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MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR

DIRETRIZ PARA O CONTROLE DE REINTEGRADOS, ADIDOS E


ENCOSTADOS

1ª EDIÇÃO - ANO 2023


MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)

ASSESSORIA DE APOIO PARA ASSUNTOS JURÍDICOS DA 9ª REGIÃO MILITAR


(Núcleo de Reintegrados, Adidos e Encostados)

DIRETRIZ Nr 1/2023-Ass Ap As Jurd/9, de 1º de dezembro de 2023

Aprova a Diretriz para o Controle de Reintegrados, Adidos e


Encostados, 1ª Edição, 2023

O COMANDANTE INTERINO DA 9ª REGIÃO MILITAR, no uso das atribuições e em


conformidade com o prescrito no Art. 40 das Instruções Reguladoras Sobre Perícias Médicas
e Acidentes em Serviço no Exército (IRPMASEx) (EB30-IR-20.016), aprovadas pela Portaria
Nr 461, de 20 de setembro de 2023, do Departamento-Geral do Pessoal e Comandante do
Exército, consultada a Assessoria de Apoio para Assuntos Jurídicos da 9ª Região Militar.

RESOLVE:

1. Aprovar a Diretriz Nr 1/2023 – Asse Ap As Jurd/9ª RM, de 30 de novembro de 2023,


do Comandante da 9ª Região Militar para o Controle de Reintegrados, Adidos e Encostados,
1ª Edição, ano de 2023, no âmbito deste Grande Comando Administrativo, que com esta
baixa.

2. Determinar que esta Diretriz entre em vigor na data de sua publicação.

3. Com esta Diretriz ficam revogados o Caderno de Justiça (Reintegração Judicial) de


2 de maio de 2016 e as Instruções para o Controle de Reintegrados, Adidos e Encostados, de
20 de junho de 2018, ambos desta Região Militar.

Assinado fisicamente em 1º de dezembro de 2023

Publicado no Boletim Ostensivo da 9ª Região Militar Nr 225, de 6 de dezembro de 2023

Arquivado na Assessoria de Apoio para Assuntos Jurídicos/9ªª RM

PEDRO ALEXANDRE LESSA VARANDAS – Cel

Comandante Interino do Comando da 9ª Região Militar


CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ..........................................................................9

Seção I - Da Finalidade.........................................................................................................................................9
Seção II - Referências Legais ................................................................................................................................9
CAPÍTULO II - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ....................................................................................15

Seção I – Introdução ..........................................................................................................................................15


Seção II - A importância das medidas adotadas antes da Incorporação e durante a Prestação do Serviço
Militar ................................................................................................................................................................16
CAPÍTULO III - DOS CONCEITOS ....................................................................................................19

Seção I - Reintegração .......................................................................................................................................19


Seção II Adição...................................................................................................................................................19
Seção III – Agregação .........................................................................................................................................20
Seção IV – Encostamento ..................................................................................................................................20
Seção V - Incapacidade (B1, B2 e C) ..................................................................................................................21
Seção VI – Invalidez ...........................................................................................................................................22
CAPÍTULO IV - ACIDENTE EM SERVIÇO ........................................................................................23

Seção I - Definição e peculiaridades ..................................................................................................................23


CAPÍTULO V - DOCUMENTOS SANITÁRIOS DE ORIGEM (DSO) ..................................................26

Seção I – Atestado de Origem (AO) ...................................................................................................................26


Seção II - Inquérito Sanitário de Origem (ISO)...................................................................................................26
Seção III - Relatório de nexo causal post mortem .............................................................................................26
Seção IV – Recomendações ...............................................................................................................................27
CAPÍTULO VII - ASPECTOS JURÍDICOS .........................................................................................29

Seção I - Cumprimento de Decisões Judiciais ....................................................................................................29


Seção II - Alterações promovidas pela Lei Nr 13.954, de 16 de dezembro de 2019 .........................................31
CAPÍTULO VIII - PROCEDIMENTOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA ORGANIZAÇÃO MILITAR
(OM) ..................................................................................................................................................35

Seção I - Procedimentos genéricos na Organização Militar (OM) .....................................................................35


Seção II - Procedimentos específicos na Organização Militar (OM)..................................................................51
a. Chefe da 1ª Seção (E1/S1/Ajudante–Secretário) ......................................................................................51
b. Chefe da 2ª Seção (E2/S2) .........................................................................................................................57
c. Fiscal Administrativo / Almoxarife .............................................................................................................58
d. Chefe da Seção de Saúde / Médico da Organização Militar (OM) ............................................................59
e. Comandante de Subunidade (Cmt SU) ......................................................................................................68
f. Chefe das Assessorias de Apoio para Assuntos Jurídicos (Asse Ap As Jurd) das Grandes Unidades (GU) e
Grandes Comandos (G Cmdo) .......................................................................................................................70
g. “Padrinho” Designado ...............................................................................................................................71
h. “Operador” do Sistema de Gestão de Reintegrados (SGR) .......................................................................72
Seção III - Faltas do encostado e adido administrativo ou reintegrado (adido ou encostado judicial) ............75
a. Encostado administrativo ..........................................................................................................................75
b. Adido Administrativo .................................................................................................................................75
c. Reintegrado para todos os fins (adido judicial) .........................................................................................76
d. Reintegrado (encostado judicial)...............................................................................................................81
CAPÍTULO IX - DÚVIDAS FREQUENTES – Perguntas e Respostas ................................................82

a. O reintegrado (adido judicial) para tratamento de saúde deve permanecer adido ou agregado? E o
encostado judicial? ............................................................................................................................................82
b. O adido administrativo ou o reintegrado (adido judicial), por problema de saúde, cumpre expediente? ..83
c. O reintegrado (adido judicial) ou o adido administrativo contam tempo de serviço militar? ......................86
d. O militar reintegrado (adido judicial) tem a obrigação de devolver a compensação pecuniária que
recebeu? A Administração pode providenciar o desconto no contracheque do militar de Ofício ou precisa
instaurar processo administrativo para esse fim? ............................................................................................88
e. O militar reintegrado (adido judicial) ou adido administrativo para tratamento de saúde, afastado do
serviço, tem direito a férias com o pagamento do adicional correspondente? ...............................................91
f. Ultrapassado o período do serviço militar inicial a que estava obrigado, o reintegrado (adido judicial) por
decisão judicial recebe como engajado? ...........................................................................................................93
g. O militar reintegrado (adido judicial) ou o adido administrativo, que não cumpre expediente, tem direito
ao auxílio-fardamento e ao auxílio-transporte?................................................................................................94
h. O militar reintegrado (adido judicial) gera direito ao FUSEx para seus dependentes? ................................95
i. Como proceder em caso de reintegrado (adido judicial) ou adido administrativo recusar-se a comparecer à
OM, caso devidamente notificado para isso, ou a submeter-se ao tratamento de saúde que lhe foi prescrito?
...........................................................................................................................................................................95
j. Há risco do reintegrado (adido judicial) ou adido administrativo, adquirir estabilidade após atingir 10 (dez)
anos de serviço? ................................................................................................................................................99
k. O militar reintegrado (adido judicial) pode ser reformado, por ter ficado na situação de agregado por mais
de 2 (dois) anos, com base no inciso III do Art. 106 do E1/80?.......................................................................101
l. O militar reintegrado (adido judicial ou encostado) pode ser licenciado por término de tratamento ou
desídia sem solicitar autorização ao Poder Judiciário, mesmo nas decisões liminares? ................................102
m. Os militares reintegrados (adido judicial), adidos administrativos e encostados judiciais e administrativos
possuem direito ao tratamento pelo FCAMH em que situações? ..................................................................105
n. O militar adido, para tratamento de saúde, recebe a compensação pecuniária? ......................................107
o. É possível fazer postulação simultânea nas esferas judicial e administrativa aos militares reintegrados
(adidos e encostados judiciais)? ......................................................................................................................108
CAPÍTULO X – CONCLUSÃO ......................................................................................................... 111
APÊNDICE I - MODELO DE DOCUMENTOS E NOTAS PARA BOLETIM INTERNO (BI) OU
BOLETIM DE ACESSO RESTRITO (BAR) ...................................................................................... 112

Seção I – Considerações ..................................................................................................................................112


ANEXO A - TERMO DE COMPROMISSO DE ADESÃO AO TRATAMENTO ......................................................113
ANEXO B - DECLARAÇÃO DE VERACIDADE DE INFORMAÇÕES ...................................................................115
ANEXO C - TERMO DE RESPONSABILIDADE DE RECUSA AO TRATAMENTO ................................................116
ANEXO D - CERTIDÃO DE RECUSA AO TRATAMENTO .................................................................................117
ANEXO E - TERMO DE RENÚNCIA AO TRATAMENTO ..................................................................................118
ANEXO F - TERMO DE DESISTÊNCIA AO TRATAMENTO...............................................................................120
ANEXO G - TERMO DE RENÚNCIA À INTERVENÇÃO CIRÚRGICA .................................................................122
ANEXO H – CERTIDÃO DE RECUSA À INTERVENÇÃO CIRÚRGICA ................................................................124
ANEXO I – OFÍCIO COM ORIENTAÇÕES INICIAIS SOBRE O TRATAMENTO – REINTEGRADO E ADIDO
ADMINISTRATIVO ........................................................................................................................................125
ANEXO J – OFÍCIO COM ORIENTAÇÕES INICIAIS SOBRE O TRATAMENTO – ENCOSTADO ..........................127
ANEXO K – PLANO DE TRATAMENTO ..........................................................................................................130
ANEXO L – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ................................................................132
ANEXO M – GUIA DE ACOMPANHAMENTO MÉDICO PARA ATIVIDADE PERICIAL – GAMAP ......................134
ANEXO N – OFÍCIO DE CONVOCAÇÃO PARA INSPEÇÃO DE SAÚDE E ENTREGA DA GAMAP – ENCOSTADO
.....................................................................................................................................................................136
ANEXO O – OFÍCIO DE CONVOCAÇÃO DE RETORNO – REINTEGRADO E ADIDO ADMINISTRATIVO ...........138
ANEXO P – NOTA BI/BAR DE ADIÇÃO DE MILITAR POR PROBLEMA DE SAÚDE – Determinação ...............140
ANEXO Q – NOTA PARA BI/BAR DE ENCERRAMENTO DE TRATAMENTO DE ENCOSTADO ADMINISTRATIVO
POR CURA – Determinação .........................................................................................................................141
ANEXO R – NOTA BI/BAR DE ENCERRAMENTO DE TRATAMENTO DE ENCOSTADO POR DESISTÊNCIA –
Determinação ..............................................................................................................................................143
ANEXO S – NOTA BI/BAR DE LICENCIAMENTO DE MILITAR REINTEGRADO POR DESÍDIA – Determinação
.....................................................................................................................................................................145
ANEXO T – NOTA BI/BAR DE LICENCIAMENTO DE MILITAR REINTEGRADO POR ESTABILIZAÇÃO DO
QUADRO CLÍNICO COM ALTA AMBULATORIAL – Determinação ................................................................147
ANEXO U – NOTA BI/BAR DE ENCERRAMENTO DE TRATAMENTO DE ENCOSTADO ADMINISTRATIVO POR
DESÍDIA – Determinação .............................................................................................................................149
ANEXO V – NOTA BI/BAR DE LICENCIAMENTO DE MILITAR ADIDO E ENCOSTAMENTO ADMINISTRATIVO
PARA TRATAMENTO – Determinação .........................................................................................................151
ANEXO W – NOTA BI DE LICENCIAMENTO DE MILITAR ADIDO PARA TRATAMENTO POR CURA –
Determinação ..............................................................................................................................................153
ANEXO X – NOTA BI DE LICENCIAMENTO DE MILITAR ADIDO PARA TRATAMENTO POR DESÍDIA –
Determinação ..............................................................................................................................................155
ANEXO Y – FORMULÁRIO DE APURAÇÃO DE ACIDENTE – FAA Nr__/202_.................................................156
ANEXO Z - RELATÓRIO TRIMESTRAL DE CONTROLE DE REINTEGRADOS (ADIDOS E ENCOSTADOS
JUDICIAIS), ADIDOS E ENCOSTADOS ADMINISTRATIVOS ............................................................................159
APÊNDICE II - MODELOS DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO (LME) OU RELATÓRIO MÉDICO
ESPECIALIZADO (RME) ................................................................................................................. 160

Seção I - SOBRE A SOLICITAÇÃO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO (LME) OU RELATÓRIO MÉDICO


ESPECIALIZADO (RME) .....................................................................................................................................160
Seção II - Modelos de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório Médico Especializado (RME) ..........162
Seção III - Objetivos de cada Questionamento do Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório Médico
Especializado (RME).........................................................................................................................................162
ANEXO A - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO -
ANESTESIOLOGIA/DOR ................................................................................................................................169
ANEXO B - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO -
CARDIOLOGIA ..............................................................................................................................................172
ANEXO C - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO –
CIRURGIA BUCOMAXILOFACIAL ..................................................................................................................175
ANEXO D - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO –
CIRURGIA GERAL ..........................................................................................................................................178
ANEXO E - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO –
CIRURGIA PLÁSTICA .....................................................................................................................................181
ANEXO F - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO –
CIRURGIA VASCULAR ...................................................................................................................................184
ANEXO G - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO -
ENDOCRINOLOGIA .......................................................................................................................................187
ANEXO H - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO -
FISIATRIA......................................................................................................................................................190
ANEXO I - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO -
FISIOTERAPIA ...............................................................................................................................................193
ANEXO J - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO -
HEMATOLOGIA ............................................................................................................................................196
ANEXO K - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO -
MASTOLOGIA ...............................................................................................................................................199
ANEXO L - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO -
NEFROLOGIA ................................................................................................................................................202
ANEXO M - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO -
NEUROCIRURGIA .........................................................................................................................................205
ANEXO N - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO -
NEUROLOGIA ...............................................................................................................................................208
ANEXO O - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO –
NUTRICIONISTA ...........................................................................................................................................211
ANEXO P - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO -
NUTRICIONAL ..............................................................................................................................................213
ANEXO Q - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO -
OFTALMOLOGIA ..........................................................................................................................................215
ANEXO R - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO -
ONCOLOGIA .................................................................................................................................................218
ANEXO S - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO -
ORTOPEDIA ..................................................................................................................................................221
ANEXO T - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO -
OTORINOLARINGOLOGIA ............................................................................................................................224
ANEXO U - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO -
PSICOLOGIA .................................................................................................................................................227
ANEXO V - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO –
PSIQUIATRIA I ..............................................................................................................................................230
ANEXO X - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO –
PSIQUIATRIA II .............................................................................................................................................233
ANEXO Y - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO –
PSIQUIATRIA III ............................................................................................................................................236
ANEXO Z - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO -
REUMATOLOGIA ..........................................................................................................................................238
APÊNDICE III - MODELOS DE QUESITOS PARA O PERITO JUDICIAL........................................ 241

Seção I - Assistente Técnico da União (ATU) ...................................................................................................241


Seção II - Modelos de quesitos para a Perícia Judicial ....................................................................................243
Seção III - O objetivo de cada quesito para Perícia Judicial.............................................................................243
ANEXO A - QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS PELO PERITO - ESPECIALIDADE - ORTOPEDIA EM GERAL.248
ANEXO B - QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS PELO PERITO - ESPECIALIDADE - ORTOPEDIA – LOMBALGIA
.....................................................................................................................................................................250
ANEXO C- QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS PELO PERITO - ESPECIALIDADE - ORTOPEDIA – MÃO .......252
ANEXO D - QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS PELO PERITO - ESPECIALIDADE - ORTOPEDIA – JOELHO ..254
ANEXO E - QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS PELO PERITO - ESPECIALIDADE - ORTOPEDIA – OMBRO ..256
ANEXO F - QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS PELO PERITO - ESPECIALIDADE - PSIQUIATRIA I ...............258
ANEXO G - QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS PELO PERITO - ESPECIALIDADE - PSIQUIATRIA II..............260
ABREVIATURAS ............................................................................................................................. 262
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Seção I - Da Finalidade

A presente Diretriz tem como finalidade aperfeiçoar e padronizar os processos e


procedimentos referentes a reintegrados (adidos e encostados judiciais), adidos e
encostados administrativos por motivo de saúde, no âmbito do Comando Militar do Oeste
(CMO), tendo como principais objetivos a redução das demandas judiciais e a consequente
mitigação dos gastos públicos.

Seção II - Referências Legais

a. Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB), promulgada em 5 de outubro de


1988;

b. Lei Complementar Nr 97, de 9 de junho de 1999, que dispõe sobre as normas gerais
para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas (FA);

c. Lei Nr 4.375, de 17 de agosto de 1964, Lei do Serviço Militar (LSM);

d. Lei Nr 6.880, de 9 de dezembro de 1980, Estatuto dos Militares (E1/80);

e. Lei Nr 97.963, de 21 de dezembro de 1989, que concedeu a compensação pecuniária, a


título de benefício, ao militar temporário das FA, por ocasião de seu licenciamento;

f. Lei Nr 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que regulou o processo administrativo no âmbito


da Administração Pública Federal;

g. Lei Nr 12.527, de 18 de novembro de 2011, que regula o acesso a informações previsto


no inciso XXXIII do Art. 5º, no inciso II do § 3º do Art. 37 e no § 2º do Art. 216 da CRFB;
altera a Lei Nr 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei Nr 11.111, de 5 de maio
de 2005, e dispositivos da Lei Nr 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências;

h. Lei Nr 12.872, de 24 de outubro de 2013, que altera a Lei Nr 10.552, de 13 de novembro


de 2002, para dispor sobre a concessão de garantia da União a entidades controladas
indiretamente pelos entes da Federação; autoriza o aumento do capital social da VALEC
- Engenharia, Construções e Ferrovias S.A.; autoriza a União a renegociar condições
financeiras e contratuais das operações de crédito com o Banco Nacional do

9
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que menciona; altera o cálculo da receita
líquida real dos Municípios, para adequação à Lei Nr 10.257, de 10 de julho de 2001;
autoriza a União a conceder crédito ao BNDES, no montante de até R$
15.000.000.000,00 (quinze bilhões de reais), em condições financeiras e contratuais que
permitam o seu enquadramento como instrumento híbrido de capital e dívida ou
elemento patrimonial que venha a substituí-lo na formação do patrimônio de referência;
promove ações de cooperação energética com países da América Latina; altera a
Medida Provisória (MP) Nr 2.196-3, de 24 de agosto de 2001, as Leis Nr 4.117, de 27 de
agosto de 1962, Nr 11.345, de 14 de setembro de 2006, Nr 12.844, de 19 de julho de
2013 e Nr 12.249, de 11 de junho de 2010; revoga a Lei Nr 10.951, de 22 de setembro
de 2004, e dispositivos das Leis Nr 12.844, de 19 de julho de 2013 e Nr12.761, de 27 de
dezembro de 2012; e dá outras providências;

i. Lei Nr 13.105, de 16 de março de 2015, sanciona o Código de Processo Civil (CPC);

j. Lei Nr 13.327, de 29 de julho de 2016, que altera a remuneração de servidores públicos;


estabelece opção por novas regras de incorporação de gratificação de desempenho a
aposentadorias e pensões; altera os requisitos de acesso a cargos públicos; reestrutura
cargos e carreiras; dispõe sobre honorários advocatícios de sucumbências das causas
em que forem parte a União, suas autarquias e fundações; e dá outras providências;

k. Lei Nr 13.709, de 14 de agosto de 2018, Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais


(LGPD);

l. Lei Nr 13.954, de 16 de dezembro de 2019, que alterou ou revogou dispositivos da Lei


Nr 6.880 (E1/80), da Lei Nr 3.765, da Lei Nr 4.375, da Lei Nr 5.821, da Lei Nr 12.705, do
Decreto-Lei Nr 667, da MP Nr 2.215-10, e da Lei Nr 11.784, visando reestruturar a
carreira militar e dispor sobre o Sistema de Proteção Social dos Militares;

m. Lei Nr 14.737, de 27 de novembro de 2023, que altera a Lei Nr 8.080, de 19 de setembro


de 1990 (Lei Orgânica da Saúde), para ampliar o direito da mulher de ter acompanhante
nos atendimentos realizados em serviços de saúde públicos e privados;

n. MP Nr 2.165-36, de 23 de agosto de 2001, que instituiu o Auxílio-Transporte, dispõe


sobre o pagamento dos militares e dos servidores do Poder Executivo Federal, inclusive
de suas autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, e
deu outras providências;

o. Decreto-lei Nr 4.657, de 4 de setembro de 1942, que dispõe a Lei de Introdução às


normas do Direito brasileiro (LINDB);

10
p. Decreto Nr 20.910, de 6 de janeiro de 1932, que regulou a prescrição quinquenal

q. Decreto Nr 57.272, de 16 de novembro de 1965, que define a conceituação de Acidente


em Serviço e dá outras providências, alterado pelo Decreto Nr 64.517, de 15 de maio de
1969 e pelo Decreto Nr 90.900, de 5 de fevereiro de 1985;

r. Decreto Nr 57.654, de 20 de janeiro de 1966, regulamento da LSM (RLSM);

s. Decreto Nr 60.822, de 7 de junho de 1967, que aprova as Instruções Gerais para


Inspeção de Saúde de Conscritos (IGISC) nas FA, alterado pelo Decreto Nr 63.078, de
5 de agosto de1968 e Decreto Nr 703, de 22 de dezembro de 1992;

t. Decreto Nr 92.512, de 2 de abril de 1986, que estabeleceu Normas, Condições de


Atendimento e Indenizações para a Assistência Médico-Hospitalar ao Militar e seus
Dependentes, e dá outras providências;

u. Decreto Nr 127, de 22 de maio de 1991, que promulgou a Convenção Nr 161, da


Organização Internacional do Trabalho (OIT), relativa aos Serviços de Saúde do
Trabalho;

v. Decreto Nr 1.254, de 29 de setembro de 1994, que promulgou a Convenção Nr 155, da


OIT, sobre Segurança e Saúde dos Trabalhadores e o Meio Ambiente de Trabalho;

w. Decreto Nr 3.897, de 24 de agosto de 2001, que fixa as diretrizes para o emprego das
FA na Garantia da Lei e da Ordem (GLO), e dá outras providências;

x. Decreto Nr 4.307, de 18 de julho de 2002, que regulamentou a MP Nr 2.215-10, de 31


de agosto de 2001, que dispõe sobre a reestruturação da remuneração dos militares das
FA, altera as Leis Nr 3.765, de 4 de maio de 1960 e Nr 6.880, de 9 de dezembro de 1980,
e dá outras providências;

y. Decreto Nr 4.250, de 27 de maio de 2002, que regulamentou a representação judicial da


União, autarquias, fundações e empresas públicas federais perante os Juizados
Especiais Federais (JEF), instituídos pela Lei Nr 10.259, de 12 de julho de 2001;

z. Decreto Nr 4.346, de 26 de agosto de 2002, que aprovou o Regulamento Disciplinar do


Exército (RDE);

aa. Decreto Nr 10.750, de 19 de julho de 2021, que regulamenta o procedimento de revisão


da reforma por incapacidade definitiva para o serviço ativo ou por invalidez de militares
inativos, de carreira ou temporários, das FA;

bb. Decreto-Lei Nr 1.002, de 21 de outubro de 1969, aprovação do Código de Processo


Penal Militar (CPPM)
11
cc. Portaria Nr 3.551, de 26 de agosto de 2021, do Ministério da Defesa (MD), que aprovou
as normas para a avaliação pericial dos portadores de doenças especificadas em lei
pelas Juntas de Inspeção de Saúde (JIS) e pelos Agentes Médico-Periciais da Marinha,
do Exército, da Aeronáutica e do Hospital das Forças Armadas (HFA), bem como os
padrões e critérios para a concessão de benefícios aos seus pensionistas, dependentes
ou beneficiários (revoga as Portarias Nr 047, de 21 de julho de 2016 e Nr 93, de 29 de
outubro de 2020, do MD));

dd. Portaria Nr 1.783, de 29 de junho de 2022, do Comandante do Exército (C Ex), que


aprovou as Instruções Gerais para Perícias Médicas no Exército (IGPMEx), 2ª edição.
(revoga a Portaria Nr 1.639, de 23 de novembro de 2017);

ee. Portaria Nr 407, de 25 de julho de 2022, do Departamento-Geral do Pessoal (DGP) e


Comandante do Exército (C Ex), que aprovou as Normas Técnicas para Prestação do
Serviço Militar Temporário (revoga a Portaria Nr 046 - DGP, de 27 de março de 2012);

ff. Portaria Nr 816, de 19 de dezembro de 2003, Regulamento Interno dos Serviços Gerais
(RISG);

gg. Portaria Nr 048, de 28 de fevereiro de 2008, do DGP, que aprovou as Instruções


Reguladoras para a Assistência Médico-Hospitalar aos Beneficiários do FUSEx;

hh. Portaria Nr 050, de 28 de fevereiro de 2008, do DGP, que aprovou as Instruções


Reguladoras para o Processamento do Ressarcimento e da Restituição pelo Fundo de
Saúde do Exército (FUSEx) (IR 30-40);

ii. Portaria Nr 1.547, de 29 de outubro de 2008, do Advogado-Geral da União, que dispõe


sobre a requisição de elementos de fato e de direito necessários à atuação dos membros
da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Procuradoria-Geral Federal (PGF) na defesa
dos direitos e interesses da União, suas Autarquias e Fundações e dá outras
providências;

jj. Portaria Nr 1.820, de 13 de agosto de 2009, do Ministério da Saúde (MS), que trata dos
direitos e deveres dos usuários da saúde;

kk. Portaria Nr 156, de 18 de março de 2013, do C Ex, que aprovou as IG sobre as


Assessorias de Apoio para Assuntos Jurídicos (Asse Ap As Jurd) no âmbito do Exército
e deu outras providências - (EB10-IG-09.002);

ll. Portaria Nr 850, de 12 de junho de 2019, do C Ex, que aprovou as Normas para
Implantação da Recriação das Comissões de Ética Médica, de Revisão de Prontuário
Médico, de Lisura de Contas Médicas e de Controle de Infecção Hospitalar em OMS do
12
Exército e dá outras providências;

mm. Portaria Nr 063, de 25 de março de 2020, do DGP e C Ex, que aprova as Normas para
Escrituração e Cadastramento do Histórico do Pessoal Militar do Exército, 1ª Edição,
2020, e dá outras providências;

nn. Portaria Nr 492, de 19 de maio de 2020, do C Ex, que aprovou as IG para o Sistema de
Assistência Médico-Hospitalar aos Militares do Exército, Pensionistas Militares e seus
Dependentes (SAMMED) (EB10-IG-02.031);

oo. Portaria Nr 071, de 29 de julho de 2020, da Secretaria de Economia e Finança (SEF),


que aprovou as Normas para Pagamento de Compensação Pecuniária a Militar
Temporário ou praça não estabilizada, por ocasião de seu Licenciamento;

pp. Portaria Nr 1.377, de 15 de dezembro de 2020, do C Ex, que aprovou as IG para


Concessão de Licenças aos Militares da Ativa do Exército (revoga a Portaria Nr 470, de
17 de setembro de 2001) (EB10-IG-02.016);

qq. Portaria Nr 102, de 23 de agosto de 2021, do Comandante de Operações Terrestres


(COTer) e do C Ex, que aprovou o Manual Técnico de Prevenção de Acidentes nas
Atividades Militares (EB-11-418), 1ª Edição;

rr. Portaria Nr 1.774, de 15 de junho de 2022, do C Ex, que altera dispositivos do RISG.
(revoga a Portaria Nr 749, de 17 de setembro de 2012);

ss. Portaria Nr 1.845, de 29 de setembro de 2022, do C Ex, 2ª edição, que aprovou as


Normas para a Apuração de Irregularidades Administrativas no âmbito do Comando do
Exército (Cmdo Ex);

tt. Portaria Nr 461, de 20 de setembro de 2023, do DGP e C Ex, que aprovou as Instruções
Reguladoras sobre Perícias Médicas e Acidentes em Serviço no Exército (IRPMASEx)
(EB30-IR-20.016);

uu. Portaria Normativa Nr 9/GAP/MD, de 13 de janeiro de 2016, que aprova o Glossário das
FA (MD35-G-01), 5ª Edição 2015;

vv. Resolução Nr 1.658, de 13 de fevereiro de 2002, do Conselho Federal de Medicina


(CFM), que normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providências;

ww. Resolução Nr 1.851, de 14 de agosto de 2018, do CFM, que altera o Art. 3º da Resolução
Nr 1.658, de 13 de fevereiro de 2002, que normatiza a emissão de atestados médicos e
dá outras providências;

xx. Resolução Nr 2.217, de 27 de setembro de 2018, do CFM, que aprova o Código de Ética
13
Médico;

yy. Resolução Nr 2.222, de 23 de novembro de 2018, do CFM que corrige erro material do
Código de Ética Médica (CEM)

zz. Parecer Nr I-001/1969, de 28 de novembro de 1969 da Consultoria-Geral da República


(CGR);

aaa. Parecer Nr 1.317/CJCEx, de 9 de julho de 2007, que trata sobre a postulação simultânea
nas esferas administrativa, judicial e idêntico objeto;

bbb. Parecer Referencial Nr 00009/2023/CONJUR-EB/CGU/AGU, de 17 de abril de 2023; que


trata sobre os questionamentos jurídicos relativos à reintegração de militares temporários
ao Exército por força de decisão judicial recorrentemente submetidos a análise da
Consultoria Jurídica (CONJUR);

ccc. Parecer Nr 0200/2021/CONJUR-MD/CGU/AGU, de 31 de março de 2021, que dá


aplicabilidade das alterações promovidas pela Lei Nr 13.954, de 16 de dezembro de
2019, especificamente as novas regras inseridas no Art. 31 da LSM e nos Art. 108 e 109
do E1/80, aos militares temporários que já possuíam alguma causa de incapacidade,
temporária ou definitiva, antes da vigência desta lei;

ddd. Parecer Nr 00637/2023/CONJUR-MD/CGU/AGU, de 8 de novembro de 2023, que dá


incidência imediata das novas regras da Lei Nr 13.954 de 16 de dezembro de 2019,
revisando o Parecer Nr 00200/2021/CONJUR-MD/CGU/AGU;

eee. Despacho Nr 21, de 21 de setembro de 2018, do Gabinete do Ministro do MD, que trata
sobre divulgação de prontuários médicos de Pacientes de Organizações Militares de
Saúde (OMS) para autoridades com dever legal de investigação, dentre elas:
autoridades judiciais, autoridades policiais, membros da AGU etc.;

fff. Caderno de Orientações – Procedimentos Referentes aos Adidos e Encostados em


Decorrência de Decisão Administrativa ou Judicial, de agosto de 2022, 2ª Edição, do
DGP;

ggg. Cartilha de Orientação aos Operadores do Sistema de Gestão de Reintegrados (SGR),


do Comando da 9ª Região Militar (Cmdo 9ª RM), 1ª edição, do ano de 2019, constante
em uma das abas do SGR; e

hhh. Plano Regional de Convocação Anual para o Serviço Militar Inicial.

14
CAPÍTULO II - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Seção I – Introdução

Tem sido verificado um aumento da quantidade de militares que apresentam problemas


de saúde e incapacidades decorrentes das atividades militares (administrativas e
operacionais), bem como outras estranhas ao dia a dia da vida castrense (p. ex. acidentes
automobilísticos, futebol etc.).

Como consequência, houve um acréscimo significativo no número de reintegrados


(adidos e encostados judiciais), adidos e encostados administrativos no âmbito das
Organizações Militares (OM) do Exército Brasileiro (EB).

Em virtude dessa realidade, buscando um diagnóstico mais aprofundado, bem como a


realização de efetivas ações administrativas em consonância com a legislação vigente, esta
Região Militar (RM) resolveu baixar a presente Diretriz, em conformidade com o prescrito no
Art. 40 das IRPMASEx, que atribui a este Grande Comando Administrativo (G Cmdo Adm) a
responsabilidade por supervisionar o processo de recuperação e avaliação da evolução do
tratamento de saúde de reintegrados (adidos e encostados judiciais), adidos e
encostados administrativos, por meio da Inspetoria de Saúde (Insp Sau) e da Seção de
Saúde Regional (SSR), que neste Comando Regional, são auxiliadas pelo Núcleo de
Reintegrados, Adidos e Encostados da Asse Ap As Jurd/9ªRM.

Desta forma, todas as OM, no âmbito do Comando Militar do Oeste (CMO) deverão
seguir as orientações a seguir elencadas nesta Diretriz, visando aperfeiçoar e padronizar os
processos e procedimentos referentes a reintegrados (adidos e encostados judiciais),
adidos e encostados administrativos por motivo de saúde, tendo como principais objetivos
a redução das demandas judiciais e a consequente mitigação dos gastos públicos.

Ao ser publicada esta Diretriz, espera-se um aprimoramento, por parte das OM da área
do CMO nas ações de controle, coordenação e fiscalização dos processos administrativos e
judiciais da área de saúde.

Importante destacar que as legislações atualizadas da Força poderão ser acessadas por
meio da rede eletrônica externa: http://www.sgex.eb.mil.br/sg8/.

Outrossim, as legislações da SEF poderão ser acessadas por meio da rede eletrônica
interna: intranet.sef.eb.mil.br - LEGISLAÇÃO - A1 Ofícios/Pareceres

15
Ainda, o SGR poderá ser acessado por meio da rede eletrônica interna: intranet.
9rm.eb.mil.br/serviços e sistemas/assuntos jurídicos/SGR/link OM.

Por fim, esta Diretriz e seus apêndices, estes inclusive com modelos editáveis, podem
ser acessados por meio da rede eletrônica interna na página da 9ªRM: intranet.9rm.eb.mil.br
– PUBLICAÇÕES - Diretriz para o Controle de Reintegrados Judiciais, Adidos e
Encostados.

Seção II - A importância das medidas adotadas antes da Incorporação e durante a


Prestação do Serviço Militar

A seleção deve proporcionar a avaliação dos brasileiros a serem convocados para o


serviço militar inicial, quanto aos aspectos físico, cultural, psicológico e morais, de forma a
permitir que sejam aproveitados para incorporação ou matrícula, conforme as suas aptidões
e as necessidades da Força, de acordo com o Art. 48 do RLSM.

Uma seleção bem feita, seguindo as orientações do Plano Regional de Convocação


Anual para o Serviço Militar Inicial e um adequado acompanhamento da vida castrense do
militar temporário, observando uma efetiva e eficaz prevenção de acidentes, e de acordo
com as várias legislações sobre o tema, principalmente Manual Técnico de Prevenção de
Acidentes nas Atividades Militares, aprovado pela Portaria Nr 102, de 23 de agosto de 2021,
do COTer/ C Ex, durante seu serviço militar, resguardará o EB de consequências
administrativas e judiciais futuras.

Ressalta-se, contudo, que é necessária a realização de uma criteriosa Inspeção de


Saúde (IS) nas Comissões de Seleção (CS), com o objetivo de identificar eventuais lesões
e/ou deformidades ortopédicas e patologias mentais (psiquiátricas e/ou psicológicas), dentre
outras, que possam ensejar futuras ações judiciais de reintegração (adição ou
encostamento), por motivo de saúde.

Posto isto, deve ser cumprida a legislação de regência, ou seja, as IGISC, com
alterações pelo Decreto Nr 63.078, de 5 de agosto de 1968 e Decreto Nr 703, de 22 de
dezembro de 1992.

As IRPMASEx preveem, ainda, no inciso II do Art. 85, a obrigatoriedade de realização


de IS ao término do 3º (terceiro) mês de incorporação, por meio da qual o Agente Médico
Pericial (AMP) poderá avaliar a higidez física e o surgimento de patologias que contraindiquem

16
a permanência no serviço militar, ou seja, a detecção precoce de possíveis patologias
preexistentes.

Este é o motivo por que se torna temerário apurar preexistência de enfermidades após
o 3º (terceiro) mês de incorporação, apesar do RLSM prescrever no Art. 139 que a anulação
da incorporação ocorrerá, em qualquer época, nos casos em que tenham sido verificadas
irregularidades no recrutamento, inclusive relacionadas com a seleção.

Ao fazer esta avaliação e constatar enfermidades preexistentes com tratamento de longo


prazo (B-2), após os primeiros 45 (quarenta e cinco) dias, o Médico Perito da Organização
Militar (MPOM) deverá deixar de emitir a Ata, vedação prevista na letra c) do inciso VIII do
Art. 6º das IRPMASEx, qual seja:

Art. 6º(...)

VIII (...)

c) Não é atribuição funcional do MPOM emitir parecer de incapacidade


definitiva para o Serviço do Exército/Incapaz “C”; invalidez/incapacidade
permanente para o trabalho (para o SC) e de incapacidade temporária
para o Serviço do Exército/Incapaz “B-1” ou “B-2” de inspecionado cuja
recuperação demande mais de 45 (quarenta e cinco) dias”

Nesses casos deverá encaminhar o enfermo ao Médico Perito de Guarnição (MPGu).

Ainda, tais situações devem ser observadas quando da incorporação.

Se ainda existirem casos perceptivelmente problemáticos, não deve haver incorporação.

Em alguns casos, é tolerável e indicada a incorporação a menor da quantidade prevista.

Após a incorporação, sendo identificadas, em Atas de IS, incapacidades preexistentes


com tratamento de longo prazo (B-2), deverá ser anulada a incorporação, tendo como pré-
requisito instauração de Sindicância, para apurar responsabilidade, seja do incorporado ou
da CS, nos termos do Art. 139 do RLSM.

Nesses casos orienta-se a abertura de Sindicância com vistas a anulação da


incorporação só depois da incapacidade (B-2), preexistente, ser ratificada pela IS do
MPGu, ou seja, após os 45 (quarenta e cinco) dias.

É importante frisar que o objeto dessa Sindicância não é apurar a preexistência da


enfermidade, pois, trata-se de ato médico.

Caso o inspecionado ou a OM discorde do ateste da preexistência, poderá entrar com


os recursos previstos nas IRPMASEx, quais sejam: Art. 29 - Reconsideração de Ato; ou Art.

17
32 - Inspeção de Saúde em Grau de Recurso (ISGRcs) ou Art. 33 - Inspeção de Saúde em
Grau Revisional (ISGRev).

É oportuno ressaltar que incapacidades preexistentes com tratamento de curto prazo (B-
1), não ensejarão a anulação da incorporação, pois, este enfermo poderá cumprir o serviço
militar obrigatório, caso venha obter a cura (Apto A).

Entretanto, decorridos 90 (noventa) dias de enfermidade, determinada em Ata de IS,


não haverá mais como continuar no serviço ativo, a não ser como adido para tratamento de
saúde e, não há mais como prorrogar o seu tempo de serviço, mesmo que atinja a cura (Apto
A).

Observa-se que, pela Portaria Nr 1.774, de 15 de junho de 2022, do C Ex, não há


interesse da Força em aproveitar um militar temporário que ficou afastado de suas
atividades por problemas de saúde por 90 (noventa) dias ou mais, durante o ano de instrução,
seja ele do Efetivo Variável (EV) ou Efetivo Profissional (EP).

18
CAPÍTULO III - DOS CONCEITOS

Seção I - Reintegração

Pode se dar nas esferas administrativa ou judicial, sendo o 1º (primeiro) caso quando
administrativamente se anula ou revoga o ato de licenciamento e na via judicial quando o
militar licenciado retorna às fileiras da Força por determinação judicial, na condição de
adido ou encostado, geralmente, para fins de tratamento de saúde até o restabelecimento
de sua higidez física e/ou mental.

Importante registrar que, quando a reintegração se der na esfera judicial, a


Administração deverá inteirar-se do teor da decisão, a fim de que esta seja fielmente
cumprida e, por consequência, realizar o acompanhamento do militar até seu pronto
restabelecimento.

Seção II Adição

De acordo com o Art. 367 do RISG, estar “Adido” é a situação especial e transitória do
militar que, sem integrar o efetivo de uma OM, está a ela vinculado por ato de autoridade
competente.

Existe também a situação do “Adido como se efetivo fosse”, o qual, de acordo com o
Art. 368 do RISG, é a situação especial e transitória do militar que, sem que haja vaga em
uma OM, para seu grau hierárquico, qualificação ou habilitações, nela permanece ou é para
ela movimentado.

Nessa situação, o militar é considerado para todos os efeitos como integrante da OM.

A adição do militar, por problema de saúde pode ocorrer:

a. administrativamente - conforme previsto nos Art. 428 a 430 do RISG (alterado


pela Portaria Nr 1.774, de 15 de junho de 2022, do C Ex); ou

b. judicialmente - nos casos de reintegração por ordem judicial.

19
Seção III – Agregação

O agregado é o militar da ativa que deixa de ocupar vaga na escala hierárquica de seu
Corpo, Quadro, Arma ou Serviço, nela permanecendo sem número, conforme o Art. 80 do
E1/80.

O E1/80 estabelece ainda, em seu Art. 82, que será agregado o militar que for afastado
temporariamente do serviço ativo por motivo de, dentre outros:

a. ter sido julgado incapaz temporariamente, após 1 (um) ano contínuo de tratamento;

b. haver ultrapassado 1 (um) ano contínuo em Licença para Tratamento de Saúde


Própria (LTSP);

c. haver ultrapassado 6 (seis) meses contínuos em licença para tratar de saúde de


pessoa da família; e

d. ter sido julgado incapaz definitivamente, enquanto tramita o processo de reforma.

O militar temporário, enquanto aguarda a tramitação do processo de reforma,


deverá permanecer adido à respectiva unidade, e não agregado, conforme prevê o § 4º
do Art. 428 da Portaria Nr 1.774, de 15 de junho de 2022, do C Ex.

Vide: CAPÍTULO IX – DÚVIDAS FREQUENTES – Perguntas e respostas – a. O


reintegrado (adido judicial) para tratamento de saúde deve permanecer adido ou
agregado? E o encostado judicial?

Seção IV – Encostamento

O “encostamento”, de acordo com o RLSM, é o ato de manutenção do licenciado ou


desincorporado para fins específicos, declarados no ato, devendo ser observadas as
situações específicas de aplicação, previstas no Art. 31 da LSM (com as alterações
promovidas pela Lei Nr 13.954, de 16 de dezembro de 2019) e na Portaria Nr 1.774, de 15 de
junho de 2022, do C Ex.

O encostamento do militar pode ocorrer:

a. administrativamente - conforme previsto nos Art. 428 a 430 do RISG (alterado


pela Portaria Nr 1.774, de 15 de junho de 2022, do C Ex); ou
20
b. judicialmente - nos casos de reintegração para tratamento de saúde, por ordem
judicial.

Ressalta-se que, em ambos os casos de encostamento, o encostado não é militar


para todos os fins, como ocorre na adição, e, portanto, sem remuneração.

Seção V - Incapacidade (B1, B2 e C)

O conceito de incapacidade está previsto no Art. 82-A do E1/80, alterado pela Lei Nr
13.954, de 16 de dezembro de 2019, estabelece como incapaz para o serviço ativo o militar
que, temporária ou definitivamente, se encontrar física ou mentalmente inapto para o exercício
de cargos, função e atividades militares.

Segundo as IRPMASEx, é a perda temporária ou definitiva pelo inspecionado da


capacidade laboral para exercício dos cargos, funções e atividades, em decorrência das
repercussões clínicas de determinada patologia, com as denominações a seguir:

a. a denominação Incapaz “B-1” aplica-se ao inspecionado portador de doenças,


lesões ou defeitos físicos incompatíveis com serviço militar, porém recuperáveis a curto
prazo “até 1 (um) ano”;

b. por sua vez, Incapaz “B-2” aplica-se ao inspecionado portador de doenças, lesões
ou defeitos físicos incompatíveis com serviço militar, porém, recuperáveis a longo prazo
superior a 1 (um) ano ou que já ultrapassou 1 (um) ano de Incapaz “B-1”, de acordo com
o inciso VI do Art. 96 das IRPMASEx;

c. já, o termo “Incapaz C”, não é inválido, aplica-se ao inspecionado portador de


doenças, lesões ou defeitos físicos incompatíveis com o serviço militar, considerados
incuráveis, porém, que pode exercer atividades laborativas civis; e

d. por fim, o termo “Incapaz C”, é inválido, aplica-se ao inspecionado portador de


doenças, lesões ou defeitos físicos consideradas incuráveis e que o torne incapaz para
todo e qualquer trabalho, civil ou militar.

Importante frisar, que as repercussões administrativas das incapacidades estão


previstas na Portaria Nr 1.774, de 15 de junho de 2022, do C Ex.

21
Seção VI – Invalidez

Nos termos das IRPMASEx, invalidez é a perda definitiva pelo inspecionado das
condições mínimas de saúde para o exercício de qualquer atividade formal, no âmbito civil e
militar, ou seja, impossibilidade total e permanente para atividade laboral, pública ou privada.

A incapacidade definitiva para o serviço ativo no Exército, por si só, não se


equipara a invalidez.

Frise-se que, após a entrada em vigor da Lei Nr 13.954, de 16 de dezembro de 2019, os


militares temporários que adquirirem enfermidades enquadradas nos incisos III ao V do Art.
108 do E1/80, só reformarão se inválidos.

Nas enfermidades enquadradas no inciso VI, deste artigo, já vigorava o entendimento


que só caberia reforma nos casos de invalidez.

22
CAPÍTULO IV - ACIDENTE EM SERVIÇO

Seção I - Definição e peculiaridades

É todo aquele que se verifica em consequência de ato de serviço, nas circunstâncias


definidas no Decreto Nr 57.272, de 16 de novembro de 1965, alterado pelo Decreto Nr 64.517,
de 15 de maio de 1969 e pelo Decreto Nr 90.900, de 5 de fevereiro de 1985.

As IRPMASEx fazem referência aos supracitados decretos e considera acidente, todo


evento físico, químico ou biológico, com data e ocorrência caracterizadas, exclusiva e
diretamente externo, súbito, fortuito, inesperado, involuntário e violento e causador de lesão
física ou mental.

Vide a íntegra das IRPMASEx, supracitadas, sobre o tema, nos § 1º, § 2º e § 3º do Art.
103, a seguir elencados:

Art. 103 (...)

§ 1º Para efeito destas IR, considera-se acidente, todo evento, físico,


químico ou biológico, com data e ocorrência caracterizadas, exclusiva e
diretamente externo, súbito, fortuito, inesperado, involuntário e violento e
causador de lesão física e mental:

I - acidente em serviço é todo aquele que se verifica em consequência de:

a) ato de serviço; e

b) no deslocamento entre a sua residência e a organização em que serve


ou o local de trabalho, ou naquele em que sua missão deva ter início ou
prosseguimento, e vice-versa.

II - também são considerados acidentes em serviço os verificados no


interior das OM, independente de ação das vítimas e em virtude de
sinistros, tais como, incêndios, explosões, desabamentos,
desmoronamentos etc.; e

III - não serão considerados acidentes em serviço se os mesmos forem


resultado de crime, transgressão disciplinar, imprudência ou desídia do
militar acidentado ou de subordinado seu, com sua aquiescência.

§ 2º Todo acidente terá que ser comunicado pelo acidentado, pelo Ch


imediato ou qualquer pessoa que tenha conhecimento do fato, por
escrito, no prazo máximo de 10 (dez) dias. (grifo nosso)

I - ao Cmt, Ch, Dir ou Cmt SU da OM, à qual o acidentado estiver


subordinado;
23
II - ao Cmt Gu, no caso de o acidentado encontrar-se fora da Gu de origem;
nas Gu sedes de RM, ao Cmt RM; e

III - o prazo previsto neste parágrafo poderá ser, em casos


excepcionais e justificados, prorrogado por até 15 (quinze) dias pelo
Cmt RM, à qual estiver subordinada a OM do acidentado (grifo
nosso).

§ 3º Após a comunicação de acidente, o Med Atd da OM deverá realizar o


registro do acidente no SIPMED no prazo máximo de 10 (dez) dias e o
Cmt, Ch ou Dir deverá determinar a instauração de uma sindicância ou
Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias que acercam
o fato e concluir pelo enquadramento como acidente em serviço ou não.

I - nos casos de acidente de pouca gravidade que não decorra


incapacidade, o Cmt, Ch ou Dir poderá dispensar a instauração de
sindicância, desde que o relato das testemunhas seja coerente com
o contexto do acidente, sendo publicado em boletim interno a
comunicação, o relato das testemunhas e a conclusão do Cmt, Ch ou
Dir de que se trata ou não de acidente em serviço (grifo nosso);

II - a sindicância ou IPM deverá apurar os seguintes aspectos (grifo


nosso):

a) local, data e hora do acidente;

b) se houve crime, transgressão disciplinar, imprudência ou desídia do


militar acidentado ou de subordinado seu, com sua aquiescência;

c) se foi no exercício de suas atribuições funcionais, durante o expediente


normal, ou quando, prévia e formalmente, determinado por autoridade
competente, em sua prorrogação ou antecipação;

d) se foi no cumprimento de ordem emanada de autoridade militar


competente;

e) se foi no decurso de viagem em objeto de serviço, prevista em


regulamento ou, prévia e formalmente, autorizada por autoridade militar
competente, em ordem de serviço ou boletim interno da OM;

f) se foi no decurso de viagem imposta por motivo de movimentação


efetuada no interesse do serviço ou a pedido entre a origem e o destino;

g) se foi no deslocamento entre a sua residência e a organização em que


serve ou o local de trabalho, ou naquele em que sua missão deva ter início
ou prosseguimento, e vice-versa, devendo ser observado, ainda, a relação
entre tempo e espaço, o itinerário percorrido pelo militar entre sua
residência e o local de trabalho e vice-versa e, em dias sem expediente,
se o militar estava escalado de serviço, deverá ser verificado, ainda, o

24
local declarado como residência, inclusive, para fim de vale-transporte,
anexando documentação (quadro de trabalho semanal, escala de serviço
e o itinerário previsto para o vale-transporte) comprobatória;

h) não é permitido ao sindicante pronunciar-se quanto aos diagnósticos


e/ou relação de causa e efeito entre o acidente e o estado mórbido; e

i) o sindicante somente poderá inquirir o Med Atd da OM como


testemunha, quando este estiver presente no local do acidente e tiver
presenciado o mesmo, não devendo neste momento se pronunciar
quanto à relação de causa e efeito ou necessidade de lavratura de
AO (grifo nosso).

III - após a conclusão de sindicância, caso seja comprovada a ocorrência


de acidente em serviço, ouvir o médico sobre a necessidade ou não da
lavratura do AO; e

IV - publicar em boletim interno a manifestação do médico, se é necessário


ou não, da lavratura do AO.

No tocante ao inciso I do § 3º do Art. 103 da IRPMASEx é de bom alvitre que o Cmt,


Ch ou Dir da OM só resolva pela não instauração de Sindicância para apuração de acidente
de serviço após a elaboração do FORMULÁRIO DE APURAÇÃO DE ACIDENTE (FAA)
(Anexo Y do Apêndice I).

Como medida de cautela, visando uma possível defesa da União futuramente, esse FAA
deve ser arquivado em local seguro.

Aplica-se o disposto acima aos militares veteranos, quando convocados para o serviço
ativo, em exercício de mobilização, Prestando Tarefa por Tempo Certo (PTTC) e aos
atiradores de Tiro de Guerra (TG), quando acidentados em instrução militar ou em serviço
conforme inciso II do Art 103 da IRPMASEx.

As OM deverão dar amplo conhecimento aos seus militares sobre os prazos, na


norma supracitada, para dar conhecimento, por escrito, sobre o acidente ocorrido com
estes.

25
CAPÍTULO V - DOCUMENTOS SANITÁRIOS DE ORIGEM (DSO)

Seção I – Atestado de Origem (AO)

Segundo o Art. 104. das IRPMASEx, o AO é um documento administrativo militar


destinado a comprovação de nexo causal entre um acidente sofrido em consequência de ato
de serviço, em tempo de paz, e lesões ou sequelas presentes no acidentado decorrentes
daquele acidente.

Seção II - Inquérito Sanitário de Origem (ISO)

Segundo o Art. 105 das IRPMASEx, o ISO é uma perícia médico administrativa
realizada para comprovar se a incapacidade física temporária ou definitiva, ou invalidez,
constatada em IS, resulta de:

b.1. doença aguda ou crônica que tenha sido contraída em ato de serviço;

b.2. acidente em serviço, caso exista irregularidade insanável no AO, ou este não
tenha sido lavrado, mediante justificativa do Chefe ou Diretor;

b.3. doença endêmica.

Seção III - Relatório de nexo causal post mortem

Segundo o Art. 107 das IRPMASEx, Relatório de nexo causal post mortem é a
perícia médica documental post mortem, solicitada pela Administração sem ter sido
instituída a pensão militar, que visa determinar se há relação de causa e efeito entre o
acidente em serviço ou doença adquirida em ato de serviço e a causa mortis, ou verificar
se o militar na ativa era portador, naquela data, de doença que resultaria na sua incapacidade
definitiva para o serviço ativo, com total e permanente impossibilidade para todo e qualquer
trabalho (invalidez), de acordo com o Decreto Nr 57.272, de 16 de novembro de 1965, do Art.
1º da Lei Nr 5.195, de 24 de dezembro de 1966, combinado com a alínea “e” do § 1º do Art.
1º do Decreto Nr 79.917, de 8 de julho de1977, combinados com os incisos I, II, III, IV e V do
Art. 108 e § 1º do Art. 110 do E1/80 e combinados com o Art. 22 da Lei Nr 3.765, de 4 de
maio de 1960, modificada pelo Art. 1º do Decreto-Lei n° 197, de 24 de fevereiro de 1967.
26
Seção IV – Recomendações

a. a OM deve observar que os DSO são fundamentais para realização da defesa da


União, além de ser um direito do administrado, pois, estabelece ou não, o nexo causal,
entre o acidente sofrido e o ato de serviço, conforme especificado em seu próprio conceito;

b. a OM deve atentar que para a lavratura dos DSO, precedem aos mesmos a
instauração de Sindicância, a fim de apurar se o acidente foi em ato de serviço;

c. a OM deve atentar também, que para o indivíduo com DSO, mesmo na inatividade,
como reservista, poderá a qualquer tempo solicitar a assistência médica hospitalar, custeada
integralmente pelo Estado (Fator de Custos de Atendimento Médico-Hospitalar (FCAMH))
caso venha ter uma recidiva da enfermidade, cujo documento sanitário apontou sua relação
de causa e efeito com o ato em serviço, de acordo com o Art. 26 do Decreto Nr 92.512, de 1º
de abril de 1986;

Nesse caso, esse reservista passará ao “status” de encostado administrativo, até


a cura ou estabilização do quadro clínico com alta ambulatorial, momento em que será
desencostado;

d. OM deve estar atenta, ainda, aos prazos para a lavratura do AO que são de 10 (dez)
dias para a confecção das 3 (três) primeiras partes, contados da publicação do resultado da
conclusão da Sindicância em Boletim Interno (BI) ou Boletim de Acesso Restrito (BAR),
definindo aquele acidente como em ato de serviço;

Insta registrar que esse prazo poderá ser prorrogado por mais 2 (duas) vezes, sendo 10
(dez) dias para cada prorrogação;

e. é fundamental observar que após decorrido o prazo de 30 (trinta) dias da publicação


do resultado da conclusão da Sindicância em BI ou BAR, definindo aquele acidente como
em ato de serviço, não há mais como confeccionar o AO;

Nesse sentido, a não instauração tempestiva só poderá ser sanada com a abertura do
ISO, que por sua vez, é um processo de maior complexidade e morosidade, e ainda, prejudica
o princípio da oportunidade para a apuração do nexo causal;
27
f. ressalta-se que a não lavratura do AO deverá ser, devidamente, motivada pelo
Médico, não sendo suficiente a mera alegação da não necessidade;

Ainda, a motivação deve ser publicada em BI, da respectiva OM do inspecionado;

g. frisa-se que após o preenchimento das 3 (três) primeiras partes do AO, deve ser
marcada imediatamente a IS de Exame do Controle de AO para que ela seja realizada no
prazo máximo de até 60 (sessenta) dias após o preenchimento daquelas partes (inciso I do
§ 4º do Art. 68 das IRPMASEx).

A IS de Exame do Controle de AO não deve ser realizada pelo Médico que


confeccionou as 3 (três) primeiras partes do AO, sob pena de invalidar este;

h. a OM deve atentar-se que o não cumprimento de quaisquer dos prazos


anteriormente descritos, invalidam o AO;

i. de acordo com as IRPMASEx o AO será confeccionado em 2 (duas) vias, distribuídas


da seguinte forma:

i.1. a 1ª (primeira) via mandada para o arquivo permanente da OM onde servir o


acidentado; e

i.2. a 2ª (segunda) via entregue ao interessado, mediante recibo.

