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N
muita renú ncia em prol de vidas a serem salvas por
um tempo como o nosso e no mundo em nosso Senhor Jesus, podemos contar também com a
que vivemos, uma vida simples de fé bençã o de brevemente completarmos 49 anos de
simples e de simples experiências com casados, sempre sustentados pela fé em nosso
Deus é algo raro de acontecer. Senhor Jesus Cristo.
Muitas vezes vivemos na expectativa de só Sinto-me abençoada ao recordar os marcos de
ouvirmos e vermos o poder de Deus quando fé e esperança que foram erigidos em nossa
manifestado de forma tempestuosa e barulhenta; o histó ria de vida cristã .
que muitas vezes nos engana e até atrapalha de Tenho certeza que sua vida, caro leitor,
ouvirmos sua doce e meiga voz no nosso íntimo e também será enriquecida e abençoada
nas situaçõ es mais amenas, suaves ... Minha oraçã o é que sua fé e esperança no
Este livro tem como objetivo relatar situaçõ es Senhor Jesus sejam acrescentadas a cada dia “até
simples, onde a fé e a confiança no Senhor é o que Ele venha” – MARANATA !
marco principal, trazendo para nossas vidas as Gaudência Barbosa
experiências vivenciadas ao longo de vá rios anos Missioná ria
5
INTRODUÇÃ O
Q
uem cultiva um pomar tem os frutos
por resultado do seu trabalho. CAPÍTULO
1
Quem serve ao bom Senhor
tem a alegria por recompensa.
Cristo Jesus é o melhor de todos os senhores,
e semear a Sua Palavra, que é a verdadeira
semente,
tem resultados aqui e por toda a eternidade.
“...em seguida ouvi o Senhor dizer:
Nesta singela obra literá ria, relato algumas
experiências vivenciadas ao longo deste semear. Quem é que eu vou enviar?
Este livro nasceu a pedido de vá rios servos de Deus
que ouviram contar algumas dessas experiências. Quem será o nosso mensageiro?”
Um dos meus objetivos desta obra é lembrar a mim
mesmo situaçõ es que serviram de marco para Isaias 6.8
minha vida cristã e que me manterá a esperança,
como também, servirá de exemplo para outras
pessoas.
Por experiência pró pria posso afirmar que
“compensa servir a Jesus”.
J.M.
6
EIS-ME AQUI
DEUS CORRIGE
O MILAGRE NA FEIRA
CAPÍTULO
5
Sl 22.19-20
16
Nada havia me acontecido, o que deixou seu
dono surpreso, por bem conhecer a ferocidade de
seu cã o.
Ao me recordar deste fato lembro-me de
outra situaçã o onde vi o cuidado especial do meu
Pai em situaçã o semelhante.
Havia sido convidado para realizar uma série
de conferências em Sã o Luis do Maranhã o na Igreja
CUIDADO ESPECIAL Batista Nacional, ficando hospedado na casa do PR.
O
Oséias.
Apó s ser recebido calorosamente e muito bem
local onde nos reuníamos em Periperi, era acolhido pela família, fui acomodado no primeiro
andar de sua casa e em seguida o casal teve
bastante simples e nã o havia toalete. necessidade de ir à rua.
Certo dia, precisei usar o toalete e dirigi-me à Sabendo que estava sozinho em casa
casa de um dos vizinhos, onde funcionava nosso acomodei-me nos aposentos a fim de preparar-me
trabalho, o qual era também simpatizante do para a reuniã o da noite quando notei barulho de
evangelho. pisadas na escada. Era o cachorro da casa que
Muito gentilmente este amigo permitiu-me chegara à porta do quarto onde eu estava. Reagi
que adentrasse as dependências de sua casa com um salto e bati a porta do quarto livrando-me
orientando-me que seu toalete ficava no fundo de de ser atacado.
sua casa. Era noite e confundi-me com as portas Ao retornarem pra casa perceberam que nã o
abrindo o local onde ficava um valente cachorro, haviam prendido o cachorro, e correram
guardiã o da casa. Ao perceber o que ocorrera o preocupados e aflitos a fim de verificarem, como eu
dono do cachorro preocupado e aflito correu ao estava, pois o cachorro era muito valente.
meu encontro perguntando:
_Você está bem, irmão Jurandir?
