Você está na página 1de 6

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS - LÍNGUA PORTUGUESA -


LICENCIATURA

CAMILLE PROTÁZIO ALMEIDA

MATRÍCULA: 202104153813

PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC)

DIALOGANDO, REFLETINDO E PRODUZINDO CONHECIMENTO REFLEXIVO

SÃO LUÍS – MA

2022
CAMILLE PROTÁZIO ALMEIDA

PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC)

DIALOGANDO, REFLETINDO E PRODUZINDO CONHECIMENTO REFLEXIVO

Trabalho apresentado ao curso EAD de Letras


– Língua Portuguesa | Licenciatura
Universidade Estácio de Sá, para prática como
componente curricular na disciplina de
Educação Especial – Cel0249.

Orientador: Caroline Kern

SÃO LUÍS – MA

2022
1. INTRODUÇÃO

A presente pesquisa tem como foco responder as perguntas relacionadas as


charges sobre exclusão escolar, junto com as perspectivas do pensador Edgar
Morin em relação a história da educação, as diferenças e a didática.

Desde a antiguidade até os dias atuais, a educação e seus meios de lecionação


vêm sendo moldada e criticada por diversos pensadores, no qual visavam os
ideais da formação humana. Em relação as etapas do desenvolvimento
educacional, eles auxiliam o professor a reconhecer as habilidades cognitivas,
sociais e emocionais de seus discentes, permitindo com que seu método de
ensino seja aplicado de maneira eficaz.

No mais, para obter-se uma convivência no ramo escolar agradável é


necessário um padrão ético e humanizado, indispensável ao crescimento e
evolução do ser, principalmente por meio da figura do educador que tem o papel
primordial na vida de crianças e adolescentes possibilitando a produção e
construção do saber.

Deve se levar em conta, o saber que o educando traz consigo, pois, o ambiente
escolar também é uma troca de conhecimentos, já que cada um traz sua
bagagem emocional e local, revelando costumes, manias, formas de agir, de
pensar, podendo trazer também curiosidades em todas as áreas da vida,
principalmente durante a formação do indivíduo como fator social.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Como Edgar Morin compreende que os educadores precisam refletir


sobre a natureza do conhecimento a ser trabalhado pela escola?
R- Para Edgar Morin os educadores precisam refletir sobre a natureza do
conhecimento a ser trabalhado pela escola, na enfatização do ensino sobre:
a condição humana, a identidade terrena, as incertezas que cada vez mais
assolaram a espécie humana, com vistas a desenvolver uma educação
voltada para a compreensão em todos os níveis educativos e em todas as
idades, que pede a reforma das mentalidades e a consideração do caráter
ternário da condição humana, que é ser ao mesmo tempo
indivíduo/sociedade/espécie. Contudo, ele crê que é necessária uma
mudança por parte os educadores, onde eles devem valorizar a bagagem
de vida que seus discentes trazem consigo.

2.2 A proposta de Edgar Morin é contrária ou afinada com as ideias


passadas pelas charges?
R- Sua proposta é contrária com o que a charge passa ao leitor, no entanto,
para Edgar Morin o ensino, tem como principal missão a construção do
conhecimento, que deve ocorrer de maneira linear, levando em
consideração a multidisciplinaridade para uma educação adequada.

2.3 Ao longo da história da educação, a escola tem se preocupado com a


ética do gênero humano, tendo em vista estabelecer uma relação de
“controle mútuo entre a sociedade e os indivíduos pela democracia e
conceber a Humanidade como comunidade planetária” (MORIN, p.
2001)?
R- Segundo o pensador Morin há necessidade da educação se preocupar
com a ética de gênero. Sendo o dever do sistema educacional enfatizar o
caráter ternário da espécie humana, ou seja, indivíduo/sociedade/espécie.
E é dever da educação também, estabelecer uma relação recíproca de
responsabilidade entre a sociedade e os indivíduos, gerando a democracia
e concebendo a humanidade como comunidade planetária, apontando que
todos os seres humanos, de agora em diante têm os mesmos problemas de
vida e de morte e participam de um percurso coletivo.

2.4 Proponha alguma solução para as situações apresentadas pelas


charges.
R- A única solução a ser apresentada é que todo pedagogo e profissional
que exerce o cargo de orientador educacional e até mesmo sendo um
educador, principalmente numa sala de aula onde há diversidade e
ideologias diferentes, é dever da autoridade máxima (professor), saber
valorizar a diferença de conhecimento trazida de seus alunos. É dever do
professor poder ouvir o que eles têm a dizer, e fazer eles se sentirem
acolhidos, em vez de desprezá-los. Já dizia Dewey que “a educação, antes
de qualquer coisa, é processo e não produto, ou seja, o importante é ensinar a
pensar”, ou seja, “aprender a aprender”.

2.5 Quais conselhos você daria para si mesmo para exercer a didática com
ética e dinamismo frente aos desafios apresentados nas charges?
R- Independente de qualquer coisa, reconhecer que meu papel como
educadora é transmitir transparência, e acolhimento para meus discentes,
com práticas cotidianas nas quais combaterão a exclusão escolar.
Aconselho-me também além de exigir respeito, saber respeitar as
diferenças em sala de aula, e tratar os alunos de forma igualitária. Levando
para o ambiente escolar atividades de forma didática para que haja
interações vindas por parte do aluno, ao ponto de prender a atenção e
estimular ainda mais o interesse deles em almejar aprender.

3. CONCLUSÃO

A identidade profissional do professor se encontra em constante transformação,


pois, ser professor e possuir tal identidade significa fazer parte de uma
profissão em constante processo de revisão dos significados sociais. Para
Pimenta e Anastasiou:
“(...) Constrói-se, também, pelo significado que cada
professor, enquanto ator e autor, confere à atividade
docente em seu cotidiano, em seu modo de situar-se no
mundo, em sua história de vida, em suas representações,
em seus saberes, em suas angústias e anseios, no
sentido que tem em sua vida o ser professor.”

Ser professor é transferir aos alunos conhecimento de forma agradável,


para que assim possam adquirir um aprendizado significativo. Contudo, um
ponto a se destacar é o que o professor aponta sobre a importância
do não esquecer que, o discente é um ser que já chega na escola com
conhecimentos, sobrecargas do cotidiano e, principalmente das diversas
questões sociais vivenciadas pelos mesmos, para que de tal modo o docente
saiba lidar com a diversidade e individualidade de cada um.
Todavia, é possível perceber o prestígio do saber deixar o aluno
a vontade em sala de aula, para que suas participações, interesse de aprender
mais sobre o que lhes é ensinado, possam ser de certa forma importante para
sua vida futura e vivências no decorrer das aulas. Porém, cabendo aos alunos
saber respeitar as regras impostas em sala de aula pelo seu professor.

4. REFERÊNCIAS

CARDOSO, J. (s.d.). A Educação Através Dos Tempos. Fonte: Acervo Digital Unesp:
https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/173/1/01d06t01.pdf
HAMZE, A. (s.d.). Cidadania Terrestre Na Comunidade Planetária. Fonte: Brasil
Escola : https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/cidadania-
terrestre-na-comunidade-planetaria.htm
MORIN, E. (2001). A religação dos saberes: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro:
Livraria Bertrand Brasil.

Você também pode gostar