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PARA MOBILIZAR
SUA COMUNIDADE
IGREJA
e sua Igreja desapareces»,
Í cp
S. joseph Kidder é doutor em
Ministério pela Universidade
Andrews. Exerceu a função de
coordenador de Evangelismo
e Crescimento de Igreja nesse
mesmo programa (DMin) até
2011. Atualmente é professor
de Teologia na Andrews.
Ia edição
2021
Kidder, S. Joseph
Igreja viva : cinco princípios para inubili/ar
sua com unidadeS. Joseph Kidder ; tradução Cecília
Eller Nascimento. · ■Tatuí. SP : Casa Publicadora
Brasileira, 2020.
Agradecimento
Sou muito grato à minha eficiente assistente de pesquisa,
Kristy Hodson, que leu todo o manuscrito e contribuiu com idéias
valiosas para aperfeiçoá-lo.
5umário
Introdução: Sua Igreja Tem Propósito? ........................................... 7
5ua Igreja
Tem Propósito?
\ \1 lós, porem, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo
V
de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as
virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilho-
sa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de
Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcanças-
tes misericórdia” (lPe 2:9, 10).
7
Igreja Viva
Liderança
Eficiente e Eficaz
oda igreja necessita da estrutura que uma liderança forte pro-
T porciona. (Quando me refiro a líderes, não tenho em mente
apenas os pastores, mas também os diretores de departamentos e
quaisquer outros membros com a capacidade de reunir um grupo
de pessoas e dirigir suas atividades.) A fím de ser eficazes, esses
líderes sempre devem procurar maneiras de aperfeiçoar as capaci-
dades que o Senhor lhes concedeu. Para mostrar aos outros o amor
de Deus e ser capazes de falar sobre Seu poder salvador, eles preci-
sam conseguir se conectar com o Senhor e com a comunidade à
qual pertencem. Por exemplo, os anciãos devem exercer seu minis-
tério visitando os lares e os hospitais. Os professores da Escola
Sabatina exercem influência ao dar início a debates, promovendo o
pensamento crítico entre os membros.
O capítulo 1 se concentra nas cinco qualidades pessoais que os
líderes possuem, as quais ajudam a igreja a se tornar eficaz e sau-
dável: paixão por uma conexão contínua com Deus, habilidade de
comunicar o evangelho, capacidade de disseminar um a visão com
sucesso, competência para ocasionar mudanças, carisma e hábil ida-
de que os capacite a liderar e influenciar os outros.
O capítulo 2 fala sobre como os líderes podem desenvolver
relacionamentos saudáveis com os membros da igreja. Dedica aten-
ção especial na atitude de amar as pessoas, expressar esse amor,
orar por aqueles que se encontram em sua esfera de influência e
cuidar deles.
9
C apítulo 1
A5 Cinco Qualidades
Essenciais dos Líderes
Altamente Eficazes
“E de coração íntegro Davi os pastoreou; com mãos experientes
os conduziu" (Sl 78:72, NVI).
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As Cinco Q ualidades Essenciais dos Líderes A ltam ente Eficazes
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igreja Viva
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As C inco Q ualidades Fssenciais dos Líderes A ltam ente Eficazes
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Igreja Viva
falando pela primeira vez e aquela que o está ouvindo pela última
vez. Ao pregar para a primeira, você tornará a mensagem acessível
aos interessados, usando termos e vocabulário que não cristãos e
cristãos nominais consigam entender e com os quais sejam capazes
de se identificar. E ao pregar para a segunda, seu sermão se enche-
rá de um necessário senso de urgência.
Regra 3. Pregue sermões bíblicos relevantes. Alguns sermões
são bíblicos, mas irrelevantes para a vida atual. A combinação des-
ses dois elementos é a essência da pregação eficaz.
Regra 4. Pregue sermões simples, mas, ao m esmo tempo, desa-
fiadores1Torne o sermão tão simples que todos consigam. entender,
mas desafiador o bastante para motivar as pessoas à ação.
Regra 5. Pense do ponto de vista do ouvinte. Um pastor bem
conhecido por sua oratória me contou que ele pensa não como um
teólogo, mas sim a partir do ponto de vista do funcionário de
um posto de gasolina que vai à igreja por curiosidade, ou da espo-
sa que vai à igreja sozinha ou do homem que se sente tentado a
fazer concessões de seus princípios no trabalho. Um pastor eficaz
disse: “Sempre penso na necessidade que eles têm, nas palavras de
esperança e conforto que lhes dou da parte do Senhor.״
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As Cinco Q ualidades Essenciais dos Líderes A ltam ente Eficazes
Ficou bem claro para mim que todos conheciam a visão e estavam
empolgados não só em aceitá-la, mas também em vivê-la.
Quando entrevistamos os membros sobre a visão de sua igreja,
eles a articularam e depois afirmaram: “Temos uma ótima visão
em nossa igreja e todos sabem qual ela é.” Em uma congregação em
crescimento, perguntei a uma menina de dez anos de idade se ela
sabia qual era a visão de sua igreja, ao que ela me respondeu de
imediato: “A visão de nossa igreja é salvar o mundo.” Não há eres-
cimento de igreja sem uma visão envolvente.
Estas foram algumas declarações da visão de igrejas adventistas
do sétimo dia em crescimento que encontrei:
“Amar a Deus, amar os outros e servir o mundo.”
“Ter paixão pelo amor de Deus aos perdidos e ser ativo 110
ministério local e global.”
“Conectar as pessoas com o Pai.”
“Envolver ativamente todas as pessoas no ministério e testemunho.”
“Compartilhar juntos o Cristo que Se importa.”
“Buscar os perdidos com paixão e amar uns aos outros porque
Deus nos amou.”
Em contrapartida, poucos pastores e membros das igrejas estag-
nadas ou em declínio conheciam a missão ou visão de sua igreja.
Em uma entrevista, perguntei ao primeiro-aneião se ele sabia qual
era a visão de sua igreja. A resposta que recebi foi:
- Não, mas, se você quiser, posso consegui-la para você.
Então eu disse:
- Bem, então só me diga quais são as idéias principais.
- Não sei fazer isso assim de cabeça - confessou ele.
A visão não precisa ser perfeita, mas necessita ser clara. Observamos
três elementos importantes para disseminar a visão de maneira eficaz.
Primeiro, o líder era confiante acerca da visão, crendo que é verdadeira
com base em sua percepção da visão divina. Essa confiança se íundamen-
ta na oração, no estudo da Bíblia e em reflexão profunda sobre a condição
c a história da igreja e de sua comunidade. Segundo, a visão é transmiti-^
da com paixão e inspiração. Terceiro, ela é simples e memorável.
■4·Pastores eficazes comunicam o evangelho e a visão da igreja
com sucesso, de maneiras inspiradoras.-¡¡ç־
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Igreja Viva
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Igreja Viva
(W;
As Cinco Qualidades Essenciais dos Líderes A ltam ente Eficazes
Referências
1 Nossa definição de crescimento é o aumento de 39b no número de membros, batismos e frequência
à igreja por no mínimo três anos.
2 Essas estatísticas não incluem o ministério realizado durante as horas do sábado.
3 Nossa pesquisa definiu ministério como o envolvimento consistente e 0 ρ !anejamente de programas
e funções da igreja, e liderança tal como o ens.no na Escola Sabatina, organização de eventos
especiais, envolvimento pessoal em serviços comunitários, no ccra; da Igreja e assim por diante.
4 Nossa pesquisa defina evangelism 0 como o er.vcivimento consistente em testemunho por mere de
atividades como dar estudos b íbices, testemunhar aos cuiros, distribuir ;iteratera, realizar reuniões
evangelist :cas na igreja local ou auxiliar nesse programa, liderar a classe da Escp’a Sabatma para
visitantes e novos membres ou auxiliar nessa ciasse.
Capítulo 2
05 Relacionamentos
5ão o Mais Importante
“Atendei por vós e por todo 0 rebanho sobre 0 qual o Espírito Santo
vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual Ele
comprou com 0 Seu próprio sangue (At 20:28).
”
Paulo tinha esse tipo de afeto pelas pessoas com quem trabalha-
va. Ele se lembrava delas com carinho. Orava por elas. E desenvol-
veu parcerias fortes para que pudessem espalhar o evangelho
juntos (Fp 1:35)־. Quando você não ama as pessoas que Deus lhe
confiou, elas sentem e veem por trás de qualquer fachada que você
tente construir. Peça ao Senhor que lhe dê um coração cheio de
amor pelas pessoas a quem você serve.
2:2
Os Relacionam entos São o Mais Im p ortante
Fui pastor daquela igreja por 12 anos. Quando saí de lá, a fre-
quência média era de 500 pessoas, não tínhamos mais dívida (aliás,
havia cerca de 60 mil dólares investidos no banco) e um ambiente
alegre, cheio de harmonia. Na festa de despedida que os membros
organizaram para minha família, des não mencionaram nenhum
desses fatos. Em vez disso, um por um, aproximaram-se de nós e
disseram: “Muito obrigado por nos amar, estar conosco e tornar a
igreja um lugar tão agradável para estar.”