17
Constatando, que nada de mal me ocorrera,
juntos nos alegramos por mais este livramento e
manifestaçã o de cuidado especial do Senhor por
nó s.
Nã o fui estraçalhado por nenhum dos dois
cã es para contar estes livramentos e relatar
também outros feitos do Senhor descritos neste
CAPÍTULO
livro. Continue a leitura.
NOVO CAMPO
O PODER DA PALAVRA
DE JOELHOS
CAPÍTULO
11
“Deus é nosso refugio e nossa força,
socorro que não falta em tempos de aflição.”
Sl 46.1
29
Por tentar desviar-se de dois pedestres o
motorista perdeu o controle do veículo, indo parar
vá rios metros a baixo da pista.
Providencialmente o ô nibus nã o virara mas
Ribanceira a baixo batera em um tronco de á rvore que o sustentou.
C
Ninguém entrou em pâ nico, mas todos em cô ro
glorificavam ao Senhor até o momento de sairmos
erta ocasiã o viajei com os jovens da igreja do veículo.
Nenhum de nó s sofreu qualquer arranhã o.
batista missioná ria de Salvador (hoje a IBMI), que Todos ilesos apesar da grave situaçã o a ponto de
na ocasiã o eu pastoreava. precisarmos aguardar outro veículo para concluir a
Saímos em um ô nibus especial de Salvador viagem.
mais ou menos à s 22hs, em caravana para um Realmente nosso Deus é socorro bem
encontro de mocidades na cidade de Itapetinga – presente.
BA . Procuremos viver na luz do Senhor para
Depois de nos acomodarmos nos acentos entendermos Sua vontade e assim vermos a Sua
naturalmente todos adormeceram. gló ria.
Já de madrugada, pró ximo à entrada da cidade
eu acordei, porém ainda meio sonolento tive uma QUANDO O PERIGO CHEGAR, GLÓ RIAS A
visã o: vi que o ô nibus estava descendo ribanceira a DEUS DEVEMOS DAR!
baixo. Diante do que vi pus-me a glorificar ao
Senhor em voz alta e todos no ô nibus juntaram-se à
mim.
A visã o tornou-se realidade. O nosso ô nibus
começava a descer um penhasco.
30
CAPÍTULO
12
“...vai ao tanque de Siloé... ”
Joã o 9.7
31
Numa dessas noites ao convidar os enfermos
para receberem a oraçã o da fé, ouvi uma voz que
me perguntava:
_Você tem uma doença e vai orar pelos
doentes?
Imediatamente eu respondi em silêncio:
_Sim, porque estou aqui para obedecer.
Apó s a oraçã o eu convidei que eles orassem
por mim também e desde entã o nunca mais meu
...QUANDO SE OBEDECE corpo sofreu reaçõ es alérgicas.
CAPÍTULO
13
“... quando Pedro ainda estava falando,
o Espírito Santo desceu sobre todos
os que estavam ouvindo a mensagem...”
Atos 10.44
33
intensa e a mã o no local da dor. Por nenhum
instante a dor deu trégua.
Ao chegar na rodoviá ria do Rio de
Janeiro a dor foi embora. Pude ver entã o que
era um ataque do inimigo e que por isso Deus
tinha uma grande obra naquele local através
POR QUE IR? desta viagem.
C
Nã o demorou muito para que eu
localizasse a filha do meu amigo na casa de
erto dia fui procurado por um amigo que um dos seus tios.
Lá chegando recebi a notícia de que nã o
estava passando por um momento de grande mais se fazia necessá rio minha presença ali
afliçã o. Sua filha havia fugido com um hippie porque a moça já havia decidido retornar para
para a cidade do Rio de Janeiro. os pais.
Diante do que ouvira dei-lhe a palavra de Nã o entendi nada! Mas tive a sensaçã o
que iria procurá -la. Ele entã o providenciou a do dever cumprido.
passagem de ô nibus. Pensando em retornar para Salvador,
Chegou o dia da viagem. Ao arrumar as lembrei-me que em nossa igreja havíamos
malas fui surpreendido por uma forte dor na recebido a visita de um alto funcioná rio do
virilha. Diante do compromisso nã o vi Banco do Brasil.
possibilidade de cancelar a viagem. Reuni Na época nossa igreja se reunia no
minha família e pedi que cada um dos “Beco” Maria Paz, centro de Salvador.
meninos orasse por mim. Depois levantei-me Este amigo residia na cidade do Rio e
e, com a mã o no local da dor dirige-me para a havia me dado seu cartã o fazendo o seguinte
rodoviá ria. Até entã o nada da dor passar. Fui convite: “quando for à nossa cidade não deixe
de Salvador até ao Rio de Janeiro com a dor de me procurar”, entregando-me seu cartã o
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pessoal. Assim fiz. Por telefone localizei o
endereço do seu trabalho e nos encontramos
levando-me a almoçar em sua casa com sua
família.
