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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO


CORPO DE BOMBEIROS

Portaria nº CCB – 041/800/23

Disponibiliza para Consulta Pública, a Minuta da Instrução Técnica n.º


43/2023 - Adaptação às normas de segurança contra incêndio –
edificações existentes.

O COMANDANTE DO CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO


DE SÃO PAULO – CBPMESP, no uso de suas atribuições, conferidas pela Lei Complementar n.º 1.257,
de 6 de janeiro de 2015, que instituiu o Código Estadual de Proteção Contra Incêndios e Emergências,
resolve:

Art. 1º - Fica disponível a minuta da Instrução Técnica n.º 43/2023 - Adaptação às


normas de segurança contra incêndio – edificações existentes.
Art. 2º - Fica aberto o prazo de 30 (trinta) dias para que sejam apresentadas sugestões
e críticas relativas ao texto proposto.
Art. 3º - Art. 3º As críticas e sugestões deverão ser encaminhadas exclusivamente por
meio do endereço de e-mail dspciconsultapublica@policiamilitar.sp.gov.br, que ficará disponível apenas
no período mencionado no artigo anterior.
Art. 4º - Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação no Diário
Oficial do Estado.

São Paulo, 07 de julho de 2023.

JEFFERSON DE MELLO
Coronel PM Comandante do Corpo de Bombeiros
Instrução Técnica nº 43/2011 - Adaptação às normas de segurança contra incêndio – edificações existentes 779

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 43/2023

Adaptação às normas de segurança contra incêndio – edificações


existentes

SUMÁRIO ANEXO

1 Objetivo A Fluxograma de adaptação para edificações existentes


2 Aplicação B Tabela de adaptação de chuveiros automáticos
3 Referências normativas e bibliográficas C Tabela de corte temporal

4 Definições e conceitos
5 Procedimentos
6 Exigências básicas
7 Adaptações
8 Prescrições diversas
Aprova especificações para instalações de proteção contra
1 OBJETIVO incêndios, para o fim que especifica;
_______. Decreto nº 38.069, de 14 de dezembro de 1993.
1.1 Estabelecer medidas para as edificações existentes a
Aprova as Especificações para instalações de proteção contra
serem adaptadas visando atender às condições necessárias
incêndios e dá providências correlatas;
de segurança contra incêndio, bem como, permitir condições
_______. Decreto nº 46.076, de 31 de agosto de 2001.
de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros.
Institui o Regulamento de Segurança contra Incêndio das
2 APLICAÇÃO edificações e áreas de risco para os fins da Lei nº 684, de 30
de setembro de 1975 e estabelece outras providências.;
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) se aplica às edificações _______. Decreto nº 56.819, de 10 de março de 2011.
comprovadamente regularizadas ou construídas anteriormente Institui o Regulamento de Segurança Contra Incêndios das
à vigência do Regulamento em vigor, conforme a Disposi- edificações e áreas de risco no Estado de São Paulo e dá
ção Transitória do Regulamento de Segurança contra In- providências correlatas;
cêndio das Edificações e Áreas de Risco do Estado de São _______. CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR
Paulo. DO ESTADO DE SÃO PAULO (CBPMESP), Instruções
Técnicas.
2.1.1 Adotam-se os parâmetros da legislação vigente para
áreas ampliadas de edificações existentes, podendo-se man- 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
ter a legislação da época para a área existente, desde que
separadas por compartimentação, respeitadas as exigências Além das definições constantes da IT 03 - Terminologia de
de adaptação desta Instrução Técnica. segurança contra incêndio, aplicam-se as definições
específicas abaixo:
2.2 No caso das edificações ou áreas de risco já licenciadas
pelo Corpo de Bombeiros Militar, sem acréscimo de área, sem 4.1 Mudança da ocupação ou uso: alteração de atividade
acréscimo de altura e sem mudança de ocupação, podem ser ou uso que resulte na mudança de classificação (Grupo ou
mantidas as exigências com base no Projeto Técnico existen- Divisão) da edificação ou área de risco, constante da tabela
te, sem exigências de adaptações. de classificação das ocupações previstas neste Regulamento.