?.4
SEÇÃO 2
Crescimento
da Família da Fé
seção 2 começa com a pesquisa sobre quais formas de eresci-
A mento de igreja funcionam hoje nas congregações adventistas
do sétimo dia. Descobri que as igrejas que crescem combinam
métodos tradicionais de evangelismo com algumas idéias inovado-
ras e apropriadas para a comunidade na qual estão inseridas.
O segundo capítulo desta seção aborda o que significa uma cul-
tura de evangelismo. A ideia central é que o evangelismo não con-
siste em algo restrito a profissionais que se especializam na
pregação e na realização de campanhas complexas. Em vez disso,
em igrejas nas quais prospera uma cultura genuína de evangelismo,
ganhar pessoas para Jesus é um estilo de vida para todos os mem-
bros. Esse capítulo explora o combustível, a atmosfera, o poder, o
projeto, 0 coração, o modelo e a inspiração necessários para pro-
mover uma cultura evangelística.
Em seguida, olhamos mais uma vez para 0 que dava certo com
Jesus e descobrimos que Seus métodos evangelístieos continuam a
funcionar nos dias de hoje. Ele ia até onde as pessoas estavam, em
vez de esperar que fossem buscá-Lo. Concentrava-Se em conhece-
Ias de maneira individual e em suprir suas neeessidades.
No capítulo “Evangelismo pela amizade”, você lerá a história de
como Deus usou um poodle para levar uma família ao relaciona-
mento com Ele. O evangelismo não precisa ser algo complicado.
O último capítulo desta seção mostra o evangelismo sendo rea-
!izado por meio de relacionamentos e ao se transformar o ambien-
te de trabalho em um local para testemunhar.
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C apítulo 3
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Idéias de Igrejas que Crescem Rapidam ente
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Idéias de Igrejas que Crescem Rapidam ente
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Idéias de Igrejas q ue Crescem Rapidam ente
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Idéias de Igrejas que Crescem Rapidam ente
Referências
1 Daniel R. Sanchez, Church Planting Movements in North American (Fort Worth, TX; Church Star-
ting Network, 2GC7), p. 18,
2 David Beckworth e S. Joseph Kidder, ״Reflections on the Future c! the Sever.th-day Adventist
Church in North America; Trends and Challenges". M-.nistry 82, r.a 12 !dezembro de 2010';,
p. 20-22.
3 De 20C3 a 2007, rrvnha equipe de pesquisa e eu estudamos as igre.as adventistas do sátirio
dia da Divisão Norte-Americana que cresciam com rapidez. Pedimos a todas as 53 Associações
dentro da NAD que identificassem as igrejas que haviam m art ido um cresc rr.er.tc de no mínimo
3% err. frequência aos cuites, número de membros e batismos ao iongo dos três an cs anteriores
consecutivos. Foram excluidas as congregações que rrtirvstram a com unid ades de imigrantes de
primeira geração ma:s receptivos ac evangelho. Identificamos 23 ;grejas que atenderam a esses
critérios. Além disse, para fins de comparação, estudamos 69 igrejas adventistas na mesma re-
giâo geográfica que estavam estagnadas ou em declir.io. Cs instrument, s do pesquna incluíram
um questionário para os participantes dos cuites de sábado pela manhã e entrevistas pessoais
ccm pastores e grupos focais.
4 Ccnfira teda a história da atuação poderosa dc Dons para levar ao orescvnerito as igrejas que
pastoreei em: S. Joseph Kidder, The ñ-g F-cur: Secrets tc a Thriving Church Family (Hagerstown.
MD; Review and Heratd, 2C12).
5 Monte Sahim, entrevista por telefone, 20 de fevereiro do 2013.
6 Ren Gladden, The 7 Habits c f H:gt'.'.y inUfcchvo Churches (i:r;u 1:1:1. IN!:: Advert Source. 20C31,
p. 49, 50.
7 Em diversos sem nários sobre evangel:5rno publico des quais participei, mutes citam essas
estatísticas, ao passo que alguns sugerem que entre uma e três pessoas participan para cada
mil folhetos enviados.
8 Them S. Rainer, The U nchurched Next Dear Grand Rap,·.;is. Ml: Zandervan. £003), p. 24-26.
9 Rainer, The U nchurched Next Doer, p. 24-26.
10 S. Joseph Kidder, “The Fewer of Relationships in Evangelism", M:mstrv 80, r 7 ( ״julho de 20C8'.,
p. 10-12.
11 Citadc por Elmer Towns em "Evangelism Hot as Ever but Old Methods Are Coding Off”,
Fundamentalist Journal (fevereiro de 1984), p. 33.
12 Confira uma descrição da pesquisa na nota de fim 3.
13 Robert S. Folkenberg, "Renewing Church Organization", Adventist Review, 6 de agosto de 1962, p. 15.
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C apítulo 4
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Como Criar Uma Cultura Evangelística
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Como Criar Uma Cultura Evangelística
chamado e potencial dados por Deus. Com elas, você pode criar em
sua igreja uma cultura que ajuda as pessoas a crescer no amor ao
Senhor e na fidelidade em testemunho a Ele. Aqui estão as sete
ferramentas que capacitarão você a criar uma cultura evangelística
dentro de sua igreja:
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Como Criar Uma Cultura Evangelística
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Como Criar Uma Cultura Evangelística
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Igreja Viva
Referências
1 Charles H. Spurgeon, Lectures to My Students: A Selection From Addresses Delivered to the
Students c f the Pastors’ College, Metropol'tan Tabernac:e, 4 v. ;Ulan Press, 2311), v. 2, p. 65, PS.
2 Mesmo com o foco renovado no evangelismo e o incentivo para a realização de programas'evan-
gelisticos ao longo dos últimos anos, a Divisão Norte-Americana da igreja Adventista do Sétimo
D:a teve ;1 m crescimento de membros de apenas 1,5% de 2G12 para 2013, de acordo com o 2074
Annual Statistical Report, disponível em <http://www.advent;ststat!3tios.crg/>, acesso err. 25 de
setembro de 2019.
3 Ei'len G. White, Atos des Apóstolos (Tatu;, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2014), p. 31.
4 E;:'en G. White, A Ciência do Dom Viver (Tatu!, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2015), p. 149.
5 FE'en G. White, O Maior Discurso de Cristo ÍTatu!, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2016), p. 88.
6S . Jcneph Kidder, The Big Four (Hagerstown, MD: Review and Herald, 2011), p. 116.
7 lute mot [Evangelism □ay, "Jesus' Methods: Befriending and Relationships” , disponível em <http:/7
Η ;j.la:m:ni3trv,resourGes.ccm.'jesus-methods ־befriend:ng-and-re’atior.3hips/>, acesso em 25 de
: ! ׳k !ubre de 2C19.
HI I T. 1 -1. White, O Deseado de Todas ss Nações (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2014), p. 152.
Capítulo 5
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Como Jesus Alcançava os Sem-lgreja
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Referências
1 Ellen G. Wh:te, A Ciência do Bom Viver (Tatuí, SP: Casa Pubiicadora Brasileira, 2015), p. 143, 144.
2 Pew Research Center, "The Global Religious Landscape", 18 de dezembro de 2012, disponível
em <http:/Avww.pev,׳forunn.org/2012.'12/18.׳g'.obai-re!ig:ous ־land3cape'exec/>, acesso em 26 de
setembro de 2019.
3 Pew Research Center, “Global Christianity - A Report on the Size and Distribution 01 the
World’s Christian Population” , 19 de dezembro de 2011, disponível em < http:./www.pewforum.
crg/2011/12,' 19/g[abal־chr:£tian:ty-exec/>, acesso em 26 de setembro de 2019.
4 Rebecca Barnes e Lindy Lowry, “7 Startling Facts: An Up Close Look at Church Attendance m
American” , ChurchLeaders, <http:/:'ww\,v.church’.eaders.com/pastors/pastor-artic':es/139575-
7-startl;ng-facís-an-up-c!ose-!cak-at-ch11rch ־attendance-!n־amenca.htmi>, acesso e n 26 de
setembro de 2019.
5 White, A Ciência do Bom Vivor, p. 143.
6 Wayne McDill, Making Friends for Christ: A Practica! Approach to fíeiationai Evangelism,, 2ü ed.
{Maitland, FL: Xulon Press, 2010), p. 22.
7 White, A Ciência do Bom Vivar, p. 19, 20.
8 Confira mais explicações em Richard Rice, Believing, Behaving, Belonging: Finding Now Love for
the Church (Roseville. CA: Association of Adventist Forums, 2002).
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Capítulo 6
Evangelismo
Pela Amizade
“Seja constante 0 amor fraternal. Não negligencieis a hospitalidade ״
(Hh 13:1,2).
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tvangeíismo Pela Amizade
Irmãs no sofrimento
Em abril de 2001, 0 marido de Bobbie faleceu. Ela reagiu com
ira, se afastando de Deus. Os Herbel continuaram a convidá-la para
ir à igreja, mas Bobbie usava seus vários problemas de saúde como
desculpa para não aparecer. Sua tendência era se isolar naquelas
circunstâncias, mas Kathy e a mãe, LeAnne, mantiveram contato,
sempre orando por ela e ajudando toda vez que possível. Kathy,
enfermeira formada, às vezes era praticamente uma enfermeira
particular da amiga.