Enquanto ali estive toda sua família
ouviu o evangelho, rendendo-se ao Senhor
Jesus e experimentando de uma gloriosa obra CAPÍTULO
de libertaçã o em seus coraçõ es.
Entendi naquele dia qual seria o
propó sito do Senhor em levar-me à quela
14
cidade e qual o motivo daquela dor na virilha.
Retornei para casa feliz por ver o Senhor
“Pois Deus está sempre agindo
guiar-me e realizar através de minha vida o
em vocês para que obedeçam
que Ele queria.
à vontade dele,
Anos depois esta família dedica-se ao
tanto no pensamento como nas ações”
ministério da palavra e o chefe da família
tornara-se pastor, organizando e pastoreando
Fil.2.13
uma igreja na cidade de Recife.
CAPÍTULO
15
“Clamou este pobre e o Senhor o ouviu.”
Salmo 40
38
O PODER DA ORAÇÃ O
NÃ O FALTARÁ
CAPÍTULO
18
“Aqueles que saem andando e chorando, levando a
semente para semear, voltarão cantando, cheios de
alegria, trazendo nos braços os feixes da colheita.”
Salmo 126.6
43
Isaias 60.22
45
20
“Faça todo o possível para conseguir a completa
aprovação de Deus, como um trabalhador que não se
envergonha do seu trabalho, mas ensina
corretamente a verdade do evangelho.”
CAPÍTULO
48
O DIPLOMA RASGADO
CAPÍTULO
21
“Pela fé Abraão ao ser chamado por Deus obedeceu e
saiu ... sem saber para onde ia.”
Heb 11.8
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Certa ocasiã o fui seu acompanhante num
encontro de renovaçã o espiritual na cidade de
Niteró i – RJ.
EXAMINADO PARA O MINISTÉ RIO Apó s o café da manhã daquele memorá vel
T
encontro seguimos para a primeira reuniã o do dia.
Enquanto nos dirigíamos para o local
odo candidato ao ministério pastoral indicado, o Pastor Leonardo me disse que nã o
tínhamos com que pagar nosso almoço do dia, e me
precisa submeter-se a exames para a ordenaçã o. fez a seguinte pergunta:
Este exame é realizado por um concilio de _ Jurandir, você crer que Deus proverá o nosso
pastores que o observa em vá rias á reas almoço?
principalmente nas á reas ética e teoló gica. Respondi-lhe que sim, porque eu confiava em
Muitos dos candidatos depois de serem Deus e sabia que Ele havia nos levado à quele
examinados sã o submetidos a um período evento para realizar em nossas vidas o propó sito
probató rio por no mínimo dois anos a fim de ser de nos despertar a fé, e por isso Ele teria um meio
observado se está apto a dirigir um rebanho. de suprir nosso almoço.
Eu tive o privilégio de passar por três exames A atmosfera do encontro era em torno de
consagrató rios consecutivos. despertamento da fé.
Nunca desejei o ministério pastoral mas sim A reuniã o acabou. Saímos entã o para almoçar
de evangelista, por achar que este tem maior mas com imenso desejo de retornarmos em tempo
possibilidade de ganhar almas e o pastor, pensava para a reuniã o da tarde.
eu, seria alguém que desempenharia um trabalho Está vamos á vidos por continuar bebendo
mais local. daqueles momentos tã o fervorosos.
Eu era evangelista e estava debaixo da Num dado momento antes de sairmos do local
autoridade do meu pastor, Leonardo Pacheco (in da reuniã o, um dos colegas do meu Pastor
memó ria). aproximou-se dele e colocou em seu bolso uma
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importâ ncia em dinheiro, mas eu nã o havia fiquei ali a espera de que algo nos acontecesse. Que
presenciado esse momento. prova!