É aconselhável que a OM coloque 1 (uma) cópia autenticada do AO ou da


exposição de motivos da não lavratura deste, anexada aos autos da Sindicância de
acidente em serviço.

Este procedimento visa embasar uma futura defesa da União.

Por fim, importante destacar que o acidente deve ser comunicado no prazo previsto
nas IRPMASEx, que são de até 10 (dez) dias, prorrogáveis por mais 15 (quinze) dias, desde
que motivados ao Cmt RM, para que não haja prejuízo na apuração do nexo causal, devido o
lapso temporal, visto que o AO só será lavrado após a conclusão da Sindicância para
apuração do fato, se foi ou não em ato de serviço.

Demais considerações acerca do tema encontram-se nas IRPMASEx.

28
CAPÍTULO VII - ASPECTOS JURÍDICOS

Seção I - Cumprimento de Decisões Judiciais

As decisões judiciais, sejam elas provisórias (p. ex. liminar, antecipações de tutela,
dentre outras) ou de mérito, que determinem as reintegrações ao serviço ativo, devem ser
cumpridas nos estritos termos em que foram expedidas, tornando-se necessário um
exame minucioso do teor de cada determinação judicial.

Entretanto, essas decisões, em regra, não entram nos meandros da legislação


castrense, pois, não se pode esperar que a determinação da Justiça preveja todas as
consequências da reintegração, sendo natural que a Administração aja de ofício para
cumpri-las, observando a legislação castrense no tocante a concessão de direitos e deveres,
já que o reintegrado volta a status quo anterior, ou seja, militar da ativa.

Ainda, nesse contexto, devemos observar, principalmente, os pareceres da SEF e do


DGP.

Igualmente, com a finalidade do fiel cumprimento das determinações judiciais,


estritamente no tocante a(a) enfermidade(s) geradora(s) da reintegração, torna-se
necessário um minucioso exame do seu teor pelos Médicos das OM, principalmente pelos
Médicos Assistentes, estes nominados nesta Diretriz como aqueles Médicos que
acompanham os tratamentos de saúde dentro da OM, para que não atuem além da decisão.

Vide: CAPÍTULO VII – PROCEDIMENTOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA


OREGANIZAÇÃO MILITAR (OM) – Seção II – Procedimentos específicos na Organização
Militar (OM) – d. Chefe da Seção de Saúde / Médico da Organização Militar (OM) – Nr 7

Qualquer tratamento não determinado judicialmente, isto é, que não seja sobre a
enfermidade(s) que culminou na anulação do licenciamento e, consequente reintegração,
não será coberto pelo FCAMH, salvo lesão superveniente à reintegração, fruto de acidente
em serviço com nexo causal.

Essas medidas visam evitar o descumprimento ou a concessão de benefícios não


previstos nas citadas decisões.

29
Além disso, o simples fato de o militar ter sido reintegrado não autoriza a
Administração, face ao decurso do tempo como reintegrado, a conceder qualquer tipo de
benefício suplementar (p. ex. promoção, estabilidade etc.).

Portanto, é vital, quando necessário, buscar o apoio da Asse Ap As Jurd do Cmdo


enquadrante a fim de esclarecer as eventuais dúvidas acerca do cumprimento das
decisões.

Importante ressaltar que as decisões judiciais devem vir acompanhadas de Parecer de


Força Executória (PFE), a ser confeccionado pela AGU.

O Art. 6º da Portaria Nr 1.547, de 29 de outubro de 2008, do Advogado-Geral da União,


que dispõe sobre a requisição de elementos de fato e de direito necessários à atuação dos
membros da AGU e da Procuradoria-Geral Federal, na defesa dos direitos e interesses da
União, suas Autarquias e Fundações e dá outras providências, assim dispõe:

“Art. 6º Os órgãos de representação judicial da União intimados a dar


cumprimento a determinações judiciais remeterão cópia da decisão,
sentença ou acórdão e dos documentos necessários à sua correta
interpretação, acompanhados das informações pertinentes, inclusive de
sua manifestação sobre a exequibilidade da decisão, à Consultoria
Jurídica da pasta responsável pela sua implementação ou, quando o
cumprimento couber a órgão ou autoridade local, ao NAJ competente, que
orientará os órgãos e autoridades assessorados a respeito do exato
cumprimento do decidido.

§ 1º Nas ações que envolvam questão relativa a pessoal, além dos


documentos referidos no caput é necessária a remessa dos seguintes
documentos:

I - mandado de intimação, notificação ou citação;

II - cópia da petição inicial;

III - relação dos beneficiários;

IV - recursos interpostos, se houver; e

V - certidão de trânsito em julgado, se houver”.

Assim trazendo mais clareza, o trecho do artigo supracitado, que se refere a


manifestação da AGU para “exequibilidade da decisão”, refere-se, na prática, ao PFE que
deve ser instruído com os documentos previstos no § 1º do Art. 6º, trazendo segurança para
Administração.

Ainda, o referido PFE está previsto também no inciso III do Art. 37 da Lei Nr 13.327, de
29 de julho de 2016, que preconiza que sua elaboração é obrigatória e visa informar sobre a
30
exequibilidade da decisão judicial, favorável ou desfavorável à União, que ordene a
adoção de providência administrativa destinada ao seu cumprimento, incluídas as
hipóteses de suspensão de execução, revogação, cassação ou alteração da decisão
anterior, desde que inexista ordem judicial suspendo os seus efeitos.

Portaria AGU Nr 1.547/08, anteriormente citada, com alteração da Portaria AGU Nr


179/2015

Todavia, na ausência do PFE, e sendo a decisão judicial clara, e, de caráter urgente,


deve ser cumprida e, em ato concomitante, a Asse Ap As Jurd do Cmdo enquadrante, deverá
ser acionada para solicitar à AGU o pretenso PFE.

Permanecendo dúvida quanto ao cumprimento da decisão judicial, após recebimento do


PFE, a OM, por meio da Asse Ap As Jurd a qual está diretamente subordinada, deve solicitar
esclarecimentos à AGU, sobre os questionamentos a serem sanados, no mais curto prazo,
para que não haja prejuízo no cumprimento, bem como, evitando assim, condenação ao
pagamento de multa, por descumprimento.

Seção II - Alterações promovidas pela Lei Nr 13.954, de 16 de dezembro de 2019

A Lei Nr 13.954, de 16 de dezembro de 2019, modificou diversas legislações, e dentre


essas alterações trouxe profundas modificações no que concerne ao direito dos militares
temporários que são acometidos por enfermidades, enquanto na ativa.

Nos casos dos incisos III, IV, V e VI do Art. 108, o militar apenas será reformado, se
considerado inválido, por estar impossibilitado total e permanentemente para qualquer
atividade laboral pública ou privada (alínea ‘a’ do inciso II-A do Art. 106 combinado com o §
2º Art. 109 e §1º do Art.111, todos do E1/80).

No contexto supracitado, não sendo considerado inválido por não estar total e
permanentemente incapaz para qualquer atividade laboral pública ou privada, será licenciado
ou desincorporado, conforme o § 3º do Art. 109 do E1/80 e Portaria Nr 1.774, de 15 de junho
de 2022, do C Ex que alterou o RISG.

Os militares temporários, licenciados por término de tempo de serviço ou


desincorporados, que estejam na condição de incapazes temporariamente para o serviço
31
militar, em decorrência de moléstia ou acidente, deverão ser postos na situação de
encostamento nos termos da legislação aplicável e dos seus regulamentos (§ 6º do Art. 31
da LSM)

Não se aplica o disposto no § 6º do Art. 31 da LSM (encostamento) aos militares


considerados incapazes temporariamente, em decorrência das hipóteses previstas nos
incisos I e II do caput do Art. 108 do E1/80, ou que estejam temporariamente
impossibilitados de exercer qualquer atividade laboral, pública ou privada (§ 7º do Art. 31
da LSM).

Acerca dos incisos I e II supracitados, eles se aplicam nos casos de ferimento recebido
em campanha ou na manutenção da ordem pública e, enfermidade contraída em campanha
ou na manutenção da ordem pública, ou enfermidade cuja causa eficiente decorra de uma
dessas situações.

Melhor esclarecendo os institutos acima, temos que, o termo "ferimento ou


enfermidade contraída em campanha" se refere à hipótese de guerra declarada pelo
Presidente da República, autorizada no inciso II do Art. 49 e inciso XIX do Art. 84, ambos
da CRFB de 1988.

Quanto ao termo "ferimento ou enfermidade contraída em manutenção da ordem


pública", se refere ao emprego das FA nas situações de anormalidade institucionais, como
Estado de Defesa, Estado de Sítio e Garantia da Lei e da Ordem (GLO), previstos nos Art.
136, 137 e 142, todos da CRFB de 1988.

De outro norte, na obra Estatuto dos Militares comentado: Lei Nr 6.880, de 9 de


dezembro de 1980, editado sob a coordenação de Jorge Cesar de Assis, Curitiba, Editora
Juruá, ano 2019, afirma que, no Glossário das Forças Armadas, aprovado pela Portaria
Normativa Nr 9/GAP/MD, de 13 de janeiro de 2016, do Ministro de Estado da Defesa, o termo
“campanha” é conceituado como o ‘conjunto de operações militares a serem desencadeadas
como parte de uma grande operação militar, subdividida normalmente em fases, visando a um
determinado fim’.

O termo “campanha” remete ao conceito Teatro de Operações, que é “parte do teatro


de guerra necessária à condução de operações militares de grande vulto, para o cumprimento
de determinada missão e para o consequente apoio logístico”.

Ainda, a mesma obra sustenta que a “Manutenção da Ordem Pública”, segundo o


Glossário das Forças Armadas, é o “emprego do poder de polícia, no campo da segurança

32
pública, manifestado por atuações predominantemente ostensivas, visando a prevenir,
dissuadir, coibir ou reprimir eventos que violem a ordem pública”.

Assim, qualquer ferimento ou enfermidade adquiridos nesse contexto estarão


amparados pelo § 7º do Art. 31 da LSM, devendo permanecerem adidos para tratamento,
até atingirem a cura (Apto A), quando serão licenciados, ou caso se tornem incapazes
definitivos (Incapaz C), serão reformados.

Observem que nesses casos não há a necessidade da invalidez para a reforma do


militar temporário, bastando apenas a incapacidade definitiva.

Sendo assim, nos casos pontuados nos incisos I e II do Art. 108 do E1/80 não
caberá o encostamento.

A título de conhecimento, o Art. 144 da CRFB, ao tratar da segurança pública, define


que é dever do Estado, e direito e responsabilidade de todos, a preservação da ordem pública
e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

As FA, segundo o Art. 142 da CRFB, destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos
poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer desses, da lei e da ordem.

Seguindo, acerca do tema e, das alterações trazidas pela Lei Nr 13.954, 16 de dezembro
de 2019, o militar reformado por incapacidade definitiva para o serviço ativo das FA ou por
invalidez, seja por ato da Administração ou por determinação judicial, poderá ser convocado,
por iniciativa da Administração, a qualquer momento, para a revisão das condições que
ensejaram a reforma, nos termos do Art. 112-A do E1/80 e do Decreto Nr 10.750, de 19 de
julho de 2021.

Ainda, a Lei Nr 13.954, de 16 de dezembro de 2019, aqui comentada, não deveria ser
aplicada aos casos precedentes à sua vigência, observando-se assim, a Teoria do Fato
(Princípio do tempus regit actum), isto quer dizer que, se a enfermidade (o fato) ocorreu
antes da entrada em vigor da nova lei, aplicar-se-ia o E1/80 sem as modificações
introduzidas pela nova legislação e, do mesmo modo, sendo o fato ocorrido
posteriormente a 16 de dezembro de 2019, este seria regido sob a égide da nova norma.

O referido entendimento havia sido manifestado pela CONJUR-MD em Parecer Nr


0200/2021/CONJUR-MD/CGU/AGU, de 31 de março de 2021, conforme descrito abaixo:

“[...] é aplicável aos militares temporários a lei vigente ao tempo em que


ocorrido o fato gerador da incapacidade. Se anterior à Lei Nr 13.954/2019,
deve-se aplicar a redação originária do Art. 108 e 109, do Estatuto dos

33
Militares, bem como do Art. 31 da Lei do Serviço Militar. Já se posterior,
aplicam-se as alterações promovidas pela Lei Nr 13.954/2019. [...]”

Entretanto, houve a necessidade de revisão do entendimento esposado no Parecer Nr


00200/2021/CONJUR-MD/CGU/AGU, de 31 de março de 2021, em razão da decisão da 2ª
Turma do STJ proferida nos autos do REsp Nr 1.997.556/PE e a partir do art. 6º da LINDB,
bem como das considerações a respeito da inexistência de direito adquirido a regime jurídico,
concluindo-se que as alterações normativas incidem imediatamente, alcançando os
efeitos futuros das situações nascidas sob a égide da lei anterior, ainda que o acidente
ou doença tenha surgido anteriormente.

A CONJURD-MD, por meio do Parecer Nr 00637/2023/CONJUR-MD/CGU/AGU, de 8 de


novembro de 2023, revisa o Parecer Nr 00200/2021/CONJUR-MD/CGU/AGU e a tese
uniformizada passa a ser a seguinte:

“(...) as alterações promovidas pela Lei nº13.954, de 2019, incidem


imediatamente no que se refere a enquadramentos funcionais, de modo
que o militar temporário que está adido em decorrência de alguma das
situações de incapacidade previstas nos incisos III, IV, V e VI do art. 108,
da Lei nº 6.880, de 1980, deverá ser licenciado, sem remuneração,
mantendo-se apenas o encostamento, nos termos das novas regras
trazidas pela Lei nº 13.954, de 2019. (...)

Assim, resumindo o entendimento do STJ, o militar temporário licenciado


classificado como incapaz para o exercício de atividades militares, mas apto para a
prática de trabalho privado, deve ser colocado em encostamento, a fim de que receba
tratamento médico adequado até a sua integral recuperação, ou seja, para que o
licenciamento ocorra, o militar deve possuir a capacidade laborativa civil pública ou
privada em sua Ata de IS.

Vide: DIEx Nr 62- Seç Leg/ Gab Dir/ D Sau, de 30 de novembro de 2023, do DGP

34
CAPÍTULO VIII - PROCEDIMENTOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA
ORGANIZAÇÃO MILITAR (OM)

Seção I - Procedimentos genéricos na Organização Militar (OM)

Na área do CMO, a 9ªRM, conforme o prescrito nos Art. 40 das IRPMASEx, é a OM


responsável por supervisionar o processo de recuperação e avaliação da evolução do
tratamento de saúde de encostados (administrativos e judiciais), adidos administrativos
e reintegrados (adidos judiciais) por motivo de saúde, pois, todos os processos de
supervisão e controle estão a cargo da Insp Sau e da SSR, sendo, neste Comando Regional,
auxiliados pelo Núcleo de Reintegrados, Adidos e Encostados da Asse Ap As Jurd/9ªRM.

Desta forma, todas as OM, no âmbito do CMO deverão seguir as orientações a seguir
elencadas:

a. O Sistema de Gestão de Reintegrados (SGR) é a principal ferramenta deste Grande


Comando Administrativo (G Cmdo Adm) no acompanhamento dos tratamentos, apurações
de desídia (p. ex. falta de atenção, de zelo, desleixo, negligência etc.) e disciplina etc., sendo
fundamental a sua alimentação de forma precisa, permanente e tempestiva, a fim de
subsidiar este G Cmdo Adm na tomada de decisões (p. ex. assessoramento das OM e dos
Escalões Superiores, geração de estatísticas confiáveis, instrumentalização das defesas da
União etc.).

Para isto, a OM deverá designar um “Operador” do SRG, oficial, subtenente ou


sargento, bem como seu substituto eventual, para que não haja solução de continuidade.

Vide: CAPÍTULO VIII – PROCEDIMENTOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA


ORGANIZAÇÃO MILITAR (OM) – SEÇÃO II – Procedimentos específicos na Organização
Militar (OM) – h. “Operador do Sistema de Gestão de Reintegrados (SGR)

b. deverá ser designado, obrigatoriamente, um “Padrinho”, oficial, subtenente ou


sargento, mais antigo que o apadrinhado, bem como um substituto eventual, para o

35
acompanhamento aproximado da evolução do tratamento individual de cada encostado,
adido ou reintegrado.

Sempre que possível a OM deverá designar 1 (um) “Padrinho” para cada


encostado, adido ou reintegrado, visando o apadrinhamento efetivo e eficaz

Vide: CAPÍTULO VIII – PROCEDIMENTOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA


ORGANIZAÇÃO MILITAR (OM) – SEÇÃO II – Procedimentos específicos na Organização
Militar (OM) – g. “Padrinho” Designado

c. é imprescindível que o encostado, adido e reintegrado compareça a cada nova


avaliação médica/IS ou Conferência Médica, conforme o caso, acompanhado de exames
complementares e Pareceres Médicos atualizados (com menos de 180 (cento e oitenta)
dias), confeccionados por especialista na patologia em questão.

Vide: CAPÍTULO VIII – PROCEDIMENTOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA


ORGANIZAÇÃO MILITAR (OM) – SEÇÃO II – Procedimentos específicos na Organização
Militar (OM) – d. Chefe da Seção de Saúde / Médico da Organização Militar (OM) e g.
“Padrinho” Designado

d. o encostado, adido ou reintegrado, que realiza terapias, (p. ex. fisioterapia,


hidroterapia, entre outras), deverá, obrigatoriamente, portar a GUIA DE
ACOMPANHAMENTO MÉDICO PARA ATIVIDADE PERICIAL (GAMAP) (Anexo M do
Apêndice I), para controle do PLANO DE TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice I), devendo
apresentá-la sempre que solicitado;

e. todos os encostados, adidos e reintegrados deverão ser identificados, criando-


se uma pasta de acompanhamento documental para cada um, devendo ser transcrita para o
SGR, na Ficha de Identificação existente neste sistema para cada indivíduo e, também,
cópia da documentação deverá ser anexada ao referido sistema.

Todas as inserções devem seguir as prescrições contidas na Cartilha de Orientação


para os Operadores do SGR, existente num ícone da aba do referido sistema.

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Vide: CAPÍTULO VIII – PROCEDIMENTOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA
ORGANIZAÇÃO MILITAR (OM) – SEÇÃO II – Procedimentos específicos na Organização
Militar (OM) - a. Chefe da 1ª Seção (E1/S1/Ajudante–Secretário) e h. “Operador” do
Sistema de Gestão de Reintegrados (SGR)

f. caso o encostado, adido ou reintegrado esteja INTERDITADO JUDICIALMENTE,


as determinações para a efetivação do tratamento deverão ser encaminhadas, por meio de
Ofício, ao seu representante legal (Curador) (Anexos I, J, N e O do Apêndice I), pelos canais
informados na DECLARAÇÃO DE VERACIDADE DE INFORMAÇÕES (Anexo B do
Apêndice I), com a respectiva publicação em BI ou BAR;

g. não incumbe ao encostado, adido ou reintegrado procurar atendimento ou


tratamento apenas quando desejar, mas sim quando a OM determinar as providências que
entender adequadas, pois, o tratamento do encostado, adido e reintegrado é compulsório.

Entretanto, apesar de ser compulsório, o enfermo não é obrigado a fazer o


tratamento de saúde disponibilizado pelo EB.

Contudo, essa é uma condição inafastável para a manutenção de seu vínculo com
a Força.

Isso significa dizer que se o militar reintegrado se recusar a fazer o tratamento


de saúde disponibilizado pelo EB, com os devidos controles e acompanhamento, ele
poderá ser novamente desvinculado, uma vez que a sua reintegração, como ressaltado
anteriormente, tem como único propósito o tratamento de saúde.

Sendo assim, não pode o militar reintegrado alegar a impossibilidade de comparecer


as consultas, terapias ou reuniões determinadas pelo Médico Assistente ou pelo Cmdo da
OM, mesmo que não esteja cumprindo expediente, pois, a adesão ao tratamento, como já
frisado, é imperiosa.

Vide o Parecer Referencial Nr 00009/2023/CONJUR-EB/CGU/AGU, de 17 de abril de 2023,


aprovado pelo Despacho Nr 00641/2023/CONJUR-EB/CGU/AGU, de 18 de abril de 2023.

37
O mesmo entendimento pode e deve ser estendido aos adidos administrativos e
encostados administrativos por problemas de saúde, pois, o único motivo de seus vínculos
com a Força é para o tratamento.

Frisa-se, então, que só poderá haver recusa ao tratamento providenciado pela OM


mediante TERMO DE RENÚNCIA OU DESISTÊNCIA ou de RESPONSABILIDADE PELA
RECUSA DE TRATAMENTO (Anexos C, E e F do Apêndice I), a partir da qual serão
tomadas as medidas administrativas adequadas ao caso concreto.

Vide: CAPÍTULO IX – DÚVIDAS FREQUENTES – Perguntas e Respostas – h. O militar


reintegrado (adido judicial) gera direito ao FUSEx para seus dependentes? e CAPÍTULO
VIII – PROCEDIMENTOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA ORGANIZAÇÃO MILITAR
(OM) – SEÇÃO II – Procedimentos específicos na Organização Militar (OM) - a. Chefe da 1ª
Seção (E1/S1/Ajudante–Secretário) Nr 30

h. é fundamental que os responsáveis pela execução dos PLANOS DE


TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice I) estejam sempre atentos para que não onerem ou
desonerem esse público (encostados, adidos e reintegrados) de forma indevida, sabendo
precisamente quem tem direito ao tratamento pelo FCAMH.

Vide: CAPÍTULO VIII – PROCEDIMENTOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA


ORGANIZAÇÃO MILITAR (OM) – SEÇÃO II – Procedimentos específicos na Organização
Militar (OM) - d. Chefe da Seção de Saúde / Médico da Organização Militar (OM) e
CAPÍTULO IX – DÚVIDAS FREQUENTES – Perguntas e Respostas – m. Os militares
reintegrados (adido judicial), adidos administrativos e encostados judiciais e administrativos
possuem direito ao tratamento pelo FCAMH em que situações?

i. a OM deve, como regra, apurar falta disciplinar em atos desidiosos que dificultem
a execução do tratamento para os reintegrados (adidos judicias) e adidos administrativos,
pois, em tese, e à luz do RDE (R-4), quase toda a desídia de um reintegrado (adido judicial)
ou adido administrativo para com a consecução do tratamento de saúde será um ato de
indisciplina caso não venha a ser justificada, já que, na maioria dos casos, não há como
dissociar a desídia no tratamento de saúde da falta disciplinar.

38
São várias as condutas tipificadas no Anexo I (RELAÇÃO DE TRANSGRESSÕES)
do RDE/R-4, nas quais estes militares podem incorrer, p. ex.:

1. Faltar à verdade ou omitir deliberadamente informações que possam


conduzir à apuração de uma transgressão disciplinar;

7. Retardar o cumprimento, deixar de cumprir ou de fazer cumprir norma


regulamentar na esfera de suas atribuições; 8. Deixar de comunicar a
tempo, ao superior imediato, ocorrência no âmbito de suas atribuições,
quando se julgar suspeito ou impedido de providenciar a respeito;

12. Desrespeitar, retardar ou prejudicar medidas de cumprimento ou


ações de ordem judicial, administrativa ou policial, ou para isso concorrer;

15. Deixar de comunicar, tão logo possível, ao superior a execução de


ordem recebida;

16. Aconselhar ou concorrer para que não seja cumprida qualquer ordem
de autoridade competente, ou para retardar a sua execução;

17. Deixar de cumprir ou alterar, sem justo motivo, as determinações


constantes da missão recebida, ou qualquer outra determinação escrita
ou verbal;

25. Deixar de participar em tempo, à autoridade imediatamente superior,


a impossibilidade de comparecer à OM ou a qualquer ato de serviço para
o qual tenha sido escalado ou a que deva assistir;

26. Faltar ou chegar atrasado, sem justo motivo, a qualquer ato, serviço
ou instrução de que deva participar ou a que deva assistir; dentre outras.

Todavia, há situações pontuais que caberá a apuração de desídia de


reintegrados (adidos judiciais) e adidos administrativos, pois, se torna impossível coibir
esses atos por meio de apuração disciplinar.

São alguns os exemplos: abandono completo do tratamento de saúde; realização de


atividades incompatíveis com a enfermidade, levando ao agravamento desta; negligência ou
desleixo na realização do tratamento proposto, como deixar de seguir as orientações de
nutricionista, terapeutas, entre outras situações.

É oportuno observar que nunca haverá apuração de falta disciplinar para


encostados (administrativos e judiciais), pois, são ex-militares.

Contudo, pode haver cometimento de crime militar por parte destes últimos, à luz do
CPPM.

39
Vide: CAPÍTULO IX – DÚVIDAS FREQUENTES – Perguntas e Respostas - i. Como
proceder em caso de reintegrado (adido judicial) ou adido administrativo recusar-se a
comparecer à OM, caso devidamente notificado para isso, ou a submeter-se ao tratamento
de saúde que lhe foi prescrito?

j. não devem ser determinadas, pelo Cmdo, apresentações periódicas na OM para


Encostados (administrativos e judiciais), pois, estes são ex-militares, e, portanto, a
obrigação deles é com o cumprimento do PLANO DE TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice
I) e todas as demais ações que visem este fim, a fim de buscar a sua higidez física e/ou mental.

Dentro deste prisma, deverão apresentar-se na OM para IS, terapias, quando houver
na OM, p. ex., sendo nestes casos, possível a apuração de desídia por faltas não
justificadas.

Vide: CAPÍTULO IX – DÚVIDAS FREQUENTES – Perguntas e Respostas - i. Como


proceder em caso de reintegrado (adido judicial) ou adido administrativo recusar-se a
comparecer à OM, caso devidamente notificado para isso, ou a submeter-se ao tratamento
de saúde que lhe foi prescrito?

k. a OM ao EXCLUIR A BEM DA DISCIPLINA reintegrados (adidos judiciais) e


adidos administrativos deverá ENCOSTÁ-LOS para tratamento.

Os primeiros no status de encostados judiciais e, os segundos, como encostados


administrativos, até a cura ou estabilização do quadro clínico ou a desídia, renúncia ou
desistência do tratamento.

Excluindo a bem da disciplina e suspendendo o tratamento estaria sendo aplicada


punição em duplicidade (bis in idem), pois, a conduta disciplinar não se confunde com o
tratamento de saúde.

A exclusão a bem da disciplina visa proteger a rigorosa preservação da hierarquia


e da disciplina militar, pois, a conduta indisciplinada contamina a coletividade da qual aquele
indivíduo faz parte, estimulando outros a praticarem tais condutas, e, desta forma, permitindo
a deterioração do ambiente castrense.

40
Vide: CAPÍTULO VIII - PROCEDIMENTOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA
ORGANIZAÇÃO MILITAR (OM) - Seção III - Faltas do encostado e adido administrativo ou
reintegrado (adido ou encostado judicial) – b. Adido Administrativo e c. Reintegrado para
todos os fins (adido judicial)

l. É necessário observar que a Lei Nr 13.954, de 16 de dezembro de 2019, ao incluir


o § 6º no Art. 31 da LSM, não cita as INCAPACIDADES DEFINITIVAS como estando
amparadas pelo instituto do encostamento para tratamento de saúde, mas também não
proibiu expressamente.

Entretanto, de forma clara, a Portaria Nr 1.774, de 15 de junho de 2022, do C Ex, em


seu Art. 428, que trata do Incapaz C (incapacidade definitiva), não inválido, no seu §5º,
garante o encostamento até a estabilização do quadro clínico, momento em que será
desencostado, isto porque se é uma incapacidade definitiva, e, em tese, não há cura.

m. importante observar que para as enfermidades enquadradas nos incisos I e II do


Art. 108 do E1/80, nunca caberá o instituto do encostamento administrativo, devendo
esses militares permanecerem adidos até a cura (Apto A) ou a reforma administrativa nos
casos de (incapacidade C – inválido ou não inválido).

Somente os militares temporários enquadrados nestes dois incisos serão


reformados por incapacidade C (definitiva) tendo ou não a condição de invalidez.

Entretanto, dos incisos I ao VI, deste mesmo artigo, se houver invalidez, todos os
militares temporários serão reformados (§3º do Art. 109 e §1º do Art. 111 do E1/80);

n. o desencostamento ou licenciamento de reintegrados (encostados ou adidos


judiciais), por término do tratamento por cura ou estabilização do quadro clínico, ou desídia,
independe de prévia autorização judicial.

Porém, antes da OM executar estes licenciamentos e desencostamentos deverá,


obrigatoriamente, consultar o Núcleo de Reintegrados, Adidos e Encostados da Asse
Ap As Jurd/9ªRM para validar estes atos, com vistas a garantir a segurança jurídica
destes.

41
Todavia, em casos pontuais pode-se aguardar a perícia judicial para promover o
licenciamento ou o desencostamento, desde que a OM esteja autorizada por este Cmdo
Regional, principalmente naqueles casos em que a perícia judicial esteja próxima ou pairam
dúvidas na documentação nosológica, especialmente no LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO
(LME) ou RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO (RME).

Vide: CAPÍTULO IX – DÚVIDAS FREQUENTES – Perguntas e Respostas – l. O militar


reintegrado (adido judicial ou encostado) pode ser licenciado por término de tratamento ou
desídia sem solicitar autorização ao Poder Judiciário, mesmo nas decisões liminares;
CAPÍTULO VIII – PROCEDIMENTOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA ORGANIZAÇÃO
MILITAR (OM) – SEÇÃO II – Procedimentos específicos na Organização Militar (OM) – f.
Chefe das Assessorias de Apoio para Assuntos Jurídicos (Asse Ap As Jurd) das Grandes
Unidades (GU) e Grandes Comandos (G Cmdo); CAPÍTULO VIII - PROCEDIMENTOS
GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA ORGANIZAÇÃO MILITAR (OM) - Seção III - Faltas do
encostado e adido administrativo ou reintegrado (adido ou encostado judicial) – c.
Reintegrado para todos os fins (adido judicial) e d. Reintegrado (encostado judicial)

o. as IS são vedadas para reintegrados (adidos ou encostados judiciais), para


tratamento de saúde.

Isto se justifica com fins de evitar que a Força produza provas contra si própria.

Entretanto, deverão passar por avaliações médicas periódicas com especialistas


para acompanhamento da evolução do tratamento por meio de LME/RME, e, quando
necessário, por CONFERÊNCIAS MÉDICAS.

As exceções são quando essas IS estão determinadas em sentença judicial ou


sejam autorizadas pelo Núcleo de Reintegrados, Adidos e Encostados da Asse Ap As
Jurd/9ªRM.

Esta vedação está prescrita no § 2º do Art. 40 das IRPMASEx.

Entenda-se que na sentença judicial deverá estar expresso que deverá submetê-lo
a perícia médica para que a OM seja obrigada a inspecioná-lo.

Entretanto, se a determinação judicial for de JUNTA MÉDICA, isto não é


considerado perícia médica, e sim CONFERÊNCIA MÉDICA, que irá exarar um LME
respondendo a quesitos do Médico Assistente da OM.

42
Normalmente os magistrados em suas sentenças determinam passar por JUNTA
MÉDICA (CONFERÊNCIA MÉDICA).

Vide: CAPÍTULO VIII – PROCEDIMENTOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA


ORGANIZAÇÃO MILITAR (OM) – SEÇÃO II – Procedimentos específicos na Organização
Militar (OM) – d. Chefe da Seção de Saúde / Médico da Organização Militar (OM) Nr 3

Essa vedação não se aplica para novos acidentes que venham a acontecer com
reintegrados (adidos judiciais).

Isto porque deverá ser realizada a IS de Controle para apurar nexo causal, se for o
caso.

p. havendo um novo acidente de reintegrado (adido judicial) ou de um adido


administrativo deverá ser instaurada Sindicância de apuração e lavratura de DSO, quando
for o caso, ou seja, segue o rito de apuração de um militar da ativa, pois, assim estão
enquadrados;

q. nos casos em que o reintegrado for residir em outra localidade, fora da sua RM,
e requerer a transferência do tratamento de saúde, este requerimento deve ser encaminhado
a esta RM para as tratativas necessárias com a RM de destino sobre a transferência do
tratamento, e, inclusive, a definição da OM madrinha naquela RM, que será responsável pela
implementação e fiscalização deste tratamento.

Importante destacar que a Justiça quer a realização do tratamento


independentemente da localidade onde se realize.

Nesta situação a OM de origem continua com o SGR do reintegrado e deverá ser


alimentada periodicamente, com as informações sobre a condução do tratamento de saúde
com vistas ao cumprimento da determinação judicial, encaminhadas pela OM madrinha.

Os casos de solicitação de transferência de tratamento de adidos e encostados


administrativos serão analisados caso a caso.

43
r. nos casos em que o reintegrado for residir em outra localidade, dentro da sua RM,
e requerer a transferência do tratamento de saúde, este requerimento deve ser encaminhado
a esta RM para apreciação e definição, pela SSR, da OM madrinha, que será responsável
pela implementação e fiscalização deste tratamento.

Todavia, esta solicitação só se fará necessária nos casos em que envolva OM


madrinha de outra Grande Unidade (GU) ou outro Grande Comando (G Cmdo).

Caso essa transferência ocorra em OM dentro da GU ou do G Cmdo, não há


necessidade de autorização da RM.

Importante destacar que a Justiça quer a realização do tratamento


independentemente da localidade onde se realize.

Nesta situação a OM de origem continua com o SGR do reintegrado, e deverá ser


alimentada periodicamente, com as informações sobre a condução do tratamento de saúde
com vistas ao cumprimento da determinação judicial, encaminhadas pela OM madrinha.

Os casos de solicitação de transferência de tratamento de adidos e encostados


administrativos serão analisados caso a caso.

s. o Comando da Organização Militar (Cmdo OM) deve ter muita atenção quanto a
nova realidade trazida pela Lei Nr 13.954, de 16 de dezembro de 2019, a qual impôs, em
regra, o encostamento administrativo.

Nesse contexto, o encostado administrativo é um ex-militar, portanto, não sujeito a


legislação disciplinar, o que dificulta muito o acompanhamento do seu tratamento de saúde.

Igualmente, apresentam-se problemas em outros campos, p. ex. falta de recursos


para transporte, hospedagem, alimentação, determinados medicamentos de difícil aquisição
e custo elevado, e ainda, na maioria das vezes o desemprego.

Portanto, sobressai a importância da assistência da sua ex-OM e da OM hospedeira


(aquela que fornece alojamento e alimentação na localidade de destino) neste processo de
tratamento, incluindo aí, também, a figura vital do “Padrinho” do encostado judicial ou
administrativo.

Dentro deste contexto, faz-se necessário adequar, sempre que possível,


horários de terapias em parceria com o encostado judicial ou administrativo, a fim de
que este mantenha suas atividades laborativas civis.

44
t. a OM deve ter conhecimento e absoluto controle de seus encostados
administrativos que possuam ações judiciais que visem suas reintegrações, para que
possam informar a AGU, por meio de sua Asse Ap As Jurd enquadrante, acerca de fatos
supervenientes ao seu encostamento que possam subsidiar a defesa da União, p. ex.
término de tratamento, desídia, desistência ou renúncia etc.

Estes processos devem estar registrados no SGR para que seja possível este
acompanhamento.

Vide: CAPÍTULO VIII – PROCEDIMENTOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA


ORGANIZAÇÃO MILITAR (OM) – SEÇÃO II – Procedimentos específicos na Organização
Militar (OM) - a. Chefe da 1ª Seção (E1/S1/Ajudante–Secretário)

u. é imperativo lembrar que a desídia é única e exclusivamente para com o tratamento


de saúde e, portanto, este deve ser controlado por meio do PLANO DE TRATAMENTO
(Anexo K do Apêndice I) e, como regra, das GAMAP (Anexo M do Apêndice I).

O PLANO DE TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice I) é estático e a GAMAP


(Anexo M do Apêndice I) é dinâmica, colocando o plano em movimento, ou seja, o plano é
para um período pré-determinado e a GAMAP (Anexo M do Apêndice I) vai sendo
preenchida a cada sessão do tratamento, de forma a cumprir o plano na sua integralidade.

Entretanto, há tratamentos apenas medicamentosos em que o Médico deverá


acompanhar a execução do plano por receituários, datas de aquisição de
medicamentos, notas fiscais etc. outros procedimentos que se fizerem necessários.

v. os militares reintegrados (adidos judiciais) e adidos administrativos, para fins


de tratamento de saúde, não deverão cumprir expediente, e, também, não deverão ser
obrigados a se apresentarem fardados na OM, pois, não recebem auxílio-fardamento, de
acordo com o entendimento da SEF.

DIEx Nr 757, de 9 de dezembro de 2021, da SEF

45
Entretanto, essa dispensa do uso do fardamento deve ser observada para aqueles
adidos administrativos que não possuem mais a possibilidade de retornar ao expediente, ou
seja, futuramente serão licenciados, desincorporados ou reformados, de acordo com a
Portaria Nr 1.774, de 15 de junho de 2022, do C Ex.

w. aconselha-se aos Médicos da OM, seja ele MPOM ou MPGu, que se tiverem
qualquer dúvida sobre o encostamento ou adição dos militares à OM, por medida de
prudência, os deixem adidos, a fim de evitar uma futura demanda judicial com êxito por parte
do encostado administrativo, vindo a se tornar um reintegrado judicial.

A avaliação, por parte do Médico, no sentido daquele militar poder prover atividade
laborativa civil pública ou privada é demasiadamente subjetiva, pois, o único parâmetro para
esta avaliação, a não ser seu conhecimento técnico à luz dos elementos apresentados à
enfermidade em apreço, é a orientação prescrita no inciso II do Art. 109 das IRPMASEx que
diz o seguinte:

Art. 109 (...)

II - Os peritos devem atentar para a profissão exercida antes da


incorporação no serviço militar, ou, na inexistência deste dado, fazer juízo
de valor sobre as atividades laborativas mais comuns do cotidiano,
considerando se o inspecionado pode integrar processo seletivo em
condições similares aos demais candidatos, observando que a grande
maioria das profissões comuns não exigem vigor físico.

Observa-se que este parâmetro é insuficiente, sendo necessário avaliar o caso


concreto.

A título de exemplo, podemos citar que as atividades laborais desenvolvidas por cabos
e soldados são, na sua maioria, atividades de pedreiro, serventes de pedreiro, pintores,
eletricistas etc., as quais exigem vigor físico, e, portanto, essa realidade deve ser apreciada
pelo Médico, de tal forma que se torna impossível, na esmagadora maioria dos casos,
licenciar e encostar um cabo ou soldado sem um dos membros, com o parecer de que pode
prover atividade laborativa pública ou privada.

Nesse exemplo, o ideal é que receba uma prótese e se adapte a ela para o posterior
licenciamento.

Deve ainda, ser evitado que militares que tenham cirurgias a realizar, indicadas
por especialistas em documento nosológico ou já marcadas em nosocômio, receba a

46
capacidade laborativa civil pública ou privada, pois, na esmagadora maioria dos casos
retornam reintegrados na via judicial.

Sendo assim, devemos ter o entendimento de que este indivíduo, durante o


procedimento cirúrgico e o devido tempo de recuperação, não poderá prover atividades
laborativas civis, e, ainda, se não possuir um ano de emprego, ficará sem o auxílio-doença de
acordo com a legislação trabalhista.

Portanto, é de bom alvitre que o Médico não dê a capacidade laborativa civil antes
da realização da cirurgia e sua recuperação, para evitar o licenciamento e uma futura
reintegração.

x. o tratamento será executado, preferencialmente, nas OMS da Força, e, na absoluta


impossibilidade de realização do tratamento nas mesmas, o encostado (administrativo ou
judicial), o adido administrativo e o reintegrado (adido judicial) poderá ser encaminhado
à Organização Civil de Saúde (OCS)/Profissional de Saúde Autônomo (PSA), de acordo com
inciso V do §1º do Art. 110 das IRPMASEx.

Após longo acompanhamento de casos pontuais, constatou-se que algumas


OCS/PSA conveniadas prolongavam os tratamentos, indefinidamente, de forma a assegurar
uma clientela cativa às custas do erário, além de muitos outros problemas encontrados na
condução dos tratamentos nessas OCS/PSA.

Dentro deste contexto cresce a importância do controle dos PLANOS DE


TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice I), por parte das Seções de Saúde das OM, a fim de
evitar prolongamentos desnecessários.

Sobre este assunto foi encaminhado as OM da Guarnição de Campo Grande


orientações por meio de DIEx.

Vide: DIEx Nr 1027-AsseApAsJurd/EM Esp/Cmdo 9ª RM – CIRCULAR, de 5 de outubro de


2022

y. militares reintegrados (adidos judiciais) e adidos administrativos não possuem


direito ao gozo de férias, mas sim a indenização destas, quando de seus licenciamentos ou
reforma.

47
Ainda, qualquer afastamento da guarnição que interfira na execução do PLANO DE
TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice I) deve ser previamente autorizado pelo profissional
de saúde que os trata, e, na falta destes pelo Médico da OM.

Vide: CAPÍTULO IX – DÚVIDAS FREQUENTES – Perguntas e Respostas – e. O militar


reintegrado (adido judicial) ou adido administrativo para tratamento de saúde, afastado do
serviço, tem direito a férias com o pagamento do adicional correspondente

z. à luz do previsto do Decreto Nr 4.307, de 18 de julho de 2002, militares


reintegrados (adidos judiciais) e adidos administrativos terão seus deslocamentos para
fins de tratamento saúde custeados pela União.

a.a. por determinação do DGP, os militares reintegrados (adidos judiciais) com


sentença judicial transitada em julgado, bem como os adidos para tratamento de saúde,
deverão ser computados no efetivo-teto da OM.

Já os militares Oficial Técnico Temporário (OTT), Sargento Técnico Temporário


(STT) e Cabo Especialista Temporário (CET) convocados mediante liminar serão
considerados no efetivo-teto desde a incorporação.

Importante observar que para estes últimos não há a necessidade do trânsito em


julgado da ação para que sejam considerados no efetivo-teto.

Vide DIEx Nr 838-E/1/EM CMO – CIRCULAR, de 16 de julho de 2019

b.b. a OM deve observar que os militares reintegrados do EP (adidos judiciais)


possuem direito a incluir seus dependentes no FUSEx, com as indenizações pelos
tratamentos a seus dependentes, custeadas de acordo com a legislação pertinente.

Já os militares reintegrados (adidos judiciais) do EV só terão direito a incluir seus


dependentes no FUSEx mediante determinação judicial, pois, não são contribuintes deste
fundo.

48
Vide DIEx Nr 156-Sec-Leg/Sdir-LPM/D Sau, de 27 de agosto de 2020

c.c. o adido administrativo mesmo não podendo prover atividade laborativa civil
pública ou privada, e, mesmo sendo moléstia decorrente de acidente em serviço com nexo
causal, ou seja, com DSO deve ser licenciado e encostado para tratamento, caso venha a
atingir o comportamento “MAU”.

Entretanto, o ato de licenciamento deve ser precedido de abertura de Sindicância,


conforme previsão do inciso II, § 1º do Art. 32 do RDE.

d.d. anulação da incorporação nada mais é que o desfazimento do ato


administrativo de incorporação em decorrência de algum vício de legalidade constatado no
Processo de Seleção, pois, a Administração, ao tomar conhecimento de um ato que
apresente vício insanável, isto é, não passível de convalidação, tem o poder, e, ao mesmo
tempo, o dever de anular o ato ilegal.

A regra geral no Direito Administrativo, que não pode ser perdida de vista, é que a
anulação de atos ilegais produza efeitos retroativos, haja vista que, ao menos em
princípio, uma conduta contrária ao direito não pode produzir efeitos válidos no mundo jurídico.

Mas, não obstante a regra geral da retroatividade, tem-se que na atualidade, o


momento a ser fixado para a produção de efeitos de uma anulação realizada pela
Administração deve ser definido à luz do interesse público e da segurança jurídica.

Especificamente as enfermidades preexistentes constatadas em Atas de IS e com


tratamento de longo prazo (B-2), caracteriza-se como um vício no ato de incorporação do
militar de acordo com o mandamento do Art. 139 do RLSM, devendo esta incorporação ser
anulada sem gerar nenhuma garantia a esse desincorporado, p. ex., o direito ao
encostamento.

Entretanto, é necessário observar que a anulação do ato de incorporação só deverá


ocorrer após a Sindicância para a apuração de responsabilidades na Seleção, como
insculpido no próprio Art. 139 da RLSM.

É importante frisar que o objeto dessa Sindicância não é apurar a preexistência


da enfermidade, pois, trata-se de ato Médico, e, sim apurar falhas no processo de
incorporação tanto da CS, bem como do próprio incorporado.

49
Caso o inspecionado ou a OM discorde do ateste da preexistência, poderá entrar com
os recursos previstos nas IRPMASEx, quais sejam: Art. 29 (Reconsideração), Art. 32
(ISGRcs) ou Art. 33 (ISGRev).

Ademais, todos os tratamentos, e, principalmente os que se fizerem urgentes


devem ser fornecidos enquanto esse indivíduo estiver incorporado, já que se encontra
na situação de militar da ativa.

e.e. importante destacar que todos os pareceres exarados em perícias médicas são
passíveis de recurso, conforme os Art. 29 (Reconsideração), Art. 32 (ISGRcs) ou Art. 33
(ISGRev) das IRPMASEx, tanto por parte do inspecionado, quanto da Administração.

Entretanto, é importante destacar que todos esses recursos supracitados NÃO


POSSUEM EFEITO SUSPENSIVO do ato de licenciamento ou de outros atos
administrativos.

Todos esses recursos devem estar perfeitamente motivados com elementos robustos,
de acordo com as IRPMASEx.

f.f. ainda, sobre a possibilidade de transportar encostados administrativos ou


judiciais em viaturas militares, faz-se necessário observar o que segue:

“Em situações especiais, e, considerando as peculiaridades do CMO,


poderá ser utilizado pelo G Cmdo enquadrante, o transporte de familiares
de militar ou de servidor civil, ou de pessoas estranhas ao serviço público,
em viatura administrativa ou embarcações.

Em situações de urgência ou emergência que possam comprometer a


saúde de pessoas, a autorização poderá ser dada pelo militar mais antigo
presente, o qual deverá comunicar sua decisão ao G Cmdo enquadrante,
no mais curto prazo”

Vide Ordem de Serviço Nr 07-Seç Log/Cmdo CMO, de 30 de agosto de 2021, que trata
sobre a CIRCULAÇÃO DE VIATURAS E EMBARCAÇÕES MILITARES NO ÂMBITO DO
CMO, que na letra b) do Nr 5 das Prescrições Diversas

Observa-se que a orientação supracitada permite o transporte de pessoas estranhas


ao serviço público, p. ex. os encostados administrativos e judiciais, desde que
devidamente autorizado pelo G Cmdo enquadrante.
50
g.g. com o objetivo de acompanhar e fiscalizar o SGR, o Cmt OM e o Chefe da 1ª
Seção–E1/S1 e Ajudante–Secretário, poderão solicitar junto ao Administrador Regional no
Núcleo de Gestão de Reintegrados, Adidos e Encostados da Asse Ap As Jurd/9ªRM, a
senha de acesso do referido sistema.

Seção II - Procedimentos específicos na Organização Militar (OM)

a. Chefe da 1ª Seção (E1/S1/Ajudante–Secretário)

1) Protocolar o Ofício da Justiça Federal que ordenou a reintegração do ex-militar;

2) Comunicar com urgência sobre o recebimento da ordem judicial de reintegração


à Asse Ap As Jurd do Cmdo enquadrante, que tomará as providências cabíveis no sentido
de solicitar o PFE, nos casos em que a OM tenha recebido a ordem judicial diretamente do
Juízo;

3) Receber e publicar o PEF, notificar o ex-militar a ser reintegrado e, se necessário


seu advogado (se houver) para que se apresente o mais rápido possível na OM, para o
cumprimento célere da determinação judicial, e, para que sejam executados os
procedimentos iniciais da reintegração (p. ex. avaliação médica, início imediato do tratamento
de saúde, e, se for o caso, reinclusão em folha de pagamento etc.);

4) Receber a apresentação do militar reintegrado para todos os fins e incluí-lo no


estado efetivo da OM, na situação de adido ou a apresentação do encostado judicial para
tratamento;

5) Publicar o encostamento ou a adição do reintegrado, conforme o caso;

6) Comunicar a Asse Ap As Jurd do Cmdo enquadrante, sobre o cumprimento da


ordem judicial, que tomará as providências decorrentes;

7) Reincluir o militar reintegrado (adido judicial) no Sistema de Cadastramento do


Pessoal do Exército (SiCaPEx);

8) Reimplantar o militar reintegrado (adido judicial) na folha de pagamento;

9) Organizar a Pasta de Habilitação à Pensão Militar (PHPM) do militar reintegrado


(adido judicial);

51
10) Recolher o Certificado de Reservista (CR) do militar reintegrado (adido judicial),
devendo ser publicado em BI o seu recolhimento e ser encaminhado para Seção
Mobilizadora da OM;

11) Encaminhar cópia da sentença e do PFE à Seção de Saúde para serem anexados
ao Prontuário Médico com vistas a expedição da Declaração SAMMED, para FCAMH;

12) Executar a reinclusão do reintegrado no CADBEN-FUSEx;

13) Solicitar, por meio de notificação, à família do militar reintegrado (adido judicial),
interditado por motivo psiquiátrico, a sentença de Interdição averbada/registrada em
Cartório de Registro Civil (extrajudicial), para que a OM tome conhecimento da extensão
da Interdição.

Em caso de recusa acionar a Asse Ap As Jurd enquadrante;

14) Informar com urgência a Asse Ap As Jurd do Cmdo enquadrante, para que sejam
tomadas as medidas cabíveis junto ao Poder Judiciário, quando da não apresentação do ex-
militar para os procedimentos iniciais de sua reinclusão;

15) Organizar uma pasta, de acesso restrito, para cada encostado (administrativo
ou judicial), adido administrativo e reintegrado (adido judicial), na qual serão arquivados
todos os documentos judiciais ou administrativos publicados em BI/BAR, relacionados aos
mesmos, além das cópias das alterações/assentamentos, da Carteira Nacional de Habilitação
(CNH), cópia dos exames realizados pelo encostado, adido e reintegrado e seu PLANO DE
TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice I), bem como, cobrar a replicação dos documentos
desta pasta no campo dos anexos ao SGR;

16) Escalar um militar, oficial, subtenente ou sargento, mais antigo que o


apadrinhado, para desempenhar a função de “Padrinho” para cada encostado
(administrativo ou judicial), adido administrativo e reintegrado (adido judicial), bem
como o seu substituto eventual, para acompanhar as medidas administrativas e sanar
possíveis entraves burocráticos de maneira a possibilitar a fiscalização do PLANO DE
TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice I).

Dentre essas medidas administrativas, regularidade no comparecimento do militar às


consultas médicas, sessões de fisioterapia, hidroterapias, exames e outros procedimentos que
se fizerem necessários, garantindo a eficácia desse PLANO DE TRATAMENTO (Anexo K do
Apêndice I), publicando este ato em BI/BAR.

52
Vide: CAPÍTULO VIII – PROCEDIMENTOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA
ORGANIZAÇÃO MILITAR (OM) – SEÇÃO II – Procedimentos específicos na Organização
Militar (OM) – g. “Padrinho” Designado

17) Escalar um militar, oficial, subtenente ou sargento, para desempenhar a função


de “Operador” do SGR, bem como o seu substituto eventual, publicando este ato em BI.

Vide: CAPÍTULO VIII – PROCEDIMENTOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA


ORGANIZAÇÃO MILITAR (OM) – SEÇÃO II – Procedimentos específicos na Organização
Militar (OM) - h. “Operador” do Sistema de Gestão de Reintegrados (SGR)

18) Manter o “Operador” do SGR informado sobre as ocorrências relativas ao


reintegrado, adido ou encostado, para que ele possa manter atualizado os registros no
sistema, p. ex. encaminhamento de Documento Interno do Exército (DIEx), Ofícios, abertura
de Sindicâncias etc.

19) Fiscalizar a inserção dos registros no SGR, de acordo com o prescrito na Cartilha
de Orientação para o “Operador” do sistema.

20) Encaminhar ao Chefe da 2ª Seção(E2/S2), a relação de “Padrinhos” e


“Operadores” do SGR, bem como de seus substitutos eventuais, para que seja
confeccionado o TERMO DE COMPROMISSO DE MANUTENÇÃO DE SIGILO (TCMS), de
acordo com o previsto nos incisos I e II do §2º do Art. 17 das IRPMASEx:

Art. 17 (...)

§ 2º (...)

Inciso I - os militares e servidores públicos que tratam de assuntos


sigilosos ou de natureza sensível são responsáveis pela segurança
desses conteúdos e estão sujeitos às regras referentes ao sigilo
profissional, em razão do ofício, da legislação vigente, do Código de Ética
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal e do
Estatuto dos Militares.

Inciso II - todos os militares e servidores públicos que manuseiam a


documentação médico pericial deverão assinar o termo de compromisso
disponível nas Seções de Inteligência (S2) das OM/OMS, os quais serão

53
arquivados, nas referidas seções, observando-se a tabela de
temporalidade de documentos.

21) Publicar as faltas as apresentações periódicas dos adidos administrativos e


reintegrados (adidos judiciais), conforme informado pelo Cmt SU;

22) Checar a inserção no SGR, tempestivamente, das faltas ao PLANO DE


TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice I) estabelecido, e, também com base no
RELATÓRIO TRIMESTRAL DE CONTROLE DE ENCOSTADOS, ADIDOS E
REINTEGRADOS DE ACOMPANHAMENTO E TRATAMENTO MÉDICO (Anexo Y do
Apêndice I), confeccionado pela Seção de Saúde e encaminhado ao S2/E2.

Vide: CAPÍTULO VIII – PROCEDIMENTOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA


ORGANIZAÇÃO MILITAR (OM) – SEÇÃO II – Procedimentos específicos na Organização
Militar (OM) - b. Chefe da 2ª Seção (E2/S2)

23) Publicar o licenciamento, caso seja constatada por avaliação médica (LME/RME)
a plena recuperação ou a ESTABILIZAÇÃO do quadro clínico do reintegrado (adido judicial)
ou encostado judicial, atentando-se que se faz imprescindível o Parecer com autorização
de licenciamento do Núcleo de Reintegrados, Adidos e Encostados da Asse Ap As
Jurd/9ªRM.

Após tal providência, encaminhar, imediatamente, para Asse Ap As Jurd enquadrante,


com documentos comprobatórios (p. ex. ato de licenciamento, LME/RME, PLANOS DE
TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice I), GAMAP (Anexo M do Apêndice I) e outros
documentos julgados oportunos), para ulterior remessa à AGU.

Importante ressaltar que celeridade na remessa dessa documentação com vistas ao


encaminhamento à AGU, com o propósito a serem carreadas aos autos do processo
judicial, podem evitar a anulação do ato de licenciamento pela autoridade judicial por
desconhecimento dos atos que embasaram o licenciamento

Vide CAPÍTULO VIII – PROCEDIMENTOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA


ORGANIZAÇÃO MILITAR (OM) – SEÇÃO II – Procedimentos específicos na Organização
Militar (OM) – f. Chefe das Assessorias de Apoio para Assuntos Jurídicos (Asse Ap As

54
Jurd) das Grandes Unidades (GU) e Grandes Comandos (G Cmdo) – Nr 3 e Apêndice I –
Anexos “S” e “T”

24) Publicar o desencostamento, nos termos da Portaria Nr 1.774, de 15 de junho


de 2022, do C Ex e legislação do Serviço Militar, caso seja constatada por IS a cura ou a
ESTABILIZAÇÃO do quadro clínico do encostado administrativo, com ALTA
AMBULATORIAL, ou ainda, a desídia, SEM a necessidade de Parecer com autorização do
Núcleo de Reintegrados, Adidos e Encostados da Asse Ap As Jurd/9ªRM (Anexos Q e
U do Apêndice I);

25) Publicar o licenciamento ou desincorporação e encostamento, nos termos da


Portaria Nr 1.774, de 15 de junho de 2022, do C Ex e legislação do Serviço Militar, caso
seja constatada por IS a incapacidade temporária por 90 (noventa) dias ou mais, com a
possibilidade do adido poder exercer qualquer atividade laboral, pública ou privada,
desde que enquadrados nos incisos III ao VI do Art. 108 do E1/80, SEM a necessidade de
Parecer com autorização do Núcleo de Reintegrados, Adidos e Encostados da Asse Ap
As Jurd/9ªRM (Anexo V do Apêndice I).