2.2.1 As edificações ou áreas de risco licenciadas pelo Corpo 4.2 Ampliação de área construída: qualquer acréscimo na
de Bombeiros Militar antes da vigência do Decreto Estadual área da edificação em relação àquela regularizada ou
20.811/1983, podem manter as exigências com base no Pro- construída anteriormente;
jeto Técnico existente, mas devem possuir as Medidas de 4.3 Aumento na altura da edificação: qualquer acréscimo
Segurança Contra Incêndio consideradas básicas (item 6), vertical de área e/ou ocupação, que deva ser computado na
adaptar o Tipo de escada (item 7.4.3) e as distâncias máxi- altura da edificação, conforme preconiza o Regulamento de
mas a serem percorridas (item 7.8). Segurança contra Incêndio.
2.2.2 Casos excepcionais, em que sejam constatadas eventu- 4.4 Documentação comprobatória: conjunto de registros,
ais necessidades de saneamento de aprovações anteriores, a títulos, certidões ou similares que, quando analisados conjun-
decisão para substituição e adequação do Projeto Técnico tamente, tornam possível o entendimento de que as edifica-
cabe ao Comandante da Unidade Operacional (UOp/CB) ções são existentes (ex: planta aprovada na prefeitura, planta
responsável pelo atendimento da região ou ao Chefe da Divi- aprovada junto ao Corpo de Bombeiros, licença do Corpo de
são de Atividades Técnicas do Comando de Bombeiros Me- Bombeiros, publicações em jornais, fotos, placas, marcos
tropolitano e, quando em análise regular, deverão ser encami- públicos, IPTU, etc).
nhadas para deliberação do chefe do SSCI.
4.5 Mudança de exigência: condição em que o acréscimo
2.3 As edificações ou áreas de risco não licenciadas anterior- de área ou altura, ou mudança de ocupação, com ou sem
mente pelo Corpo de Bombeiros Militar, devem ser classifica- agravamento de risco, implica em ampliação das medidas de
das conforme o Anexo A do D.E. 63.911/18, as medidas de segurança contra incêndio existentes ou exigência de nova
segurança contra incêndio devem ser adaptadas conforme medida de segurança contra incêndio considerando os parâ-
estabelecido nesta Instrução Técnica e quando não contem- metros da legislação em vigor.
pladas, devem atender às respectivas ITs do Regulamento de
Segurança contra Incêndio vigente. 5 PROCEDIMENTOS
5.1 As medidas de segurança a serem exigidas para as
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
edificações e áreas de risco existentes devem ser analisa-
SÃO PAULO (Estado). Constituição do Estado de São Paulo, das, adaptadas e dimensionadas atendendo à sequência a
de 5 de outubro de 1989; seguir:
_______. Lei Complementar nº 1.257, de 06 de janeiro de
5.2 Apresentação de documentação comprobatória nos ter-
2015. Institui o Código estadual de proteção contra Incêndios
mos do item 4.4 desta IT;
e Emergências e dá providências correlatas;
_______. Decreto nº 20.811, de 11 de março de 1983. 5.3 verificação das condições de aplicação estabelecidas no
item 2 desta IT conforme fluxograma (Anexo A); técnicas;

5.4 verificação de mudança de exigência n o s t erm o s d o e. saídas de emergência;


it e m 4. 5 d e st a I T; f. brigada de incêndio;
g. controle de material de acabamento e revestimento
5.5 adaptação das medidas de segurança contra incêndio
(CMAR), para as edificações regularizadas anteriormen-
nos termos do item 7 desta IT; te ao Decreto Estadual nº 46.076/01, no caso das ocu-
5.6 as exigências de segurança contra incêndio não comtem- pações do Grupo B e Divisões F-1, F-5, F-6, F-11 e H-2.
pladas nas adaptações devem atender as respectivas Instru-
7 ADAPTAÇÕES
ções Técnicas do Regulamento Contra Incêndio vigente.
7.1 Separação entre edificações (isolamento de risco)
5.7 Se uma edificação existente for unificada a uma ou mais
edificações adjacentes, estas devem ser consideradas como 7.1.1 Nas edificações existentes sem aumento de área ou
ampliação de área. altura, ou sem mudança de ocupação, adota-se a legislação
vigente à época.
5.8 As adaptações desta Instrução Técnica relacionadas às
saídas de emergência e selagem de “shafts” devem ser exigi- 7.1.2 Nas edificações existentes com aumento de área ou
altura, ou com mudança de ocupação que implique mudança
das apenas na renovação da licença do Corpo de Bombeiros
de exigência, adotam-se os parâmetros da Instrução Técnica
(AVCB, TAACB ou CLCB), desde que não haja alterações de 07 do Regulamento em vigor.
uso, área ou altura no projeto. Para tanto, os proprietários ou
responsáveis técnicos devem apresentar o Termo de Com- 7.1.3 Interligações comprovadamente regularizadas, entre
promisso, quando da primeira renovação da licença do Corpo edificações distintas, poderão ser mantidas conforme as exi-
de Bombeiros, comprometendo-se a providenciar as adapta- gências com base nos Projetos Técnicos existentes, desde
que não tenham sofrido mudanças nas características de
ções antes do pedido de renovação.
aprovação.
6 EXIGÊNCIAS BÁSICAS 7.2 Segurança estrutural contra incêndio (IT-08)
6.1 As medidas de segurança contra incêndio consideradas 7.2.1 Nas edificações existentes sem aumento de área ou
como exigências básicas nas edificações com área superior altura, ou sem mudança de ocupação, adota-se a legislação
a 750 m² ou altura superior a 12 m, independente da data de vigente à época.
construção e da regularização, são:
7.2.2 Nas edificações existentes com aumento de área ou
a. extintores de incêndio; altura, se houver compartimentação entre a área ampliada e a
área existente, deve ser exigido para a área ampliada os pa-
b. iluminação de emergência;
râmetros do Regulamento em vigor e a respectiva IT 08 –
c. sinalização de emergência; Segurança estrutural contra incêndio. Na área existente, ado-
d. alarme de incêndio; ta-se a legislação vigente à época.
e. instalações elétricas em conformidade com as normas 7.2.3 Nas edificações existentes com aumento de área ou
técnicas; altura, se não houver compartimentação entre a área ampliada
f. brigada de incêndio; e a área existente, deve ser exigido para toda a edificação, de
g. hidrantes; acordo com o Regulamento em vigor, atendendo aos parâme-
tros da IT 08.
h. saída de emergência;
i. selagem de shafts e dutos de instalações, para edifica- 7.3 Compartimentação horizontal e compartimentação
ções com altura superior a 12 m; vertical (IT-09)
j. controle de material de acabamento e revestimento 7.3.1 Nas edificações existentes sem aumento de área ou
(CMAR), para as edificações regularizadas anteriormen- altura, ou sem mudança de ocupação que implique mudança
te ao Decreto Estadual nº 46.076/01, no caso das ocu- de exigência, adota-se a legislação vigente à época.
pações do Grupo B e Divisões F-1, F-5, F-6, F-10, F-11
7.3.2 As regras de adaptação para compartimentação não
e H-2.
se aplicam às ocupações destinadas ao Grupo F (locais de
6.2 As medidas de segurança contra incêndio consideradas reunião de público) e ao Grupo M (especiais) devendo,
como exigências básicas nas edificações com área menor de nestes casos, serem adotadas as regras da Instrução
750 m² e altura inferior a 12 m, independente da data de cons- Técnica 09 – Compartimentação horizontal e compartimen-
trução e da regularização, são: tação vertical.

