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REGIMENTO INTERNO DA IGREJA BATISTA CENTRAL DE SANTO AUGUSTO

CAPÍTULO I – DISPOSIÇÃO INICIAL

Art. 1 - Este regimento trata da regulamentação, do disciplinamento e do funcionamento organizacional da Igreja


Batista Central, organização religiosa sem fins lucrativos, assim definida no Código Civil Brasileiro, constituída por
tempo indeterminado, com sede e fórum na cidade de Santo Augusto, Estado do Rio Grande do Sul e endereço à Rua
Júlio de Castilhos, n.º 222, CEP 98590-000, tendo sido organizada aos 03 (três) dias do mês de julho de 2004 (dois mil
e quatro), e tem Estatuto registrado no cartório de Registro Geral de Imóveis, Títulos e Documentos, de
_____________, Registro nº ____________, Livro ______________, fls. __________________, sob o nº
_______________ de _____/_____/____, doravante denominada simplesmente “Igreja”.

CAPÍTULO II – DOS MEMBROS

ART. 2 - A Igreja compõe-se de pessoas regeneradas por Jesus Cristo, que aceitam voluntariamente os princípios
bíblicos defendidos pelos batistas, sem distinção de sexo, cor, nacionalidade, idade, condição social, política e
econômica, por ela recebidos em Assembleia, admitidas de acordo com os critérios estabelecidos no art. 6º de seu
Estatuto.

ART. 3 - O ingresso de membros na igreja obedecerá a um dos seguintes procedimentos:


I – profissão pública de fé e batismo, após realização de curso para batismo com aproveitamento satisfatório;
II – carta de transferência de outra Igreja que sustente a mesma doutrina e disciplina, tornando-se membro a partir
do recebimento da mesma;
III – reconciliação;
IV – testemunho (aclamação ou declaração).
§ 1º - O curso para Batismo deverá ser ministrado nos casos em que o pastor e diáconos julgarem necessários.
§ 2º - Cada novo membro deverá receber o Estatuto e Regimento Interno assim que ingressar na Igreja.

Art. 4 - São direitos dos membros da Igreja, dentre outros seguintes:


I – participar de todas reuniões ou Assembleias da Igreja, apresentando, discutindo e votando propostas, com exceção
reuniões do conselho administrativo, e comissões das quais não faz parte.
II – ter acesso às dependências e propriedades da Igreja;
III – votar e ser votado para os cargos da Igreja, desde que não esteja em processo disciplinar, inclusive os da diretoria.
§ 1º - Nenhum membro poderá exercer a mesma função na Diretoria da Igreja por mais de 2 (dois) mandatos
consecutivos.
§ 2º - Somente os membros dizimistas poderão exercer cargos da diretoria estatutária e conselho fiscal.

Art. 5 - São deveres dos membros da Igreja:


I – participar das reuniões de culto, estudo da Bíblia e da pregação do evangelho;
II – observar os preceitos da ética cristã;
III – comparecer às Assembleias Ordinárias e Extraordinárias;
IV – contribuir financeiramente para a manutenção da Igreja e suas atividades;
V – exercer fielmente o cargo ou função para o qual foi eleito;
VI- zelar pela manutenção do patrimônio da igreja de qualquer natureza.

Art. 6 - Perderá a condição de membro a pessoa que:


I – tiver sua carta de transferência concedida para uma outra Igreja Batista;
II – for desligado nos termos do artigo 07 do Estatuto da Igreja;
III – solicitar seu desligamento;
IV – ausentar-se das atividades da Igreja sem justificativa pelo prazo de 1 (um) ano.

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V – falecimento.
Parágrafo Único: A pessoa somente perderá a condição de membro após aprovação pela Assembleia Geral da Igreja,
mediante parecer do pastor e diáconos e não será ressarcida das contribuições de qualquer natureza, feitas em favor
desta.

