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Copyright © 2014 da
Convicção Editora.
Coordenação de Produção
Diogo Car valho
Cirino Refosco
BRANDÃO, Fernando.
208p. ; 16 x 23 cm
ISBN: 978856101652-4
1. Igreja 2. Evangelização discipuladora 3.Formação de Líderes I.
Título II. Brandão, Fernando, org.
Diagramação
Andréa Menezes / Oliverartelucas
Revisor
Adalberto Sousa
Todas as citações bíblicas foram retiradas da versão Almeida Século 21, salvo
quando identificada outra versão.
CONVICÇÃO EDITORA
Rua: Senador Furtado, 56 – Praça da Bandeira – Rio de Janeiro, RJ – 20270-020
Tel.: 21 2157-5557 – www.conviccaoeditora.com.br
mail: falecom@conviccaoeditora.com.br
“É com grande alegria que vejo este material nas mãos do povo de
Deus. Particularmente os batistas brasileiros serão muito abençoados
pelos livros Igreja Multiplicadora – 5 princípios para o Crescimento e o
livro do Pequeno Grupo Multiplicador. Obedecer à Grande Comissão
está no DNA do povo batista, faz parte da nossa identidade. É por isto
que ser uma igreja que se multiplica plantando outras igrejas é natural e
precisa ser experimentado pelas grandes e pequenas igrejas da nossa
nação. A proposta de pequenos grupos é a união das estratégias do
ponto de pregação e dos Núcleos de Estudos Bíblicos (NEBs) com a
proposta de multiplicar estes grupos para plantar igrejas formadas por
muitos grupos que continuam se multiplicando para multiplicar o
número de casas abertas que se transformam em novos pontos de
pregação da salvação eterna que existe em Cristo Jesus. Pela fé aceite o
desafio de multiplicar a sua igreja usando a estratégia de pequenos
grupos multiplicadores. Tenho certeza de que a sua igreja e a sua vida
serão muito abençoadas. Juntos transformaremos o nosso querido
Brasil com o poder do Evangelho!”
L. Roberto Silvado – Pastor, presidente da Convenção
Batista Brasileira
Estamos numa guerra intensa contra aquele que veio para matar,
roubar e destruir. O diabo não quer que a igreja se multiplique. Por
isso, o trabalho nunca será fácil. Muitos líderes desistem no meio da
jornada e se conformam com as “justificativas” para o não
crescimento e a não multiplicação da igreja local. Alguns buscam
desculpas, como a falta de recursos financeiros e apoio, “a igreja é
difícil”, “as pessoas da comunidade não querem nada com Deus”, falha
de alguém ou de alguma instituição para tentar explicar a estagnação do
rebanho que lhe foi confiado pelo Senhor Jesus.
Para orar existe uma simples orientação: entre no seu quarto e fale
com Deus (Mateus 6.6). É certo que isso deve guiar nossa vida
devocional. Não devemos complicar o que nos foi dado por Deus de
forma absolutamente simples, gratuita e intensa. Porém, listaremos
algumas ferramentas úteis que nos favorecem a um ambiente
devocional diário para que sejamos líderes que vivenciam um
aprofundamento em sua relação com Deus e que colocam em prática
os princípios de Igreja Multiplicadora:
• Tenha um tempo agendado para orar – Na correria do dia a dia é
muito comum não encontrarmos tempo para a oração. Por
isso, marque na sua agenda do dia um tempo de compromisso
inegociável de oração. Medir quanto tempo oramos num dia
ajuda algumas pessoas a querer estar mais tempo com Deus e,
quando fica claro quão pouco tempo dedicamos à oração, nos
tornamos mais desejosos de orar. Não devemos nos tornar
escravos do tempo, mas podemos usar este instrumento para
nos apoiar. A maneira com que você administra seu tempo
revela quais são as suas prioridades. A oração deve ocupar a
primeira linha dos compromissos de nossa agenda diária.
