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CONCRETOS CONVENCIONAIS  Sofrem algumas Deficiências  restritas.

- Revestimentos inclinados; Obras subterrâneas; Contenção propriedades no sentido de melhor adequá-los a


Surgimentos dos CONCRETOS ESPECIAIS de taludes; Reparos e reforços estruturais, etc. determinadas condições de uso.

CONCRETOS ESPECIAIS: concretos leves, coloridos, pesados, alta CONCRETO SUBMERSO: Dar maior coesão aos grãos, não permitindo a
resistência, auto- adensável , alto desempenho, submerso, projetado. dispersão do concreto ao entrar em contato com a água e oferecer
uma maior resistência química ao concreto. - Tubulões; Barragens;
Materiais alternativos usados nos concretos especiais: resíduos, Estruturas submersas no mar ou em água doce; Estruturas de
aglomerantes hidráulicos, cinza volante, cinza vegetais, escória de alto contenção.
forno.
CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL: Indicados para concretagem de peças
CONCRETOS LEVES: agregados leves – massa especifica é 2/3 do densamente armadas, estruturas pré-moldadas. É caracterizado pela
concreto convencional – mais leve que o concreto convencional, capacidade de fluir sob seu próprio peso, sem necessidade de
portanto, permite peças de maiores dimensões, facilidade no manuseio adensamento. Obtido pela ação de aditivos superplastificantes. - Lajes
e melhoria no isolamento acústico e térmico. Utilizado para de pequena espessura ou lajes nervuradas; Fundações executadas por
enchimentos de lajes, fabricação de blocos, regularização de hélice contínua; Paredes, vigas e colunas; Estações de tratamento de
superfícies, etc. TIPOS: aerado (Método do alumínio ou Método do água e esgoto;  cinco ensaios necessários para determinar se um
peróxido de hidrogênio) , celular, Espumoso ou gasoso (agentes concreto é auto-adensável ou não: Ensaio de espalhamento , Ensaio de
sintéticos ou espumantes orgânicos) , leves sem finos (concretos habilidade passante no anel J, Ensaio de habilidade passante na caixa L,
porosos, útil para drenos). Ensaio de viscosidade plástica aparente pelo funil V, Ensaio caixa U.

CONCRETOS COM FIBRAS: baixa massa especifica, redução na  DOSAGEMDO DO CAA


resistência a compressão , diminui fissuras – TIPOS: naturais( sisal, juta,
coco) e sintéticas( polipropileno e aço) – Utilizada em pisos industriais, MÉTODO DE OKAMURA ET AL: primeiro método de mistura proposto
pavimentos rígidos, etc. para CAA - Troca-se brita por finos e adiciona-se aditivo para a
obtenção de um CAA - Ensaios de argamassa Onde propriedades de
CONCRETO CICLÓPICO: gerado a partir da adição de pedras de ão alta fluidez e moderada viscosidade, são obtidas variando a dosagem
ou ata ão ao o reto pro to – Utilizado em fundações, barragens, de superplastificante e a relação de água/materiais finos.
muros de arrimo, etc.
MÉTODO DE TUTIKIAN: Mantem o teor de argamassa do concreto
CONCRETO COMPACTADO A ROLO: É empregado em sub-base de convencional e se incorpora o aditivo superplastificante e finos.
concreto para a construção de pavimentos rígidos de estradas de
Os aditivos atuam no concreto dispersando as partículas de
rodagem. Também pode ser utilizado em barragens. MÉTODO DE GOMES: Para concretos de alta resistência - deve alcançar
cimento, que apresentam grande tendência a floculação ao entrar
os 50 MPa aos 7 dias -Ter relação água/aglomerante baixa (agl <0,4);
em contato com a água.
CONCRETO COLORIDO: Agrega valor estético, Pavimentos ou materiais Otimizar as relações aditivo superplastificante / cimento e finos para
estruturais aparentes, Preferencialmente pigmentos inorgânicos, por que se obtenha pasta com alta fluidez e boa coesão; Determinar o
Principais finalidades: Aumentar a fluidez ou trabalhabilidade,
apresentar menos finos e maior durabilidade. esqueleto granular com mínimo de vazios possível; Determinar uma
resistências à compressão mais elevadas, reduzir o consumo de
pasta com caraterísticas de autoadensabilidadde.
cimento, aumentar a durabilidade do concreto, alterar o
CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO (CAD): apresenta maiores
concreto.
resistências mecânicas, ser mais durável com relação aos ataques UTILIZADO NO LABORATÓRIO O SUPERPLASTIFICANTE : ViscoCrete®
Aditivos tensoativos PLASTIFICANTES OU REDUTORES DE
agressivos do ambiente e é mais trabalhável em obra do que o 5700
convencional. Ainda apresenta menores despesas com manutenção e

