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RESUMO

ESQUEMATIZADO
LEGISLAÇÃO APLICADA AO IFPR

Concurso 2023
Edital n° 160
PROFESSOR DA CARREIRA
DE MAGISTÉRIO

@concursoif
02

SUMÁRIO

LEGISLAÇÃO APLICADA AO IFPR - RESUMO ESQUEMATIZADO

01. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (artigo 5,


artigo 37 e artigos de 205 a 214) .................................................................................. 02
02. Lei n.º 8.112/1990 ...................................................................................................... 09
03. Lei n.º 8.069/1990 ...................................................................................................... 18
04. Lei n.º 9.394/1996 ...................................................................................................... 33
05. Lei n.º 10.436/2002 ................................................................................................... 44
06. Lei n.º 10.861/2004 ................................................................................................... 45
07. Lei n.º 13.005/2014 ................................................................................................... 47
08. Lei n.º 11.892/2008 ................................................................................................... 52
09. Lei n.º 12.711/2012 ................................................................................................... 55
10. Lei n.º 13.146/2015 ................................................................................................... 56
11. Decreto n.º 1.171/1994 ............................................................................................ 63
12. Decreto n.º 5.840/2006 ............................................................................................ 66
13. Resolução CNE/CP n.º 1/2004 ................................................................................. 69
14. Resolução CNE/CP n.º 3/2002 ................................................................................. 71
15. Resolução CNE/CP n.º 1/2012 ................................................................................. 74
16. Resolução CNE/CEB n.º 6/2012 .............................................................................. 76
17. Resolução IFPR n.º 50/2017 ..................................................................................... 81
18. Resolução IFPR n.º 5/2018 ....................................................................................... 84
19. Plano de Desenvolvimento Institucional do IFPR (2019-2023) com sua
revisão de 2020 ................................................................................................................. 88

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CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

Título II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais


Capítulo I - Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos

O Art. 5 traz que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, ressaltando os
seguintes itens:

homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações;

ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano;

é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

é assegurado o direito de resposta, além da indenização por dano material,


moral ou à imagem;

é inviolável a liberdade de consciência e de crença;

é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de


comunicação, independentemente de censura ou licença;

são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas;

a casa é asilo inviolável do indivíduo, salvo em caso de flagrante delito ou


desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados


e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial;

é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as


qualificações profissionais que a lei estabelecer;

é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte;

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é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz;

todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,


independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente
convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade
competente;

é plena a liberdade de associação para fins lícitos (vedada a de caráter paramilitar);

a criação de associações e a de cooperativas independem de autorização;

é garantido o direito de propriedade;

a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade


pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro;

a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada


pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes
de sua atividade produtiva;

é garantido o direito de herança;

o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;

todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei;

a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;

a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de


reclusão;

a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática


da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os
definidos como crimes hediondos;

constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou


militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

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nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de


reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei,
estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do
patrimônio transferido;

não haverá penas: de morte (salvo em caso de guerra declarada), de caráter perpétuo,
de trabalhos forçados, de banimento, cruéis;

é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;

às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus
filhos durante o período de amamentação;

não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;

ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada
de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime
propriamente militar;

a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados


imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento
voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem


insuficiência de recursos;

é assegurado, nos termos da lei, o direito à proteção dos dados pessoais, inclusive nos
meios digitais.

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Título III - Da Organização do Estado


Capítulo VII - Da Administração Pública
Seção I - Disposições Gerais

O Art. 37. ressalta que a administração pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência.
Além de:

Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que


preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros.

A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em


concurso público, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

O prazo de validade do concurso público será de até 2 anos, prorrogável uma


vez, por igual período.

É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical.

O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei
específica.

A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas


portadoras de deficiência.

A remuneração dos servidores públicos somente poderão ser fixados ou


alterados por lei específica.

É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto:


a de dois cargos de professor;
a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas;

Ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e


alienações serão contratados mediante processo de licitação pública.

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Título VIII - Da Ordem Social


Capítulo III - Da Educação, da Cultura e do Desporto
Seção I - Da Educação

O Art. 205. traz a educação como direito de todos e dever


do Estado e da família, com colaboração da sociedade,
visando o pleno desenvolvimento da pessoa.

O Art. 26 destaca os princípios que o ensino será ministrado, como:

igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma


da lei, planos de carreira;

gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação


escolar pública;

garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida.

Art. 207. As universidades gozam de autonomia


didático-científica, administrativa e de gestão
financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

§ 1º É facultado às universidades admitir professores,


técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei.
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se às instituições de
pesquisa científica e tecnológica.

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O Estado deve garantir:

educação básica obrigatória e educação infantil, em creche e


gratuita dos 4 aos 17 anos, pré-escola, às crianças até 5
assegurada inclusive para todos anos;
os que a ela não tiveram acesso oferta de ensino noturno
na idade própria; regular, adequado às condições
progressiva universalização do do educando;
ensino médio gratuito; atendimento ao educando, em
atendimento educacional todas as etapas da educação
especializado aos portadores de básica, por meio de programas
deficiência suplementares.

A iniciativa privada deve se atentar as seguintes condições:

Cumprimento das normas gerais da Autorização e avaliação de qualidade pelo


educação nacional. Poder Público.

Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos


para o ensino fundamental, de maneira a
assegurar formação básica comum e
respeito aos valores culturais e artísticos,
nacionais e regionais.

A União aplicará, anualmente, nunca menos de


18%
e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios,
nunca menos de 25%
no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de
transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

Os recursos públicos serão destinados às


escolas públicas, podendo ser dirigidos a
escolas comunitárias, confessionais ou
filantrópicas.

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Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com
o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e
definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar
a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e
modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes
esferas federativas que conduzam a:

I - erradicação do analfabetismo; IV - formação para o trabalho;

V - promoção humanística, científica e


II - universalização do atendimento escolar;
tecnológica do País;
VI - estabelecimento de meta de aplicação
III - melhoria da qualidade do ensino; de recursos públicos em educação como
proporção do produto interno bruto.

REFERÊNCIA
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em:
16/01/2023.

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LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990


Regime jurídico dos servidores públicos civis

Título I
Capítulo Único - Das Disposições Preliminares

Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis


da União, das autarquias e das fundações
públicas federais.

Servidor é a pessoa legalmente investida em


cargo público.

Título II - Do Provimento, Vacância, Remoção, Redistribuição e


Substituição
Capítulo I - Do Provimento
Seção I - Disposições Gerais

III - a quitação
com as
II - o gozo dos
obrigações
direitos políticos;
militares e
eleitorais;

Art. 5. São IV - o nível de


I-a requisitos escolaridade
nacionalidade básicos para exigido para o
brasileira; investidura em exercício do
cargo público. cargo;

V - a idade
VI - aptidão física
mínima de
e mental.
dezoito anos;

* Às pessoas portadoras de deficiência serão reservadas até


20% das vagas oferecidas no concurso.

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Seção III - Do Concurso Público

O concurso será de provas ou


de provas e títulos

Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser
prorrogado uma única vez, por igual período.

Seção IV - Da Posse e do Exercício


A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual
deverão constar:
as atribuições;
os deveres;
as responsabilidades e
os direitos inerentes ao cargo ocupado.

Os servidores cumprirão jornada de


A posse em cargo público trabalho fixada em razão das atribuições
dependerá de prévia inspeção pertinentes aos respectivos cargos,
médica oficial. respeitada a duração máxima do trabalho
semanal de 40 horas e observados os
limites mínimo e máximo de 6 horas e 8
horas diárias, respectivamente.

O servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará


sujeito a estágio probatório por período de 24 meses.

Seção V - Da Estabilidade

Ao completar 2 anos de efetivo exercício.

Art. 22. O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial


transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja
assegurada ampla defesa.

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Seção IX - Da Reintegração

Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor


estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo
resultante de sua transformação, quando invalidada a
sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com
ressarcimento de todas as vantagens.

Capítulo II - Da Vacância

A vacância do cargo público decorrerá de:


exoneração, demissão, promoção, readaptação,
aposentadoria, posse em outro cargo
inacumulável e falecimento.

Capítulo III - Da Remoção e da Redistribuição


Seção I - Da Remoção

Remoção deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo


quadro, com ou sem mudança de sede.

para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar,


de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração;
por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às
suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à
comprovação por junta médica oficial;
em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de
interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas
preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados .

Seção II - Da Redistribuição
Redistribuição deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no
âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder,
com prévia apreciação do órgão central do SIPEC.

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Título III - Dos Direitos e Vantagens


Capítulo I - Do Vencimento e da Remuneração

Vencimento retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor


fixado em lei.

Remuneração vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias


permanentes estabelecidas em lei.

Art. 42. Nenhum servidor poderá perceber, mensalmente, a título de


remuneração, importância superior à soma dos valores percebidos como
remuneração, em espécie, a qualquer título, no âmbito dos respectivos Poderes,
pelos Ministros de Estado, por membros do Congresso Nacional e Ministros do
Supremo Tribunal Federal.

Capítulo II - Das Vantagens

I - indenizações;

Além do vencimento,
poderão ser pagas ao
II - gratificações;
servidor as seguintes
vantagens:

III - adicionais.

Seção I - Das Indenizações

I - ajuda de custo;

II - diárias;
Constituem
indenizações ao
servidor:
III - transporte.

IV - auxílio-moradia.

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Seção II - Das Gratificações e Adicionais


São elas:

retribuição pelo exercício de adicional pela prestação de


função de direção, chefia e serviço extraordinário;
assessoramento; adicional noturno;
gratificação natalina adicional de férias;
adicional pelo exercício de outros, relativos ao local ou à
atividades insalubres, perigosas natureza do trabalho;
ou penosas; gratificação por encargo de
curso ou concurso.

Capítulo III - Das Férias

O servidor fará jus a 30 dias de férias,


que podem ser acumuladas, até o
máximo de 2 períodos, no caso de
necessidade do serviço.

Capítulo IV - Das Licenças


Seção I - Disposições Gerais
Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença:

Por motivo de doença em pessoa da família; por motivo


de afastamento do cônjuge ou companheiro; para o
serviço militar; para atividade política; para
capacitação; para tratar de interesses particulares; e,
para desempenho de mandato classista.

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Capítulo V - Dos Afastamentos

Do Afastamento para Servir a Outro Órgão Do Afastamento para Exercício de Mandato


ou Entidade Eletivo
para exercício de cargo em comissão ou tratando-se de mandato federal, estadual ou
função de confiança; distrital;
em casos previstos em leis específicas. investido no mandato de Prefeito, será
afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar
pela sua remuneração;
investido no mandato de vereador, podendo
ser afastado ou não, sendo-lhe facultado
optar pela sua remuneração.

Do Afastamento para Estudo ou Missão no Do Afastamento para Participação em


Exterior Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu
a ausência não excederá a 4 anos; no País
ao servidor beneficiado por este dispositivo aos servidores titulares de cargos efetivos no
não será concedida exoneração ou licença respectivo órgão ou entidade há pelo menos
para tratar de interesse particular antes de 3 anos para mestrado e 4 anos para
decorrido período igual ao do afastamento. doutorado.

Capítulo VI - Das Concessões


Poderá o servidor ausentar-se do serviço:

1 dia para doação de sangue

até 2 dias pelo período comprovadamente necessário para


alistamento ou recadastramento eleitoral

8 dias
em razão de casamento ou falecimento do cônjuge,
companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos,
enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.

Art. 98. Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada
a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do
exercício do cargo.

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Título IV - Do Regime Disciplinar


Capítulo I - Dos Deveres

Art. 116. São deveres do servidor:

exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;


ser leal às instituições a que servir;
observar as normas legais e regulamentares;
cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
atender com presteza;
levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao
conhecimento da autoridade superior;
zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;
guardar sigilo sobre assunto da repartição;
manter conduta compatível com a moralidade administrativa;
ser assíduo e pontual ao serviço;
tratar com urbanidade as pessoas;
representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

Capítulo II - Das Proibições


Ausentar-se do serviço durante o Coagir ou aliciar subordinados no
expediente, sem prévia autorização do sentido de filiarem-se a associação
chefe imediato; profissional ou sindical, ou a partido
Retirar, sem prévia anuência da político;
autoridade competente, qualquer Manter sob sua chefia imediata,
documento ou objeto da repartição; em cargo ou função de confiança,
Recusar fé a documentos públicos; cônjuge, companheiro ou parente até
Opor resistência injustificada ao o segundo grau civil;
andamento de documento e processo Valer-se do cargo para lograr
ou execução de serviço; proveito pessoal ou de outrem, em
Promover manifestação de apreço detrimento da dignidade da função
ou desapreço no recinto da repartição; pública;
Cometer a pessoa estranha à Participar de gerência ou
repartição, fora dos casos previstos em administração de sociedade privada,
lei, o desempenho de atribuição que personificada ou não personificada,
seja de sua responsabilidade ou de seu exercer o comércio, exceto na
subordinado; qualidade de acionista, cotista ou
comanditário;

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Atuar, como procurador ou Proceder de forma desidiosa;


intermediário, junto a repartições Utilizar pessoal ou recursos
públicas, salvo quando se tratar de materiais da repartição em serviços
benefícios previdenciários ou ou atividades particulares;
assistenciais de parentes até o segundo Cometer a outro servidor
grau, e de cônjuge ou companheiro; atribuições estranhas ao cargo que
Receber propina, comissão, ocupa, exceto em situações de
presente ou vantagem de qualquer emergência e transitórias;
espécie, em razão de suas atribuições; Exercer quaisquer atividades que
Aceitar comissão, emprego ou sejam incompatíveis com o exercício
pensão de estado estrangeiro; do cargo ou função e com o horário de
Praticar usura sob qualquer de trabalho;
suas formas; Recusar-se a atualizar seus dados
cadastrais quando solicitado.