Bobbie achava muito incômodo aqueles cristãos insistentes e
diretos demais. Mas os Herbel eram ternos e amorosos no teste mu-
nho a ela. Aliás, as conversas que tiveram assim que se conheceram
não foram abertamente espirituais. No entanto, mesmo naquela
época, Bobbie havia sentido de alguma forma que eles eram cris-
tãos. Anos depois, Kathy e LeAnne continuavam a orar com Bobbie
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Igreja Viva
Enfim progresso
No final de 2003, Bobbie começou a frequentar a igreja adven-
tista de Niles. Sete anos depois, enquanto estava sentada sozinha e
observando as famílias se divertirem nos jogos do festival de outo-
no que a igreja realizou na quadra da escola, o amor, a amizade e a
sensação de pertencimento a uma família que ela viu nos membros
da igreja encheram seu coração. Falando em voz alta, mas para
ninguém em particular, ela disse: “Quero fazer parte de tudo isso!”
O calor relacionai que viu na igreja a fez desejar se tornar membro.
Pouco tempo depois, enquanto Bobbie estava internada em
um hospital, Kathy e LeAnne foram visitá-la. Durante a visita,
Kathy perguntou a Bobbie se ela queria se tornar membro da
igreja de Niles. Bobbie respondeu que havia acabado de tomar
essa decisão. Quando voltou para casa, Bobbie começou a fre-
quentar a igreja de maneira regular. Que felicidade isso trouxe ao
coração de Kathy e LeAnne!
Pouco depois disso, Bill Dungeon, o pastor auxiliar, perguntou
a Bobbie se ela queria fazer estudos bíblicos, sem saber que ela já
estava decidida a se batizar. Ela achou preciosos os encontros nos
quais aprendeu mais sobre o jesús que a amava e havia cuidado dela
ao longo de todos aqueles anos. E no último dia de 2011, Bobbie se
batizou e se tom ou membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia de
Westside, Niles. Assim, Deus usou um poodle, paciência, oração,
atividades sociais e a Palavra para levar a salvação para Bobbie.
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Evangel ismo Pela Amizade
Lições aprendidas
Aqui estão algumas regras do evangelismo que podemos extrair
da história de Bobbie, confirmada por pesquisas:
1. Aproveite as oportunidades. Deus usou a busca por um poodle
para conectar membros com uma interessada. Todos nós precisa-
mos procurar oportunidades de começar um relacionamento com
alguém. Ore pedindo a Deus que revele a você onde Ele está traba-
lhando. Jesus usou a própria sede a fim de quebrar as barreiras
existentes entre Ele e a m ulher samaritana junto ao poço (Jo 4).
Usou a curiosidade de Nicodemos como caminho que levou o líder
judeu a uma amizade com o Salvador (Jo 3). Paulo até usou ídolos
para fazer um ponto de contato com os atenienses (At 17). Peça ao
Senhor que lhe dê visão clara a fim de reconhecer aberturas para
relacionamentos que possam le var pessoas a Jesus. O Espírito Santo
pode usar um poço, um copo de água, um ídolo pagão e até mesmo
a compra de um poodle para alcançar corações!
2. Seja intencional Edifique relacionamentos com as pessoas
como meio de levá-las a Jesus. Socialize com elas. Ame-as.
Satisfaça suas necessidades. Invista sua vida nelas. A família
Herbel não se satisfez com um mero conhecimento casual de
Bobbie. Em vez disso, eles a amaram com bondade e autenticidade.
Quando ela estava no hospital, a visitaram. Quando ela perdeu o
marido, também ficaram de luto e a consolaram. Quando estava
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Igreja Viva
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Evangelismo Pela Amizade
Jesus fizera tanto por eles que estavam ansiosos para contar sua
história aos outros.
Aqui estão algumas idéias que podem ajudar você a se tornar
mais eficaz ao compartilhar a fé:
❖ Deixe claro, ao longo da conversa, que você é cristão. Inclua
frases apropriadas ao assunto que se baseiem na Palavra de Deus.
❖ Não hesite em mencionar os benefícios e as bênçãos especiais
de ser cristão.
❖ Quando apropriado, dê glória a Deus ao falar sobre as coisas
boas que lhe acontecem, mas evite o louvor excessivo, que pode
parecer artificial e hipócrita.
❖ Não tente falar de uma vez só para as pessoas tudo que é a
vida cristã.
❖ Faça perguntas. Tente entender primeiro, para só depois ser
entendido. Crie um diálogo.
❖ Seja sensível às reações. Coloque-se no lugar do outro.
❖ Enquanto compartilha sua fé, peça sabedoria a Deus em ora-
ção (ver Tg 1:5; Ne 2:4).
❖ Quando lhe pedirem para explicar o plano da salvação, faça
isso de forma simples e clara (ver At 18:24-26).
Mantenha em mente que seu propósito não é converter. Você
está apenas partilhando seu relacionamento com Jesus. O tempo
para o ensino formal virá depois.
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Igreja Viva
Seja paciente
Não demorou dias, semanas ou meses para Bobbie Moersch
escolher se entregar a Jesus. Dezesseis anos se passaram entre o
prim eiro contato com a família Herbel e o batismo. Algumas pes-
soas tomam a decisão bem rapidamente; outras, por sua vez, preci-
sam de mais tempo. Nunca devemos desistir delas. Até Jesus
precisou ser paciente. Nieodemos demorou mais de três anos para
revelar em público sua fé em Cristo.
Quando conversamos com os Herbel, ficou claro para nós que
a oração desempenhou um papel crucial na conversão de Bobbie.
Eles oravam por sua salvação, cura, por seu marido e por seu bem-
estar de modo geral. Os Herbel nunca viram Bobbie como um
objeto. Eles a enxergavam como uma amiga a quem amavam e
apreciavam profundamente.
Jesus orava pela salvação e cura das pessoas. Algumas eram
gratas e, sem dúvida, se tornavam parte de Seu grupo de seguido-
res. A oração por cura parecia ser uma porta de entrada para a
mensagem que Jesus trazia. A confiança aumentava, e as pessoas se
preparavam para ouvir a mensagem do reino. Jesus quer nos usar
a fim de levar esperança, paz e propósito para as pessoas dentro de
nossa esfera de influência.
Tanto o evangelismo público quanto o relacionai funcionam.
Até mesmo comprar um filhote de poodle pode se tornar uma opor-
tunidade para fazer evangelismo. Imagine o que pode acontecer se
você começar a partilhar sua fé com as pessoas de sua esfera de
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Evangelismo Pela Amizade
Referências
1 Internet Evangelism Day, "Jesus' Methods: Befriendind and Relationships ״, disponível em <http://
d¡gitalministryresources.com/jesus-method3־befriending-and-relaticnsh:ps/>, acesso em 27 de
setembro de 2019.
2 Ibid.
71
Capítulo 7
72
Vendo o que Deus Vê
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Igreja Viva
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Vendo o que Deus Vê
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Igreja Viva
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Vendo o que Deus Vê
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SEÇÃO 3
Adoração Inspiradora
esta seção abordamos como você pode fazer os cultos de ado״
M ração serem mais transformadores. Isso é realizado quando
Deus é o foco de cada parte do culto. As boas-vindas, o louvor, a
leitura bíblica e o ambiente são tão importantes quanto o sermão
e não devem ser negligenciados. Por isso, seus líderes de culto
devem ser treinados.
Ensine sua congregação sobre o que é cultuar e quais são as
partes de um culto de adoração. Ajude os membros a entender por
que fazemos 0 que fazemos toda semana. Promova cultos participa-
tivos; adorar não é apenas ficar sentado em um banco esperando
ser alimentado pelo sermão. E mostre a seus membros que a ado-
ração não se limita ao templo. Ela pode fazer parte da vida diária
de cada um.
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Capítulo 8
Doze Maneiras de
Melhorar 05 Cultos de
Adoração em 5ua Igreja
"Tributai ao Se n h o r , ófam ílias dos povos,
tributai ao Se n h o r glória eforça.
Tributai ao Se n h o r a glória devida ao Seu nome;
trazei oferendas e entrai nos Seus átrios;
adorai 0 Sen h o r na beleza da Sua santidade.
Tremei diante Dele, todas as terras”(ICr 16:28-30).
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Doze Maneras de Melhorar os Cultos de Adoração em Sua Igreja
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Igreja Viva
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Doze Maneiras de Melhorar os Cultos de Adoração em Sua Igreja
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!greja Viva
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Doze Maneiras de Melhorar os Cultos de Adoração em Sua Igreja
prática da Palavra de Deus. Qual foi a última vez que você ouviu
um sermão sólido sobre como viver a fé no ambiente de trabalho?
Ou sobre os princípios bíblicos para a criação dos filhos? Ou sobre
como resolver conflitos de maneira consistente com a Bíblia? Ou
sobre como testem unhar em sua vida diária? Ou sobre como ser
um a influência positiva em sua comunidade? A Bíblia fala sobre
todas essas áreas, mas muitos cristãos não sabem disso.
Em geral, as melhores mensagens transmitidas no púlpito mos-
tram como aplicar as lições da Bíblia à vida cotidiana. Devemos
“pregar para transformar e isso é feito por meio de ensinos com
aplicação prática”.9 As pessoas estão sedentas por muito mais do
que bons conselhos. O estudo dos escritores das cartas do Novo
Testamento e dos maiores pregadores da história mostra que suas
epístolas e seus sermões são formados por no mínimo 50% de apli-
cação.10 Se começarmos a levar a teologia prática a sério, ficaremos
surpresos ao perceber quantas pessoas assentadas nos bancos come-
çarão a fazer anotações sérias enquanto pregamos!