a. extintores de incêndio; 7.3.3 As regras de adaptação para compartimentação, não


se aplicam aos casos de mudança de ocupação que impli-
b. iluminação de emergência, para as edificações acima de quem mudança de exigência, devendo, nestes casos, serem
dois pavimentos ou locais de reunião de público com adotadas as regras da Instrução Técnica 09 do Regulamento
mais de 50 pessoas; em Vigor.
c. sinalização de emergência;
7.3.4 Quando houver ampliação de área podem ser adotadas
d. instalações elétricas em conformidade com as normas as seguintes regras:
7.3.5 Para ampliações de até 10% da área total da edificação, 7.4.1.4 As regras de adaptação para la r g u r a d e e s c a -
limitadas a 1.000 m², podem ser mantidas as condições de d a s e c o r r e d o r e s não se aplicam às ocupações E 5 ,
compartimentação da edificação existente sem ampliação; E 6 , H2 e H 3 c o m c o m p r o v a ç ã o d e e x i s t ê n c ia
( it em 3. 4) post er ior a vigência do Decret o E s-
7.3.6 Para ampliações de áreas compreendidas por docas
t a d u a l N º 4 6 . 0 7 6 / 0 1 ( a b r i l d e 2 0 0 2 ) , nestes casos,
que tenham, no máximo, 6 m de largura e que não sejam
devem ser adotadas as regras prescritas na Instrução
utilizadas como depósitos, podem ser mantidas as condições
Técnica 11 vigente à época ou a legislação municipal
de compartimentação da edificação existente sem ampliação;
pertinente (Código de Obras e Edificações - COE).
7.3.7 Se a área existente for compartimentada em relação à
7.4.1.5 As adaptações previstas no item 7.4.1 não se
ampliada, deve-se atender aos critérios de aprovação da
aplicam a escadas e corredores com largura inferior a
época para a área existente, e aos critérios da IT 09 para a
0,80 metros.
área ampliada;
7.4.2 Escada com degraus em leque: caso a escada
7.3.8 A área ampliada não compartimentada em relação à
possua degraus em leque, devem ser adotadas as se-
existente, que não atenda aos critérios dos itens 7.3.5 ou
guintes exigências:
7.3.6 deve atender aos critérios de compartimentação da IT
09, para toda a edificação. a. capacidade da unidade de passagem (C) deve ser re-
duzida em 30% do valor previsto na IT 11 vigente (não cu-
7.3.9 Quando houver aumento de altura da edificação, podem
mulativo com o item 6.4.1.1.1);
ser adotadas as seguintes regras:
b. previsão de piso ou fita antiderrapante;
7.3.10 Se não ultrapassar 12 metros de altura, podem ser
c. previsão de faixas de sinalização refletivas no rodapé
mantidas as condições de compartimentação da edificação
das paredes do hall e junto às laterais dos degraus.
existente, se as ampliações forem até 10 % da área total da
edificação, limitadas a 1.000 m²; 7.4.3 Tipos de escada: para fins de adaptação das escadas
de segurança das edificações, devem ser consideradas as
7.3.11 Se ultrapassar 12 m de altura, a ampliação fica limitada
a um pavimento, e podem ser mantidas as condições de exigências contidas na IT 11 vigente, em relação à escada
compartimentação da edificação existente, se as ampliações existente no edifício, conforme os casos abaixo:
forem até 10% da área total da edificação, limitadas a 1.000 m²; 7.4.3.1 Adaptação de escada não enclausurada (NE) para
7.3.12 Os subsolos das edificações devem ser compartimen- escada enclausurada protegida (EP) pode ser adotada uma
tados em relação ao pavimento térreo. das seguintes opções:
7.3.13 A compartimentação pode ser substituída por sistemas 7.4.3.1.1 Primeira opção:
ativos de proteção (chuveiros automáticos, detecção de fuma-
ça, controle de fumaça), nos termos do Regulamento em a. enclausurar com portas corta-fogo o hall de acesso à es-
vigor. Nestes casos, tais sistemas podem ser dimensionados cada em relação aos demais ambientes;
conforme os parâmetros desta IT. b. prever sistema de detecção de fumaça em todo o hall
(exceto edificações exclusivamente residencial);
7.4 Saídas de emergência (IT-11)
c. prever anualmente treinamento dos ocupantes para o
7.4.1 Escadas de segurança e corredores abandono da edificação;
7.4.1.1 Largura da escada e corredor: caso a largura da d. prever faixas de sinalização refletivas no rodapé das pa-
escada e / o u c o r r e d o r não atenda à IT 11 – Saídas redes do hall e junto às laterais dos degraus;
de emergência, devem ser adotadas as seguintes exigên- e. prever ventilação cruzada no topo da escada, com área
cias: mínima de 1,00 m².

