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Prof.

Cláudio Henrique Albuquerque Rodrigues


 As características do vídeo analógico são:
 Limitações no armazenamento, processamento e
transmissão;
 Dificuldade na localização de imagens específicas;
 Dificuldade de edição;
 Dificuldade no controle da qualidade da imagem
quando armazenado ou transmitido;
 Dificuldade de aplicações com interatividade.
Já existia alguma interatividade na TV analógica?
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“Hugo” um programa interativo na TV analógica
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 As características do vídeo digital são:
 Pode utilizar grande parte dos sistemas de armazenamento,
processamento e transmissão de dados existentes;

 Permite que o sinal de vídeo possa ser comprimido e codificado


para transmissão em tempo real;

 Com o processamento digital de sinais, permite redução de


ruído e aumento de contraste de imagem em aplicações
médicas;

 A facilidade de integração em sistemas computacionais permite


a criação de aplicações com interatividade.

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 As aplicações mais comuns para o vídeo digital são:
 Videoconferência;
 Videotelefonia;
 Entretenimento – DVD (Digital Versatile Disc), PVR (Personal
Video Recorder) e DVR(Digital Video Recorder);
 Distribuição de vídeo em redes IP;
 Broadcast (HDTV, SDTV);
 TV por assinatura (SKY, DirecTV);
 Vídeo sob demanda;
 Aplicações em medicina;
 Processamento digital de imagens.

 Uma das grandes aplicações é a videoconferência, que


utiliza sistemas baseados em PC;
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 O padrão mundial de digitalização para SDTV é definido
pela recomendação ITU-R BT.601-5, com o objetivo de
proporcionar:
 Compatibilidade mundial;
 Uma família de padrões de codificação para vídeo digital de
diferentes qualidades, relação de aspecto, facilidade de pós-
processamento...;
 Facilidade de interface entre dois membros da família;
 Codificação de componentes de vídeo;
 Co-localização de amostras de luminância e sinais diferença de
cor para facilidade de processamento;
 Amostragem de 13,5MHz para relações de aspecto de 4:3 e
16:9, bem como amostragem alternativa de 18MHz para 16:9.

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 Além disso, o padrão também especifica compatibilidade
entre as amostras por linha em sistemas de 525 e 625 linhas.
 Em amostras de 10 bits, os oito primeiros representam a
parte inteira e os dois últimos a parte fracionária
(10010001= 91h e 1001000101=91,4h);
 A construção dos sinais digitais é realizada como segue.
 Os sinais analógicos são:

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 Como a excursão dos sinais diferença de cor
não é unitária, há necessidade de
normalização:

 O resultado fica:

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 Os esquemas de amostragem são sempre
Y:CB:CR, ou seja, 4:2:2 significa duas amostras
de croma, para as duas componentes e nas
mesmas posições, intercaladas (sim, não,
sim, não), para cada quatro amostras de
luma;

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 Para proporcionar uma margem de segurança e
deixar espaço para informação adicional, a
luminância possui faixa útil de 220 níveis e tem seu
nível de preto em 16 (16 a 235);
 Assim, o sinal de luminância antes da quantização é:
Y’= 219(E’Y) + 16.
 Após a quantização é o inteiro mais próximo.
 Os sinais diferença de cor possuem 225 níveis com
zero em 128 (16 a 240):

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 Se os sinais forem derivados diretamente das
componentes digitais:

 Resultando em:

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 Em caso de valores não inteiros, o inteiro
mais próximo é escolhido;

 Para se obter componentes 4:2:2 de


componentes 4:4:4, devem ser realizadas
uma filtragem passa baixa e uma
subamostragem em CB e CR;

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 A localização das amostras em relação ao
sincronismo do sinal analógico é mostrada
abaixo, para sistemas de 525 linhas e
amostragem de 13,5MHz. O ponto de
amostragem ocorre no início de cada bloco.

 Ver figura no próximo slide.

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 A resolução é apresentada na notação
base x altura.

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 O formato de amostragem é definido a partir dos
componentes do vídeo digital.

 Um pixel pode ser reproduzido a partir da soma das


componentes básicas R,G e B na forma:

 Ou ainda como a soma das componentes Y, CB e CR.

 O sistema adotado define o espaço de cor.


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 O formato de amostragem é representado
pela notação Y:CB:CR.

 O formato 4:4:4 está mostrado abaixo.

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 O formato 4:2:2:

 O formato 4:1:1:

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O sistema visual humano é mais sensível à luminância que à crominância.
- Podemos sub amostrar a crominância
• 4:4:4 – Sem sub amostragem
• 4:2:2, 4:1:1 – sub amostragem horizontal
• 4:2:0 – sub amostragem horizontal e vertical

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 O formato 4:2:0 (MPEG-1);

 O formato 4:2:0 (MPEG-2);

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 Para as famílias vistas, a taxa de transmissão é
calculada da seguinte maneira:
– Rb = Rf x nb x L x (SY + SCb + SCr).

onde:
– Rb : taxa de transmissão;
– Rf : taxa de quadros;
– nb : número de bits por amostra;
– L: número de linhas;
– SY;SCb;SCr : número de amostras de Y, CB e CR,
respectivamente.

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 Supondo a transmissão de informação digital no padrão
ITU-R BT.601-5, 525/30, 4:2:2, família 13,5MHz,
considerando-se apenas as linhas ativas:
– Rb = 30 x 8 x 483 x (720 + 360 + 360) ≅ 167Mbps.
 Para se ter uma ideia, a taxa média do DVD é de 4,0Mbps
e a taxa média de HDTV é de 15Mbps; ambos utilizando
MPEG-2.
 Para intercâmbio entre aparelhos essas taxas são
possíveis, porém, algo deve ser feito se alguém pretende
transmitir essa informação em canais com limitação de
banda.

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(a) 2, (b) 4, (c) 8, (d) 16, (e) 32, (f) 64
Níveis de quantização.

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ATÉ A PRÓXIMA.

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