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Doze Maneiras de Meihorar os Cultos de Adoração em Sua Igreja
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Igreja Viva
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Doze Maneiras de Melhorar os Cultos de Adoração em Sua Igreja
Referências
1 Usei as informações que apresento neste capitulo ao formar minha própria equipe de cuito e ao
aconselhar outros acerca da criação de equipes de cuito em suas igre;3s. O retomo que recebí
dessas igrejas foi nruito positivo. As pessoas sentiram que a equipe de culto ccntribui com estru-
tura, profundidade, variedade e inspiração para 03 cultos de adoração.
2 Rich DuBose, “Should Your Church Have a Worships Committee?”, Advent Source, <http:.'/www.
adventsource.org/as30/p!usL!ne.article.aspx?id=20eSiumschk-1>, acesso em 30 de setembro
de 2019.
3 Para aqueles que pastoreiam rnals de uma igre;a, a equ.pe de cuito ajuda a conferir continuidade
e economizar o tempo do pastor, urna vez que os membros da equipe são os responsáveis por
planejar es cultos semanais. Confira no segundo destaque com informações lateras a ilsta de
quem deve participar da equipe de culto.
4 El !en G. White, Obreiros Evangélicos (Tatu¡, SP: Casa Pubücadora 8rasi!eira, 2014), p. 357, 353,
itálico acrescentado.
5 De acordo com um estudo da UfeWay, apenas 11 % dos que deixaram a igreja e estão voltando que-
rem ser identificados como visitantes (“Formerly Churched Prefer to Remain Anonymous” , LifeWay
Research, 6 de novembro de 2008, disponível em <http:Mvww.liíewayresearch.com.'2006/11/06/
f 0 rmeriy-churched-prefer-to■-remain-anonym0 us/>, acesso em 30 de setembro de 2019) e, de
acordo com Barna, somente 22% dos visitantes gostam que lhes peçam para se Identificar (George
Barn a, [Ventura, CA: Regal Bocks, 1995], p. 67).
6 "Muitos, entretanto, fazem orações secas em forma de sermão. Eles oram aos homens e nãc a
Deus. [...] Não são tidas em conta alguma no Céu. 03 anjos de Deus e também os mortais que
são obrigados a escutá-las aborrecem-se delas” (Eilen G. White, Testemunhos Para a ígrea,
9 v. [Tatuí, SP: Casa Pubhcadora Brasileira, 2015], v. 2, p. 531, 5S2).
7 Thom S. Rainer, Surprising Insights Prom the Unchurched and Proven Ways ίο Reach Them ;Grand
Rapids, Ml: Zondervan, 2003), p. 209-222. Uma pesquisa mais recente feita per Thom Rainer
constatou que 70% dos pastores gastam de 10 a 18 horas preparando cada sernr.ão. Ccnfra
Thom S. Rainer, “ Hew Much Time Do Pastors Spend Preparing a Sermon?'’, Thom S. Rainer (blog),
disponível em <http://thomrainer.com/2013,O6/ho\v-much-t:rr.e-dc-pastcrs-spend-preparing-a-
-serman/>, acesso em 30 de setembro de 2019. 03 pastores que trabalham em urna igre a menor
ou em distritos com várias igre;as podem não conseguir dedicar tanto tempo ao preparo de ser-
rrões por causa da falta de auda administrativa. (Leia o exemplo de T;m Keller em Eric McKiddie,
“Should You Take 2 Hours or 32 Hours for Sermon Prep?” , Sermon Centra/, diapomvel em «·.http:.7
vww.sermoncentral.com/pastcrs-preachirig-articies/eric-mckiddle-should-you-tGke-2 -h 0 jrs-cr-
32-hours-íor-sermon-prep-l 730.asp>, acesso em 30 de setembro de 2015;׳. No entanto, em
um distrito com várias igrejas, 03 pastores costumam pregar o mesmo sermão, ajustado para
89
Igreja Viva
o contexto, em cada urna de su as congregações. Por !8 8 0 , ao longo de algumas semanas, terá
tempo extra para treinar cu preparar sermões que serna pregados em algum momento futuro.
8 A qualidade do sermão costuma ser um fator preponderante na decisão das pessoas de vo'tar a
uma igreja. Roger Walter, “A Collaborative Sermon Preparation Team at the Seventh-day Adventist
Community Church of Vancouver, WA{ ״tese de doutorado em Ministério, Andrews University,
2012), p. 3.
9 Riok Long, “Preaching for Life Change”, Church Leaders, disponível em <http://www.churchleaders,
com/p asto rs/p reac h:ng-teach ing/13 3265-ri ck- long-p reach ing-for-iife-change.html>,acessoem 30
de setembro de 2019.
10 Michael Duduit, "Purpose-Driven Preaching: An Interview With Rick Warren”, Preaching,
com , 12 de setembro de 2001, disponível em < http://vM W .preaching.com /resources/
artic!es/11565775/>, acesso em 30 de setembro de 2019.
11 Reconheço que a faixa etária e 0 contexto cultura! da congregação exercem um impacto na
duração do sermão que será preferida. As pesquisas tendem a apresentar resultados mistos
quando perguntam às pessoas se os sermões deveríam ser mais longos au mais curtos. Con-
fira Thom S. Rainer, "Three Views on How Long a Sermon Should Be", disponível em <http://
thomrainer.com/2014/07/three-views-long-sermcn/>. acesso em 30 de setembro de 2019.
A qualidade do conteúdo também pesa. Um sermão curto bem pesquisado e pregado pode
causar mais impacto do que uma mensagem que fica enrolando para preencher o tempo. Da
mesma maneira, um sermão longo com conteúdo será mais benéfico à congregação do que
um sermão curto cheio de superficialidades. Confira Chris Thompson, “Chris Thompson: Does
the lenght of the sermun matter?", Alaska Dispatch News, 12 de julho de 2014, disponível em
<https://www.adn.com/reilgion/articie/ch urch-vis!ts-does״length-sermon-mater/2014/07/13/>,
acesso em 30 de setembro de 2019.
12 Derek J. Morris e Haddon W. Robinson, “Bullets or Buckshot?", Ministry 73, na 9 (setembro de
2000), p. 22-25. Confira também Terry G. Carter, J. Scott Duvall e J. Daniel Hays, Preaching God's
Word: A Hands-On Approach to Preparing, Developing, and Delivering the Sermon (Grand Rapids,
Ml: Zondervan, 2005), p. 101.
13 Andy Stanley e Lane Jones, Communicating fo ra Change: Seven Keys to irresistible Communication,
North Point Resources Series (Portland, OR: Multnomah Books, 2006), p. 39-41.
90
Capítulo 9
91
Igreja Viva
Conceito de adoração
Há diversos aspectos relevantes da adoração em público que os
líderes farão muito bem ao ensinar às congregações:
1. A prioridade da adoração. Nosso chamado mais elevado é para
glorificar a Deus. Por isso, a igreja deve atribuir prioridade máxima
a isso. A adoração é uma questão séria que merece o maior invés-
timento da congregação. Ela não deve ficar confinada às paredes da
igreja nem a uma hora e pouco de duração dos cultos de sábado de
manhã. A adoração precisa ser um processo ao longo da semana
inteira, que chega ao clímax durante o culto coletivo.
Os salmos se encontram cheios de louvor e adoração direciona-
dos ao Deus extraordinário que, além de Criador, também é
Salvador e Rei. Estar na presença do Senhor deveria ser um a expe-
riência de humildade. De acordo com Pedro, Davi teve uma vida de
adoração. Ele repete o que Davi disse acerca do Criador, Salvador e
Rei: “Diante de mim via sempre o Senhor, porque está à minha
direita, para que eu não seja abalado. Por isso, se alegrou o meu
coração, e a minha língua exultou; além disto, também a minha
própria carne repousará em esperança” (At 2:25, 26).
Davi não limitava a adoração ao culto no santuário. Ele sempre
estava na presença de Deus, e isso o enchia de alegria, estabilidade
e esperança.
2. O propósito da adoração. A adoração é uma atividade na qual os
adoradores primariamente declaram os atributos e a glória de Deus.
À medida que os adoradores aprendem a engrandecer o nome do
92
Educação Para Adorar
93
Igreja Viva
95
!greja Viva
❖ O que é adoração
❖ O que é adoração coletiva
❖ Como se comportar de uma forma que incentive a adoração
❖ O que esperar do culto
• Estar na presença de Deus
• Vivenciar a graça divina
״Sentir-se amado pela comunidade da fé
• Permitir que o Espírito Santo transforme você
״Ser conduzido e motivado a servir aos outros
• Concluir com esperança porque Deus está no controle
❖ O que a igreja espera do adorador
• Um coração aberto e uma atitude positiva
• Um espírito de oração
• Participação e engajamento (cânticos, ofertas, comunhão,
exortação, oração, serviço, atenção)
Recomendo que essas classes sejam realizadas a cada três ou
quatro meses. Em geral, elas duram dois sábados. Espere dedicar
três horas da tarde de sábado comendo juntos c transmitindo as
informações.