• Use a Bíblia na Oração – A Bíblia ao nosso lado no momento de
oração pode nos ajudar a ter:
Que Deus abençoe e use você para ganhar essas pessoas para
Cristo! Depois, recomece o Alvo de Oração com outras pessoas e
também estimule as primeiras pessoas a fazerem o mesmo com outras.
Muitos discípulos serão feitos, para a glória de Deus!
Mobilizar a igreja para ter pelo menos dez minutos de oração diária.
Nesse tempo, com o uso do relógio de oração, deve-se ler a Bíblia,
agradecer, interceder, louvar, confessar pecados e suplicar ao Senhor.
Dez Minutos que podem mudar a sua vida, sua família, sua igreja e o
mundo. Dos 1.440 minutos do dia, estamos pedindo dez, ou seja,
menos de 1% do seu dia. Nesses dez minutos, louve a Deus, confesse
pecados, agradeça as bênçãos recebidas, medite em um versículo,
interceda pela igreja, pelo pastor e por outras pessoas. Você verá que
dez minutos é muito pouco tempo!
É bom ter cuidado para não chamar a atenção para você ou para o
restante da equipe. Por isso, não ore em voz alta, não grite, apenas ore
na tonalidade de voz que seu parceiro de oração ouça ou no mesmo
volume de voz de uma conversa a dois. Quando estiver em frente a
um edifício ou lugar de adoração religiosa, mantenha-se tranquilo e
pronuncie suavemente a sua oração diante de Deus.
“Finalmente, Irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor se propague e
seja glorificada, como também o é entre vós” (2 Tessalonicenses 3.1).
b)___________________________________________________________
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5) Por onde o líder da igreja deve começar ao querer que sua igreja
eleve o seu nível de oração?
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b)___________________________________________________________
c)___________________________________________________________
b)___________________________________________________________
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e)___________________________________________________________
1 TIPPIT, Sammy. O Fator Oração. Rio de Janeiro: Ed. Sabre, 2006. p. 23.
2 Como Desenvolver Uma Vida Poderosa de Oração. São Paulo: Imprensa da Fé, 2008.
p. 8.
3 BLANCHARD, John. Pérolas para a Vida. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1993. p. 276.
4 Apud COWMAN, Lettie. Mananciais no Deserto. Venda Nova: Ed. Betânia, 1980. p. 59.
5 BOUNDS. E. M. Poder através da Oração. 11. ed. São Paulo: Ed. Batista Regular, 1997. p.
13.
6 TIPPIT, Sammy. WRIGHT, Amy. Avivamento e Evangelismo. Rio de Janeiro: Convicção,
2014. p. 76.
OBJETIVOS
Só que a Grande Comissão não para nesse ponto: ela nos ordena
também a batizar os discípulos, agregando-os à comunhão na igreja de
Cristo. Nisso se traduz a segunda dimensão do Discipulado:
agregar discípulos. Esse era o procedimento dos apóstolos (Atos
2.38,41, 8.12,13,38, 9.18 e 16.15,33), como descrito em Atos 2.41: “De
sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele
dia agregaram-se quase três mil almas” (Almeida Corrigida e Fiel).
Atos 28.30,31 relata que “Paulo morou durante dois anos inteiros na casa
que havia alugado e recebia todos que o visitavam, pregando o reino de Deus e
ensinando as coisas concernentes ao Senhor Jesus Cristo, com toda a liberdade, sem
impedimento algum”. Esse texto traz a noção clara de que Paulo investiu
tempo no aperfeiçoamento cristão de todas as pessoas interessadas. Mais à
frente veremos outros exemplos como esse.
Evangelização Discipuladora
8 Discussão em Grupo
2) O que é um discípulo?
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3) O que é Discipulado?
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b)___________________________________________________________
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f) A oração é________________________________.