ÁGUA: A repulsão eletrostática entre as cargas negativas da agua
reparos. - Pilares de edificações, peças estruturais pré-fabricadas, pisos ADITIVOS:
afasta os grãos de cimento cobertos pelo aditivo facilitando a
e pavimentos.
trabalhabilidade.
Aditivos Químicos: altera as características do cimento sem alterar sua
CONCRETO PESADO: Produzidos com agregados pesados naturais, a proporção na composição do concreto.
- Superplastificantes: tipo SP , Adicionado ao concreto em 1 a 3%
massa específica dos mesmos, fica em torno de 50% dos concretos
do peso de cimentos em segregar; Custo elevado, em torno de 5 a
6 vezes superiores ao tipo P(plastificante);  utilizado em
normais - Blindagem biológica nas usinas nucleares, unidades médicas Adições Minerais: soma ou substitui o cimento por sua propriedades
e nas instalações de pesquisa atômica. parecidas ao do cimento (Cinza volante; Cinza de casca de arroz;
concretos de alta resistência e concretos com altíssima fluidez.
Metaculim; Sílica ativa).
CONCRETO PROJETADO: Baixa relação água/cimento; alta resistência e

- HIPERPLASTIFICANTES: tipo SP, base de policarboxilatos
rápido ganho de resistência; baixa permeabilidade; Melhor aderência Aditivos para Concreto: São produtos químicos que,
envolvem os grãos de cimento e criam uma capa que impede a
ao substrato preparado; Aplicação rápida de grandes volumes; adicionados em pequenas quantidades (até 5% da massa de
aproximação das partículas de cimento. Atuam por repulsão
Redução ou eliminação de fôrmas; Facilidade de acesso a áreas cimento) em concretos modificam algumas de suas
eletrostática ou por repulsão estérica. Redução de até 25% no PROCEDIMENTOS A SEREM TOMADOS CASO O CONCRETO NÃO
a/c; Usados em concretos auto adensáveis e concretos ATINJA A RESISTENCIA EXIGIDA: Entrar em contato com o projetista e
dealtaresistência; colocá-lo a par da situação; Deve-se solicitar a revisão do projeto;
Realizar ensaios específicos do concreto; Aprovar a estrutura com
-PLASTIFICANTE POLIFUNCIONAL: tipo P, Plastificantes restrições; Reforçar a estrutura; Refazer.
intermediários entre os plastificantes comuns e os
superplastificantes; Reduções de água de 7% a 15%; Capacidade  DURABILIDADE DO CONCRETO
plastificante varia em função da dose;
NBR6118/2003- Novo enfoque: No projeto de uma estrutura de
 ADITIVOS MODIFICADORES DO TEMPO DE PEGA  AFETAM O concreto a durabilidade é uma propriedade fundamental .
TEMPO DE PEGA E DESENVOLVIMENTO DO ENDURECIMENTO.
CONCRETO DURÁVEL: conserva sua forma original, qualidade e
- ADITIVO ACELERADOR DE PEGA –AP: Provocam uma pega mais capacidade de utilização estando exposto ao Meio Ambiente.
rápida; Desenvolvimento mais rápido da resistência; Permitem
concretagens em temperaturas mais baixas. Durabilidade é a capacidade do concreto de resistir as ações de serviço
previstas em projeto. A capacidade do concreto se manter íntegro sem
O res i e to da resistê ia do o reto depe de: do tipo de
- ADITIVO RETARDADOR DE PEGA –RP: Trazem flexibilidade no se deteriorar ao longo do tempo – RILEM.
cimento; da relação água/cimento; das condições de moldagem e
tempo de pega do concreto; Aumentam o tempo de
cura.
trabalhabilidade e acabamento do concreto; São adequados para Nenhum material é inerentemente durável.
aplicações mais complexas em condições de climas quentes.
Corresponde ao valor de resistência média à compressão do
Dosagem máxima (0,5% do peso de cimento); Afetam as A percepção de durabilidade inadequada ocorre a partir de uma
o reto a j dias. Qua do ão for espe ifi ada a idade, refere-
resistências iniciais (primeiras horas e dias); deterioração.
se a j=28dias.
- ADITIVO INIBIDOR DE HIDRATAÇÃO: Interrompem o processo de FIM DA VIDA ÚTIL – Propriedades deterioradas tornam o uso do
Quanto menor o valor de “d mais eficiente é o controle que a
hidratação do cimento; Retardamento de até 40h; Pouco afeta as material inseguro ou e sua reparação anti-econômica.
central dosadora de concreto tem sobre a qualidade do material
resistências iniciais; Dosagem de 0,2 a 2,5% do peso do cimento;
que fornece.
A NBR 6118/2003 Fornece tabelas que definem as classes de
 OUTROS ADITIVOS agressividade a que a estrutura está submetida e também a relação
As normas técnicas brasileiras dizem que apenas 5% dos
entre a Classe de Agressividade e a Qualidade do Concreto.
resultados podem ficar abaixo da resistência característica à
- Aditivo Inibidor de corrosão: Em geral atuam aumentando a
compressão (fck) especificada em projeto.
tolerância da armadura aos cloretos; Fixam-se as armaduras -O concreto é poroso e permite percolação de água, gases e íons para o
impedindo o contato com o oxigênio. seu interior. Para que isso não afete o concreto, nem a armadura é
Quanto maior o controle do processo de dosagem menor será o
necessário:
desvio padrão.
- Redutores de Retração: Uso em concretos especiais,
preenchimentos, ancoragens. •Ate der as pres rições or ativas (resistê ia, a/ , o ri e to da
1) LOTE DE CONCRETO: Volume definido de concreto, elaborado e
armadura, etc.);
aplicado sob condições uniformes (mesma classe, mesmos
- Incorporadores de ar: Em climas frios confere resistência ao
procedimentos e mesmo equipamento). Todo lote de concreto
concreto ao ciclo de gelo e degelo; Melhoram a trabalhabilidade •Co trole de exe ução da estrutura;
deve estar identificado na estrutura por vigas, lajes, pilares,
do concreto; Reduzem a permeabilidade;
andares, blocos ou qualquer outra região ou parte definida da