Seguimos juntos para um restaurante Depois o pastor me chamou dizendo:
pró ximo e nos servimos.. _ Jurandir com essa atitude, pude ver que você
Apó s almoçarmos pastor Leonardo me verdadeiramente confia em Deus.
perguntou: Ele entã o tirou a importâ ncia do bolso,
_ E agora Jurandir, como pagar nosso almoço? colocou em minhas mandando-me pagar a refeiçã o.
Se Deus não mandar o dinheiro certamente Que alívio!
passaremos vexame e ficaremos envergonhados.” Instantes depois que o Pastor Leonardo viu
Embora ele soubesse que a importâ ncia que minha postura de espera confiante no Senhor da
haviam lhe dado seria suficiente para nosso provisã o ele entã o me relatou como Deus havia
almoço, pois ele já havia constatado isto, meu providenciado nosso almoço contando-me a forma
pastor naquela hora estava me examinando, mas eu simples, mas eficaz de manifestar Seu cuidado por
nã o sabia que estava sendo observado e testado nó s. Deus fez a nossa provisã o para aquele
como candidato à ordenaçã o pastoral. momento!
Eu já havia declarado que confiava na No período que antecedeu minha ordenaçã o
provisã o do Senhor. Agora chegou a hora de este foi meu primeiro exame e para gloria de Deus
comprovar minha fé no que declarara. Assim, fiz pude ouvir do meu pastor que naquele exame fui
uma oraçã o em espírito e fui para a porta do aprovado.
estabelecimento como se estivesse a esperar que Algum tempo depois fui enviado para Recife a
algo acontecesse. fim de submeter-me a outro exame através de um
Simplesmente eu estava num lugar estranho, concilio de pastores.
que ninguém me conhecia, nem eu conhecia Nesse ínterim mandaram-me pregar na
ninguém , mas pedi ao Senhor que nã o permitisse cidade de Macaparana – PE, a fim de substituir um
que passá ssemos por aquele constrangimento, e pastor que por motivo de força maior nã o pô de
atender a esse compromisso.
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Lá chegando fui recebido pelo pastor da Igreja substituir o pregador impossibilitado de se fazer
que ainda nã o me conhecia e este me achou presente nesse compromisso.
bastante jovem achando-me inapto para atender a Naqueles dias pude experimentar junto com
necessidade do momento. aquela igreja o grande mover do Espírito Santo.
Sem nada demonstrar me levou para a ante- Depois fiquei sabendo pelo pastor local toda
sala do seu gabinete. essa situaçã o.
Ele entrou sozinho em sua sala e ficou uns Tempos depois recebi uma carta deste pastor
instantes em oraçã o. Queria uma orientaçã o do dizendo que o Espírito Santo continuava se
Senhor porque nã o sabia como lidar com aquela movendo sobre aquela igreja de forma
situaçã o. Sentia-se constrangido em me dizer o que extraordiná ria. Aleluia!
pensava sobre mim e inseguro para entregar o Ao concluir esta série de conferencias segui
pú lpito de sua igreja a um pregador tã o jovem e para Recife, na II Igreja Batista em Casa Amarela,
aparentemente tã o inexperiente. pastoreada nessa época pelo Reverendo Rosivaldo
Na oraçã o o pastor entã o pediu um sinal a Araú jo, onde fui examinado por um concílio de
Deus para saber de fato se eu seria o instrumento pastores, que me observaram em todas as á reas de
Dele naqueles dias. prá xis e finalmente fui ordenado Pastor.
O serviço de som da igreja há muito tempo Sou grato ao Senhor por ter me submetido a
que nã o funcionava, e o sinal pedido pelo pastor foi estes três exames iniciais para o ministério, os
que, se aquela aparelhagem voltasse a funcionar ele quais me serviram de base para os desafios na vida
entregaria o pú lpito para eu pregar. E nã o é que de pastor.
funcionou?! Mais uma prova!
Embora pareça uma situaçã o sem significaçã o QUANDO DEUS CHAMA ELE MANDA FOGO!
e muito simples, para mim foi algo desafiador ao SE FOR MADEIRA QUEIMA, SE FOR OURO
ver que o som da igreja , depois de muito tempo e PURIFICA.
sem reparo humano havia sido a prova que o
pastor pedira ao Senhor para me permitir
54
CAPÍTULO
22
“O protetor do povo de Israel nunca dorme, nem
cochila.”