a. lotação a ser considerada no pavimento limita-se ao re- 7.4.3.1.2 Segunda opção:


sultado do cálculo em função da largura da escada, ex-
a. enclausurar com portas resistente ao fogo PRF P-30 as
ceto para a Divisão F-11 (boates, casas noturnas, dan-
portas das unidades autônomas que tem acesso ao hall ou
ceterias, discotecas e assemelhados)
corredor de circulação, que por sua vez, acessa a escada;
b. previsão de piso ou fita antiderrapante;
b. prever sistema de detectores de fumaça em toda a edifi-
c. previsão de faixas de sinalização refletivas no rodapé cação (exceto edificações exclusivamente residencial);
das paredes do hall e junto às laterais dos degraus;
c. prever anualmente, treinamento dos ocupantes para o
7.4.1.2 Nas escadas e corredores com largura entre 0,80m e abandono da edificação;
1 metro, além das exigências do item anterior, a capacidade d. prever faixas de sinalização refletivas no rodapé das pa-
da unidade de passagem (C) deve ser reduzida em 30% do redes do hall e junto às laterais dos degraus;
valor previsto na IT 11 vigente (não cumulativo com o item prever ventilação cruzada no topo da escada, com área
7.4.2) e deve ser previsto sistema de detecção nos halls de
mínima de 1,00 m².
acesso a escada.
Nota:
7.4.1.3 Os corredores que tenham sido adaptados nos termos Caso haja ventilação (V.P.) na escada, em todos os pavi-
do item anterior, não podem ser utilizados como depósito, mentos (exceto no da descarga, onde isto é facultativo),
localização de móveis ou equipamentos, mesmo que por curto não é necessária a ventilação cruzada no topo da escada.
espaço de tempo.
Neste caso, a área efetiva mínima de ventilação deve ser 7.4.3.8 Nas passarelas, as portas que se comunicam com o
de 0,50 m². edifício vizinho não podem permanecer trancadas em
nenhum momento, devendo ser feito ainda um termo de
7.4.3.2 Adaptação de escada não enclausurada (NE) responsabilidade entre os dois edifícios, assinados pelos
para escada à prova de fumaça (PF): quando não for proprietários, no qual se obrigam a manter as PCF P-90
possível prever escada à prova de fumaça (PF), com permanentemente destrancadas ou dotadas de barra
antecâmara e dutos de ventilação, conforme a IT 11 vigente, antipânico. Deve ainda haver sinalização em todos os pavi-
ou com pressurização da escada, conforme a IT 13 vigente – mentos e elevadores, indicando as saídas de emergência do
Pressurização de escada de segurança, devem ser pre- edifício para o prédio vizinho.
vistas as seguintes regras de adaptação:
7.4.3.9 No caso de exigência de duas ou mais escadas de
a. enclausurar com portas corta-fogo o hall de acesso à emergência, a distância mínima de trajeto entre as suas
escada em relação aos demais ambientes; Nas ocupa- portas de acesso de 10 m pode ser desconsiderada, caso as
ções residenciais deverá ser previsto no mínimo portas escadas já estejam construídas.
corta fogo PCF-60 e nas demais ocupações PCF-90;
7.4.3.10 No caso das edificações com ocupação residencial
b. prever sistema de detecção de fumaça em toda a
(Divisão A-2), anteriores à edição do Decreto Estadual
edificação. No caso de edificações residenciais, o siste-
nº 20.811/83, admite-se escada tipo NE, nos moldes das
ma de detecção deve ser previsto somente nas áreas
comuns; exigências da época de construção da edificação.

c. prever anualmente, treinamento dos ocupantes para o 7.4.3.11 As condições de ventilação da escada de segurança
abandono da edificação; e da antecâmara (EP e PF) podem ser mantidas conforme as
aprovações da legislação vigente à época.
d. prever faixas de sinalização refletivas no rodapé das
paredes do hall e junto às laterais dos degraus; 7.4.3.12 No caso das edificações anteriores à edição do
e. prever ventilação na escada, em todos os pavimentos, Decreto Estadual nº 20.811/83, quando a rota de fuga do
com área efetiva mínima de 0,50 m². subsolo for exclusivamente pela rampa de acesso de veículos
por não existir escada, deve possuir no mínimo corrimão em
7.4.3.3 Adaptação de escada enclausurada protegida (EP) um dos lados, independente da inclinação da mesma, deven-
para escada à prova de fumaça (PF): quando não for possível do ser sinalizada no solo a rota de circulação de pessoas.
prever escada à prova de fumaça (PF), com antecâmara e
dutos de ventilação conforme a IT 11 vigente ou escada 7.4.3.13 Para aplicação do item anterior, deve ser comprova-
pressurizada, conforme a IT 13 vigente, devem ser previstas da, por meio de planta, a aprovação junto à prefeitura munici-
as seguintes regras de adaptação: pal ou ao Corpo de Bombeiros, nestas condições.

