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Um ídolo pode ser qualquer coisa que colocamos acima de Deus em nossas vidas, algo

que ocupa o lugar de Deus em nossos corações, como bens, carreiras,


relacionamentos,

hobbies, esportes, entretenimento, objetivos, ganância, vícios em


álcool/drogas/jogos/pornografia, etc. Algumas das coisas que idolatramos são
claramente pecaminosas. Mas muitas das coisas que idolatramos podem ser muito boas,
como relacionamentos ou carreiras. No entanto, as escrituras nos dizem que tudo o
que fizermos, devemos “fazer tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10:31) e que
somos chamados a servir somente a Deus (Deuteronômio 6:13; Lucas 16:13).
Infelizmente, muitas vezes deixamos Deus de lado enquanto perseguimos zelosamente
os nossos ídolos. Pior ainda, a grande quantidade de tempo que geralmente gastamos
em tais atividades idólatras nos deixa com muito pouco ou às vezes nenhum tempo
para passarmos com o Senhor.

Às vezes também podemos recorrer a ídolos em busca de conforto nas dificuldades da


vida e nas crises presentes no nosso mundo. Comportamentos viciantes, como o uso de
drogas ou álcool, ou mesmo algo como ler ou assistir televisão em excesso, podem
ser usados como um meio temporário de “fuga” de uma situação difícil ou dos rigores
da vida diária. Contudo, o salmista nos diz que aqueles que confiam neste
comportamento basicamente se tornarão espiritualmente inúteis (Salmo 115:8).
Precisamos colocar nossa confiança no Senhor, “que nos guardará de todo mal”
(Salmos 121:7) e que prometeu suprir todas as nossas necessidades quando confiarmos
nele. Devemos lembrar também as palavras de Paulo, que nos ensina a não ficar
ansiosos por nada,

Existe outra forma de idolatria que predomina hoje. O seu crescimento é promovido
por culturas que continuam a afastar-se do ensino bíblico sólido, tal como o
apóstolo Paulo nos advertiu: “Porque chegará um tempo em que não suportarão a sã
doutrina” (2 Timóteo 4:3). Nestes tempos pluralistas e liberais, muitas culturas
redefiniram Deus em grande parte. Esquecemos o Deus que nos foi revelado nas
escrituras e o modificamos para se adequar às nossas próprias inclinações e
desejos, ou seja, um deus “mais amigável e gentil” que é infinitamente mais
tolerante do que aquele revelado nas escrituras. Um deus menos exigente, que julga
menos e que tolerará muitos estilos de vida sem colocar a culpa nos ombros de
ninguém. Visto que esta idolatria é propagada pelas igrejas em todo o mundo, muitos
que se reúnem acreditam que estão adorando o único Deus verdadeiro. Contudo, estes
deuses fabricados são criados pelo homem, e adorá-los é adorar ídolos. Adorar um
deus criado por uma pessoa é particularmente tentador para muitos cujos hábitos,
estilos de vida, impulsos e desejos não estão em harmonia com as escrituras.

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