará vidas, a nossa vida e a de quem nos ouve.
39
Jesus enfrentou as tentações de Satanás com a Palavra de Deus.
Jeremias declarou que a Palavra de Deus é nutrição para a alma.
Quando nos alimentamos da Palavra de Deus, é Ele Quem nutre
nossa vida espiritual. A Palavra de Deus nos dá coragem, fé e renova
nossas forças.
O que aconteceria se a árvore da vida, do Jardim do Éden, esti-
vesse presente em um lugar remoto, pouco conhecido, a algumas
centenas de quilômetros de distância da sua casa? Você faria algum
esforço para comer o fruto e ser revigorado? E se os ramos da árvo-
re da vida viessem do Céu até o seu quintal? Estaria interessado em
pegar alguns desses frutos celestiais com poder de trazer vida?
Esta é uma verdade quase inacreditável:
“O mesmo se dá quanto a todas as promessas da Palavra de
Deus. Por meio delas, Ele nos está falando a nós, individualmen-
te; falando tão diretamente, como se Lhe pudéssemos ouvir a voz.
É por intermédio dessas promessas que Cristo nos comunica Sua
graça e poder. Elas são folhas daquela árvore que é ‘para a saúde
das nações’ (Apocalipse 22:2). Recebidas, assimiladas, elas serão a
fortaleza do caráter, a inspiração e o sustentáculo da vida. Nenhuma
outra coisa pode possuir tal poder restaurador. Nada além delas
pode comunicar o ânimo, e a fé que dá energia vital a todo o ser”
(A Ciência do Bom Viver, p. 122).
40
A palavra de Deus é tão poderosa que pode mudar pessoas ain-
da que sejamos inexperientes em dar estudos bíblicos, que come-
tamos erros ou tropecemos em algum ponto no processo.
Ernestine Finley conta uma história fascinante a respeito de Mark,
seu esposo, que é evangelista:
Mark era um estudante do último ano de Teologia no Atlantic
Union College. Uma das exigências do seu curso era encontrar alguém
para dar um estudo bíblico completo. Para se formar em Teologia,
deveria cumprir o requisito. Procurou, procurou, até que encontrou
uma bondosa senhora chamada Mae, que o toleraria enquanto es-
tudava com ela.
Mark estava nervoso e muito inseguro. Porém, semana após se-
mana ele ia até a casa daquela senhora e juntos estudavam a Pa-
lavra de Deus. Algumas vezes ele se atrapalhava durante as lições,
mas conseguiu terminar a série de 29 estudos. Sentia que aquele
primeiro estudo completo que tinha dado tinha sido um fracasso.
Aquela senhora tinha feito algumas perguntas, mas não tinha toma-
do nenhuma decisão aparente. Sua vida parecia continuar a mesma.
Embora Mark tivesse terminado a série de estudos e cumprido
os requisitos para o curso de Teologia, estava um pouco desaponta-
do com o resultado do estudo bíblico.
Depois de se formar, iniciou o ministério na Southern New En-
gland Conference. Dez anos depois, retornou ao Atlantic Union Col-
lege como evangelista para realizar uma série de conferências.
A série ocorreria no novo prédio recém-construído no campus.
Foram distribuídos convites para várias localidades ao redor do
colégio. Muitas pessoas vieram. Na realidade, mais de mil pessoas
estavam presentes na primeira noite. Depois do sermão, ele viu um
rosto familiar vido pelo corredor. Era a mesma bondosa senhora que
tinha estudado a Bíblia com ele dez anos antes. Ela o cumprimentou
e disse: “Como você mudou em dez anos!”
Sim, ele havia mudado bastante. De um tímido aluno para um
dinâmico pregador para Cristo! Naquela noite, Mark e eu oramos
intensamente por ela. Ele disse a Deus que aquela senhora havia
esperado por dez anos, mas a semente da Sua Palavra tinha sido
41
plantada. Ele pediu que as sementes que haviam sido tão debilmen-
te lançadas dez anos antes pudessem agora produzir bom fruto.
E realmente frutificaram. Mae foi uma das primeiras a serem ba-
tizadas naquela campanha realizada no Atlantic Union College. Ha-
via chegado a hora. O coração de Mae estava aberto e ela se apegou
firmemente às verdades bíblicas.
42
– Eu gostaria muito, pastor, mas não posso. Eu sou fumante.
Ele continuou:
– Posso ler um verso bíblico para você? – e abriu a Bíblia em 1
João 5:14 – “E esta é a confiança que temos para com Ele: que, se
pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve.” Mary,
você crê que pode parar de fumar? – ele perguntou.
– Muito bem, a Bíblia diz que “esta é a confiança que temos para
com Ele”. Portanto, onde está a nossa confiança?
43
– Então, você pode pedir isso a Deus confiando no poder que Ele
prometeu?
– Claro que sim – foi a resposta direta. –Eu creio que posso.
44
A BÍBLIA TRANSFORMA VIDAS, POR QUÊ?
45
A PALAVRA DE DEUS DÁ VIDA
A Palavra de Deus contém do poder divino do Espírito Santo
para dar a vida.
Salmo 119:50 – “O que me consola na minha angústia é isto: que
a Tua Palavra me vivifica.”
Deuteronômio 8:3 – “Mas de tudo o que procede da boca do Se-
nhor viverá o homem.”
46
Este programa o ajudará a experimentar em primeira mão o po-
der da Palavra de Deus.
A Palavra tem o poder de dar e transformar vidas. Trabalhe para
plantar as sementes da verdade na mente das pessoas e haverá
uma abundante colheita de pessoas para Cristo em seu ministério.
Com isso, você também crescerá em sua vida espiritual.
. . .
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48
PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA A BUSCA DE INTERESSADOS
O salmista Davi apresenta três princípios vitais para encontrar
interessados:
“Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão. Quem sai
andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo
os seus feixes” (Salmo 126:5-6).
49
“Há famílias que jamais serão alcançadas pelas verdades da Pala-
vra de Deus a menos que os mordomos de Sua graça entrem em seus
lares e lhes indiquem o mais alto caminho” (Atos dos Apóstolos, p. 363).
50
Assim como a semente precisa de água para germinar e cres-
cer, a conquista de pessoas para Cristo demanda a água de nossas
lágrimas. Que tipo de choro é esse? Certamente não é um choro
meramente emotivo. O choro de que a Bíblia fala é de um coração
que sente o fardo de buscar os perdidos e que leva à incessante in-
tercessão. É uma preocupação genuína pelos perdidos. É uma pai-
xão divinamente santificada pelos perdidos.
Quando William Booth, fundador do Exército da Salvação, foi
convidado para visitar a rainha no Palácio de Buckingham, em Lon-
dres, Inglaterra, ele escreveu essas palavras no livro de visitas:
“Sua Majestade, a ambição de alguns homens é a fama, a ambi-
ção de alguns homens é o poder, a ambição de alguns homens é o
dinheiro, mas a minha ambição são as almas dos homens.”
Essa é a paixão que motiva os verdadeiros conquistadores de
pessoas para o Reino de Deus.
51
Pergunta 4: Na parábola do semeador, o que Jesus diz que re-
presentam as sementes? Lucas 8:11.
Resposta:...............................................................................................................................................................................................................
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52
- Peça a Deus para lhe dar oportunidades para testemunhar
especificamente a algumas pessoas.
53
O uso sistemático de mala-direta produzirá novos interessados.
Esse meio fornecerá uma excelente base para novos interessados.
• Controle do Estresse
• Escolas de Culinária
• Feira de Saúde
54
• Apresente ciclos de programação
Ciclos de programação são seminários de saúde dirigidos de
uma forma planejada. Nesse sistema, os participantes de um pro-
grama são convidados a participar da série seguinte de reuniões e
são imediatamente inscritos, caso tenham interesse.
• Conceda oportunidades
Dê aos participantes de cada programa a oportunidade de se
inscrever para outros programas, seminários ou estudos bíblicos.
55
• Faça pré-inscrições – Dê a cada participante a oportunidade de
fazer a inscrição para as séries de evangelismo. Na décima sema-
na, distribua folhetos e reservas para as reuniões evangelísticas.
Você poderá marcar a vida de muitas pessoas ao convidá-las
para irem à sua casa a fim de estudarem a Palavra de Deus num
ambiente familiar.
Como começar
Divulgue – O centro de mídia deve ser bem divulgado. Distribua
um folheto com todas as informações essenciais a respeito do ma-
terial disponível.
Faça o acompanhamento – Volte à área em que foi feita a divulgação.
De porta em porta, pergunte se as pessoas receberam o folheto (essa
é uma boa oportunidade para descobrir quais são os interessados).
56
Deixe os materiais – Quando alguém demonstrar interesse, dei-
xe com a pessoa algum material de áudio ou vídeo. Informe que o
material está sendo deixado em forma de empréstimo e que em
uma semana você retornará para pegá-lo.
