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Obs.: esse é o princípio da isonomia formal, que é direcionado ao legislador, para que todos
tenham o mesmo tratamento perante uma lei no momento em que esta é elaborada.
Contudo, a lei pode criar diferenciação entre as pessoas quando tem a missão de resta-
belecer a igualdade. Por exemplo: licença maternidade e licença paternidade, que exigem
diferentes espaços de tempo com a criança, pois a mulher precisa de mais tempo para se
recuperar do parto, além de que o recém-nascido depende mais da mãe do que do pai no
começo da vida.
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I – ninguém será privado do exercício de direito à saúde e à educação, ou por ele prejudicado, nem
dos serviços essenciais à saúde e à educação;
II – as autoridades competentes são obrigadas a tomar providências imediatas a pedido de quem
sofra ameaça à vida, à liberdade ou ao patrimônio, sob pena de responsabilidade;
III – as autoridade competentes garantirão a livre reunião e as manifestações pacíficas, individuais
e coletivas;
Deve-se ficar atento à literalidade do texto, que provavelmente será cobrada em prova.
Características do Direito de Reunião: Para fins pacíficos; sem armas; independe de
autorização; exige prévio aviso à autoridade competente.
No entanto, o STF julgou que o prévio aviso não é obrigatório. Esse prévio aviso existe
para que as autoridades competentes pudessem evitar que dois grupos marcassem reunião
no mesmo local, além de garantir a segurança de todos os envolvidos. Mas o STF entendeu
que as manifestações espontâneas também são legítimas, portanto não precisariam ser pre-
viamente avisadas e podem ser realizadas desde que não haja outra reunião marcada para
o mesmo dia, local e hora e que o lugar escolhido não ofereça risco.
Obs.: o STF não proibiu o aviso prévio, apenas disse que o aviso formal não é mais obri-
gatório, mas ainda deve ser feito, mesmo que em redes sociais, sem a necessidade
de documentação.
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CONSTITUIÇÃO ESTADUAL
Art. 5° ao Art. 5º-B § 4º Título II
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Isso quer dizer que se um cidadão estiver processando ou houver denunciado um agente
público, tal cidadão não pode ser prejudicado ou discriminado de nenhuma forma pela Admi-
nistração Pública.
VII – cabe ao Estado propiciar assistência jurídica gratuita e defensor aos necessitados, na
forma da lei;
VIII – constitui infração disciplinar, punível com a pena de demissão a bem do serviço público, a
prática de violência, tortura ou coação contra o cidadão, pelos agentes do Poder Público;
IX – qualquer cidadão poderá apresentar queixa à autoridade policial civil, penal ou militar que
promover atos que atentem contra a integridade física ou moral das pessoas, sendo obrigatória a
apuração dos fatos e das responsabilidades decorrentes, no prazo de sessenta dias, a partir da
data da denúncia; (redação dada pela Emenda Constitucional n. 61, de 04.03.2020)
X – as delegacias, penitenciárias, estabelecimentos prisionais e casas de recolhimento compul-
sório, de qualquer natureza, sob pena de responsabilidade de seus diligentes, manterão livro de
registro, contendo integral relação dos internos;
XI – qualquer pessoa processada ou submetida à prisão terá o direito de:
a) comunicar-se com a família ou pessoa que indicar;
b) permanecer calado;
c) ter assistência da família e de advogado;
d) identificar os responsáveis pela sua condução
XII – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, indepen-
dentemente de censura e licença;
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I – A exigência da ordem dos músicos, conselho que fiscaliza a profissão, da inscrição na entidade
de classe como condição do exercício da profissão. Isso se deu porque, no entendimento do Su-
premo, a arte é livre, independe de censura ou licença.
20m II – A exigência de nível superior para a carreira de jornalismo, visto se tratar de divulgação de infor-
mações, da comunicação. Isso não impede que uma empresa ou a banca de um concurso exijam
ensino superior, apenas que uma pessoa sem nível superior não seja condenada por exercício
ilegal da atividade.
III – A exigência de autorização prévia do biografado para a realização de uma biografia. O biogra-
fado, caso não goste do texto, pode tomar medidas legais contra o autor, mas a autoria do material
em si não pode ser impedida nem precisa ser autorizada.
XIII – ninguém será internado compulsoriamente, em razão de doença mental, salvo em casos
excepcionais definidos em parecer médico, e pelo prazo máximo de quarenta e oito horas, findo o
qual só se dará a permanência mediante a determinação judicial;
XV – é assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida à proteção aos locais de cultos
e às suas liturgias;
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Obs.: o STF julgou que o ensino religioso confessional facultativo é constitucional. O ensino
religioso pode ser até mesmo direcionado a uma única fé, seja em escolas públicas
ou privadas, mas não pode ser obrigatório, nem para uma institucional, nem para um
estudante que não deseje fazer a aula. As escolas públicas e privadas que optarem
pelo ensino religioso facultativo devem abrir opções para todos os tipos de religião.
XVI – é livre o acesso de Ministros e de membros de confissão religiosa para a prestação de assis-
tência espiritual nas entidades civis e militares de internação coletiva, respeitada a proporcionalida-
de confessional, vedadas todas as formas de proselitismo e atos que possam incomodar os outros
internos. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 35, de 21.03.2006)
Da Soberania Popular
Art. 5º-A. A soberania popular, no âmbito do Estado do Amapá, será exercida pelo sufrágio univer-
sal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I – plebiscito, uma consulta prévia;
II – referendo, uma consulta posterior;
III – iniciativa popular, o cidadão propondo uma lei para ser aprovada mediante o recolhimento de
assinaturas.
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CONSTITUIÇÃO ESTADUAL
Art. 5° ao Art. 5º-B § 4º Título II
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Art. 5º-B. Através de plebiscito o eleitorado se manifestará, especificamente, sobre fato, medida,
decisão política, programa ou obra pública e, pelo referendo, sobre emenda à Constituição, sobre
lei e sobre projetos de emenda à Constituição e de lei.
30m § 1º Podem requerer plebiscito ou referendo:
I – um por cento do eleitorado estadual;
II – o Governador do Estado;
III – um terço, pelo menos, dos membros da Assembleia Legislativa.
Da Aprovação
Porque é a Justiça Eleitoral que vai organizar todo o processo de recolhimento das decisões.
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Ricardo Blanco.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte-
údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura
exclusiva deste material.
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