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Superintendência Feminina 2023

ENCONTRO FEMININO

TEMA CENTRAL

A discípula da Nova Cultura

17 de junho
Superintendência Feminina 2022
ENCONTRO FEMININO

OBJETIVOS

♦ Ampliar a compreensão sobre o despertar consciente da discípula.

♦ Valorizar o esforço na conquista de virtudes necessárias à formação da nossa figura de


discípula da Nova Cultura.
PROGRAMAÇÃO

Horario Atividade

8h30 Recepção

Plenária de abertura
9h – 10h
O despertar consciente da discípula

10h – 10h30 Intervalo

Plenária 1
10h30 – 11h50 Os arquétipos que nos inspiram

Plenária de Conclusões
11h50 – 12h50

Encerramento
12h50 – 13h
Foto do encontro
PLENÁRIA DE ABERTURA

O despertar consciente da discípula


Monica Vieira e Roseane A. Nascimento

Objetivo: Ressaltar a importância do despertar consciente para o processo de reversão da


discípula.

Ensinamento base
“O Criador havia equipado o homem de consciência para que ele pudesse realizar os grandes
trabalhos de aperfeiçoamento que sua condição de humano lhe impunha, mas, apesar disso, não
demoraram a surgir as debilidades da carne, as tentações e demais complicações que logo
atormentaram o gênero humano.

A juízo do protagonista, impunha-se o cumprimento de um processo de reversão que levasse o


homem a recobrar sua pureza original, fonte imanente dos recursos do espírito, em cuja
realização haveria de usar, como ferramentas de trabalho, conhecimentos que, em virtude
dessa aspiração, lhe servissem para executar a magna obra exigida de seu arbítrio. Não contava
com outros deuses tutelares que não fossem os elementos de sua própria inteligência, nem
havia outro milagre possível que o de sua ressurreição ou despertar consciente num mundo
superior. O esforço, a perseverança e as ânsias profundas de superação o ajudariam a saltar por
cima dos muros metafísicos que dividem os dois mundos opcionais para sua vontade.” O Senhor
de Sándara 306/3° e 4°

Perguntas: Quais os movimentos internos tenho realizado para favorecer esse despertar? Que
descobertas tenho feito que denunciam o despertar para uma nova vida?
PLENÁRIA 1
Os arquétipos que nos inspiram
Rosemary Moreira e Marisa Ando
Objetivo: Intercambiar sobre os elementos vivos que contribuem para a formação da discípula da
nova cultura.
“Ao cultivar o conhecimento logosófico, os seres vão elaborando o arquétipo
de sua futura psicologia, a qual começa a se assemelhar à imagem criada e
animada no ser humano. Daí que os discípulos, por obra do conhecimento
substancial, vão se dando conta de como devem tratar a si mesmos em suas
deficiências e virtudes, esmerando-se em ser justos consigo mesmos em
seus juízos pessoais. Nesse nobre e grande empenho de superação,
encontram as maiores satisfações, ao observar, dentro de si, os resultados
positivos que o ensinamento aplicado a suas vidas oferece; ao se sentirem capazes de controlar
seus pensamentos, de modelar a conduta, de debilitar os defeitos ou as deficiências até eliminá-
los. Para este fim deve convergir todo o esforço de quem anela se superar, sendo esse esforço
um constante vigia de todos os movimentos que se operam em sua mente e, mais tarde, de todos
os seus atos.” Introdução ao Conhecimento Logosófico, p. 466/5°

“Não é necessário fazer ressaltar muito esta circunstância para se perceber quão indispensável
é forjar o arquétipo de referência e construí-lo sobre alicerces inalteráveis; mais ainda,
indestrutíveis e eternos, de forma que, se a vida sucumbe na luta, o arquétipo sobreviva, como
foi visto em muitos casos, anotado com letras de ouro nas páginas da História, aureolado com
um esplendor imortal, configurado aos olhos humanos como algo sobrenatural, pois esse
mesmo arquétipo, já plasmado na História e na recordação perene de todos os que conheceram
sua vida, segue se constituindo em exemplo de virtudes e é o mais poderoso acicate do espírito
naqueles que querem alcançar a glória edificando um arquétipo similar. “Coletânea da Revista
Logosofia, Tomo II p.172/1°