Retorne em uma semana – Diga às pessoas que voltará em uma
semana para pegar o material e trazer outro. Assim poderá ser ini-
ciada uma nova amizade que levará a um estudo bíblico.
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57
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58
Os adventistas almejavam partilhar sua fé. O Senhor conduziu
a Igreja Adventista do Sétimo Dia a enfatizar o método de estudos
Bíblicos, no formato de pergunta e resposta, através de uma sequ-
ência maravilhosa de circunstâncias.
No congresso realizado em 1882 no estado da Califórnia, uma
forte tempestade caía enquanto o Pr. S. N. Haskell pregava. O pode-
roso barulho da chuva e o ribombar dos trovões fizeram tanto ruído
que a congregação não conseguia ouvir o Pr. Haskell. O culto teve
que ser interrompido. Nesse momento, o Pr. Haskell reuniu um grupo
de pessoas ao seu redor. Como era impossível pregar, o Pr. Haskell
distribuiu textos da Bíblia para serem lidos por pessoas diferentes
e começou a fazer perguntas a respeito das verdades contidas nas
passagens lidas.
O Espírito do Senhor estava presente, e de forma extraordinária
as verdades bíblicas impressionaram a mente do povo. Como re-
sultado dessa experiência, o Pr. Haskell concluiu que esse plano de
estudo da Bíblia seria uma maneira excelente de apresentar a ver-
dade a famílias e pequenos grupos.
Ellen White esteve presente nesse congresso e, apesar de não
ter participado da reunião conduzida pelo Pr. Haskell, ela tomou
conhecimento da experiência e ficou muito interessada. No dia se-
guinte, em entrevista com o Pr. Haskell, a Sra. White afirmou que o
plano de estudo da Bíblia que foi seguido naquela reunião estava
em harmonia com a luz que ela recebera. Ela estava convicta de que
o próprio Deus havia conduzido o Pr. Haskell a responder, direta-
mente da Bíblia, as perguntas feitas pelas pessoas.
59
Deus revelou em Sua Palavra todas as verdades necessárias
para a salvação. A Bíblia é a biblioteca da verdade. Estudos bíbli-
cos eficazes relacionam passagens-chave com um único tema que
apresenta verdades bíblicas específicas sobre o assunto.
É muito importante utilizar uma série de lições elaboradas dentro
de uma mesma sequência lógica. Há poder nas instruções que parti-
lhamos quando empregamos esse método. Ele ajuda os estudantes
a perceberem que a verdade é muito mais do que apenas outra ideia
de uma igreja cristã, mas que provém diretamente da Bíblia.
“A melhor obra que podeis fazer, é ensinar, educar. Onde quer
que se vos depare uma oportunidade de assim fazer, sentai-vos com
alguma família, e deixai que vos façam perguntas. Respondei-lhes
então pacientemente, humildemente... Tomai a Bíblia, e exponde-
-lhes as grandes verdades da mesma. Vosso êxito não dependerá
tanto de vosso saber e realizações, como de vossa habilidade em
chegar ao coração das pessoas” (Obreiros Evangélicos, p. 193).
60
desenvolver obreiros que se tornem poderosos homens de Deus.
Por este meio a Palavra de Deus tem sido proporcionada a milhares;
e os obreiros são postos em contato pessoal com o povo de todas
as línguas e nações” (Obreiros Evangélicos, p. 192).
Nenhum outro livro possui tanto poder quanto a Palavra de Deus
para capacitar homens e mulheres a tomar decisões; nenhum outro
método é tão poderoso quanto extrair textos da Bíblia e aplicá-los
a situações da vida real. Podemos apresentar nossas opiniões e até
dizer: “Eu acho...” ou “Minha igreja ensina...”, mas sentenças assim têm
pouquíssimo peso. No entanto, ao abrirmos a nossa Bíblia e lermos
uma passagem que revela às pessoas o que Deus diz, despertamos
ações poderosas para que ocorra uma mudança em sua vida.
61
PRINCÍPIOS GERAIS PARA DAR ESTUDOS BÍBLICOS
Dicas Práticas
iga a mesma sequência básica com todos os interessados.
•S
• Não pule nenhuma lição, mesmo se o estudante disser que já
conhece o assunto.
• Certifique-se de que a pessoa compreendeu o assunto clara-
mente antes de passar para outro tema.
62
O “princípio claro e solidificado” que o Pastor Mark Finley apresen-
ta em seu livro Persuasion [Persuasão] ajudará a ilustrar a importân-
cia do conhecimento do estudante da Bíblia sobre o tema estudado.
O “princípio claro e solidificado” ensina que futuras verdades po-
derão ser recebidas e aceitas unicamente depois de verdades previa-
mente estudadas estarem claras e solidificadas na mente do ouvinte.
O expositor da verdade precisa verificar, a cada novo passo, se o
ouvinte aceita ou rejeita a mensagem, e como ele decidiu incorporar
os novos conceitos estudados em sua estrutura atual de valores. Se
isso não for feito, a resistência continuará a aumentar até chegar à
rejeição. A verdade, bem como a aceitação da verdade, é progressiva.
“Muitos obreiros fracassam em sua obra, porque não se põem
em contato íntimo com aqueles que mais necessitam de seu auxílio.
Com a Bíblia na mão, deveriam buscar, da maneira mais delicada,
conhecer as objeções que há na mente dos que estão começando
a indagar: ‘Que é a verdade?’ (João 18:38). Cuidadosa e suavemen-
te ele os deveria conduzir e educar, como discípulos numa escola”
(Obreiros Evangélicos, p. 190).
63
Pergunta: “É seu desejo aceitar Jesus agora mesmo e permitir
que Ele entre em sua vida?
64
marcada através do Plano de Marcação da Bíblia. Esse sistema é sim-
ples e fácil de ser seguido. Ter a sua Bíblia marcada também o ajudará
a responder perguntas mesmo que não houver lições disponíveis.
65
“A melhor obra que podeis fazer, é ensinar, educar... sentai-vos com
alguma família, e deixai que vos façam perguntas. Respondei-lhes
então pacientemente, humildemente” (Obreiros Evangélicos, p. 193).
66
RINCÍPIO 11: RELATE A SUA PRÓPRIA EXPERIÊNCIA
P
DE CONVERSÃO
Partilhe o seu próprio testemunho! Conte o que Jesus fez em sua
vida. Isso será uma bênção àqueles com quem você está estudando
a Bíblia.
“Diga-lhes como encontrou a Jesus, e como você foi abençoado
desde que se colocou ao Seu serviço. Conte-lhes sobre a felicidade
de sentar-se aos pés de Jesus e aprender preciosas lições de Sua
Palavra. Fale a eles da alegria, da satisfação que existe na vida cris-
tã. Que suas palavras sejam calorosas, cheias de fervor, para que
possam convencê-los de que você encontrou a pérola de grande
preço. Suas palavras alegres e animadoras devem demonstrar que
foi achada com certeza a estrada melhor. Isso é trabalho missioná-
rio genuíno, e se ele for realizado, muitos acordarão como de um
sonho” (Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 38).
67
Lembre-se de Três Conceitos Básicos Importantes:
. . .
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69
Jesus continuamente incentiva Seus discípulos: “Ide”. Ide é a pe-
quena grande palavra da Bíblia. Ele diz a Seus discípulos: “Ide, tra-
balhai na Minha vinha. Ide, chamem-nos para entrar. Ide, pregai o
evangelho.” Esse ide tem ecoado pelos séculos até nós para que,
como os discípulos do Novo Testamente, também devemos obede-
cer ao ide.
70
PLANEJAMENTO BÁSICO PARA DAR
ESTUDOS BÍBLICOS
Computador
A página na Internet do Está Escrito pode ser utilizada por aque-
les que desejam dar estudos bíblicos online.
Página do Está Escrito: http://novotempo.com/estaescrito/
71
Objetivos e propósito de uma classe bíblica
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72
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73
Fazendo trabalho de casa em casa, dando instruções bíblicas às fa-
mílias, o obreiro pode obter acesso a muitos que estão buscando a
verdade. Abrindo as Escrituras, fazendo oração, exercendo fé, deve
ele ensinar ao povo o caminho do Senhor” (Testemunhos Para a
Igreja, v. 7, p. 38).
74
acalmou o mar e ressuscitou os mortos; e o povo dava testemunho
de que Sua Palavra tinha autoridade. Ele falava a Palavra de Deus
como a tinha falado para todos os escritores do Antigo Testamento.
Toda a Bíblia é uma manifestação de Cristo. É nossa única fonte de
poder” (Obreiros Evangélicos, p. 249, 250).
ORGANIZANDO OS NOMES
Organizar os nomes antecipadamente é de extrema importân-
cia. Agiremos com maior competência e usaremos o tempo de ma-
neira mais eficiente se todos os nomes a serem visitados forem
mapeados com antecedência. Antes de iniciar a visitação, é necessá-
rio dedicar alguns minutos para encontrar cada endereço no mapa.
