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GRUPAMENTO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
FLORESTAL

Seção de Doutrina, Ensino e Instrução do GPRAM


Objetivos gerais:
Apresentar os fatos mais relevantes da história do
serviço de PCIF no Mundo, Brasil e Cerrado;
Ter condições de ser um agente atuante na prevenção
de incêndios florestais

Objetivos específicos:

▪ Entender sobre conscientização ambiental;

▪ Reconhecer as principais causas de IF;

▪ Compreender como prevenir os IF.


OS INCÊNDIOS FLORESTAIS E SUA HISTÓRIA NO
MUNDO
Incêndios devem ter existidos na Terra a evolução das plantas terrestres há
cerca de 400 – 350 milhões de anos. A partir do momento em que as plantas
se tornaram abundantes o suficiente para acumular combustível para a
propagação do fogo, juntamente com condições climáticas adequadas
(duração e intensidade das estações secas) e havendo fonte de ignição
(raios), regimes naturais de fogo podem ter se estabelecido dentro de
determinados períodos do Tempo Geológico.(Andreae, 1991).
PRINCIPAIS INCÊNDIOS FLORESTAIS NO MUNDO

•EUA - Yellowstone (1988). O acidente atingiu 36% dos 9 mil quilômetros


quadrados de área do parque. Uma equipe de 9.500 bombeiros de todo o país
foi mobilizada para ajudar no combate ao incêndio, numa operação que
custou US$ 140 milhões. O esforço não foi suficiente para conter as chamas.
"Só a neve conseguiu apagar o fogo", diz o professor Ronaldo Vianna Soares.
PRINCIPAIS INCÊNDIOS FLORESTAIS NO MUNDO

•Portugal (2003). A combinação de altas temperaturas, ventos fortes e baixa


umidade fez com que Portugal sofresse com graves incêndios florestais. O pior
de todos aconteceu em agosto de 2003. A área devastada foi de 355.976
hectares. Portugal tem 15% de suas exportações originadas de produtos de
madeira. A região central do país foi a mais atingida, exatamente onde grande
parte das "florestas comerciais" portuguesas estão localizadas.
PRINCIPAIS INCÊNDIOS FLORESTAIS NO MUNDO

•Espanha (2006). No início de agosto, na região da Galícia, noroeste da


Espanha, 41 pessoas foram presas consideradas suspeitas de causar uma onda
de incêndios florestais que destruíram cerca de 80 mil hectares. O prejuízo
calculado pelo governo foi de US$ 127 milhões. Cinco pessoas morreram.
HISTÓRICO DO INCÊNDIO FLORESTAL NO BRASIL
Marco inicial no Brasil - Paraná, 1963 “Paraná em flagelo”

•30 % do Estado atingido;


•20 dias de duração
•Prejuízo total nunca calculado;
•2.000.000 ha destruídos (plantações, florestas e campos);
•4.000 residências queimadas;
•5.700 famílias desabrigadas;
•110 vítimas fatais.
Marco inicial no Brasil - Paraná, 1963 “Paraná em flagelo”

Um evento dessa proporção despertou os bombeiros do PR para as seguintes


questões:
• Necessidade de organizar uma estrutura para combate a incêndios
florestais;
• Necessidade de pessoal treinado e;

•Necessidade de Materiais e equipamentos especializados.


PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO FLORESTAL NO CORPO DE
BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

No Cerrado, bem como em outras regiões de savana, o fogo faz parte do


processo dinâmico de crescimento, morte e sucessão, ou seja, faz parte da
dinâmica do ecossistema como um componente integrado que contribui para
a manutenção desta comunidade (WHITE & PICKETT, 1985).
É assim, considerado um tipo de distúrbio natural.
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO FLORESTAL NO CORPO DE
BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

Muito dos componentes florísticos do Cerrado apresentam características


adaptativas que evidenciam este dinamismo, tais como:
•A forte suberização de troncos e galhos das árvores funcionando como
isolante térmico;
•Plantas com alta capacidade de rebrota;
•Dispersão de sementes de algumas espécies logo após o fogo, entre outras ;
(Coutinho, 1990)
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO FLORESTAL NO CORPO DE
BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

Além disso, o clima atualmente dominante é tropical- quente-subúmido, com


sazonalidade marcante onde, na estação chuvosa (de setembro/outubro à
maio) ocorre grande formação de Biomassa. Durante a estiagem a biomassa
morre e seca, favorecendo a ocorrência de queimadas (klink & Solbrieg,
1996).
GRUPAMENTO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