CAPÍTULO III – DA ORGANIZAÇÃO DA IGREJA


SEÇÃO I – DOS DIVERSOS ÓRGÃOS

Art. 7 - A Igreja é soberana em suas decisões e não está subordinada a qualquer outra Igreja ou entidade; reconhece
somente a Jesus Cristo como sua única cabeça e soberana autoridade e para seu governo. Em matéria de fé, culto,
disciplina e conduta rege-se pela Bíblia e adota o documento denominado “Declaração Doutrinária da Convenção
Batista Brasileira”.

Art. 8 - São órgãos da Igreja: As assembleias Administrativas e Conselho Administrativo.

Art. 9 - É vedada a realização de atividades na sede da Igreja que coincidam com o horário dos cultos regulares, da
Escola Bíblica Dominical e Assembleias Administrativas.
Parágrafo Único: Os casos excepcionais serão decididos pela Diretoria da Igreja.

SESSÃO II – DAS ASSEMBLEIAS ADMINISTRATIVAS

Art. 10 – Para tratar de assuntos que interessem a sua vida de administração, a Igreja se reunirá em Assembleia
Ordinária, bimestralmente, preferencialmente no 3º (terceiro) domingo do mês, e, em Assembleia Extraordinária
tantas vezes quantas forem necessárias.

Art. 11 - A Assembleia é o poder máximo da Igreja e para ser válida, terá de ser realizada na sede da Igreja, salvo
impossibilidade absoluta de utilização da sede. Neste caso, o local será designado pela Diretoria da Igreja e
amplamente divulgado.

Art. 12 – As atas contendo as resoluções de cada Assembleia serão digitalizadas, impressas e ordenadas em pasta
própria, assinadas pelo presidente e secretário e terão validade em todos os termos, depois de aprovadas por votação
expressa da Assembleia.

Art. 13 - Nas Assembleias da Igreja serão observadas as regras parlamentares vigentes nas assembleias da Convenção
Batista Brasileira, as quais se encontram anexas a este Regimento Interno.

Art. 14 - O quórum para a realização das Assembleias Ordinárias será de um terço dos membros em primeira
convocação, ou com qualquer número em segunda convocação, 30 (trinta) minutos após a hora prevista para primeira
convocação.

Art. 15 - A pauta dos assuntos a serem tratados nas Assembleias Ordinárias será recomendada pelo Conselho
Administrativo.
Parágrafo Único: Todos os assuntos a serem tratados nas Assembleias Ordinárias deverão ser encaminhadas ao
presidente preferencialmente por escrito, quando não são membros participantes do conselho, até o momento da
reunião regular do Conselho Administrativo da Igreja e qualquer assunto só poderá ser incluído em Assembleia
Posterior.

Art. 16 - Da Pauta da Assembleia Ordinária constarão, entre outros assuntos:


I - abertura devocional
II – expediente , que constará das seguintes partes:

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a) leitura e aprovação da pauta (ordem do dia);
b) leitura e aprovação das atas;
III – ordem do dia, que incluirá:
a) relatório da tesouraria;
b) relatórios e pareceres;
c) movimentação de membros;
d) assuntos administrativos;
e) outros assuntos (devidamente discriminados).

Art. 17 - AS decisões das Assembleias Ordinárias serão tomadas pela maioria simples dos membros presentes.

Art. 18 – As Assembleias Extraordinárias somente poderão deliberar sobre os assuntos para os quais foram
convocadas.
Parágrafo Único: As Assembleias Extraordinárias poderão ser convocadas por ocasião dos cultos semanais regulares,
realizadas na sede da Igreja, conforme previstos neste Regimento Interno:
I – pelo presidente, por determinação própria;
II – por determinação da maioria absoluta dos membros da Diretoria da Igreja.
III – por solicitação de no mínimo 20% (vinte por cento) dos membros da Igreja. Neste caso, a convocação será feita
por escrito expondo as razões e com o respectivo número de assinaturas dos membros.