Deve-se montar uma estratégia para a visitação de tal forma que
primeiramente sejam visitados os nomes das pessoas que moram
mais perto umas das outras e, a seguir, os lares mais distantes.
Como a locomoção está se tornando cada vez mais fácil para a
sociedade, é difícil encontrar as pessoas em casa. Geralmente, é ne-
cessário voltar várias vezes à mesma casa.
Durante uma série evangelística em uma grande cidade da Nova
Inglaterra, um de nossos instrutores bíblicos voluntários visitou a
casa de uma senhora por seis vezes até encontrá-la. Quando conse-
75
guiu, pode perceber quão interessada ela estava, e logo iniciou os
estudos bíblicos. A persistência na visitação traz suas recompensas.
Vamos olhar por este lado: mesmo que não haja ninguém, pelo me-
nos localizamos a casa para fazermos uma futura visita.
“Esse trabalho de casa em casa, em busca de almas, à procura
da ovelha perdida, é o trabalho mais importante que se possa efe-
tuar” (Evangelismo, p. 431).
Mapas da região
• Cada dupla precisa ter um mapa.
Nomes e endereços
• Conseguir os nomes e endereços de todos os interessados.
• Preparar um cartão de visitação para cada dupla.
Cartões de inscrição para os estudos bíblicos
• Esses cartões podem ser enviados em massa através dos
correios ou distribuídos pessoalmente.
oletar os cartões de resposta dos cursos bíblicos.
•C
•C
lassificar s nomes por código postal (CEPs).
•O
rganizar a visitação por áreas.
• Verificar se foi feita uma cópia geral de todos os interessados.
Tendo em vista que cada equipe visitadora levará consigo os
cartões recebidos, essa lista-mestra garantirá que os nomes
não se perderão. A lista-mestra é vital para futuros contatos
e envio de materiais por correio.
• O coordenador deverá manter o controle de todos os inte-
ressados.
76
• O coordenador deverá organizar um caderno de controle geral
com o registro de todos os instrutores de estudos bíblicos. Esse
registro deve ser sempre atualizado para mostrar o progresso de
cada aluno, indicando o número dos estudos que a pessoa já fez.
Bíblias
• Pode ser que algumas pessoas visitadas não tenham sua
própria Bíblia; é necessário, portanto, que se providencie um
exemplar das Escrituras para cada aluno.
Formulários de inscrição para os estudos bíblicos
• Cada pessoa que inicia os estudos bíblicos deve ser matricu-
lada no curso utilizando-se para isso o formulário de inscri-
ção. Essa é uma excelente maneira de se manter o controle
do seu progresso nas lições.
Livros e literaturas para a visitação
• Deve ser escolhida alguma literatura sobre a salvação, a se-
gunda vinda, o sábado, etc.
Material recomendado:
• Caminho a Cristo
- Para levar as pessoas a caminharem mais intimamente
com Deus.
Manual de Batismo
O Manual de Batismo faz uma revisão de todas as principais ver-
dades doutrinárias para o preparo do candidato ao batismo.
Quando nos preparamos conscientemente, organizamo-nos de
maneira eficiente e planejamos tudo de maneira sistemática, Deu
pode fazer muito mais por nosso intermédio. A organização não
substitui o poder do Espírito Santo, mas proporciona oportunidades
para que Ele trabalhe de forma mais poderosa.
A organização é como um sinal enviado a toda a igreja mostrando
que conquistar pessoas para Cristo é algo de grande importância. Se um
grupo de executivos se reúne para organizar estratégias abrangentes a
fim de garantir maiores lucros para as empresas, não deveria a igreja se
organizar cuidadosamente para promover o avanço do Reino de Deus?
Pode levar tempo. Exigirá esforços. Mas a igreja colherá ricos di-
videndos e as pessoas ganhas para o Reino também valerão a pena.
77
SIM! AGORA ESTAMOS PRONTOS PARA
COMEÇAR A DAR ESTUDOS BÍBLICOS
Respondemos a todas as lições bíblicas, temos todas elas em um
caderno próprio, montamos a nossa caixa-arquivo e preenchemos o
formulário de inscrição para cada aluno. Estamos prontos para começar.
Devemos iniciar dando a primeira série de estudos bíblicos a
um amigo, parente, vizinho ou colega de trabalho. Falemos sobre as
aulas que frequentamos e depois podemos perguntar se podemos
praticar apresentando-lhe as lições.
O Instrutor
• Faz uma breve oração
• Repassa toda a lição exatamente como ela é.
• Lê todas as notas e perguntas.
O aluno
• Lê os textos bíblicos e responde às perguntas.
O Instrutor
• Faz a pergunta de decisão no final de cada lição.
• Pergunta se o aluno tem alguma dúvida.
• Pergunta se a lição foi clara.
• Entrega ao aluno a próxima lição.
• Pergunta se deseja que faça uma simples oração de agrade-
cimento.
• Envolve-se em uma conversa pessoal com o aluno.
• Faz suas despedidas e sai.
78
Tornar o estudo bíblico o mais simples possível
É importante evitar que o estudo acabe se tornando muito com-
plicado. As lições devem ser utilizadas da maneira como estão. As per-
guntas simplesmente lidas, e então permitir que o aluno leia o texto
bíblico e as responda. Comentários extras devem ser minimizados.
Ser perseverante
A perseverança é muito importante. Deve-se fazer os estudos
sempre à mesma hora. Os alunos vão aguardar por esse momento
especial separado para o estudo da Bíblia.
79
Permitir que o aluno faça perguntas
Surgirão perguntas que talvez não estejamos preparados para
responder. Não devemos fingir que sabemos a resposta. Se não sou-
bermos, vamos dizer que não sabemos no momento: “Não tenho
certeza, mas vou procurar e lhe darei a resposta na próxima semana.”
Depender de Cristo
Não devemos depender do nosso próprio conhecimento e força.
Jesus nos diz: “Sem Mim, nada podeis fazer” (João 15:5).
. . .
80
. . .
C A P Í T U LO 9
S O P A E S A LV A Ç Ã O
U M P R O G R A M A D E E S T U D O S
B Í B L I C O S O R G A N I Z A D O
J á nos passou pela mente por que muitas igrejas têm pouco
interesse em evangelismo? Já nos perguntamos: “Há algu-
ma coisa em que nossa igreja pode fazer a diferença para
o avanço do Reino de Deus em nossa comunidade? Como podemos
promover uma real mudança em nossos métodos para alcançar as
pessoas?” Muitos membros preocupados com tal situação têm feito
essas perguntas. O próprio Jesus nos dá algumas respostas.
Quando nosso Senhor chamou Seus discípulos, lhes disse: “Vin-
de após Mim e Eu vos farei pescadores de homens” (Mateus 4:19). Os
discípulos aprenderam a ser eficientes em levar pessoas a Cristo ao
verem Jesus partilhar as verdades eternas com os perdidos. Ao es-
tarem com Jesus, aprenderam como levar pessoas a Ele. Depois de
estarem com Ele, mesmo por tão pouco tempo, Jesus os enviou em
busca de pessoas para o Seu Reino. Os discípulos aplicaram exata-
mente o que Jesus lhes havia ensinado.
Ninguém aprende a nadar numa sala de aula. É preciso entrar
na água. Da mesma forma, ninguém aprende a ganhar pessoas para
Cristo em classe, mas unicamente indo a campo. Devemos sair pela
fé. O Espírito Santo nos ensinará como fazê-lo da melhor maneira.
Quando partilhamos o que conhecemos, nós nos desenvolvemos.
Nesta seção, vamos compartilhar estratégias bem simples sobre
como levar pessoas a Cristo, mas que vão revolucionar as igrejas.
81
Nós a denominamos Sopa e Salvação. Esse é um programa semanal
de estudo da Bíblia que tem por objetivo dar maior suporte àqueles
que têm interesse em dar estudos bíblicos.
82
COMO É REALIZADO O PROGRAMA SOPA E SALVAÇÃO?
Os membros da igreja fazem a sua escolha para participar de
um destes quatro principais ministérios que têm por objetivo levar
pessoas a Cristo:
1. Ministério da Oração
2. Ministério da Literatura
3. Ministério da Visitação
4. Ministério de Estudos Bíblicos
1. MINISTÉRIO DA ORAÇÃO
83
Pergunta 2: No tempo da apostasia em Israel, que palavras de en-
corajamento foram pronunciadas pelo profeta Samuel? (1 Samuel 12:22)
Resposta:...............................................................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................................................................................................
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84
QUE A EQUIPE DO MINISTÉRIO DA ORAÇÃO FAZ DURANTE O
O
PROGRAMA SOPA E SALVAÇÃO?
