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CURSO DE FARMÁCIA
MANAUS, 2018
ESCOLA DE SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
MANAUS, 2018
Sumário
RESUMO ......................................................................................................................... 4
1. Introdução................................................................................................................ 4
2. Objetivos ................................................................................................................... 7
2.1 Objetivo geral ................................................................................................................... 7
2.2 Objetivos específicos ............................................................................................. 7
4. Referências ............................................................................................................... 9
1. Metodologia......................................................................................................... 9
2. Referências ....................................................................................................... 10
RESUMO
O uso de substâncias que tem caráter de aperfeiçoar a desenvoltura
física do atleta é relatado desde os tempos primórdios. Nas sociedades
modernas, o esporte tem relação com o poderio econômico e a ascensão
social, por conseguinte, a utilização de substâncias ilícitas que são obtidas
através do doping e tem sido cada vez mais recorrente no meio esportivo.
O propósito da utilidade de substâcias ilicitas auxilia na obtenção de
vantagens injustas quando comparados àqueles que não fazem tal uso, indo
de encontro com a bioética. Foram utilizados 35 artigos científicos no
período de 2012 a 2018, contidos em bancos de dados eletrônicos científico
Google Acadêmico, SCIELO e PubMed. Analisando os textos manipulados,
percebeu-se que são necessários mais estudos centralizados nos
benefícios no atleta, relacionando ao uso de substâncias ilícitas durante o
doping, além dos malefícios que podem desencadear no organismo.
Palavras-chave: Doping; substancias ilícitas; Frequência;
ABSTRACT
The use of substances that has the character of perfecting the athlete's
physical resourcefulness has been reported since the earliest times. In modern
societies, sport is related to economic power and social ascension, therefore, the
use of illicit substances that are obtained through doping and has been increasingly
recurrent in the sports environment. The purpose of the usefulness of illicit
substances assists in obtaining unjust advantages when compared to those who
do not make such use, going against bioethics. We used 35 scientific articles in the
period from 2012 to 2018, contained in electronic scientific databases Google
Academic, SCIELO and PubMed. Analyzing the manipulated texts, it was noticed
that more studies centered on the benefits in the athlete are necessary, relating to
the use of illicit substances during doping, besides the malfunctions that can trigger
in the organism.
Keywords: Doping; illicit substances; Frequency;
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1. Introdução
acredita-se que ele cria vantagens injustas ao mesmo tempo em que destrói os
valores do esporte. Tendo em vista a importância de proteger a saúde e a
integridade dos atletas, os resultados de uma pesquisa anterior indicaram que a
prevenção do doping no esporte de elite é considerada a mais alta prioridade de
35 federações esportivas internacionais (Mountjoy e Junge 2013).
Todo ano a Agência Mundial Antidoping, publica uma lista atualizada com
as substâncias proibidas, ou seja, define qualquer substância farmacológica que
não é abordada por qualquer uma das secções subsequentes da lista e sem
aprovação atual por qualquer regulamentação governamental autoridade de
saúde para uso terapêutico humano (por exemplo, drogas em desenvolvimento
pré-clínico ou clínico ou descontinuada, drogas sintéticas, substâncias aprovada
apenas para uso veterinária é proibida em todos os momentos. Dentro da lista
os agentes dopantes proibidos, encontram se divididos em substâncias e
métodos proibidos em todos os tempos; S1 agentes anabólicos, S2 Hormônios
Peptídicos, fatores de crescimento, substâncias e miméticos relacionados, S3
Agonistas beta-2, S4 Hormonal e moduladores metabólicos, S5 Diuréticos e
agentes mascarantes, M1 Manipulação de sangue e componentes do sangue,
M2 Manipulação química e física, M3 Doping genético; substâncias e métodos
proibidos em competição, S6 Estimulantes, S7 Narcóticos, S8 Canabinóides, S9
Glicocorticoides; substâncias proibidas nos esportes particulares, P1 Álcool e P2
Beta bloqueadores (WADA 2015).
A mídia em geral tem divulgado os casos de doping no mundo, porém
ainda existem poucas formas de ações diante do uso destas substâncias, a fim
de promover informações e orientações para a população em geral em relação
aos riscos. Nesse sentido, vale ressaltar que o profissional de saúde tem o papel
de desmistificar os mitos sobre a atividade física, enfatizando que existe a
maneira de desenvolvimento muscular sem o uso de tais substâncias ilegais
(SANTOS et al., 2006)
Já o Código Mundial Antidoping, segundo a reportagem código mundial
antidoping: ética e fair play no esporte olímpico, relatou que para se caracteriz
doping, o atleta tem que fazer uso de substância proibida que lhe cause dois dos
três efeitos a seguir: melhoramento de maneira artificial do desempenho
esportivo; se representa um risco à sua saúde, ou se é contrário aos princípios
esportivos. Não é mais novidade a afirmação de que o uso de substâncias que
aumentem o desempenho humano, ou que pelo menos gerem a crença nisto, é,
provavelmente, quase tão antigo quanto a humanidade (p.ex.: Breivik 1992; Fiore
2002; Perera & Gleyse 2005; Tavares 2002; Vargas 2002; Vaz 2005).
6
Silva & Rubio (2003) apontam que atletas de alta performance têm como
perfil procurar tarefas desafiantes, além de apresentarem características como
elevada resistência psíquica, autodomínio e controle emocional. Entretanto
afirmações como estas podem ser questionadas, na medida que cada indivíduo
tem reações particulares conforme o que percebe de si mesmo, de suas
capacidades e da importância pessoal dada à situação a enfrentar. Questões
como essas levam as discussões sobre doping a ocupar um espaço privilegiado
no âmbito do esporte contemporâneo. Miah (2008) argumenta que condenar
determinadas aplicações tecnológicas antes mesmo de discutí-las no cenário
acadêmico e científico internacional, analisando seus reais benefícios e
malefícios aos atletas e ao esporte, rejeitando-as de antemão, “limita a maneira
como as novas melhoras provenientes da tecnologia podem ser vistas”.
Nos esportes profissionais, estaria em jogo não apenas a demonstração
do potencial biológico inato de cada atleta, mas a coragem, sabedoria e
determinação do competidor em superar suas limitações. Para os autores, a
manipulação biológica está na base do espírito humano, isto é, “sua capacidade
de melhorar a si mesmo, por meio da razão e do julgamento” (Clayton et al.,
2004). A confiança dos atletas é crucial para que as proibições funcionem como
um impedimento, já que não é o ato de doping, mas a descoberta do doping que
é punido (Petróczi e Haugen, 2012). Estudos anteriores identificaram apenas
uma fraca associação, se é que existe, entre o conhecimento sobre o doping e
seus efeitos colaterais, e as intenções e / ou comportamento de doping (Blank et
al. 2014; Ntoumanis et al. 2014). Parece que a eficácia da mensagem de saúde
na tentativa de prevenir o doping é questionável (Engelberg et al. 2015).
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2. OBJETIVOS
3 Metodologia