a. prever sistema de detecção de incêndio em toda a 7.5 Elevador de emergência:


edificação. No caso de edificações residenciais, o sistema
7.5.1 Nas edificações existentes sem aumento de área ou
de detecção deve ser previsto somente nas áreas comuns
altura, ou sem mudança de ocupação, adota-se a legislação
e as portas das unidades autônomas deverão ser do tipo
vigente à época.
PRF-60;
b. prever anualmente, treinamento dos ocupantes para o 7.5.2 Nas edificações existentes com aumento de área, altura,
abandono da edificação; ou com mudança de ocupação que impliquem na exigência de
elevador de emergência, devem ser adotados no mínimo os
c. prever faixas de sinalização refletivas no rodapé das pa-
seguintes parâmetros:
redes do hall e junto às laterais dos degraus.
a. Ter sua caixa enclausurada por paredes resistentes a
7.4.3.4 Prescrições diversas para as escadas de seguran-
120 min de fogo, independente dos elevadores de uso co-
ça das edificações existentes
mum;
7.4.3.5 Na instalação de PCF na caixa de escada pode ser b. Ter suas portas metálicas abrindo para antecâmara ven-
aceita a interferência no raio de passagem da escada, deven- tilada, para hall enclausurado e pressurizado, para patamar
do manter pelo menos 1 m de passagem livre e devidamente de escada pressurizada ou local análogo do ponto de vista
sinalizada no piso à projeção de abertura da porta. de segurança contra fogo e fumaça;
7.4.3.6 As edificações que necessitarem de mais de uma c. Ter circuito de alimentação de energia elétrica com chave
escada, em função do dimensionamento da lotação ou do própria independente da chave geral do edifício ou estar li-
percurso máximo, devem ter, pelo menos, metade das saídas gado ao GMG (grupo moto gerador) de emergência;
atendidas por escadas, conforme esta IT, podendo as demais d. O elevador de emergência deverá possuir painel de co-
serem substituídas por interligação entre blocos no mesmo mando que atenda as seguintes condições:
lote ou entre edificações vizinhas, por meio de passarela e/ou
e. Estar localizado no pavimento de descarga;
passadiço protegido. Alternativamente, pode-se implantar na
edificação a escada externa, nos moldes da IT 11. f. Possuir chave de comando de reversão para permitir vol-
ta do elevador a este piso, em caso de emergência;
7.4.3.7 As passarelas e/ou passadiços protegidos devem ter
g. Possuir dispositivo de retorno e bloqueio dos carros no
largura mínima de 1,20 m, paredes resistentes ao fogo e
pavimento de descarga;
acessos através de PCF P-90. Neste caso, além dos compo-
nentes básicos dos sistemas de segurança contra incêndio, a h. Possuir duplo comando, automático e manual reversível.
edificação deve possuir sistema de detecção de incêndio.
7.5.3 O elevador de emergência deve atender a todos fumaça e detecção, a distância máxima a ser percorrida pode
os pavimentos do edifício, incluindo os localizados ser acrescida em 175% do valor de referência da IT 11.
abaixo do pavimento de descarga com altura ascen-
7.8.6 As áreas das edificações existentes anteriores à
dente superior a 12 m (IT 13).
vigência do Decreto Estadual nº 46.076/01 (abril de 2002),
7.6 Área de refúgio: sem Projeto Técnico aprovado, podem ter a distância máxima
a ser percorrida aumentada, conforme segue:
7.6.1 Nas edificações existentes sem aumento de área
ou altura, ou sem mudança de ocupação, adota-se a 7.8.7 Se a edificação possuir sistema de chuveiros
legislação vigente à época. automáticos, a distância máxima a ser percorrida pode
aumentar em 50% do previsto na IT 11;
7.6.2 Nas edificações existentes com aumento de área,
altura, ou com mudança de ocupação que implique a 7.8.8 Se a edificação possuir sistema de detecção de
exigência de área de refúgio, devem ser adotados no incêndio, a distância máxima a ser percorrida pode aumentar
mínimo os seguintes parâmetros: em 30% do previsto na IT 11;
a. O pavimento deverá ser separado por paredes e portas 7.8.9 O aumento da distância máxima a ser percorrida
corta fogo em no mínimo duas áreas compartimentadas, previsto nos itens 7.2.2.1 e 7.2.2.2 pode ser cumulativo (80%
sendo no mínimo uma delas com acesso direto a uma saída do valor de referência da IT 11);
de emergência (escada, rampa ou saída direto para o exte-
7.8.10 Se a edificação possuir sistema de controle de
rior da edificação);
fumaça e detecção, a distância máxima a ser percorrida pode
b. A área mínima de refúgio de cada pavimento deve ser de ser acrescida em 80% do valor de referência da IT 11.
30% da área total do pavimento;
7.8.11 As áreas ampliadas (novas) devem atender à distân-
c. Quando a altura da edificação para fins de rotas de fuga
cia máxima estabelecida na IT 11 do Regulamento em
for superior a 23 metros cada área de refúgio deverá ter
vigor.
acesso direto a uma saída de emergência (escada, rampa
ou saída direta para o exterior da edificação). 7.8.12 Os parâmetros de saídas de emergência, escadas de
segurança e distâncias máximas a serem percorridas, não
7.7 Ampliações de mezaninos e jiraus:
abordados nesta IT, devem atender ao contido na IT 11 vi-
7.7.1 Nos casos de ampliação de mezaninos ou jiraus no gente.
último pavimento, toda a área ampliada deverá ter acesso 7.8.13 Os centros esportivos e de exibição devem ser adap-
direto para a escada de segurança existente; tados conforme prescrições para recintos existentes pre-
7.7.2 O subitem anterior aplica-se somente quando houver o visto na IT 12 – Centros esportivos e de exibição – Re-
fechamento de mezanino ou jirau de apenas um nível na quisitos de segurança contra incêndio.
edificação, no último pavimento; 7.8.14 As Edificações existentes que possuam sistema de
7.7.3 A adaptação citada no item 6.8 e seus subitens não pressurização de escada aprovado por norma estrangeira (ex:
resulta na previsão da segunda escada quando a edificação BS 5588-4 ou similar) e que não tenham sofrido alteração em
superar 36 m de altura para fins de dimensionamento das suas características de aprovação junto ao Corpo de Bombei-
saídas de emergência, sendo necessário a adoção das medi- ros não precisam ser adaptadas, podendo manter suas condi-
das de segurança previstas na tabela 6 do Regulamento de ções de aprovação em conformidade com a legislação vigente
Segurança contra Incêndio em edificações e áreas de risco no à época.
estado de São Paulo instituído pelo Decreto Estadual 7.9 Controle de fumaça (IT-15):
63.911/18.
7.9.1 Nas edificações existentes sem aumento de área, altura
7.8 Rota de fuga - distâncias máximas a serem per- e sem mudança de ocupação que implique mudança de exi-
corridas gência, adota-se a legislação vigente à época.
7.8.1 As áreas das edificações existentes anteriores à vigên- 7.9.2 As regras de controle de fumaça podem ser aplicadas
cia do Decreto Estadual nº 46.076/01 (abril de 2002), com quando da exigência desta medida, ou em substituição à
Projeto Técnico aprovado, podem ter a distância máxima a ser compartimentação vertical, nos casos permitidos pelo Regu-
percorrida aumentada, conforme segue: lamento em vigor.
7.8.2 Se a edificação possuir sistema de chuveiros automá- 7.9.3 Nas edificações existentes com ampliação de área ou
ticos, a distância máxima a ser percorrida pode aumentar em altura, anteriores à vigência do Decreto Estadual nº 46.076/01
100% do valor de referência, previsto na IT 11; (abril de 2002), caso haja compartimentação entre a área
7.8.3 Se a edificação possuir sistema de detecção de ampliada e a área existente, o sistema deve ser instalado
incêndio, a distância máxima a ser percorrida pode aumentar apenas na área ampliada, conforme parâmetros da IT 15 –
em 75% do valor de referência, previsto na IT 11; Controle de fumaça.