• Estuda “Guerreiros da Oração” – Sugerimos um breve estudo
sobre a oração intercessora utilizando o manual Guerreiros da
Oração, de autoria do pastor Ron Halvorsen. Esse manual apre-
senta 13 lições sobre o poder da intercessão. Mostra o poder da
oração na batalha entre o bem e o mal.
• Estuda a Bíblia (Livro de Atos) – Pode-se também usar o livro
de Atos como contexto para o ministério do grupo de oração.
Ler de cinco a dez versículos, fazer um breve comentário, en-
volver os membros do grupo na discussão sobre o papel do
Espírito Santo e então dedicar o restante do tempo em oração.
• Ora por aproximadamente 45 a 50 minutos.
• Ora especificamente pelos pedidos de estudos bíblicos.
• Ora pelos instrutores bíblicos que atenderão aos pedidos de
estudos bíblicos.
• Fala com Deus como a um Amigo, por meio da oração conver-
sacional.
2 – MINISTÉRIO DA VISITAÇÃO
85
resultantes dos programas da mídia, contatos feitos através dos pro-
gramas de saúde, de reuniões evangelísticas anteriores, contatos
para estudos bíblicos feitos anteriormente, ex-adventistas, ou ad-
ventistas inativos e qualquer outra pessoa mais que o pastor tiver
em sua lista de interessados.
“Caso os mestres da Palavra sejam voluntários, o Senhor os porá
em íntimas relações com o povo. Guiá-los-á às casas dos que neces-
sitam e desejam a verdade; e ao se empenharem os servos de Deus
na obra de buscar as ovelhas perdidas, suas faculdades espirituais
são despertadas e dotadas de nova energia” (Evangelismo, p. 463).
3. MINISTÉRIO DA LITERATURA
86
ser passada de uma pessoa para outra durante anos. Temos, pois, a
responsabilidade de entregar folhetos, brochuras e livros ao povo
em todas as partes do mundo.
Atentemos para essa inspiradora declaração de Ellen White no
livro Evangelismo:
“O prelo é um poderoso meio para comover a mente e o coração do
povo. Os homens deste mundo lançam mão do prelo, e aproveitam ao
máximo toda oportunidade de apresentar ao povo literatura venenosa.
Se homens que se acham sob a influência do espírito do mundo e de
Satanás são diligentes na disseminação de livros, folhetos e revistas,
de natureza corruptora, devereis ser mais diligentes em pôr diante do
povo leitura de natureza enobrecedora, salvadora. Folhetos, revistas e
livros, conforme exigir o caso, deverão ser distribuídos e circular em
todas as cidades e vilas do país” (Evangelismo, p. 160, 161).
“As publicações devem ser multiplicadas e espalhadas como fo-
lhas de outono. Esses mensageiros silenciosos estão iluminando
e modelando a mente de milhares em todo país e em todo clima”
(O Colportor Evangelista, p. 5).
Pergunta 4: Que instruções específicas deu o Senhor a Habacu-
que? (Habacuque 2:2, 3)
Resposta:...............................................................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................................................................................................
87
Wonderful [Algo Maravilhoso] e Search for Certainty [Em Busca
de Segurança].
• Dar início ao envio sistemático de correspondências. Iniciar o
envio de cartas que irão promover possíveis contatos para os
estudos bíblicos.
• Conduzir pesquisas de porta em porta (Ver Apêndice F).
88
• Escolher os cartões de interessados nos estudos bíblicos apro-
priados, matérias de propaganda e literatura que contenha a
mensagem.
• Sair para distribuir literatura, folhetos, cartões de inscrição nos
cursos bíblicos, vender livros e literatura ou fazer pesquisas de
porta em porta.
89
verdades da Palavra de Deus. Da mesma maneira, o Senhor vai guiar
cada instrutor bíblico àqueles que estão buscando a verdade.
“Em todo o mundo homens e mulheres olham atentamente para
o Céu. De almas anelantes de luz, de graça, do Espírito Santo, sobem
orações, lágrimas e indagações. Muitos estão no limiar do Reino, es-
perando somente serem recolhidos” (Atos dos Apóstolos, p. 109).
90
recursos visuais de multimídia. Mais e mais pessoas estão se en-
volvendo ativamente na realização de reuniões evangelísticas hoje
utilizando séries em vídeo ou o YouTube.
Os membros da igreja convidam os interessados em estudos bí-
blicos para as reuniões evangelísticas, que podem ser realizadas em
uma casa, salão de reuniões de um hotel ou em uma igreja.
As reuniões evangelísticas públicas irão reforçar as verdades que
os alunos aprenderam durante os estudos bíblicos que fizeram. As
reuniões de colheita irão solidificar os interessados e levá-los à de-
cisão em favor de Cristo e da verdade.
Esse pode ser o quadro da sua e da minha igreja. Ela pode ser
assim! No Reino de Deus alguém irá se aproximar de você e dizer:
“Muito obrigado por dar-me aquele estudo bíblico. Por sua causa,
aleluia! Eu encontrei Jesus!”
. . .
91
. . .
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L I D A N D O C O M A S O B J E Ç Õ E S
92
• Responder às suas perguntas com base na Bíblia.
Muito poucas pessoas tomam a decisão de aceitar a verdade e
unir-se à igreja sem luta.
Sua decisão terá consequências pessoais, econômicas e sociais.
Elas necessitam de ajuda para fazer a decisão correta. Estão cons-
tantemente levando em conta as consequências pelas quais pode-
rão passar se fizerem o que Jesus deseja que elas façam.
Tendo em vista que são elas que deverão fazer uma avaliação
pessoal dessas consequências, somente elas sabem realmente o
que as está impedindo. Alguns obstáculos ou barreiras são verda-
deiramente reais. Por essa razão, aqueles que levam pessoas a Cristo
devem aceitar as objeções como uma extraordinária oportunidade
para ajudar a pessoa a se render completamente a Deus e à verdade.
93
Pergunta 2: Que importante pergunta fez o apóstolo Paulo ao rei
Agripa? (Atos 26:27 – primeira parte).
Resposta:...............................................................................................................................................................................................................
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.................................................................................................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................................................................................................
SALVAÇÃO
• Você já entregou sua vida a Jesus em alguma outra ocasião?
• Gostaria de aceitar agora mesmo a vida eterna que Jesus lhe
oferece?
• Há alguma coisa que o impeça de fazê-lo?
SÁBADO
• É a doutrina do Sábado algo novo para você?
• Você tem alguma dúvida sobre o sábado bíblico?
• Há alguma coisa que o impeça de guardar o sábado?
BATISMO
• Você compreende o que significa o batismo bíblico por imersão?
• Você já pensou em ser batizado?
• O que poderia impedir você de dar esse passo e se decidir pelo
batismo?
94
ONTO 2 – APROXIMAR-SE DAQUELES QUE FAZEM PARTE DOS
P
CONTATOS PARA ESTUDOS BÍBLICOS
Manter-se próximo dos que pertencem aos contatos para rece-
ber estudos bíblicos vai ajudá-los quando passarem por dificulda-
des ou enfrentarem obstáculos.
95
opiniões quanto aos temas que estão sendo discutidos. Mesmos
que suas ideias pareçam ilógicas, devemos ouvi-las gentilmente e
fazer-lhes perguntas de forma discreta.
Podemos dizer: “Esse é um pensamento interessante. Tenho cer-
teza de que em nosso estudo esse tema ficará mais claro.”
Isso nos coloca sob uma luz diferente; não ficamos nós de um lado
e a pessoa de outro. Estaremos pedindo uma resposta a Deus juntos.
96
PONTO 5 – AS OBJEÇÕES APARECEM, NÃO FIQUEMOS SURPRESOS
É importante estar alerta e esperar pelas objeções por parte do
estudante da Bíblia. Não nos devemos surpreender ou nos impres-
sionar com elas. Sempre que apresentamos algo novo ou diferente,
as pessoas têm perguntas a fazer. Vão sempre questionar o que para
elas é novo e não foi provado. Sejamos pacientes, criando e propor-
cionando uma atmosfera positiva. Recebamos as perguntas e obje-
ções de forma gentil e polida.
97
3. DAR RESPOSTAS CURTAS E CONCISAS
• Devemos perguntar se a resposta esclareceu o assunto.
Relacionadas ao trabalho
Textos bíblicos
Mateus 6:30-33 Isaías 65:13, 14
Salmo 37:3 Isaías 1:19, 20
98
Relacionadas aos negócios
Textos bíblicos
Mateus 16:26 Isaías 56:2-5
Marcos 8:35 Lucas 12:19, 20
João 6:27
Relacionadas ao sábado
Textos bíblicos
Gálatas 1:10 Filipenses 3:8
João 15:14 Mateus 10:37
Lucas 6:22, 23, 26 João 15:19
Provérbios 29:25
“O domingo foi sempre o dia adequado para meu pai e para todos os
“Tenho guardado o domingo por toda a minha vida, por que Deus está
Textos bíblicos
Atos 17:30 Ezequiel 18:20
João 9:41 João 21:22
99
O Espírito Santo nos guiará par darmos as respostas certas às
perguntas que nos fizerem. Algumas vezes, ficaremos maravilhados
com as palavras que saem da nossa boca. Daremos as respostas que
jamais imaginamos que poderíamos dar. As passagens bíblicas que
guardamos em nossa memória, serão trazidas à mente. Verdades
que aprendemos ao longo dos anos virão à tona em nossa mente.