Capítulo III - Da Acumulação

Art. 118. Ressalvados os casos previstos


na Constituição, é vedada a
acumulação remunerada de cargos
públicos.

Capítulo V - Das Penalidades

I - advertência;

II - suspensão;

III - demissão;

Art. 127. São penalidades


IV - cassação de aposentadoria ou
disciplinares:
disponibilidade;

V - destituição de cargo em comissão;

VI - destituição de função
comissionada.

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Título V - Do Processo Administrativo Disciplinar


Capítulo I - Disposições Gerais

Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade


no serviço público é obrigada a promover a sua apuração
imediata, mediante sindicância ou processo administrativo
disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

Título VI - Da Seguridade Social do Servidor


Capítulo I - Disposições Gerais

O Plano de Seguridade Social dar cobertura aos


riscos a que estão sujeitos o servidor e sua família.

Benefícios:
garantir meios de subsistência nos eventos de doença,
invalidez, velhice, acidente em serviço, inatividade, falecimento
e reclusão;
proteção à maternidade, à adoção e à paternidade;
assistência à saúde.

Título VIII
Capítulo Único - Das Disposições Gerais

O Dia do Servidor Público será


comemorado a 28 de outubro.

REFERÊNCIA
BRASIL. Lei nº 8.112, de 11 de dezembro 1990. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm>. Acesso em: 16/01/2023.

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LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990


Estatuto da Criança e do Adolescente

Título I - Das Disposições Preliminares

Neste Título ressalta-se que esta Lei trata sobre a proteção integral das crianças e dos
adolescentes.

Criança Adolescente
Até 12 anos incompletos Entre 12 e 18 anos

Em casos este
is,
excepciona aplica O Art. 3º destaca que a criança e o adolescente gozam de todos
e
Estatuto s essoas os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana,
p
também às 1 anos de proporcionando todas as oportunidades e facilidades, a fim de
2
entre 18 e
lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e
idade.
social, em condições de liberdade e de dignidade.

Tudo isso sem discriminação de:

nascimento, deficiência,
situação familiar, condição pessoal de desenvolvimento e
idade, aprendizagem,
sexo, condição econômica, ambiente social,
raça, região e local de moradia ou
etnia ou cor, outra condição que diferencie as pessoas,
religião ou crença, as famílias ou a comunidade em que vivem.

O Art. 4º dispõe como dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do


poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes
à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

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As crianças e os adolescentes têm garantia de prioridade em:

a) primazia de receber proteção e socorro b) precedência de atendimento nos serviços


em quaisquer circunstâncias; públicos ou de relevância pública;

c) preferência na formulação e na execução d) destinação privilegiada de recursos


das políticas sociais públicas; públicos nas áreas relacionadas com a
proteção à infância e à juventude.

Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de


qualquer forma de:

negligência, discr
iminação, explora
crueldade e opre ção, violência,
ssão, punido na
atentado, por açã forma da lei qua
o ou omissão, aos lquer
fundamentais. seus direitos

Título II - Dos Direitos Fundamentais


Capítulo I - Do Direito à Vida e à Saúde

Neste capítulo é assegura a criança e ao adolescente o direito a proteção à vida e à


saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e
o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.

O direito à vida e à saúde remete ao Sistema Único de Saúde que promoverá


programas de assistência médica e odontológica para a prevenção das enfermidades
que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária
para pais, educadores e alunos.

Além disso,

É obrigatória a vacinação das crianças nos


casos recomendados pelas autoridades
sanitárias.

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Capítulo II - Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade

I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços


comunitários, ressalvadas as restrições legais;

II - opinião e expressão;

III - crença e culto religioso;

Art. 16. O direito à


liberdade compreende IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;
os seguintes aspectos:
V - participar da vida familiar e comunitária, sem
discriminação;

VI - participar da vida política, na forma da lei;

VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.

O Art. 18 trata dos castigos e consequências de quem os fizer uso nas crianças e
adolescentes.
Considera-se:

de ou
c a s t ig o f ísico: ação - tr a ta m ento cruel
I- u II u
tu r ez a d isciplinar o uso gr a da n te : conduta o to em
n a o de en
u n itiv a a p licada com
o r m a c ru el de tratam
p f ao
fo r ç a f ís ica sobre a que laç ã o à c riança ou
d a dolescente re
u o a e que:
crian ç a o adolescent u
;o
resulte em: o físico; ou a) humilhe avemente; ou
nt gr
a) sofrime b) ameace e.
riz
b) lesão; c) ridicula

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Qualquer pessoa que fizer uso de castigo físico ou tratamento cruel ou degradante
estará sujeito, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes medidas:

I - encaminhamento a programa oficial IV - obrigação de encaminhar a criança


ou comunitário de proteção à família; a tratamento especializado;
II - encaminhamento a tratamento V - advertência.
psicológico ou psiquiátrico; VI - garantia de tratamento de saúde
III - encaminhamento a cursos ou especializado à vítima.
programas de orientação;
As medidas previstas no art. 18 serão
aplicadas pelo Conselho Tutelar, sem
prejuízo de outras providências legais.

Capítulo III - Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária


Seção I - Disposições Gerais

A criança e o adolescente têm direito de ser criado e educado no seio de sua família e,
excepcionalmente, em família substituta, em um ambiente que garanta seu
desenvolvimento integral.

Filhos, frutos de uma relação do


casamento ou não, ou por adoção, terão
os mesmos direitos e qualificações.

Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores,
cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as
determinações judiciais.

Seção II - Da Família Natural

Família natural
Comunidade formada pelos pais
ou qualquer deles e seus
descendentes

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Seção III - Da Família Substituta


Subseção I - Disposições Gerais

Só se colocará em família
substituta mediante guarda,
tutela ou adoção.

Art. 31. A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional,


somente admissível na modalidade de adoção.

Subseção II - Da Guarda

Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência


material, moral e educacional à criança ou adolescente,
conferindo a seu detentor o direito de opor-se a
terceiros, inclusive aos pais.

Subseção III - Da Tutela


Art. 36. A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18 (dezoito)
anos incompletos.

Subseção IV - Da Adoção

A adoção é medida excepcional e


irrevogável, à qual se deve recorrer apenas
quando esgotados os recursos de
manutenção da criança ou adolescente na
família natural ou extensa.

A criança ou adolescente a ser adotado deve Qualquer pessoa maior de 18 anos,


contar com, no máximo, 18 anos à data do independentemente do estado civil, pode
pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou adotar.
tutela dos adotantes.

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Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.

Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados


civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família.

Para a adoção existe um estágio de convivência com a criança ou adolescente,


pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias.

Após os 18 anos o adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem
como de obter acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e
seus eventuais incidentes.

Capítulo IV - Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer

I - igualdade de II - direito de ser III - direito de


condições para o respeitado por seus contestar critérios
acesso e permanência educadores; avaliativos, podendo
na escola; recorrer às instâncias
escolares superiores;

Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à


educação, visando ao pleno desenvolvimento de
sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania
e qualificação para o trabalho.
É assegurado:

IV - direito de V - acesso à escola pública e gratuita,


organização e próxima de sua residência, garantindo-se
participação em vagas no mesmo estabelecimento a irmãos
entidades estudantis; que frequentem a mesma etapa ou ciclo de
ensino da educação básica.

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Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

I - ensino fundamental, obrigatório e V - acesso aos níveis mais elevados do


gratuito, inclusive para os que a ele não ensino, da pesquisa e da criação
tiveram acesso na idade própria; artística, segundo a capacidade de cada
II - progressiva extensão da um;
obrigatoriedade e gratuidade ao ensino VI - oferta de ensino noturno regular,
médio; adequado às condições do adolescente
III - atendimento educacional trabalhador;
especializado aos portadores de VII - atendimento no ensino fundamental,
deficiência, preferencialmente na rede através de programas suplementares
regular de ensino; de material didático-escolar,
IV – atendimento em creche e pré- transporte, alimentação e assistência
escola às crianças de zero a cinco anos à saúde.
de idade;

Os estabelecimentos de ensino fundamental deverão comunicar ao Conselho Tutelar os


casos de:
maus-tratos envolvendo seus alunos;
reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar;
elevados níveis de repetência.

Para as crianças e adolescentes excluídos do


ensino fundamental obrigatório, o poder público
estimulará a inserção destes por meio de
pesquisas, experiências e novas propostas
relativas a calendário, seriação, currículo,
metodologia, didática e avaliação.

Todo processo educacional respeitará os valores


culturais, artísticos e históricos próprios do
contexto social da criança e do adolescente.

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Capítulo V - Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho

É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na


condição de aprendiz.

Art. 63. A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios:

I - garantia de acesso e II - atividade compatível III - horário especial para


freqüência obrigatória ao com o desenvolvimento o exercício das atividades.
ensino regular; do adolescente;

Ao adolescente empregado, aluno de


escola técnica, é vedado trabalho:

noturno, realizado entre as vinte e duas horas


de um dia e as cinco horas do dia seguinte;
perigoso, insalubre ou penoso;
realizado em locais prejudiciais à sua formação
e ao seu desenvolvimento físico, psíquico,
moral e social;
realizado em horários e locais que não
permitam a freqüência à escola.

Título III - Da Prevenção


Capítulo I - Disposições Gerais

Todos têm o dever de prevenir a


ocorrência de ameaça ou violação dos
direitos da criança e do adolescente.

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Capítulo II - Da Prevenção Especial


Seção I - Da informação, Cultura, Lazer, Esportes, Diversões e
Espetáculos

O poder público, regulará as diversões e espetáculos públicos, informando sobre a


natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que
sua apresentação se mostre inadequada.

Seção II - Dos Produtos e Serviços


É proibida a venda à criança ou ao adolescente de:

armas, munições e explosivos;


bebidas alcoólicas;
produtos cujos componentes possam causar dependência física ou
psíquica ainda que por utilização indevida;
fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu
reduzido potencial sejam incapazes de provocar qualquer dano
físico em caso de utilização indevida;
revistas e publicações inadequadas;
bilhetes lotéricos e equivalentes.

Seção III - Da Autorização para Viajar

Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 anos poderá viajar


para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou
dos responsáveis sem expressa autorização judicial.

E sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou


adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em
companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.

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Parte Especial
Título I - Da Política de Atendimento
Capítulo II - Das Entidades de Atendimento
Seção I - Disposições Gerais
Art. 90. As entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das
próprias unidades, assim como pelo planejamento e execução de programas de
proteção e sócio-educativos destinados a crianças e adolescentes, em regime de:

I - orientação e apoio sócio-familiar; V - prestação de serviços à comunidade;


II - apoio sócio-educativo em meio aberto; VI - liberdade assistida;
III - colocação familiar; VII - semiliberdade; e
IV - acolhimento institucional; VIII - internação.

Seção II - Da Fiscalização das Entidades

As entidades governamentais e não-


governamentais referidas no art. 90 serão
fiscalizadas pelo Judiciário, pelo Ministério
Público e pelos Conselhos Tutelares.

Título II - Das Medidas de Proteção


Capítulo I - Disposições Gerais
I - por a
ç
sociedad ão ou omissão da
e
II - por ou do Estado;
fa
As medidas de proteção à criança e ao abuso do lta, omissão ou
adolescente são aplicáveis sempre que s pais ou
responsá
v
os direitos reconhecidos nesta Lei forem III - em el;
r
ameaçados ou violados: conduta azão de sua
.

Capítulo II - Das Medidas Específicas de Proteção

As medidas específicas de proteção levarão em conta as necessidades


pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos
vínculos familiares e comunitários.

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Título III - Da Prática de Ato Infracional


Capítulo I - Disposições Gerais

O ato infracional remete a crime ou


contravenção penal.

Art. 104. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às


medidas previstas nesta Lei.

Capítulo II - Dos Direitos Individuais


Art. 106. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade
senão em flagrante de ato infracional ou por ordem escrita e
fundamentada da autoridade judiciária competente.

Capítulo II - Dos Direitos Individuais


Art. 110. Nenhum adolescente será privado de sua
liberdade sem o devido processo legal.

