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CONHECENDO A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL - ESTRUTURA

INTRODUÇÃO
A superintendência das escolas bíblicas dominicais é responsável por promover a organização, padronização e
funcionamento das escolas bíblicas dominicais em Pernambuco.

I – O QUE É A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

A escola bíblica dominical é o departamento de ensino bíblico da igreja, que visa alcançar crianças, jovens e
adultos através da evangelização e do ensino bíblico e sistemático, com aulas específicas para cada faixa etária, visando,
além da evangelização, o crescimento e a edificação da Igreja. Seu tríplice objetivo é:
• Ganhar almas para o Senhor Jesus;
• Desenvolver a espiritualidade dos alunos e o caráter cristão;
• Treinar o cristão para o serviço do mestre.
Mas, para que estes objetivos sejam alcançados, é necessário que cada parte da EBD, desde a superintendência
até a escola dominical local, esteja funcionando de maneira adequada.
Para desenvolver o trabalho pedagógico entre coordenadores e professores, a SEBD (Superintendência das
Escolas Bíblicas Dominicais) realiza ações formadoras como: TNP (Treinamento para novos professores) Curso de
Treinamento para EBF (Escola Bíblica de Férias) e estudos bíblicos mensais.
Os eventos mencionados, são realizados para todas as áreas da Região Metropolitana do Recife nas
dependências do Templo Central periodicamente. A exceção do estudo de professores que é realizado mensalmente no
2º Sábado. E para os Setores e Filiais é disponibilizado orientações padronizadas via e-mail para a realização do mesmo
trabalho padronizado em todo o Pernambuco.
A escola bíblica dominical é o departamento de ensino bíblico da Igreja, que visa alcançar crianças, jovens e
adultos através da evangelização e do ensino bíblico e sistemático, com aulas específicas para cada faixa etária, visando,
além da evangelização, o crescimento e a edificação da Igreja.

II - A DIREÇÃO DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

A direção da Escola Dominical é composta pelos seguintes membros:


• Dirigente;
• Vice dirigente;
• Secretário(a);
• Vice-secretário(a);
• Coordenador(a) de apoio ao departamento Infanto-juvenil.
• Vice coordenador(a) de apoio ao departamento Infanto-juvenil.

2.1 Atribuições do Dirigente e Vice Dirigente da EBD

• Dinamizar a Escola Dominical buscando o crescimento da mesma;


• Zelar pela sã doutrina e pelo ensino bíblico ortodoxo;
• Selecionar candidatos para o corpo diretivo e professores da EBD;
• Supervisionar as classes da Escola Bíblica Dominical;
• Motivar os professores a participarem das capacitações e estudos para professores;
• Participar das reuniões bimestrais realizadas pela Supervisão;
• Realizar reuniões periódicas com a direção e professores da EBD, visando o bom desempenho e aprimoramento
da mesma.

2.2 Atribuições do(a) Secretário(a) da EBD

• Auxiliar o dirigente na organização da secretaria da EBD;


• Preencher os relatórios: semanal, mensal e anual;
• Ler o relatório semanal aos domingos no final da Escola Bíblica Dominical;
• Entregar os relatórios mensais à Supervisão das EBDs;
• Manter o cadastro dos professores da EBD;
• Participar das reuniões periódicas com as direções de EBDs;

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• Manter os arquivos da Escola Bíblica Dominical atualizados, tais como: pautas de reuniões, fichas de
apresentação, cadernos de relatórios, dentre outros;
• Elaborar, juntamente com a coordenadora do departamento infanto-juvenil e dirigente da EBD, a Escola
Animada, bem como a programação de datas festivas, tais como: páscoa, dia das mães, dia dos pais, dia do
Professor, dentre outros.

2.3 Atribuições da coordenação de apoio ao departamento infanto-juvenil

• Apoiar o Dirigente da Escola Bíblica Dominical, supervisionando o departamento infanto-juvenil da EBD;


• Aplicar na EBD, juntamente com os professores do departamento infanto-juvenil, os projetos desenvolvidos
pela Superintendência, tais como: projeto sobre a Bíblia, Páscoa, Natal, dentre outros.
• Planejar e organizar com a secretária da EBD e dirigente, a Escola Animada e todas as programações de datas
festivas, tais como; páscoa, dia das mães, dia dos pais, dia dos professores, etc.
• Orientar e ajudar os professores na elaboração do seu roteiro de aula, garantindo a eficácia do ensino cristão no
processo de ensino-aprendizagem;
• Frequentar as reuniões de direções de EBD's promovidas pela Supervisão;
• Manter a direção da EBD informada sobre os problemas e/ou dificuldades do departamento infanto juvenil;
• Organizar, junto a direção e professores da EBD a Programação da Escola Animada, bem como das datas
comemorativas.

III – HORÁRIO DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

A liturgia da Escola Bíblica Dominical deve ser realizada da seguinte forma:


• Das 09h às 09h30 - Período de oração;
• Das 09h30 às 10h - Cânticos congregacionais, leitura bíblica, oração e divisão de classes.
• Das 10h às 11h - Ensino em classe;
• Das 11h às 11h30 - Encerra-se o ensino com uma oração com toda a EBD, não havendo necessidade de as
classes orarem individualmente; após os cânticos, resumo da lição, que não deverá ultrapassar 15 minutos,
leitura do relatório, leitura do texto áureo por todas as classes e oração final.

IV - DAS ESCOLAS ANIMADAS

As Escolas Animadas são realizadas no período delimitado pela supervisão, ocorrendo das 09h às 11h30, como
segue:
• Das 09h às 09h30 - Período de Oração.
• Das 09h30 às 09h45 - Oração inicial e cânticos congregacionais.
• Das 09h45 às 09h50 - Leitura Oficial.
• Das 09h50 às 10h20 - Esboço da lição.
• Das 10h20 às 11h15 - Programação.
• Das 11h15 às 11h30 - Relatório, agradecimentos e oração final.

Obs: Lembrando que o tema do esboço da lição, será o da lição estudada naquele momento, e o departamento
infanto-juvenil desenvolverá uma programação padrão para a Escola Animada, baseada na EBF vivenciada naquele
ano.

V – DIVISÃO DAS CLASSES EM FAIXAS ETÁRIAS

Na escola bíblica dominical o ensino das Escrituras é direcionado de maneira sistemática, atendendo as todas
as faixas, com suas respectivas metodologias, visando uma maior eficiência na comunicação e ensino das Sagradas
Escrituras. Com isso, ela é dividida em classes do departamento infantojuvenil, com suas respectivas mascotes, símbolos
e significados, e Jovens/Adultos, atendendo as faixas de idade e condição civil, como segue:

5.1 Departamento Infanto-juvenil


No Departamento infantojuvenil, os alunos deverão ser divididos conforme as faixas etárias da EBD. Observe
a tabela a seguir:

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(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

MASCOTE /
FAIXA ETÁRIA SIGNIFICADO COR
LOGOMARCA

1. Maternal (3 e 4 anos) Abelha Serviço e unidade Azul céu

2. Jardim de Infância (5 e 6 anos) Peixe Símbolo do cristianismo Verde

3. Primários (7 e 8 anos) Ovelha Mansidão e obediência Vermelha

4. Juniores (9 e 10 anos) Leão Força e autoridade Vinho

5. Pré-Adolescentes (11 e 12 anos) Harpa Louvor e adoração Laranja

6. Adolescentes (13 e 14 anos) Computador A busca pelo conhecimento Amarela

7. Juvenis (15 a 17 anos) Capelo e diploma O futuro promissor Azul Royal

OBS.: Quando necessário, pode-se fazer agrupamentos de classes baseados nas idades e características do
desenvolvimento dos alunos seguindo o modelo:
• Maternal e Jardim de Infância;
• Primários e Juniores;
• Pré-Adolescentes e Adolescentes;
• Juvenis.

5.2 Classe de jovens/adultos

Departamento de Jovens e Adultos


Classe Idade
• Jovens • A partir dos 18 anos
• Jovens casadas • Até 35 anos
• Jovens casados • Até 35 anos
• Senhoras • A partir dos 3 anos
• Senhores • A partir dos 35 anos
• Novos convertidos • Sem idade específica
• PROATI • A partir dos 60 anos

CONCLUSÃO

Como vimos, a EBD atende a um padrão e estrutura que devem ser observadas por toda a direção e corpo de
professores, visando um desenvolvimento equilibrado e excelente, tanto na execução das atividades docentes,
administrativas e pedagógicas, bem como no crescimento substancial dos alunos no processo de amadurecimento da fé.

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CONHECENDO MEU ALUNO - OBJETO DO ENSINO
INTRODUÇÃO

A psicologia educacional estuda as leis que governam o crescimento, desenvolvimento e comportamento do


indivíduo. Estuda o aluno quanto aos aspectos: físico, mental, social e espiritual.
Para ensinar com eficiência e sucesso, o Professor precisa conhecer as características, necessidades e interesses
peculiares de cada faixa etária.

I – FAIXAS DO DEPARTAMENTO INFANTO-JUVENIL

Mas, de que maneira as crianças crescem no aprendizado (Lc 2.52)?

1º- Em sabedoria: Mentalmente. (Como pensam e o que sabem);


2º- Em estatura: Fisicamente. (Seu tamanho, força, coordenação);
3º Em graça de Deus: Espiritualmente. (O que sabem sobre Deus, como responde a Ele);
4º- Em graça do homem: Socialmente. (Como se relaciona com as outras pessoas).

II - CARACTERÍSTICAS DAS FAIXAS ETÁRIAS

Conforme a Psicologia do Desenvolvimento, as características das crianças nesta fase apresentam-se como:

2.1 Maternal e jardim de infância

As crianças das classes de Maternal e Jardim de Infância são nossos alunos de 03 à 06 anos. Notemos então
(GILBERTO, pp. 228, 229):

• Físicas – Rápido crescimento e desenvolvimento muscular. A coordenação motora está em desenvolvimento


por isto têm certa dificuldade em alguns movimentos do corpo. São bastante ativos, porém cansam-se
facilmente.
• Mentais – São inquietas e curiosas. Perguntam “Por que”? E “Como”? Possuem vocabulário aumentado, porém
limitado. No desenho, passam pela fase esquemática. Gostam de histórias e têm muita imaginação. Suas mentes
são literais. Precisamos trazer o conhecimento bíblico de forma concreta e contextualizada ao mundo deles.
• Sociais – O egocentrismo é visível. Convivem melhor com os outros à medida que vão crescendo. Gostam de
atividades competitivas, onde aprendem a compartilhar e esperar a sua vez.
• Emocionais – Maravilham-se facilmente com pequenas coisas. Sentem medo de ameaças imaginárias. São
dependentes e necessitam de afeto, carinho e segurança, além de muita compreensão.
• Espirituais – Apresentam-se confiantes, fáceis de guiar. Crê em tudo o que lhes é dito. Enxergam a Deus como
um Pai Amoroso, vivo e real. Têm carinho pela Bíblia e oram com naturalidade. Podem ser ensinados a falar
com Deus para agradecer e pedir coisas necessárias. Compreendem o pecado como coisas erradas que sujam o
coração e entristecem a Papai do céu.

2.2 Primários e juniores

As crianças das classes de Primários e Juniores são nossos alunos de 07 à 10 anos. Notemos então (GILBERTO,
pp. 223, 231):

• Físicas – O crescimento é mais lento e a criança é ativa. O egoísmo está diminuindo. Gostam de atividades
vigorosas, correr e pular. Há muita energia que requer diversificação de atividades para preenchimento do
tempo. Exigem atividades variadas e apreciam as dinâmicas de grupo. Interessam-se por passeios e aventuras.
São geralmente brincalhões.
• Mentais – Querem aprender e aprendem rápido. Têm ainda mentes literais, precisando assim aprender a partir
do concreto. Memorizam mais facilmente palavras que pensamentos. Para os Juniores esta é a melhor fase de
memorização e construção de conceitos. Já distinguem realidade de fantasia e querem saber a razão das coisas.
• Sociais – Gostam de estar com colegas do mesmo sexo. Tem um amigo especial. São imitadores, gostam de
fazer de conta que são outra pessoa. Preferem atividades competitivas. Costumam comparar-se com os outros.
• Emocionais – Excitabilidade e impaciência. Necessidade de apoio e segurança. Buscam a aprovação de suas

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atitudes. Possuem grande sensibilidade por isto, magoam-se facilmente.
• Espirituais – Fé verdadeira. São espiritualmente sensíveis e podem ser prejudicados se sofrerem decepções.
Precisam de exemplos espirituais amadurecidos. Podem entender verdades doutrinárias desde que sejam
contextualizadas. Fazem perguntas sobre o cristianismo. Veem Deus como forte e amoroso.

2.3 Pré-adolescentes, adolescentes e juvenis

As crianças das classes de Pré-adolescentes, Adolescentes e Juvenis são nossos alunos de 11 à 17 anos. Notemos
então (GILBERTO, pp. 234-236):

• Físicas – Nova fase de rápido crescimento. Época de grandes mudanças físicas e mentais. Alguns apresentam-
se desajeitados e facilmente embaraçados por causa disto. As meninas amadurecem antes dos meninos. Têm
explosões de energia, seguidas de fadiga. Os Juvenis por sua vez começam a atingir a maturidade. Término da
fase desajeitada.
• Mentais – Raciocínio inquiridor. Ansiedade controlada na busca de respostas. Surgimento da razão e também
das dúvidas. Rebeldia e questionamentos são aparentes nesta fase. Surge o senso de independência e
questionamentos das ideias dos adultos. Precisam ser desafiados para aprender. Nos Juvenis já presenciamos os
sonhos mais definidos, preocupação com o futuro profissional, com o casamento e outras conquistas pessoais.
• Sociais – Impulsos de independência, atração pelo sexo oposto. Querem sentir-se aceitos e são muito
influenciados pelos amigos. Formação dos chamados grupos congenitais (Grupo de jovens que têm algum tipo
de afinidade e que os leva a se reunir). Têm uma certa dificuldade de seguir regras sociais e rotinas. Costumam
seguir o exemplo da maioria, pois julgam corretos.
• Emocionais – Surgimento do romantismo e instabilidade emocional. Busca de afirmação e forte desejo de
aprovação social. Surgem os desejos carnais e as necessidades emocionais de satisfazê-los. Há uma certa
variação no humor. Se apegam facilmente a pessoas que lhe dão atenção.
• Espirituais – Fase das dúvidas e aumento da sensibilidade para com as coisas espirituais. Busca de segurança
e da compreensão racional dos fatos. Entram em conflito espiritual, porém quando compreendem a Palavra de
Deus e vontade do Senhor para suas vidas, saem do conflito apresentando grande capacidade de uma intensa
vida cristã.