Sl 121.4
55
perigo iminente passou mal. Nã o tivemos tempo de
dizer ou de fazer nada!
Na hora em que percebi a situaçã o fora do
meu controle baixei a cabeça entregando nossas
vidas nas mã os do Senhor. Tudo aconteceu em
fraçõ es de segundo.
C
Na noite anterior a esta viagem, uma de
nossas filhas estava em sua casa e teve um sonho.
erto dia viajando com minha esposa de Sonhou que ela recebia em suas mã os dois pacotes
bem pequenos contendo nossos corpos que haviam
volta para Salvador nos vimos diante de uma sido totalmente destruídos de tal maneira que
situaçã o extremamente assustadora para nó s. cabiam numa caixinha.
Era ainda escuro quando nas primeiras horas Preocupada ela telefonou para suas duas
do dia tivemos que sair em viagem. irmã s contando o sonho e estas apenas disseram:
Seguíamos tranqü ilos até que num dado “vamos orar. Seja o que for só Deus para livrá-los.”
momento nos deparamos diante de uma ponte Sem nada saber ou entender elas oraram ao
muitíssimo estreita. Senhor pedindo nosso livramento.
No sentido oposto ao meu vinha um ô nibus Dia seguinte fomos para a Escola Bíblica de
em alta velocidade e eu seguia com 80 km. Nã o nossa Igreja.
dava mais tempo de parar e só era possível passar No momento da ministraçã o da palavra
um carro por vez e muito lentamente. compartilhei com os irmã os nossa gratidã o pelo
Gaudência ao ver em nossa frente o ô nibus
que vinha fechando nossa passagem, diante do
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livramento que havíamos passado, sem ainda ter
comentado nada com nossos filhos.
Nessa hora nossa filha pediu a palavra a fim
de contar um sonho que havia tido na noite
anterior a nossa chegada.
Foi ali que ela ficou sabendo o que nos
ocorreu e nó s o que ela havia sonhado.
Todos, família e igreja nos alegramos e mais
uma vez agradecemos a Deus o grande livramento CAPÍTULO
que nos dera e a forma pela qual Ele trabalhara em
nosso favor. O Senhor se revela aos Seus
pequeninos.
23
Esta experiência reforçou a minha convicçã o
de que aquele que tem uma missã o dada pelo “Os que confiam no Senhor recebem sempre novas
Senhor só sairá daqui da terra depois que a forças. Voam nas alturas como águia, correm e não
cumprir. perdem as forças, andam e não se cansam.”
CAPÍTULO
24
“Quando eles me chamarem Eu responderei e estarei
com eles nas horas de aflição. ”
Salmo 91.15
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EM SENTIDO CONTRÁ RIO Diante da situaçã o que nos encontrá vamos, é
D
mesmo difícil acreditar, pois vínhamos descendo
uma grande serra com um veículo daquele porte,
e viagem para a cidade de Jequié, onde totalmente desgovernado, mas de repente, nos
vimos no acostamento e em sentido contrá rio ao
pastoreava interinamente as Igrejas Batista Betel e que íamos.
Batista Monte Horebe, certo feita, acompanhado Nã o havia espaço na estrada para o ô nibus
por Gaudência, minha fiel companheira, está vamos fazer uma manobra normal, nem tã o pouco
indo de ô nibus . posicionar-se como ficou. Mas sobrenaturalmente
Era madrugada e está vamos descendo a serra nos encontramos sem nenhuma explicaçã o ló gica
de Jaguacuara para Jequié. Quem conhece esse em sentido contrá rio e parado no acostamento.
trecho sabe muito bem como é esse declínio. GLÓ RIA A DEUS!
Nesse momento todos no ô nibus dormiam. Nã o posso dizer o que isto resultou na vida
Dado instante eu acordei com um barulho de uma dos passageiros desse veículo, mas pude
peça de ferro deste veiculo que batia fortemente perfeitamente ouvir de uma passageira em alto e
no asfalto. bom som algo que muito glorificou o Santo Nome
O acento onde me encontrava ficava pró xima do Senhor. Ela disse:
ao motorista e por isso pude perceber nitidamente _ O Senhor Jesus salva mesmo!
sua preocupaçã o pois o volante nã o estava mais E ali ficamos aliviados e aguardando outro
sob seu domínio, ficando o ô nibus totalmente sem veículo para prosseguirmos viagem até nosso
direçã o. destino – Jequié – BA.
