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S E R V I Ç O N AC I O N AL D E AP R E N D I Z AG E M I N D U S T R I AL

F AC U L D AD E D E T E C N O L O G I A S E N AI D E D E S E N V O L V I M E N TO
G E R E N CI AL

Redes de computadores
Elaboração de aplicativo.

Elaborado por Frederico Ramos de Souza. Segundo Módulo. Turma 2013/01.


Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas – Disciplina de Redes de Computadores
Sumário
1. Introdução ............................................................................................ 1

2. Análise de Requisitos ........................................................................... 2


2.1 EXEMPLOS DE IDE....................................................................................................................... 2
2.2 GERENCIAMENTO ........................................................................................................................ 3

3. O SOFTWARE .................................................................................... 3

4. Engenharia de Software ....................................................................... 4

5. Processos de Software .......................................................................... 4

6. Redes de Computadores ..................................................................... 11

7. Conclusão ........................................................................................... 14

8. Bibliografia ........................................................................................ 14

"Sob o primeiro aspecto somos solicitados. Sob o segundo


aspecto, somos abertos a uma infinidade de possíveis."
MAURICE MERLEAU-PONTY, 1999.

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1. Introdução
A área da saúde é atualmente em nosso país deficitária em encontra-se em crise de
gestão e direcionamentos das partes, assim sendo necessita de um viés intrínseco no que diz
respeito aos sistemas de informação. Sendo assim sugerimos a construção e elaboração de um
aplicativo e seus protótipos que irá rapidamente gerenciar o estoque e controle de insumos e
matérias primas na área da saúde: Laboratórios, Hospitais, Clínicas Médicas, Postos de Saúde
e Consultórios Odontológicos.

O controle de estoque se dará em um sistema móvel distribuído aos gestores da


seguinte forma, os insumos técnicos serão cadastrados anteriormente e definidos em tabelas e
planilhas no software propriamente dito, onde serão dada a baixa diária dos produtos em
saída, assim sendo trará seus respectivos formulários de entrada e saída de produtos. Desta
maneira não faltará nenhum insumo pois podemos definir em quantos itens será gerada o
relatório de produtos que estão acabando no estoque e nunca em falta no referido estoque.

O software irá implementar o controle de estoque de um determinado estabelecimento


na área da saúde, apenas cadastrando todos os produtos e insumos utilizados com suas
devidas procedências de descarte conforme vigência sanitária dados baixas diárias em
qualquer acesso ao software chamado inicialmente de PROHEALTH versão 0.0.1

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2. Análise de Requisitos
A engenharia de requisitos é um processo que engloba todas as atividades que
contribuem para a produção de um documento de requisitos e sua manutenção ao longo do
tempo. Este processo deve ser precedido de estudos de viabilidade que, a partir das restrições
do projeto, determinam se este é ou não viável e se deve prosseguir para a identificação dos
requisitos.

O processo de engenharia de requisitos é composto por quatro atividades de alto nível:

 Identificação;
 Análise e negociação;
 Especificação e documentação;
 Validação.
Outra atividade que se pode considerar que faz também parte deste processo, se
incluirmos a fase posterior à produção do documento (isto é, a sua "manutenção"), é a gestão
dos requisitos (change management, sendo que as alterações podem ser causadas pelos mais
diversos fatores desde inovações tecnológicas a mudanças na natureza do negócio (e
consequentemente nos requisitos), entre outras).

2.1 Exemplos de IDE

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2.2 Gerenciamento

Gerenciar é fazer cumprir o que foi planejado. O papel do gerente de projetos de


software é coordenar a equipe, controlar a produção dos artefatos, fazer cumprir prazos e
custos, analisar métricas de produção.

O gerenciamento de software está diretamente ligado à garantia da qualidade do


processo e do produto de software. O uso de métricas de qualidade, tanto do produto como do
processo, são fundamentais para o gerenciamento. Com base em métricas, o gerente tem
condições de avaliar se o planejamento está sendo cumprido ou não. Neste caso, as métricas
podem apontar as causas dos problemas e permitir as revisões no planejamento.