3. Instrua as adoradores durante 0 culto semanal. Uma das igreja
que pastoreei focava em instruir os membros enquanto 0 culto
acontecia. Toda semana, explicávamos de forma criativa as partes
do culto que estávamos vivenciando. Também destacavamos práti-
cas de adoração específicas que achávamos que as pessoas poderíam
entender, por exemplo, por que as ofertas fazem parte da adoração.
Nesse caso, mais uma vez, a educação leva a uma nova compreen-
são e ao aumento da participação.
96
Educação Para Adorar
Referências
1 Eüen G. White, TcstQ!a unhos Pam a igreja, 9 v. (Tatuí, SP: Casa Pub :.cadera Eres!;31'׳a, 2315'!,
v. 5, p. 5 j C.
2 William Temple, Readings ni St. John's G cspei, citado per: Bob Kaufi.n, “ Defining Worsfrp.
Fart 1”, '¡,Vsrshrp M atters, 4 de noveirbro de 2005, dispon :ve! ern <http:./v;wvv.wcrsh:pm alters,
com,20C5/11. C4. defin.ng-worship,'׳/*, acesso em 3C de setembro de 2D:9.
3 Eüen G. White, Serv:gc Cristão !Tatu.', SF: Casa Pabloadora Rras:!e:ra, 2015). p. S?B.
4 É :nteressante rotar qoo a paiavra asada ao!u: conn o sentido de dar cuite tarr.bém pode ser tracín-
¿ida per adoração. CcnfTa B'fcle Hub, verbete “3C0C iatreuD", d:3pon!vel em <:http:.׳Vfcit:ehub.cc!n'
greek/3C0׳C'htnn>. acesso em 11 cie novembro de 2019.
5 White, Testemunhos Para a lgrej.3, v, 5. p, 493.
6 S, Joseph Kidder. “ Educator: for Wcrsffp ::1 the East Wenatchee Seventh-day A river ־.:is: Church*
(tese de dourado em Ministério, Universidade Andrews, 1996'׳, p. 119.
SEÇÃO 4
Pregação Envolvente
e Transformadora
m geral, os sermões consomem a maior parte do culto. A con-
E gregação espera aprender e ser inspirada com o que é apresen-
tado no púlpito. Em consequência, os pastores c outros líderes
devem preparar bem os sermões.
Esta seção do livro conta com três capítulos. Dividi o tema “As
20 melhores maneiras de aperfeiçoar suas pregações” em dois capí-
tulos: um sobre o preparo para escrever um sermão e o outro sobre
0 conteúdo essencial à escrita do sermão em si. Ao aumentar con-
tinuamente sua base de conhecimentos e seu conjunto de habilida-
des, você crescerá na capacidade de m inistrar à sua congregação.
Essas dicas também serão úteis para os professores da Escola
Sabatina e para aqueles que contam a história na adoração infantil.
Aliás, todos que exercem uma função durante o culto encontrarão
material útil nesta seção.
Também proponho que você reflita em adotar 0 sistema de
planejamento anual de sermões. Isso significa planejar os temas
dos sermões e cultos para o ano inteiro. Ao fazê-lo, você pode tra-
balhar com os líderes da igreja e ser intencional nos temas e nas
mensagens que deseja apresentar à congregação. Essa abordagem
facilita 0 equilíbrio entre alimentação espiritual, evangelismo e
assimilação. Você também pode planejar como irá abordar as datas
comemorativas e como atender melhor às necessidades da comu-
nidade, além de dar destaque às séries evangelísticas. Embora o
planejamento anual dos sermões exija bastante trabalho, os bene-
fícios são inúmeros.
98
Capítulo ΊΟ
A5 Vinte Melhores
Maneiras de Aperfeiçoar
5uas Pregações
- Parte 1
“Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-
novas, quefa z ouvir a paz, que anuncia coisas boas, quefa z ouvir a
salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina¡“(Is 52:7),
99
Igreja Viva
100
As Vinte Melhores Maneiras de Aperfeiçoar Suas Pregações - Parte 1
101
Igreja Viva
6. Anote as idéias
Quase sempre carrego comigo um caderninho e uso também as
notas do celular. Se estou no carro entre compromissos e ouço algo
bom no rádio, pego o celular e registro antes que me esqueça. Se
uma ideia boa me vier à mente, registro nas notas mais uma vez e
a gravo antes que ela me escape. Estou sempre atento às idéias que
me ocorrem e as registro até quando estou de férias. As boas idéias
são ótimas em desaparecer quando não as anotamos.
102
As Vinte Melhores Maneiras de Aperfeiçoar Suas Pregações - Parte 1
104
Capítulo 11
A5 Vinte Melhores
Maneiras de Aperfeiçoar
5uas Pregações
- Parte Z
“E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, 0 único Deus
verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste ( ״Jo 17:3).
106
As Vinte Melhores Maneiras de Aperfeiçoar Suas Pregações - Parte 2
13. Inove
Dá trabalho transm itir a mesma mensagem (de amor) 52 sema-
nas por ano sem se repetir ou usar expressões desgastadas, clichês,
jargão profissional ou respostas prontas. Se você está tocando o
mesmo disco sábado após sábado, procure à sua volta uma perspec-
tiva inédita, um ângulo novo ou um ponto de vista incomum. Aqui
estão algumas maneiras de despertar interesse:
❖ Dedique mais tempo ao preparo dos seus sermões: de 15 a 20
horas.
❖ Deixe de fora os detalhes chatos. Quanto mais focado o ser״
mão, melhor ele será.
❖ Esqueça as anotações. Λ memorização do seu sermão, permi-
tirá que você preste atenção ao público, não às notas.
❖ Permita que sua mensagem seja compreensível para os que
ainda não foram batizados.
❖ Pregue sermões que edifiquen! o corpo de Cristo.
❖ Fale sobre Jesus e O exalte toda semana.
❖ Inclua uma excelente história. As melhores histórias são
pessoais.
❖ Explique aos membros como colocar em prática o que acaba-
ram de ouvir.
❖ Ore como se sua vida dependesse disso. A maior tarefa da ,
pregação não é o preparo do_sermão, mas sim o preparo do coração.
Permita que Deus fale a você e O encha com Sua graça e Seu amor.
108
As Vinte Melhores Maneiras de Aperfeiçoar Suas Pregações - Parte 2
109
Igreja Viva
18. Dê esperança
Pode ser tentador concentrar seus sermões em sentim entos
de culpa, vergonha, negativismo, repreensões, manipulação e no
lado obscuro da vida e dos acontecimentos atuais. Mas não se
110
As Vinte Melhores Maneiras de Aperfeiçoar Suas Pregações - Parte 2
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Igreja Viva
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As Vinte Melhores Maneiras de Aperfeiçoar Suas Pregações - Parte 2
113
Igreja Viva
Referências
1 Ellen G. White, Obreiros Evangélicos (Tatu!, SP: Casa Public adora Brasileira, 2014), p. 158, 159.
2 Ellen G. Wh:te, Λ/fensagens Escoihidas, 3 v. Tatu:, SP: Casa Pubücadora Brasileira, 2014), v. 3, p.
163, 164.
114
Capítulo 12
Planejamento Anual
de Sermões
“Tudo, porém, sejafeito com decência e ordem”(1 Co 14:40).
115
Igreja Viva
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Planejamento Anual de Sermões
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Igreja Viva
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Planejamento Anual de Sermões
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Igreja Viva
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Planejamento Anual de Sermões
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!greja Viva
Referências
1 Um calendário com os sermões para o ano inieiro pode ser eficaz para o pastor distrital com mui-
tas igrejas também, porém, para que funcione, os anciãos e oradores convidados devem pregar
sobre os temas que você definir, erri vez de escolher c próprio assunto. Confira mais informações
sobre 0 planejamento para distritos de igrejas em Rodlie Ortiz, “Planning a Preaching Calendar for
a Multichurch District״, Ministry 83, nâ 8 (agosto de 2011), p. 13, 14, disponível em <htíps:/'www.
m.:nistrynr.agazine.org/archive/2011/C3/p'anning-a־preachlr.g-ca;0ndar-ior-a־rnu:tichurch-distr;ct>,
acesse em 13 de novembro de 2019.
2 Um desses períodos pode ser estendido para uma série evangelistica campista, com três a quatro
semanas de duração.
3 Eu não convido pessoas a fim de preencher o tempo das 11 horas da manhã do culto de sábado.
Convido oradores que me ajudem a cumprir a visão e missão da Igreja. É possível chamar convl-
dados para dar treinamento, alguns com fins evangel¡stIcos e outros ainda por serem conhecidos
e atraírem muita gente.
4 Encontre mais Idéias de temas em: J. Reynolds Hoffman, ,,Planning a Sermonic Year”, Ministry
51, n; 12 (dezembro de 1978), p. 8, 9, disponíve! em < https://wvvw.ministrymagazine.org/archive/
1978/12/pl arming-a-sernnon:c-year>, acesso em 13 de novembro de 2Q19.
5 Confira mais insights em: Derek Morris, “From Panic to Purpose: The Process and Benefits of
Planning a Preaching Calendar", Ministry 76, n; 9 (setembro de 2004), p. 30-31, disponível em
< htt p8:. 7v/ww, m in!stryn¡־ag azi ne.0rg/'arch ive. '2004/09. 'from- pan ic-to - purp ose. ht mI>, aces so em 13
de novembro de 2019.