“(..)– Considerando que todos os seus pensamentos tendem a um só fim, é lógico que as
criaturas que o senhor faz viver em seus livros tenham a propriedade de exercer uma saudável
influência sobre os leitores. Pois bem, eu queria saber se elas mostram as alternativas que os
seres humanos devem seguir, em sua evolução gradual para o aprimoramento do saber, nos
trechos superiores da vida do espírito.
– Naturalmente. Através de tais alternativas ou episódios, elas mostram as possíveis fases que
haverão de se apresentar ao homem que se dispõe a evoluir conscientemente. Ao modelar os
traços, as características, peculiaridades e qualidades das mesmas, reafirmo em mim o poder
conceptual das projeções mentais com que animo a vida de cada uma dessas criaturas, e é assim
que, enquanto lhes insuflo um alento semelhante ao que sustenta a vida humana, configuro
arquétipos acessíveis às possibilidades de todo homem ou mulher, mesmo em suas aspirações
mais elevadas e exigentes. Refiro-me, por certo, aos casos em que dou maior hierarquia aos
personagens, o que faço sem nunca levá-los a alturas impossíveis.” O Senhor de Sandara, p.
183/2°
Ensinamentos extraídos do livro O Senhor de Sándara.

Griselda
“Predominavam em Griselda interesses que, fortalecidos provavelmente pela educação
recebida de sua mãe, mantinham-na resguardada de todo excesso capaz de afetar suas próprias
determinações com respeito à conduta que se havia imposto, à qual seguia, sem que sua
juventude sofresse privação alguma. Por isso, sabia conciliar os compromissos sociais e o ritmo
agitado da vida moderna, com as predileções de seu espírito. Com a melhor disposição para
frequentar festas e reuniões sociais , Griselda, entretanto, recusava os convites de suas amigas,
quando se tratava de compartilhar dessas diversões ou entretenimentos que a desprevenida
juventude aceita, crendo com isso emancipar-se de preconceitos e convencionalismos,
enquanto liga sua vida a uma sequela de extravagâncias que a envolvem e a ressentem
irremediavelmente.” - página 48-2°
“(...) Griselda era de natureza sensível, porém forte. Ninguém a faria mudar o rumo de suas
convicções nem fraquejariam suas forças frente às grandes dificuldades da vida. Sua
inteligência mostrava formosas perspectivas, favorecidas pelo influxo de qualidades internas
que punham o tom de harmonia e beleza em seu conjunto psicológico e espiritual.” - página
268-2°
“(...) agora estou um pouco mais acostumada na discriminação do que faço bem e do que faço
mal, daí que procure me manter serena, no possível, sem me ressentir. Não consigo estar
sempre assim internamente, porém tampouco incorro na torpeza de exteriorizá-lo. Pude
comprovar a importância que tem a serenidade nestes casos, pois quanto mais moderada me
encontro, melhor disponho de minha prudência e, paralelamente à satisfação posterior que me
traz essa pequena atitude eficiente, vejo que consigo neutralizar muitas consequências
ingratas.” - página 321-0
“ Griselda, longe de abandonar a continuação de seu diário, tornou-se ainda mais perseverante
em suas anotações, às quais recorria com frequência quando necessitava desafogar sua alma ou
pôr ordem em seus pensamentos. Naqueles manuscritos, que compendiavam a pequena
história de sua vida, ela continuava depositando suas mais íntimas e delicadas confidências, nas
quais seus estados de ânimo transpareciam, ora tristes, ora plácidos, ora com o alento de
esperanças, ainda que poucas vezes alegres como antes. No retiro agradável de sua saleta,
transmitia ao papel, passo a passo, o que ia experimentando e compreendendo no curso dos
acontecimentos que a comoviam, recorrendo às suas anotações toda vez que necessitava
reforçar seus propósitos e atualizar o fruto de alguma de suas experiências. Sem dúvida, era
isso o que Griselda buscava depois daquela noite, na qual sofrera tão profundas comoções, ao
deter sua atenção sobre estas páginas de seu diário (...)”. página,320/1°