Exemplos de métricas do produto utilizadas no planejamento são: tamanho do


software em linha de código fonte; número de pontos-de-função; número de diagramas de
arquitetura; números de defeitos; entre outras.

3. O SOFTWARE
O software PROHEALTH será melhorado e implementado ao longo do semestre com
o objetivo de se construir algo portável na linguagem de programação JAVA.

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4. Engenharia de Software
Engenharia de Software (também conhecido como o desenvolvimento de aplicativos,
design de software, desenvolvimento de aplicações de software, desenvolvimento de
aplicações corporativas ou plataforma de desenvolvimento) é o desenvolvimento de um
produto de software. O termo "desenvolvimento de software" pode ser utilizado para se referir
à atividade de programação computacional, que é o processo de escrita para manter o código
fonte, mas num sentido mais extenso do termo inclui tudo o que é envolvido entre a
concepção do desejado software até a manifestação final do produto, de preferência em um
processo planejado e estruturado. Portanto, o desenvolvimento de software podem incluir a
investigação, empreendimento, prototipagem, modificação, reutilização, reengenharia,
manutenção ou quaisquer outras atividades que resultam em produtos de software.

5. Processos de Software
A utilização de um processo de software tem sido apontada como um fator primordial
para o sucesso de empresas de desenvolvimento de software.

Para poder melhor compreender o assunto é necessário definir o que é um processo de


software.

Um processo de software pode ser entendido como um conjunto estruturado de


atividades exigidas para desenvolver um sistema de software.

Assim Sommerville trás a seguinte definição:

"O processo é um conjunto de atividades e resultados associados que produzem um


produto de software".

Jalote conclui que um processo de software é:

“é um conjunto de atividades, ligadas por padrões de relacionamento entre ela, pelas


quais se as atividades operarem corretamente e de acordo com os padrões requeridos, o
resultado desejado é produzido”. O resultado desejado é um software de alta qualidade e
baixo custo.

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ATIVIDADES DO PROCESSO DE SOFTWARE

Em cada fase de um processo de software definido são executadas as atividades


básicas para que sejam atingidos os objetivos propostos. As atividades constituem um
conjunto mínimo para se obtiver um produto de software, podemos identificar as seguintes
atividades:

 Especificação;
 Implementação;
 Codificação;
 Teste de Unidade e Módulo;
 Integração;
 Manutenção e Evolução.
As atividades tem a função de especificar quais serão as ordens que devera ser
executada, assim a fim de temos diversos modelos de desenvolvimento de software.

RUP

Rational Unified Process (RUP) é uma ferramenta e um processo. O RUP é uma


instância específica e detalhada de um processo genérico descrito por Jacobson, Booch and
Rumbaugh no livro “The Unified Software Developmente Process”. O produto RUP é uma
ferramenta desenvolvida e mantida pela Rational (agora parte da International Business
Machines (IBM)) de apoio ao RUP.

Na fase de concepção do RUP qual a diferença entre “Documento de visão” e “Caso


de negócio inicial”.

Documento de visão: dá uma visão geral dos requerimentos e das características mais
importantes do produto.

Caso de negócio inicial: fornece as informações necessárias para determinar se vale a


pena investir no projeto, como os critérios de sucesso, projeção de lucros e previsões
financeiras.

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Figura 1 - Figura abordando as fases do processo de interação RUP

RAD

Rapid Application Development (RAD) ou Desenvolvimento Rápido de Aplicação


(em português) é um modelo de processo de desenvolvimento de software iterativo e
incremental que enfatiza um ciclo de desenvolvimento extremamente curto (entre 60 e 90
dias). O termo foi registrado por James Martin em 1991 e tem substituído gradativamente o
termo de prototipação rápida que já foi muito utilizada no passado.

O número de fases do processo varia de acordo com os autores.