2.4 Classe de Jovens e Adultos

Esse grupo compreende um período da vida que é dividido, em geral, pela psicologia do desenvolvimento em três
fases:
• Idade Adulta
• Meia Idade
• Velhice

Como as faixas do departamento infantojuvenil acima descritas, as faixas do departamento de Jovens/Adultos


possuem características especificas que precisam, ser compreendidas pelo professor, a fim de proporcionar uma maior
interação com os seus alunos, compreendendo suas especificidades e contextos, ajudando assim, no preparo da aula,
designação dos métodos adequados para a faixa e aplicação do conteúdo. Senão vejamos:

2.4.1 Idade Adulta – é a fase da vida que se estende do fim da adolescência até o final da faixa dos trinta anos.

Segundo Villanueva (1987):

“É durante este período que a saúde física atinge o máximo, suas habilidades cognitivas
começam a ter maior complexidade e normalmente decisões sobre relacionamentos são
tomadas. Neste período também as escolhas profissionais começam a ser definidas e os
relacionamentos começam a tomar uma forma mais séria, ocorre o desenvolvimento de
amizades adultas, mais difíceis de serem mantidas, bem diferentes daquelas da adolescência,
onde o grupo normalmente é fechado e dentro de uma mesma faixa etária” (apud MOTA, 2009,
p. 11).

Rosa (1994 apud MOTA, 2009, p. 11) preleciona que:

Também é normal experimentar muitas mudanças, inclusive com relação a interesses, valores e
formas de organizar seus pensamentos. São estas mudanças na cabeça do jovem que acabam

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compondo seus conceitos, sua forma de se relacionar com a religião, sexo, família, e demais
situações que vão surgindo na sua trajetória., especialmente aquelas que envolvam a
recreatividade.

Rappoport (1986) argumenta que:

Casamento também nesta fase é algo de extrema importância, pois nessas relações com o
cônjuge o adulto jovem passa a ter que aceitar e conviver com as diferenças, o que pode
ocasionar uma evolução na sua forma de pensar, e de enxergar o mundo. Podemos até dizer
como Vygostky (1998) que surge nesta troca uma possibilidade de zona de desenvolvimento
proximal, ou seja, alguém mais experiente colaborando para a aprendizagem e o crescimento
do outro (apud MOTA, 2009, p. 11).

Em síntese, temos as seguintes características dessa fase. Notemos então (GILBERTO, pp. 236-237):

Palavra descritiva da fase: Independência.

• Física – Vitalidade ilimitada. O físico atinge o máximo. As energias físicas e mentais devem ser dirigidas de
modo a fazer do jovem (rapaz ou moça) um cooperador na obra de Deus.
• Mental - Os sentimentos estão desenvolvidos ao máximo. Patriotismo. Paixão por ideais. O jovem gosta de
aparecer. Tem prazer em exibir uniformes, distintivos, etc. Gloria-se no sacrifício e na prática do bem ao
próximo, fazendo para isso seus maiores esforços. Tem forte imaginação construtiva. Jovens nessa idade têm
planejado e inventado muitas máquinas e aparelhos.
• Social - Nessa idade o jovem escolhe o seu modo de vida definido. Essa idade repele a monotonia. E a idade
de ouro da juventude. Antes disso o jovem aspira alguma coisa, agora ele parte para a independência. A Escola
Dominical pode influir grandemente na solução dos problemas do moço e da moça, como: conversão, dedicação
a Cristo, vida espiritual profunda, namoro, casamento, etc. Os professores precisam ser bons conselheiros nessa
fase. A escola deve procurar ter professores à altura e para isso tomar todas as providências, inclusive diante de
Deus em oração e súplicas.
• Espiritual - Nessa idade os jovens têm convicções firmes, definidas. Uma vez tendo requisitos, servem muito
bem nas atividades da Escola Dominical, campanhas diversas, projetos e trabalhos em geral da igreja local.
Com a assistência e orientação necessárias, o trabalho da Mocidade produz abundantemente. A liderança
desenvolvida através dos anos tem agora o seu auge.

2.4.2 Meia Idade – É o período que vai do fim dos trinta ao início dos cinquentas. A meia-idade, portanto, significa
coisas diferentes para pessoas diferentes. Em torno dos quarenta anos, começa um período da vida em que as pessoas
fazem uma autoavaliação, reexaminam suas crenças e valores, se ajustam às transformações físicas e fazem um balanço
de seu estilo de vida, do rumo de sua carreira profissional e de suas prioridades. Para muitos homens e mulheres, a meia-
idade é um tempo de crise, mas para a maioria representa mais do que um mero período de sobrevivência.
É o período de vida que vai dos 40 aos 60 anos aproximadamente, e como todos os períodos, ele provoca também
muitas mudanças, quer de ordem física e mental, como também aponta para o indivíduo uma visão diferenciada da
existência.
Segundo Rosa (1994 apud MOTA, 2009, p. 12):

Podemos considerar duas filosofias quanto a esta idade: uns acham que devem fazer de tudo para se
manter jovens e ativos, outros já acham que devem acomodar-se e procurar um estilo de vida mais
descontraído e menos preocupado com as mudanças naturais. É uma fase de onde a maturidade na
maioria das vezes está presente, assumindo uma atitude mais realista da vida principalmente do modo
como ele se vê a si mesmo, e do modo que idealmente ele gostaria de ser e do modo que ele pensa que
os outros o percebem.

Palavra descritiva da fase: Realização. (GILBERTO, pp. 237-238):

• Física – Para ambos os sexos, a meia-idade traz um declínio no vigor físico. Cabelos grisalhos, calvície, pele
mais áspera, bolsas embaixo dos olhos, menor elasticidade nos movimentos, diminuição da força física e da
resistência, perda da aparência jovem e alterações na conformação do corpo ocorrem na meia-idade.
• Mental – A meia-idade ativa as ansiedades mais profundas sobre a decadência e a morte. O temos mais
inquietante do início da fase adulta é o de que não haja vida após a juventude. Os jovens adultos geralmente

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pensam que, depois dos trinta, a pessoa está “no alto da montanha” [...] Eles imaginam que os anos da meia-
idade representam um tempo de trivialidade e conforto sem sentido, na melhor das hipóteses ou estagnação e
desesperança, na pior. Fase muito propensa para a reflexão, para as cobranças pessoais. As mudanças físicas
podem levar alguns a buscarem um novo propósito para a vida e autoestima renovada.
• Social – Nesta fase, os homens mostram a tendência de se tornarem mais prudentes e compassivos, menos
incomodados por conflitos internos e cobranças externas, mais amorosos e gentis. Já as mulheres, por outro
lado, tornam-se mais interessadas em carreira profissional e no sucesso em atividades fora do lar. Possuem
muitos amigos, colegas de trabalho, parentes e irmãos da igreja. Excelente fase para promover atividades
integradoras na igreja, envolvendo-os nos mais diversos departamentos da igreja local. Na EBD, sua aula deve
ser ministrada por um crente maduro em fé e idade.
• Espiritual – Emocionalmente mais instáveis, essa fase proporciona uma grande oportunidade para um
discipulado mais consistente. Embora as incertezas, medos e tédios possam acompanhar esse período da vida,
o professor da EBD terá como desafio promover uma fé autêntica pela ministração da Palavra, levando seus
alunos a conceitos bem práticos que possam ser vivenciados em sala de aula ou fora dela. Pragmatismo é a
palavra-chave para o preparo da lição para essa faixa.

2.4.3 Velhice – É o período que vai do fim dos cinquentas em diante. Entre pessoas dessa fase, por exemplo, há grandes
diferenças em termos de saúde, atitude, capacidade, crenças, aparência física, agilidade mental, maturidade espiritual e
habilidade para lidar com o estresse e administrar a própria vida.
A velhice é o último período da vida e implica um conjunto de situações de ordem biológica, física, psicológicas,
econômicas e políticas, que fazem parte do cotidiano das pessoas. Segundo Bosi (1994), os valores e educação
específicos de cada geração contribuem para as dificuldades de adaptação do segmento mais velho da população ao
novo contexto social, sobretudo nos grandes centros urbanos, onde as transformações são mais aceleradas.
Para Rosa (1994 apud MOTA, 2009, p. 13), os aspectos sociais da velhice são, portanto, determinados pela
conjunção de diferentes fatores: os efeitos fisiológicos do envelhecimento; as experiências coletivas e os valores da
geração mais velha, e a organização da sociedade, tal como é encontrada por essa geração ao envelhecer.

Palavra descritiva da fase: Reflexão. (GILBERTO, pp. 237-238):

• Física - O branqueamento e a queda dos cabelos, a perda dos dentes, a diminuição do peso, o enrugamento da
pele, incluindo as bolsas sob os olhos e as manchas escuras nas mais soa alterações que começam muito antes
dos sessenta e cinco anos, mas nos últimos anos já não podem ser mais escondidos ou ignorados. Já não
conseguem enxergar nem ouvir tão bem. Além disso ocorre uma degeneração dos sentidos do paladar e olfato,
um endurecimento nas juntas, que dificulta os movimentos, uma diminuição da força e da energia.
• Mental – Diminuição de tempo de reação, da memória, do raciocínio. Deterioração da fatores como
criatividade, memória, capacidade intelectual e capacidade de aprender coisas novas. Como tem reações mais
lentas, pensam mais devagar, são menos capazes de compreender ideias novas e desenvolver novas habilidades
e têm dificuldades com a memória de curto prazo. Portanto, o professor dessa faixa deve evitar excesso de
informações. Deve falar mais pausado. Prestar bastante atenção na reação dos alunos a sua exposição, e se
certificar se eles estão de fato escultando e entendendo o que está sendo apresentado.
• Social – É a fase mais fragilizada. Devido a idade avançada, as limitações promovidas pela idade e doenças, a
velhice traz uma grande perda de relacionamento interpessoal. A aposentadoria isola o idoso do ambiente
profissional, tem limitações de deslocamento, não tem mais um grupo de amigos. Muitas vezes isolado do
próprio convívio família. Tudo isso pode fazer com que o idoso se sinta inútil ou desnecessário, e tome uma
postura egocêntrica, e adote uma posição de isolamento, longe dos familiares e igreja. Aqui entra a missão do
professor de EBD em manter sempre contato com os alunos dessa faixa, fazer-lhes visita e procurar mantê-los
integrados à igreja local.
• Espiritual – Quando convertidos, demonstram uma fé autêntica, sendo os melhores cooperadores em todos os
trabalhos na igreja. São fiéis, resignados, dedicados, altruístas, simples e humildes. Muitos sofrem com o dilema
de não poderem estar na congregação com limitações físicas e de saúde. É nesse momento que o professor dessa
faixa deve promover o melhor acolhimento para seu aluno, fazendo visitas, ligando para ele, orando por ele.

CONCLUSÃO

Concluímos que para melhor trabalhar com os alunos da Escola Bíblica Dominical precisamos conhecer as
características das faixas etárias como foram apresentadas, com as suas necessidades emocionais e espirituais
caracterizando o progresso de suas habilidades. Pontuamos também, a necessidade de preparar um ambiente especial
para eles, além de desenvolver uma aula com métodos apropriados e linguagem adequada, a fim de alcançar o coração
destes alunos.

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CONHECENDO A DOUTRINA BÍBLICA
INTRODUÇÃO

Um dos grandes desafios do professor de EBD nos dias hodiernos é preservar a Doutrina Bíblica. Isto porque,
muitos estão supervalorizando as orientações pedagógicas, diversificando os métodos de ensino, mas, desprezando o
mais importante, que é o ensino bíblico ortodoxo (Doutrina). Por isso, nesta aula, veremos que o bom professor de
Escola Bíblica Dominical não é simplesmente aquele que consegue dinamizar suas aulas, tornando-as atrativas; mas,
acima de tudo, aquele que sabe utilizar a metodologia adequada para a sua classe, com recursos pedagógicos
apropriados, sem, no entanto, deixar de priorizar o ensino das doutrinas bíblicas na EBD.

I – DEFINIÇÃO DO TERMO DOUTRINA

A palavra doutrina significa “ensino ou instrução”. O termo deriva-se do grego “didache” (Mt 4.23; 9.35; Rm
12.7; 1Co 4.17; 1Tm 2.12); seu sinônimo comum é “didaskalia” (Mt 15.9; Mc 7.7; Ef 4.14; Cl 2.22; 1Tm 1.10; 2Tm
4.3; Tt 1.9). Os dois termos expressam tanto o ato de ensino (sentido ativo) como aquilo que é ensinado (sentido passivo).
Denominamos a doutrina bíblica como: “um conjunto de ensinamentos que trata da fé cristã ortodoxa, com o objetivo
de instrução no caminho que devemos trilhar, para bem servir ao Reino de Deus e alcançar o bem maior, que é a salvação
da alma” (1Tm 4.16). Desde o início que a Igreja foi caracterizada pela perseverança na doutrina (At 2.42), pois, ela
está edificada “sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular” (Ef
2.20-b).