26) Publicar em BI todas as notificações, normalmente realizadas mediante Ofício,


entregues pela Seção de Saúde aos encostados (administrativos ou judiciais), adidos
administrativos e reintegrados (adidos judiciais) sobre todas as determinações relativas
ao tratamento de saúde, p. ex. agendamento de consultas, dos exames, das sessões de
fisioterapia etc.

Todavia, aquelas informações classificadas como de acesso restrito deverão ser


publicadas em BAR (Anexos I, J, N e O do Apêndice I).

27) Observar que ao militar temporário ou praça de carreira ainda NÃO


ESTABILIZADA, que somente deverá ser concedida LTSP, e prorrogações, se o prazo não
ultrapassar a respectiva data de término da prorrogação do tempo de serviço concedida.

Para tanto, no documento de encaminhamento do militar à JIS ou, se for o caso, ao


MPGu, deverá constar a data do término da prorrogação do tempo de serviço concedida ao
EP ou da última turma de licenciamento do EV.

Na impossibilidade de concessão ou de prorrogação de LTSP em virtude do término da


prorrogação do tempo de serviço concedida, devem ser aplicadas as prescrições do RISG
relativas à incapacidade física por ocasião de licenciamento, ou seja, a Portaria Nr 1.774, de
15 de junho de 2022, do C Ex.
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28) Encaminhar a juntada da documentação pertinente para a defesa da União à
Asse Ap As Jurd enquadrante, cumprindo o prescrito no inciso I do Art. 12 das EB10-IG-
09.002, todavia, podendo informar àquela Asse Ap As Jurd, por meio de DIEx, que toda a
documentação necessária à defesa da União já está anexada ao SGR.

Vide: CAPÍTULO VIII – PROCEDIMENTOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA


ORGANIZAÇÃO MILITAR (OM) – SEÇÃO II – Procedimentos específicos na Organização
Militar (OM) – f. Chefe das Assessorias de Apoio para Assuntos Jurídicos (Asse Ap As
Jurd) das Grandes Unidades (GU) e Grandes Comandos (G Cmdo) – Nr 3

É oportuno observar que os subsídios ou relatórios elaborados pela OM com


vistas à defesa da União, deverão ser apreciados (obrigatoriamente) pela Asse Ap As
Jurd enquadrante, antes de serem remetidos para a AGU.

29) Encaminhar à Asse Ap As Jurd enquadrante, qualquer fato superveniente


daqueles adidos e encostados administrativos que possuam ações judiciais de
reintegração em andamento, com vistas à remessa a AGU para a defesa da União, p. ex. o
desencostamento por renúncia, desistência ou término de tratamento, com toda
documentação que subsidiou este ato, íntegra da Sindicância por desídia etc.

Para isto o E1/S1/Ajudante-Secretário deve ter o controle permanente desses adidos


e encostados administrativos com ações judiciais, as quais devem estar devidamente
registradas no SGR, a fim de facilitar este controle.

30) Publicar, imediatamente, recebida do Médico Assistente, a CERTIDÃO DE


RECUSA AO TRATAMENTO (Anexo D do Apêndice I), o licenciamento do reintegrado
(adido judicial), do adido administrativo ou o desencostamento do encostado judicial ou
administrativo.

Vide: CAPÍTULO VIII – PROCEDIMENTOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA


ORGANIZAÇÃO MILITAR (OM) – SEÇÃO II – Procedimentos específico na Organização
Militar (OM) – d. Chefe da Seção de Saúde / Médico da Organização Militar (OM) – Nr 1 e
g. “Padrinho” Designado

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31) Nos casos de incapacidade (B-2), preexistente, orienta-se a abertura de
Sindicância com vistas a anulação da incorporação só depois da incapacidade (B-2),
preexistente, ser ratificada pela IS do MPGu, ou seja, após os 45 (quarenta e cinco) dias.

32) É de bom alvitre que participem do grupo de Whatsapp de E1/S1/Ajudante-


Secretário e “Operadores” do SGR, denominado “GESTÃO DE REINTEGRADOS”,
administrado pelo Núcleo de Gestão de Reintegrados, Adidos e Encostados da Asse Ap
As Jurd/9ªRM, onde receberão os Relatórios Mensais de Inclusão e Exclusão do SGR, e,
também poderão informar o Pronto Mensal da OM.

Ademais, este grupo permite a troca de experiências entre seus integrantes, constantes
orientações por parte desta RM sobre a gestão de reintegrados, adidos e encostados e
retirada de dúvidas sobre a legislação vigente.

b. Chefe da 2ª Seção (E2/S2)

1) Publicar em BAR os Pareceres Médicos e resultados das Avaliações Médicas


e das IS a que os encostados (administrativos ou judiciais), adidos administrativos e
reintegrados (adidos judiciais) forem submetidos e demais informações classificadas como
de acesso restrito;

2) Publicar em BAR o RELATÓRIO TRIMESTRAL DE CONTROLE DE


ENCOSTADOS, ADIDOS E REINTEGRADOS SOBRE O CONTROLE E
ACOMPANHAMENTO DO TRATAMENTO MÉDICO (Anexo Y do Apêndice I),
confeccionado pela Seção de Saúde.

Frise-se que esse Relatório não deverá ser encaminhado a esta RM, pois, todas as
informações de interesse desta RM deverão estar no SGR.

3) Visando diminuir as possíveis fraudes e descumprimento das orientações médicas


nos tratamentos de saúde, orienta-se o apoio no levantamento de atos voluntários que possam
vir a prejudicar a recuperação física do encostado, adido ou reintegrado.

Referidos atos podem ser constatados em locais públicos, mídias sociais ou, até via
informações prestadas por Órgãos Públicos (p. ex. Cadastro Nacional de Informações Sociais,
Detran, dentre outros órgãos).

Assim, as pretensas constatações (p. ex. vídeos, fotos, documentos etc.) devem ser
informadas à AGU, por meio da Asse Ap As Jurd enquadrante.

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Havendo dúvidas por parte desta, deverá a remessa das provas colhidas seguir para o
Núcleo de Reintegrados, Adidos e Encostados, da Asse Ap As Jurd/9ªRM para análise e
tratamento adequado.

Ressalta-se que qualquer militar poderá registrar tais atos que cause possível
danos ao erário, desde que em local ou domínio públicos.

4) Confeccionar e arquivar o TCMS para os militares (titular e substituto) que


desempenharão a função de “Operador” do SGR, bem como dos “Padrinhos” e seus
substitutos, pois, manuseiam informações com teor de acesso restrito.

Vazamentos de tais informações poderão gerar ações administrativas e/ou judiciais,


nas quais estes profissionais poderão ser responsabilizados.

5) Publicar em BAR toda a documentação relativa à execução do tratamento (p. ex.


PLANO DE TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice I), GAMAP (Anexo M do Apêndice I),
IS, consultas médicas etc.)

c. Fiscal Administrativo / Almoxarife

1) Solicitar a esta RM as passagens para o deslocamento dos encostados


(administrativos e judiciais), adidos administrativos e reintegrados (adido judicial),
quando necessárias ao tratamento de saúde;

2) Entregar aos encostados (administrativos e judiciais) e aos militares adidos


administrativos e reintegrados (adido judicial), mediante recibo, as requisições de
passagens necessárias aos seus deslocamentos para tratamento de saúde, quando for o
caso, fazendo constar em BI/BAR as entregas realizadas.

3) Fazer os agendamentos necessários junto as OM hospedeiras, para a logística de


alojamento e alimentação dos indivíduos mencionados no item 1 deste tópico, para tratamento
de saúde e/ou qualquer outro procedimento hospitalar (p. ex. consultas, exames, cirurgias
etc.).

4) Realizar as tratativas necessárias junto a esta RM, acerca do recurso para a


respectiva alimentação, se for o caso, especificamente nos casos dos encostados
administrativos e judiciais;

5) Ainda, nos casos específicos de encostados (administrativos e judiciais), caberá


à OM, sob coordenação e orientação da RM manter um rigoroso acompanhamento e controle
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do tratamento de saúde (Art. 431 da Portaria Nr 1.774, de 15 de junho de 2022, do C Ex).

Portanto, a OM junto com esta RM deverá envidar todos os esforços para que este
público seja tratado até a cura ou estabilização do quadro clínico.

d. Chefe da Seção de Saúde / Médico da Organização Militar (OM)

1) Elaborar, tempestivamente, e, colher a assinatura no TERMO DE COMPROMISSO


DE ADESÃO AO TRATAMENTO (Anexo A do Apêndice I) e na DECLARAÇÃO DE
VERACIDADE DE INFORMAÇÕES (Anexo B do Apêndice I) na presença de 2 (duas)
testemunhas.

Observando sempre, que quando se tratar de enfermidade psiquiátrica, as


testemunhas nos referidos documentos, deverão estar na ordem da linha sucessória do
enfermo, ou seja, cônjuge, pais, irmãos etc., os quais em caso de interdição seriam seu
Curador.

Entretanto, é necessário que estejam presentes neste momento mais 2 (dois)


militares com o Médico responsável pelo acompanhamento do tratamento, pois, em
caso de recusa das assinaturas nos documentos elencados neste item, deverão esses
militares serem as testemunhas na lavratura da CERTIDÃO DE RECUSA DE
TRATAMENTO (Anexo D do Apêndice I).

É de bom alvitre que essas testemunhas sejam da Seção de Saúde ou ainda, o


“Padrinho” ou “Operador” do SGR ou seus substitutos eventuais, todos, a princípio,
detentores do TCMS.

Não obstante, deixar claro ainda, que caso o enfermo não se encontre interditado não
estará isento de responsabilidade, seja ela disciplinar ou criminal no caso de reintegrado
(adido judicial) ou adido administrativo, e, desídia por abandono de tratamento ou até
criminal de encostados (judiciais ou administrativos).

Caso venha a se recusar a assinar o TERMO DE COMPROMISSO DE ADESÃO AO


TRATAMENTO (Anexo A do Apêndice I), deverá assinar o TERMO DE RENÚNCIA AO
TRATAMENTO (Anexo E do Apêndice I) OU DESISTÊNCIA DO TRATAMENTO (Anexo F
do Apêndice I), e, na recusa em assinar estes últimos, deverá assinar o TERMO DE
RESPONSABILIDADE DE RECUSA DE TRATAMENTO (Anexo C do Apêndice I).

Caso venha a se recusar a assinar a RENÚNCIA ou a DESISTÊNCIA ou a RECUSA, o

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Médico responsável pelo acompanhamento do tratamento de saúde deverá lavrar,
imediatamente, a CERTIDÃO DE RECUSA AO TRATAMENTO (Anexo D do Apêndice I),
com a presença e a assinatura das 2 (duas) testemunhas que presenciaram as negativas e
encaminhá-la ao E1/S1/Ajudante–Secretário, para as providências administrativas
necessárias.

2) Fazer as convocações iniciais e reconvocações de encostados (administrativos


e judiciais) e dos militares adidos administrativos e reintegrados (adidos judiciais)
sempre por meio de Ofício, a fim de possibilitar, em caso de descumprimento, as apurações
administrativas que se fizerem necessárias (Anexos I, J, N, O do Apêndice I);

3) Encaminhar, imediatamente, o reintegrado (adido judicial) ou encostado judicial


à avaliação médica por especialista, para emissão de LME/RME, ou IS (somente quando
determinado pela sentença judicial ou autorizado pelo Núcleo de Reintegrados, Adidos
e Encostados da Asse Ap As Jurd/9ªRM) para medidas administrativas e início do
tratamento de saúde.

Esta vedação, com relação a IS está prescrita no § 2º do Art. 40 das IRPMASEx.

Entenda-se que na sentença judicial deverá estar expresso que deverá submetê-lo a
perícia médica para que a OM seja obrigada a inspecioná-lo.

Entretanto, se a determinação for de Junta Médica (isto não é perícia médica, e, sim
Conferência Médica), que irá exarar um LME respondendo aos quesitos do Médico da
OM.

Normalmente os magistrados em suas sentenças determinam passar por Junta Médica


(Conferência Médica).

Para os encostados e adidos administrativos, solicitar parecer do especialista por


meio de LME/RME (Apêndice II), para definir ou prosseguir com o PLANO DE
TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice I).

O Médico Especialista deverá ser, prioritariamente, indicado pela Administração,


salvo a não existência da pretensa especialidade nos quadros ou especialista conveniado.

Nesse caso, o Paciente poderá buscar tratamento com Médico Especialista de sua
escolha, devendo, entretanto, passar pela Administração, em regra, a cada 3 (três) meses,
no máximo, para fins de Auditoria Prévia, e, emissão de LME/RME com Médico militar
indicado pelo Perito ou o Médico responsável pelo acompanhamento do tratamento de
saúde, segundo a IR 30-38.

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4) Ao elaborar o PLANO DE TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice I), o Médico
deve deixar claro no TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (Anexo L do
Apêndice I) de que 3 (três) faltas ou mais, consecutivas ou não, e, não justificadas, poderão
ensejar o desligamento do tratamento por desídia para o encostado judicial ou
administrativo e/ou transgressão disciplinar para o reintegrado (adido judicial) e para o
adido administrativo.

5) Agendar IS para os encostados e adidos administrativos, que de acordo com a


IRPMASEx, com periodicidade máxima de 90 (noventa) dias.

Contudo, aconselha-se que as IS de encostados administrativos sejam realizadas


com periodicidade de 30 (trinta) dias.

Vide item 14 deste ponto

6) Efetuar a marcação de consultas, de exames clínicos, de sessões de tratamento


(p. ex. fisioterapia, hidroterapia etc.) e de eventuais cirurgias necessárias ao restabelecimento
da saúde dos encostados (administrativos e judiciais) e dos militares adidos
administrativos e reintegrados (adidos judiciais).

Aqui é importante destacar que estas ações não são papel do “Padrinho”, pois, a
este cabe fiscalizar a execução do tratamento;

7) Providenciar a confecção da Declaração SAMMED de FCAMH para todos os


adidos administrativos e reintegrados (adidos judiciais), a qual deverá ser apresentada
na OMS.

No caso dos reintegrados (adidos judiciais) observar atentamente a Sentença


Judicial e o PFE, a fim de verificar qual ou quais enfermidades a justiça determinou tratar,
sendo todas estas pelo FCAMH.

Vide: CAPÍTULO VIII – PROCEDIMENTOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA


ORGANIZAÇÃO MILITAR (OM) – SEÇÃO II – Procedimentos específicos na Organização
Militar (OM) – a. Chefe da 1ª Seção (E1/S1/Ajudante–Secretário – Nr 11 e CAPÍTULO IX –
DÚVIDAS FREQUENTES – Perguntas e Respostas – m. Os militares reintegrados (adido
judicial), adidos administrativos e encostados judiciais e administrativos possuem direito ao
tratamento pelo FCAMH em que situações?

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8) Providenciar a Declaração de Beneficiário do FUSEx dos adidos
administrativos e dos reintegrados (adidos judiciais), bem como de seus dependentes.

9) Providenciar a confecção da Declaração SAMMED de FCAMH para todos os


encostados (administrativos e judiciais), a qual deverá ser apresentada na OMS.

No caso dos encostados judiciais, observar atentamente a Sentença Judicial e o


PFE, a fim de verificar qual ou quais enfermidades a Justiça determinou tratar, pois, somente
estas serão tratadas e pelo FCAMH.

Vide: CAPÍTULO VIII – PROCEDIMENTOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA


ORGANIZAÇÃO MILITAR (OM) – SEÇÃO II – Procedimentos específicos na Organização
Militar (OM) – a. Chefe da 1ª Seção (E1/S1/Ajudante–Secretário) – Nr 11 e 11 e
CAPÍTULO IX – DÚVIDAS FREQUENTES – Perguntas e Respostas – m. Os militares
reintegrados (adido judicial), adidos administrativos e encostados judiciais e
administrativos possuem direito ao tratamento pelo FCAMH em que situações?

Frise-se, que os encostados, judiciais ou administrativos, somente serão tratados


da enfermidade que provocou os seus encostamentos e sempre pelo FCAMH.

10) Providenciar a confecção dos documentos que solicitam procedimentos à OMS,


com a situação (encostado, adido ou reintegrado) em CAIXA ALTA, para que haja
prioridade nestes procedimentos.

Devem, ainda, as solicitações serem precisas, como solicitação de consulta médica para
a emissão de LME/RME ou tele consulta etc.

A falta destes cuidados nessas solicitações causam diversos transtornos à OMS, a OM


destes indivíduos e aos próprios indivíduos, que se deslocam, muitas das vezes de longas
distâncias e acabam não sendo atendidos na OMS por falta de agendamento correto ou da
documentação necessária.

11) Entregar cópia, mediante recibo, do PLANO DE TRATAMENTO (Anexo K do


Apêndice I) e da GAMAP (Anexo M do Apêndice I), se for o caso, para os encostados
(administrativos e judiciais) e para os militares adidos administrativos e reintegrados
(adidos judiciais), devendo ser encaminhada Nota ao E2/S2 da referida entrega, para
publicação em BAR.

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12) Reencaminhar, com tempo hábil, para que não haja interrupção do tratamento, os
encostados (administrativos e judiciais) e os militares adidos administrativos e
reintegrados (adidos judiciais) ao Médico Especialista, para reavaliação e emissão de
LME/RME.

A solicitação de LME/RME deverá observar o constante do ANEXO VIII - PEDIDO DE


LAUDO OU EXAME ESPECIALIZADO das IRPMASEx e deverá ser o mais completo
possível, contendo quesitos específicos, para avaliação de cada caso.

Modelo de solicitação de LME/RME com quesitos exemplificativos estão no Apêndice II


desta Diretriz, os quais deverão ser adaptados ao caso em apreço.

13) Receber, de acordo com os Ofícios de convocação e reconvocação, a


apresentação dos militares adidos administrativos e reintegrados (adidos judiciais).

Sugere-se que essas apresentações sejam realizadas a cada 30 (trinta) dias,


exigindo, neste momento, a entrega dos resultados de exames, consultas e execução do
PLANO DE TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice I), GAMAP (Anexo M do Apêndice I)
ou comprovação de aquisição e utilização de remédios nos casos de tratamento
medicamentoso, fiscalizando, dessa forma, a condução do tratamento.

Nesta oportunidade será realizada a entrega da nova GAMAP (Anexo M do Apêndice


I), nos casos das terapias, para o tratamento do mês subsequente.

Essas apresentações devem ser mediante Ofícios encaminhados por meio dos contatos
expressos na DECLARAÇÃO DE VERACIDADE DE INFORMAÇÕES para possibilitar as
apurações devidas no caso de faltas (Anexos I, J, N, O do Apêndice I).

14) Receber a apresentação dos encostados (administrativos e judiciais), sempre


que tiver que realizar um procedimento relativo ao PLANO DE TRATAMENTO (Anexo K do
Apêndice I), p. ex. uma IS.

Neste ponto sugere-se que as IS dos encostados administrativos sejam realizadas


a cada 30 (trinta) dias, momento em que será cobrada a GAMAP (Anexo M do Apêndice I),
quando for o caso, devidamente preenchida, ou comprovação de aquisição e utilização de
medicamentos nos casos de tratamentos medicamentosos (p. ex. nos casos psiquiátricos), e
ainda, exames porventura solicitados anteriormente e entregue a nova GAMAP (Anexo M do
Apêndice I) para o tratamento do mês subsequente.

Caso a GAMAP (Anexo M do Apêndice I) não seja apresentada o “Padrinho” deverá


apanhá-la na Unidade onde esse enfermo se trata.

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15) Nos 2 (dois) itens anteriores cobrar a entrega das GAMAP (Anexo M do
Apêndice I) quando forem tratamentos com terapias, p. ex. fisioterapia, hidroterapia,
fonoterapia, psicoterapia etc.

Nos tratamentos apenas medicamentosos deverá solicitar a prescrição médica e


as caixas dos medicamentos, registrando-os por meio de fotos, devendo aparecer a
data de validade na caixa, e outros procedimentos que julgar necessários para este
controle, sempre fiscalizando e tomando as medidas administrativas necessárias para
que não haja interrupção desses tratamentos.

16) Cobrar, por intermédio de Ofício, nos casos de recusa da OCS ou PSA
conveniados, de preencher a GAMAP (Anexo M do Apêndice I), para que apresentem a
realização efetiva do PLANO DE TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice I) do período, tanto
de encostados (administrativos e judiciais), adidos administrativos, bem como de
reintegrados (adidos judiciais).

Na recusa de fornecimento das informações solicitadas, a OM deverá informar a RM


para as devidas providências administrativas.

17) Preparar e remeter ao E2/S2 o RELATÓRIO TRIMESTRAL DE CONTROLE DE


ENCOSTADOS (ADMINISTRATIVOS E JUDICIAIS), ADIDOS ADMINISTRATIVOS E
REINTEGRADOS (ADIDOS JUDICIAIS) SOBRE AS INFORMAÇÕES E
ACOMPANHAMENTO DO TRATAMENTO MÉDICO (Anexo Y do Apêndice I), fazendo
constar as possíveis faltas às apresentações na Seção de Saúde, e, também, o não
comparecimento aos exames, as consultas e ao tratamento.

18) Encaminhar ao Cmdo SU do encostado (administrativo ou judicial), a recusa ou


o não cumprimento das determinações do Médico responsável pelo acompanhamento do
tratamento de saúde na OM, tais como realizar IS, realização de exames, entrega de GAMAP
(Anexo M do Apêndice I), faltas ao PLANO DE TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice I),
Conferência Médica e outros procedimentos que forem determinados, para que se façam as
apurações de desídias necessárias.

19) Encaminhar ao Cmdo SU do militar adido administrativo ou reintegrado (adido


judiciai) a recusa ou o não cumprimento das determinações do Médico responsável pelo
acompanhamento do tratamento de saúde na OM, tais como realizar IS, realização de
exames, entrega de GAMAP (Anexo M do Apêndice I), faltas ao PLANO DE TRATAMENTO
(Anexo K do Apêndice I), Conferência Médica, e outros procedimentos que forem
determinados, para que se façam as apurações de desídias e/ou disciplinares

64
necessárias.

20) Cobrar o TERMO DE RENÚNCIA À INTERVENÇÃO CIRÚRGICA (Anexo G do


Apêndice I) e, na recusa do enfermo, lavrar a CERTIDÃO DE RECUSA DE INTERVENÇÃO
CIRÚRGICA (Anexo H do Apêndice I), desde que a cirurgia seja indispensável para a
cura ou estabilização do quadro clínico, com assinatura de 2 (duas) testemunhas, no caso
de recusa do Paciente, de realização de cirurgia ou outro procedimento indispensável para
a consecução do tratamento, conforme indicado por especialista em documento nosológico.

Deve ser observado, sempre, que quando se tratar de enfermidade psiquiátrica, as


testemunhas nos referidos documentos, deverão estar na ordem da linha sucessória do
enfermo, ou seja, cônjuge, pais, irmãos etc., os quais em caso de interdição seriam seu
Curador.

Entretanto, é necessário que estejam presentes neste momento mais 2 (dois)


militares com o Médico responsável pelo acompanhamento do tratamento de saúde na
OM, pois, em caso de recusa das assinaturas no documento elencado neste item,
deverão esses militares serem as testemunhas na lavratura da CERTIDÃO DE RECUSA
DE INTERVENÇÃO CIRÚRGICA (Anexo H do Apêndice I).

É de bom alvitre que essas testemunhas sejam da Seção de Saúde ou ainda, o


“Padrinho” ou “Operador” do SGR ou seus substitutos eventuais, todos, a princípio,
detentores do TCMS.

21) Informar ao “Padrinho” do encostado (administrativo ou judicial), do adido


administrativo e do reintegrado (adido judicial), da relação de documentos obrigatórios (p.
ex. identidade, Cartão do FUSEx, Declaração SAMED e FUSEx, exames e demais
documentações nosológicas), a ser conduzida com o enfermo para a realização de IS,
consultas, cirurgias ou outros procedimentos Médicos que se fizerem necessários na OMS
ou OCS/PSA, os quais o “Padrinho” deverá informar ao enfermo via canais elencados na
DECLARAÇÃO DE VERACIDADE DE INFORMAÇÕES (Anexo B do Apêndice I).

Importante ressaltar que os documentos obrigatórios devem acompanhar o enfermo,


sendo que, a ausência injustificada desses, poderá acarretar futura responsabilidade
disciplinar ou desidiosa ao “Padrinho” e/ou enfermo.

22) Deverá o Médico responsável pelo acompanhamento do tratamento de saúde na


OM contactar o AMP (MPOM/MPGu/JISE/ISGRcs/ISGRev) ou o Médico Especialista, com
a devida antecedência, a fim de otimizar e subsidiar na perícia ou na consulta,
respectivamente, naquilo que for pertinente, p. ex. necessidade de pedido de laudos

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especializados e exames complementares, conforme aduz o §3º e § 4º do Art. 36 das
IRPMASEx, além de encaminhar àquele AMP relatório em envelope lacrado ou por outro meio
seguro, quando for o caso, com a situação nosológica do encostado (administrativo ou
judicial), do adido administrativo e do reintegrado (adido judicial), de acordo com o Art.
38 da norma citada.

23) É fundamental na elaboração dos quesitos, para busca de LME/RME, a fim de avaliar
a efetividade do tratamento de saúde, que seja perguntado ao especialista se o enfermo se
encontra CURADO ou com QUADRO CLÍNICO ESTABILIZADO, e, se possui ALTA
HOSPITALAR ou AMBULATORIAL, para que desta forma, se cumpram as determinações
contidas na letra b) do inciso VI do § 1º do Art. 110 das IRPMASEx, para que a
Administração possa licenciar ou desencostar aquele indivíduo.

24) Deverá registrar o encerramento do tratamento por cura ou estabilização do quadro


clínico, tanto na GAMAP (Anexo M do Apêndice I), quanto no Prontuário Médico, com vista
a uma futura defesa da União.

25) O AMP deverá ter extremo cuidado para não emitir Parecer em Ata de IS fora de
sua competência, à luz das IRPMASEx.

26) Deverá estar atento aos prazos para o preenchimento das 3 (três) primeiras partes
do AO, e que confeccionadas estas, deve o militar ser encaminhado, imediatamente, para a
IS de Controle, a qual terá um prazo máximo de 60 (sessenta) dias.

E ainda, que a IS de Controle não deve ser realizada pelo Médico que confeccionou
as 3 (três) primeiras partes do AO, sob pena de invalidação deste.

27) Deverá ter o cuidado para não emitir perícias ao militar temporário ou praça de
carreira ainda não estabilizada, com prazos de incapacidade que ultrapassem a respectiva
data de término da prorrogação do tempo de serviço concedida ou o término da última turma
de licenciamento do EV, de acordo com a vedação prevista no Art. 26 da Portaria Nr 1.377,
15 de dezembro de 2020, do C Ex.

28) Importante ressaltar que o Médico Perito goza de independência, sob o ponto de
vista técnico, quanto ao julgamento que tenha que formular baseado na documentação
médica, respaldado pela sua consciência profissional e respeitando a legislação específica
em vigor, só podendo ser alterado o seu Parecer exarado mediante a reconsideração ou nova
IS por Junta de Inspeção de Saúde de Recurso (JISRcs) ou Junta de Inspeção de Saúde
Revisional (JISRev), conforme Art. 46 das IRPMASEx.

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29) O exame médico-pericial é um ato Médico e, como tal, por envolver a interação
entre o Médico e o inspecionado, o Médico Perito deve agir com plena autonomia, decidindo
ou não pela presença de pessoas estranhas ao atendimento quando respaldada por ato
normativo do Conselho Federal de Medicina (CFM) ou por expressa ordem judicial, a fim de
preservar a intimidade do inspecionado e garantir o sigilo profissional, conforme dispõe o Art.
46 das IRPMASEx.

30) Devem estar atentos que, como regra, a IS que visa avaliar a evolução do
tratamento de ex-militares (encostados administrativos) deverá ser realizada em 1ª
(primeira) instância pelo MPOM, que controla o tratamento, onde era vinculado na ativa,
conforme previsto no § 1º do Art. 98 das IRPMASEx.

A IS só avalia a enfermidade motivo do encostamento, com as conclusões Periciais


seguintes: (inciso I) necessita manter o tratamento; (inciso II) curado ou (inciso III) quadro
estabilizado, conforme o §3º do Art. 98 das IRPMASEx.

31) Observar que as dispensas de esforços físicos, serviços de escala, do uso de peças
de uniforme, repouso na residência etc., serão realizadas pelo Médico Atendente, por no
máximo 8 (oito) dias, pela mesma patologia, e ultrapassado esse prazo, deverá ser
encaminhado ao MPOM ou MPGu, conforme o caso, conforme os incisos X e XI do §5º do
Art. 100 das IRPMASEx

Outrossim, o Parecer “Apto para o serviço do EB, com recomendações” não deve
ser aplicado pelos AMP, para os militares temporários, sejam oficiais, sargentos, cabos,
soldados ou alunos (curso de formação de militares temporários), conforme preconiza os
Art. 52 e 117 do RLSM, uma vez que sendo constatada alguma doença ou defeito físico em
militar temporário, este deve dedicar-se inteiramente ao seu tratamento, a fim de recuperar
sua plena capacidade e possibilitar seu engajamento, reengajamento ou prorrogação de
tempo de serviço, conforme o caso, ou permitir o seu licenciamento com plena aptidão física,
conforme inciso XII do §5º do Art. 100 das IRPMASEx.

Conclui-se que ultrapassados 8 (oito) dias de enfermidade, o militar temporário deverá


ser submetido a IS e entrar de LTSP, sem cumprimento de expediente, até ulterior decisão.

32) É de bom alvitre que participe do grupo de Whatsapp de MPGu ou de Médico


Atendente/MPOM, respectivamente, das OM do CMO, administrado pelo Núcleo de Gestão
de Reintegrados, Adidos e Encostados da Asse Ap As Jurd/9ªRM, a fim de nivelar
conhecimentos, trocar experiências e tirar dúvidas sobre a legislação.

33) Por fim, todos os Médicos (MPGu, MPOM, Médico Assistente/Atendente,

67
Especialista) poderão solicitar acesso ao SGR, que se encontra no endereço intranet.
9rm.eb.mil.br/serviços e sistemas/assuntos jurídicos/SGR/link Administrador, para
tomar conhecimento da situação completa, quanto ao tratamento de saúde, do reintegrado
(adido judicial), do adido administrativo, do encostado judicial ou administrativo,
bastando para isto solicitar ao Núcleo de Gestão de Reintegrados, Adidos e Encostados
da Asse Ap As Jurd/9ªRM uma senha de acesso.

e. Comandante de Subunidade (Cmt SU)

1) Receber a 1ª (primeira) apresentação do militar reintegrado e mandar confeccionar


a Ficha de Dados para Implantação de Pagamento, se assim for a determinação judicial,
enviando-a ao E1/S1, e, encaminhá-lo à Seção de Saúde da OM, para que o Médico
responsável pelo acompanhamento do tratamento de saúde na OM tome as medidas
necessárias com vistas a definir o PLANO DE TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice I).

2) Recolher as cópias dos documentos necessários para abertura da PHPM do


reintegrado (adido judicial) e remetê-las ao E1/S1.

3) Confeccionar os assentamentos/alterações dos reintegrados (adidos judiciais), do


período anterior à reintegração, e, do período corrente, devendo constar todos os registros
de interesse, publicados em BI/BAR, à luz da Portaria Nr 063, de 25 de março de 2020, do
DGP e C Ex.

Vide: CAPÍTULO IX – DÚVIDAS FREQUENTES – Perguntas e Respostas – c. O


reintegrado (adido judicial) ou o adido administrativo contam tempo de serviço militar?

4) Remeter à Secretaria, ao fim de cada semestre, os assentamentos/alterações dos


reintegrados (adidos judiciais), inclusive do período anterior à reintegração, para constar
na pasta judicial do militar.

5) Receber as demais apresentações periódicas, de acordo com a Diretriz do Comando


da OM, dos adidos administrativos e reintegrados (adidos judiciais), pertencentes à sua
SU, exceto dos encostados (administrativos e judiciais), a fim de se manter informado
sobre a evolução do tratamento de saúde, e, encaminhá-los à Seção de Saúde da OM.

Neste item, sugere-se apresentações mensais, oportunidade em que deverão


68
apresentar a GAMAP (Anexo M do Apêndice I) ao Médico responsável pelo
acompanhamento do tratamento de saúde da OM, com vistas a sua renovação, se for o caso.

6) Determinar que os encostados (administrativos e judiciais) apresentem-se


diretamente ao “Padrinho” e ao Médico responsável pelo acompanhamento do tratamento
de saúde da OM, sempre que tiverem que realizar um procedimento relativo ao PLANO DE
TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice I), p. ex., uma IS ou Avaliação Médica;

7) Encaminhar o militar enfermo, antes do licenciamento ou desincorporação, ao


Médico responsável pelo acompanhamento do tratamento de saúde da OM para que tome
conhecimento e assine o TERMO DE COMPROMISSO DE ADESÃO AO TRATAMENTO
(Anexo A do Apêndice I), e a DECLARAÇÃO DE VERACIDADE DE INFORMAÇÕES
(Anexo B do Apêndice I).

8) Tomar as medidas disciplinares cabíveis, em relação as faltas não justificadas de


seus militares adidos administrativos e reintegrados (adidos judiciais).

9) Tomar as medidas administrativas cabíveis a fim de notificar os seus ex-militares


encostados administrativos e judiciais, a fim de apurar as faltas ao PLANO DE
TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice I) com vistas a uma possível desídia.

10) Propor ao Cmdo OM as instaurações de Sindicâncias que se fizerem necessárias,


principalmente, as Sindicâncias por desídia de encostados (administrativos e judiciais),
adidos administrativos e de reintegrados (adidos judiciais).

Vide: CAPÍTULO VIII - PROCEDIMENTOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA


ORGANIZAÇÃO MILITAR (OM) - Seção III - Faltas do encostado e adido administrativo ou
reintegrado (adido ou encostado judicial)

11) Encaminhar, imediatamente, o militar à Seção de Saúde da OM, após a publicação


da solução da Sindicância de acidente ocorrido em ato de serviço, para que o Médico da OM
avalie se é caso de AO ou não

Vide: CAPÍTULO V - DOCUMENTOS SANITÁRIOS DE ORIGEM (DSO) - Seção IV –


Recomendações – Letra d.

69
f. Chefe das Assessorias de Apoio para Assuntos Jurídicos (Asse Ap As Jurd) das
Grandes Unidades (GU) e Grandes Comandos (G Cmdo)

1) Analisar e gerenciar o cumprimento nos estritos termos em que foram expedidas


as decisões judiciais orientando os militares envolvidos no acompanhamento das situações
previstas nesta Diretriz.

Vide: CAPÍTULO VII - ASPECTOS JURÍDICOS - Seção I - Cumprimento de Decisões


Judiciais

2) Observar o prescrito nos Art. 9 e 10 e inciso I do Art. 12 das EB10-IG-09.002,


encaminhando a documentação e relatórios referentes à defesa da União à AGU e cópia à
Asse Ap As Jurd/9ªRM, CONCOMITANTEMENTE.

3) As informações para subsidiar a defesa da União, nas Ações Ordinárias de


Reintegração, deverão, em princípio, serem acompanhadas dos seguintes documentos:

a) Folhas de Alterações;

b) Atas de IS;

c) Ficha de Registro de Dados do Inspecionado (FiRDI);

d) DSO;

e) relatórios e soluções de Inquérito Policial Militar (IPM);

f) Sindicâncias;

g) documentos hospitalares, principalmente LME/RME;

h) cópia dos trechos das legislações específicas da Força (IRPMASEx, Portarias, IG,
IR, Leis, Regulamentos etc.), que eventualmente forem utilizadas para fundamentar as
informações;

i) se existentes, todas as informações do SGR que julgar pertinentes; e

j) outros documentos julgados oportunos (p. ex. outros Processos Administrativos).

4) Nos casos de licenciamento e exclusão a bem da disciplina de militares


reintegrados (adidos judiciais), bem como o desencostamento dos encostados judiciais,
remeter à AGU toda a documentação que subsidiou referidos atos;
70
5) Caberá, exclusivamente, à Asse Ap As Jurd/9ªRM, a apreciação e autorização do
ato de licenciamento dos reintegrados (adidos judiciais) ou desencostamento de
encostados judiciais por motivo de cura, estabilização do quadro clínico ou desídia.

g. “Padrinho” Designado

1) Receber a apresentação dos encostados (administrativos e judiciais), dos


militares adidos administrativos e reintegrados (adidos judiciais), todas as vezes que
eles se apresentarem na OM.

2) O “Padrinho” deverá acompanhar a evolução do tratamento de cada reintegrado,


adido ou encostado, sob sua responsabilidade;

3) Acompanhar, junto aos responsáveis, todas as providências administrativas


relacionadas ao andamento do tratamento de saúde do militar reintegrado, adido ou
encostado, p. ex. agendamento de consultas, exames, emissão de requisição de passagens
etc.

4) Entrar em contato com o encostado, adido ou reintegrado, para confirmar se ele


está ciente das datas de consultas, exames ou sessões de tratamento (p. ex . fisioterapia,
hidroterapia etc.), agendadas pela Seção de Saúde.

Registra-se que, o contato deve seguir de confirmação (recebido), podendo, assim, se


fazer por Whatsapp, e-mail ou qualquer outro meio hábil para tal fim, conforme previamente
informado por meio dos canais de contato descritos na DECLARAÇÃO DE VERACIDADE DE
INFORMAÇÕES (Anexo B do Apêndice I), a fim de possibilitar a produção de provas para
eventuais procedimentos administrativos e defesa da União.

5) O “Padrinho” do encostado, adido ou reintegrado, deverá certificar-se que o


mesmo esteja portando todos os documentos necessários, inclusive exames, para a
realização de qualquer procedimento com vistas a sua recuperação e, acompanhá-lo
pessoalmente, sempre que possível, até o local da consulta, Avaliação Médica, IS ou
Conferência Médica, sendo vedado participar da consulta e/ou perícia médica
propriamente dita, a não ser que possua autorização do Médico, de acordo com o que
com o prescrito no Art. 47 das IRPMASEx.

No caso do Paciente ser do gênero feminino, devem ser observadas as


disposições da Lei Nr 14.737, de 27 de novembro de 2023, que altera a Lei Nr 8.080, de
19 de setembro de 1990 (Lei Orgânica da Saúde), para ampliar o direito da mulher de ter
71
acompanhante nos atendimentos realizados em serviços de saúde públicos e privados.

6) Manter-se informado, na medida do possível, sobre a situação social vivida pelo


encostado, adido ou reintegrado, trazendo ao conhecimento do Cmdo, para que sejam
tomadas as providências necessárias e cabíveis, visando eliminar qualquer prejuízo ao
tratamento de saúde.

7) Manter o “Operador” do SGR informado, tempestivamente, sobre todos os eventos


relativos ao tratamento (p. ex. consultas, exames, cirurgias, encaminhamentos, faltas ao
PLANO DE TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice I), IS, Avaliações Médicas etc.) do
encostado, adido ou reintegrado, para que ele possa manter atualizado os registros no
SGR;

8) Intermediar as demandas administrativas pertinentes ao tratamento do encostado,


adido ou reintegrado junto as autoridades da OM, competentes para saná-las;

9) Assinar o TCSM, juntamente com seu substituto eventual, pois, trata com assuntos
e documentos de acesso restrito dos encostados, adidos e reintegrados.

Vejamos o que está previsto no inciso I do §2º do Art. 17 das IRPMASEx:

“Os militares e servidores públicos que tratam de assuntos sigilosos ou de


natureza sensível são responsáveis pela segurança desses conteúdos e
estão sujeitos às regras referentes ao sigilo profissional, em razão do
ofício, da legislação vigente, do Código de Ética Profissional do Servidor
Público Civil do Poder Executivo Federal e do Estatuto dos Militares”;

10) Por fim, o “Padrinho” e seu substituto eventual devem estar sempre em condições
de assessorar as autoridades na cadeia de Cmdo da OM sobre a situação atual e as medidas
administrativas que têm sido tomadas em relação ao seu apadrinhado.

h. “Operador” do Sistema de Gestão de Reintegrados (SGR)

1) OBSERVAR e SEGUIR FIELMENTE as orientações contidas na Cartilha de


Orientação aos “Operadores” do SGR que se encontra disponível na aba do referido
sistema.

2) Deve incluir no SGR os adidos administrativos do EP com 90 (noventa) dias ou


mais de adição ou que permanecerem adidos, mesmo não possuindo 90 (noventa) dias no
momento do licenciamento da turma.

O mesmo entendimento vale para os adidos administrativos do EV, entretanto, aqueles


72
que não tenham completado 90 (noventa) dias de adição, só entrarão no SGR no último
licenciamento (3ª Turma).

Os reintegrados (adidos e encostados judiciais) entrarão no momento da publicação


da sentença ou PFE, no BI da OM.

Os encostados administrativos entram no SGR com a publicação do encostamento


em BI, caso já não estejam no SGR na condição de adidos.

Neste último caso só muda a condição de adido para encostado administrativo.

O “Operador” do SGR deve ter muita atenção para não criar uma nova Ficha de
Identificação além da já existente no SGR sobre aquele indivíduo, gerando ficha em
duplicidade, a qual só poderá ser excluída pelo desenvolvedor do sistema na 3ªRM.

3) Fazer os registros necessários no SGR, de forma tempestiva, com base nas


publicações da OM (BI/BAR) e demais informações recebidas por meio do “Padrinho”, da
Seção de Saúde da OM ou do E1/S1/Ajudante – Secretário.

Ainda, deverá anexar toda a documentação do encostado, adido ou reintegrado no


SGR, tais como assentamentos/alterações, documentação nosológica, PLANO DE
TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice I), GAMAP (Anexo M do Apêndice I), desídias, a
fim de possibilitar assessoramento por parte deste G Cmdo Adm à OM e, aos Escalões
Superiores, quando necessário, bem como possibilitar a realização da defesa da União de
forma célere;

4) Deve estar atento à inclusão de um novo reintegrado (adido judicial ou encostado


judicial) para que não abra Ficha de Identificação em duplicata, as quais só podem ser
excluídas pelo desenvolvedor do sistema na 3ªRM.

Para isso, o “Operador” deve fazer uma busca nos dados arquivados do SGR da OM,
a fim de verificar se aquele reintegrado já figurou antes como adido administrativo ou
encostado administrativo e, nesse caso, desarquivar aquela ficha, a fim de continuar os
lançamentos;

5) Assinar o TCMS, bem como seu substituto eventual, pois, manuseia informações com
teor de acesso restrito.

Vazamentos de tais informações poderão gerar ações administrativas e judiciais, nas


quais o “Operador” poderá vir a ser responsabilizado.

Vejamos o que está previsto no inciso I do §2º do Art. 17 IRPMASEx:

Art. 17 (...)
73
I - (...)

§ 2º - Os militares e servidores públicos que tratam de assuntos sigilosos


ou de natureza sensível são responsáveis pela segurança desses
conteúdos e estão sujeitos às regras referentes ao sigilo profissional, em
razão do ofício, da legislação vigente, do Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal e do Estatuto dos
Militares”;

6) Observar que a senha do “Operador” do SGR é pessoal e intransferível, sendo de


total responsabilidade deste a sua cessão a 3º (terceiros), e, porventura, futuros vazamentos
de dados decorrentes desta liberação.

Portanto, ao receber a senha genérica, para 1º (primeiro) acesso, deve o “Operador”,


de pronto alterá-la, criando uma senha pessoal.

Lembrar que o SGR é um sistema de acesso restrito, visto a natureza dos dados
inseridos;

7) Deverá, impreterivelmente, informar, até o dia 10 (dez) de cada mês, as inclusões e


exclusões de reintegrados, adidos e encostados, no SGR.

Preferencialmente, essas informações deverão ser encaminhadas pelo grupo de


Whatsapp ou, na falta deste, por meio de DIEx, para que este Cmdo possa gerar as
estatísticas solicitadas pelos Escalões Superiores.

8) Deverá confrontar os relatórios de inclusão e exclusão de reintegrados, adidos e


encostados extraídos do SGR e disponibilizados no início de cada mês, no grupo de
Whatsapp denominado GESTÃO DE REINTEGRADOS, pelo administrador do SGR, com a
finalidade de checar estas inclusões e exclusões.

Caso o “Operador” encontre algum dado discrepante, deverá entrar em contato, no


privado, com o Administrador Regional do Sistema, para saná-lo.

9) É de bom alvitre que o “Operador” participe do grupo de WhatsApp denominado


GESTÃO DE REINTEGRADOS, administrado pelo Núcleo de Gestão de Reintegrados,
Adidos e Encostados da Asse Ap As Jurd/9ªRM, onde receberão os relatórios do item
anterior e, onde poderão dar o pronto mensal.

Além disso, a participação permite a troca de experiências entre os participantes e o


recebimento de constantes orientações por parte desta RM sobre a operação do SGR naquilo
que, porventura, a Cartilha do “Operador” for omissa e, ainda, orientações sobre a legislação
vigente.

74
Seção III - Faltas do encostado e adido administrativo ou reintegrado (adido ou
encostado judicial)

a. Encostado administrativo

Em caso de 3 (três) faltas ou mais, consecutivas ou não, aos procedimentos previstos


no PLANO DE TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice I), não justificadas, e, após
constatado em Parecer exarado pelo profissional que executa o tratamento (a exemplo,
fisioterapeuta, hidroterapeuta, nutricionista, ou, na falta destes, do Médico que acompanha o
tratamento de saúde na OM), de que essas faltas prejudicaram a sua evolução, instaurar
Sindicância para comprovação de desídia, publicando a solução em BI/BAR.

Em caso de desídia comprovada, publicar o ato de desencostamento (Anexo U do


Apêndice I).

Nesse ponto, é necessário sopesar o número de faltas em relação à incidência do


tratamento, p. ex. em um tratamento que tenha muitas sessões, 3 (três) faltas podem não ser
suficientes para caracterizar uma desídia.

b. Adido Administrativo

1) Em caso de falta a procedimentos administrativos previstos (p. ex. apresentação na


OM, IS etc.), bem como qualquer outra conduta que afronte o RDE, a OM deverá providenciar
o Formulário de Apuração de Transgressão Disciplinar (FATD), salvo nos casos
psiquiátricos em que o indivíduo esteja INTERDITADO JUDICIALMENTE, e, havendo
transgressão disciplinar, aplicar a punição correspondente, sem o efetivo cumprimento para
não prejudicar a execução do tratamento, ou seja, somente para fins de registro e
mudança de classificação de comportamento.

Se ingressar no comportamento “MAU”, excluir o militar a bem da disciplina,


conforme o RDE.

Neste caso deverá ser mantida a disponibilidade do tratamento de saúde, na


condição de encostado administrativo.

Observe que para estes, como regra, a desídia ao tratamento, será um ato de
indisciplina caso não venha a ser justificada, pois, na maioria dos casos, não há como
75
dissociar a desídia no tratamento de saúde da falta disciplinar.

Todavia há casos pontuais que só poderão ser apurados e coibidos por meio de
apuração de desídia, pois, não é possível a apuração disciplinar

Vide: CAPÍTULO VIII - PROCEDIMENTOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA


ORGANIZAÇÃO MILITAR (OM) – Seção II – Procedimentos genéricos na Organização
Militar (OM) – letra i

2) Em caso de 3 (três) faltas ou mais nas terapias, consecutivas ou não, aos


procedimentos previstos no PLANO DE TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice I), não
justificadas, e após constatado, em Parecer exarado pelo profissional que executa o
tratamento (p. ex. do fisioterapeuta, hidroterapeuta, nutricionista ou, na falta destes, do
Médico que acompanha o tratamento de saúde na OM), que as faltas prejudicaram a sua
evolução, instaurar Sindicância para comprovação de desídia, caso já não tenho sido
apurada transgressão disciplinar (não poderá ocorrer o bis in idem, ou seja, não pode
ser punido em duplicidade pelo mesmo fato), publicando a solução em BI.

Comprovada a desídia, publicar o ato de desincorporação ou licenciamento, não


havendo, neste caso, o encostamento administrativo.

Nesse ponto, é necessário sopesar o número de faltas em relação à incidência do


tratamento, p. ex. em uma terapia que tenha muitas sessões, 3 (três) faltas poderão não ser
suficientes para caracterizar uma desídia.

c. Reintegrado para todos os fins (adido judicial)

1) Em caso de falta a procedimentos administrativos previstos (p. ex. apresentação na


OM, Avaliação Médica etc.), bem como qualquer conduta que afronte o RDE, a OM deverá
providenciar o FATD, salvo nos casos psiquiátricos em que o indivíduo esteja
INTERDITADO JUDICIALMENTE, e, apurada transgressão disciplinar, deverá ser aplicada a
punição correspondente, sem o efetivo cumprimento para não prejudicar a execução do
tratamento, ou seja, somente para fins de registro e mudança de classificação de
comportamento.

76
Se o reintegrado ingressar no comportamento “Mau”, excluir o militar conforme o
RDE, informando a Asse Ap As Jurd enquadrante, que encaminhará a documentação à
AGU.

Deverá ser mantida a disponibilidade do tratamento de saúde, na condição de


encostado judicial.

Este procedimento está de acordo com o entendimento do Núcleo de Gestão de


Reintegrados, Adidos e Encostados da Asse Ap As Jurd/9ªRM, corroborado pela AGU,
no Parecer Técnico Nr 00001/2020/ADV/PUMS/PGU/AGU, de 29 de junho de 2020, que, em
síntese, se pronunciou no seguinte sentido, em um caso concreto:

“Não cabe a esta Procuradoria da União/MS dizer se o Exército deve


efetivar o ato administrativo de exclusão, uma vez que os fatos que a
motivaram estão fora do âmbito da discussão travada nos autos da Ação
Nr 0000004-24.2009.4.03.6007, ou seja, não diz respeito ao tratamento
médico.

A efetivação da referida medida de exclusão do autor a bem da disciplina,


com base em dispositivo do § 1º do Art. 32 do RDE, é assunto que orbita
exclusivamente na esfera de atuação discricionária do Exército, não
cabendo a esta Procuradoria da União/MS dizer se, ou quando deva ser
efetivada a citada penalidade, pois, repita-se, está completamente fora do
objeto da Ação Nr 0000004-24.2009.4.03.6007.

O que cabe a esta Procuradoria da União/MS dizer é que a decisão judicial


que determinou a reintegração do autor não impediu a submissão do
mesmo às normas do Regulamento Disciplinar do Exército, bem como não
impediu de ser punido caso desrespeitasse referida legislação disciplinar,
tal como qualquer outro militar.

Portanto, referida penalidade, uma vez aplicada, não estará


desobedecendo nenhuma decisão judicial, devendo o Exército
apenas manter o tratamento médico até a recuperação do autor, esta
sim, a medida administrativa alcançada pelo objeto da Ação Nr
0000004-24.2009.4.03.6007 e a ser observada pelos meios
regulamentares legítimos”.

Concluindo, devemos estar sempre atentos a decisão judicial, para observarmos se


não há nada em contrário.

Observe que, em regra, para os adidos (reintegrados judiciais), a desídia ao


tratamento, será um ato de indisciplina caso não venha a ser justificada, pois, na maioria dos
casos, não há como dissociar a desídia no tratamento de saúde da falta disciplinar.

77
Todavia há casos pontuais que só poderão ser apurados e coibidos por meio de
apuração de desídia, pois, não é possível a apuração disciplinar.

Nesse sentido vejamos os seguintes julgados:

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO. INTEGRAÇÃO DO


JULGADO. PREQUESTIONAMENTO. DESNECESSIDADE.

1. São cabíveis embargos de declaração quando houver no acórdão


obscuridade, contradição, erro material, ou ainda, omissão em relação a
algum ponto sobre o qual o Tribunal devia ter se pronunciado e não o fez,
Art. 1.022, CPC/15. Havendo omissão no julgado, é medida de ordem a
sua integração.

2. A reintegração tem como objetivo único a recuperação da


capacidade do autor, não sendo "trampolim" para posterior reforma
ou mesmo uma forma de ganho de vida sem efetivamente laborar.
Desse modo, a adesão do autor ao tratamento médico é imperiosa,
sob pena da Administração Militar, ao seu juízo, poder licenciá-lo.

3. Quanto ao pedido de pré-questionamento, cabe ressaltar que, a teor do


Art. 1.025 do Novo Código de Processo Civil, é suficiente a mera
suscitação da matéria para se obter tal desiderato, com o que rejeito os
embargos declaratórios no ponto. 4. Embargos parcialmente providos
para correção de omissão, sem atribuição de efeitos infringentes.

(TRF4, Apelação Cível Nr 5022690-27.2016.4.04.7000/PR, Relatora


MARGA INGE BARTH TESSLER - 3ª Turma)

ADMINISTRATIVO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO.


CONTRADIÇÃO. OBSCURIDADE. ESCLARECIMENTOS. PARCIAL
PROVIMENTO.

Os embargos de declaração constituem recurso interposto perante o


magistrado ou colegiado prolator da decisão impugnada, com vistas à
supressão de omissão, contradição, obscuridade ou erro material no texto
que possa dificultar a exata compreensão da manifestação judicial. E
mesmo quando opostos com o objetivo de prequestionar matéria a ser
versada em provável recurso extraordinário ou especial, devem atender
aos pressupostos delineados no Art. 1.022 do CPC, pois, não se prestam,
por si só, para forçar o ingresso na instância superior, decorrendo, sua
importância, justamente do conteúdo integrador da sentença ou do aresto
impugnado.

Com efeito, não se revelam meio hábil ao reexame da causa ou


modificação do julgado no seu mérito, pois, opostos quando já encerrado
o ofício jurisdicional naquela instância.

78
Estando a sentença em consonância com a jurisprudência e as
circunstâncias do caso concreto, é de se confirmar a reintegração do
autor na Corporação Militar, para fins de tratamento de saúde e
percepção de remuneração, limitada até o restabelecimento e/ou
estabilização do quadro de saúde do autor. O militar reintegrado para
fins de tratamento de saúde tem a obrigação de atender a todas as
orientações do corpo médico, tendo a Administração Militar o direito
de (i) dar continuidade ao processo administrativo competente
(adição, licenciamento ou reforma), após a recuperação da higidez
física ou a compensação/estabilização da enfermidade, ou, ainda, (ii)
novamente desligá-lo, se ele não se mostrar interessado no
prosseguimento do tratamento médico adequado.

(TRF-4 - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL Nr


5034056-74.2014.4.04.7100/RS - RELATORA: Desembargadora Federal
VIVIAN JOSETE PANTALEÃO CAMINHA)

Vide: CAPÍTULO VIII - PROCEDIMENTOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA


ORGANIZAÇÃO MILITAR (OM) – Seção II – Procedimentos genéricos na Organização
Militar (OM) – letra i

A partir da exclusão do reintegrado por comportamento “MAU”, passando a figurar


como encostado judicial, e, este se mostrando contumaz nas faltas ao tratamento, a OM
poderá apurar a desídia e desencostar ou, ainda, solicitar a AGU o pedido da aplicação de
“ASTREINTES” (multa) por descumprimento de obrigação de fazer no próprio processo
judicial.

A Orientação Judicial Nr 0003/2018/PGU/AGU, de 26 de janeiro de 2018, da PGU/AGU


de caráter vinculante, com base no CPC, permite expressamente ao magistrado a fixação
de multa por descumprimento de obrigação de fazer, nos termos do § 1º do Art. 536 e Art.
537 do CPC, senão vejamos:

“Art. 536. No cumprimento da sentença que reconheça a inexigibilidade


de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a
requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de
tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas
necessárias à satisfação do exequente.

§1º Para atender ao disposto no caput, o juiz poderá determinar, entre


outras medidas, a imposição de multa, a busca e apreensão, a

79
remoção de pessoas e coisas, o desfazimento de obras e o
impedimento de atividade nociva, podendo, caso necessário,
requisitar o auxílio de força policial.

Art. 537. A multa independe de requerimento da parte e poderá ser


aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na sentença,
ou na fase de execução, desde que seja suficiente e compatível com a
obrigação e que se determine prazo razoável para cumprimento do
preceito.”

Nesse sentido, é certo afirmar que a multa diária não tem o condão de penalizar,
tão somente, a parte que descumpre a ordem, mas sim, garantir a efetividade do
comando judicial.