7.8.4 O aumento da distância máxima a ser percorrida, 7.9.4 Nas edificações existentes com ampliação de área ou
previsto nos itens 7.2.1.1 e 7.2.1.2, pode ser cumulativo (175% altura, anteriores à vigência do Decreto Estadual nº 46.076/01
do valor de referência da IT 11); (abril de 2002), caso não haja compartimentação entre a área
ampliada e a área existente:
7.8.5 Se a edificação possuir sistema de controle de
7.9.5 O sistema deve ser instalado na área ampliada, confor-
me parâmetros da IT 15; dimensionado, no mínimo, conforme o Cap. VIII do Decreto
Estadual nº 20.811/83.
7.9.6 Devem ser instaladas barreiras de fumaça em todas as
interligações da área ampliada com a área existente; 7.11.3 Para as edificações com comprovação de existência
construídas entre dezembro de 1993 e abril 2002, bem como
7.9.7 Deve haver insuflamento de ar nas áreas existentes,
para as áreas ampliadas, o sistema de hidrantes deve ser
próximo às interligações, de forma a se colocar estes ambien-
dimensionado, no mínimo, conforme o Cap. IX do Dec. Est.
tes em pressão positiva, a fim de evitar a migração de fumaça.
nº 38.069/93.
7.9.8 As edificações existentes com mudança de ocupação,
7.11.4 Para as edificações com comprovação de existência
acarretando a exigência de sistema de controle de fumaça,
construídas entre abril de 2002 e a vigência do Decreto
devem prever o sistema conforme os parâmetros da IT 15.
Estadual nº 56.819/11, bem como para as áreas ampliadas, o
7.9.9 Caso não seja possível, por razões arquitetônicas, a sistema de hidrantes deve ser dimensionado conforme o
distribuição de dutos e grelhas conforme parâmetros da Decreto Estadual nº 46.076/01 (IT 22/04 – Sistema de hidrantes
IT 15, deve-se apresentar proposta alternativa com aumento e de mangotinhos).
da capacidade de vazão e pressão do exaustor, podendo a
7.11.5 Para as edificações com comprovação de existência
velocidade máxima nos dutos de exaustão ser de 20 m/s.
construídas entre março de 2011 e a vigência do Decreto
7.10 Sistema de detecção e alarme de incêndio (IT-19): Estadual nº 63.911/18, bem como para as áreas ampliadas, o
sistema de hidrantes deve ser dimensionado conforme o De-
7.10.1 Nas edificações existentes sem aumento de área ou creto Estadual nº 56.819/11 (IT 22/11 – Sistema de hidrantes
altura, ou sem mudança de ocupação, adota-se a legislação e de mangotinhos).
vigente à época.
7.11.6 Para as edificações construídas anteriormente a
7.10.2 Nas edificações existentes com aumento de área ou março de 1983, adotam-se os seguintes parâmetros para o
altura e nas áreas onde houve mudança de ocupação, se sistema de hidrantes:
houver compartimentação entre a área ampliada e a área
existente, o sistema deve ser instalado na área ampliada, de a. Pressão mínima no hidrante mais desfavorável de 6
acordo com o Regulamento em vigor, atendendo aos parâme- mca para edifícios residenciais com reservatório eleva-
tros da IT 19 – Sistema de detecção e alarme de incêndio. Na do, e 15 mca para os demais, considerando o cálculo de
área existente, adota-se a legislação vigente à época. 2 hidrantes simultâneos;
7.10.3 Nas edificações existentes com aumento de área ou b. Admite-se que as mangueiras possuam até 45 m de
altura, se não houver compartimentação entre a área amplia- comprimento, com diâmetro mínimo DN40 (38 mm) e es-
da e a área existente, o sistema deve ser instalado de acordo guicho de 13 mm para risco de classe “A” e 16 mm para os
com o Regulamento em vigor, atendendo aos parâmetros da riscos de classes “B” e “C”, conforme classificação de risco
IT 19. à época (tarifa de seguro incêndio do Instituto de Ressegu-
ros do Brasil);
7.10.4 Nas edificações existentes sem aumento de altura, c. Os hidrantes externos podem dar cobertura com 60 m de
com aumento de área limitada a 10% da área total da edifica- mangueiras;
ção existente e até 1000 m², poderá ser mantido a exigência
do sistema de detecção de incêndio conforme legislação vi- d. A prumada de incêndio pode ser mantida no interior das
gente a época. escadas existentes, desde que seja prevista uma toma-
da de água para cada pavimento e que os abrigos de
7.10.5 Nas edificações existentes com mudança de ocupação, mangueiras sejam dispostos em cada pavimento a uma
o sistema deve ser instalado de acordo com o Regulamento distância máxima de 5 m dos acessos às caixas de es-
em vigor, atendendo aos parâmetros da IT 19. cada;
7.10.6 Nas edificações classificadas com Estabelecimentos e. Podem ser aceitos 50 % do volume dos reservatórios de
Destinados à Restrição de Liberdade, o sistema de detecção água de consumo no cômputo do volume da reserva téc-