Capítulo IV - Das Medidas Sócio-Educativas


Seção I - Disposições Gerais

As medidas sócio-educativas podem ser:

advertência;
obrigação de reparar o dano;
prestação de serviços à comunidade;
liberdade assistida;
inserção em regime de semi-liberdade;
internação em estabelecimento educacional;
entre outras.

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Seção III - Da Obrigação de Reparar o Dano

Art. 116. Em se tratando de ato infracional com reflexos


patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso,
que o adolescente restitua a coisa, promova o
ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o
prejuízo da vítima.

Seção IV - Da Prestação de Serviços à Comunidade

Poderá ser realizada tarefas gratuitas, por período não


excedente a seis meses, na prestação de serviços
comunitários.

Seção V - Da Liberdade Assistida


Art. 118. A liberdade assistida será adotada sempre que se
afigurar a medida mais adequada para o fim de
acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente.

Seção VI - Do Regime de Semi-liberdade


§ 1º São o
Art. 120. O regime de semi-liberdade pode ser determinado
escolarizaçbrigatórias a
desde o início, ou como forma de transição para o meio aberto, profissiona ão e a
possibilitada a realização de atividades externas, devendo, s lização,
independentemente de autorização judicial. possível, seempre que
recursos e r utilizados os
comunidadxistentes na
e.

Seção VII - Da Internação


Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de
brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em
desenvolvimento.

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Título IV - Das Medidas Pertinentes aos Pais ou Responsável


Aos pais ou responsável são aplicadas as seguintes medidas:

I - encaminhamento a III - encaminhamento a VI - obrigação de


serviços e programas tratamento psicológico encaminhar a criança ou
oficiais ou comunitários ou psiquiátrico; adolescente a
de proteção, apoio e IV - encaminhamento a tratamento
promoção da família; cursos ou programas especializado;
II - inclusão em programa de orientação; VII - advertência;
oficial ou comunitário de V - obrigação de VIII - perda da guarda;
auxílio, orientação e matricular o filho ou IX - destituição da
tratamento a pupilo e acompanhar tutela;
alcoólatras e sua freqüência e X - suspensão ou
toxicômanos; aproveitamento destituição do poder
escolar; familiar.

Título V - Do Conselho Tutelar


Capítulo I - Disposições Gerais
O art. 131 traz a definição sobre o que é Conselho Tutelar.

Um órgão permanente e autônomo, não


jurisdicional, encarregado pela sociedade de
zelar pelo cumprimento dos direitos da
criança e do adolescente, definidos nesta Lei.

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Capítulo II - Das Atribuições do Conselho

São algumas das atribuições do Conselho Tutelar:

Atender as crianças e adolescentes quando os direitos reconhecidos nesta Lei


forem ameaçados ou violados, ou por um ato infracional praticado por criança.
Atender e aconselhar os pais ou responsável.
Promover a execução de suas decisões, podendo para tanto: encaminhar ao
Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal
contra os direitos da criança ou adolescente; ou encaminhar à autoridade
judiciária os casos de sua competência.
Providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária.
Expedir notificações.
Requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando
necessário;
Assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para
planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente.
Representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação de direitos
previstos na Constituição Federal;
Representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão
do poder familiar.
Promover e incentivar ações de divulgação e treinamento para o reconhecimento
de sintomas de maus-tratos em crianças e adolescentes.
Atender à criança e ao adolescente vítima ou testemunha de violência doméstica e
familiar, ou submetido a tratamento cruel ou degradante ou a formas violentas de
educação, correção ou disciplina, a seus familiares e a testemunhas, de forma a
prover orientação e aconselhamento acerca de seus direitos e dos
encaminhamentos necessários;
Representar à autoridade judicial ou policial para requerer o afastamento do
agressor do lar, do domicílio ou do local de convivência com a vítima nos casos de
violência doméstica e familiar contra a criança e o adolescente;
Representar à autoridade judicial para requerer a concessão de medida protetiva
de urgência à criança ou ao adolescente vítima ou testemunha de violência
doméstica e familiar, bem como a revisão daquelas já concedidas.
Receber e encaminhar, quando for o caso, as informações reveladas por
noticiantes ou denunciantes relativas à prática de violência, ao uso de tratamento
cruel ou degradante ou de formas violentas de educação, correção ou disciplina
contra a criança e o adolescente.

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Título VI - Do Acesso à Justiça


Capítulo I - Disposições Gerais

Art. 141. É garantido o acesso de toda criança ou


adolescente à Defensoria Pública, ao Ministério
Público e ao Poder Judiciário, por qualquer de
seus órgãos.

Capítulo III - Dos Procedimentos


Seção III - Da Destituição da Tutela
Na destituição da tutela, observar-se-á o procedimento para a remoção de tutor
previsto na lei processual civil e, no que couber, o disposto nesta lei.

Capítulo V - Do Ministério Público

Art. 200. As funções do Ministério Público


previstas nesta Lei serão exercidas nos
termos da respectiva lei orgânica.

Capítulo VI - Do Advogado

Nenhum adolescente a quem se atribua a


prática de ato infracional, ainda que ausente
ou foragido, será processado sem defensor.

REFERÊNCIA
BRASIL. Lei n.º 8.069, de 13 de julho de 1990. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm>. Acesso em: 03/01/2023.

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LEI 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996


Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

TÍTULO I - Da Educação
A educação se faz por meio de processos formativos que se desenvolvem nos mais
variados meios, como:

na vida familiar, na convivência humana, no trabalho,


nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos
sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais.

TÍTULO II - Dos Princípios e Fins da Educação Nacional


A educação tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o VIII - gestão democrática do ensino


acesso e permanência na escola; público, na forma desta Lei e da
II - liberdade de aprender, ensinar, legislação dos sistemas de ensino;
pesquisar e divulgar a cultura, o IX - garantia de padrão de qualidade;
pensamento, a arte e o saber; X - valorização da experiência extra-
III - pluralismo de ideias e de escolar;
concepções pedagógicas; XI - vinculação entre a educação
IV - respeito à liberdade e apreço à escolar, o trabalho e as práticas
tolerância; sociais.
V - coexistência de instituições XII - consideração com a diversidade
públicas e privadas de ensino; étnico-racial.
VI - gratuidade do ensino público em XIII - garantia do direito à educação e à
estabelecimentos oficiais; aprendizagem ao longo da vida.
VII - valorização do profissional da XIV - respeito à diversidade humana,
educação escolar; linguística, cultural e identitária das
pessoas surdas, surdo-cegas e com
deficiência auditiva.

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TÍTULO III - Do Direito à Educação e do Dever de Educar


É dever do Estado para com a educação pública garantir os seguintes itens:

ia e
a çã o b ás ica obrigatór Educação infantil gr
Educ s,
u ita d o s 4 aos 17 ano atuita às
crianças de até 5 an
grat ;o
r a n ge n do a pré-escola o os.
ab nsin
o f u nd a m ental e o e Atendimento ed
ensin ucacional espec
médio. gratuito aos ed iali
ucandos com def zado
transtornos glob iciên
ais do desenvolv cia,
e altas habilida im ento
Acesso públi des ou superdot
transversal a to a çã
c
fundamenta o e gratuito aos ensino dos os níveis, et o,
lem s modalidades, pre apas e
não os conc édio para todos os qu ferencialmente
na rede
luíram na id e regular de ensin
ade própria o.
.

do
turno regular, adequa
Atendimento
ao e Oferta de ensino no ando.
todas as etap ducando, em às condições do educ
as
básica, por m da educação
eio de program
suplementare as Vaga na escola pública de ed
s de material ucação infantil ou
didático-escola de ensino fundamental mais
alimentação e r, transporte, residência a toda criança a
próxima de sua
assistência à partir do dia em que
saúde.
completar 4 anos.

Art. 4º-A. É assegurado atendimento educacional, durante o


período de internação, ao aluno da educação básica internado
para tratamento de saúde em regime hospitalar ou domiciliar
por tempo prolongado, conforme dispuser o Poder Público em
regulamento, na esfera de sua competência federativa.

É assegurado o direito de, mediante


prévio e motivado requerimento,
ausentar-se de prova ou de aula
marcada para dia em que, segundo os
preceitos de sua religião, seja vedado
o exercício de tais atividades.

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TÍTULO IV - Da Organização da Educação Nacional


É dever da União

Elaborar o Plano Nacional de Assegurar processo nacional de


Educação, em colaboração com os avaliação do rendimento escolar no
Estados, o Distrito Federal e os ensino fundamental, médio e superior,
Municípios. em colaboração com os sistemas de
Organizar, manter e desenvolver ensino, objetivando a definição de
os órgãos e instituições oficiais do prioridades e a melhoria da
sistema federal de ensino e o dos qualidade do ensino.
Territórios. Baixar normas gerais sobre cursos
Prestar assistência técnica e de graduação e pós-graduação.
financeira aos Estados, ao Distrito Assegurar processo nacional de
Federal e aos Municípios para o avaliação das instituições de educação
desenvolvimento de seus sistemas de superior.
ensino e o atendimento prioritário à Autorizar, reconhecer, credenciar,
escolaridade obrigatória. supervisionar e avaliar,
Estabelecer, em colaboração com os respectivamente, os cursos das
Estados, o Distrito Federal e os instituições de educação superior e
Municípios, competências e diretrizes os estabelecimentos do seu sistema
para a educação infantil, o ensino de ensino.
fundamental e o ensino médio, que
nortearão os currículos e seus
conteúdos mínimos.
É dever dos Estados

Organizar, manter e desenvolver Elaborar e executar políticas e


os órgãos e instituições oficiais dos planos educacionais, em consonância
seus sistemas de ensino; com as diretrizes e planos nacionais de
Definir, com os Municípios, formas de educação, integrando e coordenando as
colaboração na oferta do ensino suas ações e as dos seus Municípios.
fundamental, as quais devem Autorizar, reconhecer, credenciar,
assegurar a distribuição proporcional supervisionar e avaliar,
das responsabilidades, de acordo com a respectivamente, os cursos das
população a ser atendida e os recursos instituições de educação superior e os
financeiros disponíveis em cada uma estabelecimentos do seu sistema.
dessas esferas do Poder Público. Assegurar o ensino fundamental e
Baixar normas complementares oferecer, com prioridade, o ensino
para o seu sistema de ensino. médio a todos que o demandarem.
Assumir o transporte escolar dos
alunos da rede estadual.

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TÍTULO IV - Da Organização da Educação Nacional


É dever dos Municípios

Organizar, manter e desenvolver Oferecer a educação infantil em


os órgãos e instituições oficiais dos creches e pré-escolas, e, com
seus sistemas de ensino, integrando- prioridade, o ensino fundamental,
os às políticas e planos educacionais da permitida a atuação em outros
União e dos Estados; níveis de ensino somente quando
Exercer ação redistributiva em estiverem atendidas plenamente as
relação às suas escolas. necessidades de sua área de
Baixar normas complementares competência e com recursos acima
para o seu sistema de ensino. dos percentuais mínimos vinculados
Autorizar, credenciar e pela Constituição Federal à manutenção
supervisionar os estabelecimentos do e desenvolvimento do ensino.
seu sistema de ensino. Assumir o transporte escolar dos
alunos da rede municipal.

Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns


e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

elaborar e executar sua proposta pedagógica;


administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;
criar processos de integração da sociedade com a escola;
informar aos responsáveis, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem
como sobre a execução da proposta pedagógica da escola;
notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que
apresentem quantidade de faltas acima de 30% do percentual permitido em lei;
promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os
tipos de violência, especialmente a intimidação sistemática (bullying), no âmbito
das escolas;
promover ambiente escolar seguro, adotando estratégias de prevenção e
enfrentamento ao uso ou dependência de drogas.

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I - as instituições de ensino mantidas


pela União;

II - as instituições de educação superior


criadas e mantidas pela iniciativa
Art. 16. O sistema federal de
privada;
ensino compreende

II - as instituições de educação superior


mantidas pela iniciativa privada;

III - os órgãos federais de educação.

I - as instituições de ensino mantidas,


respectivamente, pelo Poder Público
estadual e pelo Distrito Federal;

II - as instituições de educação superior


Art. 17. Os sistemas de ensino mantidas pelo Poder Público municipal;
dos Estados e do Distrito
Federal compreendem: III - as instituições de ensino
fundamental e médio criadas e
No Distr mantidas pela iniciativa privada;
ito Fede
instituiç ral, as
ões de e
infantil ducação IV - os órgãos de educação estaduais e
, criadas do Distrito Federal, respectivamente.
mantida e
s pela in
privada iciativa
, integra
sistema m seu
de ensin
o. I - as instituições do ensino
fundamental, médio e de educação
infantil mantidas pelo Poder Público
municipal;
Art. 18. Os sistemas municipais
de ensino compreendem: II - as instituições de educação infantil
criadas e mantidas pela iniciativa
privada;

III – os órgãos municipais de educação.