Não se trata de medida reparatória ou compensatória, mas de instrumento de


caráter coercitivo, que visa compelir o devedor a satisfazer a obrigação de determinada
decisão.

De igual, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já se pronunciou acerca do assunto, em


relevante julgado do Recurso Especial Nr 949.509/RS, de relatoria do Ministro Luis Felipe
Salomão, no qual, defende a natureza híbrida das “ASTREINTES”.

Ainda, acerca do tema, oportuno citar o Agravo de Instrumento Nr 5036926-


81.2016.6.04.0000/PR, que foi paradigma na citada Orientação Judicial, ocasião em que os
magistrados integrantes da 3ª Turma do TRF/4ªRegião, após minuciosa análise das
peculiaridades do caso concreto, entenderam em sua unanimidade, pela aplicabilidade do §
1º do Art. 536 e Art. 537 do CPC, nas hipóteses em que o militar temporário que obtém
provimento judicial para a sua reintegração na condição de adido, se recusa ao
comparecimento à organização militar para a realização do tratamento de saúde.

2) Em caso de 3 (três) faltas ou mais, consecutivas ou não, aos procedimentos previstos


no PLANO DE TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice I), não justificadas, e após
constatado em parecer, exarado pelo profissional que executa o tratamento (a exemplo,
do fisioterapeuta, hidroterapeuta, nutricionista ou, na falta destes, do Médico responsável pelo
tratamento de saúde da OM), de que essas faltas prejudicaram a sua evolução, instaurar
procedimento administrativo (Sindicância) para comprovação de desídia, caso já não tenho
sido apurada transgressão disciplinar (não poderá ocorrer o bis in idem, ou seja, não
pode ser punido em duplicidade pelo mesmo fato), publicando a solução em BI.

Comprovada a desídia, publicar o ato de licenciamento (Anexo S do Apêndice I), não


havendo, neste caso, o encostamento administrativo.

80
Nesse ponto, é necessário sopesar o número de faltas em relação à incidência do
tratamento, p. ex. em uma terapia que tenha muitas sessões, 3 (três) faltas poderão não ser
suficientes para caracterizar uma desídia.

d. Reintegrado (encostado judicial)

Aplica-se o mesmo procedimento previsto na letra a. Encostado Administrativo e letra


c. Reintegrado para todos os fins (adido judicial), que diz respeito as “ASTREINTES”, se
for o caso, ambas deste tópico.

81
CAPÍTULO IX - DÚVIDAS FREQUENTES – Perguntas e Respostas

a. O reintegrado (adido judicial) para tratamento de saúde deve permanecer adido ou


agregado? E o encostado judicial?

Inicialmente, importante registrar que toda decisão deve ser cumprida nos seus
estritos termos. Assim, o que ali constar, deverá ser cumprido, em regra, sob pena de
multa.

Não obstante, da leitura da determinação judicial, deve-se considerar o escrito e


interpretá-lo para o possível fiel cumprimento.

Nesse contexto, o que se visa esclarecer é que a decisão judicial pode, ao mandar
reintegrar o autor da demanda, leia-se ex-militar temporário, usar de termo equivocado, qual
seja, agregação.

E, ocorrendo tal “equívoco”, ou seja, o juiz determinado a agregação, ainda assim, o


reintegrado será incluído na condição de adido, conforme Nr 1 do Art. 3º do RLSM.

Mas, ATENÇÃO: caso no mandamento judicial conste “agregue”, não é que não
será cumprida a decisão judicial, será cumprida, incluindo o ex-militar, conforme alhures
dito, na condição de adido, pois, o instituto da agregação, não concede quaisquer direitos
ao militar temporário, especialmente o de reforma.

A Asse Ap As Jurd enquadrante deverá solicitar à AGU o peticionamento junto ao juízo


para que seja corrigido o termo da sentença (de agregação para adição).

Sendo assim, a adição é o comando ideal, com a reforma trazida pela Lei Nr 13.954, de
16 de dezembro de 2019, visto que há decisões que mandam reformar o militar, decorrido o
período prescrito, caso não atinja a cura, conforme inciso III do Art. 106 do E1/80

Todavia, com a entrada em vigor da Lei Nr 13.954, em 16 de dezembro de 2019, o


reintegrado agregado à Força não reformará por decurso de tempo, de acordo com a
vedação expressa, nos termos abaixo:

Art. 106 – A reforma será aplicada ao militar que:

III – estiver agregado por mais de 2 (dois) anos por ter sido julgado
incapaz, temporariamente, mediante homologação de Junta Superior de
Saúde, ainda que se trate de moléstia curável.

§ 2º O disposto nos incisos III do caput deste artigo não se aplica ao

82
militar temporário.

Logo, nos termos da lei supratranscrita, esse seria o motivo da permanência do


reintegrado judicial na situação de adido, até o restabelecimento de sua higidez física e/ou
mental, nos termos da decisão judicial.

No tocante ao encostamento judicial, vejamos.

O encostado, nos termos Nr 14 do Art. 3º da LSM estabelece o seguinte conceito:

Art. 3º (...)

14. Encostamento (ou depósito) – Ato de manutenção do convocado,


voluntário, reservista, desincorporado, insubmisso ou desertor na
Organização Militar, para fins específicos, declarados no ato (alimentação,
pousada, justiça etc.).

Pela regra acima, pode-se inferir que o encostado judicial não integra as fileiras do
EB, vez que já foi licenciado ou desincorporado da Força.

Há apenas a manutenção de sua vinculação à sua antiga OM, para fins específicos
declarados no ato, vale dizer, na quase totalidade dos casos, para fins de tratamento de
saúde.

Logo, aqueles que forem beneficiados por uma decisão judicial de encostamento, só
lhes será devido o tratamento de saúde até o restabelecimento de sua higidez física e mental.

b. O adido administrativo ou o reintegrado (adido judicial), por problema de saúde,


cumpre expediente?

Para responder a esse questionamento é necessário analisar o conceito de adição,


presentes no RLSM e no RISG.

O RLSM conceitua a adição ou o ato de passar a adido, no Nr 1 do Art. 3º como sendo:

“Ato de manutenção da praça, antes de incluída ou depois de excluída, na


Organização Militar, para fins específicos, declarados no próprio ato”

Já o Art 367 do RISG, dispõe que:

Art. 367. Adido é a situação especial e transitória do militar que, sem


integrar o efetivo de uma OM, está a ela vinculado por ato de autoridade
competente”.

Consoante as conceituações previstas nos citados normativos, o militar na situação de

83
adido administrativo por problema de saúde que já extrapolou seu tempo de permanência
na Força (p. ex. término do SM obrigatório, engajamento ou reengajamento) não integra o
efetivo de uma OM, diga-se, Quadro de Cargos Previstos (QCP).

Ele permanece incorporado ao EB e vinculado a uma OM, para fins específicos, contudo,
mais uma vez, sem integrar o seu efetivo.

É importante lembrar que, na via administrativa, a Portaria Nr 1.377, de 15 de dezembro


de 2020, do C Ex, prevê a concessão de LTSP para militares temporários e de carreira a
partir do momento em que o Perito exarou em Ata de IS a incapacidade temporária para o
serviço do EB (B-1 ou B-2), dispondo, ainda, que na impossibilidade de concessão ou
prorrogação dessa licença, em virtude do término do serviço ativo, devem ser aplicadas as
prescrições do RISG relativas à incapacidade física por ocasião do licenciamento, conforme
previsto no § 2º do Art. 26 da supracitada Portaria, e, dentre elas, destacamos a aplicação
do Art. 367 deste normativo.

Importante destacar, também, que no Art. 48 da Portaria supracitada, há a determinação


que o militar ao entrar em qualquer tipo de licença deverá passar à situação de adido, incluso
nesta determinação a LTSP.

Assim, se o militar recebeu a concessão de LTSP por encontrar-se Incapaz


temporariamente para o serviço do EB, a consequência lógica é a dispensa do expediente
para realizar o seu tratamento, ou seja, se está inapto temporariamente para o serviço da
Força não há como compeli-lo ao cumprimento do expediente.

Mesmo entendimento vale para o reintegrado por decisão judicial ao serviço ativo
para todos os fins e com a finalidade de tratamento de saúde, significa dizer que o Poder
Judiciário o considerou incapaz temporariamente para o SM (Incapaz B-1 ou B-2).

Assim, se essa incapacidade física temporária resultaria, na via administrativa, no seu


afastamento do serviço para fins de tratamento, essa mesma consequência deve ser
considerada para a reintegração por decisão judicial.

Ou seja, no caso de reintegração (adição judicial) para fins de tratamento de saúde,


o reintegrado não deverá cumprir expediente, e, também, não é obrigado a se
apresentar fardado na OM, pois, não recebe auxílio fardamento, de acordo com o novo
entendimento da SEF.

Vide DIEx Nr 757, de 9 de dezembro de 2021, da SEF

84
A seguir enumeram-se algumas desvantagens do cumprimento de expediente por parte
dos reintegrados (adidos judiciais) e adidos administrativos por problemas de saúde:

1) Aumenta a possibilidade de ocorrer um acidente em serviço, tanto no expediente,


quanto no deslocamento diário casa/trabalho, podendo vir a atrasar o licenciamento desses
indivíduos, já que agora apresentam outra ou outras enfermidades para tratar que extrapolam
a da determinação judicial ou da adição administrativa, e devemos tratá-las para poder
licenciar;

2) Possibilita a criação de álibis por parte dos reintegrados sobre possível assédio moral
dos militares da OM, pelo fato de ter retornado na via judicial ou permanecido na via
administrativa, possibilitando a alegação de danos psicológicos, principalmente no campo
psiquiátrico, difícil de apurar a veracidade tendo em vista sua subjetividade;

3) Muitos tornam-se desagregadores dentro da OM ao incitarem outros militares a


recorrer ao Poder Judiciário, pois, acreditam estar protegidos/blindados por uma decisão
judicial;

4) Aumenta consideravelmente a possibilidade de agravar a enfermidade já existente ao


ser exigida, em determinados casos, uma tarefa incompatível com a enfermidade no ambiente
castrense, como também possibilita a simulação deste agravamento;

5) Ao não cumprir expediente possibilita a Administração apurar possíveis fraudes, com


o exercício de funções laborativas civis e outras atividades diárias, proibidas ou possivelmente
incompatíveis com a enfermidade desses indivíduos;

6) Com indivíduos trabalhando extra QCP, pode estimular a OM em não ter interesse na
execução do tratamento, pois, conta com mão-de- obra excedente.

Concluindo, não é o cumprimento do expediente que viabiliza o tratamento de


saúde, mas sim a efetiva ação dos atores envolvidos na execução desse tratamento,
dentre eles: Cmt da OM, Médico Assistente, Médico Atendente da OM, E1/S1/Ajudante-
Secretário, Comandante da Companhia (Cmt Cia), “Padrinhos” etc.

Portanto, as OM de vinculação de militares encostados administrativos e judiciais,


adidos administrativos e reintegrados (adidos judiciais), PODEM e DEVEM estabelecer
o comparecimento periódico à OM para a revisão e atualização do PLANO DE
TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice I), bem como para o acompanhamento e controle
da realização do tratamento de saúde, seguindo as orientações desta Diretriz.

85
c. O reintegrado (adido judicial) ou o adido administrativo contam tempo de serviço
militar?

Na apuração do tempo de serviço militar, é necessário passar pelo conceito de efetivo


serviço definido de acordo com o Art. 136 do E1/80 como:

Art. 136. Tempo de efetivo serviço é o espaço de tempo computado dia a


dia, entre a data de ingresso e a data limite estabelecida para a contagem
ou, a data do desligamento em consequência da exclusão do serviço ativo,
mesmo que tal espaço de tempo seja parcelado."

Importante destacar que o §3ºdo Art. 136 da E1/80, assevera que:

Art. 136 (...)

§ 3º Não serão deduzidos do tempo de efetivo serviço, além dos


afastamentos previstos no Art. 65, daquela norma, os períodos em que o
militar estiver afastado do exercício de suas funções em gozo de licença
especial".

Nessa toada, os incisos I, II, III e IV do Art. 64 do E1/80 discorre acerca dos seguintes
afastamentos:

Art. 64 (...)

I – núpcias: 8 (oito) dias;

II – luto: 8 (oito) dias;

III – instalação: até 10 (dez) dias, e

IV – trânsito: até 30 (trinta) dias.”

Ainda, na mesma norma, frise-se a inteligência do Art. 65:

Art. 65 As férias e estes afastamentos mencionados são concedidos com


a remuneração prevista na legislação específica e computados como
tempo de efetivo serviço para todos os efeitos legais

Por fim, ainda sob a égide do Art. 139 do E1/80 dispõe que

Art. 139. O tempo que o militar passou ou vier a passar afastado do


exercício de suas funções, em consequência de ferimentos recebidos em
acidente quando em serviço, combate, na defesa da Pátria e na garantia
dos poderes constituídos, da lei e da ordem, ou de moléstia adquirida no
exercício de qualquer função militar, será computado como se o tivesse
passado no exercício efetivo daquelas funções.

Insta consignar a constitucionalidade do dispositivo acima discutido, o qual encontra


86
sua fundamentação constitucional no Art. 196 da CRFB, onde o legislador, por meio do
Decreto Nr 127, de 22 de maio de 1991, promulgou a Convenção Nr 161, da OIT, bem como
promulgou por meio do Decreto Nr 1.254, de 29 de setembro de 1994, a Convenção Nr 155,
também da OIT, que trata sobre Segurança e Saúde dos Trabalhadores e o Meio Ambiente
de Trabalho, instituindo-se assim, a política de garantia ao trabalho e à saúde.

Nesse sentido, o Ministro Celso de Mello em seu voto relator na Ação Direta de
Inconstitucionalidade Nr 1347-5-DF, julgado pelo Tribunal Pleno do Supremo Tribunal
Federal (STF), em 5 de outubro de 1995, diz que o empregador não deve conceber o
trabalhador como um mero elemento de processo produtivo, olhando seu empregado
apenas como sua mão de obra.

Sob o prisma constitucional, deve observar o trabalhador com dignidade, no


caráter humanitário.

Dessa forma, resta inconteste a contagem de tempo de serviço em comento, tanto à


luz da norma, como pelo prisma constitucional, isto é, garante ao acidentado ou àquele que
adquirir moléstia no exercício de qualquer função militar, o cômputo do período em que
esteve na condição com o tempo de efetivo serviço.

É possível extrair dessa leitura que os casos que incidem no inciso VI do Art. 108 do
E1/80 não contam, portanto, como tempo de efetivo serviço.

Oportuno trazer ao conhecimento que, a contagem de tempo de serviço que ora se


explana, se restringe absolutamente em relação aos adidos administrativos que
sofreram acidente ou adquiriram moléstia no exercício de qualquer função militar, só
não contará para fins de estabilidade, matéria já debatida no STJ.

No que tange aos reintegrados (adidos judiciais), as decisões judiciais não tratam
desse tema e, no silêncio do julgador, não compete à Administração conceder ao autor direito
não contemplado na determinação judicial.

Nesse caso, é aconselhável a OM que, ao confeccionar as alterações, não


computem ao final, o tempo de serviço, salvo decisão judicial em contrário.

No tocante as decisões judiciais que concederem ao autor, expressamente, o


encostamento para fins de tratamento de saúde, ou, ainda, uma tutela provisória de natureza
cautelar, apenas para esse fim (tratamento de saúde), não haverá o cômputo do tempo de
serviço militar.

Nesses casos o provimento judicial deverá ser interpretado e cumprido restritivamente,


sem a implementação de outros benefícios que poderiam ser considerados consectários
87
lógicos da decisão judicial.

Logo, se por meio do provimento cautelar for determinado apenas a reinclusão do ex-
militar para fins de tratamento de saúde (encostado judicial), somente lhe serão devidos a
inclusão e o tratamento, não havendo que se falar em percepção de remuneração, inclusão
de dependentes no FUSEx, ou outros consectários não contidos no provimento judicial.

d. O militar reintegrado (adido judicial) tem a obrigação de devolver a compensação


pecuniária que recebeu? A Administração pode providenciar o desconto no
contracheque do militar de Ofício ou precisa instaurar processo administrativo para
esse fim?

Vai depender do conteúdo do provimento judicial.

Assim, se o juiz determina o encostamento do autor para fins de tratamento ou seu


retorno à Força apenas para esse fim (tratamento de saúde), sem anular o ato de
licenciamento ou de desincorporação, não há a obrigação de devolução da compensação
pecuniária, e, nem sua inclusão em folha de pagamento.

Contudo, se a decisão judicial, seja provisória ou de mérito, anular o ato de


desincorporação ou de licenciamento, esta decisão terá efeitos retroativos, pois, se o ato
de afastamento foi anulado e o militar retornou ao serviço ativo, ainda que na condição de
adido, a compensação pecuniária deve seguir a mesma sorte, ou seja, também deve ser
anulada e seu valor restituído aos cofres públicos.

O Art. 12 da Portaria Nr 071, de 29 de julho de 2020, de SEF dispõe:

Art. 12 O militar enquadrado no Art. 1º destas Normas que retornar ao


serviço ativo por força de medida liminar, caso já tenha recebido a
compensação pecuniária de que trata a Lei Nr 7.963/1989, terá que
restituir, integralmente, o pecúlio que lhe foi pago, no ato da sua
apresentação. (grifo nosso)

Nesse sentido, sendo o licenciamento anulado, a devolução da pecúnia em questão, é


efeito reflexo, sendo cabível a devolução, caso contrário, teremos um enriquecimento sem
causa.

Sendo assim, caberá à OM, na qual ficará vinculado o autor, providenciar o desconto
do valor que lhe foi pago a título de compensação pecuniária em seu contracheque, após
finalizado o processo administrativo para esse fim, devendo ser observado o caput já

88
apresentado e os § 1º e §2º do Art. 12 da Portaria Nr 071, de 29 de julho de 2020, da SEF
que abaixo transcrevemos:

Art. 12 (...)

§ 1º O valor citado no caput deste artigo deve ser atualizado


monetariamente e apurado de forma simplificada, observando-se o
contraditório e a ampla defesa.

§ 2º Caso o militar não restitua integralmente o valor recebido, deverá ser


apurado o dano ao erário, por meio de sindicância, observando-se o
contraditório e a ampla defesa, conforme previsto nas Normas para a
Apuração de Irregularidades Administrativas no âmbito do Comando do
Exército (EB10-N-13.007), aprovadas pela Portaria do Comandante do
Exército Nr 1.845, de 29 de setembro de 2022 (2ª edição), ou outra norma
que vier a substituí-las.

É oportuno que a AGU, ao impugnar o pedido do autor, já se manifeste sobre a


necessidade de restituição da compensação pecuniária, caso o pedido do autor venha a ser
provido.

É a chamada reconvenção, que ficaria condicionada ao atendimento do pedido autoral.

Assim, quando da prestação dos subsídios para defesa da União, a OM deverá


informar se houve pagamento de compensação pecuniária, quantas cotas foram pagas
e a quais períodos elas se referem, possibilitando informação à AGU para uma possível
compensação de valores.

Não havendo manifestação da AGU nesse sentido, ou sendo ela rejeitada, explícita ou
implicitamente pelo juiz, caberá à OM, à qual ficará vinculado o autor, providenciar o desconto
do valor que lhe foi pago, a título de compensação pecuniária, em seu contracheque, depois
de finalizado o processo administrativo para esse fim.

Ainda, sobre o tema, deve a OM observar o prazo prescricional quinquenal, previstos


no Art. 1º do Decreto Nr 20.910, de 6 de janeiro de 1932 e no Art. 54 da Lei Nr 9.784, de 29
de janeiro de 1999, conforme entendimento da SEF.

Vide DIEx Nr 245, de 6 de novembro de 2019, da SEF

Atentar-se que, o prazo prescricional somente começará a correr quando a ação


transitar em julgado, ou seja, a partir daí a Administração terá 5 (cinco) anos para reaver
89
os valores pagos a título de compensação pecuniária.

Sobre esta devolução, este também é o entendimento esboçado em Parecer da


CONJUR-EB/CGU/AGU, senão vejamos:

“ (...) O Oficial ou Praça das Forças Armadas, quando licenciado ex-officio


por término de prorrogação de tempo de serviço, tem, nos termos da Lei
Nr 7.963, de 21 de dezembro de 1989, direito ao recebimento de uma
compensação pecuniária pelos serviços prestados à Nação, cujo valor é
equivalente a 01 (uma) remuneração mensal por ano de efetivo serviço
militar prestado, tomando-se como base de cálculo o valor da
remuneração correspondente ao posto ou à graduação que o militar
excluído ocupava na data de seu licenciamento.

52. Como pontuado por esta Consultoria Jurídica no Parecer n.


01087/2018/CONJUR-EB/CGU/AGU, a verba em questão consiste em
uma espécie de indenização ao militar temporário que, ao término de seu
tempo de serviço, é licenciado ex officio e visa compensar a exclusão
involuntária dos quadros das Forças Armadas. Havendo a reintegração do
militar por força de decisão judicial, seja ela liminar ou transitada em
julgado, restaria consubstanciada a perda do substrato fático que ensejou
o pagamento da indenização.

53. Portanto, considerando que o licenciamento é o fato gerador


(pressuposto legal) do direito à percepção da compensação pecuniária, a
reintegração judicial do militar, ainda que liminar, enseja para a
Administração Militar o direito de buscar administrativamente a restituição,
sob pena de dano ao erário (Parecer n. 00961/2022/CONJUR-
EB/CGU/AGU).

54. Destaque-se que o Superior Tribunal de Justiça (REsp


1099943/RS e REsp 972559/RS) tem posição pacífica no sentido de
ser devida a restituição da compensação pecuniária paga, quando o
militar licenciado é posteriormente reintegrado”, (grifo nosso).

Vide Parecer Referencial Nr 00009/2023/CONJUR-EB/CGU/AGU, de 17 de abril de 2023,


aprovado pelo Despacho Nr 00641/2023/CONJUR-EB/CGU/AGU, de 18 de abril de 2023

90
e. O militar reintegrado (adido judicial) ou adido administrativo para tratamento de
saúde, afastado do serviço, tem direito a férias com o pagamento do adicional
correspondente?

Neste tópico é importante verificar se houve a anulação do licenciamento ou da


desincorporação do autor, pois, se a decisão judicial, seja ela precária ou não, declarou
expressamente a anulação de seu licenciamento ou de sua desincorporação do serviço
ativo, essa decisão produzirá efeitos ex tunc (desde então), ou seja, os efeitos retroagirão
à data do ato de licenciamento.

Assim, se houve a anulação do licenciamento ou da desincorporação, o militar fará


jus à indenização pelas férias não fruídas, em razão do tratamento de saúde a que vem
sendo submetido, pois, não há como interromper o tratamento e seus mecanismos de controle
para fins de gozo de férias pelo reintegrado.

Portanto, o pagamento da indenização pelas férias não gozadas, bem como do


adicional correspondente, quando devidos, serão realizados por ocasião de seu novo
desligamento da Força, estribado no inciso XVII do Art. 7º da CRFB:

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros


que visem à melhoria de sua condição social:

(...)

XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a


mais do que o salário normal;

Observa-se que à luz da CRFB, o saque do adicional de férias está vinculado ao efetivo
gozo delas, ou seja, se o militar deixou de gozar as férias por estar tratando de sua saúde,
em condição análoga ao militar de LTSP, não há que se falar em saque do 1/3 (um terço) de
férias correspondente, anualmente.

Entende-se, por fim, que na publicação em BI do plano de férias da OM, o reintegrado,


apesar de ter o direito às férias, não deverá constar no plano, devendo ser feita uma alusão
ao motivo do impedimento do efetivo gozo de férias por parte dele (reintegrado para
tratamento de saúde), não sendo, desta forma, realizado o saque do adicional de férias.

Ainda, importante tecer que, caso venha ser reformado será indenizado no momento
da passagem para a inatividade, por meio de ajuste de contas.

A SEF entende que o pagamento do adicional de férias não gozadas no período


compreendido entre o licenciamento e a reintegração (quando houver a anulação do ato
91
de licenciamento ou desincorporação), deve ser analisado e efetivado mediante precatório ou
Requisições de Pequeno Valor (RPV), à luz do que preconiza o caput e o § 3º e §4º do Art.
100 da CRFB:

Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal,


Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-
ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios
e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de
pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos
para este fim.

(...)

§ 3º O disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de


precatórios não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas em leis
como de pequeno valor que as Fazendas referidas devam fazer em virtude
de sentença judicial transitada em julgado. (Redação dada pela EC Nr 62,
de 2009).

§ 4º Para os fins do disposto no § 3º, poderão ser fixados, por leis próprias,
valores distintos às entidades de direito público, segundo as diferentes
capacidades econômicas, sendo o mínimo igual ao valor do maior
benefício do regime geral de previdência social. (Redação dada pela EC
Nr 62, de 2009).

Vide DIEx Nr 299-ASSE1/SSEF/SEF, de 17 de outubro de 2018 e DIEx Nr 74, da SEF, de


16 de março de 2020

Caso a decisão judicial não tenha feito alusão à anulação do licenciamento ou da


desincorporação, ou seja, somente encostamento judicial, não há que se falar em direito
às férias.

A reintegração, nesse caso, deve se restringir ao seu objetivo.

Por derradeiro, importante destacar que o raciocínio alhures exposto também se aplica
ao reintegrado por decisão judicial precária (deferimento em sede de tutela provisória de
urgência, cautelar ou antecipada), logo, o adido judicial “provisório” não gozará suas férias,
a fim de não prejudicar o tratamento de saúde, sendo realizado o pagamento das férias
devidas ao término do período da reintegração.

Em suma: em todas as reintegrações judiciais, as férias e os adicionais de férias

92
deverão ser pagos ao final do período de reintegração (p. ex. licenciamento, reforma ou
cassação da tutela antecipada) por meio de ajuste de contas, observado o entendimento da
SEF.

Vide DIEx Nr 757-Asse1-SSEF-SEF – CIRCULAR, de 9 de dezembro de 2021, DIEx Nr


253-Asse1-SSEF-SEF, de 10 de maio de 2022, DIEx Nr 356-Asse1-SSEF-SEF, de 28 de
junho de 2022 e DIEx Nr 591-Asse1-SSEF-SEF, de 15 de setembro de 2022, no site da
SEF

No que diz respeito ao adido administrativo, vale o mesmo entendimento do


reintegrado, ou seja, somente será feito o ajuste de contas no momento do desligamento da
Força ou da reforma, pois, não há como interromper o tratamento e seus mecanismos de
controle, para fins de gozo de férias pelo adido administrativo.

f. Ultrapassado o período do serviço militar inicial a que estava obrigado, o reintegrado


(adido judicial) por decisão judicial recebe como engajado?

Neste contexto devemos distinguir 2 (duas) situações:

1ª situação – O militar pertencente ao EV que foi desligado da Força antes de


completar 12 (doze) meses, e, que retornar judicialmente para tratamento de saúde,
continuará a receber os vencimentos de acordo com a situação de EV enquanto se mantiver
reintegrado; e

2ª situação – O militar pertencente ao EV, que houver ultrapassado o período de SM


inicial, equivalente a 12 (doze) meses, por ato de Ofício da Administração, serão devidos os
mesmos direitos remuneratórios conferidos a militares do EP.

Tal entendimento inclui aqueles que deixam de ser excluídas do serviço ativo em face
de inaptidão em IS (inciso I do Art. 429 do RISG).

Portanto, se posteriormente esse militar retornar, pela via judicial, deverá receber a
mesma remuneração que recebia anteriormente, ou seja, remuneração de EP, uma vez que,
sendo o ato de desligamento da Força anulado pelo Poder judiciário, este reintegrado volta
ao status quo anterior.

Todavia, sempre se faz necessário observar a sentença judicial, pois, pode haver
93
outras determinações.

Vide DIEx Nr 247-Asse1/SSEF/SEF, de 23 de agosto de 2016, da SEF

g. O militar reintegrado (adido judicial) ou o adido administrativo, que não cumpre


expediente, tem direito ao auxílio-fardamento e ao auxílio-transporte?

Quando se tem a anulação do ato do licenciamento (reintegração) este militar, que


apesar de não cumprir expediente, passa a fazer jus a todos os direitos da estrutura
remuneratória, exceto o auxílio fardamento, conforme entendimento da SEF.

Vide DIEx Nr 757-Asse1-SSEF-SEF – CIRCULAR, de 9 de dezembro de 2021

Assim, à luz do documento acima referido, o auxílio fardamento tem natureza


indenizatória, valendo dizer, que visa recompor ou compensar o patrimônio do militar diante
dos custos do fardamento de uso obrigatório.

Se o reintegrado sequer está obrigado a cumprir o expediente em sua OM de vinculação,


pode-se inferir que não arcará com custos de fardamento, logo, não há como lhe reconhecer
o direito ao benefício em comento, sob pena de onerar o Tesouro, sem que haja motivo
plausível para tanto, salvo determinação judicial em contrário, a qual deverá ser contestada.

O mesmo entendimento vale para os adidos administrativos, para fins de tratamento de


saúde, que extrapolaram o tempo de serviço militar obrigatório ou de prorrogação, os quais
não deverão cumprir expediente, portanto, também não estando obrigados a se apresentarem
fardados na OM (assim como os reintegrados), visto que, como acima dito, não recebem
fardamento ou auxílio fardamento, de acordo com o novo entendimento exarado pela SEF.

Esses militares futuramente serão licenciados ou reformados, de acordo com a


Portaria Nr 1.774, de junho de 2022, do C Ex.

Este também é o entendimento esboçado pela CONJUR-EB/CGU/AGU em Parecer:

“(...) o auxílio-fardamento é uma verba indenizatória, não contida no


conceito de remuneração, que visa a compensar os gastos do militar com
fardamento.

94
Logo, o militar reintegrado dispensado do expediente não faz jus ao
recebimento do aludido auxílio”.

Neste mesmo Parecer o entendimento sobre o auxílio-transporte é o seguinte:

“Outrossim, não é possível a percepção de auxílio-transporte pelos


militares afastados do cumprimento do expediente, tendo em vista que
não estão no efetivo desempenho das atribuições de seu cargo e
tampouco em deslocamento entre o local de labor e sua residência (Art.
1º e 4º da Medida Provisória Nr 2.165-36, de 23 de agosto de 2001)”.

Vide Parecer Referencial Nr 00009/2023/CONJUR-EB/CGU/AGU, de 17 de abril de 2023,


aprovado pelo Despacho Nr 00641/2023/CONJUR-EB/CGU/AGU, de 18 de abril de 2023

h. O militar reintegrado (adido judicial) gera direito ao FUSEx para seus dependentes?

Se houve a anulação do ato de licenciamento ou da desincorporação do autor, ele


terá assegurado todos os direitos previstos para os militares que recebem remuneração, e,
contribuem para o FUSEx.

Veja que, a consequência lógica da contribuição para o FUSEx é a reinclusão de seus


dependentes no referido fundo de saúde, de modo que o reintegrado (adido judicial) sim,
terá o direito de incluir seus dependentes.

Todavia, tal benefício não resguarda o EV, já que esse não é contribuinte do FUSEx,
salvo mandamento judicial nesse sentido.

Por fim, não tendo sido anulado o ato de afastamento da Força (encostamento
judicial), os dependentes não poderão ser reincluídos no FUSEx.

Vide DIEx Nr 156 – DSau/DGP, de 27 de agosto de 2020, da DSau/DGP

i. Como proceder em caso de reintegrado (adido judicial) ou adido administrativo


recusar-se a comparecer à OM, caso devidamente notificado para isso, ou a submeter-
se ao tratamento de saúde que lhe foi prescrito?

95
Ao ser reintegrado o militar deve ter seus direitos assegurados pela Administração,
desde que expressamente reconhecidos pela decisão judicial.

De outro giro, nessa situação, o reintegrado (adido judicial) está sujeito a todas as
normas castrenses, visto que voltou à situação de militar da ativa.

Assim, o militar reintegrado deve acatar fielmente às ordens que lhe forem dirigidas,
sob pena de responsabilidade disciplinar ou criminal, a depender da gravidade de sua
conduta.

Ou seja, a desobediência de uma ordem proferida por seu superior hierárquico pode, a
depender das circunstâncias, ser considerada crime ou transgressão disciplinar, com os
efeitos daí decorrentes.

Contudo, é importante a distinção dos termos “descumprimento de ordens” e


“recusa a se submeter ao tratamento de saúde”.

No primeiro caso, qual seja, descumprimento de ordens, a autoridade competente


tem a obrigação de apurar a responsabilidade do agente, imputando-lhe as responsabilidades
decorrentes, conforme a gravidade de sua atuação.

O fato de o reintegrado ter retornado ao serviço por força de decisão judicial não o
torna imune à aplicação das normas castrenses, conforme inteligência do §3º do Art. 14 do
E1/80, a seguir transcrito:

Art. 14. A hierarquia e a disciplina são a base institucional das Forças


Armadas. A autoridade e a responsabilidade crescem com o grau
hierárquico.

(...)

§3º A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas


as circunstâncias da vida entre militares da ativa, da reserva remunerada
e reformados.” (grifo nosso)

O reintegrado (adido judicial) está sujeito a todos os preceitos hierárquicos e


disciplinares constantes do RDE e do CPM, especialmente, no que se refere ao
descumprimento de ordens relativas ao acompanhamento do tratamento.

Logo, visando resguardar a Administração, todas as ordens e determinações relativas


ao reintegrado devem ser dadas também por escrito (p. ex. colhendo-se seu ciente, leia-se,
qualquer meio hábil, incluindo meio digital etc., e publicadas em BI/BAR, a fim de que fiquem
devidamente registradas.

Em caso de descumprimento deverão ser adotadas as providências necessárias para


96
a apuração da falta e, se for o caso, a adoção das medidas disciplinares ou criminais
cabíveis, a depender da natureza da conduta, observando-se, no caso de imposição de
sanção disciplinar, a adequação desta medida com a necessidade de não interromper a
continuidade do tratamento de saúde.

O fato de a Autoridade ter determinado o comparecimento do militar, a fim de se


submeter ao controle e execução do PLANO DE TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice I) é
uma medida administrativa perfeitamente adequada, uma vez que o militar tem a obrigação,
e não mera faculdade, de cumprir as determinações recebidas.

O Cmt OM poderá, a depender da gravidade do caso em concreto, instaurar


procedimento formal de Inquérito Penal Militar (IPM), quando existir indícios de crime ou
instauração de Instrução Provisória de Deserção (IPD).

No segundo caso, da recusa do tratamento que foi prescrito ao encostado, adido


ou reintegrado, as consequências são diferentes, vejamos.

De acordo com o contido na Portaria Nr 1.820, de 13 de agosto de 2009, do MS, essa


dispõe sobre os direitos e deveres dos usuários da saúde em seu inciso V, § único do Art.
6º:

Art. 6º Toda pessoa tem responsabilidade para que seu tratamento e


recuperação sejam adequados e sem interrupção.

§ único. Para que seja cumprido o disposto no caput deste artigo, as


pessoas deverão:

(...)

V - assumir a responsabilidade pela recusa a procedimentos, exames ou


tratamentos recomendados e pelo descumprimento das orientações do
profissional ou da equipe de saúde”.

Nesse sentido, podemos afirmar que o PLANO DE TRATAMENTO (Anexo K do


Apêndice I), é indispensável, já que por meio dele o reintegrado (adido ou encostado
judicial), encostado ou adido administrativo, toma ciência do que lhe foi prescrito, sendo
que em caso de recusa infundada a OM deve exigir um TERMO DE RENÚNCIA (Anexo E do
Apêndice I), antes de iniciar o tratamento, ou DESISTÊNCIA (Anexo F do Apêndice I),
quando já estiver em tratamento ou o TERMO DE RESPONSABILIDADE DE RECUSA DE
TRATAMENTO (Anexo C do Apêndice I), todos assinados pelo enfermo, na presença de 2
(duas) testemunhas, de preferência na linha direta de sucessão (assim sendo, o cônjuge,
companheiro (a), pais, irmãos etc.) e nessa ordem, igualmente assinantes, que numa situação
de interdição seriam seus prováveis Curadores.
97
Entretanto, é necessário que estejam presentes neste momento mais 2 (dois) militares
com o Médico responsável pelo acompanhamento do tratamento de saúde na OM, pois, em
caso de recusa das assinaturas nos documentos elencados neste item, deverão esses
militares serem as testemunhas na lavratura da CERTIDÃO DE RECUSA DE TRATAMENTO
(Anexo D do Apêndice I).

É de bom alvitre que essas testemunhas sejam da Seção de Saúde, ou, ainda, o
“Padrinho” ou “Operador” do SGR ou seus substitutos eventuais, todos detentores, em
princípio, do TCMS.

Nesse contexto, precisamos ter em mente que o objetivo do encostamento (judicial


ou administrativo), reintegração (adição judicial) ou adição administrativa, é só um, o
tratamento visando a cura ou estabilidade do quadro clínico, e, a partir do momento em
que o enfermo se recusa ao tratamento ofertado, ele está contribuindo para o insucesso do
pretenso objetivo, logo, o desligamento da Força desse enfermo é consequência lógica.

Para tanto, importante destacar que o Médico Especialista já deve ter afirmado, em
LME/RME, que aquele tratamento ou procedimento é indispensável para a cura ou
estabilização do quadro clínico do Paciente, e, sem o qual será impossível atingir essa
finalidade, motivando, desta forma, a Administração, de pronto, providenciar o
desencostamento, licenciamento ou desincorporação, conforme o caso.

Nos casos judiciais, após autorizado o desencostamento, licenciamento ou


desincorporação pelo Núcleo de Reintegrados, Adidos e Encostados da Asse Ap As
Jurd/9ªRM, a OM, por intermédio da Asse Ap As Jurd enquadrante, deverá informar à AGU,
acompanhado da remessa de toda a documentação comprobatória do ato, para a adoção das
medidas cabíveis no processo judicial em curso, tudo com cópia para a Asse Ap As Jurd
desta RM, CONCOMITANTEMENTE.

Neste mesmo sentido trilha o entendimento esboçado em Parecer da CONJUR-


EB/CGU/AGU, vejamos:

“(...) O militar reintegrado, mesmo quando dispensado do expediente,


está submetido ao regime jurídico aplicável aos militares, isto é, está
sujeito aos direitos e aos deveres previstos na legislação castrense,
inclusive os que dizem respeito ao regime disciplinar. (grifo nosso).

39. Tanto é assim que o Art. 28 do Estatuto dos Militares (Lei n°


6.880/1980), ao dispor sobre os deveres éticos militares, descreve que os
integrantes das Forças Armadas (sem fazer qualquer diferenciação da
situação fática/legal do militar) devem respeitar uma série de preceitos
éticos, ressaltando-se que o desrespeito a tais preceitos pode gerar
98
diversas punições disciplinares aos militares infratores, como a expulsão
do serviço ativo disposta na Lei do Serviço Militar (alínea "e" c/c §3º do
Art. 31).

40. No Parecer Nr 00291/2022/CONJUR-EB/CGU/AGU, aprovado pelo


Despacho Nr 0319/2022/CONJUREB/CGU/AGU, esta Consultoria
Jurídica assentou que

(...) um militar reintegrado ao serviço militar para tratamento médico, que


vier a cometer infração prevista em regulamentos disciplinares, poderá ser
punido da mesma forma que qualquer outro militar, isso em respeito ao
princípio da isonomia.

(...) A reintegração de militar, por decisão judicial, para tratamento de


saúde não tem o condão de afastá-lo, por si só, dos deveres legais
que cercam a vida castrense, sob pena de se gerar um privilégio
infundado/arbitrário, criando-se uma classe de militares que não
devem respeito aos preceitos legais, o que é frontalmente contrário
ao princípio da isonomia. (grifo nosso)

41. De certo, a falta injustificada ao tratamento de saúde, além de


configurar descumprimento da própria decisão judicial por parte do autor,
pode ser enquadrada como infração disciplinar ou mesmo crime militar
próprio.

42. Nesse contexto, a Administração Militar pode apurar, mediante


processo administrativo disciplinar, a desídia do militar e a sua culpa no
abandono do tratamento médico que lhe foi disponibilizado e custeado
pelo erário.

43. Ademais, os órgãos responsáveis pela persecução penal militar


devem apurar a conduta do militar que falta à inspeção de saúde e
abandona o tratamento médico, que se enquadra, em tese, ao tipo penal
previsto no Art.187 do CPM (crime de deserção).”

Vide PARECER REFERENCIAL Nr 00009/2023/CONJUR-EB/CGU/AGU, de 17 de abril de


2023, aprovado pelo DESPACHO Nr 00641/2023/CONJUR-EB/CGU/AGU, de 18 de abril
de 2023

j. Há risco do reintegrado (adido judicial) ou adido administrativo, adquirir estabilidade


após atingir 10 (dez) anos de serviço?

99
A regra prevista na letra a) do inciso IV do Art. 50 do E1/80, se destina apenas aos
sargentos de carreira que dependem da concessão de prorrogações de seu tempo de
serviço, até alcançarem a estabilidade.

Vejamos o que dispõe o dispositivo:

Art. 50. São direitos dos militares:

(...)

IV - nas condições ou nas limitações impostas na legislação e


regulamentação específicas:

a) a estabilidade, quando praça com 10 (dez) ou mais anos de tempo de


efetivo serviço”

Assim, pela inteligência da regra supratranscrita, podemos seguramente inferir que,


para o reconhecimento da estabilidade, não basta o mero decurso do tempo, já que o inciso
IV do Art. 50 alude expressamente ao atendimento de condições ou limitações impostas na
legislação ou regulamentação específicas, e, ao tempo de efetivo serviço.

Não se pode olvidar o que dispõe a Lei Nr 2.872, de 24 de outubro de 2013, que, em
seu Art. 18, expressamente preconiza:

Art. 18 Respeitadas as situações constituídas, é vedada a estabilização


de praça que não tenha ingressado no Exército por meio de concurso
público

Logo, o citado diploma legal só reconhece o direto à estabilidade àquelas praças que já
haviam alcançado 10 (dez) ou mais anos de tempo efetivo serviço, com a expressa
aquiescência da Administração mediante concessões de sucessivas prorrogações de tempo
de serviço, por ocasião de sua edição.

Esse mesmo entendimento, salvo exceções, tem prevalecido na via judicial, a exemplo
da decisão proferida pelo STJ nos autos do Recurso Especial Nr 236.678-PR, em acórdão
assim ementado:

“ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. MILITAR


TEMPORÁRIO. ESTABILIDADE. ART. 50, IV, A, DA LEI 6.880/80.
SATISFAÇÃO DE CONDIÇÕES PREVISTAS EM LEI OU
REGULAMENTO PRÓPRIOS. NECESSIDADE.

1. Trata-se, originariamente, de mandado de segurança visando ao


reconhecimento da estabilidade de militar temporário pelo transcurso do
prazo de dez anos de prestação de serviço militar.

2. O acórdão recorrido proveu a apelação para conceder a segurança pelo

100
fundamento de que é possível o reconhecimento do direito à estabilidade
dos militares temporários, após o transcurso do decênio legal, ainda que
esse período seja superado por força de decisão judicial.

3. Tem razão a União quando sustenta o acórdão recorrido deve ser


reformado porque "houve a incorporação de servidor que não reunia os
elementos necessários para a sua permanência no quadro militar de
carreira: a lei estabelece quem o integra e exige certos requisitos a serem
preenchidos por aquele que pretenda seguir a carreira militar".

4. Ora, dispõe o art. 50, IV, da Lei 6.880/80, que o reconhecimento dos
direitos dos militares deve ser feito nas condições ou nas limitações
impostas na legislação e regulamentação específicas.

5. Com efeito, não basta o mero transcurso de tempo superior a dez anos
previsto na alínea a do inciso IV do art. 50 ("a estabilidade, quando praça
com 10 (dez) ou mais anos de tempo de efetivo serviço"), com ou sem
amparo em decisão judicial. Nessas circunstâncias, não se configura o
direito líquido e certo afirmado no mandado de segurança.

6. Recurso especial provido para restabelecer a sentença que denegara a


segurança.”

Por fim, cabe ressaltar que com a nova redação, dada pela Lei Nr 13.954, de 16 de
dezembro de 2019, o § 3º, do Art. 2º do E1/80, passa a vigorar com o seguinte texto:

Art. 2 (...)

§ 3º Os militares temporários não adquirem estabilidade e passam a


compor a reserva não remunerada das Forças Armadas após serem
desligados do serviço ativo."

k. O militar reintegrado (adido judicial) pode ser reformado, por ter ficado na situação
de agregado por mais de 2 (dois) anos, com base no inciso III do Art. 106 do E1/80?

Não pode. Esse assunto, a partir de 16 de dezembro de 2019, com a entrada em vigor
da Lei 13.954, de 16 de dezembro de 2019, que incluiu o § 2º no Art. 106 do E1/80, vedou a
reforma ao militar temporário que passa a situação de agregado por mais de 2 (dois) anos,
por problema de saúde, restando, portanto, controvérsia superada. Vejamos:

Art. 106 A reforma será aplicada ao militar que:

(...)

III – estiver agregado por mais de 2 (dois) anos por ter sido julgado
incapaz, temporariamente, mediante homologação de Junta Superior de
101
Saúde, ainda que se trate de moléstia curável.

(...)

§ 2º O disposto nos incisos III do caput deste artigo não se aplica ao


militar temporário. (grifo nosso)

Todavia, importante esclarecer que, em casos judiciais que determinem a reforma pelo
decurso de prazo de 2 (dois) anos de agregação, esses deverão ser cumpridos, desde que
remetam a fatos anteriores a entrada em vigor da nova norma, devendo haver prévia consulta
a RM.

l. O militar reintegrado (adido judicial ou encostado) pode ser licenciado por término de
tratamento ou desídia sem solicitar autorização ao Poder Judiciário, mesmo nas
decisões liminares?

A decisão que determina a reintegração do ex-militar, unicamente para fins de tratamento


de saúde, pode ser proferida no início do processo por meio de liminar ou com sentença de
mérito.

O cerne dessa decisão, sem dúvida nenhuma, é o tratamento de saúde que deve ser
dispensado ao reintegrado.

Assim, restabelecida sua saúde não há mais motivo que autorize a permanência
de seu vínculo com a Administração, vez que a decisão judicial já foi cumprida.

Em outras palavras, restabelecida sua higidez física ou mental, foi implementada a


condição que autoriza o seu afastamento da Força.

Contudo, não se pode olvidar que o autor do processo poderá impugnar judicialmente,
nos autos do processo em curso, o ato da Administração que determinar seu afastamento
do serviço ativo, após o restabelecimento de sua saúde.

Ainda, é importante destacar que o licenciamento, desincorporação ou


desencostamento do reintegrado das fileiras do EB, sem que ele tenha restabelecido
plenamente sua saúde, constitui descumprimento de decisão judicial, podendo a União ser
condenada por litigância de má-fé, sem prejuízo da apuração de responsabilidade criminal
da Autoridade que determinou o afastamento do militar do serviço ativo, sem que se tenha
implementada a condição prevista no provimento judicial, conforme previsão contida no § 3º
do Art. 536 do CPC, senão vejamos:

Art. 536
102
(...)

§ 3º O executado incidirá nas litigâncias de má-fé quando


injustificadamente descumprir a ordem judicial, sem prejuízo de sua
responsabilização por crime de desobediência.

É importante relembrar, que na exclusão do reintegrado das fileiras do EB por ALTA


HOSPITALAR ou AMBULATORIAL (por cura ou estabilização do quadro), transcrita na
GAMAP (Anexo M do Apêndice I) e/ou no prontuário do reintegrado (adido ou encostado
judicial) prevista na letra b) do Inc VI do Art. 110 das IRPMASEx, é de suma importância
que no LME/RME esteja escrito de forma taxativa que houve a cura ou estabilização do
quadro clínico e, também a ALTA HOSPITALAR ou AMBULATORIAL para que a OM possa
desvincular o adido, o reintegrado (licenciar ou desincorporar) e o encostado judicial ou
administrativo (desencostar).

Ressalta-se que o quadro pode estar estabilizado em condições precárias de


saúde, e, portanto, para se ter certeza do desligamento é fundamental que o Médico
Especialista dê ALTA HOSPITALAR ou AMBULATORIAL, pois, só desta forma este
licenciamento ou desencostamento ocorrerá de forma segura para a Força.

Neste ponto faz-se necessário trazer o entendimento esboçado em Parecer da


CONJUR-EB/CGU/AGU, sobre a recuperação do militar ou do abandono do tratamento por
desídia, bem como do encostado administrativo ou judicial, senão vejamos:

“Abandono do Tratamento

32. Restando comprovado, a partir de apuração em processo


administrativo motivado, ou seja, por meio de sindicância, que o militar
não se mostrou interessado em realizar adequadamente o tratamento
disponibilizado para a sua recuperação, o seu licenciamento não implica
descumprimento de decisão judicial, podendo ser realizado
administrativamente, sem prejuízo da comunicação do juízo sobre a
mudança dos fatos que ensejaram a decisão.

33. Vale dizer, concluído o procedimento administrativo de sindicância,


com observância do contraditório e da ampla defesa, a Administração
Militar pode novamente afastar o militar, independentemente de ordem
judicial, já que o mesmo se mostrou desidioso na condução do tratamento
que lhe foi disponibilizado.

34. Com efeito, "o militar tem a obrigação de atender a todas as


orientações do corpo médico militar, relacionadas a seu tratamento, tendo
a Administração Militar o direito de dar continuidade ao processo
administrativo competente (adição, licenciamento ou reforma) após a

103
recuperação - ou não - de sua higidez física, bem como de novamente
desligá-lo se o servidor comprovadamente não se mostrar interessado no
prosseguimento da terapêutica" (TRF4 AC 5001292.87.2018.4.04.7102
Terceira Turma - Relatora Vânia Hack de Almeida, 12.05.2021).”

“Recuperação do militar reintegrado

35. No mesmo contexto, considerando que as decisões judiciais, em sua


maioria, determinam a reintegração do militar para fins de tratamento de
saúde, a recuperação da lesão, devidamente comprovada, implica o
cumprimento integral do comando judicial, podendo o militar recuperado
ser novamente licenciado do Exército.

36. Em outras palavras, o novo licenciamento não configura


descumprimento de decisão judicial, pelo contrário, a decisão liminar terá
sido integralmente cumprida, se tiver determinado a reintegração do militar
para submissão a tratamento de saúde até o seu pronto restabelecimento.

37. O licenciamento do militar recuperado, independentemente de nova


decisão judicial, encontra respaldo nos tribunais nacionais, vejamos:

ADMINISTRATIVO. MILITAR. EXECUÇÃO DE SENTENÇA. MILITAR


REINTEGRADO PARA FINS DETRATAMENTO DE SAÚDE.
RECUPERAÇÃO DA CAPACIDADE LABORAL. LICENCIAMENTO DA
CASERNA. POSSIBILIDADE.

Não há que se falar em ilegalidade ou descumprimento de decisão judicial


nas hipóteses em que o militar fora reintegrado à Caserna, por decisão
transitada em julgado, para fins exclusivos de tratamento de saúde e,
posteriormente, recupera a capacidade laboral. 2. Agravo de instrumento
provido. (TRF4, Agravo de Instrumento Nr 5022690-
27.2016.4.04.0000/PR, Relatora MARGA INGE BARTH TESSLER - 3ª
Turma)

MILITAR. REINTEGRAÇÃO PARA FINS DE TRATAMENTO DE SAÚDE.


RECUPERAÇÃO.CAPACIDADE PARA OS ATOS DA VIDA CIVIL.
LEGALIDADE DO ATO DE LICENCIAMENTO. 1) Ainda que a
incapacidade do autor possa não ter decorrido da atividade militar,
desencadeou-se na época em que ele integrava as fileiras do Exército,
devendo lhe ser assegurada a permanência no serviço ativo, até a plena
recuperação, para fins de tratamento de saúde. 2) Tendo havido o
tratamento de saúde adequado, e recuperado o militar para o exercício
das atividades da vida civil, não se mostra ilegal o ato de licenciamento.
(TRF4, Apelação Cível 5005679-67.2012.404.7002/PR, Relator Sebastião
Ogê Muniz) III - CONCLUSÃO”.

104
Vide PARECER REFERENCIAL Nr 00009/2023/CONJUR-EB/CGU/AGU, de 17 de abril de
2023, aprovado pelo DESPACHO Nr 00641/2023/CONJUR-EB/CGU/AGU, de 18 de abril
de 2023

Quanto ao procedimento de desvinculação, caberá, exclusivamente, ao Núcleo de


Reintegrados, Adidos e Encostados da Asse Ap As Jurd/9ªRM, a apreciação e autorização
do ato de licenciamento ou desincorporação do reintegrado (adido judicial) ou
desencostamento do encostado judicial, de todo CMO.

Vide: CAPÍTULO VIII – PROCEDIMENTOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA


ORGANIZAÇÃO MILITAR (OM) – SEÇÃO II – Procedimentos específicos na Organização
Militar (OM) – f. Chefe das Assessorias de Apoio para Assuntos Jurídicos (Asse Ap As
Jurd) das Grandes Unidades (GU) e Grandes Comandos (G Cmdo) – Nr 4

m. Os militares reintegrados (adido judicial), adidos administrativos e encostados


judiciais e administrativos possuem direito ao tratamento pelo FCAMH em que
situações?

No caso dos reintegrados o caput e o § único do Art. 34 da Portaria Nr 492, de 19 de


maio de 2020, do C Ex, que aprovou as EB10-IG-02.031, prescreve o seguinte:

Art. 34. O ex-militar reintegrado às fileiras do Exército, por motivo de


saúde, terá o tratamento médico-hospitalar referente à patologia pela qual
foi reintegrado custeado com recursos do Fator de Custos de Atendimento
Médico-Hospitalar (FCAMH)”.

“§ único. No caso de não contribuir para o FuSEx, o reintegrado terá,


custeada pelo FCAMH, o Atendimento Médico Hospitalar (AMH) prestada
exclusivamente à sua pessoa”.

É fundamental de parte dos responsáveis pela execução dos PLANOS DE


TRATAMENTO (Anexo K do Apêndice I) que estejam sempre atentos para que não onerem
ou desonerem esse público de forma indevida.

Não obstante, novos tratamentos por enfermidades (lesão ou moléstia) do reintegrado


(adido judicial) do EP adquiridas durante o período de reintegração serão analisadas, caso

105
a caso, de acordo com a legislação, para averiguar se serão ressarcidas pelo FCAMH ou pelo
limite de 20% (vinte por cento) das despesas médicas.

Nas cobranças indevidas ao reintegrado (adido ou encostado judicial), o


ressarcimento ao mesmo deve ser realizado conforme mandamento do Art. 20 da IR 30-40,
que prescreve o seguinte:

Art. 20 A restituição dar-se-á em virtude de descontos indevidos tanto de


indenizações de despesas médicas quanto de contribuições do
beneficiário.

Quanto aos adidos administrativos, como continuam militares da ativa, segue a regra
dos militares da ativa para o ressarcimento das despesas médicas, ou seja, as enfermidades
(lesão ou moléstia) serão analisadas, caso a caso, para averiguar se serão ressarcidas pelo
FCAMH ou pelo limite de 20% (vinte por cento) das despesas médicas.

Já, no caso dos encostados judiciais e administrativos somente serão atendidos na


Força pelo motivo (enfermidade) que os encostaram e sempre pelo FCAMH.

O primeiro (encostado judicial) por força de decisão judicial, mesma regra dos
reintegrados e o segundo (encostado administrativo) porque a Instituição os licenciou e
se comprometeu, por força da legislação (Portaria Nr 1.774, de 15 de junho de 2022, do C
Ex), a tratá-los até a cura ou estabilização do quadro clínico, de acordo com prescrição do
Art. 33 da Portaria Nr 492, de 19 de maio de 2020, do C Ex:

Art. 33 As despesas com o atendimento médico-hospitalar prestado aos


encostados (militares licenciados que devem receber tratamento referente
a acidente ou moléstia contraída durante o serviço militar) serão cobertas
pelo Fator de Custos de Atendimento Médico-Hospitalar (FCAMH).

Cabe enfatizar, que, ao se dirigir ao Sistema de Saúde (OMS e Posto Médico da


Guarnição (PMGu)) todos estes grupos deverão levar uma declaração da OM, indicando que
aquela enfermidade deverá ser tratada pelo FCAMH, de acordo com a legislação supra
referenciada

Vide: CAPÍTULO VII – PROCEDIMENTOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS NA


OREGANIZAÇÃO MILITAR (OM) – Seção II – Procedimentos específicos na Organização
Militar (OM) – d. Chefe da Seção de Saúde / Médico da Organização Militar (OM) – Nr 7 e
9

106
n. O militar adido, para tratamento de saúde, recebe a compensação pecuniária?