SEÇÃO 5
Plantio de Igrejas
O plantio de igrejas é uma ferramenta evangelística eficaz que,
infelizmente, muitos negligenciam. A pesquisa que fiz para o
primeiro capítulo desta seção, “Lições aprendidas com o plantio
de igrejas”, revela que, na América do Norte, não são plantadas
tantas igrejas quanto deveria. E em consequência, a igreja não
cresce na mesma velocidade do aumento da população. Ellen
White nos desafia: “O povo que leva o Seu sinal deve estabelecer
igrejas e instituições como monumentos a Ele [Deus].”'
Em parte, não estamos plantando tantas igrejas quanto deve-
ríamos por causa dos muitos mitos q u ejá ouvimos sobre os desa-
fios enfrentados por aqueles que usam essa abordagem. No
segundo capítulo desta seção, abordo três dos mitos existentes
sobre esse método evangelístico, eliminando as percepções incor-
retas a fim de revelar a verdade. Neste capítulo, também apresen-
to algumas idéias simples de coisas que você pode fazer para
ajudar sua igreja a começar a plantar igrejas. Muito embora a
pesquisa para esta seção tenha sido realizada na América do Norte,
seus desdobramentos são universais.
* Elcn G. White, Testemunhes Fara a lgre;a. 9 v. (Tatu(, SR: Casa Put':cadora Bras :·eirá, 201C). v. 7, p. 105.
123
Capitulo 13
CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO X
CRESCIMENTO LÍQUIDO DA IGREJA NA NAD
População
(a cada d0z mil;
Igrejas
Gráfico 1. Crescimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia nas Eermudas, no Canadá e nos
Estados Unidos em comparação com 0 crescimento da população nesses países
125
igreja Viva
35.000
30.000
25.000 População
(a cada dez mil)
5.000 !
0
Gráfico 2. Promoção do crescimento liquido do número de igrejas
ccm um indice de 2,5 ז: לde creso mento per ano
126
Lições Aprendidas com o Plantio de Igrejas
Gráfico 3. índice de igrejas adventistas do sétimo d:a por habitantes ao longe de ;jrn século
127
Igreja Viva
70.000 !
60.000 i
50.000 ·
40.000 >
30.000 i
20.000 I
1
10.000 1I·
0 1-----------------------------------------------
19:1 531; יS3t 197! ÍW1 2C1!
Grático 4. índ;oe de ¡grejss adventistas dc sétimo dia por habitantes com a projeção
da urr. crescmentc iíquido de 2,5°0 8 כεηο
128
Lições Aprendidas corn o Plantio de Igrejas
129
Igreja Viva
Renovar ou plantar?
Enquanto realizávamos a pesquisa, descobrimos que um dos
maiores impedimentos para o aumento do plantio de igrejas na
América do Norte é a existência de muitas igrejas adventistas estag-
nadas ou em declínio na região. Os especialistas em crescimento de
igreja explicam que a falta de plantio de igrejas é um dos principais
motivos para o declínio.14
130
Lições Aprendidas com o Plantio de Igrejas
0 novo movimento
O início de um movimento de plantio de igrejas adventistas na
América do Norte exigirá a participação de pessoas de todos os
níveis da igreja.
132
Lições Aprendidas com o Plantio de Igrejas
133
Igreja Viva
134
Lições Aprendidas com o Plantio de Igrejas
135
Igreja Viva
“Um lugar após outro deve ser visitado; uma igreja após outra
ser estabelecida” (׳Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 19).
136
Lições Aprendidas corrí o Plantio de igrejas
Referências
1 Dustin Serns, mestre em Divindade pelo Seminário Teológico Adventista do Sétimo Dia r.a Univer-
sidade Andrews, ajudou a escrever este capítulo.
2 E;len G. White, Medicina e Saivação ·;Taluí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2015), p. 315.
3 Per exemplo, de 2001 a 2011, a Divisão Sul da Ás;a cresceu 8,1 % em igrejas e grupos por ano
e a Divisão Sul-Americana cresceu 4,9?3 ao ano. Durante o mesmo período, a Associação Geral
como um todo cresceu 3% em igre;as e grupos por ano. Essas informações foram acessadas em
20 de janeiro de 2014, no s:te do Departamento de Arquivos, Estatísticas e Pesquisa da Igreja
Adventista do Sétimo Dia, disponível em <http://www.adventiststatistics.crg>.
4 As estimativas da população foram extraídas de “Population Estimates", United States Census
Bureau, dispeníve! em <http:.Vwww.census.gov/pcpest/data/:ndex,htrnl>, acesso em 20 de
setembro de 2013; “Overpopulation in Your State", Negative Population Growth, disponível
em <http:.'/www.npg.org/facts/us ״historicaLpops.htm>, acssso em 20 de setembro de 2013:
Statistics Canada, disponível em <http://www.statcan.gc.ca/start-debut-eng.html>, acessc em
20 de setembro de 2013; “Population of Canada”, Wikipedia, disponível em <http://en.v;ikiped:a.
org/wik!.'Population_,of״.Canada..by_year>, acesso em 10 de outubro de 2013: e “Bermuda
Demographics Profile 2014”, Index Mundi, disponível em <http;,'/www.indexrriundi.com/bermuda/'
demographics..prof;!e.htm!>, acesso em 10 de outubro de 2013.
Todas as estatísticas denomir.acionais são provenientes do Departamento de Arquivos, Esta-
tisticas e Pesquisa da Igreja Adventista do Sétimo Dia, disponível em <http:/-'www.advent!sts-
tatistics.org>, acesso em 14 de novembro de 2019. Chegamos ao crescimento líquido das
igrejas subtraindo do total de igrejas plantadas o número das igrejas que fecharam ou se unram
a outra já existente. Em favor da precisão na pesquisa, não incluímos os grupos adventistas do
sétimo dia, por causa da falta de dados. Em 1913, a denominação relatou o número de igrejas
e grupos, mas entre 1914 e 1999 0 número de grupos não foi registrado nos arquivos oficiais.
Embora alguns indivíduos destaquem que existem grupos de tamanho considerável na NAD,
percebemos que esse fato é neutralizado pelo número significativo de igrejas multo pequenas.
5 Lyie E. Schaller, 44 Questions for Church Planters (Nashville, TN: Abingdon, 1991), p. 12.
6 Um exemplo contemporâneo desse índice de crescimento r.a igreja mundial ao longo da última
década de nosso estudo •120012011 } ־pode ser encontrado na Divisão Inieramericana, que teve
um aumento de 2,40·ό em igrejas e grupes por ano. Durante esse período, o número de menrbrcs
137
Igreja Viva
cresceu cte 2X78.226 para 3.403.718, ou seja, 6,4% ao ?.!סר. Isso !:ostra a correlação entre plantio
de Igrejas e eres cimento no número de membros.
7 Dan Serns, entrevista par telefone, 15 de novembro de 2013.
8 North American Mission Board, “Why We Need Mere Churches”, Whatever It Takes, disponível
em <http: ׳.'www.n a mb. net''Population_Church_Rat׳cns/>, acesso em 25 de novembro de 2013.
9 O ano mais recente com estatísticas completas disponíveis na época desta pesquisa foi o de 2011.
10 Confira uma pesquisa abrangente sobre o plantio de igrejas nas décadas de 1970 e 1980 em:
Roger Dudley e Clarence Gruesbeck, Plant a Church, Reap a Harvest (Boise, ID: Pacific Press,
1989). Monte Sahlm também acrescenta que uma das razões significativas para o plantio de ¡gre-
jas durante essa época foi a reação da igreja ao aumento de grupo de imigrantes na América do
Norte e o entendimento da importancia de atender às suas necessidades (entrev.sta por telefone,
10 de outubro de 2C13). Isso ilustra um movimento intencional de plantio de igrejas ccm o objetivo
de alcançar a população cada vez malar.
11 Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, 9 v. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasilc-:ra, 2015), v. 3,
p. 205. Ed Stetzer declara esse principio, fazendo um apelo para que as igrejas nào só plantem
Igrejas-fIlhas, mas também tenham o alvo de se tornar "igrejas-avós". Viral Churches: Helping
Church Planters Become Movement Makers (San Francisco: Jossey-Bass, 2010), p. 31 -47.
12 Estatísticas provenientes do site do Departamento de Arquivos, Estatísticos e Pesquisa da Igreja
Adventista do Sétimo Dia, disponível em <http://www.adveritiststatistics.org>. Os resultados mais
atuais disponíveis da época mensuravam 2001 a 2011.
13 Estatísticas retimdas, em 10 de outubro do 2013, do Departamento de Arquivos, Estatísticas e
Pesquisa da Igroja Adventista do Sétimo Dia, disponível em < http://www.adventiststat:'stics.org>,
14 Aubrey Malphurs argumenta que 0 plantio de Igrejas é fundamental para a sobrevivência de uma
denominação em Planting Growing Churches for the 21st Century (Grand Rapids, Ml: Baker,
2004), p. 32-38. Lyle Schaller afirma quo a falta de plantio de igrejas é urna das principais causas
para o declínio do protestantismo tradicional em 44 Questions for Church Planters, p. 24-20.
