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Os fogos florestais em Portugal (resumo do manual)

No nosso país, todos os anos há incêndio florestais que têm vindo a destruir uma parte muito
extensa da nossa floresta. Os incêndios acontecem maioritariamente nos meses de julho e
agosto.
As causas dos incêndios no nosso país são sobretudo:
- o relevo: áreas inclinadas, mais expostas à radiação solar (serras), e áreas de baixa altitude
que têm mais concentração de oxigénio e temperaturas mais altas.
- as condições meteorológicas: temperatura (temperaturas elevadas auxiliam o início e
propagação do fogo), vento (é um elemento climático muito variável e muito imprevisível
durante um incêndio florestal, pois aumenta a velocidade da propagação do fogo, através da
renovação do oxigénio na área do fogo, o que o “alimenta”), precipitação (nas alturas do ano
em que ocorrem mais incêndios, praticamente não há precipitação, o que é um risco elevado
para a existência dos fogos).
- o combustível (Portugal tem muitas árvores ricas em carbono e resinas, por exemplo
eucaliptos, pinheiros).
As zonas mais afetadas em Portugal pelos fogos florestais, ou seja, com maior área florestal
ardida, são os distritos da Guarda, Portalegre e Bragança (segundo dados de 2014), mas todos
os distritos do interior são mais suscetíveis à ocorrência de incêndios florestais, pelo seu
relevo, temperaturas, e existência de árvores que funcionam como combustível.
As causas dos incêndios não são apenas naturais, como as acima descritas, mas também
humanas. Infelizmente, o homem é um grande causador dos fogos florestais, quer seja por
negligência (queimadas agrícolas feitas sem cumprirem os devidos cuidados e sem respeitarem
as regras, queimadas de lixo, foguetes utilizados em festas, cigarros que o homem deita para o
chão sem apagar, linhas elétricas onde acontecem descargas por vezes, trovoadas, etc.), quer
seja de forma intencional (“fogo posto”). A forma intencional em Portugal é a causa mais
frequente da existência dos fogos florestais, e é crime.
As consequências dos fogos florestais são muitas, por exemplo a destruição da floresta
(empobrecimento dos solos, destruição da fauna, devastação dos microrganismos, destruição
da cobertura vegetal que protege o solo), os danos materiais para a população (destruição de
casas de habitação, armazéns, cortes das vias de comunicação).
A prevenção é muito importante, para a diminuição do número dos incêndios florestais e pode
ser levada a cabo através de, por exemplo:
- criar postos de observação, reservatórios de água
- educar e sensibilizar a população
- limpeza regular das florestas
- reforçar os meios de vigilância e combate, terrestre e aéreos
- aumentar os meios de deteção automática de incêndios
- limpeza do mato nas zonas perto das habitações definindo perímetros de segurança

Tiago Miguel Santos da Silva 9º A nº 13

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