de incêndio deverá ser instalado nas áreas de acesso exclusi- nica de incêndio;
vo aos funcionários, apoio e demais áreas, com exceção dos f. Podem ser aceitos reservatórios conjugados (subterrâ-
locais destinados à restrição de liberdade. neo e elevado);
7.11 Sistema de hidrantes e de mangotinhos para comba- g. No caso de haver hidrante público a uma distância
te a incêndio (IT-22) máxima de 150 m de qualquer acesso da edifica-
ção, o volume de reserva de incêndio pode ser reduzi-
7.11.1 As edificações existentes devem possuir o sistema de do em 25%;
hidrantes em conformidade com a legislação vigente à época
h. Os requisitos de instalação das bombas de incêndio e
da construção, com exceção aos residenciais com comprova-
os não abordados nesta IT devem atender aos crité-
ção de existência anterior a vigência ao Decreto Estadual
rios estabelecidos na IT 22.
20.811/83 (março de 1983) e sem Projeto Técnico aprovado
no Corpo de Bombeiros, que deverão atender a letra “a” do i. A Reserva Técnica de Incêndio deverá possuir volume
item 6.10.6. mínimo de 30 minutos da vazão obtida com o uso simul-
tâneo dos dois jatos de água mais desfavoráveis consi-
7.11.2 Para as edificações com comprovação de existência derados no cálculo.
construídas entre março de 1983 e dezembro 1993, bem como
para as áreas ampliadas, o sistema de hidrantes deve ser 7.12 Sistemas de chuveiros automáticos (IT-23)
7.12.1 Nas edificações existentes sem aumento de altu- b) corredor para rota de fuga, com largura mínima de
ra ou sem mudança de ocupação, adota-se a legislação 0,80m, em pelo menos um dos lados do túnel;
vigente à época.
c) Sistema de controle de fumaça nos termos do item
7.12.2 Nas edificações existentes com aumento de altu- 7.14.5;
ra ou com mudança de ocupação, bem como nos casos
d) extintores portáteis, do tipo pó ABC (2-A;20-B:C) ins-
de substituição da compartimentação de áreas por sis-
talados na extensão do túnel, junto aos hidrantes;
tema de chuveiros automáticos, quando permitido, po-
dem ser estabelecidos os critérios do Anexo “B” – Tabela e) sistema de proteção por hidrantes, com reserva e
de adaptação de chuveiros automáticos. bomba de incêndio, conforme IT 22 – Sistema de hi-
drantes e de mangotinhos para combate a incêndio,
7.12.3 Nas edificações existentes, onde não exista exi-
com possibilidade de recalque em ambas as extre-
gência do sistema de chuveiros automáticos ou quando
midades do túnel.
este for proposto como solução técnica alternativa, pode
ser utilizada a instalação parcial, atendendo-se às de- 7.14.5 O controle de fumaça deverá empurrar a fumaça atra-
mais exigências previstas nas normas técnicas oficiais, vés do túnel, direcionando-a para uma saída pela utilização de
conforme item 5.4 da IT-23. jato ventiladores.
7.12.4 O dimensionamento por tabelas pode ser utilizado 7.14.5.1 O sistema deve ser dimensionado de forma a asse-
nas situações de ampliação ou modificações de siste- gurar uma velocidade de ar mínima de 3 m/s na seção do
mas existentes calculados por tabela, conforme item túnel localizada à frente do incêndio.
5.8.1 da IT-23.
7.14.5.2 Os jato-ventiladores devem ser reversíveis, de forma
7.12.5 Sistemas de chuveiros automáticos para áreas de a possibilitar a formação de corrente de ar em ambos os sen-
depósito (IT-24) tidos.
7.12.6 Nas edificações existentes com aumento de risco 7.14.6 As regras de adaptação para túneis rodoviários não se
ou mudança de ocupação, que passem a ter exigência aplicam às edificações com comprovação de existência (item
do sistema de chuveiros automáticos para a área de de- 3.4) posterior a vigência do Decreto Estadual Nº 46.076/01
pósitos, deve-se empregar a norma vigente. (abril de 2002), nestes casos, devem ser adotadas as regras
prescritas na Instrução Técnica 35 vigente à época ou em
7.13 Armazenamento em silos (IT-27):
vigor.
7.13.1 Os silos existentes e aprovados com base em
norma vigente à época, ou aprovados através de comis- 8 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
sões técnicas, desde que mantidas os critérios de apro-
8.1 Além desta IT, os riscos específicos devem atender às
vação, podem seguir as exigências do projeto aprovado.
Instruções Técnicas respectivas e às regulamentações do
7.14 Túnel rodoviário (IT-35) SSCI, conforme a Tabela 4 do Decreto Estadual 63.911/18.
7.14.1 Nos túneis existentes sem alterações que impli- 8.1.1 As áreas industriais já licenciadas pelo Corpo de Bom-
quem mudança de exigência, devem ser adotados no beiros Militar, sem alterações nos processos industriais, pode-
mínimo os seguintes parâmetros: rão manter as exigências com base no Projeto Técnico exis-
7.14.2 túneis com extensão de até 200 metros: tente.