O mesmo cenário se aplica ao adventismo.
15 Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, 9 v. {Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2010),
v. 8, p, 244.
16 Confira mais detalhes sobre passos estratégicos simples a se dar rumo ao plantío de igrejas no
capitulo 14, “De obstáculos a oportunidades”.
17 Confira exemplos desse principio em outros grupos étnicos no capitulo 14, "De obstáculos a
oportunidades”.
18 Alian Machado, entrevista por telefone, 22 de outubro de 2013.
19 Ellen G. White, Notebook Leaflets From the Bmshaven Library, 2 v. (Waslrngton, DC: Review and
Herald, 1947), v. 1, p. 27.
138
Capítulo 14
De Obstáculos
a Oportunidades1
“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espirito Santo, e sereis
Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e
Samaria e até aos confins da terra( ״At 1:8).
“Um lugar após outro deve ser visitado; uma igreja após outra ser
estabelecida"(Ellen G. White).2
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Em meses, foi plantada uma igreja liderada por jovens que recebeu
o nome de Fusion [Fusão] e jovens discípulos se levantaram para
ocupar funções de liderança. Santos disse: “O diácono-chefe tem
16 anos e a diaconisa-chefe, 13.”
O envolvimento dessa igreja no ministério nas ruas tem resul-
tado em muitas conversões e vários batismos, envolvendo até
mesmo pessoas que atuavam em gangues. A igreja começou com
19 membros e hoje conta com a frequência de 60 jovens ativamen-
te envolvidos. Santos explica: “S^perm aneee na igreja quem esti-
ver envolvido. Quem não está envolvido em nenhum ministério,
pode ir como visitante.” Em um ano, a Igreja Fusion plantou outra
igreja liderada por jovens do outro lado da cidade, na Broadway,
Manhattan, que recebeu o nome de Zion [Sião],
Walton Zibanayi relatou que sua experiência com Deus cresceu
de diversas maneiras por meio de seu envolvimento como líder da
igreja de língua inglesa em McKinney. Uma das áreas na qual ele
cresceu foi na doação de recursos financeiros para a igreja. “Quando
eu estava em Richardson, com seus 750 membros, era comum na
hora do ofertorio eu não sentir a convicção pessoal de que podia
doar mais.” Zibanayi devolvia o dízimo apenas. Ele sentia que suas
finanças não permitiam sobra para as ofertas.
No entanto, com a nova igreja, Walton conta: “Percebemos que
precisaríamos fazer doações pessoais [para que a igreja pudesse
pagar] as contas. Começamos devolvendo o dízimo, mais 10% em
ofertas. Três semanas depois, consegui um novo emprego que sig״
nificou um aumento de 80% em meu salário.” Ele relata que estava
esperando um aumento de apenas 10% no salário, mas Deus lhe
deu muito mais. “Antes, nossa família sempre tinha dificuldades
para pagar as contas. Agora nem precisamos nos preocupar tanto
assim. Deus tem cuidado de nós.” Walton se alegra ao perceber
como o Senhor o ensinou a ser fiel.
As igrejas da América do Norte lutam com a realidade de que
muitos de seus membros se tornam desengajados, desconectados ou
inativos. As igrejas plantadas dão a esses indivíduos uma segunda
oportunidade, uma chance para começar mais uma vez.21Jerry Fore
nos contou o que ele aprendeu ao analisar as igrejas plantadas em
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De Obstáculos a Oportunidades
sua Associação: CiÉ mais difícil para as pessoas se mudarem para urna
igreja antiga. Igrejas recém-plantadas dão a oportunidade para a cria-
ção de uma estrutura diferente e títulos de programação distintos.”
As pessoas gostam das igrejas recém-plantadas porque elas dão
a oportunidade de crescimento espiritual sem nenhum a memória
ou bagagem desfavorável e, em geral, seus membros se mostram
abertos para novas idéias. Quando a igreja comunitária de
Collegedale foi plantada em uma área cercada por igrejas adven-
tistas, alguns ficaram com medo de perder membros e dízimo
para a nova congregação. A igreja comunitária de Collegedale
tinha o objetivo específico de alcançar os adventistas inativos que
viviam na comunidade. Hoje conta com uma frequência de mais
de 1.200 pessoas. Por fim, todas as igrejas da região se recupera-
ram e continuaram a crescer. Fore observou: ‘Άο recordar o pas-
sado, percebemos que não houve nenhuma catástrofe na área de
dízimos ou perda de membros, como alguns previram. Aliás, não
houve declínio nenhum na região de Collegedale.”
Deus usou igrejas plantadas para reconquistar membros inativos
em todas as Associações que estudamos. Palomero, o obreiro bíblico da
Igreja Fil-Am International em San Antonio, reconheceu que muitos
membros de sua igreja eram inativos quando chegaram à congregação
e reconheceram nela um lugar onde poderíam se conectar com Deus.
Em suma, analisamos três objeções significativas para o plantio
de igrejas: falta de pessoas, falta de dinheiro e uma agenda cheia.
Percebemos que, quando as igrejas são fiéis a Deus, Ble transforma
esses obstáculos em oportunidades e as abençoa com mais do que
nunca tiveram antes.
Plantar uma igreja exige que as pessoas deem um passo tre-
mendo de fé. Mas as recompensas que Deus dá superam em muito
os riscos. Por meio do plantio de igrejas, o Senhor acrescenta pes-
soas à Sua família, dinheiro para as missões, foco evangelístico
eficaz, crescimento espiritual e reconexão com Ele. O plantio de
igrejas é e sempre foi a maneira mais eficaz de alcançar a colheita
e seguir em frente na missão. Se formos fiéis a Deus, Ele será fiel
em nos usar para realizar atos milagrosos. O que Deus fará por seu
intermédio e por meio de sua igreja?
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Referências
1 Dustin Seras. mestre em Divindade pelo Sem riário Teológico Adventsta do Sétm c Dia na Liniver-
sidade Andrews, ajudcu a escrever este cap itero,
2 Ei.'en G. Wrrte, Testemunhos Para a Igre a, 9 v. (Tatuí, SP; Casa Publicadora Brasileira, 2Ü1C.׳, v.
7, p. 20.
3 0 desafio de alcançar a população em rápido crescimento na América dc Norte ccnclam.a todos cs
níveis da igreja a despertar e começar um mov;mento em massa de planto de igrejas adventistas
do sétimo dia, O capítulo 13 deste livro, “Lições aprend:das com 0 plantio de igrejas”, campara o
crescimento i.quido das igrejas adventistas ao crescimento da população dos Estadas Unidos ao
longo dc últúno século. Para ter u:r;a visão realista, estudar.es as quatro Associações da Divisão
Ncrte-Amencara mais envolvidas nc plantio de igrejas durante a úüima década cio sécuío 20: Te-
xas, Georgia-Cu mb orlan d, Grande Nova York e Flórida. Ac analisar essas Associações, descebri-
mas maneiras poderosas usadas por Deus para superar 03 obstáculos e fazer Sua cbra avançar.
4 Lc.a mais sobre 03 supostas obstáculos para o plant o de igrejas em: Russel! Burn!], “Myths cf Church
Planting“, em: Rekindling a Lest Passion (Fa::brook, CA: Hart Research Center, 1999), p. 93-101.
5 Embora às vezes seja necessário mudar uma igreja de lugar, 03 lideres devem buscar com dili-
gência e cração a,udar es membros a fazer a diferença onde quer que cies estejam. Essa era a
intenção final de Patty Crouch.
6 Texas Ccnference of Seventh-day Advent sis Statistical Comparison by Pastora; District, dezembro
de 2912, p. 10.
7 A população de McKinney cresceu 21.4 0 de 20DC a 2003 e foi classificada como a segunda
cidade com maior ntmo de crescimento dos Estados Unidcs. Leia o artigo ccmpieto em: Dan
Eakm, ״Frisco. McKinney Top Two Fastest Growing Cities in America", Star Local News, 14 de
fevereiro de 2012, disponível em <http:/,Vv־,vw.pegasusnews.com/news.'2012.'feb/14'frisco-
-rr.ck!nney-tcp-fas!e3t-growin3־o;t:es-arner:ca/?refscro!L-1017>.
8 Texas Conference of Seventh-dav Adventists Statistical Comparison bv Pastera; District, dezembro
de 2012, p, 5.
9 Em geral, leva de um a deis anos para uma igre.a recém-piantadase consolidare trezer resultadas.
A primeira igreja que Richardson pianteu foi a de Metro North (que posteriormente recebeu o neme
de Fairview Mosaic), em janeire de 2000.
10 Limitamos nosso estude ao norte de Dallas, Texas, incluindo Richardson, Plano, McKinney e
Frisco, porque fei iá que as igrejas feram plantadas. Disponível em <http;.7wwv\״ci!y-clata.com>,
acesso em 18 de ncverrfcro de 2019.
11 A Igreja Advent׳sta dc Sétimo D:a de Richardson é exemp'0 de uma congregação que tem
seguido 0 principia da multiplicação das ¡grejas. Ed Stetzer e Warren E.rd argumentam que as
igrejas devem r.ãc só plantar igrejas־filhas, mas também ter o alvo de se tornar "igrejas-avòs".