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As instituições de ensino são classificadas nas seguintes categorias administrativas:

Públicas, assim entendidas as criadas ou incorporadas,


mantidas e administradas pelo Poder Público.
Privadas, assim entendidas as mantidas e administradas
por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.
Comunitárias, na forma da lei.

TÍTULO V - Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino


CAPÍTULO I - Da Composição dos Níveis Escolares
A educação escolar é composta por:

Educação básica educação infantil,


ensino fundamental e ensino médio,
e
educação superior

CAPÍTULO II - DA EDUCAÇÃO BÁSICA


Seção I - Das Disposições Gerais
O Art. 24 traz as regras comuns de organização da educação básica, nos níveis
fundamental e médio. É importante lembrar que:

A carga horária mínima anual será de 800 A classificação em qualquer série ou etapa,
horas para o ensino fundamental e para o exceto a primeira do ensino fundamental,
ensino médio, distribuídas por um mínimo pode ser feita:
de 200 dias de efetivo trabalho escolar, por promoção;
excluído o tempo reservado aos exames por transferência;
finais, quando houver. mediante avaliação feita pela escola.

Nos estabelecimentos que adotam a Poderão organizar-se classes, ou turmas,


progressão regular por série, o regimento com alunos de séries distintas, com níveis
escolar pode admitir formas de progressão equivalentes de adiantamento na matéria,
parcial, desde que preservada a sequência para o ensino de línguas estrangeiras, artes,
do currículo, observadas as normas do ou outros componentes curriculares.
respectivo sistema de ensino.

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A verificação do rendimento escolar


observará os seguintes critérios: O controle de frequência fica a cargo da
avaliação contínua e cumulativa do escola, conforme o disposto no seu
desempenho do aluno, com prevalência regimento e nas normas do respectivo
dos aspectos qualitativos sobre os sistema de ensino, exigida a frequência
quantitativos; mínima de 75% por cento do total de horas
possibilidade de aceleração de estudos letivas para aprovação.
para alunos com atraso escolar;
possibilidade de avanço nos cursos e nas
séries mediante verificação do
aprendizado; Cabe a cada instituição de ensino expedir
aproveitamento de estudos concluídos históricos escolares, declarações de
com êxito; conclusão de série e diplomas ou
obrigatoriedade de estudos de certificados de conclusão de cursos, com as
recuperação, de preferência paralelos ao especificações cabíveis.
período letivo.

Art. 26 Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio


devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e
em cada estabelecimento escolar,

por uma parte diversificada, exigida pelas


características regionais e locais da sociedade, da
cultura, da economia e dos educandos.

Importante
lembrar

Os currículos devem abranger, No currículo do ensino fundamental, a


obrigatoriamente, o estudo da língua partir do sexto ano, será ofertada a
portuguesa e da matemática, o língua inglesa.
conhecimento do mundo físico e Conteúdos relativos aos direitos
natural e da realidade social e política, humanos e à prevenção de todas as
especialmente do Brasil. formas de violência contra a criança, o
O ensino da História do Brasil levará adolescente e a mulher serão
em conta as contribuições das incluídos, como temas transversais.
diferentes culturas e etnias para a A inclusão de novos componentes
formação do povo brasileiro, curriculares de caráter obrigatório na
especialmente das matrizes indígena, Base Nacional Comum Curricular
africana e européia. dependerá de aprovação do Conselho
Nacional de Educação e de
homologação pelo Ministro de Estado
da Educação.

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Seção IV-A - Da Educação Profissional Técnica de Nível Médio

A educação profissional técnica de


nível médio será desenvolvida nas
seguintes formas:

subsequente, em cursos destinados a


articulada com o ensino médio
quem já tenha concluído o ensino médio.

A educação profissional técnica de nível médio deverá observar:


os objetivos e definições contidos nas diretrizes curriculares
nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de
Educação;
as normas complementares dos respectivos sistemas de
ensino;
as exigências de cada instituição de ensino, nos termos de
seu projeto pedagógico.

A educação profissional técnica de nível médio articulada, será desenvolvida de forma:

I - integrada, oferecida somente a quem II - concomitante, oferecida a quem


já tenha concluído o ensino fundamental, ingresse no ensino médio ou já o esteja
sendo o curso planejado de modo a cursando, efetuando-se matrículas
conduzir o aluno à habilitação profissional distintas para cada curso, e podendo
técnica de nível médio, na mesma ocorrer:
instituição de ensino, efetuando-se na mesma instituição de ensino,
matrícula única para cada aluno; aproveitando-se as oportunidades
educacionais disponíveis;
em instituições de ensino distintas,
aproveitando-se as oportunidades
educacionais disponíveis;
em instituições de ensino distintas,
mediante convênios de
intercomplementaridade, visando ao
planejamento e ao desenvolvimento
de projeto pedagógico unificado.

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CAPÍTULO III - Da Educação Profissional e Tecnológica

A educação profissional e tecnológica


abrangerá os seguintes cursos:

de formação inicial e continuada ou


qualificação profissional;
de educação profissional técnica de nível
médio;
de educação profissional tecnológica de
graduação e pós-graduação.

Art. 40. A educação profissional será desenvolvida em articulação com o ensino


regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições
especializadas ou no ambiente de trabalho.

CAPÍTULO IV - DA EDUCAÇÃO SUPERIOR


O Art. 43 trata das finalidades da educação superior, dentre estas, destaca-se:

a c ria ç ã o cultural e Formar diploma


dos nas diferen
Estimular en to do espírito áreas de conhec
imento, aptos p
tes
o desenv olv im a
d o p ensamento inserção em seto ra a
científic o e para a particip res profissionais e
reflexivo. açã
da sociedade bra o no desenvolvimento
sileira, e co
sua formação co laborar na
Incentivar o ntínua.
trabalho de p
investigação esquisa e
científica.
er a divulgaç ão de conhecimentos
Prom ov
e técnicos que
culturais, científicos
Estimular o conhecimento dos em patr imôn io da humanidade.
cons titu
problemas do mundo presente, em
particular os nacionais e regionais,
prestar serviços especializados à Atuar em favor da un
iversalização e do
comunidade e estabelecer com esta uma aprimoramento da ed
ucação básica.
relação de reciprocidade.

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CAPÍTULO V - DA EDUCAÇÃO ESPECIAL


Educação especial modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente
na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação:

currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização


específicos, para atender às suas necessidades;
terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível
exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas
deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa
escolar para os superdotados;
professores com especialização adequada em nível médio ou
superior, para atendimento especializado, bem como professores do
ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas
classes comuns;
educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na
vida em sociedade;
acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares
disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.

CAPÍTULO V-A - DA EDUCAÇÃO BILÍNGUE DE SURDOS

Educação bilíngue de surdos a modalidade de educação escolar


oferecida em Língua Brasileira de Sinais (Libras), como
primeira língua, e em português escrito, como segunda
língua, em escolas bilíngues de surdos.

Haverá, quando necessário, serviços de apoio educacional especializado, como o


atendimento educacional especializado bilíngue, para atender às especificidades
linguísticas dos estudantes surdos.

A oferta de educação bilíngue de surdos terá início ao zero ano, na educação


infantil, e se estenderá ao longo da vida.

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TÍTULO VII - Dos Recursos financeiros

Art. 68. Serão recursos públicos destinados à educação os originários de:


I - receita de impostos próprios da União, III - receita do salário-educação e de
dos Estados, do Distrito Federal e dos outras contribuições sociais;
Municípios; IV - receita de incentivos fiscais;
II - receita de transferências V - outros recursos previstos em lei.
constitucionais e outras transferências;

A União aplicará, anualmente, nunca menos de


18%
e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios,
nunca menos de 25%
ou o que consta nas respectivas Constituições ou Leis Orgânicas, da receita
resultante de impostos, compreendidas as transferências constitucionais, na
manutenção e desenvolvimento do ensino público.

REFERÊNCIA
BRASIL. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 06/01/2023.

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44

LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002


Língua Brasileira de Sinais - Libras

A Língua Brasileira de Sinais - Libras é


reconhecida como meio legal de comunicação e
expressão!

Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma


de comunicação e expressão, em que o sistema
linguístico de natureza visual-motora, com estrutura
gramatical própria, constituem um sistema linguístico de
transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades
de pessoas surdas do Brasil.

Art. 3. As instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos


de assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado
aos portadores de deficiência auditiva, de acordo com as normas legais em vigor.

Art. 4. O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais,


municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de
formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis
médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte
integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente.

A Libras não poderá substituir a


modalidade escrita da língua portuguesa.

REFERÊNCIA
BRASIL. Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm>. Acesso em: 17/01/2023.

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45

LEI Nº 10.861, DE 14 DE ABRIL DE 2004


Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

SINAES

O SINAES, ao promover a avaliação de instituições, de cursos e de desempenho dos


estudantes, deverá assegurar:
avaliação institucional, interna e externa;
o caráter público de todos os procedimentos, dados e resultados dos processos
avaliativos;
o respeito à identidade e à diversidade de instituições e de cursos;
a participação do corpo discente, docente e técnico-administrativo das instituições
de educação superior, e da sociedade civil, por meio de suas representações.

A avaliação das instituições de educação superior


resultará na aplicação de conceitos, ordenados em
uma escala com 5 níveis.

Art. 4º A avaliação dos cursos de graduação tem por objetivo identificar as condições
de ensino oferecidas aos estudantes, em especial as relativas ao perfil do corpo
docente, às instalações físicas e à organização didático-pedagógica.

Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes - ENADE avaliação do


desempenho dos estudantes dos cursos de graduação.

Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior – CONAES órgão


colegiado de coordenação e supervisão do SINAES.

Composição da CONAES:
1 representante do INEP; 1 representante da Fundação CAPES; 3 representantes do
Ministério da Educação; 1 representante do corpo discente, 1 representante do
corpo docente e 1 representante do corpo técnico-administrativo das instituições de
educação superior; e, 5 (cinco) membros, indicados pelo Ministro de Estado da
Educação, escolhidos entre cidadãos com notório saber.

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Art. 10. Os resultados considerados insatisfatórios ensejarão a celebração de


protocolo de compromisso, a ser firmado entre a instituição de educação superior e
o Ministério da Educação, que deverá conter:

II – os encaminhamentos,
processos e ações a serem
I – o diagnóstico objetivo das adotados pela instituição de
condições da instituição; educação superior com vistas na
superação das dificuldades
detectadas;

III – a indicação de prazos e metas para o cumprimento de


ações, expressamente definidas, e a caracterização das
respectivas responsabilidades dos dirigentes;

IV – a criação, por parte da instituição de educação superior, de


comissão de acompanhamento do protocolo de compromisso.

O descumprimento do protocolo de compromisso, no todo ou em parte, poderá


ensejar a aplicação das seguintes penalidades:

suspensão temporária da abertura de processo seletivo de cursos de


graduação;
cassação da autorização de funcionamento da instituição de educação
superior ou do reconhecimento de cursos por ela oferecidos;
advertência, suspensão ou perda de mandato do dirigente responsável pela
ação não executada, no caso de instituições públicas de ensino superior.

REFERÊNCIA
BRASIL. Lei n.º 10.861, de 14 de abril de 2004. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.861.htm>. Acesso
em: 17/01/2023.

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LEI Nº 13.005, DE 25 DE JUNHO DE 2014


Plano Nacional de Educação - PNE

Plano Nacional de Educação - PNE


com vigência por 10 (dez) anos, a contar da publicação desta Lei;
com vistas ao cumprimento do disposto no art. 214 da
Constituição Federal.

Art. 2. São diretrizes do PNE:

I - erradicação do analfabetismo;
II - universalização do atendimento escolar;
III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da
cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação;
IV - melhoria da qualidade da educação;
V - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e
éticos em que se fundamenta a sociedade;
VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação pública;
VII - promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País;
VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação
como proporção do PIB, que assegure atendimento às necessidades de expansão,
com padrão de qualidade e equidade;
IX - valorização dos (as) profissionais da educação;
X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à
sustentabilidade socioambiental.

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ANEXO
Metas e Estratégias

01
Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para
as crianças de 4 a 5 anos e ampliar a oferta de educação infantil
Meta
em creches de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças
de até 3 anos até o final da vigência deste PNE.

02
Universalizar o ensino fundamental de 9 anos para toda a
população de 6 a 14 anos e garantir que pelo menos 95% dos
Meta
alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o
último ano de vigência deste PNE.

03
Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a
população de 15 a 17 anos e elevar, até o final do período de
Meta
vigência deste PNE, a taxa líquida de matrículas no ensino
médio para 85%.

04
Universalizar, para a população de 4 a 17 anos com
necessidades especiais, o acesso à educação básica e ao
Meta
atendimento educacional especializado, preferencialmente na
rede regular de ensino.

Meta 05 Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º


(terceiro) ano do ensino fundamental.

Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das


escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos (as)
alunos (as) da educação básica.
Meta 06

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07
Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e
modalidades, de modo a atingir, até 2021, a seguinte média
Meta
nacional para o Ideb: 6,0 para os anos iniciais do EF, 5,5 para os
anos finais do EF e 4,2 para o EM.