Art. 19 - O quórum para as Assembleias Extraordinárias será o mesmo das Assembleias Ordinárias, exceto quando
tiver de tratar dos assuntos citados no artigo 19 e seus parágrafos do Estatuto da Igreja.

SESSÃO III - DAS ELEIÇÕES

Art. 20 - As eleições da Igreja serão realizadas a cada 2 (dois) anos, incluindo todos os departamentos e organizações.
Parágrafo único: Configura abandono de cargo o não exercício das funções no período de 90 (noventa) dias, a partir
do ano vigente para o qual foi eleito. Cabe ao Conselho Administrativo tomar medidas cabíveis para a substituição, o
qual também adotará medidas necessárias, caso alguém eleito não possa continuar mais no cargo para o qual foi
votado.

Art. 21 - No mínimo dois meses antes das eleições, será formada uma comissão eleitoral, composta por pelo menos
3 (três) integrantes, aprovada mediante Assembleia, que coordenará uma consulta prévia à Igreja, para
preenchimentos dos cargos eletivos. Poderá a comissão se valer de formulário de auto-indicação (exceto cargos da
diretoria estatutária), sem que isso vincule a comissão na aceitação da mesma.

Art. 22 - Os membros da Igreja em exercício de função remunerada, com vínculo empregatício não poderão ocupar
cargos eletivos.

Art. 23 - A posse nos cargos se dará imediatamente após apurado o resultado das eleições, cuja data será fixada no
calendário anual da Igreja.

Art. 24 - Considera-se eleito o membro votado na Assembleia por maioria relativa.

Art. 25 - O mandato do Conselho Administrativo é de 2 (dois) anos, sendo permitida 1 (uma) reeleição para a Diretoria
Estatutária, e tempo indeterminado para os ministérios.

SEÇÃO IV – DA DIRETORIA

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Art. 26 -A Diretoria da Igreja é composta de: um presidente, um primeiro vice-presidente, um segundo vice-
presidente, primeiro e segundo secretários, primeiro e segundo tesoureiros eleitos em Assembleia Geral.
Parágrafo único: Somente os membros da Igreja a partir dos 18 (dezoito) anos de idade podem fazer parte da
Diretoria estatutária.

Art. 27 - Compete à Diretoria, além de cumprir e fazer cumprir as disposições estatutárias, Regimento Interno e as
decisões das Assembleias Gerais Administrativas, reunir-se bimensalmente com o Conselho Administrativo da Igreja
para elaborar a pauta das Assembleias ordinárias e/ou extraordinárias.

Art. 28 - Compete ao presidente, além das atribuições previstas no artigo 24 do Estatuto da Igreja, assinar com o
primeiro tesoureiro, as escrituras, recibos, contratos e demais documentos administrativos da Igreja e autorizar o
tesoureiro a efetuar o pagamento de despesas não previstas no orçamento.
Parágrafo Único: Os cheques emitidos pela Igreja deverão ser assinados pelo presidente ou vice-presidente,
juntamente com o primeiro tesoureiro.

Art. 29 - Compete ao tesoureiro, além das atribuições previstas no artigo 28 do Estatuto da Igreja, fazer a contagem
dos dízimos e ofertas, assinar com o presidente ou o primeiro vice-presidente, as escrituras e demais documentos
administrativos da Igreja, bem como disponibilizar os envelopes para recolhimento dos dízimos e ofertas.
Parágrafo Único: É vedado ao tesoureiro:
a) Reter em seu poder valores cuja saída tenha sido lançada na contabilidade da Igreja;
b) Efetuar pagamentos não previstos no orçamento, nem autorizados pela Igreja, ou pelo presidente.

Art. 30 - Compete ao secretário cumprir o disposto no art. 26 do Estatuto, inclusive lavrar e assinar atas de sessão
inspirativa, sendo essa:
I - Culto de posse
II - Profissão de fé
III - Batismo
IV - Ordenação ao ministério Pastoral.