II – A NECESSIDADE DA DOUTRINA

Se descuidarmos ou desprezarmos a doutrina bíblica, perderemos a nossa identidade como servos de Deus e
seguidores de Cristo, pois, muitos conceitos e comportamentos humanos se opõem frontalmente às verdades das
Escrituras (1Co 10.32). Vejamos, então, a necessidade e importância da Doutrina:

2.1 Precisamos conhecer a doutrina. Como podemos saber se estamos na luz, se não examinarmos nossos conceitos
e ações pela doutrina bíblica? (2Co 13.5). É na Escola Bíblica Dominical que o cristão tem a oportunidade de aprender
de forma sistemática a doutrina bíblica.

2.2 Precisamos praticar e viver a doutrina. A Palavra de Deus nos diz: “Ora, se sabeis estas cousas, bem-aventurados
sois se as praticardes” (Jo 13.17); “Porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas os que
praticam a lei hão de ser justificados” (Rm 3.13 ARA). Ao concluir o Sermão da Montanha, Jesus falou acerca do que
esperava daqueles que ouviram Seus extraordinários ensinos (Mt 7.24). De acordo com o ensino do Mestre, aqueles que
ouvem e praticam a Palavra, ou seja, a Doutrina, é comparado ao homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha;
mas, aqueles que ouvem e não as praticam, Jesus os comparou aquele que edificou a sua casa sobre a areia (Mt 7.24-
27).

III – AS FONTES DA DOUTRINA

Existem, pelos menos, três fontes de doutrina:


• Humana (Mt 15.9): “Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens”;
• Demoníaca (1Tm 4.1); “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé,
dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios”;
• Divina: (Dt 32.2 ver ainda Tt 2.10): “Goteje a minha doutrina como a chuva [...]” (Tt 2.10).

IV – FINALIDADE DA DOUTRINA BÍBLICA

• Regular a conduta humana (Ec 12.13);


• Proporcionar salvação (1Tm 4.16);
• Santificar o crente (Jo 17.14-17; Ef 5.26);
• Caracterizar o verdadeiro crente (2Jo 9,10);
• Habilitar o crente para a obra (2Tm 3.16,17);
• Gerar costumes de santidade (1Co 11.6; 15.33; Hb 5.14; 10.25; 13.5);

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• Promover o crescimento espiritual (1Pd 2.2; 3.18).

V – AS CRIANÇAS DEVEM SER ENSINADAS NA DOUTRINA?

Claro que Sim. Alguém já declarou que “é mais fácil formar crianças do que reparar adultos” (autor desconhecido).
A fé cristã deve estar alicerçada na Palavra de Deus. Assim, o ensino das doutrinas bíblicas às crianças ajudará a
desenvolver nelas uma fé inabalável, ajudando-as a permanecerem firmes até a segunda vinda de Jesus. As Lições
Bíblicas que os alunos vivenciam na EBD já contribuem para a construção do caráter cristão deles e se nós, seus
professores, nos dedicarmos cada vez mais e planejarmos melhor nossas aulas, as crianças poderão experimentar um
desenvolvimento saudável nas áreas espiritual, social, cognitiva e física de acordo com a Palavra de Deus. Elas crescerão
espiritualmente, alicerçadas nos fundamentos da fé cristã, da mesma forma que Jesus, na sua infância, experimentou
(Lc 2.52).
No Antigo Testamento vemos claramente que as crianças foram instruídas nas grandes doutrinas bíblicas como:
Redenção e Libertação (Páscoa), Santificação (Pães Asmos), Consagração (Dedicação dos Primogênitos), (Êx 12.26-
27; 13.1-2; 13.26). Precisamos destacar dentro da história a doutrina que está inserida, elas estão dentro das narrativas
bíblicas e como na maioria das vezes, ensinamos as crianças utilizando histórias.
A Palavra do Senhor também nos instrui no Salmo 78. 1-8, há ensino igualmente claro para que a nova geração
seja instruída nas doutrinas da Palavra de Deus, para não se tornar uma geração obstinada e rebelde.

VI - POR QUE ENSINAR DOUTRINA PARA AS CRIANÇAS?

Temos inúmeras razões para ensinar as doutrinas às crianças. A doutrina modela o caráter e influencia a conduta
humana (1Tm 4.16; 2Tm 3.16,17).
Se a criança não conhece a Palavra de Deus, ela terá dificuldades em discernir entre o bem e o mal, o certo e o
errado. Sendo assim, precisamos ensinar doutrinas às crianças para que elas possam combater os ataques e investidas
do maligno através da exposição diária da mídia nos desenhos animados, livros, revistas, diversões, internet entre outros.
Pois, a Palavra de Deus protege o nosso corpo, nossa alma e nosso espírito.
Algumas crianças não conhecem as doutrinas fundamentais da bíblia. Isto, porque lhes são ensinados cânticos
e histórias da Bíblia, mas não a doutrina bíblica propriamente dita. Vejamos alguma das razões do ensino das Doutrinas
Bíblicas para os pequeninos:

6.1 A Doutrina deve ser o alicerce daquilo que são e fazem. Os alunos da EBD precisam entender e crer nas doutrinas
da Bíblia, se desejam ser o que Deus quer que sejam.

6.2 As crianças vivem num mundo hostil às coisas espirituais. Para poder enfrentar um mundo muito difícil
espiritualmente, os alunos da EBD sejam eles, crianças, adolescentes, jovens ou adultos, necessitam uma melhor
compreensão e aplicação das verdades bíblicas. As crianças e adolescentes estão sendo influenciados por um grande
vento de falsos ensinos que caracteriza o mundo dos últimos tempos:
• Mundo materialista: As coisas materiais buscam sobrepujar as espirituais;
• Mundo humanista: O homem é colocado no centro de tudo, o que leva ao ateísmo;
• Mundo hedonista: A sociedade hodierna busca o prazer antes de tudo e a qualquer custo;
• Mundo de ocultista: A proliferação do espiritismo, ocultismo tem aumentado nestes últimos dias;
• Mundo de violência e desrespeito às autoridades;
• Mundo imoral: Sociedade cheia de promiscuidade moral, drogas e outros perigos.

6.3 As crianças entendem pouco de doutrina. Muitas crianças e adolescentes foram criados na igreja, mas não
conhecem de forma completa as doutrinas bíblicas fundamentais. Na EBD receberam muitas vezes boas aulas no que
diz respeito a metodologias e recursos, porém, algumas aulas são apresentadas de forma incompleta: sem
aprofundamento bíblico e sem aplicação prática tornando-se algo enfadonho e inútil. E em casa, falta o ensino dos pais
no Culto Doméstico para algumas famílias.

VII - COMO ENSINAR DOUTRINAS BÍBLICAS PARA CRIANÇAS?

Para ensinar Doutrinas Bíblicas às crianças se faz necessário ao professor conhecer (domínio do assunto) e
reconhecer (identificar na prática) as características infantis e principalmente dominar os conhecimentos sobre as
verdades centrais da nossa fé, as Doutrinas e adaptá-las para o ensino infantil.
Para que nossas aulas de doutrinas tenham êxito, é necessário atentarmos para alguns princípios:

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7.1 O princípio da simplicidade. O professor terá que apresentar o assunto de modo claro e compreensível, usando
termos que são comuns as crianças. A Bíblia é um livro com diferentes estilos de literatura e linguagem. Portanto, quanto
mais simples for nossa explicação, maior será a compreensão das crianças.

7.2. O princípio da atração. É importante que o professor utilize recursos visuais para tornar sua aula mais atrativa. É
importante ilustrar os conceitos e ideias das doutrinas que serão ensinadas. As ilustrações poderão ser verbais ou visuais.

7.3 O Princípio da praticidade. Doutrina não é para ser algo teórico, apenas. Cada doutrina precisa ser aplicada à vida
diária de todas as crianças da classe. Sempre temos na classe alunos evangélicos e não evangélicos. Os salvos precisam
ser alimentados e edificados na doutrina. Os não salvos precisam ser evangelizados através do ensino da doutrina.

7.4 O princípio da Elucidação. Quando ensinamos as doutrinas, os alunos principalmente os mais velhos podem nos
fazer perguntas bem críticas. EX.: Como você sabe disto? Me prove que o que está dizendo é verdade? Neste caso, evite
censurar seu aluno e responda-o de forma lógica e contundente.

7.5 O princípio da oração. Para ensinarmos as doutrinas da Bíblia é necessário que estejamos em constante oração.
Precisamos do Espírito Santo de Deus para iluminar nossas mentes e nos trazer a interpretação das escrituras numa
linguagem compreensível a nossos alunos.

VIII - EXEMPLOS DE HISTÓRIAS BÍBLICAS E SUA CORRELAÇÃO COM AS DOUTRINAS

HISTÓRIA BÍBLICA DOUTRINA QUE PODE SER EXTRAÍDA


1. O Valente Gideão 1. Doutrina dos Anjos
2. A Criação 2. Doutrina de Deus
3. A Mulher Samaritana 3. Doutrina da Salvação
4. O Pequeno Zaqueu 4. Doutrina do Pecado
5. Jesus lê o Livro no Templo 5. Doutrina da Bíblia
6. Jesus Volta aos Céus 6. Doutrina das Últimas Coisas

Estes são alguns exemplos de como podemos correlacionar a Doutrina com a História Bíblica da aula. É
importante lembrar que cada doutrina é composta por vários ensinamentos, porém, quando trabalhamos com as crianças
selecionamos um ponto ou dois da doutrina para trabalhar em cada aula.
Por isso, é necessário que o professor conheça as doutrinas e as compreenda para então ensiná-las as crianças.
Há quatro princípios básicos que irão nos ajudar na compreensão da doutrina. Vejamos:

• Precisamos estudar a Bíblia regularmente (1Tm 4.13);


• Precisamos considerar o panorama ou a visão geral de toda a Bíblia (2Tm 3.16);
• Precisamos ler bons livros teológicos e pedagógicos (2Tm 4.13);
• Precisamos ser dependentes do Espírito Santo em constante oração (Jo 14.26; 16.13).

IX - A DOUTRINA CRISTÃ COMO UM SERVIÇO AO SENHOR

9.1 Na evangelização. Na exposição da mensagem do Evangelho é necessário ter convicção da verdade apresentada.
Quando falamos de Cristo, da salvação, perdão, esperança futura, estamos apresentando um conteúdo doutrinário. A
pessoa que compartilha o Evangelho com alguém, na realidade, está afirmando que a sua fé difere de outras crenças. A
forma da exposição do Evangelho faz diferença (1Ts 1.5). A razão do crescimento da Igreja foi à cuidadosa exposição
da Palavra de Deus: “Assim, a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia” (At 19.20).

9.2 Na instrução (ensinamento). Jesus, o maior Mestre que este mundo já conheceu (Jo 13.13), além de evangelizar,
também se dedicou ao ensino (Mt 4.23). Semelhantemente, a Igreja Primitiva jamais se descuidava do ensinamento das
Escrituras (At 5.42). Os apóstolos eram incansáveis no ensino das verdades cristãs (At 6.4; 20.20). Assim, o apóstolo
Paulo ensinou em Antioquia (At 11.26); em Corinto, onde permaneceu por um ano e seis meses (At 18.11-b); e, em
Éfeso, permaneceu “por espaço de dois anos” (At 19.10). Pedro também era perseverante no ensino (2Pd 1.12; 15).

9.3 No combate aos falsos ensinos. A instrução bíblica deve ser ministrada não apenas para a edificação, mas também
para refutar e combater os falsos ensinos (1Tm 4.2). O apóstolo Paulo conhecia a ação dos falsos mestres, que não se
moldavam aos padrões bíblicos, e sabia que muitos iriam seguir seus falsos ensinos (2Tm 4.3). O apóstolo Paulo
recomenda a Tito que seja “apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder, assim para
exortar pelo reto ensino como para convencer os que contradizem” (Tt 1.9 – ARA). A palavra ensinada tanto instrui,

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como pode convencer os que abraçam ensinos heréticos; para tal, é necessário ser firme e perseverante na sã doutrina.

X – ATITUDE DO PROFESSOR DE EBD QUANTO A DOUTRINA CRISTÃ

Como cooperador na igreja (1Co 3.9; 2Co 8.23; Cl 2.11; 1Ts 3.2), o professor de EBD tem a missão não só de
ser um exemplo para os alunos (Fl 3.17; 1Tm 4.12; 2Ts 2.9; 1Pd 2.21), como também o de reproduzir a doutrina na
forma como a recebeu (2Tm 2.2). Vejamos, então, qual deve ser a sua atitude:
• Ser exemplo na doutrina (Tt 2.7; Fp 4.8,9);
• Manter pureza doutrinária (Rm 6.17; Tt 2.1,7);
• Demonstrar firmeza doutrinária (Ef 4.14; Tt 1.9);
• Calar a rebeldia e o engano (Tt 1.10,11);
• Instruir sem contender (2Tm 2.24-26);
• Não aceitar outra doutrina (1Tm 1.3,4; 6.3-5).

XI – A DECLARAÇÃO DE FÉ DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO BRASIL

11.1 SOBRE AS SAGRADAS ESCRITURAS. Cremos, professamos e ensinamos que a Bíblia Sagrada é a Palavra
de Deus, única revelação escrita de Deus dada pelo Espírito Santo, escrita para a humanidade e que o Senhor Jesus
Cristo chamou as Escrituras Sagradas de a “Palavra de Deus”; que os livros da Bíblia foram produzidos sob inspiração
divina (2Tm 3.16). Isso significa que toda a Escritura foi respirada ou soprada por Deus, o que a distingue de qualquer
outra literatura, manifestando, assim, o seu caráter sui generis. As Escrituras Sagradas são de origem divina; seus autores
humanos falaram e escreveram por inspiração verbal e plenária do Espírito Santo (2Pd 1.21). A Bíblia é nossa única
regra de fé e prática, a inerrante, completa e infalível Palavra de Deus (Sl 19.7). É a Palavra de Deus, que não pode ser
anulada (SOARES (Org.), 2017, pp. 25,26).