08
Elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, de
modo a alcançar, no mínimo, 12 anos de estudo até o fim deste
Meta
Plano, para as populações do campo e entre outros, além de
igualar a escolaridade média entre negros e não negros.

09
Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou
mais para 93,5% até 2015 e, até o final da vigência deste PNE,
Meta
erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de
analfabetismo funcional.

Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de


jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma
integrada à educação profissional.
Meta 10

Meta 11 Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível


médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50%
da expansão no segmento público.

12
Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50%
e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos,
Meta
assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos,
40% das novas matrículas, no segmento público.

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13
Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção
de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício
Meta
no conjunto do sistema de educação superior para 75%, sendo,
do total, no mínimo, 35% doutores.

Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação


stricto sensu , de modo a atingir a titulação anual de 60.000
(sessenta mil) mestres e 25.000 (vinte e cinco mil) doutores.
Meta 14

15
Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados,
o Distrito Federal e os Municípios, no prazo de 1 ano de
Meta
vigência deste PNE, assegurado que todos os professores da
educação básica possuam formação específica de nível superior

16
Formar, em nível de pós-graduação, 50% dos professores da
educação básica, até o último ano de vigência deste PNE, e
Meta
garantir a todos (as) os (as) profissionais da educação básica
formação continuada em sua área de atuação.

17
Valorizar os (as) profissionais do magistério das redes públicas
de educação básica de forma a equiparar seu rendimento
Meta
médio ao dos (as) demais profissionais com escolaridade
equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PNE.

Assegurar, no prazo de 2 anos, a existência de planos de


Carreira para os profissionais da educação básica e superior
pública de todos os sistemas de ensino.
Meta 18

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Meta 19 Assegurar condições, no prazo de 2 anos, para a efetivação da


gestão democrática da educação.

20
Ampliar o investimento público em educação pública de forma
a atingir, no mínimo, o patamar de 7% do PIB do País no 5º ano
Meta
de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% do PIB
ao final do decênio.

REFERÊNCIA
BRASIL. Lei n.º 13.005, de 25 de junho de 2014. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm>. Acesso em:
09/01/2023.

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LEI Nº 11.892, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2008

CAPÍTULO I - DA REDE FEDERAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL,


CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

Esta Lei instituiu, no âmbito do sistema federal


de ensino, a Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica,
vinculada ao Ministério da Educação.

Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia - Institutos


Federais;
Universidade Tecnológica Federal do Paraná;
Centros Federais de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca e
de Minas Gerais;
Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais; e
Colégio Pedro II.

u t os F ed erais são
nstit
Art. 2. Os I s u p e r ior, básica
e
ç ã o
s de educa multicamp
i,
instituiçõe ic u la r e s e
l, pluricurr
profissiona o fe r t a de educaçã
o
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especializa ic a n a s d iferentes
g
l e tecnoló
profissiona s in o, com base na
es de e n
modalidad e n to s técnicos
e Para efeito da incidência das
de conh e c im
disposições que regem a regulação,
conjugação a s suas prátic
as
os c o m avaliação e supervisão das
tecnológic s
pedagógica instituições e dos cursos de
educação superior, os Institutos
Federais são equiparados às
universidades federais.

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CAPÍTULO II - DOS INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E


TECNOLOGIA
Seção II - Das Finalidades e Características dos Institutos Federais
As principais características e finalidades dos Institutos Federais são:
ofertar educação profissional e qualificar-se como centro de
tecnológica, em todos os seus referência no apoio à oferta do
níveis e modalidades; ensino de ciências nas instituições
promover a integração e a públicas de ensino, oferecendo
verticalização da educação básica capacitação técnica e atualização
à educação profissional e pedagógica aos docentes das redes
educação superior, otimizando a públicas de ensino;
infra-estrutura física, os quadros de realizar e estimular a pesquisa
pessoal e os recursos de gestão; aplicada, a produção cultural, o
constituir-se em centro de empreendedorismo, o
excelência na oferta do ensino de cooperativismo e o
ciências, voltado à investigação desenvolvimento científico e
empírica; tecnológico.

Seção III - Dos Objetivos dos Institutos Federais

Os principais objetivos dos Institutos


Federais são:
Ministrar educação profissional técnica de nível médio,
prioritariamente na forma de cursos integrados, para os concluintes do
ensino fundamental e para o público da educação de jovens e adultos.
Importante: no mínimo 50% das vagas do IF.
Ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores.
Realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de
soluções técnicas e tecnológicas.
Desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e
finalidades da educação profissional e tecnológica, em articulação com o
mundo do trabalho e os segmentos sociais.
Ministrar em nível de educação superior (cursos superiores de
tecnologia, de licenciatura, de bacharelado e engenharia, de pós-
graduação lato sensu e stricto sensu). Importante: No mínimo 20% das
vagas do IF.

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Seção IV - Da Estrutura Organizacional dos Institutos Federais

Art. 9. Cada Instituto Federal é organizado em


estrutura multicampi, com proposta
orçamentária anual identificada para cada
campus e a reitoria, exceto no que diz
respeito a pessoal, encargos sociais e benefícios
aos servidores.

Os Institutos Federais terão como órgão


executivo a reitoria, composta por: 1 Reitor e
5 Pró-Reitores.

Os Reitores serão nomeados pelo Presidente da


República, para mandato de 4 anos permitida
uma recondução, após processo de consulta à
comunidade escolar do respectivo Instituto Federal.

Os campi serão dirigidos por Diretores-Gerais, nomeados pelo


Reitor para mandato de 4 anos, permitida uma recondução, após
processo de consulta à comunidade do respectivo campus

REFERÊNCIA
BRASIL. Lei nº 11.892, de 29 de dezembro 2008. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11892.htm>. Acesso
em: 17/01/2023.

@concursoif
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LEI Nº 12.711, DE 29 DE AGOSTO DE 2012

Esta Lei trata do ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de
ensino técnico de nível médio.

Art. 1º As instituições federais de educação superior vinculadas ao Ministério da


Educação reservarão, em cada concurso seletivo para ingresso nos cursos de
graduação, por curso e turno, no mínimo
50% de suas vagas para
estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.

Desta reserva, 50% das vagas deverão ser


destinadas aos estudantes oriundos de
famílias com renda igual ou inferior a 1,5
salário-mínimo per capita.

Dentro também dessas vagas haverá um percentual destinado aos


autodeclarados pretos, pardos e indígenas e por pessoas com deficiência,
nos termos da legislação, em proporção ao total de vagas no mínimo igual à
proporção respectiva desses sujeitos na população da unidade da Federação
onde está instalada a instituição, segundo o último censo IBGE.

Essas mesmas regras valem para as instituições federais de ensino técnico de nível
médio, porém, para estudantes que cursaram integralmente o ensino fundamental
em escolas públicas.

REFERÊNCIA
BRASIL. Lei nº 12.711, de 29 de agosto 2012. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12711.htm>. Acesso
em: 18/01/2023.

@concursoif
56

LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015


Estatuto da Pessoa com Deficiência

LIVRO I - PARTE GERAL


TÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS
Objetivo da Lei:

Assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício


dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com
deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.

s id era-se pessoa com


n
Art. 2º Co quela que tem
a
deficiência de longo prazo de
to al
impedimen a, mental, intelectu
ísic
natureza f o qual, em interação CAPÍTULO II - DA IGUALDADE E DA NÃO
l,
ou sensoria ais barreiras, pode DISCRIMINAÇÃO
um
com uma o participação plena e
a e
obstruir su ciedade em igualdad Toda pessoa com deficiência tem direito à
so
efetiva na com as demais igualdade de oportunidades com as demais
es
de condiçõ
pessoas e NÃO sofrerá nenhuma espécie de
pessoas.
discriminação.

Seção Única - Do Atendimento Prioritário


Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário,
sobretudo com a finalidade de:
I - proteção e socorro em quaisquer IV - disponibilização de pontos de parada,
circunstâncias; estações e terminais acessíveis de
II - atendimento em todas as instituições e transporte coletivo de passageiros e
serviços de atendimento ao público; garantia de segurança no embarque e no
III - disponibilização de recursos, tanto desembarque;
humanos quanto tecnológicos, que V - acesso a informações e disponibilização
garantam atendimento em igualdade de de recursos de comunicação acessíveis;
condições com as demais pessoas; VI - recebimento de restituição de imposto
de renda;
VII - tramitação processual e
procedimentos judiciais e administrativos
em que for parte ou interessada, em todos
os atos e diligências.

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TÍTULO II - DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS


CAPÍTULO I - DO DIREITO À VIDA

Art. 13. A pessoa


com deficiência
sem seu consenti somente será ate
mento prévio, livr ndida
de risco de morte e e esclarecido em
e de emergência casos
seu superior inte em saúde, resgua
resse e adotadas rdado
as salvaguardas
legais
cabíveis.

CAPÍTULO IV - DO DIREITO À EDUCAÇÃO

A educação é um direito da pessoa com deficiência. Deve


ser assegurado um sistema inclusivo, possibilitando a essa
pessoa alcançar o máximo desenvolvimento possível.

Compete ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar,


acompanhar e avaliar:

sistema educacional inclusivo em pesquisas voltadas para o


todos os níveis e modalidades; desenvolvimento de novos
aprimoramento dos sistemas métodos e técnicas pedagógicas, de
educacionais, visando a garantir materiais didáticos, de equipamentos e
condições de acesso, permanência, de recursos de tecnologia assistiva;
participação e aprendizagem; planejamento de estudo de caso, de
projeto pedagógico que elaboração de plano de
institucionalize o atendimento atendimento educacional
educacional especializado, assim especializado;
como os demais serviços e adaptações adoção de práticas pedagógicas
razoáveis; inclusivas pelos programas de
oferta de educação bilíngue, em formação inicial e continuada de
Libras como primeira língua e na professores e oferta de formação
modalidade escrita da língua continuada para o atendimento
portuguesa como segunda língua, educacional especializado;
em escolas e classes bilíngues e em
escolas inclusivas;

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oferta de ensino da Libras, do inclusão em conteúdos


Sistema Braille e de uso de recursos curriculares, em cursos de nível
de tecnologia assistiva; superior e de educação profissional
formação e disponibilização de técnica e tecnológica, de temas
professores para o atendimento relacionados à pessoa com
educacional especializado, de deficiência nos respectivos campos
tradutores e intérpretes da Libras, de conhecimento;
de guias intérpretes e de profissionais acesso da pessoa com deficiência, em
de apoio; igualdade de condições, a jogos e a
acesso à educação superior e à atividades recreativas, esportivas e
educação profissional e de lazer, no sistema escolar;
tecnológica em igualdade de acessibilidade para todos às
oportunidades e condições; edificações, aos ambientes e às
oferta de profissionais de apoio atividades concernentes a todas as
escolar; modalidades, etapas e níveis de
ensino.

Aqueles atuantes na educação básica


devem, no mínimo, possuir ensino
médio completo e certificado de
proficiência na Libras.

Sobre os tradutores e
intérpretes da Libras

Aqueles atuantes nas salas de aula dos


cursos de graduação e pós-graduação,
devem possuir nível superior, com
habilitação, prioritariamente, em
Tradução e Interpretação em Libras.

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Art. 30. Nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos oferecidos
pelas instituições de ensino superior e de educação profissional e tecnológica, públicas
e privadas, devem ser adotadas as seguintes medidas:
I - atendimento preferencial à pessoa com V - dilação de tempo, conforme demanda
deficiência nas dependências das apresentada pelo candidato com
Instituições de Ensino Superior (IES) e nos deficiência, tanto na realização de exame
serviços; para seleção quanto nas atividades
acadêmicas, mediante prévia solicitação e
II - disponibilização de formulário de comprovação da necessidade;
inscrição de exames com campos
específicos para que o candidato com VI - adoção de critérios de avaliação das
deficiência informe os recursos de provas escritas, discursivas ou de redação
acessibilidade e de tecnologia assistiva que considerem a singularidade linguística
necessários para sua participação; da pessoa com deficiência, no domínio da
modalidade escrita da língua portuguesa;
III - disponibilização de provas em
formatos acessíveis para atendimento às VII - tradução completa do edital e de suas
necessidades específicas do candidato retificações em Libras.
com deficiência;

IV - disponibilização de recursos de
acessibilidade e de tecnologia assistiva
adequados, previamente solicitados e
escolhidos pelo candidato com deficiência;

CAPÍTULO VI - DO DIREITO AO TRABALHO


Seção II - Da Habilitação Profissional e Reabilitação Profissional

O poder público deve implementar serviços e programas


completos de habilitação profissional e de reabilitação
profissional para que a pessoa com deficiência possa
ingressar, continuar ou retornar ao campo do trabalho,
respeitados sua livre escolha, sua vocação e seu interesse.

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CAPÍTULO IX - DO DIREITO À CULTURA, AO ESPORTE, AO TURISMO E AO


LAZER

A pessoa com deficiência TEM


DIREITO à cultura, ao esporte, ao
turismo e ao lazer em igualdade de
oportunidades com as demais
pessoas.