SEÇÃO V – DOS MINISTÉRIOS

Art. 31 - A igreja é composta dos seguintes ministérios: Pastoral, Corpo Diaconal, de Música e Louvor, de
Administração, de Ação Social, de Oração, de EBD, de Evangelismo, de Missões, Casais, Cozinha e Assadores, Juniores,
Adolescentes e MCM, Introdutores.
§ 1º - Cada Ministério é composto de um líder e uma equipe de apoio Renovados a cada 2 anos, exceto o Ministério
Pastoral que é composto do pastor e os demais ministros /líderes.
§ 2°- Somente os membros da igreja podem exercer o cargo de líderes de Ministério.
§ 3°- Os líderes de Ministério serão indicados e/ou eleitos nos moldes do processo eletivo estatutário.

Art. 32 - São atribuições dos líderes dos ministérios:


I - Coordenar as atividades relativas ao seu ministério;
II - Participar das reuniões do conselho administrativo da igreja;
III - Relatar anualmente as atividades do seu ministério e apresentá-lo ao conselho administrativo da igreja, a fim de
incluir no calendário anual de atividades da igreja;
IV - Realizar, pelo menos a cada 4 meses, uma reunião de avaliação dos seus ministérios.

A - MINISTÉRIO PASTORAL
Art. 33 - A orientação espiritual da igreja, bem assim como a direção dos atos de culto caberão ao pastor, que
observará o que preceitua a Bíblia Sagrada e os termos do Estatuto e deste Regimento.

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Art. 34 - Vagando o cargo de pastor, a igreja nomeará uma comissão de Sucessão Pastoral em Assembleia, ou, em
havendo necessidade, a própria diretoria possui autonomia para formar a comissão de sucessão pastoral sem
necessitar passar primeiro em Assembleia. A comissão estudará o assunto, fará consultas e convites e apresentará
parecer à assembleia.

Art. 35 - O pastor receberá sustento pastoral pelo exercício do ministério conforme fixado pela igreja, mediante
parecer da tesouraria e recomendação da Convenção Batista Pioneira do Sul do Brasil (CBPSB).

Art. 36 - A ocupação do púlpito, a celebração da Ceia do Senhor, de batismos e outros programas são prerrogativas
do pastor e ele poderá convidar outros oradores ou pastores para realiza-las em concordância com o Conselho
Administrativo.
Parágrafo Único: Compete ainda ao Ministério Pastoral acompanhar um cadastro atualizado dos membros da igreja.

Art. 37 - São deveres do pastor:


I - Manter sua vida pessoal e familiar equilibrada dentro dos princípios da Bíblia Sagrada;
II - Pregar, dirigir os atos de culto, orientar as organizações na execução das tarefas que lhe competem e dar
assistência pastoral às famílias da igreja;
III - Promover o desenvolvimento espiritual e o crescimento numérico da igreja, com auxílio dos membros;
IV - Zelar pela observância das decisões da igreja e pelos termos do Estatuto e do Regimento.
V – Em caso de a igreja ter seminarista ou obreiro, o pastor titular deverá acompanhar e orientar o mesmo em suas
funções e deixar sempre o conselho a par.
Parágrafo Único: O pastor titular da igreja é membro ex-officio da diretoria com direito a voz e voto, bem como
participar de outras reuniões da igreja.

Art. 38 - O pastor só poderá ser exonerado a seu pedido ou por votação em Assembleia Extraordinária convocada
para esse fim, nos termos do Estatuto e do Regimento. Nesse caso será convocada por um dos membros do Conselho
Administrativo.
Parágrafo Único: Em caso de exoneração por votação, a igreja poderá se assessorar da ordem de pastores da CBPSB.