A despeito do assunto, a SEF já se pronunciou a respeito, por meio do DIEx Nr 190, de


21 de outubro de 2015, por meio do qual se embasou no Parecer Nr 092-AJ-SEF, de 2006 e
no Ofício Nr 298-Asse Jur-10 (A1-SEF), de 2010.

Convém dizer que, os entendimentos constantes dos referidos documentos são


complementares e, não conflitantes.

Vejamos.

Inicialmente, importante saber que a compensação pecuniária é concedida a título de


benefício, ao militar temporário das FA, por ocasião de seu licenciamento, a qual terá direito
o Oficial ou a Praça, nos termos do Art. 1º da Lei Nr 97.963, de 21 de dezembro de 1989, in
verbis:

Art. 1º O oficial ou a praça, licenciado ex officio por término de


prorrogação de tempo de serviço, fará jus à compensação pecuniária
equivalente a 1 (uma) remuneração mensal por ano de efetivo serviço
militar prestado, tomando-se como base de cálculo o valor da
remuneração correspondente ao posto ou à graduação, na data de
pagamento da referida compensação. (grifo nosso)

Especificamente no caso dos militares adidos, para tratamento de saúde, a questão foi
dirimida na SEF e não há discussão.

O tempo em que o militar permaneceu na condição de adido, para tratamento de saúde,


além do tempo de SM obrigatório ou de prorrogação, entende-se que ele foi prorrogado
tacitamente, e, portanto, este tempo computará para efeitos de compensação pecuniária,
desde que ao fim desse tempo seja licenciado ex officio por término de prorrogação de tempo
de serviço, ou seja, o licenciamento não se dará por término de adição.

Ressalta-se que, o mesmo entendimento vale para o EV.

Quanto à base de cálculo para pagamento, insta consignar que estará limitada ao
número máximo de prorrogações previstas na legislação atual, 8 (oito) anos, descontado, em
todo caso, o tempo correspondente ao SM obrigatório.

Cabe lembrar que o seguimento feminino não cumpre o SM obrigatório, e, neste


caso, perceberá indenização por todos os anos de serviço até o limite de 8 (oito)
remunerações.

107
o. É possível fazer postulação simultânea nas esferas judicial e administrativa aos
militares reintegrados (adidos e encostados judiciais)?

Em Parecer Nr I-001/1969, de 28 de novembro de 1969, da extinta Consultoria Geral da


República (CGR) considerava que, caso o interessado que tivesse seu pleito em análise pela
via administrativa, submetesse pedido idêntico na esfera jurídica, seria conveniente
aguardar e sobrestar a decisão administrativa até o pronunciamento final daquele
Poder, com fins de evitar o chamamento simultâneo de órgãos dos Poderes Executivo e
Judiciário para dirimir questão com idêntico objeto.

O Decreto Nr 4.250, de 27 de maio de 2002, em resumo, infere que, recebida pela


Administração a solicitação de subsídios para a defesa da União, ela deverá, além de
atender ao pedido no prazo assinalado, verificar a plausibilidade da pretensão em juízo e a
possibilidade de solução, convertendo em processo administrativo, nos termos do Art. 5º da
Lei Nr 9.784, de 29 de janeiro de 1999, conforme transcrito:

Art. 5º O processo administrativo poderá iniciar-se de ofício ou a pedido


do interessado.

O Procurador-Chefe da Procuradoria da União em Mato Grosso do Sul, no Ofício Nr 877-


CL/AGU /GAB/PU/MS, de 5 de junho de 2007, encaminhado ao CMO, em resposta a consulta
sobre o assunto, afirma que o entendimento do Parecer Nr I-001/69, da extinta CGR parecia
equivocado e ultrapassado (quando afirma que não se justifica o chamamento concomitante
desses 2 (dois) poderes, para dirimir a mesma controvérsia), sendo plenamente viável a
tramitação de ambos os procedimentos sem que se vislumbre qualquer incompatibilidade nos
resultados a que se possa chegar, chegando a ferir princípios da Administração a suspensão
ou negativa de instauração de processo administrativo.

Como conclusão do Parecer Nr 1.317/CJCEx, de 9 de julho de 2007, em solução a


consulta feita pela PGU/MS, e, ratificando o entendimento positivo dela, tem-se o
entendimento de que, visando a atender ao princípio constitucional de eficiência, é dever,
imposto ao Administrador, dar celeridade ao encaminhamento e solução às questões
submetidas à sua apreciação e decisão.

Conclui, ainda, que se sobrevier procedimento judicial a processo administrativo em


curso, objetivando ambos alcançarem o mesmo benefício, ao administrador caberá, como
medida acautelatória, conferir tramitação e solução rápida à questão posta a seu exame,
ensejando, deste modo, a extinção do processo judicial ou o prosseguimento deste, se
indeferido o pedido aduzido na esfera da Administração.
108
Por meio do Ofício Nr 6.088/CH - Circular, de 29 de agosto de 2007, o Gabinete do C
Ex, encaminhou à SEF o Parecer Nr 1.317/07/CONJUR/Cmdo Ex.

Por meio do Ofício Nr 213 – Asse Jur – 07 (A1/SEF) – Circular, de 6 de setembro de


2007, encaminhou às Chefias das Inspetorias de Contabilidade e Finanças do Exército
(ICFEx) a cópia do Ofício Nr 6.088/CH - Circular, de 29 de agosto de 2007, do Gabinete do C
Ex, orientando que a Administração deve conferir tramitação e solução rápida à questão
posta a seu exame (sem aguardar o pronunciamento final do Judiciário, mas
comunicando-se as providências adotadas ao Procurador da União oficiante),
ensejando-se, deste modo, a extinção do processo judicial ou o prosseguimento deste,
se indeferido o pedido deduzido na esfera da Administração, atingindo-se, assim, o
Princípio Constitucional da Eficiência.

A Nota DECOR/CGU/AGU Nr 198/2007-TCM, de junho de 2010, que trata da


Independência das instâncias, administrativa e judicial, traz em seu bojo o entendimento de
que a pugnação pela abstenção do pronunciamento no âmbito administrativo sobre questões
que tivessem sido submetidas ao crivo do Poder Judiciário, contida no Parecer Nr 1-001/69
da extinta CGR, não mais subsiste em face do contido no Parecer da AGU AC -13, de 2004,
de caráter vinculante, em que ficou plasmada a independência das instâncias, certo que
nada obsta a tentativa de equacionamento de controvérsia jurídica no âmbito
administrativo, ainda que a questão seja submetida ao crivo judicial.

Em questionamento relacionado a postulação simultânea nas esferas judicial e


administrativa, direcionada a SEF, a 1ªRM recebeu como resposta o DIEx Nr 260 –
Asse1/SSEF/SEF, de 28 de agosto de 2017, informando que nos termos do Parecer Nr
1.317/CJCEx, de 9 de julho de 2007, replicado pelo Ofício Nr 6.088/CH - Circular, de 29 de
agosto de 2007, o Gabinete do Comandante do Exército consolidou a orientação de que
a Administração deve conferir tramitação e solução rápida à questão posta a seu exame
(sem aguardar o pronunciamento final do Judiciário, mas comunicando-se as
providências adotadas ao Procurador da União oficiante), sem ter recebido qualquer
orientação em sentido contrário.

Em vídeo conferência com a Asse Ap Ass Jur do CMO, realizada no dia 17 de


setembro de 2020, a Assessoria 2 do Gabinete do C Ex ratificou o entendimento de que
deve ser dado o prosseguimento do processo administrativo, conferindo tramitação e solução
rápida, sem aguardar o pronunciamento final do Poder Judiciário.

Face ao exposto, entende-se que deve ser dado prosseguimento a todos os


processos administrativos que estejam "sobrestados", em razão das questões terem
109
sido demandadas judicialmente, encaminhando a solução para Asse Ap As Jurd
enquadrante para postulação junto ao Juízo da causa.

110
CAPÍTULO X – CONCLUSÃO

A presente Diretriz, produzida por esta RM, tem por finalidade estabelecer procedimentos
a serem seguidos no âmbito do CMO, visando otimizar e aperfeiçoar os processos de gestão
referentes a reintegrados (adidos e encostados judiciais), adidos e encostados
administrativos decorrentes de problemas de saúde.

Em síntese, busca-se manter o estudo e o acompanhamento criterioso da situação de


cada militar ou ex-militar com problema de saúde.

Nesse sentido, as OM do CMO devem manter um adequado controle sanitário,


contribuindo para a recuperação dos militares e ex-militares enfermos.

Do mesmo modo, é importante manter a constante atualização dos aspectos abordados


nesta Diretriz, decorrentes, dentre outros, de mudanças de legislação e pareceres de órgãos
internos e/ou externos.

Para tanto, solicita-se a apresentação de sugestões que tenham por objetivo aperfeiçoá-
la no decorrer do tempo.

Lembretes:

“Todo o encostado administrativo de hoje, não tratado, será o reintegrado de


amanhã.”

“O único caminho para enxugar o número de reintegrados, adidos e encostados é


o planejamento e a execução do tratamento de saúde, até a cura ou estabilização do
quadro clínico.”

Região Mello e Cáceres - Gestão de Vidas na Fronteira Oeste

111
APÊNDICE I - MODELO DE DOCUMENTOS E NOTAS PARA BOLETIM
INTERNO (BI) OU BOLETIM DE ACESSO RESTRITO (BAR)

Seção I – Considerações

Este apêndice contempla diversos modelos de documentos e notas para BI/BAR,


conforme o caso, com vistas a instrumentalizar a defesa da União em futuras ações de
reintegração.

Estes documentos têm a finalidade primordial de vincular o enfermo ao tratamento ou


desvinculá-lo de maneira formal.

Em diversas passagens desta Diretriz demonstramos a compulsoriedade do tratamento


de saúde aos reintegrados (adidos e encostados judiciais), adidos e encostados
administrativos, pois, este é o único objetivo pelos quais se encontram vinculados à Força.

Portanto, as responsabilidades desse público devem estar cristalizadas em


documentação apropriada, as quais não deixem dúvidas sobre seus deveres e direitos.

Neste sentido, as notas para BI/BAR devem ser confeccionadas com clareza solar, pois,
também poderão fazer parte de futuras defesas da União ou esclarecer atos administrativos
perante o Poder Judiciário.

Neste contexto, deve-se ter especial atenção com as notas de licenciamento ou


desincorporação de reintegrados.

Importante ressaltar que a documentação do presente apêndice visa facilitar o trato das
OM com essa problemática.

Todavia, deverão ser, sempre, adaptadas ao caso concreto.

112
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO A - TERMO DE COMPROMISSO DE ADESÃO AO TRATAMENTO


(preenchimento digital)

Eu, (nome completo), (Identidade), (CPF), nascido em (data de nascimento -


dd/mm/aaaa), natural de (cidade/UF), filho de (nome completo do pai) e (nome completo
da mãe), residência atual na (endereço completo – rua/avenida com Nr ___, apt Nr ___,
bairro, CEP), na (cidade/UF), DECLARO, sob as penas da lei, pelo presente TERMO DE
COMPROMISSO DE ADESÃO AO TRATAMENTO, que fui informado sobre a minha
desincorporação/licenciamento das fileiras do Exército Brasileiro e encostamento, a
partir de (data completa do encostamento - dd/mm/aaaa).

DECLARO que cumprirei o tratamento de (descrever moléstia/lesão – CID ____) a


mim disponibilizado pelo Exército Brasileiro por determinação da Portaria do Comandante
do Exército Nr 1.774, de 15 de junho de 2022.

DECLARO estar ciente de que a partir de 3 (três) faltas ao tratamento de saúde,


consecutivas ou não, e não justificadas, devidamente apuradas por meio de Processo
Administrativo (Sindicância) poderá ser caracterizada desídia de minha parte, ou seja,
desinteresse ou negligência para com o tratamento, podendo, a partir deste momento, o
Comando da Organização Militar promover o meu desencostamento, findando com este
ato qualquer obrigação ou responsabilidade da Instituição sobre o meu tratamento.

DECLARO estar ciente de que deverei comparecer a Organização Militar para


acompanhamento da evolução do tratamento de saúde sempre que solicitado, p. ex., a fim de
realizar as Inspeções de Saúde previstas nas Instruções Reguladoras sobre Perícias
Médicas e Acidentes em Serviço no Exército (IRPMASEx) e apresentar as Guias de
Acompanhamento da Atividade Médico Pericial (GAMAP) que comprovam a realização do
PLANO DE TRATAMENTO.

DECLARO que estou ciente que a qualquer momento poderei renunciar ou desistir
do tratamento de saúde mediante TERMO DE RENÚNCIA ou DESISTÊNCIA.

113
DECLARO estar ciente de que deverei manter atualizados junto a Seção de Saúde
da OM, meu endereço, contatos telefônicos, e-mails e aplicativos de mensagens, conforme
os termos da DECLARAÇÃO DE VERACIDADE DE INFORMAÇÕES, e que não poderei
alegar desconhecimento quanto ao conteúdo das notificações encaminhadas para os mesmos
por meus Padrinhos ou outras autoridades militares responsáveis pela execução e
fiscalização do tratamento de saúde a mim ofertados por força da legislação.

DECLARO, por fim, que estou ciente que a não atualização desses meios de contato,
impossibilitando notificações por parte das autoridades responsáveis pela execução e
fiscalização do tratamento de saúde a mim ofertados, por força da legislação, poderá
caracterizar desídia, ou seja, desinteresse pelo tratamento e meu DESENCOSTAMENTO
após Processo Administrativo (Sindicância).

Cidade/UF, ___ de _______ de 202_


assinatura
nome completo
CPF ___.___.___ - __

ESTAS OBSERVAÇÕES DEVERÃO SER APAGADAS

Observação 1: adaptar o presente Termo para REINTEGRADOS (Adidos Judiciais) ou ADIDOS


ADMINISTRATIVOS, os quais poderão responder por possível transgressão disciplinar por faltas ao
tratamento, após devidamente apuradas por meio de Formulário de Apuração de Transgressão Disciplinar
(FATD), ou Crime de Deserção, de acordo com o Código Penal Militar (CPM), ou ainda, desídia, ou seja,
desleixo ou negligência com seu tratamento de saúde.

Observação 2: quando se tratar de enfermidade psiquiátrica, deverá ser colhida assinatura de 2 (duas)
testemunhas, as quais deverão ser, preferencialmente, as da linha sucessória, ou seja, cônjuge, pais, irmãos
etc., nessa ordem.

Observação 3: ainda, quando o tratando for interditado este TERMO DE COMPROMISSO DE ADESÃO AO
TRATAMENTO deverá ser adaptado para o seu Curador, o qual responde por todos os atos de tratamento
do enfermo, ou seja, os dados (endereço e contatos pessoais) devem ser do Curador, o qual, sendo forçoso,
responde por todos os atos do Curatelado.

114
ANEXO B - DECLARAÇÃO DE VERACIDADE DE INFORMAÇÕES
(preenchimento digital)

Eu, (nome completo), (Identidade), (CPF), nascido em (data completa - dd/mm/aaaa),


natural de (cidade/UF), filho de (nome completo do pai) e (nome completo da mãe),
residência atual na (endereço completo – rua/avenida com Nr ___, apt Nr ___ , bairro,
CEP), na (cidade/UF), DECLARO, sob as penas da lei, que em virtude de meu encostamento
junto a esta Organização Militar para fins de tratamento de saúde, a ocorrer em (data do
encostamento - dd/mm/aaaa), conforme TERMO DE COMPROMISSO DE ADESÃO AO
TRATAMENTO firmado em (data completa - dd/mm/aaaa), que as informações a seguir são
fidedignas e que as manterei atualizadas em cumprimento ao referido Termo:

- ENDEREÇO RESIDENCIAL:

- TELEFONE:

- E-MAIL:

- APLICATIVOS DE MENSAGENS:

DECLARO ainda, que a perda de contato com a Organização Militar, conforme


informado no TERMO DE COMPROMISSO DE ADESÃO AO TRATAMENTO poderá
caracterizar desídia, ou seja, desinteresse pelo tratamento e meu DESENCOSTAMENTO
após Processo Administrativo (Sindicância).

Cidade/UF, ___ de _______ de 202_


assinatura
nome completo
CPF ___.___.___ - __
ESTAS OBSERVAÇÕES DEVERÃO SER APAGADAS

Observação 1: adaptar o presente DECLARAÇÃO para REINTEGRADOS (Adidos Judiciais) ou ADIDOS


ADMINISTRATIVOS, os quais poderão responder por possível transgressão disciplinar por faltas ao
tratamento, após devidamente apuradas por meio de Formulário de Apuração de Transgressão Disciplinar
(FATD) ou Crime de Deserção, de acordo com o Código Penal Militar (CPM), ou ainda, desídia, ou seja,
desleixo ou negligência com seu tratamento de saúde.

Observação 2: quando se tratar de enfermidade psiquiátrica, deverá ser colhida assinatura de 2 (duas)
testemunhas, as quais deverão ser, preferencialmente, as da linha sucessória, ou seja, cônjuge, pais, irmãos etc.,
nessa ordem.

Observação 3: ainda, quando o tratando for interditado esta DECLARAÇÃO deverá ser adaptada para o seu
Curador, o qual responde por todos os atos de tratamento do enfermo, ou seja, os dados (endereço e contatos
pessoais) devem ser do Curador, o qual, sendo forçoso, responde por todos os atos do Curatelado.

115
ANEXO C - TERMO DE RESPONSABILIDADE DE RECUSA AO TRATAMENTO
(preenchimento digital)

Eu, (nome completo e CPF), Encostado Administrativo para fins de tratamento de


saúde no (OM), venho, por meio deste TERMO, DECLARAR minha RECUSA, irrevogável,
em dar ciência, por escrito, sobre o meu PLANO DE TRATAMENTO, elaborado pelo Médico
Assistente, profissional que acompanha o tratamento de saúde, nesta Organização Militar,
Dr(a) (nome completo/Posto), a fim de cumprir as determinações impostas pela legislação,
bem como cumprir o TERMO DE COMPROMISSO DE ADESÃO AO TRATAMENTO.

Sem mais nada a declarar, eu assino a presente TERMO na presença de 2 (duas)


testemunhas.

Cidade/UF, ___ de _______ de 202_


assinatura
nome completo
CPF ___.___.___ - __
assinatura assinatura
Testemunha 1 Testemunha 2
nome completo nome completo
CPF ___.___.___ - __ CPF ___.___.___ - __

ESTAS OBSERVAÇÕES DEVERÃO SER APAGADAS

Observação 1: quando se tratar de enfermidade psiquiátrica, as testemunhas deverão ser, preferencialmente,


as da linha sucessória, ou seja, cônjuge, pais, irmãos etc., nessa ordem.

Observação 2: quando o tratando for INTERDITADO este TERMO DE RESPONSABILIDADE DE RECUSA


AO TRATAMENTO deve ser adaptado para o seu Curador, o qual responde por todos os atos de tratamento
do enfermo.

116
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO D - CERTIDÃO DE RECUSA AO TRATAMENTO


(preenchimento digital)

Eu, (nome completo/Posto/CRM ____ - UF), Médico Assistente, profissional que


acompanha o tratamento de saúde nesta Organização Militar, CERTIFICO, para os devidos
fins, que foi dado ciência (lido) às __h __ min, do dia ___ de _______ de 202_, na Seção de
Perícias da Formação Sanitária da (OM), na Guarnição de (cidade/UF), do inteiro teor do
PLANO DE TRATAMENTO ao Sr(a) (nome completo e CPF___.___.___ - __), (escolher -
Encostado/Reintegrado/Adido) a esta OM, para fins de tratamento indispensável, a que
deveria se submeter, objetivando seu processo de recuperação (cura ou estabilização do
quadro clínico).

Entretanto, ele se RECUSOU a se submeter ao tratamento proposto sem justificativa


plausível, bem como a assinar o, TERMO DE DESISTÊNCIA DE TRATAMENTO, o TERMO
DE RENÚNCIA AO TRATAMENTO ou o TERMO DE RESPONSABILIDADE DE RECUSA
DE TRATAMENTO

Sem mais nada a declarar, eu assino a presente CERTIDÃO na presença de 2


(duas) testemunhas.

Cidade/UF, ___ de _______ de 202_

assinatura
nome completo – Posto/Graduação
Identidade militar _________ - _ / CRM (UF) ______
Médico Assistente do(a) (OM)

assinatura assinatura
Testemunha 1 Testemunha 2
nome completo nome completo
CPF ___.___.___ - __ CPF ___.___.___ - __

ESTA OBSERVAÇÃO DEVERÁ SER APAGADA

Observação: em todos os casos, as testemunhas deverão ser de preferência da Seção de Saúde ou ainda, o
“Padrinho” ou “Operador” do SGR ou seus substitutos eventuais, todos, a princípio, detentores do TCMS.

117
ANEXO E - TERMO DE RENÚNCIA AO TRATAMENTO
(preenchimento digital)

Eu, (nome completo), (Identidade), (CPF), nascido em (data completa de nascimento


- dd/mm/aaaa), natural de (cidade/UF), filho de (nome completo do pai) e (nome completo
da mãe), residência atual na (endereço completo – rua/avenida com Nr ___, apt Nr ___ ,
bairro, CEP), na (cidade/UF), DECLARO, sob as penas da lei, que fui informado sobre a
minha desincorporação/licenciamento das fileiras do Exército Brasileiro e do
encostamento, a partir de (data completa do encostamento – dd/mm/aaaa).

DECLARO que fui informado, ainda, do tratamento a realizar por meio do TERMO DE
COMPROMISSO DE ADESÃO AO TRATAMENTO, assinado por mim em (data completa
da assinatura do TERMO DE COMPROMISSO DE ADESÃO AO TRATAMENTO -
dd/mm/aaaa), no qual constava a disponibilização por parte do Exército Brasileiro e, sem
custos, do tratamento de (discriminar moléstia/lesão - CID ____), enfermidade pela qual
seria encostado à Instituição para realizar o tratamento.

Desta feita, venho pelo presente TERMO informar, de livre e espontânea vontade e, de
forma irrevogável, que não tenho interesse em realizar o supracitado tratamento de saúde a
mim disponibilizado, mesmo sem custos, ficando caracterizado a minha RENÚNCIA ao
mesmo a partir desta data.

DECLARO ainda, que fui informado que a partir desta RENÚNCIA serei
DESENCOSTADO desta Organização Militar, não cabendo mais nenhuma responsabilidade
na manutenção do tratamento de saúde a mim ofertado por força de legislação, especialmente
da Lei Nr 4.375, de 17 de agosto de 1964, das Instruções Reguladoras sobre Perícias
Médicas e Acidentes em Serviço no Exército (IRPMASEx) e da Portaria do Comandante
do Exército Nr 1.774, de 15 de junho de 2022.

Sem mais nada a declarar, eu, (nome completo) assino o presente Termo na presença
de 2 (duas) testemunhas.

Cidade/UF, ___ de _______ de 202_


assinatura
nome completo
CPF ___.___.___ - __
assinatura assinatura
Testemunha 1 Testemunha 2
nome completo nome completo
CPF ___.___.___ - __ CPF ___.___.___ - __

118
ESTAS OBSERVAÇÕES DEVERÃO SER APAGADAS

Observação 1: quando se tratar de enfermidade psiquiátrica, as testemunhas deverão ser, preferencialmente,


as da linha sucessória, ou seja, cônjuge, pais, irmãos etc., nessa ordem.

Observação 2: quando o tratando for INTERDITADO este TERMO DE RENÚNCIA AO TRATAMENTO deve
ser adaptado para o seu Curador, o qual responde por todos os atos de tratamento do enfermo.

119
ANEXO F - TERMO DE DESISTÊNCIA AO TRATAMENTO
(preenchimento digital)

Eu, (nome completo), (Identidade), (CPF), nascido em (data completa de nascimento


- dd/mm/aaaa), natural de (cidade/UF), filho de (nome completa do pai) e (nome completa
da mãe), residência atual na (endereço completo – rua/avenida com Nr ___, apt Nr ___ ,
bairro, CEP), na (cidade/UF), DECLARO, sob as penas da lei, que fui informado sobre a
minha desincorporação/licenciamento das fileiras do Exército Brasileiro e do
ENCOSTAMENTO, a partir de (data completa do encostamento – dd/mm/aaaa).

DECLARO que fui informado, ainda, do tratamento a realizar por meio do TERMO DE
COMPROMISSO DE ADESÃO AO TRATAMENTO, assinado por mim em (data completa
da assinatura do referido TERMO DE COMPROMISSO DE ADESÃO AO TRATAMENTO -
dd/mm/aaaa), no qual constava a disponibilização por parte do Exército Brasileiro e, sem
custos, do tratamento de (discriminar moléstia/lesão – CID ____), enfermidade pela qual fui
encostado à Instituição para realizar o tratamento.

Desta feita, venho pelo presente TERMO informar, de livre e espontânea vontade
e, de forma irrevogável, que não tenho interesse em continuar realizando o supracitado
tratamento de saúde a mim disponibilizado, mesmo sem custos, ficando caracterizado a minha
DESISTÊNCIA ao mesmo a partir desta data.

DECLARO ainda, que fui informado que a partir desta DESISTÊNCIA serei
desencostado desta Organização Militar, não cabendo mais nenhuma responsabilidade na
manutenção do tratamento de saúde a mim ofertado por força de legislação, especialmente
da Lei Nr 4.375, de 17 de agosto de 1964, das Instruções Reguladoras sobre Perícias
Médicas e Acidentes em Serviço no Exército (IRPMASEx) e da Portaria do Comandante
do Exército Nr 1.774, de 15 de junho de 2022.

Sem mais nada a declarar, eu, (nome completo) assino o presente Termo na
presença de 2 (duas) testemunhas.
Cidade/UF, ___ de _______ de 202_
assinatura
nome completo
CPF ___.___.___ - __
assinatura assinatura
Testemunha 1 Testemunha 2
nome completo nome completo
CPF ___.___.___ - __ CPF ___.___.___ - __

120
ESTAS OBSERVAÇÕES DEVERÃO SER APAGADAS

Observação 1: quando se tratar de enfermidade psiquiátrica, as testemunhas deverão ser, preferencialmente,


as da linha sucessória, ou seja, cônjuge, pais, irmãos etc., nessa ordem.

Observação 2: quando o tratando for INTERDITADO este TERMO DE DESISTÊNCIA DE TRATAMENTO deve
ser adaptado para o seu Curador, o qual responde por todos os atos de tratamento do enfermo.

121
ANEXO G - TERMO DE RENÚNCIA À INTERVENÇÃO CIRÚRGICA
(preenchimento digital)

Eu, (nome completo), (Identidade), (CPF), nascido em (data completa de nascimento


- dd/mm/aaaa), natural de (cidade/UF), filho de (nome completo do pai) e (nome completo
da mãe), residência atual na (endereço completo – rua/avenida com Nr ___, apt Nr ___,
bairro, CEP), na (cidade/UF), (ENCOSTADO/ADIDO/REINTEGRADO) a esta Organização
Militar para fins de tratamento de saúde (descrever moléstia/lesão – CID ____) e tendo
assinado TERMO DE COMPROMISSO DE ADESÃO AO TRATAMENTO, de (data completa
do TERMO DE COMPROMISSO DE ADESÃO AO TRATAMENTO - dd/mm/aaaa), publicado
no BAR da (OM) Nr _____, de (data completa - dd/mm/aaaa), DECLARO, sob as penas da
lei, que fui informado da necessidade de me submeter à intervenção cirúrgica (especificar),
a ser realizada no (local) em (dd/mm/aaaa), a qual é determinante para a cura ou
estabilização do meu quadro clínico.

Desta feita, venho pelo presente TERMO informar, de livre e espontânea vontade,
que não tenho interesse em realizar a supracitada intervenção a mim disponibilizada, mesmo
sem custos, ficando caracterizada a minha RENÚNCIA deste procedimento de tratamento de
saúde a partir desta data.

DECLARO ainda, que fui informado que a partir desta RENÚNCIA serei
desencostado/licenciado desta Organização Militar, não cabendo mais nenhuma
responsabilidade na manutenção do tratamento de saúde a mim ofertado por força de
legislação, especialmente da Lei Nr 4.375, de 17 de agosto de 1964, das Instruções
Reguladoras sobre Perícias Médicas e Acidentes em Serviço no Exército (IRPMASEx) e
da Portaria do Comandante do Exército Nr 1.774, de 15 de junho de 2022.

Sem mais nada a declarar, eu, (nome completo) assino o presente Termo na presença
de 2 (duas) testemunhas.

Cidade/UF, ___ de _______ de 202_


assinatura
nome completo
CPF ___.___.___ - __
assinatura assinatura
Testemunha 1 Testemunha 2
nome completo nome completo
CPF ___.___.___ - __ CPF ___.___.___ - __

122
ESTAS OBSERVAÇÕES DEVERÃO SER APAGADAS

Observação 1: quando se tratar de enfermidade psiquiátrica, as testemunhas deverão ser, preferencialmente,


as da linha sucessória, ou seja, cônjuge, pais, irmãos etc., nessa ordem.

Observação 2: quando o tratando for INTERDITADO este TERMO RENÚNCIA À INTERVENÇÃO


CIRÚRGICA deve ser adaptado para o seu Curador, o qual responde por todos os atos de tratamento do
enfermo.

Observação 3: só caberá a assinatura deste TERMO e o consequente DESENCOSTAMENTO E/OU


LICENCIAMENTO se o procedimento for determinante para a cura ou estabilização do quadro clínico do
enfermo.

123
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO H – CERTIDÃO DE RECUSA À INTERVENÇÃO CIRÚRGICA


(preenchimento digital)

Eu, (nome completo/Posto/CRM Nr _____), Médico Assistente, profissional que


acompanha o tratamento de saúde nesta Organização Militar, CERTIFICO, para os devidos
fins que, às __h __ min, do dia ___ de _______ de 202_, na Seção de Perícias da Seção
de Saúde do(a) (OM), na Guarnição de (cidade/UF), o Sr(a) (nome completo e CPF
___.___.___ - __), ex-militar, Encostado Administrativo, a esta Organização Militar, se
recusou a se submeter à intervenção cirúrgica agendada para (data completa – dd/mm/aaaa)
no(a) (local), objetivando seu processo de recuperação (cura ou estabilização do quadro
clínico), bem como se negou a assinar o TERMO DE RENÚNCIA À INTERVENÇÃO
CIRÚRGICA.

Sem mais nada a declarar, assino a presente Certidão na presença de 2 (duas)


testemunhas.

Cidade/UF, ___ de _______ de 202_


assinatura
nome completo – Posto/Graduação
Identidade militar _________ - _ / CRM (UF) ______
Médico Assistente do(a) (OM)

assinatura assinatura
Testemunha 1 Testemunha 2
nome completo nome completo
CPF ___.___.___ - __ CPF ___.___.___ - __

ESTA OBSERVAÇÃO DEVERÁ SER APAGADA

Observação: em todos os casos, as testemunhas deverão ser de preferência da Seção de Saúde ou ainda,
o “Padrinho” ou “Operador” do SGR ou seus substitutos eventuais, todos, a princípio, detentores do TCMS.

124
INISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM

ANEXO I – OFÍCIO COM ORIENTAÇÕES INICIAIS SOBRE O TRATAMENTO –


REINTEGRADO E ADIDO ADMINISTRATIVO
(preenchimento digital)

OFÍCIO Nr auto
EB: nup-auto

Cidade/UF, ___ de _______ de 202_

Senhor(a)

(nome completo do oficiado)

(endereço completo)

Assunto: orientações iniciais sobre o tratamento de Reintegrados (Adidos Judiciais) e


Adidos Administrativos

Caro(a) Senhor(a),

1. Com a finalidade de cumprir o que preconiza a Diretriz para o Controle de


Reintegrados (Adidos e Encostados Judiciais) Administrativos da 9ª Região Militar, de
(data completa da Diretriz – dd/mm/aaaa) no que concerne ao acompanhamento dos
militares com problemas de saúde e responsável pela condução dos tratamentos de saúde
nesta Organização Militar, estabeleço as seguintes orientações iniciais:

a. o(a) Senhor(a) será notificado previamente por Ofício, por intermédio dos canais
fornecidos na DECLARAÇÃO DE VERACIDADE DE INFORMAÇÕES, sendo o seu
comparecimento Mensal, com a finalidade de reavaliar sua higidez física e mental;

b. o(a) Senhor(a) deverá apresentar-se, obrigatoriamente, com a Guia de


Acompanhamento Médico para Atividade Pericial (GAMAP), caso a tenha recebido, em
todos os comparecimentos mensais, com a finalidade de comprovar o cumprimento do
tratamento proposto, de acordo com o TERMO DE COMPROMISSO DE ADESÃO AO
TRATAMENTO;

c. ainda que não tenha recebido em primeiro momento sua GAMAP, seu
comparecimento é obrigatório, pois, possui a finalidade de comprovar o cumprimento do
125
tratamento proposto, de acordo com o TERMO DE COMPROMISSO DE ADESÃO AO
TRATAMENTO;

d. todavia, em caso de não comparecimento e não entrega da GAMAP, estas atitudes


são passíveis de apuração disciplinar, por meio de Formulário de Apuração de
Transgressão Disciplinar (FATD);

e. no ato de seu comparecimento perante este Médico Assistente será apresentado o


seu PLANO DE TRATAMENTO para o mês seguinte e, a GAMAP;

f. nesta mesma oportunidade poderá tirar suas dúvidas sobre o tratamento, opções
terapêuticas e riscos de possíveis procedimentos;

g. deverá ainda, dar ciência no TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E


ESCLARECIDO, concordando com o PLANO DE TRATAMENTO; e

h. em caso de discordância do tratamento proposto, deverá manifestar-se, por escrito,


no prazo de 3 (três) dias úteis, de quais pontos discorda, os quais serão apreciados por este
Médico Assistente, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.

2. Portanto, solicito o comparecimento do(a) Senhor(a), no período da manhã a partir


das ____h até às ____h ou no período da tarde, a partir das ____h até às ____h, para
iniciarmos o acompanhamento mensal do tratamento, informando que seu atendimento será
realizado conforme ordem de chegada na Seção de Saúde desta OM.

Atenciosamente,

assinatura
nome completo – Posto/Graduação
Identidade militar _________ - _ / CRM (UF) ______
Médico Assistente do(a) (OM)

126
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EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO J – OFÍCIO COM ORIENTAÇÕES INICIAIS SOBRE O TRATAMENTO –


ENCOSTADO
(preenchimento digital)

OFÍCIO Nr auto
EB: nup-auto

Cidade/UF, ___ de _______ de 202_

Senhor(a)

(nome completo do oficiado)

(endereço completo)

Assunto: orientações iniciais sobre o tratamento para Encostados Administrativos e


Judiciais

Caro(a) Senhor(a),

1. Com a finalidade de cumprir o que preconiza a DIRETRIZ PARA O CONTROLE DE


REINTEGRADOS (ADIDOS E ENCOSTADOS JUDICIAIS), ADIDOS E ENCOSTADOS
ADMINISTRATIVOS, de (data completa da Diretriz – dd/mm/aaaa) no que concerne ao
acompanhamento dos militares com problemas de saúde e responsável pela condução dos
tratamentos de saúde nesta Organização Militar, estabeleço as seguintes orientações
iniciais:

a. o(a) Senhor(a) será notificado previamente por Ofício, por intermédio dos canais
fornecidos na DECLARAÇÃO DE VERACIDADE DE INFORMAÇÕES, sendo o seu
comparecimento Mensal, com a finalidade de reavaliar sua higidez física e mental;

b. o(a) Senhor(a) deverá apresentar-se, obrigatoriamente, com a Guia de


Acompanhamento Médico para Atividade Pericial (GAMAP), caso a tenha recebido ou nos
casos de tratamentos apenas medicamentosos, trazer e apresentar as
prescrições/receituários e as caixas dos medicamentos, assim como outros procedimentos
que se fizerem necessários determinados por este Médico, em todos os comparecimentos

127
mensais, com a finalidade de comprovar o cumprimento do tratamento proposto, de acordo
com o TERMO DE COMPROMISSO DE ADESÃO AO TRATAMENTO;

c. ainda que não tenha recebido em primeiro momento sua GAMAP, seu
comparecimento é obrigatório, pois, possui a finalidade de comprovar o cumprimento do
tratamento proposto, de acordo com o TERMO DE COMPROMISSO DE ADESÃO AO
TRATAMENTO;

d. todavia, em caso de não comparecimento e não entrega da GAMAP, estas atitudes


poderão ser consideradas desidiosas por desinteresse ou negligência para com o tratamento,
conduta que será apurada por meio de Processo Administrativo (Sindicância);

e. no ato de seu comparecimento perante este Médico Assistente, Médico que


acompanha o tratamento de saúde na Organização Militar, será apresentado o seu PLANO
DE TRATAMENTO para o mês seguinte e, a GAMAP;

f. nesta mesma oportunidade poderá tirar suas dúvidas sobre o tratamento, opções
terapêuticas e riscos de possíveis procedimentos;

g. deverá ainda, dar ciência no TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E


ESCLARECIDO, concordando com o PLANO DE TRATAMENTO; e,

h. em caso de discordância do tratamento proposto, deverá manifestar-se, por escrito,


no prazo de 3 (três) dias úteis, de quais pontos discorda, os quais serão apreciados por este
Médico Assistente, Médico que acompanha o tratamento de saúde na Organização Militar,
no prazo de 5 (cinco) dias úteis.

2. Importante salientar o que preconiza o parágrafo 3º, do Art. 431, da Portaria do


Comandante do Exército Nr 1.774, de 15 de junho de 2022:

“Art. 431 (...)

§ 3º Mediante decisão fundamentada, observados o contraditório e


ampla defesa, a OM poderá cassar o ato de encostamento quando
houver comprovada desídia do encostado em relação ao tratamento
médico disponibilizado”

3. Para fins de conceituar a “comprovada desídia” que é mencionada na norma em


comento, esta configura-se a partir do momento em que o Encostado houver faltado, no
mínimo, 3 (três) vezes consecutivas ou não, sem justificativa plausível, a qualquer atividade
que tenha como objetivo seu tratamento com vistas a cura ou estabilização do quadro clínico,
p. ex. consultas, avaliações, inspeções de saúde, terapias, realização de exames de imagem
e/ou laboratorial, dentre outras.

128
4. Caso não possa comparecer na data e horário designados para Inspeção de Saúde,
ou a outro procedimento agendado, caberá a(o) Senhor(a) avisar seu Padrinho ou este
Médico Assistente, Médico que acompanha o tratamento de saúde na Organização Militar,
sobre a impossibilidade de comparecimento, com justificativa plausível, com no mínimo 48
(quarenta e oito) horas de antecedência.

5. Caso o Padrinho/Médico Assistente aceite a justificativa e observe as 48 (quarenta


e oito) horas de antecedência, este contactará imediatamente a Seção de Saúde do(a) (OM),
para verificar nova data e horário para realização daquele ato, no menor prazo possível,
evitando prejuízos ao tratamento, bem como vencimento de documentação nosológica.

6. O reagendamento deverá obrigatoriamente ser comunicado por meio de Ofício,


formulado pela Seção de Saúde e encaminhado pelo Padrinho/Médico Assistente ao
Encostado por meio dos canais anteriormente disponibilizados na DECLARAÇÃO DE
VERACIDADE DE INFORMAÇÕES.

7. Portanto, solicito o comparecimento do(a) Senhor(a), no período da manhã a partir


das ____h até as ____h ou no período da tarde, a partir das ____h até as ____h, para
iniciarmos o acompanhamento mensal do tratamento, informando que seu atendimento será
realizado conforme ordem de chegada na Seção de Saúde desta OM.

Atenciosamente,

assinatura
nome completo – Posto/Graduação
Identidade militar _________ - _ / CRM (UF) ______
Médico Assistente do(a) (OM)

129
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EXÉRCITO BRASILEIRO
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(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO K – PLANO DE TRATAMENTO


(preenchimento digital)

IDENTIFICAÇÃO E DADOS COMPLEMENTARES

Nome completo do Paciente:

Posto/Graduação:

Identidade militar: ________ - _ CPF ___.___.___ - __

Data completa de nascimento: dd/mm/aaaa

Naturalidade:

Nome completo da mãe:

Nome completo do pai:

Endereço completo:

Telefone de contato: (DDD) ____ - ____

PLANO DE TRATAMENTO

1. Histórico

2. Tratamento a ser realizado (descrever por mês e ano)

Janeiro/202_:

Fevereiro/202_:

Março/202_:

Abril/202_:

Maio//202_:

Junho/202_:

130
Julho/202_:

Agosto/202_:

Setembro/202_:

Outubro/202_:

Novembro/202_:

Dezembro/202_:

3. Prognóstico:

4. Objetivos para este mês:

TERAPIAS A REALIZAR

MODALIDADE FISIOTERAPIA HIDROTERAPIA

LOCAL

S T Q Q S S T Q Q S
DIA DA SEMANA

HORÁRIO

PROFISSIONAL

RESPONSÁVEL

Cidade/UF, ___ de _______ de 202_


assinatura
nome completo – Posto/Graduação
Identidade militar _________ - _ / CRM (UF) ______
Médico Assistente do(a) (OM)

131
ANEXO L – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
(preenchimento digital)

Eu, (nome completo do Reintegrado ou Adido), por intermédio do presente


instrumento, DECLARO estar ciente do tratamento a mim disponibilizado, conforme PLANO
DE TRATAMENTO apresentado pelo Médico Assistente, profissional que acompanha o
tratamento de saúde na Organização Militar, nesta data.

DECLARO que, quando me apresentar na OM, trarei e apresentarei as sessões de


Fisioterapia e/ou Hidroterapia, ao Oficial Médico responsável pelo acompanhamento dos
tratamentos de Reintegrados ou Adidos, constantes na Guia de Acompanhamento Médico
para Atividade Pericial (GAMAP), prevista nas Instruções Reguladoras sobre Perícias
Médicas e Acidentes em Serviço no Exército (IRPMASEx), devidamente PREENCHIDA,
ASSINADA e CARIMBADA pelos profissionais de saúde responsáveis pelas terapias.

Ou

DECLARO que, nos casos em que não há a necessidade de apresentação da Guia de


Acompanhamento Médico para Atividade Pericial (GAMAP), ou seja, nos tratamentos
apenas medicamentosos, quando me apresentar na OM, trarei e apresentarei ao Médico
Assistente as prescrições/receituários e as caixas dos medicamentos, assim como outros
procedimentos que se fizerem necessários determinados por aquele Médico, com vistas a ao
controle do PLANO DE TRATAMENTO.

DECLARO ainda, estar ciente que, com o mínimo de 3 (três) faltas consecutivas ou não,
e não justificadas ao referido PLANO DE TRATAMENTO, poderei responder por desídia
(desleixo ou negligência) ao tratamento.

DECLARO ainda, estar ciente que qualquer falta ao referido PLANO DE TRATAMENTO,
poderei responder por possível transgressão disciplinar, após devidamente apurada por
meio de Formulário de Apuração de Transgressão Disciplinar (FATD).

Cidade/UF, ___ de _______ de 202_


assinatura
nome completo
CPF ___.___.___ - __

132
ESTAS OBSERVAÇÕES DEVERÃO SER APAGADAS

Observação 1: quando se tratar de enfermidade psiquiátrica, deverá ser colhida assinatura de 2 (duas)
testemunhas, as quais, deverão ser, preferencialmente, as da linha sucessória, ou seja, cônjuge, pais, irmãos
etc., nessa ordem.

Observação 2: ainda, quando o tratando for Interditado este TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E
ESCLARECIDO deve ser adaptado para o seu Curador, o qual responde por todos os atos de tratamento do
enfermo.

Observação 3: quando for para Encostados (Administrativos e Judiciais) este Termo deve ser adaptado,
pois, respondem apenas por desídia.

Observação 4: quando o tratamento de saúde não gerar a necessidade de formulação de Guia de


Acompanhamento Médico para Atividade Pericial (GAMAP), ou seja, nos tratamentos apenas
medicamentosos, deverá solicitar neste Termo a prescrição médica e as caixas dos medicamentos, e outros
procedimentos que julgar necessário para o PLANO DE TRATAMENTO, em cumprimento ao Nr “15)” da letra
“d” – Chefe da Seção de Saúde/Médico da OM do 8.2. Procedimentos Específicos na OM desta Diretriz.

133
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(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO M – GUIA DE ACOMPANHAMENTO MÉDICO PARA ATIVIDADE PERICIAL –


GAMAP
(preenchimento digital)

IDENTIFICAÇÃO E DADOS COMPLEMENTARES

Nome completo do Paciente:

Posto/Graduação: Identidade militar: ________ - _

CPF ___.___.___ - __ PREC-CP:

Data completa de nascimento: dd/mm/aaaa

Naturalidade:

Nome completo da mãe:

Nome completo do pai:

Endereço completo:

Telefone de contato: (DDD) ____ - ____

Clínica responsável:

Oficial de Saúde responsável:

Resumo do quadro nosológico atual do Paciente:

134
CONTROLE DAS CONSULTAS

DATA DO SERVIÇO/CLÍNICA ASSINATURA DO CIENTE DO PACIENTE


PROCEDIMENTO PROFISSIONAL
(LOCAL)
(dd/mm/aaaa) e CARIMBO
Preenchimento à mão Preenchimento digital Preenchimento à mão Preenchimento à mão

Preenchimento à mão Preenchimento digital Preenchimento à mão Preenchimento à mão

Preenchimento à mão Preenchimento digital Preenchimento à mão Preenchimento à mão

Preenchimento à mão Preenchimento digital Preenchimento à mão Preenchimento à mão

Cidade/UF, ___ de _______ de 202_


assinatura
nome completo – Posto/Graduação
Identidade militar _________ - _ / CRM (UF) ______
Médico Assistente do(a) (OM)

ESTAS OBSERVAÇÕES DEVERÃO SER APAGADAS

Observação 1: como regra, são liberadas pelo Fundo de Saúde do Exército (FUSEx), mensalmente, 4
(quatro) sessões de Hidroterapia e Psicoterapia, e 8 (oito) sessões de Fisioterapia.

Observação 2: entretanto, caso haja necessidade de mais sessões durante o mês, basta passar na Comissão
de Ética (Portaria Nr 850, de 12 de junho de 2019, do C Ex) com as solicitações do Médico Especialista, e,
caso aprovado, o FUSEx libera essas sessões solicitadas.

Observação 3: o profissional (Fisioterapeuta/Hidroterapeuta/Psicoterapia etc.) deverá assinar e carimbar


mesmo nas faltas do enfermo às sessões, com vistas a apuração de uma possível transgressão disciplinar ou
desídia, conforme o caso.

135
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(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO N – OFÍCIO DE CONVOCAÇÃO PARA INSPEÇÃO DE SAÚDE E ENTREGA DA


GAMAP – ENCOSTADO
(preenchimento digital)

OFÍCIO Nr auto
EB: nup-auto

Cidade/UF, ___ de _______ de 202_

Senhor(a)

(nome completo do oficiado)

(endereço completo)

Assunto: designação de Inspeção de Saúde e entrega da Guia de Acompanhamento para


Atividade Pericial (GAMAP)

ou

Assunto: designação de Inspeção de Saúde e apresentação das prescrições/receituários e


das caixas dos medicamentos

Caro(a) Senhor(a),

1. Conforme Ofício (Nr e data do Ofício de convocação inicial) inicial, com a finalidade
de dar continuidade ao Plano de Tratamento proposto, solicito o comparecimento do(a)
Senhor(a) nesta Organização Militar para realização de Inspeção de Saúde no dia (data
completa – dd/mm/aaaa), às ____ h, para:

a. entrega da Guia de Acompanhamento Médico para Atividade Pericial (GAMAP),


devidamente preenchida, se for o caso; e,

136
b. caso possua exame de imagem ou laboratorial solicitado anteriormente pelo Médico,
esses documentos deverão ser obrigatoriamente apresentados no dia do seu
comparecimento.

Ou

a. apresentação das prescrições/receituários e das caixas dos medicamentos ou outros


procedimentos solicitados pelos profissionais de saúde.

2. Informo que serão atualizadas as informações sobre o PLANO DE TRATAMENTO,


apanha de exames, nova GAMAP, se for o caso, e demais providências necessárias,
informando que seu atendimento será realizado conforme ordem de chegada na Seção de
Saúde desta OM.

Atenciosamente,

assinatura
nome completo – Posto/Graduação
Identidade militar _________ - _ / CRM (UF) ______
Médico Assistente do(a) (OM)

ESTA OBSERVAÇÃO DEVERÁ SER APAGADA

OBSERVAÇÃO: atentar-se que, todo e qualquer documento com a finalidade de convocar o Encostado (seja
administrativo ou judicial), deve guardar relação com o tratamento de saúde em andamento, decorrente, frisa-
se, do encostamento.

137
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(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO O – OFÍCIO DE CONVOCAÇÃO DE RETORNO – REINTEGRADO E ADIDO


ADMINISTRATIVO
(preenchimento digital)

OFÍCIO Nr auto
EB: nup-auto

Cidade/UF, ___ de _______ de 202_

Senhor(a)

(nome completo do oficiado)

(endereço completo)

Assunto: convocação para retorno

Caro(a) Senhor(a),

1. Conforme Ofício (Nr e data do Ofício de convocação inicial) inicial, com a finalidade
de dar continuidade ao PLANO DE TRATAMENTO proposto, solicito o comparecimento do(a)
Senhor(a) nesta Organização Militar no dia (data completa – dd/mm/aaaa), às ____ h, para:

a. entrega da Guia de Acompanhamento Médico para Atividade Pericial (GAMAP),


devidamente preenchida, se for o caso; e,

b. caso possua exame de imagem ou laboratorial solicitado anteriormente pelo Médico,


esses documentos deverão ser obrigatoriamente apresentados no dia do seu
comparecimento.

Ou

a. apresentação das prescrições/receituários e das caixas dos medicamentos ou outros


procedimentos solicitados pelos profissionais de saúde.

138
2. Informo que serão atualizadas as informações sobre o PLANO DE TRATAMENTO,
apanha de exames, nova GAMAP, se for o caso, e demais providências necessárias,
informando que seu atendimento será realizado conforme ordem de chegada na Seção de
Saúde desta OM.

Atenciosamente,

assinatura
nome completo – Posto/Graduação
Identidade militar _________ - _ / CRM (UF) ______
Médico Assistente do(a) (OM)

ESTAS OBSERVAÇÕES DEVERÃO SER APAGADAS

Observação 1: esta convocação para retorno serve para Reintegrados (Adidos Judiciais) e Adidos
Administrativos.

Observação 2: para Encostados (judiciais e administrativos) será sempre para um procedimento relativo
ao Plano de Tratamento (ex: Inspeção de Saúde).

139
ANEXO P – NOTA BI/BAR DE ADIÇÃO DE MILITAR POR PROBLEMA DE SAÚDE –
Determinação

DETERMINO que deixe de excluir do serviço ativo, permanecendo na condição de


ADIDO, o (Posto/Graduação e nome completo), após ter completado 90 (noventa) dias de
afastamento do serviço (adição) em decorrência de problema de saúde, tendo em vista o
Parecer B-2, com a observação NÃO PODE EXERCER ATIVIDADES LABORATIVAS CIVIS
PÚBLICAS OU PRIVADAS, exarado em Ata de Inspeção de Saúde em Sessão de Nr
____/202_, de (data completa – dd/mm/aaaa), do MPGu, do(a) (OM).

A referida decisão está amparada no inciso II, do § 2º, do Art. 429, da Portaria Nr 1.774,
de 15 de junho de 2022, do C Ex, combinado com o § 7º do Art. 31 da Lei Nr 4.375, de 17
de agosto de 1964, alterada pela Lei Nr 13.954, de 16 de dezembro de 2019, que determina
a não aplicação do licenciamento aos militares temporários, incapazes temporariamente e
que estejam impossibilitados de exercerem qualquer atividade laboral, pública ou privada.

Em consequência:

- Operador do Sistema de Gestão de Reintegrados (SGR) abra a Ficha de


Identificação no referido sistema e realize os lançamentos à luz da “Cartilha do Operador”;

- os Chefes da 1ª Seção fiscalize os lançamentos no Sistema de Gestão de


Reintegrados (SGR);

- Chefe da Seção de Saúde determine que o Médico Assistente, Médico responsável


pelo tratamento de saúde na OM, confeccione o Ofício com as Orientações Iniciais sobre
o Tratamento, o Termo de Compromisso de Adesão ao Tratamento e a Declaração de
Veracidade de Informações; e,

- demais interessados tomem as providências decorrentes.

140
ANEXO Q – NOTA PARA BI/BAR DE ENCERRAMENTO DE TRATAMENTO DE
ENCOSTADO ADMINISTRATIVO POR CURA – Determinação

DETERMINO, a contar de (data completa – dd/mm/aaaa), o encerramento do


Encostamento, publicado no BI/BAR Nr___/202_, de (data completa – dd/mm/aaaa), por
término do tratamento do ex-militar encostado a esta Organização Militar (OM), (nome
completo), portador da Identidade (Nr ________ - _) e CPF (___.___.___ - __), nascido em
(data completa de nascimento – dd/mm/aaaa), natural de (cidade/UF), filho de (nome
completo do pai) e (nome completo da mãe), com residência atual à (endereço completo),
na (cidade/UF), disponibilizado por esta OM em cumprimento a Portaria Nr 1.774, de 15 de
junho de 2022, do C Ex e de acordo com TERMO DE COMPROMISSO DE ADESÃO AO
TRATAMENTO, de (data completa – dd/mm/aaaa), publicado no BAR Nr____/202_, de
(data completa – dd/mm/aaaa). Esta decisão está lastreada com base em parecer exarado
em Ata de Inspeção de Saúde em Sessão de Nr____/202_, de (data completa –
dd/mm/aaaa), do Agente Médico Pericial desta OM, nos seguintes termos: “Curado, não
necessita mais de tratamento.”

A referida Ata de Inspeção de Saúde foi publicada no BAR Nr____/202_, de (data


completa – dd/mm/aaaa). Por conseguinte, o ex-militar perdeu, a contar daquela data, todo
e qualquer vínculo com esta OM.

Em consequência:

- Operador do Sistema de Gestão de Reintegrados (SGR) realize os registros


pertinentes no sistema de acordo com a Cartilha do Operador;

- o Chefe da 1ª Seção fiscalize os lançamentos no Sistema de Gestão de Reintegrados


(SGR);

- Chefe da Seção de Saúde atualize as informações do ex-militar;

- Chefe da Secretaria encaminhe cópia autenticada do BI/BAR com esta Nota, e,


também toda a documentação nosológica que subsidiou o presente ato, tais como LME/RME,
Prontuário, Situação Nosológica, Planos de Tratamento, GAMAP, Ata de IS, entre outras
porventura existentes, para a enquadrante com vistas ao encaminhamento para a Advocacia-
Geral da União, caso exista processo judicial em andamento;

- Padrinho notifique o ex-militar do término do tratamento; e,

- demais interessados tomem as providências decorrentes.

141
ESTA OBSERVAÇÃO DEVERÁ SER APAGADA

Observação: adaptar a nota para os desencostamentos por ESTABILIDADE DO QUADRO CLÍNICO

142
ANEXO R – NOTA BI/BAR DE ENCERRAMENTO DE TRATAMENTO DE ENCOSTADO
POR DESISTÊNCIA – Determinação

DETERMINO, a contar de (data completa da assinatura do TERMO DE DESISTÊNCIA


– dd/mm/aaaa), o encerramento do tratamento de saúde por DESISTÊNCIA, de acordo com
o TERMO DE DESISTÊNCIA DE TRATAMENTO DE SAÚDE, de (data completa –
dd/mm/aaaa), publicado no Boletim de Acesso Restrito (BAR) Nr____/202_, de (data
completa – dd/mm/aaaa), em que o ex-militar ENCOSTADO a esta OM, (nome completo),
portador da Identidade (Nr ________ - _) e CPF (___.___.___ - __), nascido em (data
completa de nascimento – dd/mm/aaaa), natural de (cidade/UF), filho de (nome completo
do pai) e (nome completo da mãe), com residência atual à (endereço completo), na
(cidade/UF), DECLARA A SUA DESISTÊNCIA do tratamento de saúde disponibilizado por
esta OM em cumprimento a Portaria Nr 1.774, de 15 de junho de 2022, do C Ex, e, de acordo
com TERMO DE COMPROMISSO DE ADESÃO AO TRATAMENTO, de (data completa da
assinatura do TERMO DE COMPROMISSO DE ADESÃO AO TRATAMENTO –
dd/mm/aaaa), publicado no BAR Nr____/202_, de (data completa – dd/mm/aaaa).