Segundo Kerr, o processo se divide em 5 fases:

 Modelagem de negócio;
 Modelagem de dados;
 Modelagem de Processos;
 Geração de Aplicação;
 Teste e Modificação.
Segundo Stephen E. Cross Diretor do Software Engineering Institute da Carneggie
Mellon (SEI), uma maneira de abordar o RAD de forma mais eficiente é dividi-lo em 6
passos:
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 Projeto e análise baseado no cenário;


 Projeto e análise de Arquitetura;
 Especificação de Componentes com o máximo de reuso;
 Desenvolvimento rápido dos módulos remanescentes;
 Testes frequentes com o usuário final;
 Campo com ferramentas de suporte para permitir a evolução.

Figura 2 - Modelo e etapas do processo do RAD

METODOLOGIA ÁGIL

Doze princípios da agilidade:

1. Ter como maior prioridade satisfazer o cliente por meio da entrega de software;

2. Modificações contínuas são bem-vindas e levam à competitividade para o cliente;

3. Entrega de software funcionando em períodos de duas semanas a dois meses;

4. O pessoal de negócio e os desenvolvedores devem trabalhar juntos diariamente;

5. Construção de projetos em torno de indivíduos motivados e talentosos;

6. Usar métodos informais de comunicação como conversar pessoalmente;

7. Software funcionando é a principal medida de progresso;

8. Promover o desenvolvimento sustentável, mantendo um ritmo CDE produção;

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9. Atenção contínua à excelência técnica e ao bom projeto;

10. Simplicidade é essencial;

11. As melhores arquiteturas, requisitos e projetos surgem de equipes auto


organizadas;

12. A equipe deve, em intervalos regulares, refletir sobre como se tornar mais efetiva.

SCRUM

O SCRUM é um processo de desenvolvimento iterativo e incremental para


gerenciamento de projetos e desenvolvimento ágil de software. SCRUM possui seu foco no
gerenciamento de projeto da organização onde é difícil planejar à frente. Mecanismos do
Controle de Processo Empírico, onde ciclos de feedback constituem o núcleo da técnica de
gerenciamento que são usadas em oposição ao tradicional gerenciamento de comando e
controle. É uma forma de planejar e gerenciar projetos trazendo a autoridade da tomada de
decisão a níveis de propriedade de operação e certeza.

SCRUM não é um processo presciente, ou seja, ele não descreve o que fazer em cada
situação. Ele é usado para trabalhos complexos nos quais é impossível predizer tudo o que irá
ocorrer.

Apesar de SCRUM ter sido destinado para gerenciamento de projetos de software, ele
pode ser utilizado em equipes de manutenção de software ou como uma abordagem geral de
gerenciamento de projetos/programas.

Na etapa de condução da Sprint, realizamos cinco tipos diferentes de reuniões, com


finalidades, participantes e durações específicas, que acontecem em três períodos distintos,
conforme mostrado no diagrama abaixo:

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Figura 3 - O Processo SCRUM

1.1.1 MODELOS DE MATURIDADE

Os modelos de maturidade são um meta modelo de processo. Eles surgiram para


avaliar a qualidade dos processos de software aplicados em uma organização (empresa ou
instituição). O mais conhecido é o Capability Maturity Model Integration (CMMI), do
Software Engineering Institute (SEI).

CMMI

O CMMI é um modelo de referência que contém práticas (Genéricas ou Específicas)


necessárias à maturidade em disciplinas específicas Systems Engineering (SE), Software
Engineering (SW), Integrated Product and Process Development (IPPD), Supplier Sourcing
(SS). Desenvolvido pelo Software Engineering Institute (SEI) da Universidade Carnegie
Mellon, o CMMI é uma evolução do Capability Maturity Model (CMM) e procura estabelecer
um modelo único para o processo de melhoria corporativo, integrando diferentes modelos e
disciplinas.

O CMMI foi baseado nas melhores práticas para desenvolvimento e manutenção de


produtos. Há uma ênfase tanto em engenharia de sistemas quanto em engenharia de software,
e há uma integração necessária para o desenvolvimento e a manutenção.