Desde sua criação o GPRAM tem se desenvolvido através


do treinamento e especialização do seu pessoal e na criação e
aplicação de metodologias que visem a proteção ambiental no DF
e em todo país.
As atividades desenvolvidas por esse Grupamento
Especializado, tem como objetivo cumprir a missão que cabe ao
Corpo de Bombeiros do DF: Salvar Vidas, bens e preservar o meio
ambiente.
GRUPAMENTO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
GRUPAMENTO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

•10 de Agosto de 1986: criação da 1ª Companhia de Prevenção e


Combate a Incêndio Florestal - 1ª CPCInF, 1ª Companhia
especializada em combate a incêndios florestais no país;
•Know-how do CBMPR:
Em 1988 instrutores do CPCIF do CBMPR vieram ao Distrito
Federal para ministrar aos bombeiros de Brasília curso sobre
Prevenção e Combate a Incêndios Florestais - PCIF;
GRUPAMENTO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

•Know-how do CBMPR:
Em 1989 bombeiros de Brasília foram enviados para cursar o
CPCIF no CBMPR e, consequentemente, difundir em nossa
corporação uma doutrina de PCIF;
•Criação do 1º CPCIF em 1990 do CBMDF;
•Busca por novos conhecimentos (USA, França, Portugal e
Espanha).
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HOT SHOT TRAINING NO DISTRITO FEDERAL- 2003


GRUPAMENTO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

•Cursos no Exército 1998:


Estágio de Sobrevivência na Selva;
Estágio de Adaptação à Caatinga;
Estágio de Montanha;
Estágio de Adaptação ao Pantanal;
•Avanços técnico-profissionais - convênios (IBAMA, IBRAM,
ICMBio etc);
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ESTÁGIO DE SOBREVIVÊNCIA NA SELVA CIGS (EXÉRCITO BRASILEIRO)


GRUPAMENTO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

Grupamento de Proteção Ambiental


GPRAM
(serviço florestal + produtos perigosos)
MISSÃO DO GPRAM

Preservação do Meio Ambiente com ações de prevenção e


combate a incêndio florestal e controle de emergência com
produtos perigosos.
CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL

O futuro da vida humana no planeta depende de ações de


proteção da fauna e da flora. Prevenir ou extinguir um incêndio
florestal é proteger e preservar não só valores econômicos, mas
qualidade de vida para toda a sociedade.
Aproximadamente 95% dos incêndios florestais têm como
causa o elemento humano, podendo assim ser evitado, a maioria
resulta de negligência, descuidos, ignorância e problemas
psíquicos. A importância de se conhecer as causas está na
possibilidade de se criar formas de prevenção.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS

A prevenção é considerada a função mais


importante no combate de incêndios, e para ser efetiva
precisa ser praticada constantemente.
A prevenção de incêndios florestais pode ser
definida como o conjunto de medidas tomadas e ações
realizadas, tendentes a evitar a deflagração do incêndio.
Mesmo com todo o seu material humano e
material, para que as perdas sejam cada vez
menores, o CBMDF necessita do apoio de todos na
prevenção aos incêndios florestais.
Alguns não sabem, mas, temos inúmeras
riquezas a proteger no Distrito Federal.
O CERRADO

A maior savana em biodiversidade do planeta.


Abriga 1/3 de todas as espécies animais e vegetais catalogadas do
Brasil. Possui mais de 10 mil espécies de plantas, sendo que 45%
delas são endêmicas.
Segundo maior bioma nacional, cobre mais de 20% da superfície do
país.
Alimenta três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul.
Paradoxalmente, é uma das áreas naturais mais desprotegidas de
nosso planeta.
https://www.youtube.com/watch?v=YjzLnW2J6YY
PRINCIPAIS DANOS CAUSADOS PELOS IF
a. Efeitos no solo

▪ Perda de fertilidade e da produtividade a partir da segunda


colheita;
▪ Redução na quantidade de matéria orgânica que cobre o solo;
▪ Intensificação de erosão e assoreamento dos rios;
▪ Uso constante de agrotóxicos e herbicidas para o controle de
pragas, o que gera maior poluição nos rios;
▪ Durante as queimadas, os nutrientes contidos nos vegetais
transformam-se em cinzas ou em gases, que são perdidos pela
atmosfera pela ação de ventos ou água da chuva.
b. Efeitos nos ecossistemas

▪ Afeta a reciclagem de nutrientes do solo;


▪ Causa a morte de plantas e animais;
▪ Destroem nascentes e interrompe o fluxo de água para a atmosfera;
▪ Contribui para o aquecimento global devido à produção de gás
carbônico.
c. Efeitos na saúde

