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Paulo Tedesco
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Breve introdução
A confortável posição de entregarmos os arquivos nas mãos de uma gráfica que nos
tenha atraído em preços e atendimento, ou ainda de uma editora e seu birô criativo que nos
tenha prometido a oitava maravilha, desaparece quando surge uma série de novas questões
sobre a parte editorial e de impressão. Questões que se não resolvidas da melhor forma podem
prejudicar e colocar por terra anos de esforço na produção dos originais.
É bom lembrar, também, que aquele computador que gerou os arquivos para
impressão, será o mesmo que poderá gerar os arquivos para versão digital do livro. Logo, um
mínimo de familiaridade com a tecnologia, que envolve a editoração eletrônica, inclusive para
que não se incorram em erros grosseiros no processo de impressão, que por sua vez está cada
vez mais informatizado, é também parte importante no aprendizado do autor-editor.
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1) Realizar um estudo prévio do que se deseja com a obra:
a. Ponto de partida: uma biblioteca ou livrarias com boa pesquisa para se avaliar
comparativamente o que se quer para o próprio livro em comparação com outros títulos
semelhantes.
b. Ter em mente o que se deseja em cores para o interior (miolo) e para a capa. Por
existir uma escala impressionante de cores numa tabela chamada Pantone, tudo e mais um
pouco em cores pode ser feito no mundo da impressão.
c. Imagens – se o livro leva texto basicamente, a seleção prévia das imagens que
desejamos para capa e interior do livro é algo que ajuda no processo editorial.
d. Conversar com profissionais experientes em editoria e gráfica.
2) O projeto gráfico-editorial:
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Dica: não queira transformar uma foto tirada ao acaso de algum web site numa capa de livro
sem antes buscá-la em melhor definição em outro local. Comprar fotos em bancos de fotografia
existente na internet ou conseguir a licença de fotógrafos para uso de suas imagens, é o
caminho mais recomendável para se obter um bom resultado.
iii. O diagramador: é aquele que domina os mais modernos recursos do
computador para a elaboração eletrônica do livro, essa é a etapa onde se decide se um
conteúdo, seja ele qual for, chegará ou não com clareza ao leitor. Por isso, é bom
conhecermos alguns dos programas mais utilizados na atualidade:
1. Adobe Indesign – programa mais recomendado para livros na
atualidade (muitas gráficas hoje aceitam arquivos somente em indesign).
2. Corel Draw – nesses programas, muito difundidos até a pouco, existe
um bom número de recomendações antes de se transformar o arquivo em PDF e
enviá-lo para a gráfica (envio de fonte, salvamento em curvas, etc.) O ideal é que
se faça uma consulta detalhada com o responsável na gráfica por preparar os
arquivos para a impressão.
3. Adobe Ilustrator 4. Adobe Photoshop – gerador do PDF (terminologia
de formato cada vez mais utilizado por conta de suas características positivas na
proteção e manuseio do arquivo). Um arquivo, uma vez salvo em PDF, não pode
sofrer alterações.
Dica: o autor-editor deve guardar consigo o último arquivo (que deve ser fornecido pela gráfica)
do seu livro em CD ou em outro tipo de componente eletrônico (pen drive, disco rígido, etc.). A
ausência de um original digital da primeira edição, que contenha as derradeiras alterações,
pode vir a obrigar o autor-editor a refazer TODO o livro novamente em caso de uma segunda
edição ou reimpressão.
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b. Algumas empresas vendedoras de Ebooks não se importam de criar uma versão a
partir do word ou pdf, no entanto a qualidade final do livro geralmente é comprometida, o que
dificulta a venda e certamente a leitura.
Caso deseje uma orientação para a confecção de seu livro, por favor contate
diretamente em paulotedesco@consultoreditorial.com.br.
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