Deus nos dará as respostas.
• Deus nos dará sabedoria. Ele nos dará pessoas que levaremos
ao Seu Reino.
• Conquistar pessoas para Cristo não é nossa obra, é a obra de
Deus.
• Ganhar pessoas para o Reino de Deus não é nossa tarefa, é
dEle. Somos apenas Seus instrumentos.
• Permitamos que Deus nos use e ficaremos maravilhados com o
que Ele fará.
• Em Cristo, somos mais sábios do que imaginamos.
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101
1. As informações devem ser claras. Suas perguntas devem ser
respondidas.
2. Devem ter convicção do que Deus deseja que elas façam.
3. Devem ter o desejo de fazê-lo.
4. Devem tomar uma atitude.
102
Pergunta 1: O que Jesus diz que nos liberta para fazermos deci-
sões corretas? (João 8:32).
Resposta:...............................................................................................................................................................................................................
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NÍVEL 2 – CONVICÇÃO
Convicção é um sentimento interior do que Deus deseja. Se a
pessoa não segue suas convicções ela se sente fora de equilíbrio.
A convicção é um passo importante na tomada de decisões. Uma
vez que a pessoa tenha informações adequadas, ela tem também o
senso do que é certo e do que deve fazer.
“Quando pessoas que se acham sob convicção não são levadas
a decidir-se o mais cedo possível, há risco de que essa convicção se
desvaneça pouco a pouco” (Evangelismo, p. 298).
103
NÍVEL 3 – DESEJO
Desejo é a vontade de agir. É necessário ter mais que informa-
ção ou mesmo convicção para fazer alguma coisa. A pessoa deve ter
também o desejo de agir no que diz respeito à informação.
Os benefícios de fazer o que é certo ou as consequências de fa-
zer o que é errado irão frequentemente influenciar as decisões da
pessoa. A tendência das pessoas é agir numa determinada situação
em que os benefícios superam as desvantagens.
Jesus sempre motivava as pessoas compartilhando os benefí-
cios ou tomando decisões corretas.
NÍVEL 4 – AÇÃO
O quarto nível ou passo na tomada de decisões é a ação. Quan-
do a pessoa tem a informação adequada, a convicção do que é certo
e o desejo de fazê-lo, o próximo passo lógico é a ação.
J. L. Shuler afirma:
104
Os sermões, os estudos bíblicos e as conversas pessoais devem fazer
Tão logo Deus nos concede luz, Ele nos convida a andar nessa
luz. Ao agirmos de acordo com a luz que Ele nos deu, Ele nos conce-
de mais e mais luz.
105
FATOR INIBIDOR 2 – As pessoas tendem a adiar as mudanças
que as fazem sentir-se desconfortáveis. Tendem a procrastinar a
tomada de decisões que apelem para uma mudança de vida.
COMO AGIR – Explicar aos estudantes da Bíblia o perigo da de-
mora. Quanto mais esperarmos para tomar uma decisão que sabe-
mos que deve ser tomada, menos provável será que o faremos.
106
a Palavra de Deus acreditam nas verdades que lhes são apresenta-
das, mas nunca tomam qualquer atitude para que sua vida fique em
conformidade com esses ensinos.
O instrutor bíblico deve levar o aluno a tomar uma decisão, de
maneira gentil, firme e reverente. Jamais desista até que a batalha
esteja ganha e o aluno esteja seguro ao lado de Cristo.
Ellen White apresenta este importante princípio em uma carta
que escreveu em 1890:
“Muitos estão convencidos do pecado, e sentem sua necessidade
de um Salvador que perdoa o pecado; mas estão meramente insatis-
feitos com seu procedimento e objetivos, e se não há uma aplicação
resoluta da verdade para o seu coração, se não são proferidas palavras
no momento oportuno, convidando-as para a decisão ante o peso da
evidência já apresentada, os convictos prosseguem sem identificar-
-se com Cristo, passa a oportunidade áurea, e não se entregaram, e
apartam-se mais e mais da verdade, mais distantes de Jesus e nunca
fazem sua decisão em prol do Senhor”(Evangelismo, p. 283).
Quando o trabalho pessoal é feito nos lares e pedimos uma de-
cisão por parte das pessoa, haverá sempre resultados positivos.
A seguinte declaração de Ellen White é uma maravilhosa promessa e
foi feita em referência à obra bíblica ou ao trabalho pessoal realizado.
“Aliada ao poder de persuasão, ao poder da oração e ao poder
do amor de Deus, esta obra não há de, não pode, ficar sem frutos”
(Evangelismo, p. 459).
107
4. O perigo da demora (Mateus 25:10; 2 Coríntio 6:2).
Mostrar o perigo da demora e o encerramento da oportunidade
para ser salvo.
. . .
108
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109
A colheita estava pronta para a ceifa. Estava bem diante dos seus
olhos e eles não a viam. Os samaritanos estavam abertos para rece-
ber o evangelho. Novamente, em nossos dias, a seara está madura.
110
COMO COLHER OS FRUTOS DOS ESTUDOS BÍBLICOS?
1. DECISÕES NO LAR
• Através dos estudos bíblicos
Algumas pessoas irão fazer decisões em casa, começarão a fre-
quentar a igreja, finalmente aceitarão o batismo e passarão a fazer
parte da igreja remanescente de Deus. Outros poderão não fazer a
sua decisão pelos estudos dados em domicílio, mas poderão tomar
a decisão se estiverem em um ambiente de evangelismo púbico.
• Evangelismo ao vivo
As conferências evangelísticas públicas podem ser dirigidas tan-
to por um evangelista de tempo integral, como por um pastor-evan-
gelista ou um obreiro voluntário evangelista.
Ao visitarmos os alunos que fazem os estudos bíblicos, pode-
mos entregar uma propaganda das reuniões dizendo algo mais ou
menos assim:
“Estamos muito felizes pelo bom relacionamento que tivemos
com você nas últimas semanas (ou meses). Somos agradecidos pela
oportunidade que nos deu de estudarmos a Bíblia juntos. Um grande
amigo meu, por nome _________________________________________, está rea-
lizando em breve uma série de reuniões, todas com recursos multi-
mídia, aqui na cidade. Ele irá apresentar gráficos por computador e
vai falar sobre temas como os tempos em que vivemos hoje, a crise
pela qual o mundo passa e como verdadeiramente conhecer a Deus.
111
As reuniões contarão com apresentações dos temas proféticos de
Daniel e Apocalipse também. Gostaria muito de tê-lo como meu
convidado nessas reuniões. Você acha que poderia assisti-la neste
final de semana?”
Entregamos o folheto aos alunos e falamos sobre alguns pontos
importantes de uma ou duas reuniões. Devemos então inscrevê-los
preenchendo o formulário de pré-inscrição.
Não devemos finalizar os estudos bíblicos com os alunos nesse
ponto. Se eles forem às reuniões no final de semana de abertura,
vão compreender toda a série. A essa altura, poderão estar tão en-
tusiasmados que desejarão continuar assistindo às conferências. Se
forem somente no final de semana de abertura, devemos continuar
os estudos com eles. Se continuarem a participar, sugerimos que le-
vem suas lições às reuniões para reestudá-las lá.
Se conseguirmos que os interessados a quem damos estudos
bíblicos venham às reuniões, eles farão grandes avanços. Há algo
na dinâmica das conferências públicas que ajuda as pessoas a to-
marem importantes decisões.
112
3. Decidir sobre o número de noites de reuniões por semana
A extensão da campanha evangelística será determinada de
acordo com a série escolhida e o número de noites necessárias (por
semana) para que as reuniões sejam realizadas.
4. Eleger uma comissão para atuar na campanha
É necessário haver um grupo-base de quatro a seis pessoas para
reuniões em casa. Para reuniões evangelísticas na igreja ou em um
auditório público, mais pessoas serão necessárias.
Uma vez estabelecido o grupo-base de auxiliares, recomendamos
que se faça um jantar de confraternização em sua casa. Essa reu-
nião ajudará os membros da equipe na organização dos trabalhos e
dará a oportunidade de lhes serem respondidas algumas perguntas
fundamentais com relação às reuniões evangelísticas.
5. Pré-inscrição de cada contato para estudo bíblico
Fazer a pré-inscrição de cada contato para estudo bíblico rece-
bido, com um formulário de reserva para o programa.