estrutura. 1)PERMEABILIDADE: Taxa de fluxo de um fluído para dentro de um
Controle de Qualidade do Concreto sólido poroso. O concreto se torna menos permeável quanto maior for
2) AMOSTRAS DE CONCRETO: volume de concreto retirado do lote
com o objetivo de fornecer informações, mediante realização de o consumo de cimento e menor a relação água/cimento adotada.
O controle de qualidade do concreto é o conjunto de
ensaios, sobre a conformidade deste lote, para fins de aceitação.
procedimentos utilizados para que se possa garantir a qualidade 2) DIFUSÃO: Transferência de íons pela umidade encontrada nos poros.
3) EXEMPLAR: Elemento da amostra constituído por dois (ou mais)
desejada da obra, obedecendo ao projeto, com a adoção de uma A difusão ocorre das regiões mais úmidas para as mais secas.
corpos-de-prova da mesma betonada, moldados no mesmo ato,
boa prática construtiva.
para cada idade de rompimento.
3)ABSORÇÃO CAPILAR: Transporte de líquidos nos poros devido a
O CONTROLE DE QUALIDADE DO CONCRETO DEVE SER tensão capilar superficial dos poros. Quanto mais denso for o concreto,
NÚMERO DE EXEMPLARES QUE SE DEVE RETIRAR DE UMA AMOSTRA
REALIZADO: NO CONCRETO FRESCO e NO CONCRETO mas difícil será a penetração de fluidos;
DEPENDERÁ: Da classe de resistência à compressão do Concreto-
ENDURECIDO.
NBR12655; Do tipo de Amostragem.
ENSAIO DE ABSORÇÃO -NBR 9779/1995 – Ensaio de absorção capilar:
CPs10x20cm, sendo a superfície lateral selada com resina e poxi.
ENSAIO RILEM TC 116-PCD (1999): imergir o CP com a lateral direta (quando se tem acesso a apenas uma ou as duas faces do
impermeabilizada a uma profundidade de 3mm (face superior coberta elemento) e transmissão semi direta. A velocidade de propagação pode
por um capuz plástico) e fazer a pesagem dos CPs em 10min, 1h, 4h e ser entendida como um indicativo da compacidade do material e
24h consequentemente está indiretamente ligada à porosidade.