Confira: Viral Churches: Helping Church Planters Became Movement Makers (San Francisco:
Jcssey-Bass, 2010), p. 31-47. Ellen White afirmou: “Ao estab ele cere m-se igrejas, deve-se-lhes
apresentar c fato de que é dentre elas que hão de sair cs hemons que devem levar a verdade
a outres e levantar r.ovas igrejas” ,T estemunhos Para a Igreja, 9 v. [Tatui, SP: Casa Publicadora
Brasileira, 2015], v. 3, p. 205).
12 Alian Machado, entrevista pessoal, 10 de setembro de 2013.
13 Essa cstratég.a se encar.tra em harmonia com o argumento de Mu ־״ay de que são necessários
váries tipos de igrejas para alcar.çar diferentes tipos de pessoas, sobretudo na era pes-moderna.
Ccnfira Church Planing: Laying Foundations (Scottsdale, AZ: Harold Press, 2001), p. 156-180.
14 Gerson Santos, entrevista por telefone, 4 de cutubro de 2013.
15 Texas Ccnference c f Seventh-day Adventists Statistical Comparison by Pastera: District, dezembre
de 2012, p. 5, 6.
16 Tom Evans, entrevista pessoal, 21 de outubro de 2C13. Essa observação confirmou a vaidade das
descobertas de Dudley e G rues beck em 1923. Em um estudo abrangente sobre plant o de igrejas
adventistas do sétimo d:a nas décadas de 1970 e 1930, eles descobriram que 0 recebimento
de auxvo financeiro de cutra igreja não fazia multa diferença no crescimento e sucesso da igreja
plantada. Cfcservaram: “As d.ferenças são pequenas demais para ser sign :,:cativas” e “somente
a minoria das igrejas pesquisadas recebeu esse tipo dô auxílio.” Reger L. Dudley e Clarence B.
Gruesbeck, Fian! a Church, fíeap a Harvest (Boise, ID: Pacific Fross, 1929(, p. 39. Lyle Schalier
argumenta: "Quanto menes dependente de subsídios ferem nessas igrejas, mais sustentáveis elas
serãe. [...] O auxil.o fln3r.ce.rc direto cu indireto pode ser viciante tanto para quem doaquante
para quem recebe" (44 Questions for Church Planters, p. 1411.
17 Sam Palomero, entrevea por telefone, 4 de outubro de 2013.
18 Torn Evans, Implementation of a Conference-Wide Church Planting Strategy Viith the Texas
Ccnference (tese de douto rede em Ministério, Seminário Teológico Adventista do Sétimo D: a,
Universidade Andrews, 2C13), p. 115, 116.
19 Dudley e Gruesbeck também descobriram que íg reres rna:3 recentes têm flex, bil ida de e vitalidade,
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sordo capazes de colher a seara com eficácia. Plant a Church, Reap a Harvest, p. 17-27.
Russe.'l Burnll escreve sobre o ciclo de vida de uma :gre^, ou se;a. quanto mais e.'a envelhece,
mais acaba necessitando de reavwamonto. Confina: Waking the Dead (Silver Spring, MD: Review
and Herald, 2004), p. 31-35.
20 Aubrey Maiphurs também destaca esse fenómeno na descrição do ciclo de vida de urna igre.a.
Confira Planting Growing Churches for the 21st Century (Grand Rapids, Ml: Baker, 2004), p. 32-34.
21 Nossa pesquisa reafirmou esse conceito bem consolidado de plantio dc igrejas. Dudley e
Gruesbeck observaram: ״Diversos estudos mostraram que entre 60 e 80% dos novos membros
adultos das novas igrejas são pessoas que nãc eram atlvarrente envolvidas na vida de nenhuma
congregação iego antes de entrar para a nova missão. [...] Alguns desses novos membros adultos
são jovens que haviam sa:do da igreja durante a adolescência ou com 2C e pouco anos. Mais
tarde, ao se tornarem pa:3, eles querem que os filhos tenham uma educação religiosa. Preferem
não frequentar a igreja dos pais, procuram novos tipos de adoração e experiências diferentes
de renovação. Outros ex-membros não de se; am voltar para a igreja da qual saíram por sentirem
vergonha, ou por temer que os membros não os aceitem. Em contrapartida, essas pessoas
encontram aceitação em uma nova Igreja na qua! os fiéis estão acostumados a receber novos
membros de braços abertos” (Dudley e Gruesbeck, Planta Church, Reap a Harvest, p. 20). Confira
também Sc hail er, 44 Questions for Church Planters, p. 27-28.
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Conclusão: 5eus
Melhores Dias Ainda
Estão por Vir
“Sêforte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque 0 Senhor ,
teu Deus, é contigo por onde quer que andares( ״Js 1:9).
“Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor ;
pensamentos de paz e não de mal, para vos dar 0fim que desejais"
(Jr 29:11).
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Conclusão: Seus Melhores Dias Ainda Estão porVir
Adoração inspiradora
A renovação da igreja sempre está ligada à renovação da adora-
ção.9 Na obra Opening the Front Door: Worship and Church Growth
[Abrindo a pronta da frente: adoração e crescimento de igreja],
James Emery White observa que crescimento e renovação da igreja
costumam estar ligados a experiências de culto.10 Parece claro que
a maioria das pessoas está sedenta por cultos dinâmicos e inspira-
dores. Muitos anseiam por ter um encontro com Deus, sentir Sua
presença e viver Seu poder.
George Barna deixa claro que a expectativa número um que as
pessoas têm em relação a uma igreja é sentir a presença de Deus.11
Fica o apelo para que nossas igrejas prestem mais atenção a seus
cultos e para continuamente revestirem seus membros e convida-
dos de oração, a fim de que cada um encontre a presença de Deus.
Thom S. Rainer mostra que o culto de adoração contribui de
maneira muito positiva com o evangelismo, o discipulado e a assi-
milação.12 Toda vez que uma igreja é intencional acerca da renova-
ção da adoração, ela fica saudável e começa a crescer.
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Referências
1 Efósios 4:12. Confira também 2 Timoteo 2:2: “C que d8 minha parte cuviste através de muitas
testem, ur. has, isso mesmo transante a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros.”
2 Eí.'en G. White, A Ciência do B a r Viver (Tatu:, SF: Casa Pubí.cadora Brasileira, 2015;, p, 149.
3 Elien G. White, H:star:ca! Sketches ct the Foreign M.scions of the Seventh-day Adventists (Basle:
imprimorie Poiyglotte, 1856;, p. 291.
4 Reggie MoNeal, The Present Future :;San Francisco: Jcssey-Bass, 2003), p. 4, 5. Confira também
James H. Ruiz, The Open Church {Auburn, ME: The SeedScwers, 1992), p. 3.
5 Monte Sahl.'n, entrevistado por S. Joseph Kidder, Berrien Springs, Michigan, 24 de setembro de
2C14.
6 Dois dos diversos autores que observam a necessidade de usar métodos evangelisticcs varia-
des são: Lyle E. Schalier, 44 Ways to Increase Church Attendance, p. 49-63 e Thom S. Rainer,
The Book of Church Growth: History, Theology, and Principles (Nashville, TN: Broadman Press,
1993), p. 239-247.
7 S. Joseph Kidder, "The Power of Relationships in Evangelism". Confira também Win Arn, The
Master's Plan, for Making Disciples (Pasadena, CA: Church Growth Press, 1993), p. 239-247.
8 Bii! Hull, The Disciple-Making Church (Did Tappan, NJ: Reveli, 1988), p. 19-27.
9 Walter C. Kiser Jr., Quest for Renewal: Personal Revival in the Old Testament ;Chicago: Moody
Press, 1986), p. 11 -25.
10 James Emery White, Opening the Fro;: ׳Hear. ׳Worship and Church Growth (Nashvi.'.e, TN: Con-
vention, 1992), p. 62-64.
11 George Barna, “How to Reach Pcst-Moderns”, Adventist Ministerial Convention, Myrtle Beach,
N. C., 20 de jane:ro de 2Q09.
12 Them S. Ra:ner, The Book of Church Growth (Nashville, TN: B&H, 1998), p. 20.
1 3 C . Peter Wagner, Church Planting for a Greater Harvest (Ventura, CA: Regai, 1990), p. 11.
14 Lyle Schaüer, 44 Questions, p. 20.
15 David T. Olson, The American Church in Crisis (Grand Rapids, Ml: Zondervan, 2008), p. 155, 156.
16 Olson, The American Church in Crisis, p. 142-157.
17 Ellen G. White, Medicina e Salvação, (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2015), p. 315.
18 Elien G. White, Mensagens Escolhidas, 3 v. (Tatui, SP: Casa Publicadora Erasiieira, 2016), v. 1, p. 121.
19 Roberta Hestenes, The Power to Make Things New (Waco, TX: Work Books, 1986;, p. 79-90.
20 White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 121.
21 Randy Maxwe’l, if My Pec-pie Fray (Boise, ID: Pacific Press, 1995), p. 31.
22 Thom S. Rainer, High Expectations: The Remarkable Secret for Keeping People in Your Church
!Nashville, TN: Broadman and Hallman, 1999), p. 174, 175.
23 Ellen G. White, Manuscript Releases Washington, DC: White Estate, 1990), v. 8, p. 218.
24 Ellen G. White, Obreiros Evangélicos ■ Tatú!, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2C14). p. 19, 2C.
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