▪ A fumaça e as fuligens causam e ou agravam doenças respiratórias como


a bronquite e asma, provocam dores de cabeça, náuseas e tonturas,
conjuntivites, irritações da garganta e tosse, alergias na pele;
▪ Problemas gastrintestinais;
▪ Complicações em pacientes com doenças cardiovasculares e ou
pulmonares;
▪ Efeitos sobre o sistema nervoso; e
▪ Intoxicação e morte por asfixia.
d. Efeitos econômicos e sociais

▪ Aumento de atendimentos hospitalares e gastos com saúde;


▪ Interrupções no fornecimento de energia elétrica com danos
econômicos variados;
▪ Problemas de abastecimento de água;
▪ Queda de produtividade agrícola devido a desidratação do solo
(ressecamento);
▪ Causa mudanças climáticas (secas tempestades e inundações); e
▪ Prejudica a segurança e o funcionamento do transporte aéreo e
terrestre devido à redução da visibilidade.
e. Efeitos sobre a atmosfera

▪ Perda da qualidade do ar devido excesso de partículas e gases


tóxicos;
▪ Alteração na formação das nuvens e nos ciclos das chuvas;
▪ Cada hectare de pasto (campo limpo) queimado, emite, em
média, 5t de C e 18t de C02; enquanto um Pálio Economy emite, em
25.000km, 1.8t de CO2.
CAUSA DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
Naturais

Humanas

Fonte: Arquivo SEDEI/google imagens


PRINCIPAIS CAUSAS DO FOGO NA VEGETAÇÃO

Fonte: Queimadas e Incêndios Florestais: Cenários e Desafios


COMO PREVENIR?
▪ Educação Ambiental

Propagandas, palestras, cartilhas, filmes, imprensa


▪ Aplicação da legislação

Repressão Legal

▪ Eliminação ou redução das fontes de propagação do fogo

▪ Vigilância
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PALESTRAS EM ESCOLAS
ESCOLAS
PALESTRA CHACAREIROS
PALESTRA TRABALHADORES DO CAMPO
LEGISLAÇÃO
LEGISLAÇÃO
▪ A Lei de Crimes Ambientais, Lei 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, possui
dois artigos que tratam dos incêndios em matas e florestas nacionais e de
atitudes que possam levar ao incêndio.
▪ No Capítulo V, dos Crimes Contra o meio ambiente em sua seção II, Dos
Crimes Contra a Flora o Artigo 41º afirma que provocar incêndio em mata
ou floresta tem como pena a reclusão de dois a quatro anos e além disso
uma multa. Se, o crime for considerado culposo, a pena é reduzida de seis
meses a um ano, incluindo a multa. No Artigo 42º a fabricação, a venda, o
transporte e a soltura de balões que podem provocar incêndios tanto em
florestas como em áreas urbanas tem como pena a detenção de um a três
anos e/ou multa, dependendo das circunstâncias do crime.
ELIMINAÇÃO OU REDUÇÃO DAS FONTES DE
PROPAGAÇÃO
ELIMINAÇÃO OU REDUÇÃO DAS FONTES DE
PROPAGAÇÃO

As técnicas preventivas empregadas para evitar ou diminuir a


propagação de incêndios baseiam-se principalmente no
controle da quantidade, arranjo da continuidade e
inflamabilidade do material combustível. As técnicas mais
preconizadas são:
CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE ACEIROS

Podem ser naturais como estradas ou cursos d`água, ou especialmente


construídas para impedir a propagação dos incêndios, e para fornecer
uma linha de controle estabelecida no caso de ocorrer um incêndio.
▪ Um aceiro é uma faixa livre de vegetação, onde o solo mineral é
exposto;
▪ A largura dessa faixa depende do tipo de material combustível, da
localização em relação à configuração do terreno e das condições
meteorológicas esperadas na época de ocorrência de incêndios.
OBS: alguns autores como SOARES recomendam
que esta faixa não deve ser inferior a 5 metros,
podendo chegar a 50 m de largura em locais muito
perigosos.

● Na confecção de aceiros durante o treinamento, evitar o corte de


indivíduos maiores que 1m de altura, a fim de evitar o corte de
árvores tombadas.
CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE ACEIROS

• Em áreas florestais, existem aceiros principais mais largos, e


secundários, mais estreitos.
• De maneira geral os aceiros não são suficientes para deter incêndios,
porém são extremamente úteis como meio de acesso e pontos de
apoio para o combater os focos de incêndios.