Uma das premissas do modelo é "A qualidade é influenciada pelo processo", e seu
foco é "Melhorar processo de uma empresa".
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MPS. BR

O MPS. BR ou Melhoria de Processos do Software Brasileiro é simultaneamente um


movimento para a melhoria da qualidade (Programa MPS. BR) é um modelo de qualidade de
processo (Modelo MPS). Voltado para a realidade do mercado de pequenas e médias
empresas de desenvolvimento de software no Brasil, ele é baseado nas normas ISO/IEC
12207 e ISO/IEC 15504 e compatível com o CMMI.

O projeto tem apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, da FINEP e do Banco


Interamericano de Desenvolvimento. No Brasil o projeto é desenvolvido pela Softex,
interagindo com as universidades e com o Governo Federal. Uma das principais vantagens do
modelo é seu custo reduzido de certificação em relação às normas estrangeiras, sendo ideal
para micro, pequenas e médias empresas que são a grande maioria no Brasil.

Um dos objetivos do projeto é replicar o modelo na América Latina, incluindo Chile,


Argentina, Costa Rica, Peru e Uruguai.

PMI

O Project Management Institute (PMI) é uma instituição internacional sem fins


lucrativos que associa profissionais de gestão de projetos. Seus principias objetivos são:

 Formular padrões profissionais de gestão de projetos;


 Gerar conhecimento por intermédio da investigação;
 Promover a gestão de projetos como profissão através de seus programas de
certificação.

A meta principal do PMI é avançar na prática, na ciência e na profissão de


gerenciamento de projetos em todo o mundo, de uma maneira consciente e proativa, para que
as organizações em todos os lugares apoiem, valorizem e utilizem o gerenciamento de
projetos – e então atribuam seus sucessos a ele.

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Além das oportunidades de associação, o PMI administra e coordena um programa de


credenciamento mundialmente reconhecido, que promove o desenvolvimento da profissão e
da carreira.

Figura 4 - Logotipo do PMI

6. Redes de Computadores

Uma rede de computadores consiste em 2 ou mais computadores e outros dispositivos


interligados entre si de modo a poderem compartilhar recursos físicos e lógicos, estes podem
ser do tipo: dados, impressoras, mensagens (e-mails),entre outros.

A Internet é um amplo sistema de comunicação que conecta muitas redes de


computadores. Existem várias formas e recursos de vários equipamentos que podem ser
interligados e compartilhados, mediante meios de acesso, protocolos e requisitos de
segurança.

Os meios de comunicação podem ser: linhas telefónicas, cabo, satélite ou


comunicação sem fios (wireless).

O objetivo das redes de computadores é permitir a troca de dados entre computadores


e a partilha de recursos de hardware e software.

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WEB-SERVICE

Webservice é uma solução utilizada na integração de sistemas e na comunicação entre


aplicações diferentes. Com esta tecnologia é possível que novas aplicações possam interagir
com aquelas que já existem e que sistemas desenvolvidos em plataformas diferentes sejam
compatíveis. Os Webservices são componentes que permitem às aplicações enviar e receber
dados em formato Extensible Markup Language (XML). Cada aplicação pode ter a sua
própria "linguagem", que é traduzida para uma linguagem universal, o formato XML.

Para as empresas, os Webservices podem trazer agilidade para os processos e


eficiência na comunicação entre cadeias de produção ou de logística. Toda e qualquer
comunicação entre sistemas passa a ser dinâmica e principalmente segura, pois não há
intervenção humana.

Essencialmente, o WebService faz com que os recursos da aplicação do software


estejam disponíveis sobre a rede de uma forma normalizada. Outras tecnologias fazem a
mesma coisa, como por exemplo, os browsers da Internet acessam as páginas Web
disponíveis usando por norma as tecnologias da Internet, Hypertext Transfer Protocol (HTTP)
e HTML. No entanto, estas tecnologias não são bem sucedidas na comunicação e integração
de aplicações. Existe uma grande motivação sobre a tecnologia Webservice, pois possibilita
que diferentes aplicações comuniquem entre si e utilizem recursos diferentes.

O objetivo dos Webservices é a comunicação de aplicações através da Internet. Esta


comunicação é realizada com intuito de facilitar a Enterprise Application Integration (EAI)
que significa a integração das aplicações de uma empresa, ou seja, interoperabilidade entre a
informação que circula numa organização nas diferentes aplicações como, por exemplo, o
comércio electrónico com os seus clientes e seus fornecedores. Esta interação constitui o
sistema de informação de uma empresa.