B - CORPO DIACONAL
Art. 39 - O Corpo Diaconal é formado por membros da igreja, indicados pelo pastor, mediante referendum da
assembleia, nos termos que preceitua o Novo Testamento.

Art. 40 - Disposições acerca do Corpo Diaconal:


II - O Corpo será composto de tantos integrantes quantos se fizerem necessários, e pelo pastor;
III - Os diáconos elegerão um líder, que será o representante do Corpo perante o Conselho Administrativo.

Art. 41 – É de competência do Corpo Diaconal auxiliar o pastor em suas atividades ministeriais, dentre elas:
I - orientação espiritual dos membros da igreja ou admoestações quando necessárias;
II - visitação aos enfermos e necessitados;
IV - Casos de disciplina, na forma do Art. 5º e 6º deste regimento.
V - Auxiliar no andamento dos diversos trabalhos da igreja, avaliando seu desempenho, sugerindo medidas e
recomendando providencias, zelando pela melhor convivência da comunidade cristã;
VI - Auxiliar com o verdadeiro espírito neotestamentário dos ministérios e das ordenanças como a Ceia do Senhor e
o Batismo.

Art. 42 - É de competência do líder diaconal a orientação espiritual da igreja na falta do pastor.

C- MINISTÉRIO DE FINANÇAS

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Art. 43 - A receita da igreja será constituída de dízimos e ofertas dos seus membros ou terceiros, cuja origem seja
compatível com os princípios do evangelho, e constituirão donativos cuja restituição não poderá ser reclamada a
qualquer título, e só poderá ser aplicada na consecução dos fins estatutários.

Art. 44 - A igreja terá tesouraria, sob a responsabilidade do primeiro tesoureiro, na sua falta será substituído pelo
segundo, onde suas atribuições estão descritas no art. 26 do Regimento Interno e art. 28 do Estatuto, que receberá
os dízimos e contribuições pela forma como a igreja determinar, e prestará contas disso, conforme prescrição
estatuária de tudo que houver recebido e desembolsado.

Art. 45 - A contabilidade da Igreja será lançada em livro próprio, constando todas as entradas e saídas, devidamente
documentadas por comprovantes rubricados, que estarão à disposição do Conselho Fiscal, após, aos demais da igreja,
mediante assinatura prévia do termo de confidencialidade”.

Art. 46 - A igreja elegerá um Conselho Fiscal de três membros, desde que dizimistas e sem parentesco de 1º grau e /
ou cônjuge com o tesoureiro, que terá as seguintes atribuições;
I - Examinar os lançamentos da contabilidade, conferindo – os com os respectivos comprovantes, apresentando
parecer a Assembleia regular;
II - Verificar a exatidão do balanço e dar parecer a seu respeito na Assembleia;
III - Verificar o recolhimento de todas as obrigações previstas em lei e examinar os critérios de aplicação de recursos
e dos saldos de caixa.