OBS: Deve ser lembrados que os aceiros só são eficientes quando


existe uma manutenção, mantendo-os limpos e trafegáveis
principalmente durante a área de maior perigo de incêndios.
CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE ACEIROS
CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE ACEIROS

Em terreno inclinado é necessário a construção de


valas/trincheiras para conter materiais incandescentes que rolem
da parte mais elevada.
CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE ACEIROS

No CBMDF a construção de aceiro para o Cerrado


segue a medida de 1,5 vezes a altura da vegetação, variando
para vegetações de grande porte e alto poder de propagação de
incêndios por convecção, como por exemplo em áreas de
reflorestamento com eucalipto.
REDUÇÃO DO MATERIAL COMBUSTÍVEL
A eliminação ou a redução desse material, é a forma
mais eficiente para se evitar a propagação dos incêndios,
existem diversas maneiras de reduzir a quantidade do
material combustível, tais como: meios químicos, biológicos e
mecânicos.
CORTINAS DE SEGURANÇA/ FIREBREAK
A implantação de vegetação com folhagem menos
inflamável, é uma prática eficiente para reduzir a propagação
do fogo, pois dificulta o acesso do fogo às copas, facilitando o
combate.

Ex: Ficus, espécies de agaves etc.


CORTINA DE SEGURANÇA

• Ligustrum lucidum Aiton (Oleaceae) é uma das


espécies mais plantadas em arborização urbana e em
rodovias na região sul e sudeste do Brasil. É uma árvore
rústica de rápido crescimento, com copa larga e densa,
muito utilizada também para formação de cercas vivas.
Estas características, além da baixa inflamabilidade, são
muito importantes para formação de cortinas de segurança.
Ligustrum lucidum Aiton (Oleaceae)
LOCAIS DE CAPTAÇÃO D’ÁGUA

O reflorestamento de pequenos cursos d`água


formando pequenos açudes, é de fundamental importância
para obtenção de água no caso de combate a incêndios,
recomenda-se a implantação de tomada d`água a cada 5 km
para assegurar uma eficiência razoável dos caminhões
bombeiros no controle de incêndios.
VIGILÂNCIA
VIGILÂNCIA POR TORRE
O método mais prático e econômico de detecção e
localização dos incêndios florestais é o uso das torres de
vigilância.
As torres podem ser construídas de madeira, aço ou
concreto. Têm no topo uma cabine envidraçada fechada,
com visibilidade para todos os lados e onde permanece o
vigia.
A altura da torre depende da topografia, variando de
10 a 40 m. As mais altas são construídas nas áreas planas.
A distância máxima entre duas torres é de cerca de 15 km
e cada uma pode cobrir de 15 a 18.000 ha.
VIGILÂNCIA POR TORRE
SISTEMAS DE DETECÇÃO TORRE

270º 90º

90º 180º
270º

180º
MONITORAMENTO DE INCÊNDIOS
FLORESTAIS POR SATÉLITE
Desde 1998, diariamente o INPE disponibiliza dados de
focos de calor de vários satélites. Os dados das passagens
noturnas dos satélites NOAA e dos satélites Terra e Aqua
(sensor MODIS) são carregados no sistema de informações do
IBAMA.
IMAGENS DE VIGILÂNCIA POR SATÉLITE

Fonte: Google imagens


DÚVIDAS?
GPRAM
CONCLUSÃO
A melhor forma de combater um incêndio
florestal é através de sua prevenção. Para o
desenvolvimento dos planos de prevenção, é preciso
conhecer o perfil dos incêndios florestais, isto é, saber
onde, quando e por que ocorreram os incêndios.
BIBLIOGRAFIA
▪ http://www.floresta.ufpr.br/firelab/;
▪ Manual do Aluno: Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais;
▪ http://www.dicyt.com/noticia/sensores-infravermelhos-em-cameras-de-video-
detectam-incendios-florestais-na-comarca-de-sanabria#
▪ http://naturlink.sapo.pt/Natureza-e-Ambiente/Agricultura-e-
Floresta/content/CICLOPE--Sistema-Integrado-de-Videovigilancia-
Florestal?bl=1&viewall=true
▪ https://firms.modaps.eosdis.nasa.gov/map
▪ http://www.floresta.ufpr.br/firelab/wp-content/uploads/2013/09/artigo16.pdf
▪ http://ecopaisagem.wikispaces.com/file/view/fogo3_wiki.png/239225593/fogo3_
wiki.png
Obrigado!
Iactura paucorum serva multos
A sobrevivência de muitos justifica o sacrifício de poucos.

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