MIGRAÇÃO DE ÍONS: Transporte de íons devido a ação do campo 3) GAMAGRAFIA: significa impressão de radiação gama em filme
elétrico gerado por células de corrosão. fotográfico. Obter uma imagem radiográfica indicando o
posicionamento e a natureza dos elementos imersos no mesmo. Não
MECANISMOS DE DETERIORAÇÃO DO CONCRETO existe Norma Brasileira específica. Processo não invasivo, que permite
efetuar uma observação visual de imagens indicativas dos materiais e
1)DETERIORAÇÃO DE ORIGEM MECÂNICA: CHOQUES E IMPACTOS, das falhas que existem em seu interior.
REQUALQUE DIFERENCIAL DAS FUNDAÇÕES e ACIDENTES
IMPREVISÍVEIS. 4) PACOMETRIA: Determinar o cobrimento e a quantidade da
armadura. Não há norma Brasileira específica. Emitir um campo
2)DETERIORAÇÃO DE ORIGEM FÍSICA: a)DESGASTE SUPERFICIAL; magnético e rastrear mudanças no mesmo. Quando o equipamento é
b)CRISTALIZAÇÃO DE SAIS NOS POROS DO CONCRETO; c)RETRAÇÃO posicionado sobre uma barra de armadura, o campo sofre um aumento
HIDRÁULICA DO CONCRETO FRESCO; d)GRADIENTE TÉRMICO; e)AÇÃO significativo e o sensor sonoro respectivamente emite um som alto.
DO FOGO; f)CONGELAMENTO.
2)ENSAIOS SEMI-DESTRUTIVOS
3)DETERIORAÇÃO dE ORIGEM QUÍMICA: ATAQUE POR SULFATOS,
ACIDOS, CLORETOS, LIXIVIAÇÃO E CARBONATAÇÃO - PENETRAÇÃO DE PINOS: medir a profundidade de penetração de um
pino padrão no concreto. Norma Americana ASTM C803. O
4)DETERIORAÇÃO DE ORIGEM ELETROQUÍMICA: CORROSÃO DAS equipamento utilizado consiste em uma pistola finca-pinos que
ARMADURAS propulsiona o pino forçando sua entrada no concreto.

 ENSAIOS DESTRUTIVOS E NÃO DESTRUTIVOS - EXTRAÇÃO DE TESTEMUNHOS DO CONCRETO: equipamento de


extração para retirar amostras de concreto, usualmente cilíndricas, as
As aplicações destes ensaios servem para: Verificar as resistências quais podem ser usadas para a caracterização mecânica ou físico-
à compressão; Localizar e detectar corrosão em armaduras do química do material. NBR 7680/83. Normalmente os testemunhos
concreto armado; Encontrar defeitos localizados como obtidos são utilizados em ensaios complementares de compressão
rachaduras e vazios, dentre outros. simples ou de durabilidade.

1)ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTRUTURAS: - RESISTÊNCIA DO CONCRETO AO ARRANCAMENTO: estimar a
proporcionam pouco ou nenhum dano a estrutura, pode ser aplicado resistência à compressão; verificar a qualidade do concreto de
com estrutura em uso, permite a identificação de problemas nos cobertura de uma peça qualquer. O ensaio baseia-se na medição da
estágios iniciais. Denomina-se Ensaio Não Destrutivo (END) a qualquer resistência à fratura de uma superfície cônica de concreto mobilizada
tipo de ensaio praticado a um material que não altere de forma pela aplicação de um esforço de arranchamento num pino fixado ao
permanente as suas propriedades físicas, químicas e mecânicas. mesmo. Durante o ensaio o concreto fica simultaneamente submetido
à tração e ao cisalhamento, sendo estes dados posteriormente
1)ESCLEROMETRIA: mede a dureza superficial do concreto. utilizados para fazer uma correlação com a resistência à compressão.
NBR7584/82. Controle de qualidade em peças pré-moldadas,
desformas, etc. Modelo N, NR, L, LR, LB, M E P. A zona de ensaio deve
estar afastada de regiões com % alta de armadura, juntas de
concretagem, cantos e aresta, etc. Um mínimo de nove impactos e
máximo de 16 deve ser aplicado por área individual.

2)ULTRA SOM: mede a velocidade de propagação de uma onda ultra-


sônica no interior de um corpo. NBR-8802/85. O gerador de pulsos
contido no aparelho excita um transdutor, dito emissor, que produza
ondas ultra-sônicas que são então transmitidas ao concreto. Outro
transdutor é usado como receptor, transformando as ondas de som em
impulsos elétricos que podem ser monitorados pelo aparelho. Calcula-
se o tempo gasto para a propagação da onda ultra-sônica. Transmissão

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