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Abordagem Direta
7 NOVAES, Carlos César Peff. PEREIRA, Odilon Santos. RIOS, Billy Wesley Larrubia.
Núcleos de Estuds Bíblicos. Rio de Janeiro: JUERP, 1988. pp. 10-11.
OBJETIVOS
1. Oração
2. Escolha de um grupo-alvo
2.1 Oração
É impossível plantar uma igreja sem oração. Por várias vezes vemos
o Senhor Jesus orando antes de iniciar uma nova etapa de seu
ministério ou tomar uma decisão importante (Lucas 6.12,13). Ele
ensinou os seus discípulos a orar com uma visão de compaixão pelo
povo, que sofria com as consequências do pecado.
A visão da igreja local que deseja plantar novas igrejas, bem como
do plantador de igrejas que deseja alcançar um bairro ou cidade, deve
contemplar o envolvimento e o relacionamento com a comunidade-
alvo. Isso significa ter interesse pela comunidade.
Outra atividade são os cultos nos lares dos cristãos, os quais dão
oportunidade para que os vizinhos ouçam o Evangelho. Com essa
atividade até pessoas não cristãs abrem seus lares para que o
Evangelho seja proclamado. O culto deve ser bem informal, atraente e
atender às necessidades das pessoas presentes. Nesses cultos devemos
gastar um tempo de oração em favor das pessoas, dando oportunidade
para que apresentem suas necessidades. Se a pessoa receber bem o
culto e a experiência for agradável para ela, mesmo que ainda não
tenha se convertido poderá concordar em ter um PGM funcionando
regularmente em sua casa.
3 O Plantador de Igrejas
Algumas vezes o pastor não quer abrir mão desse líder, pois é
precioso e útil no ministério da igreja local. Mas devemos lembrar que
a igreja de Antioquia cedeu os seus melhores líderes, Paulo e Barnabé,
para a plantação de igrejas em outros lugares (Atos 13.1-3).
O líder que deseja ver sua igreja se multiplicando precisa ele mesmo
ser um agente de multiplicação (Atos 4.1, 16.5 e 17.34). Isso significa
que tudo o que um plantador de igreja fizer deve ser reproduzível por
um novo convertido. Por exemplo, se ele faz uma oração muito
complexa, os novos crentes não estarão encorajados a orar, pois não
sabem orar daquela forma. Se o estudo bíblico ou o testemunho
pessoal for muito complicado, não poderá ser imitado por um novo
convertido. Enfim, tudo deve ser reproduzível.
4 Discussão em Grupo
8 Apud LIDÓRIO, Ronaldo. Plantando Igrejas: Teologia Bíblica, Princípios e Estratégias de Plantio
de Igrejas. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 2007. pp. 43-44.
9 LIDÓRIO, Ronaldo. Op. Cit. p. 44.
10 Idem nota 8.
11 Apud LIDÓRIO, Ronaldo. Op. Cit. p. 11.
12 LIDÓRIO, Ronaldo. Op. Cit. p. 12.
13 A respeito de como organizar uma igreja, recomendamos SOUZA, Sócrates Oliveira
de [organizador]. Organização de Igrejas. Rio de Janeiro: Convicção, 2010.
14 PIPER, John. Alegrem-se os Povos!: A Supremacia de Deus em Missões. 2. ed. São Paulo:
Cultura, 2012. p. 60.
OBJETIVOS
Vemos que o bom líder não é aquele que faz tudo sozinho, mas
aquele que divide as tarefas com outros líderes por ele preparados. Isso
é excelente, é bíblico. Deus falou por intermédio de Jetro. Moisés
dificilmente teria chegado aonde chegou se não tivesse dividido o
trabalho com seus auxiliares e se não tivesse preparado seus sucessores.
Moisés preparou Josué; assim como Elias preparou Eliseu; Jesus
preparou seus apóstolos; Barnabé preparou Paulo, que preparou Silas,
Timóteo, Tito, e assim por diante. Precisamos, da mesma forma,
preparar líderes para que nossas igrejas não sofram no processo de
crescimento e não deixem de se multiplicar.