Dona Laura
“(...) Não concebo que o coração humano possa sentir verdadeira felicidade, se a vida não tiver
sido dotada dos recursos morais e espirituais que a embelezem. Esses recursos são a soma do
que conseguimos extrair como fruto de nossas experiências e de nossas meditações, enquanto
procuramos dar forma concreta ao ideal que perseguimos. Posso afirmar que em meu caso, esse
ideal se substanciou ao descobrir em meus próprios desacertos a causa de minha infelicidade,
ou seja, ao me deparar com uma realidade que me obrigou a mudar fundamentalmente meus
pontos de vista. E justamente quando acreditei que a vida perdia seus maiores encantos, meu
coração começou a palpitar de outra maneira, com mais força, com mais alegria, com mais
confiança, sem essa inquietude ou desassossego que antes me dominava. Quão tola havia
sido!...Contemplei minhas ilusões mortas, mas sem pesar, sem nostalgia, sem pretensões de
devolvê-las à vida.
Compreendi que pertenciam a uma época na qual giravam em minha cabeça muitas fantasias,
muitos sonhos e caprichos, como os que animam todas as mulheres que desejam muitas coisas
belas e agradáveis, sem pensar que é preciso fazer algo para merecê-las; e vislumbrei que,
acima daquelas ilusões, ou melhor dizendo, substituindo-as, existiam dentro de mim recursos
que me ajudariam, certamente, a ser feliz. Lançando mão deles pois, consagrei-me a reforçá-los
e aumentá-los, servindo-me de alento o amor dos meus. Consegui por esse meio levar adiante
meus empenhos e nesse trabalho diário encontrei belíssimos incentivos. Desde então fui mais
compreensiva, mais tolerante e paciente, e pude desfrutar, em compensação, de uma grande
paz e de um íntimo regozijo.” - página 232-3°
“Griselda, que conhecia as excelências que embelezavam a alma de sua mãe, cujas virtudes
herdara em boa parte, sentia por ela tal admiração e respeito, que de seu coração
transbordavam com frequência, sensações de ternura filial. “página 225-3°

“Dona Laura, movida pela evocação desses pensamentos, que outrora estiveram em plena
combustão, dispôs-se a mostrar para sua filha, desta vez mais de perto, o crisol onde havia
depurado seus preconceitos e conseguido dar transparência à estima de si mesma, que antes
se mostrava opaca e falsa”. - página 226-5°

“Tome querida: é um livro. Em suas paginas você encontrará um conjunto de observações e


reflexões que reuni durante minha vida. Mais de uma vez pensei em você, ao escrevê-lo. “-
página 231-9°

Marinê
“Efetivamente, De Sandara acabava de contemplar nela algo que jamais ele poderia criar na
pessoa de sua concepção; algo que unicamente Deus teve potestade para conceber e plasmar
na delicada natureza da mulher: o sublime encanto da candura, que somente é possível ver,
sentir e respirar neste mundo que os homens têm desnaturalizado tanto com seus desbordes
passionais.” - página 278-9°
“(...) Marinê, sendo tão bela, parecia, entretanto, ignorar isso. Era doce e simples e nisso talvez
residisse o maior motivo de seus encantos. Tudo em sua pessoa tinha a propriedade de ser
essencialmente sadio e elevado, e sua beleza, na qual se perfilavam as linhas características dos
espíritos fortes, que ultrapassam as margens das aptidões comuns, longe de perturbar os
sentidos daqueles que a olhavam, inspiravam a respeitosa homenagem e a admiração que se
traduz em emoções suaves e delicadas.” - página 298-3°
PLENÁRIA DE CONCLUSÕES
Rosângela Leporage e Rita de Cássia

Objetivo: Intercambiar compreensões e experiências em um exercício da ajuda mútua.