O militar havia sido encostado por meio de ato publicado no BI/BAR Nr___/202_, de
(data completa – dd/mm/aaaa). Por conseguinte, o ex-militar perdeu, a contar daquela data,
todo e qualquer vínculo com esta OM.

Em consequência:

- Operador do Sistema de Gestão de Reintegrados (SGR) realize os registros


pertinentes no sistema de acordo com a Cartilha do Operador;

- o Chefe da 1ª Seção fiscalize os lançamentos no sistema de Gestão de Reintegrados


(SGR);

- Chefe da Seção de Saúde atualize as informações do ex-militar;

- Chefe da Secretaria encaminhe cópia autenticada dos autos da Sindicância de


desídia, na íntegra, bem como a cópia do BI/BAR com esta Nota para a Assessoria de
Apoio para Assuntos Jurídicos enquadrante, caso este ex-militar (encostado) possua
processo judicial de reintegração em andamento;

- Padrinho notifique o ex-militar do término do tratamento; e,

- demais interessados tomem as providências decorrentes.

143
ESTA OBSERVAÇÃO DEVERÁ SER APAGADA

Observação: adaptar a presente Nota, de acordo com a condição do militar (se Reintegrado, Adido ou
Encostado)

144
ANEXO S – NOTA BI/BAR DE LICENCIAMENTO DE MILITAR REINTEGRADO POR
DESÍDIA – Determinação

DETERMINO a EXCLUSÃO, a contar de (data completa – dd/mm/aaaa), do número


de ADIDOS desta Organização Militar (OM) e LICENCIAMENTO das fileiras do Exército,
por desídia (desinteresse ou negligência) para com o tratamento de saúde, em razão de
(MOTIVAR), conforme Solução da Portaria de Sindicância Nr____/202_, de (data
completa – dd/mm/aaaa), publicada no BI/BAR Nr___/202_, de (data completa –
dd/mm/aaaa), do militar REINTEGRADO JUDICIAL a esta Organização Militar (OM),
(nome completo), portador da Identidade (Nr ________ - _) e CPF (___.___.___ - __),
nascido em (data completa – dd/mm/aaaa), natural de (cidade/UF), filho de (nome
completo do pai) e (nome completo da mãe), com residência atual à (endereço completo),
na (cidade/UF).

O tratamento de saúde havia sido disponibilizado por esta OM em cumprimento a


comando judicial, Processo Nr NNNNNNN–DD.AAAA.J.TR.OOOO, da (discriminação da
Vara Federal) da (comarca), por meio do TERMO DE COMPROMISSO DE ADESÃO AO
TRATAMENTO de (data completa – dd/mm/aaaa), publicado no BAR Nr___/202_, de (data
completa – dd/mm/aaaa).

A reintegração em comento, foi única e exclusivamente para fins de tratamento de


saúde, sem prejuízo da remuneração, não havendo mais amparo para a manutenção do
vínculo do autor com a Força.

Por conseguinte, o militar perdeu, a contar de (data completa da desídia –


dd/mm/aaaa), todo e qualquer vínculo com esta OM.

Em consequência:

- Operador do Sistema de Gestão de Reintegrados (SGR) realize os registros


pertinentes no sistema de acordo com a Cartilha do Operador;

- os Chefes da 1ª Seção fiscalize os lançamentos no Sistema de Gestão de


Reintegrados (SGR) e as medidas relativas ao ajuste de contas do licenciado de acordo com
a legislação vigente;

- Chefe da Secretaria encaminhe cópia autenticada dos autos da Sindicância de


desídia, na íntegra, cópia do BI/BAR com esta Nota de licenciamento, bem como, Planos
de Tratamento e GAMAP, LME/RME, entre outros documentos porventura pertinentes, para

145
a Assessoria de Apoio para Assuntos Jurídicos enquadrante no prazo máximo de 10
(dez) dias corridos, com vistas ao encaminhamento para a Advocacia-Geral da União;

- a Seção Mobilizadora restitua o Certificado de Reservista ao licenciado;

- Chefe da Seção de Saúde atualize as informações do militar licenciado;

- Padrinho notifique o ex-militar do término do tratamento e licenciamento; e

- demais interessados tomem as providências decorrentes.

146
ANEXO T – NOTA BI/BAR DE LICENCIAMENTO DE MILITAR REINTEGRADO POR
ESTABILIZAÇÃO DO QUADRO CLÍNICO COM ALTA AMBULATORIAL – Determinação

DETERMINO a EXCLUSÃO, a contar de (data completa – dd/mm/aaaa), do número


de ADIDOS desta Organização Militar (OM) e licenciamento das fileiras do Exército, por
Estabilização do Quadro Clínico, com Alta Ambulatorial, exarada em LME/RME de (data
completa – dd/mm/aaaa), do(a) Dr(a) (nome completo), Especialista em (especialidade),
CRM Nr____/UF do Posto (nome completo), portador da Identidade (Nr ________ - _) e CPF
(___.___.___ - __), nascido em (data completa – dd/mm/aaaa), natural de (cidade/UF), filho
de (nome completo do pai) e (nome completo da mãe), com residência atual à (endereço
completo), na (cidade/UF).

O militar fora reintegrado nesta OM em (data completa da reintegração –


dd/mm/aaaa) por meio da decisão judicial que (descrever o motivo – ex: deferiu a
antecipação da tutela recursal, em sede de Agravo de Instrumento).

A reintegração em comento do (Posto/Grad) (nome completo), foi única e


exclusivamente para fins de tratamento de saúde, sem prejuízo da remuneração, não
havendo mais amparo para a manutenção do vínculo do autor com a Força.

O tratamento de saúde determinado no comando judicial, Processo Nr NNNNNNN–


DD.AAAA.J.TR.OOOO, da (discriminação da Vara Federal) da (comarca), foi garantido ao
militar por meio do TERMO DE COMPROMISSO DE ADESÃO AO TRATAMENTO, e,
cumprido durante todo o período subsequente ao ato de reintegração.

Por conseguinte, o militar perdeu, a contar daquela data, todo e qualquer vínculo com
esta OM.

Em consequência:

- Operador do Sistema de Gestão de Reintegrados (SGR) realize os registros


pertinentes no sistema de acordo com a Cartilha do Operador;

- os Chefes da 1ª Seção fiscalize os lançamentos no Sistema de Gestão de


Reintegrados (SGR) e as medidas relativas ao ajuste de contas do licenciado de acordo
com a legislação vigente;

- Chefe da Secretaria encaminhe cópia autenticada do BI/BAR com esta Nota, e


também toda a documentação nosológica que subsidiou o presente ato, tais como LME/RME,
Prontuário, Situação Nosológica, Plano de Tratamento, GAMAP, entre outras porventura
existentes, para a Assessoria de Apoio para Assuntos Jurídicos enquadrante no prazo
147
máximo de 10 (dez) dias corridos, com vistas ao encaminhamento para a Advocacia-Geral
da União;

- a Seção Mobilizadora restitua o Certificado de Reservista ao licenciado;

- Chefe da Seção de Saúde atualize as informações do militar licenciado;

- Padrinho notifique o militar do término do tratamento e licenciamento; e

- demais interessados tomem as providências

148
ANEXO U – NOTA BI/BAR DE ENCERRAMENTO DE TRATAMENTO DE ENCOSTADO
ADMINISTRATIVO POR DESÍDIA – Determinação

DETERMINO, a contar de (data completa – dd/mm/aaaa), a cassação do tratamento


de saúde, por desídia (desleixo ou negligência), em razão de reiteradas faltas ao mesmo,
sem justificativas plausíveis, conforme solução da Portaria de Sindicância Nr____/202_, de
(data completa – dd/mm/aaaa), publicada no BI/BAR Nr___/202_, de (data completa –
dd/mm/aaaa), do ex-militar, ENCOSTADO a esta Organização Militar (OM) (nome
completo), portador da Identidade (Nr ________ - _) e CPF (___.___.___ - __), nascido em
(data completa – dd/mm/aaaa), natural de (cidade/UF), filho de (nome completo do pai) e
(nome completo da mãe), com residência atual à (endereço completo), na (cidade/UF).

O tratamento de saúde havia sido disponibilizado por esta OM em cumprimento a


Portaria Nr 1.774, de 15 de junho de 2022, do C Ex e de acordo com TERMO DE
COMPROMISSO DE ADESÃO AO TRATAMENTO, de (data completa – dd/mm/aaaa),
publicado no BI/BAR Nr___/202_, de (data completa – dd/mm/aaaa).

O militar havia sido encostado por meio de ato publicado no BI Nr___/202_, de (data
completa – dd/mm/aaaa).

Esta decisão está lastreada na previsão legal do §3º do Art. 431, da supracitada
Portaria, conforme se segue:

“Art. 431 (...)

§ 3º Mediante decisão fundamentada, observados o contraditório e


ampla defesa, a OM poderá cassar o ato de encostamento quando
houver comprovada desídia do encostado em relação ao tratamento
médico disponibilizado”.

Por conseguinte, o ex-militar perdeu, a contar desta data, todo e qualquer vínculo com
esta OM.

Em consequência:

- Operador do Sistema de Gestão de Reintegrados (SGR) realize os registros


pertinentes no sistema de acordo com a Cartilha do Operador;

- o Chefe da 1ª Seção fiscalize os lançamentos no Sistema de Gestão de Reintegrados


(SGR);

- Chefe da Seção de Saúde atualize as informações do ex-militar;

149
- Chefe da Secretaria encaminhe cópia autenticada dos autos da Sindicância de
desídia, na íntegra, bem como a cópia do BI/BAR com esta Nota para a Assessoria de
Apoio para Assuntos Jurídicos enquadrante, caso este ex-militar (ENCOSTADO) possua
processo de reintegração em andamento;

- Padrinho notifique o ex-militar do término do tratamento; e

- demais interessados tomem as providências decorrentes.

150
ANEXO V – NOTA BI/BAR DE LICENCIAMENTO DE MILITAR ADIDO E
ENCOSTAMENTO ADMINISTRATIVO PARA TRATAMENTO – Determinação

DETERMINO a EXCLUSÃO do número de adidos desta Organização Militar (OM),


LICENCIAMENTO das fileiras do Exército, por TÉRMINO DE TEMPO DE SERVIÇO, a contar
de (data completa – dd/mm/aaaa), e ENCOSTAMENTO do (Posto/Graduação) (nome
completo), o qual permaneceu ADIDO após (data completa – dd/mm/aaaa), por meio de ato
publicado no BI Nr___/202_, de (data completa – dd/mm/aaaa) data do LICENCIAMENTO
da última turma de sua Classe.

A referida decisão está lastreada no Parecer B-2, com a observação PODE EXERCER
ATIVIDADES LABORATIVAS CIVIS, PÚBLICAS OU PRIVADAS, exarado em Ata de
Inspeção de Saúde em Sessão Nr ___/202_, (data completa – dd/mm/aaaa), do MPGu da
(OM), e encontra amparo no inciso I e II do § 2º do Art. 429 da Portaria Nr 1.774, de 15 de
junho de 2022, do C Ex, combinado com os § 6º e § 7º do Art. 31 da Lei Nr 4.375, de 17 de
agosto de 1964, alterada pela Lei Nr 13.954, de 16 de dezembro de 2019, e, neste caso o
motivo da ADIÇÃO se extinguiu.

O referido tratamento continuará sendo disponibilizado por esta OM em cumprimento a


supracitada Portaria e de acordo com TERMO DE COMPROMISSO DE ADESÃO AO
TRATAMENTO.

Sd Ef Vrv QMG/QMP 07/01, RA Nr ........, Idt Mil Nr ......., CPF .........., filho de ......, nascido
no dia ......, no município de ......, com o tempo de serviço até a data do licenciamento de ........,
sendo relacionado como soldado na reserva com comportamento “BOM”, tendo declarado que
irá residir na .......... Contatos: ..........

Em consequência:

- a Seção Mobilizadora providencie o Certificado de Reservista;

- Operador do Sistema de Gestão de Reintegrados (SGR) realize os registros


pertinentes no sistema de acordo com a “Cartilha do Operador”;

- o Chefe da 1ª Seção fiscalize os lançamentos no Sistema de Gestão de Reintegrados


(SGR) e as medidas relativas ao ajuste de contas do licenciado de acordo com a legislação
vigente;

- Chefe da Seção de Saúde atualize as informações do ex-militar, inclusive


determinando que o Médico Assistente, Médico que acompanha o tratamento de saúde na

151
OM, confeccione novo TERMO DE COMPROMISSO DE ADESÃO AO TRATAMENTO, com
a mudança de status de ADIDO para ENCOSTADO; e

- demais interessados tomem as providências decorrentes.

152
ANEXO W – NOTA BI DE LICENCIAMENTO DE MILITAR ADIDO PARA TRATAMENTO
POR CURA – Determinação

DETERMINO a EXCLUSÃO do número de ADIDOS desta Organização Militar (OM) e


LICENCIAMENTO das fileiras do Exército, por TÉRMINO DE TEMPO DE SERVIÇO, a contar
de (data completa – dd/mm/aaaa), de acordo com o prescrito no ____ do Art. 430 da
Portaria Nr 1.774, de 15 de junho de 2022, do C Ex, por ter superado a situação de
incapacidade, motivo pelo qual permaneceu ADIDO desde (data completa – dd/mm/aaaa),
data do licenciamento da última turma de sua Classe.

O militar havia passado a condição de ADIDO por meio de ato publicado no BI


Nr___/202_, de (data completa – dd/mm/aaaa).

O referido tratamento fora disponibilizado por esta OM em cumprimento a supracitada


Portaria e de acordo com TERMO DE COMPROMISSO DE ADESÃO AO TRATAMENTO,
de (data completa – dd/mm/aaaa), publicado no BAR Nr___/202_, de (data completa –
dd/mm/aaaa).

Esta decisão está lastreada com base em parecer exarado em Ata de Inspeção de
Saúde em Sessão Nr____/202_ (data completa – dd/mm/aaaa), do Agente Médico Pericial
de Guarnição (MPGu OM), nos seguintes termos:“Apto A”

A referida Ata de Inspeção de Saúde foi publicada no BAR Nr___/202_, de (data


completa – dd/mm/aaaa).

Por conseguinte, o militar perdeu, a contar daquela data, todo e qualquer vínculo com
esta OM.

Sd Ef Vrv QMG/QMP 07/01, RA Nr ........, Idt Mil Nr ......., CPF .........., filho de ......, nascido
no dia ......, no município de ......, com o tempo de serviço até a data do licenciamento de ........,
sendo relacionado como soldado na reserva com comportamento “BOM”, tendo declarado que
residirá na .......... Contatos: ..........

Em consequência:

- a Seção Mobilizadora providencie o Certificado de Reservista;

- Operador do Sistema de Gestão de Reintegrados (SGR) realize os registros


pertinentes no sistema de acordo com a Cartilha do Operador;

- o Chefe da 1ª Seção fiscalize os lançamentos no Sistema de Gestão de


Reintegrados (SGR) e as medidas relativas ao ajuste de contas do militar licenciado de
acordo com a legislação vigente;
153
- Chefe da Seção de Saúde atualize as informações do ex-militar;

- Padrinho notifique o militar do término do tratamento; e

- demais interessados tomem as providências decorrentes.

ESTAS OBSERVAÇÕES DEVERÃO SER APAGADAS

Observação 1: esta nota se refere a um militar do Efetivo Variável que permaneceu ADIDO após o último
LICENCIAMENTO de sua turma, caso contrário seria DESINCORPORADO.

Observação 2: deverá ser adaptada no caso de militares do Efetivo Profissional

154
ANEXO X – NOTA BI DE LICENCIAMENTO DE MILITAR ADIDO PARA TRATAMENTO
POR DESÍDIA – Determinação

DETERMINO a EXCLUSÃO do número de ADIDOS desta Organização Militar (OM) e


LICENCIAMENTO das fileiras do Exército, por término de tempo de serviço, a contar de (data
completa – dd/mm/aaaa), por ter sido negligente na execução de seu PLANO DE
TRATAMENTO, caracterizando a DESÍDIA.

O militar havia permanecido na condição ADIDO desde (data completa –


dd/mm/aaaa), data do licenciamento da última turma de sua Classe.

O militar havia passado a condição de ADIDO por meio de ato publicado no BI


Nr___/202_, de (data completa – dd/mm/aaaa).

O referido tratamento fora disponibilizado por esta OM em cumprimento a Portaria Nr


1.774, de 15 de junho de 2022 do C Ex e de acordo com TERMO DE COMPROMISSO DE
ADESÃO AO TRATAMENTO, de (data completa – dd/mm/aaaa), publicado no BAR
Nr___/202_, de (data completa – dd/mm/aaaa).

Por conseguinte, o ex-militar perdeu, a contar daquela data, todo e qualquer vínculo
com esta OM.

Sd Ef Prf QMG/QMP 07/01, RA Nr ........, Idt Mil Nr ......., CPF .........., filho de ......, nascido
no dia ......, no município de ......, com o tempo de serviço até a data do licenciamento de ........,
sendo relacionado como soldado na reserva com comportamento “BOM”, tendo declarado que
residirá na .......... Contatos: ..........

Em consequência:

- a Seção Mobilizadora providencie o Certificado de Reservista;

- Operador do Sistema de Gestão de Reintegrados (SGR) realize os registros


pertinentes no sistema de acordo com a Cartilha do Operador;

- o Chefe da 1ª Seção fiscalize os lançamentos no Sistema de Gestão de


Reintegrados (SGR) e as medidas relativas ao ajuste de contas do licenciado de acordo
com a legislação vigente;

- Chefe da Seção de Saúde atualize as informações do militar;

- Padrinho notifique o militar da cassação do tratamento por desídia; e

- demais interessados tomem as providências decorrentes.

155
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO Y – FORMULÁRIO DE APURAÇÃO DE ACIDENTE – FAA Nr__/202_


(preenchimento digital)

1ª Fase – À cargo do E1/S1/Ajudante-Secretário da OM

a) Conforme publicado no BI/BAR Nr___, de (data completa – dd/mm/aaaa), atendendo à notificação


de Acidente do DIEx Nr ____ – repartição expedidora, de (data completa – dd/mm/aaaa).

b) Acidentado: (P/Grad, Nr e nome completo):

c) Pelotão/Grupo/Fração/Seção:

d) Data/hora do acidente: (data completa – dd/mm/aaaa)

e) Local do acidente: (Neste campo deve ser especificado precisamente o local como rua, bairro,
cidade, pontos de referência, ou local dentro da OM entre outros.)

f) Cumpria alguma ordem, missão e/ou serviço da Organização Militar? ( ) Sim ( ) Não

g) Ocorreu enquanto cumpria expediente ou instrução? ( ) Sim ( ) Não

h) A atividade que realizava estava prevista em QTS ou QTFM? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não é o caso

i) Ocorreu no deslocamento casa/quartel, quartel/casa ou viagem a serviço?

( ) Sim ( ) Não ( ) Não é o caso

j) Possui habilitação? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não é o caso

k) Fazia uso do Capacete? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não é o caso

l) Realizou Estágio de Prevenção de Acidentes com Motocicleta?

( ) Sim ( ) Não ( ) Não é o caso

m) Estava fazendo o uso de EPI? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não é o caso

Se SIM, qual (is)? ___________________________________________

n) Tinha ingerido bebida alcoólica? ( ) Sim ( ) Não

o) Testemunhas: (Neste campo deve ser discriminado com nome completo, se possível, e posto ou
graduação quando militar.)

156
p) Descrição do acidente: (Neste campo deve ser discriminado o acidente. Exemplo: o soldado estava
retornado para sua residência, pilotando sua moto, pelo trajeto entre o .............. e sua residência
.............., quando na altura da .................... derrapou em um pouco de areia que estava sobre a pista,
vindo a cair e lesionar-se.)

q) Quando foi realizado o primeiro atendimento: (Neste campo deve ser discriminado quando foi
realizado atendimento logo após o acidente.)

r) Quem realizou o primeiro atendimento:

Dr. .................. – Médico do ............ – CRM Nr ____UF___

s) Relato de testemunha (se houver): (Neste campo deve ser descrito o relato das testemunhas se
houver)

t) Ciente do Acidentado e alegações iniciais: (Neste campo deve ser posto o ciente do Acidentado e
posto suas alegações iniciais, se houver)

u) Em razão do Art. 73, Capítulo IX, do Código de Ética Médica da Resolução Nr 2217, de 27 de
setembro de 2018, do Conselho Federal de Medicina, que veda ao médico revelar fato de que tenha
conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou
consentimento, por escrito, do paciente, AUTORIZO a emissão de informações acerca da minha
condição de saúde, bem como que seja incluída cópia de qualquer documentação médica ou exames
nesta apuração, com a finalidade de facilitar a elucidação dos fatos. ( ) Sim ( ) Não

Posto/Grad e nome completo do acidentado

Assinado dia ____/____/______, às ____:____h.

v) Ciente do Chefe do E1/S1/Ajudante-Secretário

assinatura - Nome completo

E1/S1/Ajudante-Secretário da OM

x) Reservado ao militar que recebeu a FAA na Seção de Saúde:

Recebido dia ____/____/______, às ____:____h.

Posto/Grad e nome completo

Função

157
2ª Fase – A cargo da Seção Saúde da OM

a) Estado geral do acidentado: (Neste campo deve ser descrito o estado geral do acidentado.
Exemplo: “o acidentado apresenta bom estado geral, relatando somente dor de pouca intensidade no
tornozelo esquerdo)”

b) Conduta da Seção de Saúde:

( ) Alta médica ( ) Baixa a FS ( ) Convalescência domiciliar ( ) Baixa em OMS/OCS

Justificativa: (Neste campo deve ser posto a justificativa do acima assinalado)”

c) Acidentado recebeu medicações ou solicitação de exames? ( ) Não ( ) Sim

Se sim, quais e que resultados obteve? (Neste campo devem ser descritas as observações julgadas
cabíveis)

Demais observações julgadas úteis: (Neste campo devem ser descritas as observações julgadas
cabíveis)

Assinatura - Posto e nome completo - Médico Atendente

d) Encaminhado ao Chefe do E1/S1/Ajudante-Secretário em _____ / _____ / 202__

assinatura - Nome completo – Posto - E1/S1/Ajudante-Secretário da OM

3ª Fase – Contraditório e ampla defesa do acidentado

(Neste campo devem ser utilizadas quantas linhas achar necessário)

Preenchido dia: _____ / _____ / 202__

Posto/Grad e nome completo do acidentado

4ª Fase – Despacho do Cmt da Organização Militar

(No seu despacho (a ser publicado em BI/BAR) o Cmt OM deverá se pronunciar acerca da necessidade
ou não da instauração de sindicância, de acordo com o inciso I do § 3º do art. 103 das IRPMASEx.
Poderá se manifestar ainda, se for o caso, se deverá ser instaurado IPM ou oferecimento de FATD ao
possível transgressor)

Despacho dia: _____ / _____ / 202__

Nome completo – Posto - Cmt da OM

Publicação da solução do FAA no ( ) BI / ( ) BAR _______, de ____/____/______.

158
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO Z - RELATÓRIO TRIMESTRAL DE CONTROLE DE REINTEGRADOS (ADIDOS E ENCOSTADOS JUDICIAIS), ADIDOS E


ENCOSTADOS ADMINISTRATIVOS
(preenchimento digital)

OM Grad Nome Endereço e Data de Data em que passou à situação de encostado Possui AO ou Tipo de Faltas a apresentação Faltas ao tratamento (exames, Padrinho e
telefone Praça adido/reintegrado/ ISO? moléstia/lesão na OM consultas etc...) telefone
encostado judicial

3º Fulano, CPF …….. 1º/03/10 28 Mar 15 (Reintegrado) Não possui Hérnia de disco Fisioterapia em 20 Não houve 3º Sgt
Sgt …... ISO Ago 20 Ariovaldo
Tel: …….
…..
BI Cb Ciclano …….. 10/02/03 11 MAR 11 (Adido) Possui ISO Lesão no joelho Consulta em 10 Jul Não houve 2º Sgt Osório
CPF direito 20 Tel …...
……..

Adidos administrativos Encostados administrativos Reintegrados Encostados judiciais Total geral

Quadro de situação de militares Reintegrados (Adidos e Encostados Judiciais), Adidos e Encostados Administrativos da OM em (data completa – dd/mm/aaaa).
assinatura
nome completo – Posto
Identidade militar _________ - _ / CRM (UF) ______
Chefe da Seção de Saúde

159
APÊNDICE II - MODELOS DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO (LME) OU
RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO (RME)

Seção I - SOBRE A SOLICITAÇÃO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO (LME) OU


RELATÓRIO MÉDICO ESPECIALIZADO (RME)

A necessidade da padronização da solicitação de LME/RME, se dá, primordialmente,


pela necessidade de se buscar informações fundamentais para a conclusão do
acompanhamento pericial por parte dos Agentes Médicos Periciais (MPOM, MPGu, JISE,
JISR, JISRv), e, ainda, para subsidiar a atuação dos Assistentes Técnicos da União (ATU)
e/ou dos Médicos Atendentes (Med Atd), estes últimos nominados, nesta Diretriz, como
Médicos Assistentes, Médicos que acompanham, assistem e controlam o tratamento de
reintegrados (adidos e encostados judiciais), adidos e encostados administrativos na
OM.

Inicialmente faz-se necessário diferenciar atividade que estabelece relação


Médico-Paciente daquela que estabelece relação Perito-Periciado.

Na relação Médico-Paciente há uma relação de confiança, diferente da relação Perito-


Periciado.

Diferem quantos aos objetivos dos procedimentos.

Enquanto na relação Médico-Paciente, o objetivo é proporcionar cuidados de saúde,


diagnosticar, tratar e apoiar o Paciente em sua busca por saúde e bem-estar, na relação
Médico-Periciado, o objetivo é avaliar as condições de saúde do indivíduo de modo a sanar
pontos controvertidos e auxiliar decisões de autoridades administrativas ou judiciais.

Diferem, também, quanto a abrangência do sigilo.

Na relação Médico-Periciado, as informações médicas podem ser compartilhadas com


3º (terceiros), p. ex. advogados, juízes, seguradoras, e outros envolvidos no processo legal
ou administrativo, de acordo com as exigências legais.

Entretanto a Cota Nr 00131/2022/CONJUR-EB/CGU/AGU, de 23 de maio de 2022,


encaminhada a todas as RM por meio do DIEx Nr 479-AApAJur/V Ch DGP/Ch DGP - Circular,
de 2 de junho de 2022, relata a existência do Parecer Nr 57/2016/CONJUR-MD/CGU/AGU,
aprovado pelo Ministro de Estado da Defesa, por meio do Despacho Decisório Nr 6 , de 13 de
160
setembro de 2017 e publicado no Diário Oficial da União (DOU) Nr 183, de 22 de setembro de
2017, possuindo, assim, força vinculante na esfera administrativa, e, assegura de maneira
clara, o dever em fornecimento de todas as informações, conforme trecho a seguir:

“(...) que dentre outras considerações, firmou o entendimento de que é


compulsório o fornecimento de informações e documentos por parte do
médico militar ou, conforme o caso, pelas Organizações Militares de
Saúde, diante de requisição dos membros da Advocacia-Geral da União,
para o cumprimento de seu mister de representação judicial e extrajudicial
do Ente Federal, suas autarquias e fundações (vide art. 4º da Lei Nr
9.028/95); contudo mesmo autorizados por lei, caso tenham acesso a
informações pessoais contidas em prontuários médicos, os membros da
Advocacia-Geral da União não podem, sob pena de responsabilidade,
descurar-se do dever de preservar seu caráter sigiloso e serão
responsabilizados pelo uso indevido (cf. Art. 31, §2º, e art. 32, inciso IV,
da LAI).”

Nesta oportunidade, a Consultoria Jurídica junto ao Ministério da Defesa (CONJUR-MD)


reafirmou a validade daquela manifestação mesmo após a publicação da LGPD, em razão do
teor de seu Art. 11, que possibilita o uso dessas informações sensíveis em processos
judiciais, mesmo sem o consentimento do titular das referidas informações.”

Portanto, é obrigatório o fornecimento de documentação nosológica, quando


solicitada, para a defesa da União.

Na relação Médico-Paciente, o profissional que responderá aos pedidos de LME/RME


serão os Médicos Assistentes Especialistas (p. ex. Psiquiatra, Ortopedista, Cardiologista,
Neurologista, Infectologista, Oftalmologista, Oncologista, Urologista etc.), que acompanham e
avaliam, periodicamente, o Paciente, conforme inciso XXII do Art. 3º IRPMASEx.

De outro norte, o Médico indicado como ATU, profissional indicado para assessorar
aqueles que defendem os interesses da União, estará numa relação Perito-Periciado, dentro,
obviamente, de princípios éticos e produzirá um Parecer Técnico do ATU, à luz do §1º do
Art. 477 do CPC.

As atribuições, as orientações e as sugestões de quesitos ao ATU estão elencados


no Apêndice III desta Diretriz.

161
Seção II - Modelos de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório Médico
Especializado (RME)

Seguem, neste apêndice, vários modelos de LME/RME, divididos nas diversas


especialidades mais comumente encontradas no âmbito pericial, que servirão como norte
para guiar os Agentes Médicos Periciais ou os Médicos Atendentes, estes últimos, nesta
Diretriz nominados Médicos Assistentes, em suas perícias e acompanhamento dos
reintegrados (adidos e encostados judiciais), adidos e encostados administrativos na
OM, respectivamente.

De forma alguma estes modelos esgotam os questionamentos que porventura


sejam necessários, propícios e oportunos de serem feitos, de tal maneira que eles não
devem ser vistos como únicos e exclusivos durante a preparação de um LME/RME, mas
sim como um mínimo a conter.

É esperado que o Agente Médico Pericial ou o Médico Atendente, por estarem


acompanhando cada caso concreto, tenham a iniciativa e a perspicácia de adicionar mais
questionamentos a serem esclarecidos, desde que sejam objeto de uma dúvida pertinente,
aos seus LME/RME.

Não devem ser feitos questionamentos que sabidamente os Médicos Especialistas


não têm a atribuição, tão pouco o conhecimento de legislação pericial necessário para poder
respondê-los, p. ex. “o inspecionado é inválido?” ou “o inspecionado pode exercer
atividades laborativas civis?”.

Deve-se focar, também, para acrescentar questionamentos que sejam direcionados e de


simples respostas, evitando-se colocações abrangentes que permitam com que o Médico
Especialistas coloque informações assistenciais que, para a perícia, são irrelevantes ou
potencialmente prejudiciais, como: “acrescente a seguir; caso o senhor julgue importante;
qualquer informação adicional sobre o caso.”.

Seção III - Objetivos de cada Questionamento do Laudo Médico Especializado (LME)


ou Relatório Médico Especializado (RME)

A seguir vamos evidenciar qual o objetivo de cada questionamento dos modelos


existentes no presente Apêndice.

162
a. Questionamentos: Qual é a doença/lesão que o Paciente apresenta? Qual é a CID?
Qual é a doença/síndrome/transtorno psiquiátrico que o Paciente apresenta? Qual é a CID?

Objetivo: Delimitar qual exatamente é a doença que está ensejando o acompanhamento


pericial.

Uma vez questionado, não há necessidade, em LME/RME futuros, de que seja


questionado novamente visto que a doença já está delimitada.

Somente deve ser questionado futuramente nos casos em que haja um


desdobramento/evolução da doença e o AMP ou Med Atd deseja confirmar se o quadro atual
é a consequência da história natural da doença de base.

b. Questionamentos: Este Paciente apresenta histórico sugestivo de que a


doença/lesão existia anteriormente à sua incorporação às fileiras do EB? Este Paciente
apresenta histórico sugestivo de que a doença/síndrome/transtorno psiquiátrico existia
anteriormente à sua incorporação às fileiras do EB?

Objetivo: Obter subsídios comprobatórios para a definição de que a doença/lesão,


síndrome ou transtorno já existia anteriormente ao ingresso no Serviço Militar, definindo
assim a cronologia da eclosão da doença e afastando uma possível relação de nexo-causal
de surgimento dela com o Serviço Militar.

c. Questionamentos: O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às


atividades físicas com esforço? Caso positivo, quais atividades deve evitar? (p. ex. deve evitar
esforço em rotação ou elevação do ombro, dirigir automóveis, pilotar motocicleta etc.) O
Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades que não envolvam esforço
físico? (p. ex.: estudar, realizar cursos profissionalizantes, atividades administrativas que não
exijam esforços físicos etc.).

Objetivo: Nas doenças com limitações físicas, obter subsídios para definição de
Capacidade Laborativa Civil (CLC), cruzando as possíveis restrições com o Perfil
Profissiográfico do Periciado.

É imprescindível que jamais o AMP ou Med Atd questione o Médico Especialista sobre
CLC, como já abordado anteriormente, justamente porque ele não tem acesso ao Perfil
Profissiográfico do inspecionado e existe claro viés de interesse, além de possível omissão
por parte do Paciente em informar quais são/foram suas habilitações laborais formais.

163
d. Questionamento: Como se apresenta o juízo crítico e insight deste Paciente?
Prejudicado de forma aguda; prejudicado de forma crônica ou preservado?

Objetivo: Nas doenças psiquiátricas, obter subsídios para definição de CLC, cruzando
as possíveis restrições com o Perfil Profissiográfico do Periciado.

A CLC, em casos psiquiátricos, não é um parâmetro tão simples de ser definido, tendo
em vista a individualidade única dos casos, entretanto, o Paciente que apresente juízo crítico
(capacidade de perceber e avaliar adequadamente a realidade) e insight (uma forma mais
complexa de juízo crítico que envolve a percepção da própria doença) preservados, aliados
a, pelo menos, 6 (seis) meses de terapia adequada, constante e regular, tendem a apresentar
uma franca melhora de seu quadro o que, em teoria, possibilitaria a presença de CLC.

É imprescindível que jamais o AMP ou Med Atd questione o Médico Especialista sobre
CLC, como já abordado anteriormente, justamente porque ele não tem acesso ao Perfil
Profissiográfico do inspecionado e existe claro viés de interesse, além de possível omissão
por parte do Paciente em informar quais são/foram suas habilitações laborais formais.

e. Questionamentos: Caso este Paciente não necessite mais de nenhum tratamento,


ele pode ser considerado de ALTA AMBULATORIAL? Caso este Paciente não esteja de
ALTA AMBULATORIAL, todavia não necessite mais de acompanhamento constante,
somente em casos de piora/intercorrências futuras, a doença deste Paciente pode ser
considerada ESTABILIZADA? (desconsiderar este item caso a resposta do item anterior seja
que o Paciente está de ALTA AMBULATORIAL) Caso as respostas aos dois itens anteriores
sejam negativas, ou seja, o Paciente não está de ALTA AMBULATORIAL nem está com
sua doença ESTABILIZADA, qual é o tratamento proposto? Aproximadamente por quanto
tempo o Paciente deverá realizar o tratamento e obedecer às restrições? (desconsiderar este
item caso o Paciente esteja de ALTA AMBULATORIAL, ou com sua doença
ESTABILIZADA).

Objetivo: Obter subsídios comprobatórios de que o Paciente está de ALTA


AMBULATORIAL; com seu quadro ESTABILIZADO, ou, não estando em nenhuma das 2
(duas) situações, definir qual o tratamento a ser seguido.

É necessário entender que existe uma hierarquização da situação do acompanhamento


de um Paciente:

Inicialmente, em quadros que demandem cuidados mais duradouros e acompanhamento


mais cerrado, um Paciente pode permanecer INTERNADO em algum hospital.
164
Havendo a progressiva melhora de seu quadro, após avaliação médica, ele receberá
ALTA HOSPITALAR, entretanto, isso não significa que ele não necessite mais de
acompanhamento com o Médico que conduziu seu caso enquanto internado.

Significa que este acompanhamento acontecerá via AMBULATORIAL, ou seja, em seu


consultório, porém o Paciente já apresentará condições de permanecer em sua casa se
reestabelecendo.

Já durante o acompanhamento AMBULATORIAL, podem existir 3 (três) estágios, e, são


estes os estágios que interessam para o AMP e Med Atd:

1º Estágio - o Paciente está em ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL, ou seja,


ainda está realizando seu tratamento e necessita de mais tempo para poder retornar às suas
atividades, sejam elas militares ou laborais em geral;

2º Estágio - havendo uma melhora, o Paciente poderá evoluir com ESTABILIZAÇÃO


de sua doença, significando um avanço no tratamento e, talvez, podendo significar um ganho
de CLC.

Para isso é necessário definir se essa ESTABILIZAÇÃO demanda acompanhamento


constante ou somente se houver piora do quadro o Paciente deverá retornar com seu Médico.

Muito embora a doença esteja estabilizada, ela pode demandar um


acompanhamento com determinada frequência e isso significa que o Paciente ainda
não pode concluir seu vínculo de tratamento.

Estando a doença estabilizada e o Médico que acompanha o Paciente definir que só há


necessidade de retorno caso houver piora futura, aí sim temos um quadro de
ESTABILIZAÇÃO que se equipara a ALTA AMBULATORIAL que será definida a seguir.

3º Estágio - havendo franca melhora ou cura completa (nos casos passíveis de tal), será
definida a ALTA AMBULATORIAL do Paciente, ou seja, não existindo mais nenhuma
restrição e/ou necessidade de acompanhamento futuros.

Tudo isto posto, deve restar claro que somente deve se encerrar o tratamento nos
casos de, em primeiro lugar, ALTA AMBULATORIAL, ou DOENÇA ESTABILIZADA sem
necessidade de acompanhamento constante.

f. Questionamento: Para este Paciente, a perda de peso e/ou fortalecimento muscular


se mostram como fatores de melhora de prognóstico?

165
Objetivo: Nas doenças com limitações físicas, obter subsídios para possível definição
de desídia.

Deve haver especial atenção aos casos ortopédicos, pois, a perda de peso e o
fortalecimento muscular são pilares indispensáveis do processo tratamento/recuperação.

Havendo a indicação formal de perda de peso faz-se mandatório que o Paciente realize
acompanhamento com NUTRICIONISTA visando uma perda deste, ponderal e saudável, e
uma reeducação alimentar com acompanhamento profissional.

Não existindo nenhuma evolução em um período de 6 (seis) meses, excluídas


doenças que impeçam/dificultem a perda de peso, pode-se considerar como não
aderência ao tratamento e, consequentemente, desídia.

Sobre o fortalecimento muscular, a abordagem também multiprofissional deve visar,


juntamente à FISIOTERAPIA, observar o momento em que o Paciente deixa de necessitar
de fortalecimento muscular com FISIOTERAPEUTA e passa a poder realizá-lo em academia
convencional (musculação).

A prática de atividade física, como a musculação, visando o fortalecimento


muscular, é um hábito de vida saudável que TODOS devem realizar e não se trata de
um tratamento de saúde, sendo este entendimento fundamental para a definição de
ALTA AMBULATORIAL.

g. Questionamentos: Quais são as medidas antropométricas do Paciente nesta


avaliação inicial? Tendo em vista a indicação terapêutica de perda ponderal para melhoria
de seu quadro álgico articular, qual deve ser a perda ponderal esperada e o plano de
acompanhamento NUTRICIONAL, dentro de um período de 6 (seis) meses, para que o
Paciente alcance a eutrofia de maneira saudável?

Objetivo: Realizar o acompanhamento NUTRICIONAL de indivíduos que tenham


indicação formal de perda de peso como parte do tratamento e obter subsídios para possível
definição de desídia.

h. Questionamentos: (FISIOTERAPEUTA) Quais eram as limitações funcionais


(descrevendo limitações de Amplitude de Movimento (ADM) em graus e os planos anatômicos
das limitações) que o Paciente apresentava por ocasião do início do acompanhamento? Por
quanto tempo o Paciente já realiza FISIOTERAPIA? Houve melhora, piora ou

166
estagnação/estabilização do quadro? Por gentileza descrever quais são as limitações
funcionais HOJE, após instituídas a FISIOTERAPIA já realizada (descrevendo limitações
de ADM em graus e os planos anatômicos das limitações)? Houve por parte do Paciente,
aderência correta ao tratamento proposto (frequência correta nas sessões e cooperação para
realização da FISIOTERAPIA)? (caso a resposta anterior seja que o quadro está
estagnado/estabilizado). Em sua opinião profissional, este Paciente já pode realizar
fortalecimento em academia convencional?

Objetivo: Realizar o acompanhamento fisioterapêutico de indivíduos que tenham


indicação formal de fortalecimento muscular como parte do tratamento e obter subsídios para
possível definição de ALTA AMBULATORIAL ou desídia.

As informações obtidas por meio dos questionamentos enviados para o


FISIOTERAPEUTA visam definir a evolução das limitações funcionais desde o início do
tratamento até o estado atual dele, se há aderência correta ao tratamento, quanto tempo total
de tratamento, se há indícios de estagnação da evolução do tratamento, possivelmente
evidenciando uma alteração do processo de recuperação (p. ex. problema com a cirurgia que
foi realizada, progressão com piora de tratamento conservador etc.) e se há liberação para
realização de fortalecimento muscular em academia convencional.

Cabe ressaltar que muito embora os PLANO DE TRATAMENTO devam ser


individualizados, deve chamar a atenção do AMP e do Med Atd todo tratamento que
durar por mais de 6 (seis) meses, devendo-se buscar os possíveis motivos para esse
atraso.

i. Questionamentos: Para este Paciente, caso possua juízo crítico e insight


preservados, é aconselhável que ele busque a realização de algum trabalho/atividade
laborativa e/ou estudo/realização de cursos técnicos e profissionalizantes, sabendo que estas
atividades se mostram como fator agregador positivo ao tratamento, visando que o Paciente
preencha seu tempo com uma atividade e não permaneça ocioso? O Paciente pode, desde
que devidamente referenciado, procurar tratamento (em caso de eventual piora, após sua
doença estar ESTABILIZADA ou recidiva após ALTA AMBULATORIAL), ou consultas para
renovação de Receitas Médicas, de uso contínuo, em Centro de Atendimento Psicossocial
(CAPS) do Ministério da Saúde ou em clínicas da rede privada, sem que ocorra prejuízo
irreversível para o seu tratamento?

167
Objetivo: Para as doenças PSIQUIÁTRICAS, existindo preservação de juízo crítico e
insight, estes itens visam obter subsídios para recomendação de retorno às atividades
laborativas costumeiras.

Também é necessário garantir que, nos casos de doenças ESTABILIZADAS (a maioria


das evoluções de tratamentos PSIQUIÁTRICOS levam a estabilização e raramente a cura,
tendo em vista a complexidade do processo de adoecimento na PSIQUIATRIA), em eventuais
pioras futuras o Paciente possa continuar seu tratamento com outro especialista.

Existe um componente importante em todo tratamento que é o adequado


estabelecimento da relação Médico-Paciente, mas, especificamente na PSIQUIATRIA essa
relação é sine qua non para a evolução adequada do tratamento.

Por isso, é importantíssimo que se busque subsídios para futuras defesas de


judicializações no intuito de se afirmar que o tratamento poderia prosseguir com outro
profissional e que isso não traria prejuízo para seu tratamento.

j. Questionamentos: Para o Paciente, em virtude da sua doença/síndrome/transtorno


PSIQUIÁTRICO, é recomendável que o mesmo PORTE (carregue consigo) armamento de
fogo? Para o Paciente, em virtude da sua doença/síndrome/transtorno PSIQUIÁTRICO, é
recomendável que ele POSSUA (tenha em casa) armamento de fogo? O Paciente, em virtude
da sua doença/síndrome/transtorno psiquiátrico, NO ATUAL ESTÁGIO DO TRATAMENTO
pode permanecer em ambientes que veja pessoas armadas sem que isso lhe cause
sofrimento psíquico? O Paciente, em virtude da sua doença/síndrome/transtorno
PSIQUIÁTRICO, NO ATUAL ESTÁGIO DO TRATAMENTO, pode concorrer a escala de
Serviço Armado com arma de fogo?

Objetivo: Verificar se há necessidade de cassação ou suspenção do Porte da Arma de


Fogo do militar e posterior RECOLHIMENTO, se for o caso.

Verificar se o militar pode concorrer à Escala de Serviço, sendo, no caso de militares


temporários, um excelente indicativo de melhora do quadro e de possuir CLC.

168
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO A - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO


ESPECIALIZADO - ANESTESIOLOGIA/DOR
(preenchimento digital)

Clínica/Serviço: ANESTESIOLOGIA/DOR

Nome:

P/G: Idt Mil: CPF:

Solicitante: Nome completo do Médico e CRM:

Prezado(a) Dr(a),

Venho por intermédio deste pedido de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório
Médico Especializado (RME) solicitar informações a fim de sanar as dúvidas a seguir, referentes ao
quadro clínico, aos diagnósticos, aos exames complementares, à conduta, à proposta terapêutica,
as respostas às terapias aplicadas, ao prognóstico, assim como às consequências à saúde do
Paciente.

O esclarecimento dessas dúvidas será utilizado para subsidiar a análise de Perícia Médica,
bem como o tratamento a realizar, se for o caso, e conta com autorização do interessado ou seu
representante legal (Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) Nr 2.217, de 27 de
setembro de 2018, que aprova o Código de Ética Médico (CEM); Nr 1.658, de 13 de dezembro de
2002, que normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providência; Nr 1.851, de 14 de
agosto de 2018 e Nr 2.222, de 23 de novembro de 2018, que corrige erro material do Código de Ética
Médica (CEM)), que abaixo chancela.

Em respeito às Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional


de Medicina (CRM), solicitamos abster-se de fazer juízo de valor e de emitir sugestões acerca de
conduta pericial, em determinar incapacidades laborais e indicações de aposentadorias etc.

Cidade/UF, ____ de ______ de 202_

NOME COMPLETO – Ten


IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

169
AUTORIZAÇÃO DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES
(preenchimento digital)
Autorizo a emissão de informações acerca da minha condição de saúde com a finalidade de
subsidiar perícia médica e/ou tratamento.

assinatura
NOME COMPLETO - Sd, Cb ou ex-militar
CPF ___.___.___ - __

QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS POR ESTE LME/RME:

1. Qual é a provável origem da dor que o Paciente apresenta? Qual é a CID?

2. Conforme as Escala Visual Analógica (EVA) e Escala de Dor de LANNS (Leeds Assessment
of Neuropathic Symptoms and Sigh), como se classifica a dor referida pelo Paciente?

3. Diga o(a) senhor(a) especialista, se pela experiência do senhor(a), este padrão de dor é
considerada incapacitante? (Dor que incapacita o exercício de atividades laborativas).

4. Este Paciente apresenta histórico sugestivo de que a dor referida já existia devido à
lesão/doença anteriormente à sua incorporação às fileiras do EB?

5. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades físicas com esforço? Caso
positivo, quais atividades deve evitar? (p. ex.: deve evitar esforço em rotação ou elevação do ombro,
dirigir automóveis, pilotar motocicleta etc.).

6. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades que não envolvam esforço
físico? (p. ex.: estudar, realizar cursos profissionalizantes, atividades administrativas que não exijam
esforços físicos etc.).

7. Caso este Paciente não necessite mais de nenhum tratamento, ele pode ser considerado de
ALTA AMBULATORIAL?

8. Caso este Paciente não esteja de alta ambulatorial, todavia não necessite mais de
acompanhamento constante, somente em casos de piora/intercorrências futuras, a doença
deste Paciente pode ser considerada ESTABILIZADA? (desconsiderar este item caso a resposta
do item anterior seja que o Paciente está de ALTA AMBULATORIAL).

9. Caso as respostas aos dois itens anteriores sejam negativas, ou seja, o Paciente não está
de ALTA AMBULATORIAL nem está com sua doença ESTABILIZADA, qual é o tratamento
proposto? Aproximadamente por quanto tempo o Paciente deverá realizar o tratamento e obedecer
às restrições? (Desconsiderar este item caso o Paciente esteja de ALTA AMBULATORIAL, ou com
sua doença ESTABILIZADA).

170
DADOS CLÍNICOS – DESCREVER HISTÓRIA DO PACIENTE
(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

CONCLUSÃO DO LME/RME E RESPOSTA AOS QUESITOS:


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

171
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO B - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO


ESPECIALIZADO - CARDIOLOGIA
(preenchimento digital)

Clínica/Serviço: CARDIOLOGIA

Nome:

P/G: Idt Mil: CPF:

Solicitante: Nome completo do Médico e CRM:

Prezado(a) Dr(a),

Venho por intermédio deste pedido de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório
Médico Especializado (RME) solicitar informações a fim de sanar as dúvidas a seguir, referentes ao
quadro clínico, aos diagnósticos, aos exames complementares, à conduta, à proposta terapêutica,
as respostas às terapias aplicadas, ao prognóstico, assim como às consequências à saúde do
Paciente.

O esclarecimento dessas dúvidas será utilizado para subsidiar a análise de Perícia Médica,
bem como o tratamento a realizar, se for o caso, e conta com autorização do interessado ou seu
representante legal (Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) Nr 2.217, de 27 de
setembro de 2018, que aprova o Código de Ética Médico (CEM); Nr 1.658, de 13 de dezembro de
2002, que normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providência; Nr 1.851, de 14 de
agosto de 2018 e Nr 2.222, de 23 de novembro de 2018, que corrige erro material do Código de Ética
Médica (CEM)), que abaixo chancela.

Em respeito às Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional


de Medicina (CRM), solicitamos abster-se de fazer juízo de valor e de emitir sugestões acerca de
conduta pericial, em determinar incapacidades laborais e indicações de aposentadorias etc.

Cidade/UF, ____ de ______ de 202_


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

172
AUTORIZAÇÃO DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES
(preenchimento digital)
Autorizo a emissão de informações acerca da minha condição de saúde com a finalidade de
subsidiar perícia médica e/ou tratamento.

assinatura
NOME COMPLETO - Sd, Cb ou ex-militar
CPF ___.___.___ - __

QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS POR ESTE LME/RME:

1. Qual é a doença/lesão que o Paciente apresenta? Qual é a CID?

2. Este Paciente apresenta histórico sugestivo de que a doença/lesão existia anteriormente à sua
incorporação às fileiras do EB?

3. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades físicas com esforço? Caso
positivo, quais atividades deve evitar? (p. ex.: deve evitar esforço em rotação ou elevação do ombro,
dirigir automóveis, pilotar motocicleta etc.).

4. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades que não envolvam esforço
físico? (p. ex.: estudar, realizar cursos profissionalizantes, atividades administrativas que não exijam
esforços físicos etc.).

5. Qual é o estadiamento clínico de sua doença conforme a New York Heart Association – NYHA?

6. Baseado no tipo histológico da doença, o prognostico deste Paciente é bom, ruim ou inconclusivo?

7. Caso este Paciente não necessite mais de nenhum tratamento, ele pode ser considerado de ALTA
AMBULATORIAL?

8. Caso este Paciente não esteja de alta ambulatorial, todavia não necessite mais de
acompanhamento constante, somente em casos de piora/intercorrências futuras, a doença deste
Paciente pode ser considerada ESTABILIZADA? (desconsiderar este item caso a resposta do item
anterior seja que o Paciente está de ALTA AMBULATORIAL).

9. Caso as respostas aos dois itens anteriores sejam negativas, ou seja, o Paciente não está de
ALTA AMBULATORIAL nem está com sua doença ESTABILIZADA, qual é o tratamento proposto?
Aproximadamente por quanto tempo o Paciente deverá realizar o tratamento e obedecer às restrições?
(Desconsiderar este item caso o Paciente esteja de ALTA AMBULATORIAL, ou com sua doença
ESTABILIZADA).

10. O Paciente pode, desde que devidamente referenciado, procurar tratamento (em caso de
eventual piora, após sua doença estar ESTABILIZADA ou recidiva após ALTA AMBULATORIAL),
ou consultas para renovação de Receitas Médicas de uso contínuo, em Clínica/Ambulatório
Especializado (SUS) ou em clínicas da rede privada, sem que ocorra prejuízo irreversível para o seu
tratamento?

173
DADOS CLÍNICOS – DESCREVER HISTÓRIA DO PACIENTE
(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

CONCLUSÃO DO LME/RME E RESPOSTA AOS QUESITOS:


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

174
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO C - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO


ESPECIALIZADO – CIRURGIA BUCOMAXILOFACIAL
(preenchimento digital)

Clínica/Serviço: CIRURGIA BUCOMAXILOFACIAL

Nome:

P/G: Idt Mil: CPF:

Solicitante: Nome completo do Médico e CRM:

Prezado(a) Dr(a),

Venho por intermédio deste pedido de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório
Médico Especializado (RME) solicitar informações a fim de sanar as dúvidas a seguir, referentes ao
quadro clínico, aos diagnósticos, aos exames complementares, à conduta, à proposta terapêutica,
as respostas às terapias aplicadas, ao prognóstico, assim como às consequências à saúde do
Paciente.

O esclarecimento dessas dúvidas será utilizado para subsidiar a análise de Perícia Médica,
bem como o tratamento a realizar, se for o caso, e conta com autorização do interessado ou seu
representante legal (Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) Nr 2.217, de 27 de
setembro de 2018, que aprova o Código de Ética Médico (CEM); Nr 1.658, de 13 de dezembro de
2002, que normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providência; Nr 1.851, de 14 de
agosto de 2018 e Nr 2.222, de 23 de novembro de 2018, que corrige erro material do Código de Ética
Médica (CEM)), que abaixo chancela.

Em respeito às Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional


de Medicina (CRM), solicitamos abster-se de fazer juízo de valor e de emitir sugestões acerca de
conduta pericial, em determinar incapacidades laborais e indicações de aposentadorias etc.

Cidade/UF, ____ de ______ de 202_


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

175
AUTORIZAÇÃO DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES
(preenchimento digital)
Autorizo a emissão de informações acerca da minha condição de saúde com a finalidade de
subsidiar perícia médica e/ou tratamento.

assinatura
NOME COMPLETO - Sd, Cb ou ex-militar
CPF ___.___.___ - __

QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS POR ESTE LME/RME:

1. Qual é a doença/lesão que o Paciente apresenta? Qual é a CID?

2. Este Paciente apresenta histórico sugestivo de que a doença/lesão existia anteriormente à


sua incorporação às fileiras do EB?

3. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades físicas com esforço? Caso
positivo, quais atividades deve evitar? (p. ex.: deve evitar esforço em rotação ou elevação do ombro,
dirigir automóveis, pilotar motocicleta etc.).

4. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades que não envolvam esforço
físico? (p. ex.: estudar, realizar cursos profissionalizantes, atividades administrativas que não exijam
esforços físicos etc.).

5. Caso este Paciente não necessite mais de nenhum tratamento, ele pode ser considerado de
ALTA AMBULATORIAL?

6. Caso este Paciente não esteja de alta ambulatorial, todavia não necessite mais de
acompanhamento constante, somente em casos de piora/intercorrências futuras, a doença
deste Paciente pode ser considerada ESTABILIZADA? (desconsiderar este item caso a resposta
do item anterior seja que o Paciente está de ALTA AMBULATORIAL).

7. Caso as respostas aos dois itens anteriores sejam negativas, ou seja, o Paciente não está
de ALTA AMBULATORIAL nem está com sua doença ESTABILIZADA, qual é o tratamento
proposto? Aproximadamente por quanto tempo o Paciente deverá realizar o tratamento e obedecer
às restrições? (Desconsiderar este item caso o Paciente esteja de ALTA AMBULATORIAL, ou com
sua doença ESTABILIZADA).

176
DADOS CLÍNICOS – DESCREVER HISTÓRIA DO PACIENTE
(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

CONCLUSÃO DO LME/RME E RESPOSTA AOS QUESITOS:


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

177
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO D - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO


ESPECIALIZADO – CIRURGIA GERAL
(preenchimento digital)

Clínica/Serviço: CIRURGIA GERAL

Nome:

P/G: Idt Mil: CPF:

Solicitante: Nome completo do Médico e CRM:

Prezado(a) Dr(a),

Venho por intermédio deste pedido de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório
Médico Especializado (RME) solicitar informações a fim de sanar as dúvidas a seguir, referentes ao
quadro clínico, aos diagnósticos, aos exames complementares, à conduta, à proposta terapêutica,
as respostas às terapias aplicadas, ao prognóstico, assim como às consequências à saúde do
Paciente.

