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Universidade Politécnica

A Politécnica
Escola Superior de Gestão, Ciências e Tecnologia
ESGCT
Departamento de Ciências Tecnológicas e Engenharias (CTE)
Engenharia Informática e de Telecomunicações (EIT)

Modelagem de Comportamento

Discente Codigo

António Soto 492807

Isabel Albino Mbié 574137

Gerson Francisco 586038

Aissa Bacar 587913

Allan Safo 296706

Docente: Hóracio Francisco Zimba


Indíce

Indíce...............................................................................................................................................2

Introdução........................................................................................................................................4

Interações.........................................................................................................................................5

Técnicas e conceitos....................................................................................................................5

Técnicas básicas de modelagem..................................................................................................5

Casos de uso....................................................................................................................................6

Casos de uso e atores...................................................................................................................6

Tipos de ator................................................................................................................................7

Casos de uso e fluxo de eventos..................................................................................................7

Fluxo de evento principal............................................................................................................7

Fluxo excepcional de eventos......................................................................................................8

Casos de uso e cenários...............................................................................................................8

Casos de uso e colaborações........................................................................................................8

Organização dos casos de uso......................................................................................................8

Técnicas básicas de modelagem de casos de uso........................................................................9

Diagramas de casos de uso............................................................................................................10

Descrições......................................................................................................................................11

Fluxo principal...............................................................................................................................12

Fluxo alternativo........................................................................................................................12

Ferramentas de Modelação UML..................................................................................................13


Introdução
A Linguagem de Modelagem Unificada foi aprovada como padrão pelo Object Management
Group (MG) em 1997. Então a OMG é responsável por isso. Em 2005, a Organização
Internacional para Padronização (ISO). A UML foi atualizada ao longo do tempo e é examinada
regularmente.

UML é uma linguagem visual em vez de uma linguagem de programação. Os diagramas UML
são para descrever o comportamento e a estrutura usada de um sistema. UML é uma ferramenta
de modelagem, projeto e análise para engenharia de software, engenharia e arquitetos de
sistemas.

Neste presente trabalho iremos de forma resumuida abordar sobre as Interações, Casos de uso,
Diagramas de casos de uso, suas descrições e iremos de forma pratica abordar suas feramentas e
com as mesmas criar diagramas.
Interações
Técnicas e conceitos
Interação – É um comportamento que ocorre entre objetos em um determinado contexto,
envolvendo a troca de mensagens para a realização de um propósito.

Mensagem – É a especificação de uma comunicação entre objetos, contendo informações


relacionadas ao resultado esperado dessa atividade.

Contexto – As interações podem ocorrer em diferentes contextos, como colaboração de objetos


em um sistema ou subsistema, em uma operação ou em uma classe.

Diagramas de estrutura interna – Mostram a conexão estrutural entre os papéis dos objetos em
uma interação.

Sequenciamento – É o fluxo de mensagens entre objetos, formando uma sequência de


interações.

Modificação de objetos – Durante uma interação, os objetos podem mudar seus atributos,
estado ou papéis, o que pode ser representado em diagramas de sequência.

Técnicas básicas de modelagem


Modelagem do fluxo de controle – É o uso das interações para representar o comportamento
dinâmico de um sistema, incluindo casos de uso, padrões, mecanismos e fragmentos, ou o
comportamento de uma classe ou operação individual.

 Ao modelar interações na UML, é importante lembrar que elas representam o aspecto


dinâmico de uma sociedade de objetos,
 É necessário definir o contexto, estágio e os vínculos relevantes para as comunicações
realizadas na interação.
Casos de uso

um caso de uso é uma descrição de um conjunto de sequencias de acoes, inclusive variantes, que
um sistema executa para Produzir um resultado de observável por um ator. Graficamente o caso
de uso é representado como uma elipse.

Assunto – é uma classe descrita por um conjunto de casos de uso. Normalmente, a classe e um
sistema ou subsistema.

Os casos de uso representam aspetos do comportamento da classe que interagem com o assunto.
Juntos, os casos de uso descrevem o comportamento completo do assunto.

Nomes – todo caso de uso deve te um nome que o diferencie dos demais casos de uso. Um nome
é uma sequência de caracteres textuais. Um nome de caminho é o nome do caso de uso, cujo
prefixo é o nome do pacote em que o caso de uso se encontra.

Tipicamente, um caso de uso é definido exibindo somente seu nome.

Casos de uso e atores


Um ator representa um conjunto coerente de papéis que os usuários de casos de uso
desempenham quando integram com esses casos de uso. Tipicamente, um ator representa um
papel que um ser humano, um dispositivo de hardware ou até outro sistema desempenha com o
sistema.

Uma instância de um ator, portanto representa uma interação individual com o sistema de uma
maneira específica.

Em um sistema em execução, os atores não precisam existir como entidades separadas.