D - MINISTÉRIO DE MUSICA E LOUVOR


Art. 47 - O Ministério de Música e Louvor, composto dos Corais da igreja, da Coordenadoria de Louvor, Coordenadoria
de Sonotecnia e Coordenadoria da Escola de Música, tem por finalidade planejar, executar e coordenar todas as
atividades musicais da igreja e estimular a participação dos membros nas diversas atividades que visem o louvor.
Compete ao Ministro de Música e Louvor:
I - Elaborar o programa de culto juntamente com o pastor;
II - Definir a escala de participação da equipe de louvor quando necessário;
III - Zelar pela conservação das partituras utilizadas;
IV - Estabelecer critérios para o ingresso de novos Integrantes;
V - Selecionar os cânticos a serem executados nos cultos observando para que não contrariem princípios bíblicos
doutrinários;
VI - Cuidar da conservação dos instrumentos de propriedade da igreja;
VII - Providenciar, sempre que necessário, a revisão, regulagem, afinação e reparos ou reforma dos instrumentos
musicais;
VIII - Fazer o levantamento das necessidades de instrumentos musicais para a igreja, em ordem de prioridade,
apresentando o planejamento de aquisição ao conselho administrativo;
IX - Definir quem vai verificar 1 hora antes de cada culto, o funcionamento de todos os microfones e caixas de som,
regulando - os de acordo com os limites de tolerância permitidos em lei, bem como o número de microfones a serem
utilizados;
X - Zelar pela correta utilização dos equipamentos de som, somente permitindo que sejam manipulados por pessoas
autorizadas, tanto nos cultos regulares ou ocasiões especiais;
XI - Escalar pessoas para darem apoio aos eventos da igreja (exemplo: funerais);
XII - Cuidar para que os instrumentos musicais sejam afinados até 30 minutos antes dos cultos regulares;
XIII - Realizar cursos que visem desenvolver as habilidades musicais dos membros e congregados da igreja;
XIV - Poderão ser formados grupos de apresentações para eventos especiais, tais como Dia dos Pais, mães e outros
referentes à família, com adolescentes e jovens que frequentam as atividades da igreja independente de serem
membros ou não;
XV - Em caso de formação de coral e teatro para fim de evangelismo, os participantes devem ser membros ativos e
com conduta condizente a mensagem proclamada, não podendo estar em processo disciplinar. Portanto, ao se
candidatarem para participação deverão conversar com pastor e/ou corpo diaconal.
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Parágrafo Único: Cabe ao responsável pela sonoplastia cuidar, durante o transcorrer dos cultos e atividades da igreja,
da manutenção de som em nível adequado, fazendo todos os testes e instalações, pelo menos quinze minutos de
antecedência do início das programações.

E - MINISTÉRIO DE PATRIMÔNIO
Art. 48 - Compete ao diretor de patrimônio:
I - Zelar pela conservação de todos os bens da igreja;
II – Apresentar ao Conselho da Igreja as necessidades relacionadas com o seu patrimônio;
III - Elaborar e manter atualizado um inventário de bens da igreja.
Parágrafo Único: Em alguns ministérios que se utilizam de bens da igreja e por eles são responsáveis, o líder deste
ministério será responsável pelos itens pertencentes à ele.

Art. 49 - O patrimônio da igreja será constituído de doações, legados, bens móveis e imóveis que serão registrados
em seu nome e só poderão ser utilizados na consecução de seus fins estatutários no território nacional.

Art. 50 - As instalações e dependências da igreja poderão ser cedidas a eventos, desde que não haja conflito com as
atividades programadas pela igreja e respeitadas as finalidades a que se destinam. Quando for à algum membro, o
mesmo deverá deixar as instalações em devida ordem. Em caso de não membros, é admissível a cobrança de taxas
de serviço, quando julgar necessário igreja. A cedência deverá ser submetida previamente ao Conselho
Administrativo.
No caso de cessão do templo para cerimônia de casamento, inclusive ensaios ou outros atos religiosos alheios as
atividades da igreja, observar – se o seguinte:
a) Informar o nome do pastor e caso não seja um dos ministros da igreja, será submetido a apreciação do pastor
titular, que poderá vetá-lo, motivadamente ao Conselho Administrativo;
b) O horário da cerimônia ou dos ensaios deverá ser rigorosamente cumprido, de forma a não prejudicar outras
programações agendadas;
c) Os convidados deverão estar cientes de que não serão toleradas pessoas fumando, ingerindo bebidas alcoólicas
ou portando -se em desacordo com os bons costumes na propriedade da igreja;
d) O fotógrafo, o cinegrafista e os músicos deverão estar adequadamente vestidos e comportar- se reverentemente
no espaço da igreja;
e) As músicas que constarão do programa deverão ser submetidas a apreciação da Diretoria de Música, até o dia
do ensaio.