Art. 44. Nos teatros, cinemas, auditórios,


estádios, ginásios de esporte, locais de
espetáculos e de conferências e similares, serão
reservados espaços livres e assentos para a
pessoa com deficiência, de acordo com a
capacidade de lotação da edificação, observado
o disposto em regulamento.

TÍTULO III - DA ACESSIBILIDADE


CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS
Acessibilidade direito que garante à pessoa com deficiência ou com
mobilidade reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de
cidadania e de participação social.

A concepção e a implantação de projetos


devem atender aos princípios do desenho
universal, tendo como referência as normas
de acessibilidade.

Art. 57. As edificações públicas e privadas de uso coletivo já existentes devem


garantir acessibilidade à pessoa com deficiência em todas as suas dependências e
serviços, tendo como referência as normas de acessibilidade vigentes.

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CAPÍTULO II - DO ACESSO À INFORMAÇÃO E À COMUNICAÇÃO

É obrigatória a acessibilidade nos sítios da


internet mantidos por empresas com sede ou
representação comercial no País ou por órgãos de
governo, conforme as melhores práticas e diretrizes
de acessibilidade adotadas internacionalmente.

CAPÍTULO IV - DO DIREITO À PARTICIPAÇÃO NA VIDA PÚBLICA E


POLÍTICA

A pessoa com deficiência tem todos os direitos


políticos e a oportunidade de exercê-los em
igualdade de condições com as demais pessoas.

TÍTULO IV - DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA

O poder público deve fomentar o desenvolvimento científico, a


pesquisa e a inovação e a capacitação tecnológicas, voltados à
melhoria da qualidade de vida e ao trabalho da pessoa com
deficiência e sua inclusão social.

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Art. 78. Devem ser estimulados a pesquisa, o desenvolvimento, a


inovação e a difusão de tecnologias voltadas para ampliar o
acesso da pessoa com deficiência às tecnologias da informação e
comunicação e às tecnologias sociais.

EM ESPECIAL

I - o emprego de tecnologias da II - a adoção de soluções e a difusão de


informação e comunicação como normas que visem a ampliar a
instrumento de superação de acessibilidade da pessoa com
limitações funcionais e de barreiras à deficiência à computação e aos sítios da
comunicação, à informação, à educação internet, em especial aos serviços de
e ao entretenimento da pessoa com governo eletrônico.
deficiência;

REFERÊNCIA
BRASIL. Lei n.º 13.146, de 06 de julho de 2015. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm>. Acesso
em: 12/01/2023.

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DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

Este decreto aprovou o Código de Ética Profissional do Servidor Público


Civil do Poder Executivo Federal.
CAPÍTULO I
Seção I - Das Regras Deontológicas
A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais
são primados maiores que devem nortear o servidor público.

O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua


conduta.

A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e


o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum.

A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou


indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como
contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no Direito.

A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se


integra na vida particular de cada servidor público.

Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la,
ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da
Administração Pública.

A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público


caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus
tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral.

O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus


superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a
conduta negligente.

Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de


desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem
nas relações humanas.

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Seção II - Dos Principais Deveres do Servidor Público

Alguns dos principais deveres fundamentais do servidor público são:

desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego


público de que seja titular;
exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento;
ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu
caráter;
jamais retardar qualquer prestação de contas;
tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o
processo de comunicação e contato com o público;
ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar
contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o
Poder Estatal;
zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da
defesa da vida e da segurança coletiva;
ser assíduo e frequente ao serviço;
manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho;
apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da
função;
facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;
divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a
existência deste Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento.

Seção III - Das Vedações ao Servidor Público


É vedado ao servidor público:
o uso do cargo ou alterar ou deturpar o retirar da repartição
facilidades, para obter teor de documentos que pública, sem estar
qualquer favorecimento; deva encaminhar para legalmente autorizado,
prejudicar providências; qualquer documento;
deliberadamente a iludir ou tentar iludir apresentar-se
reputação de outros qualquer pessoa que embriagado no serviço ou
servidores; necessite do atendimento fora dele habitualmente;
usar de artifícios para em serviços públicos; exercer atividade
procrastinar; fazer uso de profissional aética ou
informações privilegiadas; ligar o seu nome a
empreendimentos de
cunho duvidoso.

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CAPÍTULO II - DAS COMISSÕES DE ÉTICA

Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal


deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e
aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as
pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer
concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura.

A pena aplicável ao servidor público pela


Comissão de Ética é a de censura e sua
fundamentação constará do respectivo parecer,
assinado por todos os seus integrantes, com
ciência do faltoso.

REFERÊNCIA
BRASIL. Decreto nº 1.171, de 22 de junho 1994. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1171.htm>. Acesso em: 18/01/2023.

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DECRETO Nº 5.840, DE 13 DE JULHO DE 2006

Este decreto instituiu, no âmbito federal, o Programa Nacional de


Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na
Modalidade de Educação de Jovens e Adultos - PROEJA

formação inicial e continuada de


trabalhadores

PROEJA

educação profissional técnica de nível


médio

Os cursos e programas do PROEJA deverão considerar as características


dos jovens e adultos atendidos, e poderão ser articulados:

I - ao ensino fundamental ou ao ensino médio, objetivando a elevação do


nível de escolaridade do trabalhador, no caso da formação inicial e
continuada de trabalhadores.

II - ao ensino médio, de forma integrada ou concomitante.

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Para os fins deste Decreto, a rede de instituições federais de educação profissional


compreende:

Universidade Federal Tecnológica do Paraná


Centros Federais de Educação Tecnológica
Escolas Técnicas Federais
Escolas Agrotécnicas Federais
Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais
Colégio Pedro II

sem prejuízo de outras instituições que venham a ser criadas.

Art. 3. Os cursos do PROEJA, destinados à formação inicial e continuada de


trabalhadores, deverão contar com carga horária mínima de 1400 horas,
assegurando-se cumulativamente:

I - a destinação de, no mínimo,


1200 horas para formação geral; e

II - a destinação de, no mínimo,


200 horas para a formação profissional.

Art. 4. Os cursos de educação profissional técnica de nível médio do PROEJA


deverão contar com carga horária mínima de 2400 horas, assegurando-se
cumulativamente:

I - a destinação de, no mínimo,


1200 horas para formação geral; e

II - a carga horária mínima estabelecida para a respectiva habilitação profissional


técnica; e

III - a observância às diretrizes curriculares nacionais e demais atos normativos


do Conselho Nacional de Educação para a educação profissional técnica de nível
médio, para o ensino fundamental, para o ensino médio e para a educação de jovens e
adultos.

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O aluno que demonstrar a qualquer tempo


aproveitamento no curso de educação profissional técnica
de nível médio, no âmbito do PROEJA, fará jus à obtenção
do correspondente diploma, com validade nacional, tanto
para fins de habilitação na respectiva área profissional,
quanto para atestar a conclusão do ensino médio,
possibilitando o prosseguimento de estudos em nível
superior.

Todos os
cursos e
PROEJA program
devem p as do
rever a p
de concl ossibilid
usão, a q ade
ualquer
desde qu t empo,
e demon
aproveit strado
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objetivo e atingido
s desse n s os
mediant ível de e
e avalia nsino,
por part çã o e reconhe
e da res cimento
pectiva
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ensino. ão de

REFERÊNCIA
BRASIL. Decreto n.º 5.840, de 13 de julho de 2006. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/decreto/d5840.htm>.
Acesso em: 18/01/2023.

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Resolução CNE/CP n.º 1/2004

Esta publicação instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais


para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana

Essas Diretrizes constituem-se de orientações, princípios e


fundamentos para o planejamento, execução e avaliação da
Educação, e têm por meta, promover a educação de cidadãos
atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e
pluriétnica do Brasil, buscando relações étnico-sociais positivas,
rumo à construção de nação democrática.

O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana


tem por objetivo o reconhecimento e valorização da
identidade, história e cultura dos afro-brasileiros, bem
como a garantia de reconhecimento e igualdade de
valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao
lado das indígenas, européias, asiáticas.

O ensino sistemático de História e Cultura Afro-


Brasileira e Africana na Educação Básica,
refere-se, em especial,

aos componentes curriculares de Educação


Artística, Literatura e História do Brasil.

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Art. 6. Os órgãos colegiados dos estabelecimentos de ensino,


em suas finalidades, responsabilidades e tarefas, incluirão o
previsto o exame e encaminhamento de solução para
situações de discriminação, buscando-se criar situações
educativas para o reconhecimento, valorização e
respeito da diversidade.

Os casos que caracterizem racismo serão tratados


como crimes imprescritíveis e inafiançáveis

Os sistemas de ensino orientarão e


supervisionarão a elaboração e edição de
livros e outros materiais didáticos, em
atendimento ao disposto no Parecer CNE/CP
003/2004.

REFERÊNCIA
BRASIL. Resolução n.º 1, de 17 de junho de 2004. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf>. Acesso em: 10/01/2023.

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Resolução CNE/CP n.º 3/2002

Esta publicação instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais


Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos
superiores de tecnologia.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL TECNOLÓGICO, INTEGRADA


ÀS DIFERENTES FORMAS DE EDUCAÇÃO, AO TRABALHO, À

objetivo
CIÊNCIA E À TECNOLOGIA

Garantir aos cidadãos o direito à aquisição de


competências profissionais que os tornem aptos para a
inserção em setores profissionais nos quais haja
utilização de tecnologias.

I - o atendimento às demandas dos


cidadãos, do mercado de trabalho e da
sociedade;

II - a conciliação das demandas


Art. 3. São critérios para o identificadas com a vocação da
planejamento e a instituição de ensino e as suas reais
organização dos cursos condições de viabilização;
superiores de tecnologia:

III - a identificação de perfis


profissionais próprios para cada curso,
em função das demandas e em
sintonia com as políticas de promoção
do desenvolvimento sustentável do
País.

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Os cursos superiores de tecnologia poderão ser


organizados por módulos que correspondam a
qualificações profissionais identificáveis no mundo do
trabalho.

O concluinte de módulos
correspondentes a qualificações
profissionais fará jus ao respectivo
Certificado de Qualificação
Profissional de Nível Tecnológico.

COMPETÊNCIA PROFISSIONAL

Capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar


em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e
valores necessários para o desempenho eficiente e
eficaz de atividades requeridas pela natureza do
trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico.

Competências profissionais As competências profissionais


adquiridas em cursos regulares adquiridas no trabalho serão
serão reconhecidas mediante reconhecidas através da avaliação
análise detalhada dos programas individual do aluno.
desenvolvidos.

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Para o exercício do magistério nos cursos


superiores de tecnologia, o docente
deverá possuir a formação acadêmica
exigida para a docência no nível superior.

REFERÊNCIA
BRASIL. Resolução n.º 3, de 18 de dezembro de 2002. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CP032002.pdf>. Acesso em: 19/01/2023.

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Resolução CNE/CP n.º 1/2012

Esta publicação estabeleceu as Diretrizes Nacionais para a


Educação em Direitos Humanos.

A Educação em Direitos Humanos, com a finalidade de promover a educação para a


mudança e a transformação social, fundamenta-se nos seguintes princípios:

III -
reconhecimento e
II - igualdade de valorização das
direitos; diferenças e das
diversidades;

I - dignidade V - democracia na IV - laicidade do


humana; educação; Estado;

VI -
VII -
transversalidade,
sustentabilidade
vivência e
socioambiental.
globalidade;

A Educação em Direitos Humanos articula-se às seguintes dimensões:


apreensão de conhecimentos historicamente construídos sobre direitos
humanos e a sua relação com os contextos internacional, nacional e local;
afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos
direitos humanos em todos os espaços da sociedade;
formação de uma consciência cidadã;
fortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem ações e
instrumentos em favor da promoção, da proteção e da defesa dos direitos
humanos, bem como da reparação das diferentes formas de violação de
direitos.

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EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS


objetivo
Formação para a vida e para a convivência, no
exercício cotidiano dos Direitos Humanos como forma de
vida e de organização social, política, econômica e
cultural nos níveis regionais, nacionais e planetário.

A Educação em Direitos Humanos, de modo transversal, deverá ser considerada na


construção:

dos Projetos Político-Pedagógicos dos materiais didáticos e pedagógicos;


(PPP); do modelo de ensino, pesquisa e
dos Regimentos Escolares; extensão;
dos Planos de Desenvolvimento de gestão, bem como dos diferentes
Institucionais (PDI); processos de avaliação.
dos Programas Pedagógicos de Curso
(PPC) das Instituições de Educação
Superior;
. 8 º A E d ucação em
Art á
eit os H u m anos dever e
Dir ial
t a r a fo r mação inic
A inserção dos conhecimentos orien de todos(a
s)
co n tin ua d a
da
concernentes à Educação em Direitos
s ( a s ) p r ofissionais te
o nen
Humanos poderá ocorrer das seguintes c a ç ã o , se ndo compo os
edu n
formas: u r ric u la r obrigatório es
c ess
tinados a
pela transversalidade; cursos des ionais.
como um conteúdo específico; profiss
de maneira mista.