“Se eu tivesse que dar-lhes hoje um conselho, um tema de estudo, lhes diria: revivam tudo o
que esqueceram, e volte cada um a experimentar, dentro de si mesmo, o mesmo instante que
experimentou ao se identificar com cada um desses valores que ele próprio estimou, na medida
de sua capacidade e de seu sentir.
Dessa maneira, ter-se-á um motivo constante para manter a consciência ativa. Isso é o que a
sabedoria logosófica procura estabelecer: manter essa atividade regular e constante da
consciência, única forma de esta alcançar projeções insuspeitadas para todos. Mas é necessário
fazer um balanço do que cada um tem vivido, do que cada um tem conhecido com a luz
logosófica, do que cada um tem sentido, do que tem experimentado. Não digo que vão realizar
um exame minucioso de cada fato, não, não é isso. Mas é, sim, manter constantemente vivo o
pensamento que enlaça todas as recordações. (..)” Montevidéu, 18 de fevereiro de 1951.

“Por isso, sempre levo os discípulos a ser mais conscientes, a fazer com que essa consciência
não se retraia, ocultando na escuridão um conjunto de conhecimentos ou recordações. Não. A
consciência deve chegar a resplandecer, a ser um projetor constante de luz para a vida interna.
E os fatos, quando a consciência resplandece, deixam de ser isolados, encadeiam-se uns com os
outros, transmitem-se na vida, e essa íntima vinculação permite o reviver constante e
consciente da vida passada e presente. Dessa maneira se estará em condições de merecer a
posse de outros valores maiores, ou pelo menos iguais, e não sobrevirá jamais a ingratidão pelo
esquecimento daquilo que, um dia, constituiu um momento feliz de nossa vida.” Montevidéu,
18 de fevereiro de 1951.

“O processo de evolução consciente, tal como a Logosofia ensina, significa nada menos que
realizar a totalidade dos valores humanos, ou seja, o aperfeiçoamento levado a cabo mediante
o conhecimento progressivo de altas verdades, por meio das quais é forjada a grandeza
espiritual do próprio ser. O desenvolvimento ininterrupto deste processo predispõe à eclosão
de belas manifestações, que depois se condensam em qualidades propícias à nova
individualidade – equivalente a potência –, ao se reunirem os estímulos da observação sadia
com os da experiência própria, e ao encarnar no ser os conhecimentos que ele vai conseguindo
mercê de um labor tenaz e inteligentemente dirigido.(..)” Coletânea da Revista Logosofia, Tomo
I, p.143/3°
Perguntas: Que elementos extraí desses arquétipos femininos para realizá-los, através de um
plano de superação individual, visando completar a figura de discípula da Nova Cultura e
auxiliar os semelhantes?
Bibliografia Complementar

“Efetivamente, todo o criado é perfeito, assim como é perfeito o arquétipo do ser humano em
seus dois aspectos: físico e psicológico. Mas, por uma exceção inquestionavelmente justa, dada
a faculdade suprema que encerra e que responde à vontade inexorável de quem o criou, quis
Deus que cada ser humano conhecesse por si mesmo qual é sua perfeição.” Introdução ao
Conhecimento Logosófico, p. 151/2°

“Jamais existiu uma preparação espiritual integral como a que, atualmente, os discípulos estão
recebendo. E eu tomei as mentes como estavam, e a todas fiz chegar a luz destes grandes
conhecimentos. Mas isso também implica uma grande responsabilidade e põe à prova, também,
o verdadeiro querer da criatura humana para alcançar a perfeição que tanto tempo, durante
tanto tempo, ela anelou e até sonhou. Porém, esta é a perfeição real, que começa edificando
sobre o eterno o edifício magistralmente criado, qual seja a própria criatura humana.”
Montevidéu, 3 de junho de 1951, parágrafo 26.

“Vemos, assim, que é necessário, para o desenvolvimento de atividades futuras, criar


pensamentos e construir ideias que sejam arquétipos fiéis para a inspiração; que sirvam para
impulsionar a vontade na realização do que foi concebido. Logicamente, a inteligência desse
modo se proverá de energias e desenvolverá uma função importantíssima na direção dos
trabalhos que, até alcançar a culminação do objetivo perseguido, deverão ser executados.”
Coletânea da Revista Logosofia, Tomo I, p. 200/0°

Introdução do Conhecimento Logosofico 154-2°

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