Enviar convites para:
• Cada contato para estudo bíblico recebido
• Amigos
• Parentes
• Interessados de todos os ministérios da mídia
• Pessoas da lista de interessados
6. Realização das reuniões evangelísticas de colheita
Materiais necessários:
• Vídeos, DVDs ou imagens por computador
• Lições ou esboços que correspondam aos vídeos
• Bíblias
• Cartões de Decisão
113
7. Fazendo a colheita
Deus derramará seu Santo Espírito através de vocês. Haverá co-
lheita de frutos.
Em casa, na igreja ou auditório, as pessoas irão aceitar a Cristo,
as verdades bíblicas para estes últimos dias, e estarão salvas em
Seu Reino. Haverá pessoas no Céu que lá estarão como resultado
das reuniões de colheita aqui realizadas.
Poderemos ter certeza absoluta do sucesso. A semente da Pa-
lavra de Deus será plantada no solo de centenas e milhares de co-
rações. Essas sementes brotarão para a realização de uma colheita
eterna de pessoas para Cristo. A semente tem o poder de dar vida, de
transformar vidas. Vamos plantá-las no solo das mentes e corações
e haverá abundante colheita através do ministério que realizamos.
Na eternidade, olharemos para trás e avaliaremos os resultados.
114
Você e eu podemos fazer a nossa parte do cumprimento dessa
profecia – podemos ser uma das fontes de luz de Deus. Cada instru-
tor bíblico é um ponto de luz.
Seremos agradecidos para sempre, por termos nos envolvido na
última e mais vibrante obra – a obra de levar pessoas a Cristo. Há
poder na Palavra de Deus. Devemos estudá-la, partilhá-la com ou-
tros! Ela trará resultados perenes, eternos.
Como membros da igreja, nós temos uma tremenda respon-
sabilidade. Essa responsabilidade pode ser combinada como uma
inspiradora promessa, assim resumida na última página do livro
Evangelismo:
“Nossa divisa deve ser: Para a frente, sempre para a frente! Anjos
do Céu irão adiante de nós, a preparar-nos o caminho. Nosso cui-
dado pelas regiões distantes nunca poderá ser deposto enquanto
a Terra inteira não for iluminada com a glória do Senhor” (Evange-
lismo, p. 707).
As promessas de Deus são seguras! Haverá uma grande colheita!
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A – PEDIR
Peça a Deus para ungir seus olhos a fim de ver as pessoas como
alguém que pode ser alcançada.
117
Maria Madalena – Não como uma mulher imoral, ignorante, de
classe baixa e de má reputação, mas uma terna, compassiva e amo-
rosa testemunha de Seu amor.
O centurião romano – Não como um grosseiro e endurecido lí-
der da oposição, mas um candidato para o Reino de Deus.
Nicodemos – Não como um fariseu legalista, polêmico, confiante
em suas próprias opiniões, mas um sincero pesquisador da verdade.
Jesus via as pessoas como sendo de grande valor. Como pesso-
as que poderiam ser alcançadas. Como pessoas que poderiam ser
resgatadas para o Reino de Deus. Ao sentirem que Ele os via dessa
maneira, mudaram o rumo de sua vida para atender às Suas expec-
tativas. Tornaram-se no que Ele acreditava que poderiam ser.
B – ACREDITAR
Acredite que é a vontade de Deus que alcancemos êxito.
É a vontade de Deus que nossas igrejas cresçam. É a vontade de
Deus que os perdidos sejam encontrados. “Há maior júbilo no Céu
por um pecador que se arrepende” (Lucas 15:7).
118
A ORAÇÃO E A FÉ SÃO IRMÃS GÊMEAS DO ÊXITO
Ore...
“Senhor, dá-me a responsabilidade de ir em busca dos perdidos
que estão ao meu redor. Dá-me o desejo de ver homens e mulheres
reconciliados contigo.”
Deus não permitirá que o seu trabalho fique sem recompensa.
“Deus não há de permitir que essa preciosa obra em Seu favor
fique sem recompensa. Coroará de êxito todo esforço humilde feito
em Seu nome” (Obreiros Evangélicos, p. 192.)
Acreditemos que a graça de Deus é mais forte que qualquer obs-
táculo que venha a impedir a pessoa com quem estamos estudando
de fazer a sua decisão por Cristo. Creiamos que o poder de Deus é
maior que as correntes que prendem as pessoas ao pecado. Creiamos
que as verdades concedidas por Deus são mais fortes que o engano
e o erro. Acreditemos e seremos capazes de remover montanhas.
C – APROXIME-SE
Aproxime-se das pessoas assim como fez Jesus.
Jesus Se preocupava com as pessoas. Preocupava-Se com suas
dores. Procurava sempre estar o mais próximo das pessoas para co-
nhecer suas necessidades.
119
– João 2: Jesus atendeu a uma necessidade social. Nas bodas de
Caná, o anfitrião avisou que o vinho havia acabado. Jesus transfor-
mou seis jarros de pedra com água em um novo e refrescante vinho.
Ele livrou o dono da festa de uma grande dificuldade.
– João 3: Jesus atendeu a uma necessidade espiritual. Nicode-
mos, um fariseu, pediu para se encontrarem na calada da noite. Jesus
mostrou exatamente o ele que estava procurando e como consegui-
-lo. Ele lhe disse: “Importa-vos nascer de novo.” Jesus satisfez a mais
íntima necessidade de Nicodemos, que ansiava pela salvação.
– João 4: Jesus atendeu às necessidades emocionais da mulher
junto ao poço. Essa mulher já havia tido seis maridos. Jesus lhe ofe-
receu apoio emocional, tratando-a com bondade.
– João 5: Jesus atendeu às necessidades físicas. Esse homem
havia estado junto ao tanque de Betesda por 38 anos. Jesus lhe dis-
se: “Queres ser curado?” E então Ele o curou.
– João 6: Jesus atendeu a outra necessidade física – necessidade
de alimento físico. Jesus defrontou-se com milhares de pessoas fa-
mintas no topo do monte. Recebeu cinco pães de cevada e dois pei-
xes de um menino e os multiplicou. O povo comeu e ficou satisfeito.
Jesus é Aquele que pode atender a todas as necessidades hu-
manas. Ele alcançou as pessoas onde elas estavam, tocou-as direto
onde elas mais necessitavam e lhes deu um vislumbre do Seu ma-
ravilhoso amor.
120
sociáveis e aproximando-vos bem do povo, podereis mudar-lhes a
direção dos pensamentos muito mais facilmente do que pelos mais
bem feitos discursos” (Obreiros Evangélicos, p. 193).
VAMOS REVISAR
Qual é o ABC do sucesso na obra de dar estudos bíblicos?
A:...........................................................................................................................................................................................................................................
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.................................................................................................................................................................................................................................................
B:...........................................................................................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................................................................................................
C:...........................................................................................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................................................................................................
121
Que alegria será ver uma mãe no Céu aproximar-se de nós com
lágrimas correndo pela face e dizendo: “Muito obrigado por dar es-
tudos bíblicos ao meu filho. Ele está aqui porque Deus usou você.”
Que felicidade será sentir alguém nos envolvendo em seus bra-
ços e dizendo alegremente: “Eu me lembro daqueles estudos bí-
blicos cada sexta-feira à noite. Você levou meu pai e minha mãe a
Cristo. Nós estamos aqui como uma família por sua causa.”
Ou então uma mulher que diz: “Estou muito agradecida pelo que
você fez por meu marido. Ele era um homem irado, bêbado e blasfe-
mador até que Jesus o transformou durante os estudos bíblicos que
fez com você.”
Os relatos irão continuar por toda a eternidade. Serão histórias
de uma oração respondida feita por um filho ou filha. Histórias de
conversões milagrosas ocorridas através de um simples folheto dis-
tribuído, histórias de vidas transformadas através de um convite fei-
to para assistir a uma reunião evangelística.
. . .
122
. . .
C A P Í T U LO 1 4
N U T R I R , E N S I N A R , C U I D A R
E A C O M P A N H A R
123
instruídos com relação a seus deveres, ser bondosamente tratados,
conduzidos e visitados, orando-se com eles. Essas almas necessitam
do alimento dado a seu tempo a cada homem” (Evangelismo, p. 351).
124
• Um processo para ensinar os novos conversos a viverem o es-
tilo de vida adventista do sétimo dia.
• Envolvimento dos novos conversos em alguma forma de evan-
gelismo ou programa missionário. Os novos conversos vão se
fortalecendo se estiverem ativamente envolvido em partilhar a
nova fé recentemente por eles descoberta.
125
Companheirismo entre as famílias – No Novo Testamento, as ne-
cessidades espirituais e sociais eram atendidas em pequenos gru-
pos, enquanto partiam o pão, partilhavam uma refeição em comum
ou oravam juntos (Atos 2:42).