a) Sinalização de emergência; 8.1.2 As edificações existentes com processo e/ou armaze-


namento de líquidos inflamáveis ou combustíveis deverão ser
b) extintores portáteis, do tipo pó ABC (2-A;20-
B:C) instalados na extensão do túnel, a cada 60 adaptadas conforme os itens 1.2.8 a 1.2.11 da Instrução Téc-
metros; nica 25/2019, os cenários que já tiverem sido objeto de adap-
tação anterior por exigência de legislação e que não tenham
7.14.3 túneis com extensão entre 200m e 500m: sofrido mudança nas características de aprovação poderão
a) Sinalização de emergência; manter as exigências com base no Projeto Técnico existente.

b) Corredor para rota de fuga, com largura mínima de 8.1.3 Quanto a adaptação de tanques de armazenamento de
0,80m, em pelo menos um dos lados do túnel; líquidos inflamáveis ou combustíveis (item 1.2.8 da Instrução
Técnica 25/2019), quando houver acréscimo de tanques no-
c) extintores portáteis, do tipo pó ABC (2-A;20-B:C) ins-
talados na extensão do túnel, junto aos hidrantes; vos em um cenário anteriormente aprovado, ou para locais
sem projetos técnicos aprovados pelo Corpo de Bombeiros
d) sistema de proteção por hidrantes, que pode ser ins- em que os tanques não atendam os afastamentos devidos, ao
talado com tubulação seca, com possibilidade de reapresentar o cenário, deve-se considerar todos os tanques
abastecimento em ambas as extremidades do túnel.
que não atendam os afastamentos entre eles, como um tan-
7.14.4 túneis com extensão superior a 500m: que único para fins de dimensionamento.
a) sinalização de emergência;
ANEXO A
Fluxograma para regularização de edificações existentes
ANEXO B

Tabela de adaptação de chuveiros automáticos

CHUVEIROS AUTOMÁTICOS
OCUPAÇÃO EXIGÊNCIA CRITÉRIOS
- Reserva de incêndio: 15 min de operação;
SERVIÇO DE HOSPEDAGEM h > 23 m
- Proteção apenas nos quartos.
- Reserva de incêndio: 20 min de operação;
COMERCIAL h > 23 m
- Proteção apenas nas lojas.

SERVIÇO PROFISSIONAL h > 30 m - Reserva de incêndio: 15 min de operação.

EDUCACIONAL E CULTURA FÍSICA h > 30 m - Reserva de incêndio: 15 min de operação.

LOCAL DE REUNIÃO DE PÚBLICO h > 23 m - Reserva de incêndio: 20 min de operação.

SERVIÇO AUTOMOTIVO E ASSEMELHADOS h > 23 m - Reserva de incêndio: 20 min de operação.

SERVIÇO DE SAÚDE E INSTITUCIONAL h > 30 m - Reserva de incêndio: 15 min de operação.

I-2 h > 23 m
INDÚSTRIA - Reserva de incêndio: 20 min de operação.
I-3 h > 12 m
J-2 h > 23 m
DEP - Reserva de incêndio: 60 min de operação.
J-3 e J-4 h > 12 m

ANEXO C

Tabela de corte temporal para fins de exigências das medidas de segurança

TABELA DE CORTE TEMPORAL


LEGISLAÇÃO DATA DE PUBLICAÇÃO
Decreto Estadual Nº 20.811/83 e normativas da época 11 de Março de 1983
Decreto Estadual Nº 38.069/93 e normativas da época 14 de Dezembro de 1993
Decreto Estadual Nº 46.076/01 e normativas da época 31 de Agosto de 2001
Decreto Estadual Nº 56.819/11 e normativas da época 10 de Março de 2011
Decreto Estadual Nº 63.911/18 e normativas da época 09 de Abril de 2019

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