Ou por outras, atores São Responsáveis se forma, direta ou indiretamente, pela interação com o
sistema.

Exemplo de Actores:

Uma pessoa;
Dispositivo físico;

Subsistema.

Os atores são representados como figuras esquematizadas, conforme mostra a fig. Abaixo.

Tipos de ator
Ator principal: Interage diretamente com o sistema computacional

Exemplo: Sistema de Biblioteca - ao emprestar um livro, o Atendente é quem opera o


computador e realiza a transação, portanto, é o ator principal.

Ator secundário: Interage com outros atores.

Exemplo: Sistema de Biblioteca - Já o Leitor, interage com o atendente, sendo um ator


secundário.

Casos de uso e fluxo de eventos


Um caso de uso descreve o que um sistema faz, mas não especifica como isso é feito, agora fluxo
de eventos ele descreve as sequências de eventos que são realizadas pelo ator e pelo sistema para
completar o caso de uso.

O fluxo de eventos pode ser dividido em duas partes principais:

Fluxo de evento principal:


Descreve a sequência de eventos que ocorre quando o caso de uso é executado sem problemas e
todas pré-condições são satisfeitas.

EX: ”O caso de uso começa quando o sistema solicita ao customer um nr PIN, seu nr de
identificação pessoal. O customer agora pode digitar, o nr pin em teclado numérico. O customer
confirma a entrada, pressionando a tecla ENTER. O sistema verifica o PN para saber se é valido.
Se for, o sistema reconhece a entrada, finalizando o caso de uso.”

E assim o caso de uso foi executado sem problemas e com todas pré- condições satisfeitas.

Fluxo excepcional de eventos:

Descreve a sequência de eventos que ocorrem quando há condições excepcionais ou situações


alternativas durante a execução do caso de uso.

Casos de uso e cenários


Casos de uso descreve a sequência em que cada sequência no conjunto representa um possível
fluxo nessas variações. Cada sequência é chamada cenário. Um cenário é uma sequência
específica de ações que ilustra o comportamento. Os cenários estão para casos de uso assim
como instâncias estão para classes, isso significa que o cenário é uma instância de um caso de
uso.

Casos de uso e colaborações


Colaborações de casos de uso são diagramas que representam as interações entre os elementos
envolvidos em casos de uso. É útil para entender como os diferentes elementos do sistema

interagem uns com os outros para realizar um caso de uso específico.

Fig. Casos de uso e colaborações


Organização dos casos de uso
Os casos de uso podem ser organizados em pacotes do mesmo modo como são organizadas as
classes.

Também podem ser organizados de duas maneiras: por funcionalidades e por ator.

Por funcionalidades: Os casos de uso são agrupados em módulos ou sistemas que correspondem
a diferentes áreas funcionais do sistema.

Por ator: Os casos de uso são agrupados de acordo com os diferentes papéis desempenhados
pelos usuários do sistema.

EX: ” um sistema bancário os casos de uso relacionados aos clientes podem ser agrupados em
um módulo especifico, enquanto os casos de uso relacionados aos gerentes podem estar em outro
modulo.”

Técnicas básicas de modelagem de casos de uso


As técnicas básicas de modelagem de casos de uso incluem:

1. Identificar os atores: Os atores são as entidades que interagem com o sistema, como
usuários, sistemas externos ou dispositivos.
2. Descrever os casos de uso: Os casos de uso representam as funcionalidades do sistema a
partir da perspectiva do usuário. Cada caso de uso deve ter um nome descritivo e incluir
uma breve descrição.
3. Identificar os fluxos de eventos principais: Os fluxos de eventos principais são as
sequências de passos que ocorrem em cada caso de uso. Eles descrevem o
comportamento normal do sistema quando o caso de uso é executado.
4. Identificar exceções e condições especiais: As exceções e condições especiais
representam situações em que o comportamento normal do sistema precisa ser
interrompido ou alterado.
5. Desenhar diagramas de casos de uso: Os diagramas de casos de uso são representações
gráficas dos casos de uso e dos atores envolvidos. Eles ajudam a visualizar as relações
entre os atores e os casos de uso.
6. Refinar os casos de uso: A refinamento dos casos de uso envolve a especificação
detalhada dos passos envolvidos em cada fluxo de evento e a identificação de todas as
exceções e condições especiais.

Essas técnicas básicas de modelagem de casos de uso são fundamentais para garantir que o
sistema seja desenvolvido de acordo com as necessidades e expectativas dos usuários.

Diagramas de casos de uso


O diagrama de caso de uso resume os detalhes dos usuários do seu sistema (também conhecidos
como atores) e as interações deles com o sistema.

Um bom diagrama de caso de uso ajuda sua equipe a representar e discutir:

 Cenários em que o sistema ou aplicativo interage com pessoas, organizações ou sistemas


externos;
 Metas que o sistema ou aplicativo ajuda essas entidades (conhecidas como atores) a
atingir;
 O escopo do sistema.