Os sistemas de ensino deverão criar políticas de produção


de materiais didáticos e paradidáticos, tendo como
princípios orientadores os Direitos Humanos e, por
extensão, a Educação em Direitos Humanos.

REFERÊNCIA
BRASIL. Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rcp001_12.pdf>. Acesso em: 19/01/2023.

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Resolução CNE/CP n.º 6/2012

Esta publicação definiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para


a Educação Profissional Técnica de Nível Médio

TÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES


Capítulo I - Objeto e Finalidade

A Educação Profissional Técnica de Nível Médio é


desenvolvida nas formas articulada e subsequente ao
Ensino Médio, podendo a primeira ser integrada ou
concomitante a essa etapa da Educação Básica.

As bases para o planejamento de cursos e


programas de Educação Profissional, segundo
itinerários formativos, por parte das instituições de
Educação Profissional e Tecnológica, são os Catálogos
Nacionais de Cursos mantidos pelos órgãos
próprios do MEC e a Classificação Brasileira de
Ocupações (CBO).

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE

finalidade
NÍVEL MÉDIO

Proporcionar ao estudante conhecimentos, saberes e


competências profissionais necessários ao exercício
profissional e da cidadania, com base nos
fundamentos científico-tecnológicos, socio-históricos
e culturais.

A Educação de Jovens e Adultos deve articular-se, preferencialmente, com a Educação Profissional e


Tecnológica, propiciando, simultaneamente, a qualificação profissional e a elevação dos níveis de
escolaridade dos trabalhadores.

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Capítulo II - Princípios Norteadores


Princípios da Educação Profissional Técnica de Nível Médio:
relação e articulação entre a formação reconhecimento das identidades de
desenvolvida no Ensino Médio e a gênero e étnico-raciais, assim como
preparação para o exercício das dos povos indígenas, quilombolas e
profissões técnicas; populações do campo;
trabalho assumido como princípio flexibilidade na construção de
educativo; itinerários formativos diversificados e
articulação da Educação Básica com a atualizados;
Educação Profissional e Tecnológica; identidade dos perfis profissionais de
indissociabilidade entre educação e conclusão de curso, que contemplem
prática social; conhecimentos, competências e
- indissociabilidade entre teoria e saberes profissionais requeridos pela
prática no processo de ensino- natureza do trabalho, pelo
aprendizagem; desenvolvimento tecnológico e pelas
interdisciplinaridade assegurada no demandas sociais, econômicas e
currículo e na prática pedagógica; ambientais;
articulação com o desenvolvimento respeito ao princípio constitucional e
socioeconômico-ambiental dos legal do pluralismo de ideias e de
territórios onde os cursos ocorrem; concepções pedagógicas.

TÍTULO II - ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO


Capítulo I - Formas de Oferta
A Educação Profissional Técnica de Nível Médio é desenvolvida nas formas
articulada e subsequente ao Ensino Médio:

Integrada, ofertada somente a quem já tenha concluído o Ensino


Fundamental, com matrícula única na mesma instituição.
Habilitação profissional técnica de nível médio ao mesmo tempo em
que conclui a última etapa da Educação Básica;

I - ARTICULADA Concomitante, ofertada a quem ingressa no Ensino Médio ou já o


esteja cursando, efetuando-se matrículas distintas para cada curso.

Concomitante na forma, uma vez que é desenvolvida


simultaneamente em distintas instituições educacionais, mas
integrada no conteúdo.

Cursos destinados exclusivamente a quem já tenha concluído o


I - SUBSEQUENTE
Ensino Médio.

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Capítulo II - Organização Curricular

Art. 13 A estruturação dos cursos da Educação Profissional Técnica de Nível


Médio, orientada pela concepção de eixo tecnológico, implica considerar:

I - a matriz tecnológica, contemplando métodos, técnicas, ferramentas e


outros elementos das tecnologias relativas aos cursos;
II - o núcleo politécnico comum correspondente a cada eixo tecnológico
em que se situa o curso, que compreende os fundamentos científicos,
sociais, organizacionais, econômicos, políticos, culturais, ambientais,
estéticos e éticos que alicerçam as tecnologias e a contextualização do
mesmo no sistema de produção social;
III - os conhecimentos e as habilidades nas áreas de linguagens e códigos,
ciências humanas, matemática e ciências da natureza, vinculados à
Educação Básica deverão permear o currículo dos cursos técnicos de
nível médio, de acordo com as especificidades dos mesmos, como
elementos essenciais para a formação e o desenvolvimento profissional
do cidadão;
IV - a pertinência, a coerência, a coesão e a consistência de conteúdos,
articulados do ponto de vista do trabalho assumido como princípio
educativo, contemplando as necessárias bases conceituais e
metodológicas;
V - a atualização permanente dos cursos e currículos, estruturados em
ampla base de dados, pesquisas e outras fontes de informação
pertinentes.

Quando se tratar de profissões regulamentadas, o perfil


profissional de conclusão deve considerar e
contemplar as atribuições funcionais previstas na
legislação específica referente ao exercício profissional
fiscalizado.

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Capítulo III - Duração dos cursos

Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, na forma articulada


com o Ensino Médio, integrada ou concomitante em instituições de ensino
distintas com projeto pedagógico unificado.
3000
Cargas horárias totais de, no mínimo, 3100 horas,
3200
conforme o nº de
horas para as respectivas habilitações profissionais indicadas no
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, seja de 800, 1.000 ou
1.200 horas.

Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, na forma articulada


integrada com o Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos.

Carga horária mínima total de 2400 horas,


devendo assegurar,
cumulativamente, o mínimo de 1.200 horas para a formação no
Ensino Médio, acrescidas de 1.200 horas destinadas à
formação profissional do técnico de nível médio.

Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio oferecidos nas formas


subsequente e articulada concomitante, sem projeto pedagógico unificado.

800
Cargas horárias mínimas de 1000 horas,
1200
conforme indicadas para
as respectivas habilitações profissionais no Catálogo
Nacional de Cursos Técnicos instituído e mantido pelo MEC.

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TÍTULO III - AVALIAÇÃO, APROVEITAMENTO E CERTIFICAÇÃO


Capítulo I - Avaliação e aproveitamento
Avaliação da aprendizagem dos estudantes visa à sua
progressão para o alcance do perfil profissional de conclusão,
sendo contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos, bem como dos resultados
ao longo do processo sobre os de eventuais provas finais.

TÍTULO IV - FORMAÇÃO DOCENTE

Art. 40 A formação inicial para a docência na Educação


Profissional Técnica de Nível Médio realiza-se em cursos de
graduação e programas de licenciatura ou outras
formas, em consonância com a legislação e com normas
específicas definidas pelo Conselho Nacional de Educação.

Aos professores graduados, não licenciados, em


efetivo exercício na profissão docente ou aprovados
em concurso público, é assegurado o direito de
participar ou ter reconhecidos seus saberes
profissionais, podendo ser considerado equivalente
às licenciaturas:

excepcionalmente, na excepcionalmente, na na forma de uma


forma de pós-graduação lato forma de reconhecimento segunda licenciatura, diversa
sensu, de caráter total ou parcial dos saberes da sua graduação original, a
pedagógico; profissionais de docentes, qual o habilitará ao exercício
com mais de 10 anos de docente.
efetivo exercício na Educação
Profissional;

REFERÊNCIA
BRASIL. Resolução n.º 6, de 20 de setembro de 2012. Disponível em:
<https://www.gov.br/mec/pt-br/media/seb-1/pdf/leis/resolucoes_cne/rceb006_12.pdf>.
Acesso em: 19/01/2023.

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Resolução IFPR n.º 50, de 14 de julho de 2017

Estabeleceu as normas de avaliação dos processos de ensino-


aprendizagem no âmbito do IFPR:

TÍTULO III - DOS PRINCÍPIOS

Principais princípios de avaliação no IFPR:

a investigação, reflexão e intervenção; a escolha de novas estratégias para o


o desenvolvimento da autonomia dos processo ensino-aprendizagem,
estudantes; mediante os sucessos e insucessos
a inclusão social e a democracia; como aspectos igualmente
a aprendizagem de todos os importantes;
estudantes; a predominância dos aspectos
o conhecimento a respeito do qualitativos sobre os quantitativos;
processo de desenvolvimento do a prevalência do desenvolvimento do
estudante, considerando suas estudante ao longo do período letivo;
dimensões cognitiva, biológica, social, a constante presença e imbricação
afetiva e cultural; da objetividade e subjetividade nas
a elaboração e a adequação relações pedagógicas e avaliativas,
constantes do planejamento do dada sua coexistência nas relações
professor, tendo por referência o humanas.
estudante em sua condição real;

Diagnóstico: considera o conhecimento prévio e o


construído durante o processo de ensino-
aprendizagem.

O processo de Formativo: ocorre durante todo o processo de


avaliação de ensino- ensino-aprendizagem, é contínuo, interativo e
aprendizagem será: centrado no processo.

Somativo: possibilita a avaliação dos objetivos


pretendidos.

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TÍTULO IV - DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS

e n te d eve utilizar, ao
O doc strumentos
ao
s, d o is in
meno a da período
lon go d e c
ara emitir
avaliado p is e finais.
parcia
resultados
A avaliação do ensino-aprendizagem dos
estudantes com laudos ou pareceres da
respectiva área, deverá ser organizada pelos
docentes juntamente aos profissionais da
Seção Pedagógica e de Assuntos
Estudantis, do Núcleo de Apoio às Pessoas
com Necessidades Educacionais
Específicas – NAPNE e registrada no Plano de
Trabalho do Estudante.

TÍTULO V - DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Recuperação Contínua: se constitui como um


conjunto de ações desenvolvidas no decorrer das
aulas.
A recuperação de
estudos é obrigatória e
compreende:
Recuperação Paralela: recuperação de conteúdos
e conceitos a ser realizada por meio de aulas e
instrumentos definidos pelo docente em horário
diverso.

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TÍTULO VI - DO CONSELHO DE CLASSE

Conselho de Classe um órgão


colegiado e uma instância avaliativa que
analisa, discute, orienta e delibera sobre os
processos de ensino-aprendizagem.

O Conselho de Classe contará com a participação de todos os docentes dos


componentes curriculares do período e, preferencialmente, com a participação
de um representante discente indicado pela turma.

TÍTULO VII - DOS RESULTADOS

A aprendizagem PLENA

B aprendizagem PARCIALMENTE PLENA

C aprendizagem SUFICIENTE

D aprendizagem INSUFICIENTE

APROVAÇÃO
Obtenção de conceito A, B ou C na
disciplina/ unidade curricular/
componente curricular/ área e
frequência igual ou superior a 75%.

REFERÊNCIA
IFPR. RESOLUÇÃO Nº 50 DE 14 DE JULHO DE 2017. Disponível em: <https://reitoria.ifpr.edu.br/resolucao-no-
50-de-14-de-julho-de-
2017/#:~:text=Estabelece%20as%20normas%20de,aprendizagem%20no%20%C3%A2mbito%20do%20IFPR.&te
xt=Art.,do%20Instituto%20Federal%20do%20Paran%C3%A1.>. Acesso em: 20/01/2023.

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Resolução IFPR n.º 05, de 27 de março de 2018

Definiu as diretrizes institucionais para os cursos que articulam a Educação


Profissional e Técnica com a modalidade Proeja no IFPR

Educação Profissional e Técnica com a modalidade


Educação de Jovens e Adultos

cursos EPT/EJA

Título II - DO PLANEJAMENTO E GESTÃO


Capítulo I - Modalidades de Oferta
Os cursos EPT/EJA poderão ser articulados ao Ensino Fundamental ou ao Ensino
Médio.

I – EPT/EJA Formação Inicial e Continuada (FIC) Fundamental – oferta de


qualificação profissional com formação inicial e continuada articulada ao Ensino
Fundamental:
a) a carga horária dos cursos EPT/EJA FIC Fundamental é de 1.400 horas, sendo 1.200
horas da Educação de Jovens e Adultos e 200 horas da Formação Inicial e
Continuada;

II – EPT/EJA FIC Médio – oferta de qualificação profissional com formação inicial e


continuada articulada ao Ensino Médio:
a) a carga horária dos cursos EPT/EJA FIC Médio é de 1.400 horas, sendo 1.200 horas
da EJA e 200 horas da Formação Inicial e Continuada;

III – EPT/EJA Técnico – oferta de Educação Profissional Técnica articulada ao Ensino


Médio:
a) a carga horária dos cursos EPT/EJA Técnico é de 2.400 horas, sendo trabalhado de
forma integrada a EJA e a educação profissional.

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Capítulo III - Da gestão

Art. 9º A gestão dos cursos EPT/EJA compreende ações de orientação,


acompanhamento e avaliação dos cursos, tendo como parâmetro os
ordenamentos legais e as orientações pedagógicas da Educação Profissional e
Técnica, da Educação de Jovens e Adultos e da Educação Básica.