Quando falamos em treinamento de liderança, tocamos em um dos
assuntos mais sérios e urgentes da igreja na atualidade. É uma fórmula
para alcançar nosso país e o mundo com a mensagem salvadora de
Jesus Cristo. Precisamos orar, pedindo a Deus mais trabalhadores para
a seara. E muitas vezes esses trabalhadores já estão entre nós e
precisam apenas de despertamento, incentivo e treinamento para a
realização da obra missionária e, assim, a igreja alcançará o mundo.
Em um Relacionamento Discipulador, o
exemplo de vida faz toda a diferença.
10 Discussão em Grupo:
10.1 Questões Para Revisão:
Vejamos mais um caso, agora na vida de Paulo: “Em tudo vos dei o
exemplo de que deveis trabalhar assim, a fim de socorrerdes os doentes, recordando
as palavras do próprio Senhor Jesus: Dar é mais bem-aventurado que
receber” (Atos 20.35, grifo nosso). Paulo abre ainda mais o leque para
o zelo e o cuidado dos que sofrem, sejam irmãos ou não, apontando
para o princípio da generosidade, absolutamente altruísta e desprovido
de segundas intenções: “melhor é dar do que receber”.
Percebe-se que essas igrejas, ainda na tenra idade, sabiam que o seu
ministério deveria compreender iniciativas de compaixão pela
comunidade e serviço a ela, fazendo com que caíssem na graça de
todo o povo e impactassem o mundo ao seu redor com o Evangelho.
Para que isso aconteça, alguns aspectos são essenciais. Vejamos quais
são eles:
Educação
• Cursos pré-vestibular e preparatório para concursos: A igreja
oferecerá cursos preparatórios para vestibular e concursos,
com a cobrança de um valor simbólico de mensalidade, ou
mesmo gratuitos, com professores voluntários e membros da
igreja.
• Curso de línguas: oferta de aulas gratuitas de diversos idiomas.
• Aulas de música para crianças, jovens e adultos, com variedade
de instrumentos musicais.
• Educação de Jovens e Adultos (EJA): é uma modalidade da
educação básica destinada aos jovens e adultos que não
tiveram acesso ou não concluíram os estudos no ensino
fundamental e no ensino médio. A igreja pode formalizar a
parceria com a Secretaria de Educação para formação das
turmas.
• PEPE: É um programa missionário para as igrejas locais que
desejem compartilhar o Evangelho através do desenvolvimento
social, educacional e espiritual de crianças pré-escolares em
áreas carentes.
• Reforço escolar: oferecer apoio aos estudantes nas diversas
disciplinas escolares, fora do turno escolar visando à integração
igreja-comunidade e, assim, ampliar as possibilidades de
propagação do evangelho.
Saúde
• Palestras sobre saúde: em parceria com a rede SUS ou através
de profissionais de saúde da igreja, deve-se escolher temas,
agendar e divulgar as palestras para a comunidade. Sugerem-se
temas como: prevenção a diabetes e hipertensão, saúde da
mulher, saúde do homem, cuidados na gravidez, hábitos
alimentares saudáveis, entre outras temáticas de acordo com as
necessidades locais.
• Consultório médico/psicológico/nutricionista/odontológico: a
igreja pode oferecer um “Espaço Saúde” com ambulatório
médico, consultório odontológico e espaço para terapia
psicológica para atendimentos agendados. Os profissionais
também podem utilizar seus próprios consultórios para realizar
os atendimentos, disponibilizando horários para consulta social
de pessoas encaminhadas pela igreja.