Um diagrama de caso de uso adequado dá uma visão geral do relacionamento entre casos de uso,
atores e sistemas. É recomendado usar o diagrama de caso de uso para complementar um caso de
uso descrito em texto.

UML é o kit de ferramentas de modelagem para criar o diagrama. O caso de uso é representado
por uma forma oval rotulada. Bonecos palito representam os atores no processo, e a participação
do ator no sistema é modelada com uma linha entre o ator e o caso de uso.

O diagrama de caso de uso UML é ideal para:

 Representar as metas de interações entre sistemas e usuários;


 Definir e organizar requisitos funcionais no sistema;
 Especificar o contexto e os requisitos do sistema;
 Modelar o fluxo básico de eventos no caso de uso.

São componentes comuns dos diagramas de caso de uso os seguintes:


 Atores: os usuários que interagem com o sistema. Ator pode ser uma pessoa, organização
ou sistema externo que interage com seu aplicativo ou sistema. Eles devem ser objetos
externos que produzam ou consumam dados.
 Sistema: uma sequência específica de ações e interações entre os atores e o sistema. O
sistema também pode ser chamado de cenário.
 Metas: o resultado final da maioria dos casos de uso. Um diagrama criado corretamente
deve descrever as atividades e variantes usadas para atingir a meta.

Resumidamente, estes são os passos para fazer um diagrama de caso de uso UML:

1. Comece inserindo a forma de sistema no seu diagrama;


2. Adicione os atores primários (inicia a utilização do sistema) e secundários (reage);
3. Insira os casos de uso na ordem em que acontecem para representar as tarefas realizadas
dentro do sistema;
4. Rotule os casos de usos usando verbos e descrições simples para reforçar a ideia de que
uma ação acontece;
5. Conecte os atores e casos de uso para criar os relacionamentos;
6. Lembrando que os relacionamentos podem ser de associação, inclusão (include),
extensão (extend) ou de generalização (herança), quando são entre casos de uso gerais e
especializados.

Descrições
Um modelo de caso de uso consiste em um conjunto de elementos de modelo. Os elementos de
modelo mais importantes são: casos de uso, atores e as relações entre eles. Um diagrama de caso
de uso é usado para descrever graficamente um subconjunto do modelo para simplificar a
comunicação.

Nome – É o primeiro item que deve ter da descrição de casos de uso, este nome deve ser o
mesmo utilizado no DCU.

Identificador – É o código único para cada caso de uso que permite fazer referência cruzada
entre diversos documentos relacionados com o MCU.

A convenção de nomenclatura mais perceptível é o prefixo CSU seguido de numero seqüencial.


Documentação dos casos de uso:

UML não define estruturação específica a ser utilizada na descrição de caso de uso.

Há diversas propostas de descrição, então é apresentada uma proposta para a descrição, o leitor
deve atentar apenas uma sugestão.

Pode até não ser necessário usar todas as sugestões ou até acrescentados pela equipe de
elaboração.

Fluxo principal
É o fluxo principal em um caso de uso, chamados de fluxos básico em algumas vezes, é a
descrição da sequência de passos usados.

O fluxo principal deve descrever o que normalmente acontece quando o caso de uso é utilizado.

O fluxo deve ser claro e conciso, o modelador deve se ater ao domínio do problema, e não
solução do mesmo conteúdo o jargão computacional não deve ser utilizado na descrição de casos
de uso.

Caso de uso devem ser escritos no ponto de vista do usuário e usando a terminologia.

Fluxo alternativo
Pode ser utilizado de diversas maneiras possíveis, mas deve haver resultado na existem de
diversos cenários.

Pode ser utilizado para descrever o que acontece quando o ator opta por utilizar caso de uso de
forma alternativa diferente do fluxo principal.

Também pode o fluxo alternativo ser utilizado para descrever situações de escolha exclusiva
entre si e somente uma deve ser feita.

As pinhas tracejadas representam fluxos alternativos, e o fluxo principal apresenta linhas sólidas.
São consideradas pois condições.

Uma pois condição é um estado que o sistema alcança após certo caso de uso ter sido executado.

Ferramentas de Modelação UML


a)

b)
c) Fluxo principal do caso de uso consultar livro primeiro o cliente insere os dados do livro
segundo sistema verifica se os dados inseridos são compatíveis com os dados da
biblioteca e por fim o sistema retorna o resultado
Fluxo alternativo do caso de uso consultar livro primeiro o cliente insere os dados do
livro

segundo sistema verifica se os dados inseridos são compatíveis com os dados da biblioteca Se os
dados forem compatíveis o sistema retorna os dados inseridos se os dados não forem compatíveis
o sistema retorna dados desconhecidos
d)
e)
g)
h)

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