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Dopagem e os seus riscos de saúde

Trabalho realizado por: Daniel Nogueira, Rafael Ferreira e Diogo Ferreira


Prof: Sandra Castro
Disciplina de Educação Física
Castelo de Paiva 2023/24
Índice
Introdução 3
O que é? 4
Riscos do Doping 4
Curiosidades 5
Exemplos de atletas que se doparam 6
Conclusão 7
Webgrafia 8
Introdução

No universo desportivo, a busca pela excelência muitas vezes


ultrapassa os limites éticos, colocando em risco não apenas a
integridade do desporto, mas também a vida e saúde dos atletas. O
doping, prática controversa e recorrente, suscita discussões acaloradas
sobre os riscos associados a esta vontade descontrolada pela vitória a

qualquer custo. Neste trabalho, vamos explorar os perigos iminentes


que o doping impõe à vida e à saúde dos atletas.
O que é?

O doping, prática que mancha


o mundo desportivo, refere-se
ao uso de substâncias
proibidas ou métodos não
éticos com o intuito de
melhorar o desempenho
atlético. Estas substâncias, que
vão desde esteróides e
anabolizantes até estimulantes,
são consumidos pelos atletas
em busca de vantagem competitiva injusta, desafiando as normas éticas
e regulamentações do desporto. Além disso, o doping não se limita
apenas a substâncias químicas; inclui também manipulações genéticas
e métodos que procuram alterar artificialmente as condições físicas dos
atletas. Este fenômeno não apenas ameaça a integridade do desporto,
como levanta sérias questões sobre os impactos adversos que estas
práticas podem ter na saúde e na vida dos atletas que optam por trilhar
este caminho perigoso.

Riscos do Doping
Doping não é uma simples estratégia para melhorar o desempenho. É
um pacto com o desconhecido. As substâncias proibidas podem
oferecer benefícios temporários, mas os efeitos colaterais, muitas
vezes, são negligenciados e ignorados devido ás altas expectativas das
competições. No calor da competição, a pressão por resultados pode
conduzir os atletas a escolhas questionáveis. O doping é visto como o
atalho para o sucesso, uma fuga rápida da realidade da dedicação
árdua e do treino exaustivo. Entre muitos dos problemas estão os
problemas cardíacos, danos renais e efeitos neurológicos adversos -
uma lista sombria que acompanha aqueles que ousam ultrapassar os
limites impostos pelo corpo humano.

Enquanto os holofotes estão virados para a vitória momentânea, há uma


sombra persistente que paira sobre os atletas dopados. Casos trágicos
de mortes súbitas e prematuras, ligadas ao uso de substâncias ilícitas,

são um alerta contundente sobre os riscos mortais que acompanham a


escolha pelo doping. A linha entre a vitória e a perdição é mais tênue do
que se imagina.

Curiosidades
Doping Tecnológico: Além do uso de substâncias proibidas, o doping
também se estende a práticas tecnológicas, como o uso de
equipamentos avançados ou modificações genéticas.

O Papel das Redes Sociais: O mundo digital também desempenha um


papel no doping, com atletas a compartilhar experiências e conselhos
sobre o uso de substâncias proibidas. As redes sociais são um meio
para disseminar práticas prejudiciais e informações sobre como burlar
os testes anti-doping.

A Psicologia por detrás do Doping: Curiosamente, a pressão psicológica


imposta aos atletas muitas vezes contribui para a decisão de se
doparem. O medo do fracasso, a busca pela aceitação e a necessidade
de corresponder às expectativas podem desempenhar um papel
significativo nas escolhas controversas dos desportistas.

Doping nos desportos Mentais: Embora frequentemente associado a


desportos físicos, o doping também é uma realidade em competições
intelectuais, levantando questões sobre o que significa "melhorar o
desempenho" em contextos que envolvem habilidades cognitivas.

Exemplos de atletas
que se doparam

Maradona - Cocaina e Efedrina


Diego Maradona é considerado um
dos melhores jogadores de futebol
da história e levou a Argentina a
um título mundial. Ele conseguiu destacar-se em todos os setores de
sua carreira futebolística, inclusive pelo lado negativo. Acostumado a
fazer coisas incríveis com a bola no pé, o atleta também conseguiu a
façanha de ser apanhado duas vezes no teste antidoping.

Em 1991, quando Maradona defendia o Nápoli da Itália, um exame


detetou a presença de cocaína após uma partida contra o Bari. Esta
droga é proibida no desporto por ser um poderoso estimulante, e ele foi
suspenso por 15 meses. A segunda vez foi ainda pior, pois ocorreu em
plenoMundial. Em 1994, no Estados Unidos, foi detetada efedrina na
urina do craque, o que lhe rendeu uma suspensão de 18 meses. A
substância também é um estimulante, usado pelo jogador para se
recuperar do mau condicionamento físico.

Daiane dos Santos – furosemida

A ginasta brasileira Daiane dos Santos foi o caso de maior repercussão do


Brasil. A atleta foi descoberta no exame antidoping feito em 2009. Na sua
urina foi encontrada a furosemida, que é um diurético usado para controlar
o peso. Daiane disse que a substância fazia parte de um tratamento
estético. No entanto, a Federação Internacional de Ginástica considerou-a
culpada e aplicou uma suspensão de cinco meses.

Conclusão

Em última análise, o doping não é apenas uma ameaça à integridade do


desporto, mas uma escolha que coloca em risco a própria vida dos
atletas. O fascínio pela glória efêmera precisa de ser contrabalanceado
pela responsabilidade, pelo respeito ao próprio corpo e pela
compreensão de que o verdadeiro troféu está na jornada ética e na
competição legítima. Só assim poderemos preservar a essência nobre
do desporto e as vidas que dele participam.
Webgrafia
https://www.einstein.br/noticias/noticia/o-que-e-o-doping
https://www.dw.com/pt-br/top-5-principais-casos-de-doping-no-esporte/a-16647967

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