Culto e adoração em conjunto – No Novo Testamento, as neces-
sidades espirituais e sociais também eram atendidas durante o cul-
to de sábado, da pregação bíblica e do louvor (Atos 2:46).
Envolvimento e Testemunho – No Novo Testamento, os novos
crentes se desenvolviam espiritualmente ao se envolverem ativa-
mente no testemunho e ao partilharem a fé. Os cristãos primitivos
estavam envolvidos especialmente em ministrar às necessidades fí-
sicas em sua comunidade e ao partilharem o evangelho.
• Propagação da Palavra de Deus.
• Os crentes vendiam seus bens e propriedades – para que ne-
nhum passasse necessidade.
126
Pergunta 5: Paulo aconselha os novos crentes a estarem cientes
de quê? (Colossenses 2:8; Gálatas 3:1).
Resposta:...............................................................................................................................................................................................................
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“Esta era uma obra em que Pedro tinha bem pouca experiência; não
podia, porém, estar completo na vida cristã a menos que aprendesse a
alimentar os cordeiros, os que são tenros na fé” (Evangelismo, p. 346).
127
ASSO 1 – EDUCAR OS NOVOS CONVERSOS EM
P
COMO CRESCER ESPIRITUALMENTE
Parte do processo da nutrição espiritual é ajudar cada novo con-
verso a desenvolver sua vida devocional. O objetivo é ajudá-los a
manter uma vida espiritual vibrante através do culto pessoal e fa-
miliar. Essa forma de ensino pode ser adaptada ao orarmos com os
novos conversos e envolvê-los nos grupos de oração.
IDEIAS PRÁTICAS
• Dar a eles o livro devocional do ano; marcar um horário para ler
as primeiras páginas com eles para ajudá-los a iniciar o processo.
• Ensinar como ter uma vida devocional significativa. Ao visitar
os novos conversos em seus lares, ajudar a iniciar suas pró-
prias devoções pessoais com o livro de meditações diárias. Dar
o nosso testemunho sobre como somos abençoados diaria-
mente ao lermos essas meditações.
• Ensiná-los a orar com o modelo de ATOS. Orar com eles. Mos-
trar a eles como incluir os seguintes aspectos da oração:
“Não é desígnio de Deus que a igreja seja mantida pela vida tira-
da do pastor. Seus membros devem ter raiz em si mesmos. [...] Todo
aquele que se professa cristão, tem a responsabilidade de manter-se
em harmonia com a orientação da Palavra divina. Deus considera cada
pessoa responsável por seguir, por si mesma, o modelo dado na vida de
Cristo, e ter um caráter purificado e santificado” (Evangelismo, p. 343).
“O interesse despertado deve ser apoiado por trabalho pessoal - vi-
sitar, dar estudos bíblicos, ensinar a pesquisar as Escrituras, orar com as
famílias e pessoas interessadas, buscar aprofundar a impressão causada
no coração e na consciência” (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 255).
128
PASSO 2: REPETIR A MENSAGEM BÍBLICA UMA SEGUNDA VEZ
Uma das maneiras pela qual os novos conversos podem ser for-
talecidos é fazer uma revisão dos princípios básicos das Escrituras
uma segunda vez. Isso vai reforçar a verdade em sua mente. Ouvir a
verdade apenas uma vez não é suficiente. Reestudá-las solidifica as
convicções do novo converso.
129
mensagem dada por Deus para estes últimos dias é essencialmente
importante.
130
A visitação é extremamente essencial caso queiramos que os
novos membros cresçam em Cristo e se sintam à vontade na igreja. É
possível que um novo converso esteja doutrinariamente convencido,
mas não socialmente integrado à igreja. Embora tenham sido bati-
zados, ainda se sentem como um estranho. Não se sentem confortá-
veis no meio desse novo grupo de pessoas. A seguir, estão algumas
coisas que podemos fazer para ajudá-los a se sentirem acolhidos.
IDEIAS PRÁTICAS
• Organizar equipes de visitação para visitar os novos conversos.
Estudos sobre o crescimento da igreja indicam que quanto mais
amigos a pessoa tem na igreja, menos provavelmente ela sairá.
“A obra não deve ser abandonada prematuramente. Vede que
todos estejam esclarecidos na verdade, firmados na fé, e interessa-
dos em todo ramo da obra, antes de os deixar para ir a outro campo.
E então, como o apóstolo Paulo, visitai-os com frequência para ver
como vão” (Evangelismo, p. 338).
131
MÊS 4 – Visitar e entregar um exemplar do livro devocional do ano
MÊS 5 – Visitar e entregar um exemplar da Revista Adventista
MÊS 6 – Visitar e entregar um exemplar do livro Estudando Juntos
132
faz de errado. É o mentor do novo converso, que está sendo guia-
do e protegido por ele. Os novos conversos necessitam de alguém
que cuide deles – para ajudá-los a crescerem tanto espiritual como
física, emocional, mental e socialmente. O guardião espiritual deve
demonstrar seu cuidado ao estar em contato com o novo converso.
IDEIAS PRÁTICAS
• ORAR – Orar por eles regularmente.
• VISITAR – Visitá-los uma vez por mês.
- Colocar em prática o programa de visitação mencionado an-
teriormente, utilizando os livros como presente.
• TELEFONAR – Telefonar para eles entre as visitas mensais.
• ENVIAR – Enviar uma mensagem em ocasiões especiais, como
aniversários, Dia de Ação de Graças, Natal, etc. É sempre bom
também enviar um pequeno recado de vez em quando, com
algumas palavras de estímulo.
• CONVIDAR – Convidá-los para um jantar em meses alternados.
No mês oposto, eles podem participar no preparo de um jantar
para outras pessoas. Isso os ajudará a aprender a como se tor-
nar também um guardião espiritual.
• FAZER – Fazer alguma coisa juntos uma vez ao mês para cons-
truir laços de amizade mais profundos.
• REUNIR-SE – Reunir-se para participar com eles do programa
Sopa e Salvação.
• TESTEMUNHAR – Mantê-los motivados a sair e partilhar sua fé.
133
bro da igreja. Ao lhes estendermos a mão amorosamente, muitos se
fortalecerão na igreja. Ellen White nos diz:
“Os recém-chegados à fé devem receber um trato paciente e be-
nigno, e é dever dos membros mais antigos da igreja cogitar meios
e modos para prover auxílio, simpatia e instrução para os que se re-
tiraram conscienciosamente de outras igrejas por amor da verdade,
separando-se assim dos cuidados pastorais a que estavam habitua-
dos. A igreja tem responsabilidade especial quanto a atender essas
almas que seguiram os primeiros raios de luz recebidos; e caso os
membros da igreja negligenciem este dever, serão infiéis ao depósi-
to a eles confiado por Deus” (Obreiros Evangélicos, p. 351).
134
Os membros da igreja não devem deixar de se reunir. Devem ir
semanalmente ao templo de Deus para adorá-Lo.
“Nosso povo não deve ser levado a pensar que precisam de escutar
cada sábado um sermão. Muitos que ouvem frequentes sermões, mesmo
que a verdade seja apresentada em linhas claras, não aprendem senão
pouca coisa. Seria muitas vezes mais proveitoso se as reuniões de sá-
bado fossem da natureza de um estudo bíblico” (Evangelismo, p. 348).
• Envolvimento e Testemunho
135
“A fortaleza para resistir ao mal é melhor obtida pelo trabalho
intenso” (Atos dos Apóstolos, p. 105).
Benefícios de estar envolvido em levar pessoas a Cristo
Há pelo menos dois benefícios decisivos a serem obtidos ao en-
volvermos os novos conversos na conquista de pessoas para Cristo.
Primeiro: A obra de levar pessoas a Cristo leva a pessoa a “usar
os joelhos”. Torna-a dependente das Escrituras. Fortalece intensa-
mente a sua fé. As perguntas que os outros fazem vão levá-los a es-
tudar a Palavra.
Segundo: Os novos conversos passam a ter uma rede de amigos
que podem ser conquistados. Têm os membros de sua família que
estão ávidos em saber em que eles acreditam.
136
Quando os instruímos a contarem primeiro o que Jesus fez por eles,
o seu testemunho irá tocar os corações.
IDEIAS PRÁTICAS
Envolver novos conversos em um dos ministérios do programa
Sopa e Salvação.
• Ministério da Oração
• Ministério da Literatura
• Ministério da Visitação
• Ministério de Estudos Bíblicos
Envolvê-los em:
• Ministério do Seminário Bíblico do Lar
• Ministério de Saúde
• Ministério da Criança
• Algum outro ministério missionário
137
social e o envolvimento no testemunho. Isso dá aos novos conversos
a oportunidade de conversarem sobre os desafios que enfrentam,
como também fazerem seus pedidos de oração.