• Dia de Ação Solidária: a fim de impactar a comunidade e levar
serviços úteis, pode-se programar ações sociais ofertando os
mais diversos serviços, tais como aferição de pressão arterial e
medição de glicose, corte de cabelo, bazar, aplicação de flúor,
orientação jurídica e social. Pode-se fazer contato com as
secretarias de Saúde e Assistência Social firmando parcerias
para ampliar a oferta de serviços, incluindo regularização
documental, palestras e outros.
Esporte
• Esportes coletivos (Escola de futsal/vôlei/basquete/futebol
entre outros): na iniciativa de estimular hábitos saudáveis,
aproximar crianças, jovens e adolescentes da igreja, além de
abordar conceitos como: trabalho em equipe, disciplina,
autoestima e como lidar com perdas e vitórias, são propostos
para tais esportes.
• Ginástica para idosos: para garantir a saúde e bem-estar dos
idosos, visando à melhora da qualidade de vida e do estado
mental e psicológico dos idosos, sugere-se atividades físicas em
grupo que promovam a interação e a melhora da resistência e
força muscular, contribuindo para a resistência contra a queda
e outros acidentes domésticos.
• Lutas e Artes marciais: estes esportes são benéficos para a
transmissão de conceitos de disciplina, concentração, respeito,
autocontrole, paciência e equilíbrio, além destes ganhos, é uma
forma de impactar a comunidade.
• Ação Esportiva: Com aplicação da metodologia Kid’s Games, a
igreja programará esta atividade durante um dia inteiro, visando
à pregação do Evangelho através do esporte.
Profissionalização
• Parceria com Sistema S (SESC, SESI, SENAC e SENAI): são
alternativas para realização de cursos, na iniciativa de
recolocação no mercado de trabalho ou melhora do
desempenho profissional dos moradores da comunidade.
• Podem ser realizadas com empresas privadas, profissionais
autônomos e instituições de ensino que ofereçam cursos
profissionalizantes.
Assistência Social
• Grupo de convivência para idosos: viabilizar meios para
promoção da assistência à saúde integral da pessoa da terceira
idade reassegurando as possibilidades de integração entre si,
com a família e a sociedade, resgatando sua autoestima e
restabelecendo o prazer em viver em Jesus. Isto se dará através
de palestras, atividades de integração e socialização, passeios de
lazer e culturais, oficina de artesanato, canto coral, atividade
física, consulta médica, atendimento psicoterápico, consulta
nutricional e fisioterapia.
Dependência Química
• Palestras nas escolas: A escola precisa ser um local que ofereça
um espaço para os alunos adquiram conhecimentos
extracurriculares como a prevenção ao uso de drogas. Neste
espaço a comunicação é focada nas faixas etárias, pois há uma
concentração de alunos por turma, facilitando a transmissão do
conteúdo para um grande grupo, sensibilizando-os em conjunto
sobre os danos e prejuízo relacionados ao uso e abuso de
drogas. A igreja será relevante ao transmitir este conhecimento.
• Grupos de apoio: A igreja oferecerá uma equipe especializada
na abordagem e tratamento da dependência química aos que
apresentem transtorno leve, ou seja, aos casos em que ainda
não é indicada a internação.
• Grupo de apoio à família do dependente químico: a igreja
oferecerá uma equipe especializada em abordagem à família do
dependente químico, tratando questões referentes à
codependência, promovendo encontros e aconselhamentos
individuais e grupais.
4 Discussão em Grupo
15 BERNARDO, Salovi. MORAES. Luis Paulo de Lira [organização]. Ação Social da Igreja
de Cristo. Rio de Janeiro: JUERP, 1998. p. 37.