11.2 SOBRE DEUS. Cremos, professamos e ensinamos que Deus é o Supremo Ser, Criador do céu e da terra (Is 45.18);
que Ele é o Deus Pai de nosso Senhor Jesus Cristo (Jo 20.31); que Ele é Espírito doador e mantenedor de toda a vida
(Jó 33.4); que Ele é o único Deus verdadeiro (Jo 17.3) e não há outro além dEle (Is 45.5,6). Ele é identificado na Bíblia
como Deus: “Eu sou Deus, o Deus de teu pai” (Gn 46.3), Deus Altíssimo e Deus Todo-poderoso, Jeová e Senhor, além
de outros nomes. Deus é um ser pessoal, que possui atributos naturais, morais e de poder, qualidades e virtudes que lhe
são próprias (SOARES (Org.), 2017, p. 31).

11.3 SOBRE A TRINDADE. Cremos, professamos e ensinamos o monoteísmo bíblico, que Deus é uno em essência
ou substância, indivisível em natureza e que subsiste eternamente em três pessoas — o Pai, o Filho e o Espírito Santo,
iguais em poder, glória e majestade e distintas em função, manifestação e aspecto (Mt 28.19). As Escrituras Sagradas
claramente revelam que a Trindade é real e verdadeira. Uma só essência, substância, em três pessoas. Cada pessoa da
santíssima Trindade possui todos os atributos divinos — onipotência, onisciência, onipresença, soberania e eternidade.
A Bíblia chama textualmente de Deus cada uma delas; as Escrituras Sagradas, no entanto, afirmam que há um só Deus
e que Deus é um: “Todavia para nós há um só Deus” (1Co 8.6); “mas Deus é um” (Gl 3.20); “um só Deus e Pai de
todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos” (Ef 4.6) (SOARES (Org.), 2017, p. 39).

11.4 SOBRE A IDENTIDADE DO SENHOR JESUS CRISTO. Cremos, professamos e ensinamos que o Senhor
Jesus Cristo é o Filho de Deus 1 e o único mediador entre Deus e os seres humanos, enviado pelo Pai para ser o Salvador
do mundo, verdadeiro homem e verdadeiro Deus (Rm 9.5). Cremos na concepção e no nascimento virginal de nosso
Senhor Jesus Cristo, conforme as Escrituras Sagradas e anunciado de antemão pelo profeta Isaías, e que ele foi concebido
pelo Espírito Santo no ventre da virgem Maria. Gerado do Espírito Santo no ventre dela, nasceu e viveu sem pecado:
“como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hb 4.15); que foi entregue nas mãos dos pecadores para ser
crucificado pelos nossos pecados, mas ressuscitou corporalmente dentre os mortos ao terceiro dia 7 e ascendeu ao céu,
8 onde está à direita do Pai, e de onde intercede por nós e voltará para buscar a sua Igreja (SOARES (Org.), 2017, p.
49).

11.5 SOBRE AS OBRAS DE CRISTO. Cremos, professamos e ensinamos que a morte e a ressurreição corporal de
Cristo são a viga mestra e o pilar da fé cristã. Esses eventos distinguem o cristianismo de todas as religiões do mundo,
pois o seu fundador continua vivo e vive para sempre: “Não temas; eu sou o Primeiro e o Último e o que vive; fui morto,
mas eis aqui estou vivo para todo o sempre” (Ap 1.17,18). Sem a sua morte, não haveria redenção (Hb 5.9). Sem a
ressurreição, não haveria esperança para a humanidade (1Co 15.17,18). As obras de Cristo são amplas, mas aqui focamos
em sua morte, ressurreição, ascensão ao céu e também nas implicações teológicas de sua morte expiatória e vicária em
favor de todos os pecadores (SOARES (Org.), 2017, p. 59).

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11.6 SOBRE O ESPÍRITO SANTO. Cremos, professamos e ensinamos que o Espírito Santo é a terceira Pessoa da
Santíssima Trindade, Deus igual ao Pai e ao Filho (Mt 28.19). O Espírito Santo é da mesma substância, da mesma
espécie, de mesmo poder e glória do Pai e do Filho, pois é chamado de outro Consolador (Jo 14.16). O Espírito Santo
não é uma parte da Divindade, mas, sim, Deus em toda a sua plenitude e, por isso mesmo, é incriado, autoexistente e
absolutamente autônomo: “o Espírito que provém de Deus” (1Co 2.12), como havia declarado o Credo de Atanásio:
“Tal como é o Pai, tal é o Filho e tal é o Espírito Santo. O Pai é incriado, o Filho incriado, e o Espírito Santo incriado...
não há três incriados [...] mas um só incriado”. Ele é o Espírito eterno e existe por si mesmo. Ele pertence à mesma
essência e substância indivisível e eterna do Pai e do Filho. Os homens e os anjos foram criados e dependem do Criador,
mas Ele, o Espírito Santo, não depende de nada, pois Ele é o Senhor (2Co 3.17) (SOARES (Org.), 2017, pp. 67,68).

11.7 SOBRE O HOMEM. Cremos, professamos e ensinamos que o homem é uma criação de Deus (Gn 2.7). A palavra
“homem” no relato da criação em Gênesis 1 e 2 é adam, que aparece depois como nome próprio do primeiro homem. O
ser humano foi criado macho e fêmea (Gn 1.27). Trata-se de um ser inteligente e que foi capaz de dar nome aos animais;
feito à semelhança de Deus: “os homens, feitos à semelhança de Deus” (Tg 3.9); um pouco menor do que os anjos;
coroado de honra e de glória e dotado por Deus de livre-arbítrio, ou seja, com liberdade de escolher entre o bem e o mal.
Mediante a graça, essa escolha continua mesmo depois da queda no Éden (Jo 7.17). Mais de uma vez, Israel teve a
liberdade de escolha quando foi chamado por Deus. Podemos afirmar que nenhuma outra criatura foi feita como o
homem, que é considerado a coroa da criação. Adão é o primeiro homem, e dele e Eva veio toda a geração dos seres
humanos que vivem sobre o planeta terra (SOARES (Org.), 2017, pp. 77,78).

11.8 SOBRE AS CRIATURAS ESPIRITUAIS. Cremos, professamos e ensinamos que os anjos são uma ordem
sobrenatural de seres celestiais criados por Deus antes da fundação do mundo. Que eles são seres espirituais (Hb 1.14).
O termo “anjo” significa “mensageiro”; nas línguas originais, hebraico e grego, era usado para designar seres celestiais,
seres terrestres, como os humanos 3 e também para designar os anjos maus. Os anjos são organizados em milícias
espirituais que povoam os céus (Lc 2.13). Eles não são meras figuras de retórica, nem emanações cósmicas, mas são
reais e habitam os céus. Jesus disse: “os seus anjos nos céus sempre veem a face de meu Pai que está nos céus” (Mt
18.10). De todas as criaturas, os anjos e os homens possuem uma natureza racional e espiritual que os torna superiores
às demais criaturas irracionais (SOARES (Org.), 2017, p. 85).

11.9 SOBRE O PECADO E SUAS CONSEQUÊNCIAS. Cremos, professamos e ensinamos que o pecado é a
transgressão da Lei de Deus: “porque o pecado é a transgressão da lei” (1Jo 3.4 – ARA), ou seja, a quebra do
relacionamento do ser humano com Deus. Há diversos conceitos bíblicos tanto para designar o pecado, tais como
rebelião e desobediência, como suas consequências, quais sejam: incapacidade espiritual, falta de conformidade com a
vontade de Deus em estado, disposição ou conduta e corrupção inata dos seres humanos (Ec 7.20; Rm 3.23). Atanásio,
um dos pais da Igreja, dizia que o pecado é a introdução dentro da criação de um elemento desintegrador que conduz à
destruição e que somente pode ser expelido por meio de uma nova criação. Daí a necessidade do novo nascimento. A
universalidade do pecado é confirmada em toda a Bíblia 3 e comprovada pela própria experiência humana (SOARES
(Org.), 2017, p. 97).

11.10 SOBRE A SALVAÇÃO. Cremos, professamos e ensinamos que a salvação é o livramento do poder da maldição
do pecado, e a restituição do homem à plena comunhão com Deus, a todos os que confessam a Jesus Cristo como seu
único Salvador pessoal, precedidos do perdão divino (At 10.43). Trata-se da restauração do relacionamento do ser
humano com Deus por meio de Cristo (2Co 5.19). Somente a fé na morte expiatória de Jesus e o arrependimento podem
remir o pecador e levá-lo ao Criador. Essa salvação é um ato da graça soberana de Deus pelo mérito de Jesus Cristo e
não vem das obras (Ef 2.8,9) (SOARES (Org.), 2017, p. 109).

11.11 SOBRE A IGREJA. Cremos, professamos e ensinamos que a Igreja é a assembleia universal dos santos de todos
os lugares e de todas as épocas, cujos nomes estão escritos nos céus (Hb 12.23). A Igreja foi fundada por nosso Senhor
Jesus Cristo (Mt 16.18). Essa pedra é o próprio Cristo (At 4.11), tendo a doutrina dos apóstolos por fundamento e Jesus
a principal pedra de esquina (Ef 2.20). Ela, a Igreja, é a coluna e firmeza da verdade. É a comunidade do Senhor. Além
de assembleia universal dos crentes em Jesus, o vocábulo “igreja” refere-se a um grupo de crentes em cada localidade
geográfica. Ensinamos que a Igreja é una e indivisível: um só corpo, um só Espírito, uma só fé e um só batismo. A Igreja
envolve um mistério que não foi revelado no AT, mas que foi manifesto aos santos na nova aliança (SOARES (Org.),
2017, pp. 119, 120).

11.12 SOBRE O BATISMO EM ÁGUAS. Cremos, professamos e ensinamos que o batismo em águas é uma
ordenança de Cristo para a sua Igreja, dada por ordem específica do Senhor Jesus (Mt 28.19). Reconhecemos esse ato
como o testemunho público da experiência anterior, o novo nascimento, mediante a qual o crente participa
espiritualmente da morte e da ressurreição de Cristo (Cl 2.12) (SOARES (Org.), 2017, p. 127).

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11.13 SOBRE A CEIA DO SENHOR. Cremos, professamos e ensinamos que a Ceia do Senhor é o rito da comunhão
e ilustra a continuação da vida espiritual. Tal ordenança foi instituída diretamente pelo Senhor Jesus após a refeição da
Páscoa na companhia de seus discípulos (Mt 26.26-28). Desde então, a Igreja vem celebrando esse memorial e
proclamando a Nova Aliança. Esse “Novo Concerto” é cumprimento das promessas divinas desde o Antigo Testamento,
sendo o próprio Jesus “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29) e a nossa Páscoa: “Porque Cristo,
nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (1Co 5.7) (SOARES (Org.), 2017, p. 131).

11.14 SOBRE A FORMA DE GOVERNO DA IGREJA. Cremos, professamos e ensinamos que existe hierarquia no
céu e na terra e também na Igreja, pois todos nós estamos sob autoridade; todos nós prestamos contas a alguém, à
autoridade. O próprio Senhor Jesus Cristo disse: “Porque eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a
vontade daquele que me enviou” (Jo 6.38). A forma de governo da Igreja é bíblica e define quem exerce autoridade no
que diz respeito ao serviço do culto coletivo e às questões doutrinárias e administrativas. Nossa estrutura constitui-se de
pastores, evangelistas, presbíteros, diáconos e cooperadores; estes últimos identificados também como auxiliares ou
trabalhadores de acordo com a região. O termo “obreiro” é genérico e usamos praticamente para todos os cargos e
funções na Igreja. Nosso modelo de governo de igreja tem por base as Escrituras (SOARES (Org.), 2017, p. 135).

11.15 SOBRE A VERDADEIRA ADORAÇÃO. Cremos, professamos e ensinamos que a adoração é serviço sagrado,
culto, reverência a Deus por aquilo que Ele é e por suas obras: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás” (Mt
4.10). Seguimos o modelo bíblico da adoração cristã sem nenhuma representação visual (Dt 4.12). Aqui estão incluídas
as coisas que estão nos céus e na terra, como manda o segundo mandamento do Decálogo. Isso se faz necessário
considerando, ainda, a reverência a Deus: “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em
verdade” (Jo 4.24). Assim, prestamos nossa adoração e nosso louvor em termos espirituais e imateriais sem o uso de
imagens de escultura ou de qualquer outro tipo de representação. 2 Entendemos que a adoração é o nosso
reconhecimento de que Deus é digno de ser adorado como resposta humana à natureza divina (Sl 27.8) (SOARES (Org.),
2017, p. 144).

11.16 SOBRE A IGREJA E O ESTADO. Cremos, professamos e ensinamos que Deus constituiu autoridades para
administrarem a vida em comunidade e exercerem juízos nas sociedades, pelo bem da coletividade (Rm 13.1). Com esse
ensino, a Bíblia elimina a possibilidade de a Igreja desconsiderar as autoridades constituídas. O Estado é o povo
politicamente organizado exercendo a soberania em um território. A Igreja do Senhor Jesus Cristo vive em sociedade e
respeita o Estado, colaborando com as autoridades que o representam na preservação da ordem pública e na formação
de cidadãos de caráter íntegro e honesto, produtivos e conscientes de que a autoridade (Rm 13.4). Por outro lado, esses
mesmos cidadãos são também conscientes de que a verdadeira pátria de um cristão está nos céus: “Mas a nossa cidade
está nos céus” (Fp 3.20), e de que são, por isso mesmo, cidadãos do Reino de Deus (SOARES (Org.), 2017, p. 149).