O esclarecimento dessas dúvidas será utilizado para subsidiar a análise de Perícia Médica,
bem como o tratamento a realizar, se for o caso, e conta com autorização do interessado ou seu
representante legal (Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) Nr 2.217, de 27 de
setembro de 2018, que aprova o Código de Ética Médico (CEM); Nr 1.658, de 13 de dezembro de
2002, que normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providência; Nr 1.851, de 14 de
agosto de 2018 e Nr 2.222, de 23 de novembro de 2018, que corrige erro material do Código de Ética
Médica (CEM)), que abaixo chancela.

Em respeito às Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional


de Medicina (CRM), solicitamos abster-se de fazer juízo de valor e de emitir sugestões acerca de
conduta pericial, em determinar incapacidades laborais e indicações de aposentadorias etc.

Cidade/UF, ____ de ______ de 202_


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

178
AUTORIZAÇÃO DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES
(preenchimento digital)
Autorizo a emissão de informações acerca da minha condição de saúde com a finalidade de
subsidiar perícia médica e/ou tratamento.

assinatura
NOME COMPLETO - Sd, Cb ou ex-militar
CPF ___.___.___ - __

QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS POR ESTE LME/RME:

1. Qual é a doença/lesão que o Paciente apresenta? Qual é a CID?

2. Este Paciente apresenta histórico sugestivo de que a doença/lesão existia anteriormente à


sua incorporação às fileiras do EB?

3. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades físicas com esforço? Caso
positivo, quais atividades deve evitar? (p. ex.: deve evitar esforço em rotação ou elevação do ombro,
dirigir automóveis, pilotar motocicleta etc.).

4. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades que não envolvam esforço
físico? (p. ex.: estudar, realizar cursos profissionalizantes, atividades administrativas que não exijam
esforços físicos etc.).

5. Caso este Paciente não necessite mais de nenhum tratamento, ele pode ser considerado de
ALTA AMBULATORIAL?

6. Caso este Paciente não esteja de alta ambulatorial, todavia não necessite mais de
acompanhamento constante, somente em casos de piora/intercorrências futuras, a doença
deste Paciente pode ser considerada ESTABILIZADA? (desconsiderar este item caso a resposta
do item anterior seja que o Paciente está de ALTA AMBULATORIAL).

7. Caso as respostas aos dois itens anteriores sejam negativas, ou seja, o Paciente não está
de ALTA AMBULATORIAL nem está com sua doença ESTABILIZADA, qual é o tratamento
proposto? Aproximadamente por quanto tempo o Paciente deverá realizar o tratamento e obedecer
às restrições? (Desconsiderar este item caso o Paciente esteja de ALTA AMBULATORIAL, ou com
sua doença ESTABILIZADA).

179
DADOS CLÍNICOS – DESCREVER HISTÓRIA DO PACIENTE
(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

CONCLUSÃO DO LME/RME E RESPOSTA AOS QUESITOS:


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

180
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO E - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO


ESPECIALIZADO – CIRURGIA PLÁSTICA
(preenchimento digital)

Clínica/Serviço: CIRURGIA PLÁSTICA

Nome:

P/G: Idt Mil: CPF:

Solicitante: Nome completo do Médico e CRM:

Prezado(a) Dr(a),

Venho por intermédio deste pedido de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório
Médico Especializado (RME) solicitar informações a fim de sanar as dúvidas a seguir, referentes ao
quadro clínico, aos diagnósticos, aos exames complementares, à conduta, à proposta terapêutica,
as respostas às terapias aplicadas, ao prognóstico, assim como às consequências à saúde do
Paciente.

O esclarecimento dessas dúvidas será utilizado para subsidiar a análise de Perícia Médica,
bem como o tratamento a realizar, se for o caso, e conta com autorização do interessado ou seu
representante legal (Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) Nr 2.217, de 27 de
setembro de 2018, que aprova o Código de Ética Médico (CEM); Nr 1.658, de 13 de dezembro de
2002, que normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providência; Nr 1.851, de 14 de
agosto de 2018 e Nr 2.222, de 23 de novembro de 2018, que corrige erro material do Código de Ética
Médica (CEM)), que abaixo chancela.

Em respeito às Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional


de Medicina (CRM), solicitamos abster-se de fazer juízo de valor e de emitir sugestões acerca de
conduta pericial, em determinar incapacidades laborais e indicações de aposentadorias etc.

Cidade/UF, ____ de ______ de 202_


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

181
AUTORIZAÇÃO DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES
(preenchimento digital)
Autorizo a emissão de informações acerca da minha condição de saúde com a finalidade de
subsidiar perícia médica e/ou tratamento.

assinatura
NOME COMPLETO - Sd, Cb ou ex-militar
CPF ___.___.___ - __

QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS POR ESTE LME/RME:

1. Qual é a doença/lesão que o Paciente apresenta? Qual é a CID?

2. Este Paciente apresenta histórico sugestivo de que a doença/lesão existia anteriormente à


sua incorporação às fileiras do EB?

3. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades físicas com esforço? Caso
positivo, quais atividades deve evitar? (p. ex.: deve evitar esforço em rotação ou elevação do ombro,
dirigir automóveis, pilotar motocicleta etc.).

4. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades que não envolvam esforço
físico? (p. ex.: estudar, realizar cursos profissionalizantes, atividades administrativas que não exijam
esforços físicos etc.).

5. Caso este Paciente não necessite mais de nenhum tratamento, ele pode ser considerado de
ALTA AMBULATORIAL?

6. Caso este Paciente não esteja de alta ambulatorial, todavia não necessite mais de
acompanhamento constante, somente em casos de piora/intercorrências futuras, a doença
deste Paciente pode ser considerada ESTABILIZADA? (desconsiderar este item caso a resposta
do item anterior seja que o Paciente está de ALTA AMBULATORIAL).

7. Caso as respostas aos dois itens anteriores sejam negativas, ou seja, o Paciente não está
de ALTA AMBULATORIAL nem está com sua doença ESTABILIZADA, qual é o tratamento
proposto? Aproximadamente por quanto tempo o Paciente deverá realizar o tratamento e obedecer
às restrições? (Desconsiderar este item caso o Paciente esteja de ALTA AMBULATORIAL, ou com
sua doença ESTABILIZADA).

182
DADOS CLÍNICOS – DESCREVER HISTÓRIA DO PACIENTE
(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

CONCLUSÃO DO LME/RME E RESPOSTA AOS QUESITOS:


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

183
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO F - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO


ESPECIALIZADO – CIRURGIA VASCULAR
(preenchimento digital)

Clínica/Serviço: CIRURGIA VASCULAR

Nome:

P/G: Idt Mil: CPF:

Solicitante: Nome completo do Médico e CRM:

Prezado(a) Dr(a),

Venho por intermédio deste pedido de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório
Médico Especializado (RME) solicitar informações a fim de sanar as dúvidas a seguir, referentes ao
quadro clínico, aos diagnósticos, aos exames complementares, à conduta, à proposta terapêutica,
as respostas às terapias aplicadas, ao prognóstico, assim como às consequências à saúde do
Paciente.

O esclarecimento dessas dúvidas será utilizado para subsidiar a análise de Perícia Médica,
bem como o tratamento a realizar, se for o caso, e conta com autorização do interessado ou seu
representante legal (Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) Nr 2.217, de 27 de
setembro de 2018, que aprova o Código de Ética Médico (CEM); Nr 1.658, de 13 de dezembro de
2002, que normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providência; Nr 1.851, de 14 de
agosto de 2018 e Nr 2.222, de 23 de novembro de 2018, que corrige erro material do Código de Ética
Médica (CEM)), que abaixo chancela.

Em respeito às Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional


de Medicina (CRM), solicitamos abster-se de fazer juízo de valor e de emitir sugestões acerca de
conduta pericial, em determinar incapacidades laborais e indicações de aposentadorias etc.

Cidade/UF, ____ de ______ de 202_


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

184
AUTORIZAÇÃO DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES
(preenchimento digital)
Autorizo a emissão de informações acerca da minha condição de saúde com a finalidade de
subsidiar perícia médica e/ou tratamento.

assinatura
NOME COMPLETO - Sd, Cb ou ex-militar
CPF ___.___.___ - __

QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS POR ESTE LME/RME:

1. Qual é a doença/lesão que o Paciente apresenta? Qual é a CID?

2. Este Paciente apresenta histórico sugestivo de que a doença/lesão existia anteriormente à


sua incorporação às fileiras do EB?

3. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades físicas com esforço? Caso
positivo, quais atividades deve evitar? (p. ex.: deve evitar esforço em rotação ou elevação do ombro,
dirigir automóveis, pilotar motocicleta etc.).

4. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades que não envolvam esforço
físico? (p. ex.: estudar, realizar cursos profissionalizantes, atividades administrativas que não exijam
esforços físicos etc.).

5. Caso este Paciente não necessite mais de nenhum tratamento, ele pode ser considerado de
ALTA AMBULATORIAL?

6. Caso este Paciente não esteja de alta ambulatorial, todavia não necessite mais de
acompanhamento constante, somente em casos de piora/intercorrências futuras, a doença
deste Paciente pode ser considerada ESTABILIZADA? (desconsiderar este item caso a resposta
do item anterior seja que o Paciente está de ALTA AMBULATORIAL).

7. Caso as respostas aos dois itens anteriores sejam negativas, ou seja, o Paciente não está
de ALTA AMBULATORIAL nem está com sua doença ESTABILIZADA, qual é o tratamento
proposto? Aproximadamente por quanto tempo o Paciente deverá realizar o tratamento e obedecer
às restrições? (Desconsiderar este item caso o Paciente esteja de ALTA AMBULATORIAL, ou com
sua doença ESTABILIZADA).

185
DADOS CLÍNICOS – DESCREVER HISTÓRIA DO PACIENTE
(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

CONCLUSÃO DO LME/RME E RESPOSTA AOS QUESITOS:


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

186
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO G - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO


ESPECIALIZADO - ENDOCRINOLOGIA
(preenchimento digital)

Clínica/Serviço: ENDOCRINOLOGIA

Nome:

P/G: Idt Mil: CPF:

Solicitante: Nome completo do Médico e CRM:

Prezado(a) Dr(a),

Venho por intermédio deste pedido de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório
Médico Especializado (RME) solicitar informações a fim de sanar as dúvidas a seguir, referentes ao
quadro clínico, aos diagnósticos, aos exames complementares, à conduta, à proposta terapêutica,
as respostas às terapias aplicadas, ao prognóstico, assim como às consequências à saúde do
Paciente.

O esclarecimento dessas dúvidas será utilizado para subsidiar a análise de Perícia Médica,
bem como o tratamento a realizar, se for o caso, e conta com autorização do interessado ou seu
representante legal (Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) Nr 2.217, de 27 de
setembro de 2018, que aprova o Código de Ética Médico (CEM); Nr 1.658, de 13 de dezembro de
2002, que normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providência; Nr 1.851, de 14 de
agosto de 2018 e Nr 2.222, de 23 de novembro de 2018, que corrige erro material do Código de Ética
Médica (CEM)), que abaixo chancela.

Em respeito às Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional


de Medicina (CRM), solicitamos abster-se de fazer juízo de valor e de emitir sugestões acerca de
conduta pericial, em determinar incapacidades laborais e indicações de aposentadorias etc.

Cidade/UF, ____ de ______ de 202_


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

187
AUTORIZAÇÃO DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES
(preenchimento digital)
Autorizo a emissão de informações acerca da minha condição de saúde com a finalidade de
subsidiar perícia médica e/ou tratamento.

assinatura
NOME COMPLETO - Sd, Cb ou ex-militar
CPF ___.___.___ - __

QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS POR ESTE LME/RME:

1. Qual é a doença/lesão que o Paciente apresenta? Qual é a CID?

2. Este Paciente apresenta histórico sugestivo de que a doença/lesão existia anteriormente à


sua incorporação às fileiras do EB?

3. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades físicas com esforço? Caso
positivo, quais atividades deve evitar? (p. ex.: deve evitar esforço em rotação ou elevação do ombro,
dirigir automóveis, pilotar motocicleta etc.).

4. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades que não envolvam esforço
físico? (p. ex.: estudar, realizar cursos profissionalizantes, atividades administrativas que não exijam
esforços físicos etc.).

5. Caso este Paciente não necessite mais de nenhum tratamento, ele pode ser considerado de
ALTA AMBULATORIAL?

6. Caso este Paciente não esteja de alta ambulatorial, todavia não necessite mais de
acompanhamento constante, somente em casos de piora/intercorrências futuras, a doença
deste Paciente pode ser considerada ESTABILIZADA? (desconsiderar este item caso a resposta
do item anterior seja que o Paciente está de ALTA AMBULATORIAL).

7. Caso as respostas aos dois itens anteriores sejam negativas, ou seja, o Paciente não está
de ALTA AMBULATORIAL nem está com sua doença ESTABILIZADA, qual é o tratamento
proposto? Aproximadamente por quanto tempo o Paciente deverá realizar o tratamento e obedecer
às restrições? (Desconsiderar este item caso o Paciente esteja de ALTA AMBULATORIAL, ou com
sua doença ESTABILIZADA).

8. O Paciente pode, desde que devidamente referenciado, procurar tratamento (em caso de
eventual piora, após sua doença estar ESTABILIZADA ou recidiva após ALTA
AMBULATORIAL), ou consultas para renovação de Receitas Médicas de uso contínuo, em
Clínica/Ambulatório Especializado (SUS) ou em clínicas da rede privada, sem que ocorra prejuízo
irreversível para o seu tratamento?

188
DADOS CLÍNICOS – DESCREVER HISTÓRIA DO PACIENTE
(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

CONCLUSÃO DO LME/RME E RESPOSTA AOS QUESITOS:


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

189
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO H - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO


ESPECIALIZADO - FISIATRIA
(preenchimento digital)

Clínica/Serviço: FISIATRIA

Nome:

P/G: Idt Mil: CPF:

Solicitante: Nome completo do Médico e CRM:

Prezado(a) Dr(a),

Venho por intermédio deste pedido de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório
Médico Especializado (RME) solicitar informações a fim de sanar as dúvidas a seguir, referentes ao
quadro clínico, aos diagnósticos, aos exames complementares, à conduta, à proposta terapêutica,
as respostas às terapias aplicadas, ao prognóstico, assim como às consequências à saúde do
Paciente.

O esclarecimento dessas dúvidas será utilizado para subsidiar a análise de Perícia Médica,
bem como o tratamento a realizar, se for o caso, e conta com autorização do interessado ou seu
representante legal (Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) Nr 2.217, de 27 de
setembro de 2018, que aprova o Código de Ética Médico (CEM); Nr 1.658, de 13 de dezembro de
2002, que normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providência; Nr 1.851, de 14 de
agosto de 2018 e Nr 2.222, de 23 de novembro de 2018, que corrige erro material do Código de Ética
Médica (CEM)), que abaixo chancela.

Em respeito às Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional


de Medicina (CRM), solicitamos abster-se de fazer juízo de valor e de emitir sugestões acerca de
conduta pericial, em determinar incapacidades laborais e indicações de aposentadorias etc.

Cidade/UF, ____ de ______ de 202_


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

190
AUTORIZAÇÃO DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES
(preenchimento digital)
Autorizo a emissão de informações acerca da minha condição de saúde com a finalidade de
subsidiar perícia médica e/ou tratamento.

assinatura
NOME COMPLETO - Sd, Cb ou ex-militar
CPF ___.___.___ - __

QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS POR ESTE LME/RME:

1. Qual é a doença/lesão que o Paciente apresenta? Qual é a CID?

2. Este Paciente apresenta histórico sugestivo de que a doença/lesão existia anteriormente à


sua incorporação às fileiras do EB?

3. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades físicas com esforço? Caso
positivo, quais atividades deve evitar? (p. ex.: deve evitar esforço em rotação ou elevação do ombro,
dirigir automóveis, pilotar motocicleta etc.).

4. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades que não envolvam esforço
físico? (p. ex.: estudar, realizar cursos profissionalizantes, atividades administrativas que não exijam
esforços físicos etc.).

5. Caso este Paciente não necessite mais de nenhum tratamento, ele pode ser considerado de
ALTA AMBULATORIAL?

6. Caso este Paciente não esteja de alta ambulatorial, todavia não necessite mais de
acompanhamento constante, somente em casos de piora/intercorrências futuras, a doença
deste Paciente pode ser considerada ESTABILIZADA? (desconsiderar este item caso a resposta
do item anterior seja que o Paciente está de ALTA AMBULATORIAL).

7. Caso as respostas aos dois itens anteriores sejam negativas, ou seja, o Paciente não está
de ALTA AMBULATORIAL nem está com sua doença ESTABILIZADA, qual é o tratamento
proposto? Aproximadamente por quanto tempo o Paciente deverá realizar o tratamento e obedecer
às restrições? (Desconsiderar este item caso o Paciente esteja de ALTA AMBULATORIAL, ou com
sua doença ESTABILIZADA).

8. Para este Paciente, a perda de peso e/ou fortalecimento muscular se mostram como fatores
de melhora de prognóstico?

191
DADOS CLÍNICOS – DESCREVER HISTÓRIA DO PACIENTE
(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

CONCLUSÃO DO LME/RME E RESPOSTA AOS QUESITOS:


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

192
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO I - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO


ESPECIALIZADO - FISIOTERAPIA
(preenchimento digital)

Clínica/Serviço: FISIOTERAPIA

Nome:

P/G: Idt Mil: CPF:

Solicitante: Nome completo do Médico e CRM:

Prezado(a) Dr(a),

Venho por intermédio deste pedido de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório
Médico Especializado (RME) solicitar informações a fim de sanar as dúvidas a seguir, referentes ao
quadro clínico, aos diagnósticos, aos exames complementares, à conduta, à proposta terapêutica,
as respostas às terapias aplicadas, ao prognóstico, assim como às consequências à saúde do
Paciente.

O esclarecimento dessas dúvidas será utilizado para subsidiar a análise de Perícia Médica,
bem como o tratamento a realizar, se for o caso, e conta com autorização do interessado ou seu
representante legal (Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) Nr 2.217, de 27 de
setembro de 2018, que aprova o Código de Ética Médico (CEM); Nr 1.658, de 13 de dezembro de
2002, que normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providência; Nr 1.851, de 14 de
agosto de 2018 e Nr 2.222, de 23 de novembro de 2018, que corrige erro material do Código de Ética
Médica (CEM)), que abaixo chancela.

Em respeito às Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional


de Medicina (CRM), solicitamos abster-se de fazer juízo de valor e de emitir sugestões acerca de
conduta pericial, em determinar incapacidades laborais e indicações de aposentadorias etc.

Cidade/UF, ____ de ______ de 202_


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

193
AUTORIZAÇÃO DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES
(preenchimento digital)
Autorizo a emissão de informações acerca da minha condição de saúde com a finalidade de
subsidiar perícia médica e/ou tratamento.

assinatura
NOME COMPLETO - Sd, Cb ou ex-militar
CPF ___.___.___ - __

QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS POR ESTE LME/RME:

1. Por gentileza, queira o(a) senhor(a) fisioterapeuta descrever quais eram as limitações
funcionais (descrevendo limitações de Amplitude de Movimento (ADM) em graus e os planos
anatômicos das limitações) que o Paciente apresentava por ocasião do início do acompanhamento.

2. Por quanto tempo o Paciente já realiza fisioterapia?

3. Houve melhora, piora ou estagnação/estabilização do quadro? Por gentileza descrever quais


são as limitações funcionais HOJE, após instituídas a fisioterapia já realizada (descrevendo
limitações de ADM em graus e os planos anatômicos das limitações).

4. Caso a resposta anterior seja que o quadro está estagnado/estabilizado, houve, por parte do
Paciente, aderência correta ao tratamento proposto (frequência correta nas sessões e cooperação
para realização da fisioterapia)?

5. Em sua opinião profissional, este Paciente já pode realizar fortalecimento em academia


convencional?

194
DADOS CLÍNICOS – DESCREVER HISTÓRIA DO PACIENTE
(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

CONCLUSÃO DO LME/RME E RESPOSTA AOS QUESITOS:


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

195
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO J - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO


ESPECIALIZADO - HEMATOLOGIA
(preenchimento digital)

Clínica/Serviço: HEMATOLOGIA

Nome:

P/G: Idt Mil: CPF:

Solicitante: Nome completo do Médico e CRM:

Prezado(a) Dr(a),

Venho por intermédio deste pedido de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório
Médico Especializado (RME) solicitar informações a fim de sanar as dúvidas a seguir, referentes ao
quadro clínico, aos diagnósticos, aos exames complementares, à conduta, à proposta terapêutica,
as respostas às terapias aplicadas, ao prognóstico, assim como às consequências à saúde do
Paciente.

O esclarecimento dessas dúvidas será utilizado para subsidiar a análise de Perícia Médica,
bem como o tratamento a realizar, se for o caso, e conta com autorização do interessado ou seu
representante legal (Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) Nr 2.217, de 27 de
setembro de 2018, que aprova o Código de Ética Médico (CEM); Nr 1.658, de 13 de dezembro de
2002, que normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providência; Nr 1.851, de 14 de
agosto de 2018 e Nr 2.222, de 23 de novembro de 2018, que corrige erro material do Código de Ética
Médica (CEM)), que abaixo chancela.

Em respeito às Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional


de Medicina (CRM), solicitamos abster-se de fazer juízo de valor e de emitir sugestões acerca de
conduta pericial, em determinar incapacidades laborais e indicações de aposentadorias etc.

Cidade/UF, ____ de ______ de 202_


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

196
AUTORIZAÇÃO DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES
(preenchimento digital)
Autorizo a emissão de informações acerca da minha condição de saúde com a finalidade de
subsidiar perícia médica e/ou tratamento.

assinatura
NOME COMPLETO - Sd, Cb ou ex-militar
CPF ___.___.___ - __

QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS POR ESTE LME/RME:

1. Qual é a doença/lesão que o Paciente apresenta? Qual é a CID?

2. Este Paciente apresenta histórico sugestivo de que a doença/lesão existia anteriormente à


sua incorporação às fileiras do EB?

3. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades físicas com esforço? Caso
positivo, quais atividades deve evitar? (p. ex.: deve evitar esforço em rotação ou elevação do ombro,
dirigir automóveis, pilotar motocicleta etc.).

4. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades que não envolvam esforço
físico? (p. ex.: estudar, realizar cursos profissionalizantes, atividades administrativas que não exijam
esforços físicos etc.).

5. Caso este Paciente não necessite mais de nenhum tratamento, ele pode ser considerado de
ALTA AMBULATORIAL?

6. Caso este Paciente não esteja de alta ambulatorial, todavia não necessite mais de
acompanhamento constante, somente em casos de piora/intercorrências futuras, a doença
deste Paciente pode ser considerada ESTABILIZADA? (desconsiderar este item caso a resposta
do item anterior seja que o Paciente está de ALTA AMBULATORIAL).

7. Caso as respostas aos dois itens anteriores sejam negativas, ou seja, o Paciente não está
de ALTA AMBULATORIAL nem está com sua doença ESTABILIZADA, qual é o tratamento
proposto? Aproximadamente por quanto tempo o Paciente deverá realizar o tratamento e obedecer
às restrições? (Desconsiderar este item caso o Paciente esteja de ALTA AMBULATORIAL, ou com
sua doença ESTABILIZADA).

8. O Paciente pode, desde que devidamente referenciado, procurar tratamento (em caso de
eventual piora, após sua doença estar ESTABILIZADA ou recidiva após ALTA
AMBULATORIAL), ou consultas para renovação de Receitas Médicas de uso contínuo, em
Clínica/Ambulatório Especializado (SUS) ou em clínicas da rede privada, sem que ocorra prejuízo
irreversível para o seu tratamento?

197
DADOS CLÍNICOS – DESCREVER HISTÓRIA DO PACIENTE
(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

CONCLUSÃO DO LME/RME E RESPOSTA AOS QUESITOS:


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

198
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO K - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO


ESPECIALIZADO - MASTOLOGIA
(preenchimento digital)

Clínica/Serviço: MASTOLOGIA

Nome:

P/G: Idt Mil: CPF:

Solicitante: Nome completo do Médico e CRM:

Prezado(a) Dr(a),

Venho por intermédio deste pedido de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório
Médico Especializado (RME) solicitar informações a fim de sanar as dúvidas a seguir, referentes ao
quadro clínico, aos diagnósticos, aos exames complementares, à conduta, à proposta terapêutica,
as respostas às terapias aplicadas, ao prognóstico, assim como às consequências à saúde do
Paciente.

O esclarecimento dessas dúvidas será utilizado para subsidiar a análise de Perícia Médica,
bem como o tratamento a realizar, se for o caso, e conta com autorização do interessado ou seu
representante legal (Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) Nr 2.217, de 27 de
setembro de 2018, que aprova o Código de Ética Médico (CEM); Nr 1.658, de 13 de dezembro de
2002, que normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providência; Nr 1.851, de 14 de
agosto de 2018 e Nr 2.222, de 23 de novembro de 2018, que corrige erro material do Código de Ética
Médica (CEM)), que abaixo chancela.

Em respeito às Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional


de Medicina (CRM), solicitamos abster-se de fazer juízo de valor e de emitir sugestões acerca de
conduta pericial, em determinar incapacidades laborais e indicações de aposentadorias etc.

Cidade/UF, ____ de ______ de 202_


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

199
AUTORIZAÇÃO DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES
(preenchimento digital)
Autorizo a emissão de informações acerca da minha condição de saúde com a finalidade de
subsidiar perícia médica e/ou tratamento.

assinatura
NOME COMPLETO - Sd, Cb ou ex-militar
CPF ___.___.___ - __

QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS POR ESTE LME/RME:

1. Qual é a doença/lesão que o Paciente apresenta? Qual é a CID?

2. Este Paciente apresenta histórico sugestivo de que a doença/lesão existia anteriormente à


sua incorporação às fileiras do EB?

3. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades físicas com esforço? Caso
positivo, quais atividades deve evitar? (p. ex.: deve evitar esforço em rotação ou elevação do ombro,
dirigir automóveis, pilotar motocicleta etc.).

4. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades que não envolvam esforço
físico? (p. ex.: estudar, realizar cursos profissionalizantes, atividades administrativas que não exijam
esforços físicos etc.).

5. Qual é o estadiamento clínico de sua doença?

6. Qual é o estadiamento histopatológico de sua doença?

7. Baseado no tipo histológico da doença, o prognostico deste Paciente é bom, ruim ou


inconclusivo?

8. Caso este Paciente não necessite mais de nenhum tratamento, ele pode ser considerado de
ALTA AMBULATORIAL?

9. Caso este Paciente não esteja de alta ambulatorial, todavia não necessite mais de
acompanhamento constante, somente em casos de piora/intercorrências futuras, a doença
deste Paciente pode ser considerada ESTABILIZADA? (desconsiderar este item caso a resposta
do item anterior seja que o Paciente está de ALTA AMBULATORIAL).

10. Caso as respostas aos dois itens anteriores sejam negativas, ou seja, o Paciente não está
de ALTA AMBULATORIAL nem está com sua doença ESTABILIZADA, qual é o tratamento
proposto? Aproximadamente por quanto tempo o Paciente deverá realizar o tratamento e obedecer
às restrições? (Desconsiderar este item caso o Paciente esteja de ALTA AMBULATORIAL, ou com
sua doença ESTABILIZADA).

200
DADOS CLÍNICOS – DESCREVER HISTÓRIA DO PACIENTE
(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

CONCLUSÃO DO LME/RME E RESPOSTA AOS QUESITOS:


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

201
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO L - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO


ESPECIALIZADO - NEFROLOGIA
(preenchimento digital)

Clínica/Serviço: NEFROLOGIA

Nome:

P/G: Idt Mil: CPF:

Solicitante: Nome completo do Médico e CRM:

Prezado(a) Dr(a),

Venho por intermédio deste pedido de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório
Médico Especializado (RME) solicitar informações a fim de sanar as dúvidas a seguir, referentes ao
quadro clínico, aos diagnósticos, aos exames complementares, à conduta, à proposta terapêutica,
as respostas às terapias aplicadas, ao prognóstico, assim como às consequências à saúde do
Paciente.

O esclarecimento dessas dúvidas será utilizado para subsidiar a análise de Perícia Médica,
bem como o tratamento a realizar, se for o caso, e conta com autorização do interessado ou seu
representante legal (Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) Nr 2.217, de 27 de
setembro de 2018, que aprova o Código de Ética Médico (CEM); Nr 1.658, de 13 de dezembro de
2002, que normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providência; Nr 1.851, de 14 de
agosto de 2018 e Nr 2.222, de 23 de novembro de 2018, que corrige erro material do Código de Ética
Médica (CEM)), que abaixo chancela.

Em respeito às Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional


de Medicina (CRM), solicitamos abster-se de fazer juízo de valor e de emitir sugestões acerca de
conduta pericial, em determinar incapacidades laborais e indicações de aposentadorias etc.

Cidade/UF, ____ de ______ de 202_


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

202
AUTORIZAÇÃO DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES
(preenchimento digital)
Autorizo a emissão de informações acerca da minha condição de saúde com a finalidade de
subsidiar perícia médica e/ou tratamento.

assinatura
NOME COMPLETO - Sd, Cb ou ex-militar
CPF ___.___.___ - __

QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS POR ESTE LME/RME:

1. Qual é a doença/lesão que o Paciente apresenta? Qual é a CID?

2. Este Paciente apresenta histórico sugestivo de que a doença/lesão existia anteriormente à


sua incorporação às fileiras do EB?

3. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades físicas com esforço? Caso
positivo, quais atividades deve evitar? (p. ex.: deve evitar esforço em rotação ou elevação do ombro,
dirigir automóveis, pilotar motocicleta etc.).

4. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades que não envolvam esforço
físico? (p. ex.: estudar, realizar cursos profissionalizantes, atividades administrativas que não exijam
esforços físicos etc.).

5. Caso este Paciente não necessite mais de nenhum tratamento, ele pode ser considerado de
ALTA AMBULATORIAL?

6. Caso este Paciente não esteja de alta ambulatorial, todavia não necessite mais de
acompanhamento constante, somente em casos de piora/intercorrências futuras, a doença
deste Paciente pode ser considerada ESTABILIZADA? (desconsiderar este item caso a resposta
do item anterior seja que o Paciente está de ALTA AMBULATORIAL).

7. Caso as respostas aos dois itens anteriores sejam negativas, ou seja, o Paciente não está
de ALTA AMBULATORIAL nem está com sua doença ESTABILIZADA, qual é o tratamento
proposto? Aproximadamente por quanto tempo o Paciente deverá realizar o tratamento e obedecer
às restrições? (Desconsiderar este item caso o Paciente esteja de ALTA AMBULATORIAL, ou com
sua doença ESTABILIZADA)

203
DADOS CLÍNICOS – DESCREVER HISTÓRIA DO PACIENTE
(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

CONCLUSÃO DO LME/RME E RESPOSTA AOS QUESITOS:


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

204
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO M - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO


ESPECIALIZADO - NEUROCIRURGIA
(preenchimento digital)

Clínica/Serviço: NEUROCIRURGIA

Nome:

P/G: Idt Mil: CPF:

Solicitante: Nome completo do Médico e CRM:

Prezado(a) Dr(a),

Venho por intermédio deste pedido de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório
Médico Especializado (RME) solicitar informações a fim de sanar as dúvidas a seguir, referentes ao
quadro clínico, aos diagnósticos, aos exames complementares, à conduta, à proposta terapêutica,
as respostas às terapias aplicadas, ao prognóstico, assim como às consequências à saúde do
Paciente.

O esclarecimento dessas dúvidas será utilizado para subsidiar a análise de Perícia Médica,
bem como o tratamento a realizar, se for o caso, e conta com autorização do interessado ou seu
representante legal (Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) Nr 2.217, de 27 de
setembro de 2018, que aprova o Código de Ética Médico (CEM); Nr 1.658, de 13 de dezembro de
2002, que normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providência; Nr 1.851, de 14 de
agosto de 2018 e Nr 2.222, de 23 de novembro de 2018, que corrige erro material do Código de Ética
Médica (CEM)), que abaixo chancela.

Em respeito às Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional


de Medicina (CRM), solicitamos abster-se de fazer juízo de valor e de emitir sugestões acerca de
conduta pericial, em determinar incapacidades laborais e indicações de aposentadorias etc.

Cidade/UF, ____ de ______ de 202_


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

205
AUTORIZAÇÃO DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES
(preenchimento digital)
Autorizo a emissão de informações acerca da minha condição de saúde com a finalidade de
subsidiar perícia médica e/ou tratamento.

assinatura
NOME COMPLETO - Sd, Cb ou ex-militar
CPF ___.___.___ - __

QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS POR ESTE LME/RME:

1. Qual é a doença/lesão que o Paciente apresenta? Qual é a CID?

2. Este Paciente apresenta histórico sugestivo de que a doença/lesão existia anteriormente à


sua incorporação às fileiras do EB?

3. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades físicas com esforço? Caso
positivo, quais atividades deve evitar? (p. ex.: deve evitar esforço em rotação ou elevação do ombro,
dirigir automóveis, pilotar motocicleta etc.).

4. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades que não envolvam esforço
físico? (p. ex.: estudar, realizar cursos profissionalizantes, atividades administrativas que não exijam
esforços físicos etc.).

5. Caso este Paciente não necessite mais de nenhum tratamento, ele pode ser considerado de
ALTA AMBULATORIAL?

6. Caso este Paciente não esteja de alta ambulatorial, todavia não necessite mais de
acompanhamento constante, somente em casos de piora/intercorrências futuras, a doença
deste Paciente pode ser considerada ESTABILIZADA? (desconsiderar este item caso a resposta
do item anterior seja que o Paciente está de ALTA AMBULATORIAL).

7. Caso as respostas aos dois itens anteriores sejam negativas, ou seja, o Paciente não está
de ALTA AMBULATORIAL nem está com sua doença ESTABILIZADA, qual é o tratamento
proposto? Aproximadamente por quanto tempo o Paciente deverá realizar o tratamento e obedecer
às restrições? (Desconsiderar este item caso o Paciente esteja de ALTA AMBULATORIAL, ou com
sua doença ESTABILIZADA).

8. Para este Paciente, a perda de peso e/ou fortalecimento muscular se mostram como fatores
de melhora de prognóstico?

206
DADOS CLÍNICOS – DESCREVER HISTÓRIA DO PACIENTE
(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

CONCLUSÃO DO LME/RME E RESPOSTA AOS QUESITOS:


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

207
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO N - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO


ESPECIALIZADO - NEUROLOGIA
(preenchimento digital)

Clínica/Serviço: NEUROLOGIA

Nome:

P/G: Idt Mil: CPF:

Solicitante: Nome completo do Médico e CRM:

Prezado(a) Dr(a),

Venho por intermédio deste pedido de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório
Médico Especializado (RME) solicitar informações a fim de sanar as dúvidas a seguir, referentes ao
quadro clínico, aos diagnósticos, aos exames complementares, à conduta, à proposta terapêutica,
as respostas às terapias aplicadas, ao prognóstico, assim como às consequências à saúde do
Paciente.

O esclarecimento dessas dúvidas será utilizado para subsidiar a análise de Perícia Médica,
bem como o tratamento a realizar, se for o caso, e conta com autorização do interessado ou seu
representante legal (Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) Nr 2.217, de 27 de
setembro de 2018, que aprova o Código de Ética Médico (CEM); Nr 1.658, de 13 de dezembro de
2002, que normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providência; Nr 1.851, de 14 de
agosto de 2018 e Nr 2.222, de 23 de novembro de 2018, que corrige erro material do Código de Ética
Médica (CEM)), que abaixo chancela.

Em respeito às Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional


de Medicina (CRM), solicitamos abster-se de fazer juízo de valor e de emitir sugestões acerca de
conduta pericial, em determinar incapacidades laborais e indicações de aposentadorias etc.

Cidade/UF, ____ de ______ de 202_


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

208
AUTORIZAÇÃO DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES
(preenchimento digital)
Autorizo a emissão de informações acerca da minha condição de saúde com a finalidade de
subsidiar perícia médica e/ou tratamento.

assinatura
NOME COMPLETO - Sd, Cb ou ex-militar
CPF ___.___.___ - __

QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS POR ESTE LME/RME:

1. Qual é a doença/lesão que o Paciente apresenta? Qual é a CID?

2. Este Paciente apresenta histórico sugestivo de que a doença/lesão existia anteriormente à


sua incorporação às fileiras do EB?

3. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades físicas com esforço? Caso
positivo, quais atividades deve evitar? (p. ex.: deve evitar esforço em rotação ou elevação do ombro,
dirigir automóveis, pilotar motocicleta etc.).

4. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades que não envolvam esforço
físico? (p. ex.: estudar, realizar cursos profissionalizantes, atividades administrativas que não exijam
esforços físicos etc.).

5. Caso este Paciente não necessite mais de nenhum tratamento, ele pode ser considerado de
ALTA AMBULATORIAL?

6. Caso este Paciente não esteja de alta ambulatorial, todavia não necessite mais de
acompanhamento constante, somente em casos de piora/intercorrências futuras, a doença
deste Paciente pode ser considerada ESTABILIZADA? (desconsiderar este item caso a resposta
do item anterior seja que o Paciente está de ALTA AMBULATORIAL).

7. Caso as respostas aos dois itens anteriores sejam negativas, ou seja, o Paciente não está
de ALTA AMBULATORIAL nem está com sua doença ESTABILIZADA, qual é o tratamento
proposto? Aproximadamente por quanto tempo o Paciente deverá realizar o tratamento e obedecer
às restrições? (Desconsiderar este item caso o Paciente esteja de ALTA AMBULATORIAL, ou com
sua doença ESTABILIZADA).

209
DADOS CLÍNICOS – DESCREVER HISTÓRIA DO PACIENTE
(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

CONCLUSÃO DO LME/RME E RESPOSTA AOS QUESITOS:


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

210
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO O - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO


ESPECIALIZADO – NUTRICIONISTA
(preenchimento digital)

Clínica/Serviço: NUTRICIONISTA

Nome:

P/G: Idt Mil: CPF:

Solicitante: Nome completo do Médico e CRM:

Prezado(a) Dr(a),

Venho por intermédio deste pedido de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório
Médico Especializado (RME) solicitar informações a fim de sanar as dúvidas a seguir, referentes ao
quadro clínico, aos diagnósticos, aos exames complementares, à conduta, à proposta terapêutica,
as respostas às terapias aplicadas, ao prognóstico, assim como às consequências à saúde do
Paciente.

O esclarecimento dessas dúvidas será utilizado para subsidiar a análise de Perícia Médica,
bem como o tratamento a realizar, se for o caso, e conta com autorização do interessado ou seu
representante legal (Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) Nr 2.217, de 27 de
setembro de 2018, que aprova o Código de Ética Médico (CEM); Nr 1.658, de 13 de dezembro de
2002, que normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providência; Nr 1.851, de 14 de
agosto de 2018 e Nr 2.222, de 23 de novembro de 2018, que corrige erro material do Código de Ética
Médica (CEM)), que abaixo chancela.

Em respeito às Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional


de Medicina (CRM), solicitamos abster-se de fazer juízo de valor e de emitir sugestões acerca de
conduta pericial, em determinar incapacidades laborais e indicações de aposentadorias etc.

Cidade/UF, ____ de ______ de 202_


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

211
AUTORIZAÇÃO DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES
(preenchimento digital)
Autorizo a emissão de informações acerca da minha condição de saúde com a finalidade de
subsidiar perícia médica e/ou tratamento.

assinatura
NOME COMPLETO - Sd, Cb ou ex-militar
CPF ___.___.___ - __

QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS POR ESTE LME/RME:

1. Quais são as medidas antropométricas do Paciente nesta avaliação inicial?

2. Tendo em vista a indicação terapêutica de perda ponderal para melhoria de seu quadro
álgico articular, qual deve ser a perda ponderal esperada e o plano de acompanhamento
nutricional, dentro de um período de seis meses, para que o Paciente alcance a eutrofia de maneira
saudável?

DADOS CLÍNICOS – DESCREVER HISTÓRIA DO PACIENTE


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

CONCLUSÃO DO LME/RME E RESPOSTA AOS QUESITOS:


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

212
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO P - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO


ESPECIALIZADO - NUTRICIONAL
(preenchimento digital)

Clínica/Serviço: NUTRICIONAL

Nome:

P/G: Idt Mil: CPF:

Solicitante: Nome completo do Médico e CRM:

Prezado(a) Dr(a),

Venho por intermédio deste pedido de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório
Médico Especializado (RME) solicitar informações a fim de sanar as dúvidas a seguir, referentes ao
quadro clínico, aos diagnósticos, aos exames complementares, à conduta, à proposta terapêutica,
as respostas às terapias aplicadas, ao prognóstico, assim como às consequências à saúde do
Paciente.

O esclarecimento dessas dúvidas será utilizado para subsidiar a análise de Perícia Médica,
bem como o tratamento a realizar, se for o caso, e conta com autorização do interessado ou seu
representante legal (Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) Nr 2.217, de 27 de
setembro de 2018, que aprova o Código de Ética Médico (CEM); Nr 1.658, de 13 de dezembro de
2002, que normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providência; Nr 1.851, de 14 de
agosto de 2018 e Nr 2.222, de 23 de novembro de 2018, que corrige erro material do Código de Ética
Médica (CEM)), que abaixo chancela.

Em respeito às Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional


de Medicina (CRM), solicitamos abster-se de fazer juízo de valor e de emitir sugestões acerca de
conduta pericial, em determinar incapacidades laborais e indicações de aposentadorias etc.

Cidade/UF, ____ de ______ de 202_


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

213
AUTORIZAÇÃO DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES
(preenchimento digital)
Autorizo a emissão de informações acerca da minha condição de saúde com a finalidade de
subsidiar perícia médica e/ou tratamento.

assinatura
NOME COMPLETO - Sd, Cb ou ex-militar
CPF ___.___.___ - __

QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS POR ESTE LME/RME:

1. Quais são as medidas antropométricas do Paciente nesta avaliação de seguimento?

2. Tendo em vista o acompanhamento já iniciado, este Paciente alcançou a perda ponderal


esperada?

3. Pode-se afirmar que este Paciente aderiu adequadamente ao plano nutricional?

DADOS CLÍNICOS – DESCREVER HISTÓRIA DO PACIENTE


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

CONCLUSÃO DO LME/RME E RESPOSTA AOS QUESITOS:


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

214
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO Q - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO


ESPECIALIZADO - OFTALMOLOGIA
(preenchimento digital)

Clínica/Serviço: OFTALMOLOGIA

Nome:

P/G: Idt Mil: CPF:

Solicitante: Nome completo do Médico e CRM:

Prezado(a) Dr(a),

Venho por intermédio deste pedido de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório
Médico Especializado (RME) solicitar informações a fim de sanar as dúvidas a seguir, referentes ao
quadro clínico, aos diagnósticos, aos exames complementares, à conduta, à proposta terapêutica,
as respostas às terapias aplicadas, ao prognóstico, assim como às consequências à saúde do
Paciente.

O esclarecimento dessas dúvidas será utilizado para subsidiar a análise de Perícia Médica,
bem como o tratamento a realizar, se for o caso, e conta com autorização do interessado ou seu
representante legal (Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) Nr 2.217, de 27 de
setembro de 2018, que aprova o Código de Ética Médico (CEM); Nr 1.658, de 13 de dezembro de
2002, que normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providência; Nr 1.851, de 14 de
agosto de 2018 e Nr 2.222, de 23 de novembro de 2018, que corrige erro material do Código de Ética
Médica (CEM)), que abaixo chancela.

Em respeito às Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional


de Medicina (CRM), solicitamos abster-se de fazer juízo de valor e de emitir sugestões acerca de
conduta pericial, em determinar incapacidades laborais e indicações de aposentadorias etc.

Cidade/UF, ____ de ______ de 202_


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

215
AUTORIZAÇÃO DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES
(preenchimento digital)
Autorizo a emissão de informações acerca da minha condição de saúde com a finalidade de
subsidiar perícia médica e/ou tratamento.

assinatura
NOME COMPLETO - Sd, Cb ou ex-militar
CPF ___.___.___ - __

QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS POR ESTE LME/RME:

1. Qual é a doença/lesão que o Paciente apresenta? Qual é a CID?

2. Qual é o grau de acuidade visual que o Paciente apresenta (Escala Optométrica de Snellen)?

3. Este Paciente apresenta histórico sugestivo de que a doença/lesão existia anteriormente à sua
incorporação às fileiras do EB?

4. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades físicas com esforço? Caso
positivo, quais atividades deve evitar? (p. ex.: deve evitar esforço em rotação ou elevação do ombro,
dirigir automóveis, pilotar motocicleta etc.).

5. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades que não envolvam esforço
físico? (p. ex.: estudar, realizar cursos profissionalizantes, atividades administrativas que não exijam
esforços físicos etc.).

6. Caso este Paciente não necessite mais de nenhum tratamento, ele pode ser considerado de
ALTA AMBULATORIAL?

7. Caso este Paciente não esteja de alta ambulatorial, todavia não necessite mais de
acompanhamento constante, somente em casos de piora/intercorrências futuras, a doença
deste Paciente pode ser considerada ESTABILIZADA? (desconsiderar este item caso a resposta do
item anterior seja que o Paciente está de ALTA AMBULATORIAL).

8. Caso as respostas aos dois itens anteriores sejam negativas, ou seja, o Paciente não está de
ALTA AMBULATORIAL nem está com sua doença ESTABILIZADA, qual é o tratamento proposto?
Aproximadamente por quanto tempo o Paciente deverá realizar o tratamento e obedecer às
restrições? (Desconsiderar este item caso o Paciente esteja de ALTA AMBULATORIAL, ou com sua
doença ESTABILIZADA).

9. O Paciente pode, desde que devidamente referenciado, procurar tratamento (em caso de
eventual piora, após sua doença estar ESTABILIZADA ou recidiva após ALTA
AMBULATORIAL), ou consultas para renovação de Receitas Médicas de uso contínuo, em Centro
de Especialidades Médicas (CEM) ou em clínicas da rede privada, sem que ocorra prejuízo
irreversível para o seu tratamento?

216
DADOS CLÍNICOS – DESCREVER HISTÓRIA DO PACIENTE
(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

CONCLUSÃO DO LME/RME E RESPOSTA AOS QUESITOS:


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

217
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO R - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO


ESPECIALIZADO - ONCOLOGIA
(preenchimento digital)

Clínica/Serviço: ONCOLOGIA

Nome:

P/G: Idt Mil: CPF:

Solicitante: Nome completo do Médico e CRM:

Prezado(a) Dr(a),

Venho por intermédio deste pedido de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório Médico
Especializado (RME) solicitar informações a fim de sanar as dúvidas a seguir, referentes ao quadro
clínico, aos diagnósticos, aos exames complementares, à conduta, à proposta terapêutica, as
respostas às terapias aplicadas, ao prognóstico, assim como às consequências à saúde do Paciente.

O esclarecimento dessas dúvidas será utilizado para subsidiar a análise de Perícia Médica, bem
como o tratamento a realizar, se for o caso, e conta com autorização do interessado ou seu
representante legal (Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) Nr 2.217, de 27 de setembro
de 2018, que aprova o Código de Ética Médico (CEM); Nr 1.658, de 13 de dezembro de 2002, que
normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providência; Nr 1.851, de 14 de agosto de 2018
e Nr 2.222, de 23 de novembro de 2018, que corrige erro material do Código de Ética Médica (CEM)),
que abaixo chancela.

Em respeito às Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional de


Medicina (CRM), solicitamos abster-se de fazer juízo de valor e de emitir sugestões acerca de conduta
pericial, em determinar incapacidades laborais e indicações de aposentadorias etc.

Cidade/UF, ____ de ______ de 202_


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

218
AUTORIZAÇÃO DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES
(preenchimento digital)
Autorizo a emissão de informações acerca da minha condição de saúde com a finalidade de
subsidiar perícia médica e/ou tratamento.

assinatura
NOME COMPLETO - Sd, Cb ou ex-militar
CPF ___.___.___ - __

QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS POR ESTE LME/RME:

1. Qual é a doença/lesão que o Paciente apresenta? Qual é a CID?

2. Este Paciente apresenta histórico sugestivo de que a doença/lesão existia anteriormente à


sua incorporação às fileiras do EB?

3. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades físicas com esforço? Caso
positivo, quais atividades deve evitar? (p. ex.: deve evitar esforço em rotação ou elevação do ombro,
dirigir automóveis, pilotar motocicleta etc.).

4. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades que não envolvam esforço
físico? (p. ex.: estudar, realizar cursos profissionalizantes, atividades administrativas que não exijam
esforços físicos etc.).

5. Qual é o estadiamento clínico de sua doença?

6. Qual é o estadiamento histopatológico de sua doença?

7. Baseado no tipo histológico da doença, o prognostico deste Paciente é bom, ruim ou


inconclusivo?

8. Caso este Paciente não necessite mais de nenhum tratamento, ele pode ser considerado de
ALTA AMBULATORIAL?

9. Caso este Paciente não esteja de alta ambulatorial, todavia não necessite mais de
acompanhamento constante, somente em casos de piora/intercorrências futuras, a doença
deste Paciente pode ser considerada ESTABILIZADA? (desconsiderar este item caso a resposta
do item anterior seja que o Paciente está de ALTA AMBULATORIAL).

10. Caso as respostas aos dois itens anteriores sejam negativas, ou seja, o Paciente não está
de ALTA AMBULATORIAL nem está com sua doença ESTABILIZADA, qual é o tratamento
proposto? Aproximadamente por quanto tempo o Paciente deverá realizar o tratamento e obedecer
às restrições? (Desconsiderar este item caso o Paciente esteja de ALTA AMBULATORIAL, ou com
sua doença ESTABILIZADA).

219
DADOS CLÍNICOS – DESCREVER HISTÓRIA DO PACIENTE
(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

CONCLUSÃO DO LME/RME E RESPOSTA AOS QUESITOS:


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

220
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO S - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO


ESPECIALIZADO - ORTOPEDIA
(preenchimento digital)

Clínica/Serviço: ORTOPEDIA

Nome:

P/G: Idt Mil: CPF:

Solicitante: Nome completo do Médico e CRM:

Prezado(a) Dr(a),

Venho por intermédio deste pedido de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório
Médico Especializado (RME) solicitar informações a fim de sanar as dúvidas a seguir, referentes ao
quadro clínico, aos diagnósticos, aos exames complementares, à conduta, à proposta terapêutica,
as respostas às terapias aplicadas, ao prognóstico, assim como às consequências à saúde do
Paciente.

O esclarecimento dessas dúvidas será utilizado para subsidiar a análise de Perícia Médica,
bem como o tratamento a realizar, se for o caso, e conta com autorização do interessado ou seu
representante legal (Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) Nr 2.217, de 27 de
setembro de 2018, que aprova o Código de Ética Médico (CEM); Nr 1.658, de 13 de dezembro de
2002, que normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providência; Nr 1.851, de 14 de
agosto de 2018 e Nr 2.222, de 23 de novembro de 2018, que corrige erro material do Código de Ética
Médica (CEM)), que abaixo chancela.

Em respeito às Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional


de Medicina (CRM), solicitamos abster-se de fazer juízo de valor e de emitir sugestões acerca de
conduta pericial, em determinar incapacidades laborais e indicações de aposentadorias etc.

Cidade/UF, ____ de ______ de 202_


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

221
AUTORIZAÇÃO DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES
(preenchimento digital)
Autorizo a emissão de informações acerca da minha condição de saúde com a finalidade de
subsidiar perícia médica e/ou tratamento.

assinatura
NOME COMPLETO - Sd, Cb ou ex-militar
CPF ___.___.___ - __

QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS POR ESTE LME/RME:

1. Qual é a doença/lesão que o Paciente apresenta? Qual é a CID?

2. Este Paciente apresenta histórico sugestivo de que a doença/lesão existia anteriormente à


sua incorporação às fileiras do EB?

3. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades físicas com esforço? Caso
positivo, quais atividades deve evitar? (p. ex.: deve evitar esforço em rotação ou elevação do ombro,
dirigir automóveis, pilotar motocicleta etc.).

4. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades que não envolvam esforço
físico? (p. ex.: estudar, realizar cursos profissionalizantes, atividades administrativas que não exijam
esforços físicos etc.).

5. Caso este Paciente não necessite mais de nenhum tratamento, ele pode ser considerado de
ALTA AMBULATORIAL?

6. Caso este Paciente não esteja de alta ambulatorial, todavia não necessite mais de
acompanhamento constante, somente em casos de piora/intercorrências futuras, a doença
deste Paciente pode ser considerada ESTABILIZADA? (desconsiderar este item caso a resposta
do item anterior seja que o Paciente está de ALTA AMBULATORIAL).

7. Caso as respostas aos dois itens anteriores sejam negativas, ou seja, o Paciente não está
de ALTA AMBULATORIAL nem está com sua doença ESTABILIZADA, qual é o tratamento
proposto? Aproximadamente por quanto tempo o Paciente deverá realizar o tratamento e obedecer
às restrições? (Desconsiderar este item caso o Paciente esteja de ALTA AMBULATORIAL, ou com
sua doença ESTABILIZADA).

8. Para este Paciente, a perda de peso e/ou fortalecimento muscular se mostram como fatores
de melhora de prognóstico?

222
DADOS CLÍNICOS – DESCREVER HISTÓRIA DO PACIENTE
(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

CONCLUSÃO DO LME/RME E RESPOSTA AOS QUESITOS:


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

223
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO T - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO


ESPECIALIZADO - OTORINOLARINGOLOGIA
(preenchimento digital)

Clínica/Serviço: OTORINOLARINGOLOGIA

Nome:

P/G: Idt Mil: CPF:

Solicitante: Nome completo do Médico e CRM:

Prezado(a) Dr(a),

Venho por intermédio deste pedido de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório
Médico Especializado (RME) solicitar informações a fim de sanar as dúvidas a seguir, referentes ao
quadro clínico, aos diagnósticos, aos exames complementares, à conduta, à proposta terapêutica,
as respostas às terapias aplicadas, ao prognóstico, assim como às consequências à saúde do
Paciente.

O esclarecimento dessas dúvidas será utilizado para subsidiar a análise de Perícia Médica,
bem como o tratamento a realizar, se for o caso, e conta com autorização do interessado ou seu
representante legal (Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) Nr 2.217, de 27 de
setembro de 2018, que aprova o Código de Ética Médico (CEM); Nr 1.658, de 13 de dezembro de
2002, que normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providência; Nr 1.851, de 14 de
agosto de 2018 e Nr 2.222, de 23 de novembro de 2018, que corrige erro material do Código de Ética
Médica (CEM)), que abaixo chancela.

Em respeito às Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional


de Medicina (CRM), solicitamos abster-se de fazer juízo de valor e de emitir sugestões acerca de
conduta pericial, em determinar incapacidades laborais e indicações de aposentadorias etc.

Cidade/UF, ____ de ______ de 202_


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

224
AUTORIZAÇÃO DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES
(preenchimento digital)
Autorizo a emissão de informações acerca da minha condição de saúde com a finalidade de
subsidiar perícia médica e/ou tratamento.

assinatura
NOME COMPLETO - Sd, Cb ou ex-militar
CPF ___.___.___ - __

QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS POR ESTE LME/RME:

1. Qual é a doença/lesão que o Paciente apresenta? Qual é a CID?

2. Este Paciente apresenta histórico sugestivo de que a doença/lesão existia anteriormente à


sua incorporação às fileiras do EB?

3. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades físicas com esforço? Caso
positivo, quais atividades deve evitar? (p. ex.: deve evitar esforço em rotação ou elevação do ombro,
dirigir automóveis, pilotar motocicleta etc.).

4. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades que não envolvam esforço
físico? (p. ex.: estudar, realizar cursos profissionalizantes, atividades administrativas que não exijam
esforços físicos etc.).

5. Caso este Paciente não necessite mais de nenhum tratamento, ele pode ser considerado de
ALTA AMBULATORIAL?

6. Caso este Paciente não esteja de alta ambulatorial, todavia não necessite mais de
acompanhamento constante, somente em casos de piora/intercorrências futuras, a doença
deste Paciente pode ser considerada ESTABILIZADA? (desconsiderar este item caso a resposta
do item anterior seja que o Paciente está de ALTA AMBULATORIAL).