Capítulo IV - Profissionais
As principais incumbências dos docentes são:

planejar, realizar e avaliar atividades garantir condições para a


de ensino, pesquisa, extensão e permanência do estudante no curso;
inovação que tenham como foco o organizar ações, em parceria com a
mundo da vida dos estudantes; Seção Pedagógica, para estudantes
conhecer as políticas, estratégias, que necessitem de atendimento
estruturas, currículos, métodos e diferenciado, seja por fatores
resultados qualitativos e biológicos, cognitivos, emocionais
quantitativos da EPT/EJA e propor e/ou outros;
ações; realizar ações caracterizadas pelo
propor espaços de consolidação das encontro intergeracional dos
aprendizagens, como salas estudantes do campus.
temáticas, virtuais, de convivências e
outros ambientes internos externos;

Capítulo VI - Das Bolsas e Auxílios

Art. 24. O Auxílio EPT/EJA destina-se aos estudantes matriculados


em cursos EPT/EJA FIC ou EPT/EJA Técnico, cadastrados no
Sistema Nacional de Informações da Educação. Profissional e
Tecnológica (Sistec) e que apresentem frequência mensal de 75%
(setenta e cinco por cento), no período letivo, segundo critérios
definidos em edital.

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Título III - DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR


Capítulo II - Do Currículo Integrado

Temáticas OBRIGATÓRIAS nos cursos EPT/EJA:

do
órico-social
Crítica hist lho. Direitos do trabalho
.
traba
Legislação do tr
abalho.
Sentido das
lutas histór
icas no Direitos humanos.
trabalho.

Conflitos sociais. Diversidade cult


ural.
sociais.
Movimentos

Seção II - Da organização dos tempos e espaços

Os cursos EPT/EJA podem ser organizados a partir do Tempo Escola (TE) ou do


conjunto do TE e do Tempo Comunidade (TC).

Tempo Comun
ocesso de idade: é o pro
Tempo Escola: é o pr formação org
cesso de
integralmente anizado pela
formação que ocorre comunidade o
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sob orientação de pr garantido o v
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Aut
de professore
entre outros. s

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Seção III - Da avaliação

Art. 41. A avaliação nos cursos EPT/EJA tem


perspectiva teórico-metodológica crítica,
emancipatória, dialógica e libertadora.

Instrumentos avaliativos:
I – portfólio; II – autoavaliação; III – trabalho individual e em grupo; IV –
projeto; V – prova com questões a mais para escolha ou com questões
elaboradas pelo estudante; VI – seminário; VII – mostra, feira, performance
e outras formas de comunicação; VIII – avaliações integradas, elaboradas a
partir dos objetivos e conteúdos trabalhados em diversos componentes
curriculares/áreas/módulos; IX – mapa conceitual entre outros.

Art. 61. A organização do conselho de classe deverá garantir momentos de:

I – discussões prévias com docentes e II – reunião coletiva para análise e reflexão


discentes, para coleta de informações sobre o processo de ensino aprendizagem,
acerca das fragilidades, potencialidades e o trabalho pedagógico realizado e
autoavaliação de todos os envolvidos no proposta de intervenções;
processo;

III – operacionalização das ações definidas coletivamente.

REFERÊNCIA
IFPR. RESOLUÇÃO Nº 05 DE 27 DE MARÇO DE 2018. Disponível em: <https://reitoria.ifpr.edu.br/resolucao-
no-05-
2018/#:~:text=Define%20as%20diretrizes%20institucionais%20para,a%20modalidade%20Proeja%20no%20
IFPR.>. Acesso em: 21/01/2023.

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Plano de Desenvolvimento Institucional do


IFPR (2019-2023)

Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI 2019/2023


Um instrumento de gestão que norteia a Instituição no que diz respeito à
sua filosofia de trabalho, a missão que se propõe, seus objetivos
estratégicos e as diretrizes pedagógicas que orientam suas ações.

1. Planejamento e Desenvolvimento Institucional


1.1.Perfil Institucional
1.1.1. Histórico do IFPR

O IFPR foi criado no dia 29 de


dezembro de 2008, a partir da a Lei
nº 11.892.
Origem na Escola Técnica da
Universidade Federal do Paraná
(ET-UFPR). Criada em 1892.

IFPR: instituição pública e gratuita, de educação básica


profissional e superior. Faz parte da Rede Federal de
Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

1.2.Planejamento Estratégico
1.2.3. Objetivos Estratégicos

Ensino
Atender, institucionalmente e no âmbito de cada campus, aos percentuais legais de
vagas para cursos de nível médio, formação de professores e PROEJA.
Alcançar o patamar de 100% dos docentes com carga horária mínima, conforme
definido nos regulamentos institucionais, bem como alcançar o mínimo de 20 na relação
aluno/professor.
Alcançar o conceito 5 do IGC de todos os cursos superiores e nota máxima na CAPES
para os cursos de mestrado e doutorado.

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2. Políticas Acadêmicas
2.1.Projeto Pedagógico Institucional - PPI

PPI

Normativas da
Regimento Interno
Educação Nacional

A Educação Profissional e Tecnológica, enquanto


categoria de formação integral, pressupõe o
desenvolvimento do sujeito, não podendo ficar sua
formação restrita à dimensão lógico-formal ou às
funções ocupacionais do trabalho.

Neste sentido, a concepção de trabalho se aproxima


da relação entre o homem e a natureza, de maneira
que o trabalho se torna elemento fundamental
para a sobrevivência humana, da mesma maneira
que contribui para a constituição do sujeito como
ser social e cultural.

2.4.Políticas de Gestão Acadêmica

Políticas de ensino e ações acadêmico-administrativas para os cursos de


nível médio:
Investimento no relacionamento entre o Campus e a comunidade em reuniões
periódicas e especiais para acompanhamento do desempenho acadêmico e resolução
de outras questões dos discentes.
Estabelecimento de atendimento especial para estudantes pretendentes a evadirem
os cursos.

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Políticas de ensino e ações acadêmico-administrativas para os cursos de


graduação:
Nossos cursos são propostos visando atender à necessidade da região, identificada
através de pesquisas e da própria sinalização externalizada pela região de entorno
atendida.

Políticas de ensino e ações acadêmico-administrativas para os cursos de


pós-graduação lato e stricto sensu:
Da mesma forma como a compreensão do trabalho como princípio educativo, é
fundamental que a pesquisa seja situada, também, como princípio educativo.

Políticas institucionais e ações de estímulo relacionadas à difusão das


produções acadêmicas docentes e discentes: científica, didático-
pedagógica, tecnológica, artística e cultural:
Garantir recursos financeiros para que os docentes, técnicos e discentes possam
participar de eventos científicos apresentando trabalhos realizados no âmbito do IFPR,
incluindo o Se2pin.

I - auxílio-moradia;

II - alimentação;

III - transporte;

IV - atenção à saúde;
Programas de apoio
pedagógico e financeiro
V - inclusão digital;
(bolsas de assistência
estudantil):
VI - cultura;
modalidades de
atendimento estudantil,
VII - esporte;
no IFPR.

VIII - apoio pedagógico; e

IX - acesso, participação e aprendizagem


de estudantes com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades e superdotação.

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Para atendimento ao estudante em vulnerabilidade socioeconômica o Instituto


Federal do Paraná dispõe dos seguintes programas:

Programa de Bolsas Acadêmicas de Inclusão Social – PBIS


Programa de Assistência Complementar ao Estudante – PACE
Programa Estudante-Atleta – PEA
Programa de Apoio a Participação de Eventos Estudantis
regulamentado anualmente por edital específico
Programa Monitoria Anualmente regido por edital
Programa Nacional de Educação de Jovens e Adultos -
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3. Infraestrutura Física
3.1.Plano Diretor de Infraestrutura Física

Propõe-se a:
Facilitar o acesso ao campus pelos alunos e servidores,
bem como tornar convidativo à comunidade externa;
Separar as atividades conflituosas (fonte de ruídos) das
áreas didáticas;
Desenvolver as áreas verdes do campus;
Planejar o uso dos espaços construídos e vazios dos
Campi.

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4. Políticas de Gestão
4.1.Governança Pública

O IFPR instituiu a Política de Governança, Gestão de Riscos e Controles


com o compromisso do fortalecimento da Gestão, apoiado em um
sistema de Controle Interno, que gere garantias para o cumprimento
dos seus objetivos institucionais, e que permita que a instituição opere
com um nível aceitável de risco.

A integridade como princípio da governança, refere-se ao alinhamento


consistente e à adesão de valores, princípios e normas éticas comuns
para sustentar e priorizar o interesse público sobre os interesses
privados no setor público.

4.4.Gestão Institucional
4.4.2. Órgãos Colegiados

Conselho Superior – CONSUP: órgão máximo normativo,


consultivo e deliberativo, nas dimensões de planejamento,
acadêmica, administrativa, financeira, patrimonial e disciplinar do
IFPR.

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE: órgão


propositivo, consultivo, normativo e deliberativo, por delegação do
Conselho Superior, no que tange às Políticas institucionais de
Ensino, Pesquisa e Extensão.

Conselho de Administração e Planejamento – CONSAP: órgão


propositivo, consultivo, normativo e deliberativo, por delegação do
Conselho Superior, no que tange às Políticas Institucionais de
gestão de pessoas, recursos humanos, financeiros, infraestrutura e
expansão física, planejamento e desenvolvimento institucional.

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Colégio de Dirigentes – CODIR: órgão de apoio ao processo


decisório da Reitoria, com caráter consultivo.

Secretaria dos Órgãos Colegiados - SOC: órgão de apoio aos


Conselhos Superiores, prestando assistência ao Conselho Superior,
Colégio de Dirigentes, Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e
Conselho de Administração e Planejamento.

Auditoria Interna Unidade: responsável por avaliar a integridade,


adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos.

Procuradoria Federal: órgão de execução da Procuradoria-Geral


Federal responsável pelo recebimento de notificações e citações
judiciais em nome do IFPR.

Secretária de Comissão de Ética: caráter deliberativo e


consultivo com a finalidade de orientar, supervisionar, acolher
denúncias e analisá-las, difundindo os princípios da conduta ética
do servidor.

Gabinete da Reitoria: órgão executivo do Instituto Federal,


cabendo-lhe a administração, coordenação e supervisão de todas
as atividades da Autarquia, sendo dirigida pelo reitor.

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Chefia de Gabinete: responsável por organizar, assistir,


coordenar, fomentar e articular a ação política e administrativa da
Reitoria.

Pró-Reitoria de Administração: compete superintender,


coordenar, fomentar as políticas e acompanhar a execução das
atividades relativas à contabilidade e serviços necessários ao pleno
desenvolvimento das atividades acadêmicas e ao funcionamento
dos Campi.

Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas: compete planejar,


superintender, coordenar, fomentar as políticas de gestão de
pessoas visando o atingimento das metas e ao cumprimento da
missão institucional.

Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento


Institucional: compete coordenar e fomentar as políticas de
planejamento estratégico, tático e operacional da instituição
visando o desenvolvimento institucional.

Pró-Reitoria de Ensino: compete planejar, superintender,


coordenar, fomentar políticas e acompanhar a execução das
atividades de ensino, na área da educação profissional, da
graduação e do pós-graduação, articuladas com a extensão e a
assistência estudantil.

Pró-Reitoria de Extensão, Pesquisa e Inovação: compete


planejar, superintender, coordenar, fomentar as políticas e
atividades relativas à extensão, pesquisa e inovação, articuladas ao
ensino, bem como acompanhar a execução dessas políticas.

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5. Avaliação Institucional
5.1. Projeto / Processo de Auto Avaliação (Lei nº 10.861/2004 – SINAES)

A Avaliação Institucional divide-se em duas modalidades:

Avaliação Externa – Realizada por


Auto avaliação – Coordenada pela
comissões designadas pelo INEP, tendo
Comissão Própria de Avaliação (CPA) de
como referência os padrões de qualidade
cada instituição e orientada pelas
para a educação superior expressos nos
diretrizes e pelo roteiro da autoavaliação
instrumentos de avaliação e os relatórios
institucional da CONAES.
das autoavaliações

5.5.2. Análise de Resultados

A instituição tem a missão de estimular e motivar a participação de toda


a comunidade nos processos de avaliação e acompanhamento.

A Potencialidades

B Fragilidade Institucional
Conforme constatado nas
avaliações pode-se observar as
seguintes situações: C Oportunidades para o IFPR

D Ameaças para o IFPR

REFERÊNCIA
IFPR. Plano de Desenvolvimento Institucional do IFPR (2019-2023) com sua revisão de 2020.
Disponível em: <https://info.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/PDI-2019-2023-Revisao-2020.pdf>. Acesso
em: 22/01/2023.

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O resumo é uma produção baseada em entendimentos próprios. Não é possível garantir que os pontos
cobrados na prova do concurso estarão integralmente contidos nos tópicos deste material.

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