16 Idem nota 15. p. 41.
OBJETIVOS
Evangelização Discipuladora
Anunciar o Evangelho
Estas são algumas das ferramentas que você pode usar para que o
máximo de pessoas sejam alcançadas pelo Evangelho:
• Cartão Alvo
• Folhetos Evangelísticos
• Abordagem Direta
• Felicidade (método de abordagem evangelística)
• Pulseira Evangelística
• Evangelizando com as Cores
• Evangelização através do Esporte
• Kits Crianças para Jesus
• Trans Local
• Ações de Compaixão e Graça
A seguir, ferramentas que você pode usar para que os novos crentes
sejam agregados ao PGM e à igreja e o Relacionamento Discipulador seja
desenvolvido ainda em nível mais profundo:
• Cartão de Solicitação e Prestação de Contas em Relacionamento
Discipulador
• Roteiros de Encontros para o PGM – Pequeno Grupo
Multiplicador
• Estudos Bíblicos para integração de Novos Crentes
2.1 Orar
2.2 Mobilizar
2.3 Compartilhar
2.4 Treinar
É bom lembrar que tudo deve ser feito com bom senso e muito
amor, considerando as opiniões dos irmãos e sem dar lugar a
escândalos nem rixas contra aqueles que persistirem em não priorizar a
Grande Comissão. 1 Coríntios 1.3 nos ensina que “E mesmo que eu
distribuísse todos os meus bens para o sustento dos pobres, e entregasse meu corpo
para ser queimado, mas não tivesse amor, nada disso me traria benefício algum”.
Isso significa que nem mesmo defender uma causa tão nobre como a
implantação da Igreja Multiplicadora justifica agir com falta de amor
ou consideração pelo irmão mais fraco na fé. A igreja deve orar muito
para que o Espírito Santo de Deus promova a unidade do corpo em
torno do “fazer discípulos”. Mas não se deve esperar que a
unanimidade aconteça da noite para o dia. Siga o processo de
implantação, sempre respeitando os irmãos que não quiserem aderir;
Louvamos a Deus por sua vida e por sua igreja fazer parte desta
grande visão de multiplicação. Enquanto o Senhor não volta devemos
manter o foco na missão.
17 HAWKINS. Greg L. PARKINSON, Cally. ARNSON. Eric. Descubra: Onde Você Está. São
Paulo: Ed. Vida, 2008. p. 21.
OBJETIVOS DO CAPÍTULO
“Ele morreu por todos” (2 Coríntios 5.15). Isso implica que todos
precisam ser alcançados. Não importa que as pessoas vivam em lugares
e contextos os mais diversos. A igreja tem a missão de levar o
Evangelho a todos os lugares e contextos. Com certeza, as estratégias
vão variar, mas o objetivo da missão continua o mesmo: fazer
discípulos.
Por isso, a igreja não pode recuar nem se omitir. Ser igreja é ser
missionária. Essa visão de missão vem desde os tempos de Abraão.
Nós somos filhos de Abraão em Cristo Jesus. Portanto, somos de uma
linhagem missionária, que tem proclamado a glória de Deus através de
gerações. A igreja foi estabelecida para que se constituísse em uma
agência missionária disponível a todos e que produzisse muitos frutos.
Existem grandes desafios para vencer e muitas atividades em que a
igreja pode desenvolver, mas se ela não se ocupar com a expansão do
reino de Deus, de acordo com Atos 1.8, estará falhando em sua
missão.
2 O que é Missões
Jesus estabeleceu a visão da igreja quando disse o que fazer: “... fazei
discípulos...”. Em Atos 1.8, Jesus esclareceu a abrangência da missão da
igreja: “... tanto em”, “como em”, “e até aos”. Alguns discutem se
missões se realiza no bairro da igreja ou se é apenas nas regiões além
fronteiras. Quando olhamos essas expressões de Jesus, percebemos
uma simultaneidade e um mesmo nível de importância entre a rua
onde a igreja está instalada e os povos ao redor do mundo.
Uma das maiores razões para a falta de visão missionária nas igrejas
locais é a falta de informação, falta de notícias, portanto, falta de
desafio. A liderança tem a responsabilidade de manter a igreja
informada e desafiada. Uma igreja informada e desafiada é uma igreja
que vai querer atuar e fazer algo para participar na obra missionária.