7. Caso as respostas aos dois itens anteriores sejam negativas, ou seja, o Paciente não está
de ALTA AMBULATORIAL nem está com sua doença ESTABILIZADA, qual é o tratamento
proposto? Aproximadamente por quanto tempo o Paciente deverá realizar o tratamento e obedecer
às restrições? (Desconsiderar este item caso o Paciente esteja de ALTA AMBULATORIAL, ou com
sua doença ESTABILIZADA).

225
DADOS CLÍNICOS – DESCREVER HISTÓRIA DO PACIENTE
(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.

NOME COMPLETO – Ten


IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

CONCLUSÃO DO LME/RME E RESPOSTA AOS QUESITOS:


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

226
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO U - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO


ESPECIALIZADO - PSICOLOGIA
(preenchimento digital)

Clínica/Serviço: PSICOLOGIA

Nome:

P/G: Idt Mil: CPF:

Solicitante: Nome completo do Médico e CRM:

Prezado(a) Dr(a),

Venho por intermédio deste pedido de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório
Médico Especializado (RME) solicitar informações a fim de sanar as dúvidas a seguir, referentes ao
quadro clínico, aos diagnósticos, aos exames complementares, à conduta, à proposta terapêutica,
as respostas às terapias aplicadas, ao prognóstico, assim como às consequências à saúde do
Paciente.

O esclarecimento dessas dúvidas será utilizado para subsidiar a análise de Perícia Médica,
bem como o tratamento a realizar, se for o caso, e conta com autorização do interessado ou seu
representante legal (Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) Nr 2.217, de 27 de
setembro de 2018, que aprova o Código de Ética Médico (CEM); Nr 1.658, de 13 de dezembro de
2002, que normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providência; Nr 1.851, de 14 de
agosto de 2018 e Nr 2.222, de 23 de novembro de 2018, que corrige erro material do Código de Ética
Médica (CEM)), que abaixo chancela.

Em respeito às Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional


de Medicina (CRM), solicitamos abster-se de fazer juízo de valor e de emitir sugestões acerca de
conduta pericial, em determinar incapacidades laborais e indicações de aposentadorias etc.

Cidade/UF, ____ de ______ de 202_


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

227
AUTORIZAÇÃO DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES
(preenchimento digital)
Autorizo a emissão de informações acerca da minha condição de saúde com a finalidade de
subsidiar perícia médica e/ou tratamento.

assinatura
NOME COMPLETO - Sd, Cb ou ex-militar
CPF ___.___.___ - __

QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS POR ESTE LME/RME:

1. Este Paciente sofreu alguma experiência traumática na infância que tenha sido o fator
deflagrador ou que tenha contribuído majoritariamente para o surgimento de sua
doença/síndrome/transtorno psiquiátrico?

2. Este Paciente apresenta histórico sugestivo de que já tenha realizado psicoterapia para a
doença/síndrome/transtorno psiquiátrico anteriormente à sua incorporação às fileiras do EB? (Se a
resposta for SIM, descrever o período).

3. Este Paciente já realizou consulta com psiquiatra para a doença/síndrome/transtorno


psiquiátrico anteriormente à sua incorporação às fileiras do EB? (Se a resposta for SIM, descrever
o período).

4. Este Paciente já utilizou algum medicamento para a doença/síndrome/transtorno psiquiátrico


anteriormente à sua incorporação às fileiras do EB? (Se a resposta for SIM, citar quais os
medicamentos).

5. Com relação ao histórico familiar, este Paciente apresenta alguém da família (pais e irmãos)
que tem/já teve doença/síndrome/transtorno psiquiátrico? (Se a resposta for SIM, citar quais
membros da família e quais as doenças/síndromes/transtornos psiquiátricos apresentados).

6. Caso este Paciente não necessite mais de nenhum tratamento, ele pode ser considerado de
ALTA DA PSICOTERAPIA?

7. Caso este Paciente não esteja de alta ambulatorial, todavia não necessite mais de
acompanhamento constante, somente em casos de piora/intercorrências futuras, a doença
deste Paciente pode ser considerada ESTABILIZADA? (desconsiderar este item caso a resposta
do item anterior seja que o Paciente está de ALTA DA PSICOTERAPIA).

8. O Paciente pode, desde que devidamente referenciado, procurar tratamento (em caso de
eventual piora, após ALTA DE PSICOTERAPIA ou ESTABILIZAÇÃO) em Centro de Atendimento
Psicossocial (CAPS) ou em clínicas da rede privada, sem que ocorra prejuízo irreversível para o
seu tratamento?

228
DADOS CLÍNICOS – DESCREVER HISTÓRIA DO PACIENTE
(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

CONCLUSÃO DO LME/RME E RESPOSTA AOS QUESITOS:


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

229
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO V - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO


ESPECIALIZADO – PSIQUIATRIA I
(preenchimento digital)

Clínica/Serviço: PSIQUIATRIA I

Nome:

P/G: Idt Mil: CPF:

Solicitante: Nome completo do Médico e CRM:

Prezado(a) Dr(a),

Venho por intermédio deste pedido de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório
Médico Especializado (RME) solicitar informações a fim de sanar as dúvidas a seguir, referentes ao
quadro clínico, aos diagnósticos, aos exames complementares, à conduta, à proposta terapêutica,
as respostas às terapias aplicadas, ao prognóstico, assim como às consequências à saúde do
Paciente.

O esclarecimento dessas dúvidas será utilizado para subsidiar a análise de Perícia Médica,
bem como o tratamento a realizar, se for o caso, e conta com autorização do interessado ou seu
representante legal (Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) Nr 2.217, de 27 de
setembro de 2018, que aprova o Código de Ética Médico (CEM); Nr 1.658, de 13 de dezembro de
2002, que normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providência; Nr 1.851, de 14 de
agosto de 2018 e Nr 2.222, de 23 de novembro de 2018, que corrige erro material do Código de Ética
Médica (CEM)), que abaixo chancela.

Em respeito às Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional


de Medicina (CRM), solicitamos abster-se de fazer juízo de valor e de emitir sugestões acerca de
conduta pericial, em determinar incapacidades laborais e indicações de aposentadorias etc.

Cidade/UF, ____ de ______ de 202_


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

230
AUTORIZAÇÃO DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES
(preenchimento digital)
Autorizo a emissão de informações acerca da minha condição de saúde com a finalidade de
subsidiar perícia médica e/ou tratamento.

assinatura
NOME COMPLETO - Sd, Cb ou ex-militar
CPF ___.___.___ - __

QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS POR ESTE LME/RME:

1. Qual é a doença/síndrome/transtorno psiquiátrico que o Paciente apresenta? Qual é a CID?

2. Este Paciente apresenta histórico sugestivo de que a doença/síndrome/transtorno psiquiátrico


existia anteriormente à sua incorporação às fileiras do EB?

3. Como se apresenta o Juízo Crítico e Insight deste Paciente? Prejudicado de forma aguda;
prejudicado de forma crônica, ou preservado?

4. Para o Paciente, em virtude da sua doença/síndrome/transtorno psiquiátrico, é recomendável


que o mesmo PORTE (carregue consigo) armamento de fogo?

5. Para o Paciente, em virtude da sua doença/síndrome/transtorno psiquiátrico, é recomendável


que o mesmo POSSUA (tenha em casa) armamento de fogo?

6. O Paciente, em virtude da sua doença/síndrome/transtorno psiquiátrico, NO ATUAL


ESTÁGIO DO TRATAMENTO pode permanecer em ambientes que veja pessoas armadas sem que
isso lhe cause sofrimento psíquico?

7. O Paciente, em virtude da sua doença/síndrome/transtorno psiquiátrico, NO ATUAL


ESTÁGIO DO TRATAMENTO, pode concorrer a escala de Serviço Armado com arma de fogo?

8. Caso este Paciente não necessite mais de nenhum tratamento, ele pode ser considerado de
ALTA AMBULATORIAL?

9. Caso este Paciente não esteja de alta ambulatorial, todavia não necessite mais de
acompanhamento constante, somente em casos de piora/intercorrências futuras, a doença
deste Paciente pode ser considerada ESTABILIZADA? (desconsiderar este item caso a resposta
do item anterior seja que o Paciente está de ALTA AMBULATORIAL).

10. Caso as respostas aos dois itens anteriores sejam negativas, ou seja, o Paciente não está
de ALTA AMBULATORIAL nem está com sua doença ESTABILIZADA, qual é o tratamento
proposto? Aproximadamente por quanto tempo o Paciente deverá realizar o tratamento e obedecer
às restrições? (Desconsiderar este item caso o Paciente esteja de ALTA AMBULATORIAL, ou com
sua doença ESTABILIZADA).

11. Para este Paciente, caso possua juízo crítico e insight preservados, é aconselhável que

231
ele busque a realização de algum trabalho/atividade laborativa e/ou estudo/realização de cursos
técnicos e profissionalizantes, sabendo que estas atividades se mostram como fator agregador
positivo ao tratamento, visando que o Paciente preencha seu tempo com uma atividade e não
permaneça ocioso?

12. O Paciente pode, desde que devidamente referenciado, procurar tratamento (em caso de
eventual piora, após sua doença estar ESTABILIZADA ou recidiva após ALTA
AMBULATORIAL), ou consultas para renovação de Receitas Médicas de uso contínuo, em
Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) ou em clínicas da rede privada, sem que ocorra prejuízo
irreversível para o seu tratamento?

DADOS CLÍNICOS – DESCREVER HISTÓRIA DO PACIENTE


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

CONCLUSÃO DO LME/RME E RESPOSTA AOS QUESITOS:


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

232
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO X - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO


ESPECIALIZADO – PSIQUIATRIA II
(preenchimento digital)

Clínica/Serviço: PSIQUIATRIA II

Nome:

P/G: Idt Mil: CPF:

Solicitante: Nome completo do Médico e CRM:

Prezado(a) Dr(a),

Venho por intermédio deste pedido de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório
Médico Especializado (RME) solicitar informações a fim de sanar as dúvidas a seguir, referentes ao
quadro clínico, aos diagnósticos, aos exames complementares, à conduta, à proposta terapêutica,
as respostas às terapias aplicadas, ao prognóstico, assim como às consequências à saúde do
Paciente.

O esclarecimento dessas dúvidas será utilizado para subsidiar a análise de Perícia Médica,
bem como o tratamento a realizar, se for o caso, e conta com autorização do interessado ou seu
representante legal (Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) Nr 2.217, de 27 de
setembro de 2018, que aprova o Código de Ética Médico (CEM); Nr 1.658, de 13 de dezembro de
2002, que normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providência; Nr 1.851, de 14 de
agosto de 2018 e Nr 2.222, de 23 de novembro de 2018, que corrige erro material do Código de Ética
Médica (CEM)), que abaixo chancela.

Em respeito às Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional


de Medicina (CRM), solicitamos abster-se de fazer juízo de valor e de emitir sugestões acerca de
conduta pericial, em determinar incapacidades laborais e indicações de aposentadorias etc.

Cidade/UF, ____ de ______ de 202_


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

233
AUTORIZAÇÃO DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES
(preenchimento digital)
Autorizo a emissão de informações acerca da minha condição de saúde com a finalidade de
subsidiar perícia médica e/ou tratamento.

assinatura
NOME COMPLETO - Sd, Cb ou ex-militar
CPF ___.___.___ - __

QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS POR ESTE LME/RME:

1. Qual é a doença/síndrome/transtorno psiquiátrico que o Paciente apresenta? Qual é a CID?

2. Este Paciente apresenta histórico sugestivo de que a doença/síndrome/transtorno psiquiátrico


existia anteriormente à sua incorporação às fileiras do EB?

3. Como se apresenta o Juízo Crítico e Insight deste Paciente? Prejudicado de forma aguda;
prejudicado de forma crônica, ou preservado?

4. O Paciente, em virtude da sua doença/síndrome/transtorno psiquiátrico, NO ATUAL ESTÁGIO


DO TRATAMENTO pode permanecer em ambientes que veja pessoas armadas sem que isso lhe
cause sofrimento psíquico?

5. O Paciente, em virtude da sua doença/síndrome/transtorno psiquiátrico, NO ATUAL ESTÁGIO


DO TRATAMENTO, pode concorrer a escala de Serviço Armado com arma de fogo?

6. Caso este Paciente não necessite mais de nenhum tratamento, ele pode ser considerado de
ALTA AMBULATORIAL?

7. Caso este Paciente não esteja de alta ambulatorial, todavia não necessite mais de
acompanhamento constante, somente em casos de piora/intercorrências futuras, a doença
deste Paciente pode ser considerada ESTABILIZADA? (desconsiderar este item caso a resposta do
item anterior seja que o Paciente está de ALTA AMBULATORIAL).

8. Caso as respostas aos dois itens anteriores sejam negativas, ou seja, o Paciente não está de
ALTA AMBULATORIAL nem está com sua doença ESTABILIZADA, qual é o tratamento proposto?
Aproximadamente por quanto tempo o Paciente deverá realizar o tratamento e obedecer às
restrições? (Desconsiderar este item caso o Paciente esteja de ALTA AMBULATORIAL, ou com sua
doença ESTABILIZADA).

9. Para este Paciente, CASO POSSUA JUÍZO CRÍTICO E INSIGHT PRESERVADOS, é


aconselhável que ele busque a realização de algum trabalho/atividade laborativa e/ou
estudo/realização de cursos técnicos e profissionalizantes, sabendo que estas atividades se mostram
como fator agregador positivo ao tratamento, visando que o Paciente preencha seu tempo com uma
atividade e não permaneça ocioso?

234
10. O Paciente pode, desde que devidamente referenciado, procurar tratamento (em caso de
eventual piora, após sua doença estar ESTABILIZADA ou recidiva após ALTA
AMBULATORIAL), ou consultas para renovação de Receitas Médicas de uso contínuo, em Centro
de Atendimento Psicossocial (CAPS) ou em clínicas da rede privada, sem que ocorra prejuízo
irreversível para o seu tratamento?

DADOS CLÍNICOS – DESCREVER HISTÓRIA DO PACIENTE


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

CONCLUSÃO DO LME/RME E RESPOSTA AOS QUESITOS:


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

235
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO Y - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO


ESPECIALIZADO – PSIQUIATRIA III
(preenchimento digital)

Clínica/Serviço: PSIQUIATRIA III

Nome:

P/G: Idt Mil: CPF:

Solicitante: Nome completo do Médico e CRM:

Prezado(a) Dr(a),

Venho por intermédio deste pedido de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório
Médico Especializado (RME) solicitar informações a fim de sanar as dúvidas a seguir, referentes ao
quadro clínico, aos diagnósticos, aos exames complementares, à conduta, à proposta terapêutica,
as respostas às terapias aplicadas, ao prognóstico, assim como às consequências à saúde do
Paciente.

O esclarecimento dessas dúvidas será utilizado para subsidiar a análise de Perícia Médica,
bem como o tratamento a realizar, se for o caso, e conta com autorização do interessado ou seu
representante legal (Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) Nr 2.217, de 27 de
setembro de 2018, que aprova o Código de Ética Médico (CEM); Nr 1.658, de 13 de dezembro de
2002, que normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providência; Nr 1.851, de 14 de
agosto de 2018 e Nr 2.222, de 23 de novembro de 2018, que corrige erro material do Código de Ética
Médica (CEM)), que abaixo chancela.

Em respeito às Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional


de Medicina (CRM), solicitamos abster-se de fazer juízo de valor e de emitir sugestões acerca de
conduta pericial, em determinar incapacidades laborais e indicações de aposentadorias etc.

Cidade/UF, ____ de ______ de 202_


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

236
AUTORIZAÇÃO DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES
(preenchimento digital)
Autorizo a emissão de informações acerca da minha condição de saúde com a finalidade de
subsidiar perícia médica e/ou tratamento.

assinatura
NOME COMPLETO - Sd, Cb ou ex-militar
CPF ___.___.___ - __

QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS POR ESTE LME/RME:

1. Este Paciente refere usar substâncias ilícitas (maconha, cocaína, ecstasy etc.?

2. Este Paciente refere já ter usado alguma vez na vida substâncias ilícitas (maconha, cocaína,
ecstasy etc.?

3. Este Paciente pode ser considerado como portador de adição ao uso de drogas (F19.2), ou
somente como usuário eventual, “recreativo” (F19.0)?

4. Caso o Paciente manifeste interesse em buscar tratamento para não utilizar mais o tipo de
substâncias referidas, ele pode, desde que devidamente referenciado, iniciar seu acompanhamento
em Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) ou em clínicas da rede privada?

DADOS CLÍNICOS – DESCREVER HISTÓRIA DO PACIENTE


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

CONCLUSÃO DO LME/RME E RESPOSTA AOS QUESITOS:


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente - (carimbar)
237
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DA 9ª REGIÃO MILITAR
(Gov das Armas Prov de MT/1821)
(Cabeçalho descritivo da OM)

ANEXO Z - PEDIDO DE LAUDO MÉDICO ESPECIALIZADO OU RELATÓRIO MÉDICO


ESPECIALIZADO - REUMATOLOGIA
(preenchimento digital)

Clínica/Serviço: REUMATOLOGIA

Nome:

P/G: Idt Mil: CPF:

Solicitante: Nome completo do Médico e CRM:

Prezado(a) Dr(a),

Venho por intermédio deste pedido de Laudo Médico Especializado (LME) ou Relatório
Médico Especializado (RME) solicitar informações a fim de sanar as dúvidas a seguir, referentes ao
quadro clínico, aos diagnósticos, aos exames complementares, à conduta, à proposta terapêutica,
as respostas às terapias aplicadas, ao prognóstico, assim como às consequências à saúde do
Paciente.

O esclarecimento dessas dúvidas será utilizado para subsidiar a análise de Perícia Médica,
bem como o tratamento a realizar, se for o caso, e conta com autorização do interessado ou seu
representante legal (Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) Nr 2.217, de 27 de
setembro de 2018, que aprova o Código de Ética Médico (CEM); Nr 1.658, de 13 de dezembro de
2002, que normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providência; Nr 1.851, de 14 de
agosto de 2018 e Nr 2.222, de 23 de novembro de 2018, que corrige erro material do Código de Ética
Médica (CEM)), que abaixo chancela.

Em respeito às Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional


de Medicina (CRM), solicitamos abster-se de fazer juízo de valor e de emitir sugestões acerca de
conduta pericial, em determinar incapacidades laborais e indicações de aposentadorias etc.

Cidade/UF, ____ de ______ de 202_


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

238
AUTORIZAÇÃO DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES
(preenchimento digital)
Autorizo a emissão de informações acerca da minha condição de saúde com a finalidade de
subsidiar perícia médica e/ou tratamento.

Assinatura
NOME COMPLETO - Sd, Cb ou ex-militar
CPF ___.___.___ - __

QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS POR ESTE LME/RME:

1. Qual é a doença/lesão que o Paciente apresenta? Qual é a CID?

2. Este Paciente apresenta histórico sugestivo de que a doença/lesão existia anteriormente à sua
incorporação às fileiras do EB?

3. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades físicas com esforço? Caso
positivo, quais atividades deve evitar? (p. ex.: deve evitar esforço em rotação ou elevação do ombro,
dirigir automóveis, pilotar motocicleta etc.).

4. O Paciente apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades que não envolvam esforço
físico? (p. ex.: estudar, realizar cursos profissionalizantes, atividades administrativas que não exijam
esforços físicos etc.).

5. Caso este Paciente não necessite mais de nenhum tratamento, ele pode ser considerado de
ALTA AMBULATORIAL?

6. Caso este Paciente não esteja de alta ambulatorial, todavia não necessite mais de
acompanhamento constante, somente em casos de piora/intercorrências futuras, a doença
deste Paciente pode ser considerada ESTABILIZADA? (desconsiderar este item caso a resposta do
item anterior seja que o Paciente está de ALTA AMBULATORIAL).

7. Caso as respostas aos dois itens anteriores sejam negativas, ou seja, o Paciente não está de
ALTA AMBULATORIAL nem está com sua doença ESTABILIZADA, qual é o tratamento proposto?
Aproximadamente por quanto tempo o Paciente deverá realizar o tratamento e obedecer às
restrições? (Desconsiderar este item caso o Paciente esteja de ALTA AMBULATORIAL, ou com sua
doença ESTABILIZADA).

8. O Paciente pode, desde que devidamente referenciado, procurar tratamento (em caso de
eventual piora, após sua doença estar ESTABILIZADA ou recidiva após ALTA
AMBULATORIAL), ou consultas para renovação de Receitas Médicas de uso contínuo, em
Clínica/Ambulatório Especializado (SUS) ou em clínicas da rede privada, sem que ocorra prejuízo
irreversível para o seu tratamento?

9. Para este Paciente, a perda de peso e/ou fortalecimento muscular se mostram como fatores de
melhora de prognóstico?

239
DADOS CLÍNICOS – DESCREVER HISTÓRIA DO PACIENTE
(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

CONCLUSÃO DO LME/RME E RESPOSTA AOS QUESITOS:


(PREENCHIMENTO DIGITAL – Código de Ética Médica - Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 2018, Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL - É vedado ao médico: Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível,
sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.)

(UTILIZAR QUANTAS LINHAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RESPONDER)

Cidade/UF, ___ de ______ de 202_.


NOME COMPLETO – Ten
IDT MD/EB / CRM/UF – ……….
Médico Perito ou Assistente
(carimbar)

240
APÊNDICE III - MODELOS DE QUESITOS PARA O PERITO JUDICIAL

Seção I - Assistente Técnico da União (ATU)

O ATU é aquele profissional indicado para assessorar aqueles que defendem os


interesses da União (p. ex. advogados, procuradores, entre outros), assim, na figura do
indicado, não tem implicações éticas e desdobramentos quanto a conflito de interesses,
diferente de uma nomeação.

É fundamental o Médico entender que ele vai participar da perícia judicial como ATU e
não como Médico Assistente do periciado e, portanto, relatará, por meio de Parecer Técnico
do ATU, à luz do §1º do Art. 477 do CPC, fatos observados que podem assessorar aqueles
que defendem os interesses da União, obviamente que dentro da ética profissional.

O Assistente Técnico não deve responder aos quesitos da União, que ele próprio
formulou, nem os quesitos do juízo ou do autor da demanda, e, sim deverá relatar
observações extra quesitos, que começam antes da perícia propriamente dita.

Ainda, pode comentar em seu parecer sobre algum quesito com o qual ele não concorda,
daí a importância de conhecer a situação nosológica do periciado.

Na antessala da perícia o Assistente Técnico já começa a realizar as suas observações


para registro no parecer técnico de sua autoria (como exemplo, pode ser citado o caso em
que o periciado tem problemas ortopédicos, e alega uma paralisia irreversível e incapacitante
do joelho que afeta todo o membro, e possui, ainda, uma lombociatalgia crônica, que
incapacita ele de trabalhar e, na sala de espera está de perna cruzada, cruza e descruza as
pernas, abaixa para pegar algo no chão, levanta e pega uma criança no colo, e deambula
normalmente etc. )

Os aspectos elencados acima são os que o Assistente Técnico tem que observar e
registrar em parecer, ou seja, elementos que descaracterizam as alegações do periciado.

Portanto, é fundamental que o Assistente Técnico chegue bem antes do horário da


perícia propriamente dita.

Na perícia propriamente dita, na relação Perito-Periciado, diferente da relação Médico


e Paciente, o Periciado quando se encontra na frente do Perito pode tentar simular,
dissimular ou metassimular, a fim de obter um ganho secundário, ou seja, uma perspectiva
que ele deseja alcançar.
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É ideal, ainda, que o Assistente Técnico peça expressamente ao Perito Judicial,
durante o ato Médico-Pericial, para que aquele documento que porventura falte nos autos do
processo, conste do Laudo Pericial. (exemplo, pode-se colocar no laudo a situação daquela
ressonância magnética que o autor, de maneira conveniente, “esqueceu” de colocar nos
autos, porque não era benéfico para ele).

O mero pedido de registro de exame poderá influenciar convenientemente o parecer do


Perito Judicial.

Para isto, é necessário que o Assistente Técnico conheça os documentos juntados


ao processo pelo autor.

É importante, se necessário, que o Assistente Técnico se dirija ao Perito e solicite que


este faça as perguntas que achar convenientes para elucidação de fatos, e, também, pedir ao
Perito que conste as informações desejadas, tudo de maneira cordial e amistosa.

Após a conclusão da perícia é oportuno que o Assistente permaneça por mais algum
tempo com o Perito, e faça outras considerações que achar relevantes.

Lembrando, sempre, que o advogado é parte e colocará nos autos o que interessa ao
autor, e, o Assistente Técnico também é parte que assessora aqueles que defendem a
União.

Tanto Perito Judicial quanto ao Assistente Técnico, enquanto Médicos, estão restritos
ao Código de Ética Médica (CEM).

Assistente Técnico não é advogado e continua preso ao CEM, e o Perito é sabedor


disto, então existe um limite para atuação que é o limite ético, que se observado culminará
numa relação amistosa para o deslinde da questão.

No momento da confecção do Parecer Técnico do ATU, é muito mais eficaz


escolher poucos argumentos, mas que sejam bastante contundentes, a fim de se
produzir uma argumentação enxuta, mas com pontos capazes de convencer o juízo do
ponto de vista da enfermidade.

Já a Impugnação do Laudo Pericial é aquele recurso final, ou seja, quando o Laudo


Pericial está pronto e se mostrou contrário a expectativa da União.

Sob este prisma e reforçando o papel do Assistente Técnico, para evitar a necessidade
de se impugnar os laudos, cabe destacar a importância da participação ativa do Assistente
Técnico no ato pericial, junto ao Perito Judicial, porque aumenta a chance de o Laudo
Pericial ser exarado corretamente.

242
Pode se afirmar que o ATU atua como um “fiscal” da perícia realizada pelo Perito do
juízo, podendo e devendo, no seu parecer técnico, apontar os pontos de divergência e
discordância.

Essas informações serão fundamentais para eventual impugnação do Laudo Pericial.

A impugnação vai ocorrer se, apesar de todo o procedimento descrito acima, forem
encontradas informações contundentes que possam levar ao questionamento do laudo
apresentado pelo Perito.

Aconselha-se que o Assistente Técnico se prepare para o momento da Perícia


Judicial, estudando os autos e o caso do periciado.

Isso faz toda a diferença na hora da perícia e depois na produção do parecer técnico.

Por fim, o Assistente Técnico, geralmente, não deve ir fardado à perícia, pois, ele está
em trabalho de levantamento de dados, e indo fardado poderia claramente inibir algumas
ações que possam mostrar uma possível simulação, dissimulação ou metassimulação do
periciado.

Seção II - Modelos de quesitos para a Perícia Judicial

Diferentemente dos modelos para solicitação de LME/RME, os modelos de quesitos para


Perícia Judicial não precisam se preocupar com a relação Médico-Paciente, visto que eles
são direcionados ao Perito nomeado pelo Juízo e devem visar esclarecer plenamente as
dúvidas acerca da perícia em questão.

Seção III - O objetivo de cada quesito para Perícia Judicial

Além dos quesitos abordados no Apêndice II, deve se ter atenção especial para os
quesitos a seguir, pois as respostas obtidas por meio deles podem constituir fator crucial para
a defesa da União, posto que eles definem questões centrais, como capacidade de
desenvolver atividades remuneradas, sinais de tratamento de saúde adequado, entre outros.

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a. Questionamento: O Periciado é portador de doença/lesão/síndrome/transtorno? Em
caso afirmativo, qual (nome e CID)?

Objetivo: Identificar se o Periciado é portador de alguma doença.

É importante deixar claro que essa pergunta abrangente pode deixar espaço para o
Perito dizer que o Periciado é portador de qualquer doença.

Nesse sentido, faz-se imprescindível o estudo do caso concreto para que a


pergunta seja direcionada baseada na história do Periciado, p. ex. sabendo-se que à
época em que o ex-militar serviu, ele sofreu uma lesão no joelho esquerdo, a pergunta
adequada deveria ser: “O Periciado é portador de doença/lesão/síndrome/transtorno no
joelho esquerdo? Em caso afirmativo, qual (nome e CID)?”.

b. Questionamento:- É possível estimar a data do início da doença/lesão e da cessação,


se for o caso? Qual (mês/ano)?

Objetivo: Determinar, se possível, a data de surgimento da doença, ou de seu


agravamento.

Trata-se de fator importante a ser questionado, pois, define se à época do Serviço


Militar já existia a referida lesão/doença.

c. Questionamentos: Caso o Periciado esteja incapacitado, essa incapacidade é


temporária ou permanente? Caso o Periciado esteja incapacitado, a incapacidade é total ou
parcial? É possível estimar a data do início e, sendo o caso, da cessação da incapacidade?
Qual (mês/ ano)? E houve progressão, agravamento ou desdobramento da doença ou lesão
ao longo do tempo?

Objetivo: Determinar o grau da incapacidade, se é permanente ou não, ou mesmo se o


inspecionado é inválido.

d. Questionamento: A doença ou lesão que acomete o Periciado decorre


inequivocamente (nexo causal claro) de acidente do trabalho ou é doença profissional ou
doença do trabalho?

Objetivo: Confirmar ou afastar o nexo-causalidade de uma lesão/doença/síndrome ou


transtorno com o Serviço Militar.

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e. Questionamentos:- Em razão de sua enfermidade o Periciado necessita,
permanentemente, de cuidados médicos, de enfermagem ou de terceiros? A incapacidade do
Periciado o impede também de praticar os atos da vida independente?

Objetivo: Verificar se existe necessidade de cuidados por parte de outra pessoa para o
inspecionado e se há incapacidade para realizar suas atividades diárias de forma
independente.

Trata-se de um importante parâmetro, visto que, em casos de extrema dependência, o


inspecionado poderia ser considerado como fazendo jus ao auxílio-invalidez, o que se
traduziria como uma doença gravíssima.

f. Questionamento: Caso o Periciado esteja incapacitado, hoje, qual é seu


enquadramento de funcionalidade segundo a Classificação Internacional de Funcionalidade,
Incapacidade e Saúde (CIF)?

Objetivo: Estratificar o grau de incapacidade do inspecionado, visando observar se sua


queixa é condizente com o seu grau de limitação funcional.

g. Questionamento: Avaliar o Periciado conforme os Sinais de lombalgia não


orgânica de Wadell:

Objetivo: Verificar se há indícios de simulação consciente nos casos de dor em região


de coluna lombar.

h. Questionamento: Qual a profissão habitual declarada exercida antes e/ou depois do


ingresso ao EB por ele? (descrever a data em que exerceu tal profissão e por qual período);
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Considerando o grau de incapacidade clínica do Periciado, ele está em condições de exercer
sua atividade laboral habitual? Está apto a exercer alguma outra atividade que garanta sua
subsistência? Justificar.; No caso de constatação de incapacidade, é possível a recuperação
do Periciado? Em quanto tempo? Favor justificar.; O Periciado pode ser submetido à
reabilitação profissional? No caso de impossibilidade, com base em que razões técnicas
podem ser afastadas tal possibilidade?

Objetivo: Verificar se o Periciado exerceu alguma atividade remunerada formal após o


licenciamento do Serviço Militar e se ele teria condições de exercê-la convivendo com a
doença/limitação que ele alega ter.

Verificar se, caso exista alguma limitação, se o Periciado pode ser recuperado
(realização do tratamento necessário) e/ou reabilitado profissionalmente (se qualificar em
nova profissão).

Estes questionamentos buscam subsídios para questionar se a suposta limitação


alegada pelo inspecionado seria compatível com a execução de uma atividade laboral formal.

Visam ainda verificar se o inspecionado, possuindo algum tipo de limitação, pode ser
recuperado, por meio de tratamentos (cirúrgico ou conservador) e se ele pode buscar
reabilitação profissional.

i. Questionamentos: O Periciado possui Carteira Nacional de Habilitação (CNH)? Qual


a sua categoria? Qual foi a data de seu último exame médico para fins de renovação da CNH?
O Periciado, possuindo limitações verdadeiras e incapacitantes, poderia conduzir e veículos
(carros e/ou motos)?

Objetivo: Observar se o inspecionado, possuindo limitações alegadas, possui alguma


renovação de CNH evidenciando ausência de limitações na inspeção realizada pelo DETRAN.

j. Questionamento: - Quando o Periciado ainda se encontrava dentro do EB, foi


ofertado tratamento para ele?

Objetivo: Verificar se foi ofertado tratamento ao inspecionado durante o período do


Serviço Militar

k. Questionamento: Sobre a força muscular, poderia descrever o grau de força


muscular global das coxas/pernas/pés/braços/antebraços/mãos do Periciado (movimento de
extensão das diversas articulações), conforme a escala que segue:
246
Objetivo: Verificar qual o grau de limitação das articulações dos membros, conforme a
doença/lesão do inspecionado.

É importante realizar mensuração de circunferência dos membros para quantificar massa


muscular além de limitações de movimento.

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ANEXO A - QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS PELO PERITO - ESPECIALIDADE -
ORTOPEDIA EM GERAL

1. O Periciado é portador de doença ou lesão? Em caso afirmativo, qual (nome e CID)?

2. É possível estimar a data do início da doença/lesão e da cessação, se for o caso? Qual


(mês/ano)?

3. Caso o Periciado esteja incapacitado, essa incapacidade é temporária ou permanente?

4. Caso o Periciado esteja incapacitado, a incapacidade é total ou parcial?

5. É possível estimar a data do início e, sendo o caso, da cessação da incapacidade? Qual (mês/
ano)?

6. Houve progressão, agravamento ou desdobramento da doença ou lesão, ao longo do tempo?

7. A doença ou lesão que acomete o Periciado decorre de acidente do trabalho ou é doença


profissional ou doença do trabalho?

8. Em razão de sua enfermidade o Periciado necessita de permanentemente cuidados médicos,


de enfermagem ou de terceiros?

9. A incapacidade do Periciado o impede também de praticar os atos da vida independente?

10. Caso o Periciado esteja incapacitado, hoje, qual é seu enquadramento de funcionalidade
segundo a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF)?

11. Sobre a Amplitude de Movimento (ADM) dos membros inferiores afetados, há restrições na
ADM?

12. Na inspeção visual da lesão alegada pelo Periciado, queira descrever a lesão cicatricial
alegada. A lesão cicatricial restringe a ADM do membro inferior?

13. Sabe-se que as lesões ortopédicas incapacitantes evoluem com hipotrofia muscular por desuso.
Sobre o trofismo muscular das pernas, descrever as medidas da circunferência das pernas
bilateralmente. As medidas encontradas evidenciam algum grau de hipotrofia (por desuso da
musculatura)?

14. Sobre a força muscular, descrever o grau de força muscular global do membro inferior.

15. Força muscular (grau). De acordo com a escala que segue, existe algum grau de perda de força
muscular?

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16. Qual ou quais as profissões habituais declaradas, exercidas antes e/ou depois do ingresso ao
EB, por ele? (descrever a data em que exerceu tal profissão e porque período).

17. Considerando o grau de incapacidade clínica do Periciado, ele está em condições de exercer
sua atividade laboral habitual? Está apto(a) a exercer alguma outra atividade que garanta sua
subsistência? Justificar.

18. No caso de constatação de incapacidade, é possível a recuperação do periciado? Em quanto


tempo? Favor justificar.

19. O Periciado pode ser submetida à reabilitação profissional? No caso de impossibilidade, com
base em que razões técnicas podem ser afastadas tal possibilidade?

20. O Periciado possui Carteira Nacional de Habilitação (CNH)? Qual a sua categoria? Qual foi a
data de seu último exame médico, para fins de renovação da CNH?

21. O Periciado, possuindo limitações verdadeiras e incapacitantes, poderia conduzir veículos


(carros e/ou motos)?

22. Quando o Periciado ainda se encontrava dentro do EB, foi ofertado tratamento para ele?

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ANEXO B - QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS PELO PERITO - ESPECIALIDADE -
ORTOPEDIA – LOMBALGIA

1. O Periciado é portador de doença ou lesão? Em caso afirmativo, qual (nome e CID)?

2. É possível estimar a data do início da doença/lesão e da cessação, se for o caso? Qual


(mês/ano)?

3. Caso o Periciado esteja incapacitado, essa incapacidade é temporária ou permanente?

4. Caso o Periciado esteja incapacitado, a incapacidade é total ou parcial?

5. É possível estimar a data do início e, sendo o caso, da cessação da incapacidade? Qual (mês/
ano)?

6. Houve progressão, agravamento ou desdobramento da doença ou lesão, ao longo do tempo?

7. A doença ou lesão que acomete o Periciado decorre inequivocamente (nexo causal claro) de
acidente do trabalho ou é doença profissional ou doença do trabalho?

8. Em razão de sua enfermidade o Periciado necessita permanentemente de cuidados médicos,


de enfermagem ou de terceiros?

9. A incapacidade do Periciado o impede também de praticar os atos da vida independente?

10. Caso o Periciado esteja incapacitado, hoje, qual é seu enquadramento de funcionalidade
segundo a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF)?

11. Avaliar o Periciado conforme os Sinais de lombalgia não orgânica de Wadell, conforme a
tabela que segue. Qual foi a pontuação, de 0 a 5, atingida pelo Periciado?

12. Sabendo que 3 (três) ou mais pontos são fortes indicativos de dor de origem não orgânica
(simulação franca ou metassimulação), pode-se dizer que há indícios de dor de origem não orgânica
neste caso?

13. Qual ou quais as profissões habituais declaradas, exercidas antes e/ou depois do ingresso ao

250
EB, por ele? (descrever a data em que exerceu tal profissão e por qual período).

14. Considerando o grau de incapacidade clínica do Periciado, ele está em condições de exercer
sua atividade laboral habitual? Está apto a exercer alguma outra atividade que garanta sua
subsistência? Justificar.

15. No caso de constatação de incapacidade, é possível a recuperação do Periciado? Em quanto


tempo? Favor justificar.

16. O Periciado pode ser submetido à reabilitação profissional? No caso de impossibilidade, com
base em que razões técnicas podem ser afastadas tal possibilidade?

17. O Periciado possui Carteira Nacional de Habilitação (CNH)? Qual a sua categoria? Qual foi a
data de seu último exame médico, para fins de renovação da CNH?

18. O Periciado, possuindo limitações verdadeiras e incapacitantes, poderia conduzir e veículos


(carros e/ou motos)?

19. Quando o Periciado ainda se encontrava dentro do EB, foi ofertado tratamento para ele?

251
ANEXO C- QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS PELO PERITO - ESPECIALIDADE -
ORTOPEDIA – MÃO

1. O Periciado é portador de doença ou lesão? Em caso afirmativo, qual (nome e CID)?

2. É possível estimar a data do início da doença/lesão e da cessação, se for o caso? Qual


(mês/ano)?

3. Caso o Periciado esteja incapacitado, essa incapacidade é temporária ou permanente?

4. Caso o Periciado esteja incapacitado, a incapacidade é total ou parcial?

5. É possível estimar a data do início e, sendo o caso, da cessação da incapacidade? Qual (mês/
ano)?

6. Houve progressão, agravamento ou desdobramento da doença ou lesão, ao longo do tempo?

7. A doença ou lesão que acomete o Periciado decorre de acidente do trabalho ou é doença


profissional ou doença do trabalho?

8. Em razão de sua enfermidade o Periciado necessita de permanentemente cuidados médicos,


de enfermagem ou de terceiros?

9. A incapacidade do Periciado o impede também de praticar os atos da vida independente?

10. Caso o Periciado esteja incapacitado, hoje, qual é seu enquadramento de funcionalidade
segundo a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF)?

11. Sobre a Amplitude de Movimento (ADM) das mãos do periciado, queira o Perito informar se há
restrições na ADM e, dentro da razoabilidade, quantificá-la em graus.

12. Sobre a força muscular, queira o Perito descrever o grau de força muscular global das mãos do
Periciado (movimento de pinça e capacidade de segurar objetos), conforme escala que segue:

13. Qual ou quais as profissões habituais declaradas, exercidas antes e/ou depois do ingresso ao
EB, por ele? (descrever a data em que exerceu tal profissão e por qual período).

14. Considerando o grau de incapacidade clínica do Periciado, ele está em condições de exercer
sua atividade laboral habitual? Está apto a exercer alguma outra atividade que garanta sua
subsistência? Justificar.

252
15. No caso de constatação de incapacidade, é possível a recuperação do Periciado? Em quanto
tempo? Favor justificar.

16. O Periciado pode ser submetida à reabilitação profissional? No caso de impossibilidade, com
base em que razões técnicas podem ser afastadas tal possibilidade?

17. O Periciado possui Carteira Nacional de Habilitação (CNH)? Qual a sua categoria? Qual foi a
data de seu último exame médico, para fins de renovação da CNH?

18. O Periciado, possuindo limitações verdadeiras e incapacitantes, poderia conduzir veículos


(carros e/ou motos)?

19. Quando o periciado ainda se encontrava dentro do EB, foi ofertado tratamento para ele?

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ANEXO D - QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS PELO PERITO - ESPECIALIDADE -
ORTOPEDIA – JOELHO

1. O Periciado é portador de doença ou lesão? Em caso afirmativo, qual (nome e CID)?

2. É possível estimar a data do início da doença/lesão e da cessação, se for o caso? Qual (mês/ano)?

3. Caso o Periciado esteja incapacitado, essa incapacidade é temporária ou permanente?

4. Caso o Periciado esteja incapacitado, a incapacidade é total ou parcial?

5. É possível estimar a data do início e, sendo o caso, da cessação da incapacidade? Qual (mês/
ano)?

6. Houve progressão, agravamento ou desdobramento da doença ou lesão, ao longo do tempo?

7. A doença ou lesão que acomete o Periciado decorre de acidente do trabalho ou é doença


profissional ou doença do trabalho?

8. Em razão de sua enfermidade o Periciado necessita de permanentemente cuidados médicos, de


enfermagem ou de terceiros?

9. A incapacidade do Periciado o impede também de praticar os atos da vida independente?

10. Caso o Periciado esteja incapacitado, hoje, qual é seu enquadramento de funcionalidade segundo
a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF)?

11. Sobre a Amplitude de Movimento (ADM) dos joelhos do Periciado, informar se há restrições na
ADM de movimento e, dentro da razoabilidade, quantificá-la em graus.

12. Sobre a força muscular, queira o Perito descrever o grau de força muscular global das pernas do
Periciado (movimento de extensão e flexão dos joelhos), conforme escala que segue.

13. Qual ou quais as profissões habituais declaradas, exercidas antes e/ou depois do ingresso ao EB,
por ele? (descrever a data em que exerceu tal profissão e por qual período).

14. Considerando o grau de incapacidade clínica do Periciado, ele está em condições de exercer sua
atividade laboral habitual? Está apto a exercer alguma outra atividade que garanta sua

254
subsistência? Justificar.

15. No caso de constatação de incapacidade, é possível a recuperação do Periciado? Em quanto


tempo? Favor justificar.

16. O Periciado pode ser submetida à reabilitação profissional? No caso de impossibilidade, com base
em que razões técnicas podem ser afastadas tal possibilidade?

17. O Periciado possui Carteira Nacional de Habilitação (CNH)? Qual a sua categoria? Qual foi a data
de seu último exame médico, para fins de renovação da CNH?

18. O Periciado, possuindo limitações verdadeiras e incapacitantes, poderia conduzir veículos (carros
e/ou motos)?

19. Quando o Periciado ainda se encontrava dentro do EB, foi ofertado tratamento para ele?

255
ANEXO E - QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS PELO PERITO - ESPECIALIDADE -
ORTOPEDIA – OMBRO

1. O Periciado é portador de doença ou lesão? Em caso afirmativo, qual (nome e CID)?

2. É possível estimar a data do início da doença/lesão e da cessação, se for o caso? Qual


(mês/ano)?

3. Caso o Periciado esteja incapacitado, essa incapacidade é temporária ou permanente?

4. Caso o Periciado esteja incapacitado, a incapacidade é total ou parcial?

5. É possível estimar a data do início e, sendo o caso, da cessação da incapacidade? Qual (mês/
ano)?

6. Houve progressão, agravamento ou desdobramento da doença ou lesão, ao longo do tempo?

7. A doença ou lesão que acomete o Periciado decorre INEQUIVOCAMENTE de acidente do


trabalho ou é doença profissional ou doença do trabalho?

8. Em razão de sua enfermidade o Periciado necessita de permanentemente cuidados médicos,


de enfermagem ou de terceiros?

9. A incapacidade do Periciado o impede também de praticar os atos da vida independente?

10. Caso o Periciado esteja incapacitado, hoje, qual é seu enquadramento de funcionalidade
segundo a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF)?

11. Sobre a Amplitude de Movimento (ADM) dos ombros do periciado, queira o Perito informar
se há restrições na ADM e, dentro da razoabilidade, quantificá-la em graus.

12. Sobre a força muscular, queira o Perito descrever o grau de força muscular global dos MMSS
do Periciado (movimento de abdução, adução, rotação interna e externa, além de capacidade de
segurar objetos), conforme escala que segue:

13. Qual ou quais as profissões habituais declaradas, exercidas antes e/ou depois do ingresso ao
EB, por ele? (descrever a data em que exerceu tal profissão e por qual período).

14. Considerando o grau de incapacidade clínica do Periciado, ele está em condições de exercer
256
sua atividade laboral habitual? Está apto a exercer alguma outra atividade que garanta sua
subsistência? Justificar.

15. No caso de constatação de incapacidade, é possível a recuperação do Periciado? Em quanto


tempo? Favor justificar.

16. O Periciado pode ser submetida à reabilitação profissional? No caso de impossibilidade, com
base em que razões técnicas podem ser afastadas tal possibilidade?

17. O Periciado possui Carteira Nacional de Habilitação (CNH)? Qual a sua categoria? Qual foi a
data de seu último exame médico, para fins de renovação da CNH?

18. O Periciado, possuindo limitações verdadeiras e incapacitantes, poderia conduzir e veículos


(carros e/ou motos)?

19. Quando o Periciado ainda se encontrava dentro do EB, foi ofertado tratamento para ele?

257
ANEXO F - QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS PELO PERITO - ESPECIALIDADE -
PSIQUIATRIA I

1. Qual é a doença/síndrome/transtorno psiquiátrico que o Periciado apresenta? Qual é a CID?

2. Este Periciado apresenta histórico sugestivo de que a doença/síndrome/transtorno psiquiátrico


existia anteriormente à sua incorporação às fileiras do EB?

3. O Periciado apresenta histórico de ideação suicida e/ou tentativa de suicídio durante infância
ou adolescência?

4. O Periciado tem história de surtos psicóticos antes, durante ou depois do período da prestação
do Serviço Militar? Se sim, colocar, se possível, as datas dos eventos.

5. O Periciado apresenta algum tipo de restrição quanto às atividades militares? Se sim, quais
são essas restrições?

6. O Periciado apresenta aptidão para exercer atividades administrativas dentro do quartel, as


quais não exijam portar armamento?

7. O Periciado adentrou o consultório com apresentação adequada (p. ex. barbeado, cabelo
penteado, roupas alinhadas etc.) ou não?

8. Caso o Periciado seja portador de bipolaridade, no momento da avaliação ele se encontra em


mania, depressão ou controlado/estabilizado?

9. O Periciado faz uso de alguma medicação de uso contínuo? Qual?

10. Como se apresenta o juízo crítico (insight) deste Periciado? Prejudicado de forma aguda;
prejudicado de forma crônica ou preservado?

11. Caso o Periciado esteja incapacitado, essa incapacidade é temporária ou permanente?

12. Caso o Periciado esteja incapacitado, a incapacidade é total ou parcial?

13. Caso o Periciado esteja incapacitado, hoje, qual é seu enquadramento de funcionalidade
segundo a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF)?

14. É possível estimar a data do início e, sendo o caso, da cessação da incapacidade? Qual (mês/
ano)?

15. Houve progressão, agravamento ou desdobramento da doença/síndrome/transtorno


psiquiátrico ao longo do tempo?

16. A doença/síndrome/transtorno psiquiátrico que acomete o Periciado decorre de acidente do


trabalho, é doença profissional ou doença do trabalho?

17. Em razão de sua doença/síndrome/transtorno psiquiátrico o Periciado necessita de

258
permanentemente cuidados médicos, de enfermagem ou de terceiros?

18. A incapacidade do Periciado o impede também de praticar os atos da vida independente?

19. Explicitar adequadamente os limites da incapacidade, acaso existente, levando em


consideração as peculiaridades biopsicossociais do Periciado.

20. Qual ou quais as profissões habituais declaradas, exercidas antes e/ou depois do ingresso ao
EB pelo Periciado? (descrever a data em que exerceu tal profissão e por qual período).

21. As profissões declaradas constam em sua Carteira de Trabalho ou foram exercidas de maneira
informal?

22. Considerando o grau de incapacidade clínica do Periciado, ele está em condições de exercer
sua atividade laboral habitual? Está apto a exercer alguma outra atividade que garanta sua
subsistência? Justificar.

23. No caso de constatação de incapacidade, é possível a recuperação do Periciado? Em quanto


tempo? Favor justificar.

24. Em caso de constatação de incapacidade laboral, o Periciado pode ser submetido à reabilitação
profissional? No caso de impossibilidade, com base em que razões técnicas pode-se afirmar tal
impossibilidade?

25. O Periciado possui Carteira Nacional de Habilitação (CNH)? Qual a sua categoria? Qual foi a
data de seu último exame médico, para fins de renovação da CNH?

259
ANEXO G - QUESITOS A SEREM ESCLARECIDOS PELO PERITO - ESPECIALIDADE -
PSIQUIATRIA II

1. Qual é a doença/síndrome/transtorno psiquiátrico que o Periciado apresenta? Qual é a CID?

2. Este Periciado apresenta histórico sugestivo de que a doença/síndrome/transtorno psiquiátrico


existia anteriormente à sua incorporação às fileiras do EB?

3. O Periciado foi convocado para exercer qual função dentro do EB?

4. O Periciado apresenta hoje condições de exercer a função para o qual foi convocado?

5. O Periciado adentrou o consultório com apresentação adequada (p. ex. cabelo penteado,
roupas alinhadas etc.) ou não?

6. Como se apresenta o juízo crítico (Insight) deste Periciado? Prejudicado de forma aguda;
prejudicado de forma crônica ou preservado?

7. Caso o Periciado esteja incapacitado, essa incapacidade é temporária ou permanente?

8. Caso o Periciado esteja incapacitado, a incapacidade é total ou parcial?

9. Caso o Periciado esteja incapacitado, hoje, qual é seu enquadramento de funcionalidade


segundo a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF)?

10. É possível estimar a data do início e, sendo o caso, da cessação da incapacidade? Qual (mês/
ano)?

11. Houve progressão, agravamento ou desdobramento da doença/síndrome/transtorno


psiquiátrico, ao longo do tempo?

12. Em razão de sua doença/síndrome/transtorno psiquiátrico o Periciado necessita de


permanentemente cuidados médicos, de enfermagem ou de terceiros?

13. A incapacidade do Periciado o impede também de praticar os atos da vida independente?

14. Explicitar adequadamente os limites da incapacidade, acaso existente, levando em


consideração as peculiaridades biopsicossociais do Periciado.

15. Qual ou quais as profissões habituais declaradas, exercidas antes e/ou depois do ingresso ao
EB, pelo Periciado? (descrever a data em que exerceu tal profissão e por qual período).

16. As profissões declaradas constam em sua Carteira de Trabalho ou foram exercidas de maneira
informal?

17. Considerando o grau de incapacidade clínica do Periciado, ele está em condições de exercer
sua atividade laboral habitual? Está apto a exercer alguma outra atividade que garanta sua
subsistência? Justificar.

260
18. No caso de constatação de incapacidade, é possível a recuperação do Periciado? Em quanto
tempo? Favor justificar.

19. Em caso de constatação de incapacidade laboral, o Periciado pode ser submetido à reabilitação
profissional? No caso de impossibilidade, com base em que razões técnicas pode-se afirmar tal
impossibilidade?

20. O Periciado possui Carteira Nacional de Habilitação (CNH)? Qual a sua categoria? Qual foi a
data de seu último exame médico, para fins de renovação da CNH?

261
ABREVIATURAS

1ªRM – 1ª Região Militar

3ªRM – 3ª Região Militar

9ªRM – 9ª Região Militar

ADM - Amplitude de Movimento

AGU - Advocacia-Geral da União

AMP - Agente Médico Pericial

AO - Atestado de Origem

AsseApAsJurd - Assessorias de Apoio para Assuntos Jurídicos

BAR - Boletim de Acesso Restrito

BI - Boletim Interno

BNDES - Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social

C Ex - Comandante do Exército

CAPS - Centro de Atendimento Psicossocial

CEM - Código de Ética Médica

CET - Cabo Especialista Temporário

CGR - Consultoria Geral da República

CGU - Consultoria-Geral da União

CFM – Conselho Federal de Medicina

CID-10 – Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com


a Saúde

CIF - Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde

CLC - Capacidade Laborativa Civil

Cmdo 9ªRM - Comando da 9ª Região Militar

Cmdo OM – Comando da Organização Militar

Cmdo SU – Comando da Subunidade

CMO - Comando Militar do Oeste


262
Cmt Cia - Comandante de Companhia

Cmt OM - Comandante de Organização Militar

Cmt SU – Comandante de Subunidade

CONJUR - Consultoria Jurídica

CONJUR-EB - Consultoria Jurídica do Exército Brasileiro

CONJUR-MD - Consultoria Jurídica do Ministério da Defesa

COTer - Comandante de Operações Terrestres

CPC - Código de Processo Civil

CPPM - Código de Processo Penal Militar

CRFB - Constituição da República Federativa do Brasil

CRM – Conselho Regional de Medicina

CS - Comissões de Seleção

DGP – Departamento-Geral do Pessoal

DIEx - Documento Interno do Exército

DOU – Diário Oficial da União

DSO - Documentos Sanitários de Origem

E1/80 – Estatuto dos Militares

E1/S1/Ajudante – Secretário – Chefe de 1ª Seção

E2/S2 – Chefe de 2ª Seção

EB - Exército Brasileiro

EP - Efetivo Profissional

EV - Efetivo Variável

EVA - Escala Visual Analógica

FA – Forças Armadas

FATD - Formulário de Apuração de Transgressão Disciplinar

FCAMH - Fator de Custos de Atendimento Médico-Hospitalar

FiRDI - Ficha de Registro de Dados do Inspecionado

263
FUSEx - Fundo de Saúde do Exército

G Cmdo - Grande Comando

G Cmdo Adm - Grande Comando Administrativo

GLO - Garantia da Lei e da Ordem

GU - Grande Unidade

HFA - Hospital das Forças Armadas

ICFEx - Inspetorias de Contabilidade e Finanças do Exército

IG - Instruções Gerais

IGISC - Instruções Gerais para Inspeção de Saúde de Conscritos

IGPMEx - Instruções Gerais para Perícias Médicas no Exército

Insp Sau - Inspetoria de Saúde

IPD – Instrução Provisória de Deserção

IPM - Inquérito Policial Militar

IRPMASEx - Instruções Reguladoras Sobre Perícias Médicas e Acidentes em Serviço no


Exército

IS - Inspeção de Saúde

ISGRcs - Inspeção de Saúde em Grau de Recurso

ISGRev - Inspeção de Saúde em Grau Revisional

ISO - Inquérito Sanitário de Origem

JEF - Juizados Especiais Federais

JIS - Juntas de Inspeção de Saúde

LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais

LINDB - Lei de Introdução às normas do Direito brasileiro

LSM - Lei do Serviço Militar

MD - Ministério da Defesa

MP - Medida Provisória

MPGu – Médico Perito de Guarnição

MS - Ministério da Saúde
264
NYHA - New York Heart Association

OIT - Organização Internacional do Trabalho

OM - Organização Militar

OTT - Oficial Técnico Temporário

PFE - Parecer de Força Executória

PGF - Procuradoria-Geral Federal

PHPM - Pasta de Habilitação à Pensão Militar

PMGu - Posto Médico da Guarnição

PTTC – Prestador de Tarefa por Tempo Certo

QCP - Quadro de Cargos Previstos

RDE (R-4) - Regulamento Disciplinar do Exército

RISG - Regulamento Interno dos Serviços Gerais

RM - Região Militar

RPV - Requisições de Pequeno Valor

SAMMED - Sistema de Assistência Médico-Hospitalar aos Militares do Exército, Pensionistas


Militares e seus Dependentes

SEF - Secretaria de Economia e Finança

SGR - Sistema de Gestão de Reintegrados

SiCaPEx - Sistema de Cadastramento do Pessoal do Exército

SSR - Seção de Saúde Regional

STF - Supremo Tribunal Federal

STJ - Superior Tribunal de Justiça

STT - Sargento Técnico Temporário

TG - Tiro de Guerra

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