Art. 51 - Cabe ao Conselho Administrativo autorizar o uso de veículos, das instalações, dependências e equipamentos
da igreja, desde que para uso exclusivo em trabalho da igreja, salvo no caso do artigo anterior.
I - A cessão de bens e utensílios a entidades beneficentes é admitido, exceto veículos; nesse caso será mediante
autorização do presidente ou vice, observando o disposto no parágrafo seguinte;
II - A retirada de bens das dependências da igreja será registrada em livro próprio, assinado pela pessoa que tomou
emprestado, ficando ela responsável pela devida restituição em perfeito estado;
III - Não havendo registro do bem emprestado, será por ele responsabilizado a pessoa que concedeu o empréstimo;

Art. 52 - A nenhum membro é permitido adquirir bens móveis ou imóveis com recursos da igreja sem autorização da
Assembleia ou Conselho Administrativo.

Art. 53 - Os bens doados à igreja, uma vez aceitos em assembleia, passam a pertencer ao acervo, não podendo ser
revogados.
Art. 54 – Os bens que eventualmente não sejam mais utilizáveis na Igreja, terão seu fim decidido em Assembleia
Geral.
F – INTRODUTORES
Art. 55 - Compete ao líder dos introdutores:
I - Orientar os introdutores como devem agir;
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II - Fazer a escala dos introdutores, considerando as programações da igreja;

Art. 56 - Compete aos introdutores:


I - Conduzir as pessoas aos lugares;
II - Adequar a ventilação e iluminação do templo de acordo com o clima. A ele compete abrir e fechar portas e
janelas, acender e apagar as luzes no templo, corredores, escadas, banheiros, etc.

G - MINISTÉRIO DE ORNAMENTAÇÃO
Art. 57 - Compete ao Ministério de ornamentação:
I - Zelar pela boa apresentação de todos os ambientes físicos da igreja;
II - Levantar a necessidade e providenciar a aquisição de elementos decorativos, desde que a correspondente despesa
esteja prevista no orçamento da igreja, devendo consultar o conselho para maiores valores;
III - Organizar a ornamentação de acordo com as datas especiais, assim como a retirada das mesmas.

H - MINISTÉRIO DE RELAÇOES PÚBLICAS


Art. 58 - Compete ao Ministério de Relações Públicas:
I - Manter atualizadas as páginas da internet e a correspondência eletrônica da igreja;
II – Criar mecanismos para tornar públicos os eventos da Igreja.
III – Cuidar do registro de eventos e cultos.

I - MINISTERIO DE AÇÃO SOCIAL


Art. 59 – O Ministério de Ação Social tem a finalidade de atender às necessidades sociais dos menos favorecidos,
reconhecendo como prioritária a atenção aos “domésticos da fé”, mas também alcançar a comunidade onde a igreja
está inserida como testemunho de amor.
Compete ao Ministério de Ação Social:
I - Atender em situações emergenciais membros da igreja e da comunidade;
II - Manter um cadastro atualizado de membros da igreja que necessitam de ajuda material, educacional, de
qualificação profissional, de saúde, etc... a fim de agir na sua direção;
III - Receber e organizar donativos que serão destinadas à pessoas comprovadamente carentes;
IV - Acompanhar sistematicamente as pessoas beneficiadas.

J - EVANGELISMO E MISSÕES
Art. 60 - Departamento de Evangelismo e Missões, com a finalidade de coordenar, fomentar e promover as atividades
de Missões e evangelismo no campo da igreja, por todos os meios ao seu alcance. Este departamento será liderado
por um promotor de missões, eleito pela igreja em assembleia.

K - MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ


Art. 61 – O Ministério de Educação Cristã da Escola Bíblica Dominical e de Culto Infantil, tem por finalidade promover
e ministrar o ensino das Escrituras Sagradas, o discipulado cristão, a facilitação da descoberta dos dons espirituais dos
membros da igreja, a capacitação dos professores e o treinamento e reciclagem dos líderes para o exercício pleno de
suas funções.
Compete ao líder da Escola Bíblica Dominical e líder do Culto Infantil:
I - Selecionar e / ou preparar materiais curriculares necessários para o ensino da Bíblia, o discipulado e treinamento
dos professores;
II - Providenciar literatura adequada a cada faixa etária a ser utilizada nas classes;
III - Providenciar encontros de reciclagem para o ensino e treinamento dos membros e agregados da igreja;
IV - Providenciar material didático para o ensino e também os recursos logísticos indispensáveis;
V - Supervisionar e avaliar o trabalho realizado pelos professores e líderes da Escola Bíblica Dominical e Culto Infantil.

L - MULHERES CRISTÃS EM MISSÃO


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Art. 62 - A MCM (Mulheres Cristãs em Ação) tem por finalidade, viabilizar a educação cristã e missionária, de
crianças, juniores, adolescentes e jovens solteiras, mulheres e 3° idade, a fim de que se comprometam com a
expansão do Reino de Deus, e promover o engajamento destes nas atividades da igreja, assim como trabalhar e
interceder para o sustento da obra missionária. Este departamento terá uma diretoria composta por: presidente,
secretaria e tesoureira.

M - MINISTÉRIO DE CASAIS
Art. 63 - Compete ao líder do departamento de casais, organizar grupos de casais a fim de que se reúnam para refletir
sobre as experiências conjugal e familiar à luz da bíblia.

N – MINISTÉRIO DE ORAÇÃO
Art. 64 – Compete ao líder promover campanhas, vigílias, reuniões de oração, convocando e motivado os membros a
se juntarem para clamar a Deus intercedendo pela Igreja, Ministérios, Cultos, Salvação de novas pessoas, etc.

O – MINISTÉRIO DE ADOLESCENTES
Art. 65 – A liderança dos adolescentes é responsável pelo desenvolvimento de programas e atividades direcionadas
a sua faixa etária que fortaleçam a vida espiritual dos mesmos, bem como desenvolver atividades que integrem os
adolescentes na igreja.

P – MINISTÉRIO DE JUNIORES

Art. 66 – A liderança dos juniores é responsável pelo desenvolvimento de programas e atividades direcionadas a sua
faixa etária que fortaleçam a vida espiritual dos mesmos, bem como desenvolver atividades que integrem os
juniores na igreja.

Q – MINISTÉRIO DA COZINHA
Art. 67 – Compete ao líder a cozinha organizar as equipes e formas de trabalho para eventos e promoções
desenvolvidas pela Igreja para arrecadação de fundos para um propósito específico. O líder também é responsável
para cuidar dos utensílios e conferir se estão aptos para serem utilizados. Para uso da cozinha ou empréstimo de
algum utensílio para fins específicos, o líder deve ser consultado.

SESSÃO VII - DA GOVERNANÇA EM PROTEÇÃO DE DADOS


Art. 68 – A Diretoria da Igreja nomeará uma pessoa responsável por zelar pela proteção de dados, a qual será
homologada em Assembleia.

Art. 69 – O Encarregado da proteção de dados assinará um termo de trabalho voluntário. Ela deverá:
I – cuidar para que a política de privacidade da Igreja esteja acessível às pessoas.
II – manter a ficha cadastral dos membros atualizada e num lugar seguro.
III- providenciar as fichas de autorização para uso de voz e imagem, autorização cadastral, e outras autorizações
exigidas pela Lei.
IV – autorizar a divulgação de seu nome e contato como pessoal responsável.

SESSÃO VIII - DISPOSIÇÕES GERAIS


Art. 70 - Este Regimento só poderá ser alterado em Assembleia Extraordinária, convocada para esse fim, com no
mínimo quinze dias de antecedência;

Art. 71 - Este Regimento entrará em vigor na data de sua Aprovação em Assembleia Extraordinária, ficando revogadas
as disposições em contrário.

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