Tecnologias utilizadas:

 XML;
 SOAP;
 WSDL;
 UDDI;
 WS-i.

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CLIENTE-SERVIDOR

Cliente-servidor é um modelo computacional que separa clientes e servidores, sendo


interligados entre si geralmente utilizando-se uma rede de computadores. Cada instância de
um cliente pode enviar requisições de dado para algum dos servidores conectados e esperar
pela resposta. Por sua vez, algum dos servidores disponíveis pode aceitar tais requisições,
processá-las e retornar o resultado para o cliente. Apesar de o conceito ser aplicado em
diversos usos e aplicações, a arquitetura é praticamente a mesma.

Muitas vezes os clientes e servidores se comunicam através de uma rede de


computador com hardwares separados, mas o cliente e servidor podem residir no mesmo
sistema. A máquina servidora é um host que está executando um ou mais programas de
servidor que partilham os seus recursos com os clientes.

Um cliente não compartilha de seus recursos, mas solicita o conteúdo de um servidor


ou função de serviço. Os clientes, portanto, iniciam sessões de comunicação com os
servidores que esperam as solicitações de entrada.

Figura 5 - Cliente-Servidor

INTERFACE HOMEM – MÁQUINA

A interface homem-máquina ou interface de usuário (português brasileiro) é o


conjunto de características com o qual os utilizadores interagem com as máquinas,
dispositivos, programas de computador ou alguma outra ferramenta complexa. Ela fornece
métodos para:

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 Entrada, permitindo ao utilizador manipular o sistema;


 Saída, permitindo ao sistema produzir os efeitos (as respostas) das ações do utilizador.
O projeto de uma interface de utilizador afeta a quantidade de esforço que o utilizador
precisará para prover as entradas ao sistema e para interpretar sua respectiva saída, além de
quanto esforço ele precisará para aprender o procedimento. A usabilidade é uma área do
design que leva em consideração a psicologia e a fisiologia dos utilizadores para tornar os
sistemas mais efetivos, eficientes e satisfatórios. Ela está principalmente associada as
características da interface do utilizador, mas também pode estar associada com a
funcionalidade do produto.

7. Conclusão
Nada melhor que chegar ao fim deste trabalho e poder concretizar o conhecimento e
síntese que foi levantada pelos docentes da FATESG. O Estudo pela Engenharia de Software
é um processo onde temos que ter a capacidade de entender as metodologias e funções,
ministrar e entender a finalidade do Software que esta sendo solicitada a criação, entender
desde o levantamento de requisitos o que o sistema atual de uma empresa faz para que não
possamos passar informações falsas ao cliente, lembrando que nem sempre ele tem razão.
Mas com pesquisas, consultas e análises a criação do arcabouço tem como meta o sucesso e
sua consolidação palpável.

8. Bibliografia
SWEBOK – Software Engineering Body of Knowledge. 2013. IEEE.

OMG – Object Management Group. UML Superstructure specifications V 2.1. 2002.

Gerenciando Projetos de Desenvolvimento de Software com PMI, RUP e UML.


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Gerência de Projetos e Engenharia Simultânea. Organização, Planejamento,


Programação, Pert/CPM, Pert/Custo, Controle e Direção. FILHO, N.C. CASTRO, J. E.
FÁVERO, J. S. 1 ed. São Paulo. Atlas, 2006.

GUIA PMBOK - Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos. PMI,


Project Management Institute - Global Standard. 4. ed. Copyright 2008.

SIG - Sistemas de Informações Gerenciais. LAUDON, K. LAUDON, J. 9. ed. São


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Planejamento Estratégico: conceitos, metodologias e práticas. OLIVEIRA, D. P. R.


22. ed,. 2 reimpressão - São Paulo. Ed. Atlas, 2006.

Engenharia de Software. PRESSMAN, R. S. 6. São Paulo. Ed. MacGraw-Hill, 2006.

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