11.17 SOBRE A LEI. Cremos, professamos e ensinamos que a Lei de Moisés ou Lei do Senhor é de origem divina. As
expressões “Lei de Deus”, “Lei do Senhor” e “Lei de Moisés” dizem respeito a uma mesma coisa. A Lei de Moisés é o
mais importante código de leis da antiguidade por sua santidade, por seu caráter espiritual e por sua autoridade divina:
“a lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom [...] a lei é espiritual” (Rm 7.12,14). Ela foi dada por Deus aos
israelitas por meio de Moisés, o grande legislador do povo hebreu: “Porque a lei foi dada por Moisés” (Jo 1.17). Sua
grandeza, porém, vai além de tudo isso, pois nela, Deus esboça o plano da redenção humana em Cristo: “Porque o fim
da lei é Cristo para a justiça de todo aquele que crê” (Rm 10.4). A Lei é constituída de cinco livros: Gênesis, Êxodo,
Levítico, Números e Deuteronômio. Seus preceitos jurídicos e suas narrativas históricas são de natureza profética, com
significados espirituais profundos e aplicações teológicas no Novo Testamento (SOARES (Org.), 2017, p. 151).

11.18 SOBRE OS DEZ MANDAMENTOS. Cremos, professamos e ensinamos que os Dez Mandamentos são
preceitos dados por Deus a Moisés para orientar a vida do povo de Israel. Os Dez Mandamentos são chamados também
de “Decálogo”. São oito proibições e duas ordens que, em hebraico, recebem a denominação de “as dez palavras”. A
Septuaginta, antiga versão grega do Antigo Testamento, emprega o termo decálogo, “decálogo, dez palavras”. A fórmula
introdutória do Decálogo tem característica única: “Então, falou Deus todas estas palavras, dizendo [...]” (Êx 20.1). O
termo só aparece três vezes na Bíblia e é traduzido em nossas versões por “dez mandamentos”: “[...] e escreveu nas
tábuas as palavras do concerto, os dez mandamentos” (Êx 34.28; Dt 4.13; 10.4) (SOARES (Org.), 2017, p. 155).

11.19 SOBRE O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO. Cremos, professamos e ensinamos que o batismo no Espírito
Santo é um revestimento de poder do alto: “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade
de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.49). É, também, uma promessa divina aos salvos: “e
também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas, naqueles dias” (At 2.18). Trata-se de uma
experiência espiritual que ocorre após ou junto à regeneração, sendo acompanhada da evidência física inicial do falar

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em outras línguas: “E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o
Espírito Santo lhes concedia que falassem” (At 2.4). Nessa passagem, ser “cheio do Espírito” indica ser batizado no
Espírito Santo. O falar em línguas é a evidência inicial desse batismo, mas somente a evidência inicial, pois há evidência
contínua da presença especial do Espírito como o “fruto do Espírito” (Gl 5.22) e a manifestação dos dons. O batismo no
Espírito Santo é uma bênção resultante da obra de Cristo no Calvário (SOARES (Org.), 2017, p. 165).

11.20 SOBRE OS DONS DO ESPÍRITO SANTO. Cremos, professamos e ensinamos que os dons do Espírito Santo
são atuais e presentes na vida da Igreja. O batismo no Espírito Santo é um dom: “e recebereis o dom do Espírito Santo”
(At 2.38) e é para todos os crentes (At 2.39); mas os dons do Espírito Santo, ou “espirituais” na linguagem paulina (1Co
12.1) são restritos. Esses dons são capacitações especiais e sobrenaturais concedidas pelo Espírito de Deus ao crente
para serviço especial na execução dos propósitos divinos por meio da Igreja (1Co 12.7). São recursos sobrenaturais do
Espírito Santo operados por meio dos seres humanos, os crentes em Jesus, enquanto a Igreja estiver na terra, pois, no
Céu, não precisaremos mais deles (SOARES (Org.), 2017, p. 171).

11.21 SOBRE A CURA DIVINA. Cremos, professamos e ensinamos que a cura divina é um ato da soberania, graça e
misericórdia divina, que, através do poder do Espírito Santo, restaura física e/ou emocionalmente aqueles que
demonstram fé em Jesus Cristo. Deus fez o homem um ser integral, formado por uma parte material e outra imaterial.
A parte material, o corpo, é tão importante quanto a imaterial, a alma e o espírito. A Bíblia mostra que a obra redentora
de Cristo incluiu também o corpo (Rm 8.23). A vontade de Deus é, portanto, curar tanto a alma como o corpo: “É ele
que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades” (Sl 103.3). Faz parte da natureza divina curar
os enfermos, e Deus assim o faz para demonstrar o seu poder e amor pelos afligidos (SOARES (Org.), 2017, p. 181).

11.22 SOBRE A SEGUNDA VINDA DE CRISTO. Cremos, professamos e ensinamos que a Segunda Vinda de Cristo
é um evento a ser realizado em duas fases. A primeira é o arrebatamento da Igreja antes da Grande Tribulação, momento
este em que “nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados” (1 Ts 4.17); a segunda fase é a sua vinda em glória
depois da Grande Tribulação e visível aos olhos humanos: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os
mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele (Ap 1.7). Nessa vinda gloriosa, Jesus
retornará com os santos arrebatados da terra: “na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, com todos os seus santos”
(1Ts 3.13) (SOARES (Org.), 2017, p. 185).

11.23 SOBRE O MUNDO VINDOURO. Cremos, professamos e ensinamos que existe um mundo vindouro para os
salvos e para os condenados e que, depois do Milênio, virá o Juízo Final, conhecido como o Grande Trono Branco: “E
vi um grande trono branco” (Ap 20.11). Após esse julgamento, virão o novo céu e a nova terra e a Nova Jerusalém
(SOARES (Org.), 2017, p. 195).

11.24 SOBRE A FAMÍLIA. CREMOS, professamos e ensinamos que a família é uma instituição criada por Deus,
imprescindível à existência, formação e realização integral do ser humano, sendo composta de pai, mãe e filho (s) —
quando houver — pois o Criador, ao formar o homem e a mulher, declarou solenemente: “Portanto, deixará o varão o
seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24). Deus criou o ser humano à sua
imagem e semelhança e fê-los macho e fêmea (Gn 1.27), demonstrando a sua conformação heterossexual. A
diferenciação dos sexos visa à complementaridade mútua na união conjugal (1Co 11.11); essa complementaridade
mútua é necessária à formação do casal e à procriação. Reconhecemos preservada a família quando, na ausência do pai
e da mãe, os filhos permanecerem sob os cuidados de parentes próximos. Rejeitamos o comportamento pecaminoso da
homossexualidade por ser condenada por Deus nas Escrituras, bem como qualquer configuração social que se denomina
família, cuja existência é fundamentada em prática, união ou qualquer conduta que atenta contra a monogamia e a
heterossexualidade, consoante o modelo estabelecido pelo Criador e ensinado por Jesus (SOARES (Org.), 2017, p. 203).

CONCLUSÃO

O professor de Escola Dominical deve conhecer as bases de sua fé, pois, somente assim poderá transmiti-las
com segurança aos seus alunos. Quem aceita o chamado e a convocação de Deus, através do pastor da igreja para
cooperar no magistério cristão, deve tornar-se um servo da doutrina, dedicando-se a ela, a fim de que o aluno seja um
discípulo de Cristo (Mt 28.19,20; 1Tm 4.6).

14
CONHECENDO A METODOLOGIA DO ENSINO - PEDAGOGIA CRISTÃ
INTRODUÇÃO

Quando falamos de preparo pedagógico, nos referimos a necessidade do professor de Escola Bíblica Dominical
conhecer as leis e as técnicas que promovem o ensino e a aprendizagem. Quanto mais familiarizado ele estiver com
estas leis, melhor êxito obterá no ensino na EBD. Vejamos algumas definições:

I – O ENSINO

1.1 Os objetivos do ensino. Os objetivos do ensino giram em torno do aluno e de suas relações quanto a tudo que é
importante para sua vida. De acordo com o Pastor Antônio Gilberto (2010, pp. 153-4), os objetivos do ensino bíblico
são:
• O aluno e suas relações com Deus (Is 64.8);
• O aluno e suas relações com o salvador Jesus (Jo 14.6);
• O aluno e suas relações com o Espírito Santo (Ef 5.18);
• O aluno e suas relações com a Bíblia (Sl 119.105);
• O aluno e suas relações com a Igreja (Ef 4.16);
• O aluno e suas relações consigo mesmo (Fp 1.21);
• O aluno e suas relações com os demais alunos e outras pessoas (Mc 12.31).

1.2 Leis do Ensino e da Aprendizagem. São leis educacionais utilizadas pelo professor, para suscitar no aluno
condições ideais para que o mesmo aprenda o que se ensina. Estas leis nos ensinam que:
• O aluno aprende quando motivado, estimulado psicologicamente;
• O aluno aprende quando gosta;
• O aluno aprende quando necessita;
• O aluno aprende quando vê fazer;
• O aluno aprende quando faz;
• O aluno aprende quando há métodos coretos de ensino;
• O aluno aprende quando investiga, pesquisa independentemente;
• O aluno aprende quando está interessado;
• O aluno aprende quando crê, confia;
• O aluno aprende quando ora;
• O aluno aprende quando recebe atenção pessoal.

Nossos sentidos são as vias de acesso da informação ao cérebro. Segundo Aristóteles (apud CHEDID1, 2016, p. 1),
cinco são os sentidos responsáveis por toda codificação sensorial, são eles: visão, audição, tato, olfato e paladar. Para
esse filósofo “nada está no intelecto sem antes ter passado pelos sentidos”. Na escola segundo Chedid (2016, p. 3), o
ambiente deve ser rico em estímulos, o mesmo conteúdo deve ser ensinado de várias formas, permitindo que várias
áreas do cérebro sejam trabalhas. Isso porque há alunos com preferências sensoriais diferentes.
Existe um provérbio chinês diz: “O que eu ouço, esqueço; o que eu vejo, lembro; se eu faço, aprendo”. Estudiosos
afirmam que a aprendizagem ocorre por meio dos cinco sentidos (CHEDID, 2016, pp. 1,2):

• 1 % pelo paladar;
• 1,5% pelo tato
• 3,5% pelo cheiro
• 11 % pela audição
• 83% pela visão

Outros estudos mostram o valor da combinação entre o ouvir e o ver:

Métodos de comunicação Lembrança 3 horas depois Lembrança 3 dias depois


Quando o professor só fala 70% 10%
Quando o professor só mostra 72% 20%
Quando o professor fala e mostra 85% 65%

1
CHEDID K. Neurociência e aprendizagem: além dos cinco sentidos. 2016. Disponível em infogeekie.com.br. Acesso em
08/02/2021.

15
II - O PREPARO DIDÁTICO DO PROFESSOR DA CLASSE DE JOVENS/ADULTO

2.1 Pedagogia: É a arte de educar e ensinar. “Teoria e ciência da educação e do ensino; conjunto de doutrinas, princípios
e métodos de educação e instrução que tendem a um objetivo prático… é a arte e ciência de ensinar e educar”
(GILBERTO, 2010, p. 152). Enquanto a Didática (prática) se volta para o ensino propriamente dito, a pedagogia volta-
se para a Educação (Ciência, doutrina).

2.2 Ensino: É promover a aprendizagem por parte do aluno. É despertar, motivar e dirigir o aluno no processo de
aprendizagem. Segundo GRIGGS (2000. p. 16), ensinar não é somente uma ciência, mas, também, uma arte. O professor
é mais um artista do que um cientista.

2.3 Didática. "A técnica de dirigir e orientar a aprendizagem; técnica de ensino"; "O estudo desta técnica". "É a ciência,
a arte e a técnica de ensinar". Como ciência, baseia-se em princípios científicos, chamados de "leis do ensino"; como
arte, envolve a prática e a habilidade em comunicar conhecimentos; como técnica, utiliza métodos e recursos que
facilitam o processo ensino-aprendizagem.

2.4 Educação. "Podemos dizer que a educação é um processo contínuo de desenvolvimento e aperfeiçoamento da vida"
Gregory (1977, pp. 11,12) vê dois conceitos de educação: "Primeiro, o desenvolvimento das capacidades; segundo, a
aquisição de experiência". "É a arte de exercitar e a arte de ensinar". Com isso, o resultado esperado é "uma
personalidade bem desenvolvida física, intelectual e moralmente, com recursos tais que tornem a vida útil e feliz, e
habilitem o indivíduo a continuar aprendendo através de todas as atividades da vida".

2.5 Educação Cristã. É o processo de ensino-aprendizagem proporcionado por Deus, através de sua Palavra, pelo Poder
do Espírito Santo, transmitindo valores e princípios divinos. É diferente da educação secular, que só transmite instruções
e conhecimentos, deixando de lado os valores éticos, morais e espirituais. Por isso, a base da Educação Cristã é a Bíblia
Sagrada. O professor da EBD tem grande responsabilidade, na sua tarefa, de contribuir para a educação de tantas vidas
que se colocam, na classe, para ouvi-lo.

2.6 Educação Religiosa. "...é um programa de ensino bíblico, cuja finalidade visa à integração da pessoa na igreja, seu
desenvolvimento espiritual e maturidade cristã" (Diretrizes da Ed. Religiosa nas Assembleias. de Deus, 1998, p. 1). A
educação religiosa é desenvolvida: 1) NA IGREJA (No ministério pastoral); 2) NA ESCOLA DOMINICAL (pelo
professor de EBD) e 3) NO LAR (Culto Doméstico, atitudes, exemplo dos pais, etc.)

III – MÉTODOS DE ENSINO APLICADOS AO DEPARTAMENTO INFANTOJUVENIL

Como já abordado, cada faixa etária na EBD possui sua característica de abordagem e metodologia. Passamos
a apresentar abaixo os métodos e procedimentos de exposição de cada faixa do departamento infantojuvenil com suas
respectivas seções. Quando falamos em Método, lembramos de caminhos, meios, estratégias, recursos que utilizamos
para chegar a um objetivo. Logo, Método na EBD é o caminho que percorremos para apresentar a nossa aula e produzir
nos nossos alunos uma aprendizagem significativa sobre a educação, dentro de uma perspectiva cristã.