Ao implantarmos esses princípios, o Espírito Santo nos ajudará
a desenvolver discípulos firmes e talentosos para Cristo. Os novos
conversos irão amadurecer até serem cristãos bem solidificados. Al-
guns se tornarão líderes na igreja. Muitos irão partilhar ativamente
sua fé com parentes e amigos.
Assim como a pedra atirada em um lago produz ondulações na
água, a influência desse programa de atenção e cuidados após o ba-
tismo produzirá também a sua onda de influência na quantidade de
vidas conquistadas para Cristo. Somente a eternidade revelará sua
duradoura influência.
. . .
138
. . .
A P Ê N D I C E S
– APÊNDICE A
ARQUIVO DE INTERESSADOS
O arquivo de interessados é como um jardim com plantas em vá-
rias fases de crescimento. Alguns são como as sementes que acaba-
ram de ser plantadas. Ainda não brotaram, mas ali estão germinando
silenciosamente. Outros interessados são como plantas que já co-
meçaram a crescer. E então há os interessados que são com o fruto
já maduro. Estão prontos para ser colhidos – prontos para a colheita.
Como qualquer jardim, o arquivo de interessados precisa de cui-
dados. Quando é cuidadosamente trabalhado e cultivado adequa-
damente, produzirá uma colheita abundante.
O arquivo de interessados é um dos melhores amigos do daque-
les que desejam levar pessoas a Cristo. Quando ele entende a ma-
neira de organizar, valorizar e manusear o arquivo de interessados,
irá descobrir regularmente novos preciosos interessados para Jesus.
139
• Contatos feitos por meio do serviço à comunidade.
•P
esquisa religiosa de interessados.
•C
ontatos feitos pela Escola Cristã de Férias.
140
___________________
Nota: Ao visitar, é importante continuar fazendo a classificação dos in-
CODIFICANDO OS INTERESSADOS
Dar um código a todos os interessados torna-se uma ferramenta que
fornece informações valiosas às equipes de visitação. Temos a seguir
um modelo de códigos que podem ser dados às fontes de interessados.
Interessados Classe “A” – É muito importante trabalhar com os
interessados da Classe “A” imediatamente. O objetivo é iniciar estudos
bíblicos sistemáticos para os interessados da Classe “A” e concentrar-
-se em levar à decisão, de maneira progressiva, aqueles que já estão
fazendo os estudos bíblicos regularmente. Para o êxito do programa
de visitação, é importante dar um código a todos os interessados.
CÓDIGO:
FI - Frequenta a Igreja
FCB - Frequenta a Classe Bíblica
EB - Estudos Bíblicos
CÓDIGO:
ExASD - Ex-Adventista do Sétimo Dia
ASDI - Adventista do Sétimo Dia Inativo
AASD - Amigo de Adventista do Sétimo Dia
PASD - Parente de Adventista do Sétimo Dia
FRE - Frequenta Reuniões Evangelísticas
141
EBD - Escola Bíblica “Descobertas Bíblicas”
EE - Está Escrito
VP - Voz da Profecia
BOL - Breath of Life [Sopro de Vida] – Televisão
FPH - Fé Para Hoje
AF - Amazing Facts [Fatos Maravilhosos]– Rádio e Televisão
HT - Hora Tranquila – Rádio
LA VOZ - La Voz [A Voz] – Rádio
CÓDIGO:
CCE - Contatos feitos por Colportor Evangelista
CECF - Contatos feitos pela Escola Cristã de Férias
CPS - Contatos feitos por Programas de Saúde
CSC - Contatos feitos por Serviços à Comunidade
CC - Contatos Casuais
___________________
Nota: Há algumas formas de esforços missionários que não incluímos
142
– APÊNDICE B
143
• A maioria das pessoas não abandonam a Igreja Adventista do
Sétimo Dia porque deixam de acreditar nas doutrinas. Muitos
creem que a Igreja Adventista tem a verdade para este tempo.
Mesmo que não estejam vivendo de acordo com as normas
divinas, ainda têm convicção sobre a veracidade das princi-
pais crenças mantidas pela igreja.
• Alguns membros nunca foram assimilados na família da igreja.
• Mantêm um crescente desinteresse pelas coisas espirituais,
geralmente devido à falta de uma vida devocional e estudo
da Bíblia adequado.
144
PRINCÍPIOS A SEGUIR QUANDO ENTRAR EM CONTATO
COM EX-MEMBROS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA
1. Dediquem tempo à oração antes de sair para visitar ex-mem-
bros adventistas do sétimo dia. Peça sabedoria a Deus.
2. Ao chegar, identifique-se como membro da igreja adventista local.
EXEMPLO:
“Olá, meu nome é _____________________ e este é meu amigo _____________________.
também deixar com você este livro e dizer-lhe que estamos preocupados com você.”
145
misericórdia, o maravilhoso perdão que Ele oferece e Seu po-
der para mudar vidas.
8. Não critique ou demonstre estar chocado com qualquer as-
pecto do estilo de vida das pessoas. Ouça cuidadosamente.
Não tome partido em qualquer conflito pessoal que tenham
vivenciado. Simplesmente expresse seus sentimentos ou tris-
teza pela dor que passaram.
9. Convide as pessoas para um evento social, um programa no
feriado, aulas sobre saúde ou um seminário bíblico. Pergunte
se poderá visitá-las novamente.
10. Concentre-se em construir uma amizade.
146
– APÊNDICE C
A ORAÇÃO CONVERSACIONAL
147
UGESTÕES PRÁTICAS PARA TORNAR A ORAÇÃO
S
CONVERSACIONAL MAIS EFICAZ
1. Orem – Evitem gastar o tempo todo em um grupo de estudos
ou em uma lição.
• Essa é a maneira mais rápida de dar continuidade aos mo-
mentos de oração.
• O estudo de Guerreiros da Oração, ou das Escrituras, como o
livro de Atos, devem ser elementos catalisadores, estimulan-
tes da oração.
• Os momentos de oração tornam-se os mais importantes da
noite. É na oração que verdadeiramente buscamos o poder
de Deus para testemunhar.
148
5. Usem frases curtas nas orações
• Não é necessário que cada participante se dirija a Deus no-
vamente ao iniciar sua oração. As orações fazem parte de um
todo. Quando a última pessoa orar, ela pode concluir a ora-
ção com um “Amém!”
149
– APÊNDICE D
Materiais necessários:
• Prancheta e caneta
• Formulários para a pesquisa
• Panfletos
• Revistas (como Paz na Tempestade), com cartões de inscrição
para o estudo da Bíblia
O QUE DIZER:
“Olá, meu nome é ______________________ e este é meu amigo ______________________.
grama de televisão Está Escrito. Poderíamos tomar apenas alguns minutos do seu
150
PESQUISA RELIGIOSA NA COMUNIDADE
uma série de estudos bíblicos gratuita. Você pode enviá-lo a qualquer mo-
mento que desejar. Muito obrigado, mais uma vez, e que Deus o abençoe.”
151
– APÊNDICE E
Quem é?
O que você deseja?
Quanto tempo vai ficar.
“Estamos contentes por você estar interessado no estudo da Bíblia. Você solici-
Podemos tomar apenas alguns minutos para lhe explicar como preenchê-los:”
ção de perguntas sobre a nossa vida. Alguns ficam se perguntando o que aconte-
ce quando a pessoa morre ou se o mundo será destruído por uma guerra nuclear.
152
“Descobrimos que a maioria das pessoas tem uma Bíblia, mas não sabe como estudá-la,
e muitas vezes parece confusa para elas. Estes simples estudos da Bíblia irão ajudar a
Bíblia. Assim como muitas outras pessoas, a senhora deve estar preocupada com a onda
de crimes, uma guerra mundial ou com as catástrofes naturais que vêm acontecendo.
“A primeira lição fala sobre a veracidade da Bíblia e os princípios que ela contém
para uma mudança de vida que nos leva a viver uma vida mais alegre e feliz .
“Vamos deixar estas duas lições com a senhora, e a senhora pode preenchê-las
em seus momentos de lazer durante a semana. A senhora tem uma Bíblia em que
hora, para verificarmos como preencheu as lições e lhe entregar mais duas delas
para ir fazendo?”
153
“Amado Senhor, obrigado pela vida da Sra. ________________, que está desejosa
de estudar a Bíblia. Ajuda-a para que, ao abrir a Tua Palavra, possa compreender
mais amplamente os Teus planos para o futuro e como a estás guiando em sua
própria vida. Por favor, Pai, abençoa a Sra. __________ e a guie sempre, amém.
___________________
Nota: Há algumas pessoas que dizem: “Oh, eu esperava que as lições
“Há algumas pessoas que acham que as lições podem vir pelo correio, mas muitas
encontram uma certa dificuldade não têm alguém que lhes explique como preen-
chê-las, assim, gostaríamos de vir pessoalmente para lhe explicar como isso é feito.”
“Entretanto, temos uma escola por correspondência para as pessoas que preferem
154
– APÊNDICE E
. . .
155