3.1 Métodos de Ensino

3.2.1 Individualizados: Predominam as atividades individuais (de estudo e pesquisa). Como exemplo, temos as
seguintes técnicas:

a) O estudo dirigido: Leva o aluno a aprender a estudar, ter bons hábitos de estudo, explorando o pensamento reflexivo.
Consiste em fazer com que o aluno estude um assunto a partir de um roteiro previamente elaborado pelo Professor. No
estudo dirigido o aluno pode, por exemplo, realizar experiências e fazer relatórios...

b) O ensino por fichas: O Professor da EBD pode utilizar fichas com tópicos da lição: ficha de informação, com o
assunto a ser estudado, ficha de exercício e ficha de avaliação, ou uma ficha única, com informação, exercício e
avaliação.

3.2.2 Métodos de Ensino Socializados: Fundamentam-se na chamada “dinâmica de grupos”. Visa fortalecer a
personalidade do aluno no trabalho em grupo, dando-lhe a capacidade para se integrar na comunidade, na vida coletiva.

a) Técnicas de Trabalho em Grupo: Algumas técnicas grupais podem ser bem aproveitadas nas classes de EBD:

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b) Discussão em pequenos grupos: Troca de ideias e opiniões sobre um tema ou tópico da lição. Divide-se o grande
grupo em grupinhos, havendo, neste caso, um orientador para cada um deles. Cada pequeno grupo pode enfocar um
aspecto da lição, partilhando no final suas ideias com o restante do grupo maior.

c)Discussão dirigida: Um problema pode ser apresentado pelo Professor e todos os alunos o discutem, sob sua
orientação.

d)Tempestade cerebral: Constitui um modo de estimular a geração de novas ideias a respeito de determinado tema. O
Professor faz uma pergunta ou propõe uma questão e os participantes devem expressar em frases ou palavras curtas,
todas as ideias sugeridas pela questão proposta, com toda liberdade e conforme surjam em seu coração. Em seguida, as
ideias serão discutidas e analisadas.

e) Seminário: Grupo de estudos em que se debate a matéria exposta por cada um dos participantes. É uma boa
oportunidade para integrar os adolescentes da classe masculina e feminina, (pode-se realizar ao final de cada trimestre)
para uma atividade conjunta de exposição do conteúdo da lição, seguida de perguntas e respostas.

f) Simpósio: O simpósio consiste em breve apresentações de diversas pessoas (alunos), sobre diferentes aspectos de um
mesmo tópico. O Professor poderá dividir os tópicos da próxima lição entre os alunos e pedir que façam uma breve
exposição na próxima aula. O Professor deverá marcar o limite de tempo para cada exposição, que deverá ser de cinco
a dez minutos por aluno. OBS. Não é necessário que todos os alunos participem na mesma ocasião. A cada simpósio um
grupo diferente poderá participar.

IV – PLANEJAMENTO DA AULA

4.1 Planejamento - É um roteiro que orienta nossas atividades, a fim de alcançarmos nossos objetivos. É através dele
que, você Professor da EBD, organiza o desenvolvimento de suas ações junto à classe, partindo sempre para realizações
mais aperfeiçoadas.
Para que planejarmos uma aula? Para conduzir a um ensino mais seguro, evitar o desperdício de tempo e orientar
nossa responsabilidade no que diz respeito à Formação Espiritual dos nossos alunos com o Ensino da Palavra de Deus.
Contudo, não se esqueça: Todo planejamento deve ser flexível e poderá sofrer alterações de acordo com o interesse de
sua classe.

4.2 Como Planejar sua Aula?

Para planejar uma boa aula, você precisa ter em mente suas pretensões. E para isso, O Professor poderá fazer
uso do Plano de Aula e de alguns cuidados na sua elaboração. Observe as etapas deste:

Grade para o Plano de Aula


Título da Lição: Nº: Data: _____/_____/_____
Nome do Monitor/Professor: Classe:
Objetivos:

Seções das Lições: Metodologia: Recursos:


(Situação Didática)

Objetivo: É uma meta a ser atingida. É algo que se deseja alcançar! É aquilo que você deseja que seu aluno aprenda,
que fique gravado na sua mente, em seu coração e no viver cristão diário.

Conteúdo: É de extrema importância você conhecer bem o assunto da lição que será ensinado para não sermos
apanhados com insegurança, porque, assim perderemos a credibilidade das crianças.

Veja a seguir algumas sugestões para um bom estudo do conteúdo da Lição Bíblica:

• Leia o Texto Bíblico por completo;


• Leia outra vez, Versículo a Versículo, sublinhando os pontos mais relevantes;
• Descubra a Mensagem Espiritual do texto que corresponderá à necessidade espiritual de seus alunos.

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Daí a necessidade de depender do Espírito Santo nesta hora. Só Ele conhece seus alunos por dentro! Reflita
sobre as Seções da Lição (Estas terminologias são na classe do Maternal):

• É HORA DE PREPARAR-SE - traz uma palavra de edificação a Professora;


• VOCÊ VAI PRECISAR - permite você planejar a organização das suas atividades e definir os objetivos da
aula.

Procedimentos Metodológicos: Nesta etapa da preparação da aula, você deverá analisar todas as seções das lições de
Professor. Qual o objetivo de cada uma e quais os recursos pedagógicos que foram sugeridos pelos comentaristas de
cada faixa etária para apresentá-las.

V - COMO TRABALHAR AS SEÇÕES DA LIÇÃO?

5.1 Modelo classe de primários

• Iniciando a Aula: Este momento é fundamental para o desenrolar de sua aula, pois compreende os momentos
introdutórios: Chegada dos alunos, oração, adoração, oferta, cânticos, dinâmicas... Toda boa aula começa com
uma dinâmica. As dinâmicas ajudam a quebrar o gelo do início da aula, entrosar os alunos e despertá-los para
o assunto que será estudado na lição.

• Ponto Central: Nesta seção são apresentadas frases com a finalidade de apresentar de maneira sintetizada a
mensagem central da História Bíblica a ser ensinada.

• Memória em Ação: Esta seção foi planejada com o intuito de que seus alunos memorizem os Versículos-
Chave, que sempre estão relacionados ao tema principal da lição. Confira algumas dicas para ensinar Versículos
Bíblicos às crianças dos Primários:

▪ Leia o Versículo completo na Bíblia;


▪ Explique o sentido das palavras difíceis;
▪ Ensine a Mensagem do Versículo. “A Lição Espiritual que a Palavra de Deus nos traz através daquele
Versículo”;
▪ Repita os Versículos com as crianças, juntamente com a Referência, até que memorizem.

• Explorando a Bíblia: Esta seção compreende o momento principal da aula: A História Bíblica. Viva-a. Seja
criativo(a) ao narrá-la, torne-a sempre a mais interessante que as crianças já ouviram.

Recursos Pessoais: São as expressões corporais, faciais, linguagem, gesticulação usadas pelo Professor para
contar a história. Através do ROSTO, você poderá indicar: Raiva, espanto, dúvida, alegria, medo. Os GESTOS
ajudam nas expressões anteriores, bem como, indicam pressa, calma, alto, baixo, gordo, magro, negativo,
afirmativo etc. A VOZ é uma excelente ferramenta para um ensino eficaz, porém, usada na medida certa. Nem
alta, nem baixa, nem rápida, nem devagar demais.

Recursos Audiovisuais: Para a criança é de suma importância os Recursos Visuais.


Estes são materiais didáticos que o Professor usa para ilustrar suas aulas e têm grande influência na motivação
dos alunos, tornando a aula mais alegre e menos cansativa. A criança gosta de figuras, desenhos coloridos. O
colorido e a variação de cores, desperta o interesse da criança.

Veja algumas sugestões:

Figuras para Flanelógrafo: Primeiramente é necessário colocar entretela adesiva no verso das figuras
observando o lado colante para cima. Sobre ela a folha com as figuras coloridas também para cima. Sobre a
folha colorida coloque um pedaço de tecido e passe o ferro quente até colar toda a figura. Agora é só recortar a
figura e utilizar este recurso em sua história.

Figuras com palitos em caixas de areia ou placa de isopor: Coloque as figuras em palitos de picolé ou de
churrasco e na medida em que você for contar a História Bíblica, monte na caixa forrada ou na placa de isopor
as cenas da história.

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Objetos Concretos ou bonecos: Usar materiais diversos para representar as cenas bíblicas de acordo com as
histórias. Ex: Barcos, animais, frutas, pães, bonecos, peças de roupas....

Figuras em caixinhas encapadas: Selecione caixinhas em diversos tamanhos relacionadas às figuras


desejadas. Encape-as com papel branco e encha-as com papéis amassados para que fiquem em pé. Depois, é só
colar a figura desejada e contar a História Bíblica.

Figuras com base: Cole a figura num pedaço de cartolina bem maior do que ela. Recorte no formato apenas do
necessário. Dobre o restante da cartolina, formando uma base para que fiquem em pé na mesa ou no cenário.

Cartaz: O cartaz faz parte da lista de recursos didáticos que apelam para a visão como fonte de experiência. É
um meio de comunicação de massa de natureza visual cuja finalidade é anunciar os mais diversos tipos de
mensagens.

Ao confeccionar um cartaz devem ser priorizados os seguintes aspectos:

• Planejamento relacionando o cartaz aos objetivos definidos previamente;


• Ilustração que chame a atenção e transmita impressões reais e concretas, porém, nunca
obscurecendo o texto;
• Texto claro, simples e com linguagem compreensível;
• Letras simples e grandes;
• Conjunto harmonioso para que o aluno perceba a mensagem rapidamente.

A letra: É a roupa com que vestimos o conteúdo da nossa mensagem. Por isso, é importante escolher a letra
adequada, visto que, isto influi muito na qualidade visual do texto.

O letreiro poderá ser feito à mão, utilizando-se letras recortadas de jornais e revistas, ou então letras feitas com
o auxílio do NORMÓGRAFO (modelo ao lado) ou ainda letras adesivas ou de computador.

O estilo da letra deve ser simples e fácil de ser lido. Usar um só tipo de letra.

O tamanho da letra deve ser proporcional à distância da qual o cartaz será lido. Também deve estar de acordo
com a importância do assunto.

• Oficina Criativa: Esta seção trará uma atividade extra para ser realizada com sua turminha. Seu principal
objetivo é contribuir para a fixação do assunto ensinado naquele dia.

• Missão Especial: Esta seção foi inserida na revista em virtude da necessidade de semear no coração dos
pequeninos o amor por missões e evangelismo, pois são prioridades de nossa igreja. Precisamos incentivar
nossos alunos a proclamar o Evangelho de Cristo.

• Respostas: Como o próprio nome já diz, esta seção trará as respostas das atividades encontradas nas revistas
dos alunos.

• Até a Próxima Aula: Aqui, como o próprio título da lição já informa, encontram-se algumas orientações para
o encerramento das aulas.

• Atividades: As atividades na sala de aula são técnicas usadas para fazer com que o aluno
participe da aula, aplicando aquilo que aprendeu. Nos Estudos Bíblicos, constituem o âmago do Plano de Aula.
Elas são muitas e variadas, mas o Professor pode aplicar aquelas que conhecem evidentemente. As atividades
de aprendizagem devem andar com as metas. Isto é, devem estar dentro do contorno da lição que estou dando,
como também, precisam se ajustar ao tempo disponível. Ao contexto da igreja, o Ensino da Bíblia quando não
planejado, pode se tornar uma luta contra o relógio. Então, é melhor cronometrarmos o tempo do que ficarmos
sem dar o que planejamos porque isto nos impede de alcançarmos nosso objetivo.

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Alguns tipos de Atividades:

• Exercícios escritos;
• Tarefas com pinturas, colagens, montagens;
• Debates;
• Brincadeiras bíblicas;
• Manipulação de massa de modelar;
• Produção de texto;
• Confecção de murais;
• Dramatizações....

• Avaliação: A avaliação é um meio de verificar. É um recurso educacional essencial a professores para


verificarem o nível de aprendizagem de seus alunos. A avaliação revela o que foi feito e o que deixou de ser
feito.

Avaliar é dar oportunidade ao aluno de compartilhar o fruto do próprio esforço.

5.2 Modelo classe de adolescentes

• Texto Bíblico - A seção apresenta o Texto Bíblico que servirá de base para o comentário da lição.

• A Bíblia Diz / Destaque / Texto Áureo - Esta seção apresenta o Versículo Bíblico e visa subsidiar o Professor
com "ideias criativas" a fim de incentivar os alunos na memorização de Textos Bíblicos. É uma análise,
comentário e aplicação do texto básico da lição, esta é uma etapa onde o aluno depara-se com a Palavra de Deus,
memorizando e passando a conhecer mais o Senhor.

• Leitura Devocional - Esta seção contém um texto para a meditação e edificação do Professor.

• Objetivos - Aqui o Professor encontrará uma meta, que norteará toda a sua aula, a fim de provocar nos alunos
mudança de comportamento.

• Quebrando a Rotina - Apresenta ideias para dinamizar suas aulas. Aqui são sugeridas atividades de "quebra-
gelo" ou "ponto de contato" a fim de promover a interação entre os alunos.

• Conversa de Professor – Esta seção apresenta as características encontradas nas fases da adolescência.

• Conhecendo + Deus / Estudando a Bíblia / A Aula vai Começar - Aqui o Professor vai encontrar o comentário
da lição um pouco mais detalhado que do aluno. O mesmo é interativo e aplicativo, devido a necessidade de os
adolescentes receberem conhecimentos práticos, aplicado no seu dia-a-dia (casa, escola, amizades, igreja,
lazer...). É onde o Professor usará a linguagem adequada para o aluno adolescente a fim de transmitir o conteúdo
da lição vivenciada tópicos por tópicos, focando o objetivo principal.

• Recursos audiovisuais para o momento: Recortes de jornais, ADNEWS e revistas, livros, fotografias, quadro
de giz, quadro branco, maquetes, quadro de dobraduras, cartazes, mapas, organogramas, (nesta idade de acordo
com a turma e a limitação de alguns alunos deve se usar figuras em flanelógrafos, que chamem a atenção dos
alunos para eficácia do ensino-aprendizagem).

• Revisando / Atividade / Hora da Revisão – Os exercícios sugeridos aqui podem ser feitos pelo aluno na classe
ao final da aula ou em casa como reforço da aprendizagem.

• Curiosidade Bíblica - São curiosidades para enriquecer os conhecimentos do Professor e aluno, são
informações que nos ajudam a responder perguntas simples que muitas vezes não sabemos. Segue aqui algumas
dicas:

• Subsídios – São orientações que auxiliam e reforçam o processo de ensino-aprendizagem.

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Dicas para Ensinar Versículos Bíblicos:

• Leia o Versículo completo na Bíblia;


• Explique o sentido das palavras difíceis;
• Ensine a Mensagem do Versículo. “A lição espiritual que a Palavra de Deus nos traz através daquele versículo”;
• Repita o Versículo com os adolescentes, juntamente com a Referência, até que memorizem. (Pode-se fazer um
cartaz para ilustrar o Versículo-Chave).

Sugestões de Atividades para Dinamizar sua Classe na EBD

Pontuação na EBD

Objetivo: Reconhecer o esforço dos alunos mais assíduos e participativos durante o trimestre.

Descrição: É feito um quadro de pontuação para os quesitos:

• Maior frequência durante o trimestre - vale 05 pontos


• Trazer visitante não-crente - vale 10 pontos
• Trazer visitante crente - vale 05 pontos
• Trazer oferta - vale 05 pontos
• Trazer um novo aluno para ser matriculado na classe - vale 20 pontos
• Responder ao questionário das lições - vale 05 pontos
• Trazer a Bíblia - vale 10 pontos
• Estar presente na abertura da EBD - vale 10 pontos
• Estar presente no encerramento da EBD - vale 10 pontos

Resultado: A contagem dos pontos no final do trimestre premia o aluno vencedor.

Avaliação: A avaliação é um meio de verificar. É um recurso educacional essencial a professores para verificarem o
nível de aprendizagem de seus alunos. A avaliação revela o que foi feito e o que deixou de ser feito. Avaliar é dar
oportunidade ao aluno de compartilhar o fruto do próprio esforço.

5.3 Modificação da programação bíblica

Há diversos conceitos que devem ser utilizados na modificação da programação bíblica inclusiva.
Não queremos dizer que deverá ser apresentado outro tema nas aulas da EBD. O conteúdo a ser ensinado é o
mesmo referente às lições da CPAD e trimestres utilizados nas orientações da SEBD. O que deverá, se necessário
modificar, será de acordo com as particularidades encontradas nos alunos.
Esta modificação se faz em relação a linguagem utilizada pelo professor de acordo com a limitação dos alunos,
se houver. Outra observação a ser analisada é de como adaptar o recurso sugerido na Orientação Pedagógica ou a
sugestão que a Revista Professor traz que utilizamos nas classes dominicais. A adaptação será realizada com figuras
mais simples, com símbolos (Libras ou Braille), modificando as cadeirinhas do ambiente quando possível, nas atividades
usando texturas diferentes e nos recursos também.
Porém, um planejamento eficaz é o mais importante, reflita sobre o tempo investido no planejamento. Isto resulta
em uma experiência mais produtiva e agradável a todos. Professor(a), você é responsável em apresentar Cristo aos
alunos que Ele tem te confiado. Dedique-se! (Rm 12.7). Para isso, se faz necessário:

• Aceitar às limitações e o ritmo dos alunos;

• Estimular a autonomia e a independência dos alunos;

• Possibilitar participação nas atividades entre os alunos;

• Modificar e adaptar a linguagem e os Recursos Bíblicos para melhor aprendizagem;

• Amar, compreender, incluir e ensinar a Palavra de Deus!

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VI - SUGESTÕES PARA AS ETAPAS DA AULA

a) Maternal A Juniores

HORÁRIO PROGRAMAÇÃO
09h às 09h30min 1. Período de oração;
9h30min às 09h45min 2. Recepção (Planejamento da Aula e Marcação do Plano de Frequência);
09h45min às 10h 3. Pré-Ensino (Seções da Lição: Para começar);
10h às 10h30min 4. Ensino (Seções da Lição: Memorizando; Boa Ideia; Vocabulário e
Explorando as Escrituras);
10h30min às 10h50min 5. Atividades Complementares (Seções da Lição: Respostas; Você Sabia?
e Até a Próxima!);
10h50min 6. Direcionamento dos alunos ao Templo;
11h 7. Recitação: Versículo Bíblico (Seção: Memorizando) no Templo.

b) Pré-Adolescentes, adolescentes e juvenis

HORÁRIO PROGRAMAÇÃO
09h às 09h30min 1. Período de oração;
09h30min às 09h45min 2. Recepção e Liturgia inicial da EBD;
09h45min às 10h 3. Pré-Ensino (Seções da Lição: Devocional; Fique Alerta; Quebra gelo);
10h às 10h30min 4. Ensino (Seções da Lição: A Bíblia Diz / Destaque / Texto Áureo;
Desenvolvimento);
10h30min às 11h 5. Atividades Complementares (Seções da Lição: Atividades;
Recapitulando; Refletindo; Rompendo Fronteiras; Passando a Limpo, Hora
da Revisão e Conversa Franca);
11h 6. Recitação: Versículo Bíblico (Seção: A Bíblia Diz / Destaque / Texto
Áureo) no Templo.

VII - PREPARAÇÃO DO AMBIENTE PARA AS CRIANÇAS

a) Maternal e jardim de infância

Mobília – As mesas e cadeiras para estes alunos, precisam ser apropriadas para o tamanho deles. Os alunos devem
ao sentar apoiar os pés no chão. Estar o mínimo confortável, respeitando o distanciamento nestas salas é um princípio
básico de segurança para a saúde e a atenção das crianças. Os armários ou estantes também são necessários nesta
classe. Os materiais didáticos como tinta, pincel, tesoura, lápis piloto preto permanente, dentre outros devem ser
mantidos longe das crianças, caso precisem deles, devem usá-los só com a monitoração do professor. Os brinquedos,
almofadas e cortinas que tiverem na sala precisam ser lavados semanalmente.

Decoração – O ideal é que a decoração da sala seja feita com as mascotes das faixas etárias.
MATERNAL – é representado pela Abelha Mel, e simboliza serviço e unidade. A cor padrão desta sala é azul bebê.
JARDIM DE INFÂNCIA – é representada pelo peixe Flip, e simboliza os frutos do cristianismo. A cor para representar
o Jardim de Infância é o verde. Para uma decoração simples sugerimos: painel de Boas-Vindas, Cartaz de
Aniversariantes, Mural para o Plano de Frequência, Varal ou Envelopes para colocar as atividades extras das crianças,
placa de identificação da sala e mural para expor a palavra-chave ou expor os trabalhos dos alunos.

Cantinhos Especiais – Estes cantinhos também são chamados de Centro de Interesse ou Centro de Aprendizagens. São
organizados dentro da sala de aula para melhor acomodar o trabalho com os alunos. Os cantinhos podem ser:
Do louvor, da história, missionário, das atividades, da leitura, da arte etc. Se você ainda trabalha dentro do templo,

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sugerimos colocar nas plaquetas em vez da palavra Cantinho, colocar Momento e a cada atividade trocar a placa que
indicará a nova atividade. As crianças desta fase não lêem palavras, mas lêem as figuras do cartaz e compreenderão o
que elas estão anunciando.

b) Primários e juniores

Mobília – Sempre que possível disponibilize mesas e cadeiras para as crianças. Nesta idade eles apreciam muito as
atividades que envolvem artes. As lições sugerem montagem de cartazes, painéis e alguns trabalhos manuais. Se na sua
sala ainda não possui mesas para as crianças, elas poderão realizar as atividades apoiando-se em pranchetas. Providencie
uma para cada aluno. Nos trabalhos coletivos reserve um local onde eles possam desenvolvê-los.
Decoração – O ideal é que a decoração da sala seja feita com as mascotes das faixas etárias.

PRIMÁRIOS – é representado pela Ovelha Bela, e simboliza mansidão e obediência. A cor padrão desta sala é o
vermelho.

JUNIORES – é representada pelo Leão Tony, e simboliza força e autoridade. A cor para representar os Juniores é o
vinho.
Para uma decoração simples sugerimos: Painel de Boas-vindas, Cartaz de Aniversariantes, Mural para o Plano de
Frequência, Mural para colocar as atividades extras das crianças, Placa de identificação da sala e Mural para expor a
frase do dia.

c) Pré-adolescentes, adolescentes e juvenis

Mobília – Professor(a), trabalhe com sua classe nos bancos normais da congregação, mas, orientado pelo Dirigente da
EBD, organize sua sala em um local onde possa realizar as atividades com os alunos. As lições sugerem montagem de
cartazes, painéis e dinâmicas. Você poderá usar quadro com cavalete, pranchas de apoio e utilizar papelão e outros
materiais para a confecção destes recursos móveis.

Decoração – O ideal é que a decoração da sala seja feita com as logomarcas das faixas etárias.

PRÉ-ADOLESCENTES – é representado pela harpa, e simboliza louvor e adoração. A cor padrão desta sala é laranja.

ADOLESCENTES – é representada pelo computador, e simboliza a busca pelo conhecimento. A cor para representar
esta sala é o amarelo.

JUVENIS - é representado pelo capelo e o diploma que simbolizam um futuro promissor. A cor para representar os
Juvenis é o azul royal.

Para uma decoração simples sugerimos: Painel de Boas-Vindas, Cartaz de Aniversariantes, mural para expor os
trabalhos dos alunos e placa de identificação da sala.
Você é escolhido para o ensino na igreja local. Diante disso, deve ser pessoa de oração, dedicada ao ensino,
sendo exemplo para os alunos. Sua conduta, diante da classe, e na vida pessoal, é fundamental para que os alunos se
interessem em ir à igreja, para ouvir a ministração das lições a serem ensinadas.
“A execução do ensino é uma tarefa de responsabilidade do Professor, a ser feita com dedicação e amor. Afinal,
você está lidando com pessoas a quem Deus muito ama!”

VIII - MÉTODOS DE ENSINO APLICADOS AS CLASSE DE JOVENS/ADULTOS

Assim como as classes do departamento infantojuvenil, as classes de Jovens/adultos requerem também um


preparo pedagógico do professor, com o fim de comunicar com eficiência e eficácia, o conteúdo da lição. Os métodos
de ensino da educação moderna dão oportunidade de fala ao aluno. O conhecimento prévio do aluno, suas experiências
e concepções são levando em conta na hora da aprendizagem, pois o ser humano constrói seu conhecimento ao longo
da vida, não apenas em uma aula. Vejamos alguns métodos de ensino:

a) Dinâmicas. A dinâmica não é uma simples brincadeira em sala de aula, mas um recurso importante que dinamiza a
sala, desperta o interesse dos alunos e fixa a aprendizagem.

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b) Estudo em Painel. Um trio ou grupo de alunos é escolhido para estudar a lição e expor na classe. O professor é o
mediador entre os alunos e a classe.

c) Grupo de Estudo. A classe é dividida em pequenos grupos. Cada grupo estuda um tópico da lição. Após o tempo
estipulado pelo professor, os grupos têm a oportunidade para expor suas conclusões.

d) Estudo de caso. O professor adapta o tópico da lição ou tema a uma situação real para os alunos e pergunta qual a
posição deles em relação àquela postura do personagem em estudo.

e) Seminários. Neste método os alunos estudam com antecedência o tópico da lição destinado para cada um. Na data
combinada pelo professor a equipe poderá apresentar seu seminário utilizando cartazes, maquetes, apostilas etc.

f) Ficha de leitura. Os alunos estudam em casa o tópico da lição e anotam os pontos principais em uma ficha (Folha de
papel). Em classe todos irão participar da aula, respondendo às perguntas e interagindo com o professor.

IX - RECURSOS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DE JOVENS E ADULTOS

Os recursos didáticos são importantes, pois facilitam a aplicação prática na vida do aluno. Sugerimos alguns
recursos, tais como: quadro de pregas, cartaz de setas; cartaz tiras inseridas; álbum seriado, cartaz surpresas, mapas e
gráficos, suporte para cartaz, etc. São recursos utilizados pelo professor, na execução de um método ou técnica de ensino,
visando "auxiliar o educando a realizar sua aprendizagem de modo mais efetivo"... "um instrumento para a consecução
dos objetivos traçados" no plano de aula. São os recursos audiovisuais.

CONCLUSÃO

O professor de EBD deve ser uma pessoa de oração, dedicada ao ensino e deve ser exemplo para os alunos. Sua
conduta diante da classe e na vida pessoal é fundamental para que os alunos se interessem em ir à igreja, para ouvir a
ministração das lições a serem ensinadas. Seu maior desafio está contido em Rm 12.7: "...se é ensinar, que haja
dedicação ao ensino". Neste mundo cheio de desafios culturais, éticos e educacionais, é necessário que o professor da
EBD procure, dentro da realidade da igreja local, preparar-se melhor para cumprir com amor e dedicação a abençoada,
porém difícil tarefa de ensinar a Palavra de Deus a seus alunos.

EU E MINHA FAMÍLIA NA EBD - UMA RELAÇÃO DE AMOR E COMPROMISSO


COM DEUS

INTRODUÇÃO

Nesta lição, aprenderemos a relevância da Escola Bíblica Dominical para a família, no processo de formação
do caráter cristão e treinamento para o serviço do reino. Mostraremos que a priorização da EBD pela família, representa
uma relação de amor e compromisso com Deus, pois nela encontramos o ensino das Escrituras que reverberam o caráter
de um Deus Santo, que deseja manter um relacionamento íntimo com o seu povo. E é nesse ambiente, onde é exposta
sua vontade para humanidade através de sua revelação escrita, sendo abordada por meio de um estudo sistemático e
metodológico, que visa alcançar cada faixa etária de maneira eficaz e eficiente.

I - DEFINIÇÕES

1.1 Igreja. A palavra grega para Igreja é “ekklesia”, que significa "uma assembleia de chamados para fora". O termo
aplica-se a: todo o corpo de cristãos em uma cidade (At 11.22; 13.1); uma congregação (1Co 14.19,35; Rm 16.5); e
a todo o corpo de crentes na terra (Mt 16.18; I Co 10.32; Ef 5.25,27,29,32; Cl 1.18,24). Geralmente, quando escrita
com letra maiúscula (Igreja) refere-se ao corpo de Cristo; e, quando escrita com letra minúscula (igreja), refere-se a uma
congregação ou a igreja local.

1.2 Família. No hebraico, o termo para família é mishpāhâ, que significa literalmente “família”, “parentes” ou “clã”
(Nm 11.10). No grego, o termo é oikos e significa “habitação”, “casa” (1Tm 5.4). Biblicamente, podemos dizer que

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família é o sistema social básico instituído por Deus no Éden, para a constituição da sociedade e perpetuação da raça
humana (Gn 2.18-24).

1.3 Paralelismo entre Família e Igreja. A Bíblia nos mostra os paralelismos que existem entre estas duas instituições
criadas por Deus, eis alguns: a Igreja é chamada de família de Deus (Ef 2.19); seus membros são chamados de irmãos
(Rm 1.13; 1Co 1.10; 2Co 1.8; Gl 1.11; Ef 6.10; Fp 1.12; Cl 1.2; 1Ts 1.4; 2Ts 1.3); do ponto de vista espiritual, temos
um só Pai (Rm 1.7; Ef 4.6; 1Ts 3.13).

II – JESUS FRENQUENTAVA O TEMPLO E A SINAGOGA COM SUA FAMÍLIA

a) Jesus foi levado ao templo por seus pais para ser circuncidado (Lc 2.27);
b) Estava no templo aos doze anos conversando sobre a Escritura com os doutores (Lc 2.46).
c) Jesus disse que era maior que o templo (Mt 12.6)
d) Jesus foi diariamente ao templo (Mt 26.55; Lc 19.47);
e) Jesus frequentava as sinagogas (Jo 18.20; Mt 12.9; 13.54; Mc 1.21; 3.1; Lc 4.16,33).

III – A FAMÍLIA COOPERANDO COM A IGREJA

A Igreja é composta por famílias. Por isso, é possível existir família sem igreja, ainda que de forma precária;
mas, é impossível existir igreja sem família. Logo, a adoração, contribuição e serviço prestado a Deus na Igreja, são
realizados através dos membros da família. Vejamos:

3.1 Através da adoração no culto cristão. Adorar significa “prostrar-se”, “curvar-se”, “se por de joelhos”. O termo
deriva-se do grego “Phroskyneõ” e significa “um ato de rendição, reverência, dedicação ao Senhor” (Sl 95.6; II Cr
29.30; Hb 12.28-29). De acordo com Aurélio, culto é “uma adoração ou homenagem à divindade em qualquer de suas
formas e em qualquer religião”. O Culto Cristão é caracterizado pela reverência, temor e adoração ao Senhor (I Co
14.26). Ele pode ser coletivo (At 2.1,46,47; 13.1-4). o e individual (Rm 12.1). É no culto cristão que as famílias se
reúnem para louvar, adorar a Deus e aprender sua Palavra no seu santo templo (Sl 27.4; 32.8; Lc 2.37; 1Ts 5.11; Cl
3.16). Crianças, adolescentes, jovens e adultos, adoram a Deus coletiva e individualmente, aprendendo a Palavra de
Deus na EBD, glorificando e rendendo graças ao Senhor.

3.2 Através da contribuição. A obra de Deus é mantida pelas contribuições que são oferecidas a Deus pelas famílias.
É através dos dízimos e ofertas que cada membro da família expressa gratidão ao Criador; pois, devemos dar ao Senhor
parte daquilo que dEle recebemos (Êx 23.15; 2Co 9.7). Vejamos, então o que são dízimos e ofertas:

• Dízimos. São ofertas entregues voluntariamente à obra de Deus, constituindo-se da décima parte da renda do
adorador (Ml 3.10). Dizimar é um ato de amor e adoração que devotamos àquEle que tudo nos concede (Gn
28.22; Dt 14.22; 1Sm 8.15,17);
• Ofertas. São doações voluntárias, apresentadas a Deus em agradecimento pelos imerecidos favores dEle
recebidos (Êx 35.29; 36.3; Lv 7.16; 22.18).

A contribuição serve para manter a igreja, suprir as necessidades de seus membros, dentro do possível, e
promover o reino de Deus (1Co 9.14; 2Co 8.14; 9.12; Gl 2.10; Fp 4.15-18). De acordo com as Escrituras, quando
contribuímos, acumulamos tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35). Mas, a contribuição deve ser proporcional ao que
ganhamos (1Co 16.2); e deve ser realizada de forma voluntária e com alegria (2Co 9.7).

3.3 Através do serviço. De acordo com o Dicionário Teológico do Pr. Claudionor de Andrade, Serviço Cristão “é a
atuação consciente do discípulo de Cristo, visando a expansão do Reino dos Céus e a glória do nome de Deus”. O
serviço cristão tem, pelo menos, três objetivos:

• Glorificar a Deus. Todo serviço cristão deve ter como principal objetivo, glorificar a Deus (Rm 11.36; 1Pe
4.11);
• Edificar a Igreja. Todo serviço cristão deve ter o objetivo de promover a edificação do corpo de Cristo.
Diversos textos das Escrituras nos ensinam este princípio (Rm 14.19; 15.2; 1 Co 14.12,26; Ef. 4.16);
• Servir ao próximo. O serviço cristão sempre será um serviço ao próximo, atendendo suas necessidades físicas,
emocionais, espirituais e sociais (Mt. 20.28,29; At. 2.42-47; Tg 2.14-17).

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É na igreja que as famílias se reúnem para realizar o serviço cristão, quer seja na evangelização e ensino da
Palavra de Deus (Mt 28.18-20; Mc 16.15; At 1.8); na assistência social (At 2.43-46; 4.34-37; 6.1-6; Rm 15.25-27; 1Co
16.1-4; 2Co 8; 9; Fp 4.18,19); ou na manutenção da comunhão com os santos (At 2.42; 1Jo 1.7).

IV - A FAMÍLIA QUE SERVE AO SENHOR E AMA SUA PALAVRA

A Palavra do Senhor nos apresenta dois casos bastante curiosos de duas famílias que deram diferentes valores
para a Arca do Senhor. Deus deseja que, em cada lar, haja um ambiente espiritual que honre e glorifique o Seu Nome.
Vejamos:
• A família de Abinadabe. A Bíblia nos mostra que a família de Abinadabe não foi abençoada durante os 20
anos em que a arca permaneceu em sua casa. “Então vieram os homens de Quiriate-Jearim, e levaram a arca
do SENHOR, e a trouxeram à casa de Abinadabe... E sucedeu que, desde aquele dia, A ARCA FICOU em
Quiriate-Jearim, e tantos dias se PASSARAM QUE ATÉ CHEGARAM VINTE ANOS...” (1Sm 7.1-2; 2Sm
1-4; 1Cr 13.1-7). Porque a família de Abinadabe não deu importância à presença de Deus em sua casa; não deu
importância ao seu conteúdo, sua origem, seus significados e seus efeitos. É como se nos dias de hoje, tivesse
perdido o sentido o culto da família, a participação nos estudos na EBD, o envolvimento com os grupos de
evangelismo, a comunhão entre irmãos, a Mesa da Ceia do Senhor;
• A família de Obede-Edom. A Bíblia também nos apresenta a casa de Obede-Edom, que ao contrário da casa
de Abinadabe foi muito abençoada durante os três meses em que a Arca permaneceu em sua casa. “Por isso
Davi não trouxe a arca a si, à cidade de Davi; porém a fez levar à casa de Obede-Edom, o giteu. Assim ficou
a arca de Deus com a família de Obede-Edom, três meses em sua casa; e o Senhor ABENÇOOU A CASA de
Obede-Edom, e tudo quanto tinha” (1Cr 13.13-14). Passaram-se três meses e chegou uma boa notícia aos
ouvidos de Davi: “Abençoou o Senhor a casa de Obede-Edom, e tudo quanto tem, por AMOR da arca de
Deus…” (2Sm 6.11-12).

V - OBJETIVOS DO ENSINO NA EBD

O ministério de mestre, daquele que educa, que ensina, irá determinar o rumo de quem aprende e, por isso,
afirmamos que o ensino na EBD é de grande relevância. A Escola Bíblica Dominical é um ministério que alcança
crianças, jovens, adultos, a família e a comunidade inteira, tal como fazia a igreja dos dias apostólicos. Ela é a única
escola de educação religiosa popular de que a igreja dispõe. Os objetivos do ensino giram em torno do aluno e de suas
relações quanto a tudo que é importante para sua vida. Vejamos:

Suas relações com Deus (Is 64.8); Suas relações com a Igreja (Ef 4.16);
Suas relações com o Salvador Jesus (Jo 14.6); Suas relações consigo mesmo (Fp 1.21);
Suas relações com o Espírito Santo (Ef 5.18); Suas relações com os demais alunos e outras pessoas (Mc 12.31).
Suas relações com a Bíblia (SI 119.105); Suas relações com sua família (Sl 128.1-6);

VI – A EBD FORTALECE A FAMÍLIA

Como maior agência de ensino bíblico-teológico do mundo, a EBD exerce um papel de grande relevância no
fortalecimento da família. É nela onde os valores morais, espirituais e sociais a luz das escrituras é ensinada,
contribuindo assim, não só para a compreensão dos papéis sociais de cada membro da família, bem como, auxilia no
desenvolvimento físico, mental, social e espiritual de cada membro. A EBD trabalha em cooperação com a família no
processo de formação de educação religiosa, pois a responsabilidade da educação dos filhos sempre será dos pais (Êx
12.26,27; Dt 6.6,7; 11.18,19; Js 4.6,7,21,22), exceto em casos em que os pais não sejam evangélicos. Por isso, a família
cristã deve promover, divulgar e participar ativamente da EBD, pois nela há o ensino sistemático e metodológico das
escrituras, estimulando o desenvolvimento de habilidades para o serviço cristão nos alunos, além de promover o
fortalecimento espiritual e a integração e interação entre os membros da igreja. Portanto é papel da família:

• Falar sempre da Escola Bíblica Dominical em casa;


• Orar pela direção, corpo docente e discente da EBD;
• Integrar a família a igreja local;
• Despertar o interesse e a valorização do serviço a Deus em família na EBD;
• Estudar a lição em família;
• Priorizar a Escola Bíblica Dominical;
• Divulgar e convidar amigos e familiares para EBD, principalmente não evangélicos;

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• Compreender que a EBD é um lugar de ensino-aprendizagem, serviço, louvor e adoração a Deus;
• Serem assíduos e pontuais na EBD.

VII - RAZÕES POR QUE TODA FAMÍLIA DEVE FREQUENTAR A EBD

A EBD não cuida apenas da formação espiritual, mas preocupa-se com a edificação geral, que inclui: bons
costumes, exercício da cidadania e a formação do caráter. Ela complementa e, às vezes até CORRIGE a educação
ministrada nas escolas seculares. E, em muitas situações, por mais que não seja sua responsabilidade, ela
COMPLEMENTA a educação cristã ministrada nos lares. Vejamos por que é importante frequentar a EBD:

Ela produz o sadio alimento espiritual que só pode ser


Ela desenvolve a espiritualidade e o caráter dos
obtido pelo estudo claro, metódico, continuado e
crentes.
progressivo da Palavra de Deus.
Ela é um dos meios de evangelização que a igreja
Ela é a própria igreja crescendo e desenvolvendo-se
possui. Além disso, é onde o crente aprende a
através do estudo da Palavra de Deus.
amar e cooperar com a obra missionária.
Porque os objetivos da EBD são os mesmos objetivos da
Ela é o lugar para a descoberta, motivação e
Igreja e, se eles forem alcançados na vida dos alunos,
treinamento de novos talentos.
tudo se transformará na vida da igreja local;
Ela reúne a família: pais e filhos fortalecem o
Porque a qualidade da EBD determina a qualidade e o relacionamento, as crianças crescem na disciplina
nível espiritual da igreja local. do Senhor e os casais aperfeiçoam a vida
conjugal.
Porque é na EBD que homens, mulheres, jovens,
Ela é uma fonte de avivamento espiritual para a
adolescentes e crianças adquirem uma fé mais robusta e
igreja, pois, onde a Palavra de Deus é ensinada e
madura.
praticada, o avivamento acontece.

CONCLUSÃO

Concluímos que a Escola bíblica Dominical exerce um papel considerável no auxílio da educação cristã junto a
família, contribuindo na formação do caráter cristão em cada membro da família, bem como, auxiliando no
desenvolvimento de habilidades para o serviço no reino. Consequentemente, é papel da família reconhecer a nobreza
que essa agência de ensino bíblico-teológica traz para o fortalecimento dos laços familiares e da comunhão com Deus.
Cabe a cada membro, orar, estimular, divulgar e participar ativamente das atividades propostas por esta escola, que
serve não somente à família e a igreja, mas a sociedade com um todo.

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