Entendi com isso que a barra de direçã o tinha
se partido, prevendo assim um terrível desastre. No O HOMEM SEM CRISTO É SEMELHANTE A
instante em que percebi o perigo invoquei o Nome ESTE Ô NIBUS, DESGOVERNADO E DESCENDO
do Senhor dizendo em alta voz: PARA UM DESASTRE , MAS SE ELE INVOCAR O
_ Senhor Jesus, SALVA-NOS! NOME DO SENHOR, SERÁ SALVO!
62
CAPÍTULO
25
“...ensinando-os a obedecer a tudo o que tenho
ordenado a vocês...””
Mateus 28.20
63
autoridade que lhes fora delegada, olharam para
mim aguardando alguma orientaçã o.
Com discernimento espiritual pude ver que o
desafio ali era na á rea espiritual e que a força
QUE ARMA USAR?
humana nada poderia fazer. Imediatamente
E
lembrei-me da experiência de nosso irmã o
Martinho Lutero, o reformador protestante, que
m um determinado povoado do inspirado pelo Senhor fez o hino intitulado
município de Jaguaripe, no Estado da Bahia demos CASTELO FORTE.
inicio a mais um trabalho de evangelizaçã o. Lutero em sua á rdua caminhada cristã ,
Com pessoas convertidas e desejosas de se quando se via travando uma guerra espiritual
batizarem fomos até um rio pró ximo a fim de entoava varonilmente este hino, e naquela hora foi
celebrarmos os primeiros batismos daquela obra. o que fizemos.
Foi marcado o dia para os batismos. Quando Assim vimos o operar maravilhoso do nosso
está vamos nos preparando para a solenidade Castelo forte, que de forma suave e meiga desfez a
caminhamos em direçã o ao rio, quando um dos açã o maligna que estava operando através daquele
moradores do povoado aproximou-se do local onde pobre homem. Ele, cabisbaixo retirou suas armas
está vamos e tomado de ira, com uma chave de cravadas no barrando e foi embora, deixando assim
fenda e uma peixeira na mã o cravou suas armas que toda aquela festa continuasse tranqü ila.
num barranco e disse bem alto: Se a nossa alegria em batizar os primeiros
_ Quero ver o homem que vai entrar aqui pra frutos já era grande, imagine como nã o ficamos ao
batizar! vislumbrar o operar do Senhor naquele lugar e da
No nosso meio havia dois sargentos, um do forma como fez, pelo fato de termos obedecido sua
exército e outro da aeroná utica. Estes acostumados ordem quando disse: “... portanto vão a todos os
a resolver problemas desse tipo com força e povos do mundo e façam com que seja meus
64
seguidores, batizando estes seguidores em Nome
do Pai, do filho e do Espírito Santo ...” MT 28.19
26
“... estou de viagem para Jerusalém a serviço dos
santos.”
65
DE VIAGEM A JERUSALÉ M
CAPÍTULO
27
“Arrependei-vos e crede no evangelho.”
Marcos 1.15
68
MENSAGEM CURTA
CAPÍTULO
28
71
CARTA DE UMA COOPERADORA propó sito de Deus tanto em suas vidas como através
delas.
C aro leitor, sou a segunda filha do Casal
Este livro é uma simples obra, mas o que está
aqui relatado sã o grandes feitos de um Deus maior
Jurandir e Gaudência, e como filha posso colocar-me ainda que encontrou neste pequeno homem a
também como testemunha de muitos fatos e disposiçã o de servi-Lo, e através de sua vida
situaçõ es de fé na vida do meu amado pai os quais manifestar a Sua graça redentora.
estã o sendo relatados aqui com o intuito de Este mesmo Deus continua a procurar homens
primeiramente glorificar o Nome do Senhor Jesus e e mulheres para usar desde que se disponham
também edificar vidas, dentre as quais eu mesma, inteiramente em Suas mã os com fé.
como cooperadora desta obra. Dentre tantas situaçõ es em minha vida, certo
O Senhor Deus me concedeu a honra de digitar dia o Deus de meu pai manifestou também o Seu
cada um destes fatos e, apesar de ter presenciado poder de forma simples e maravilhosa.
muitas destas situaçõ es, ou mesmo ter ouvido meu Eu havia sido acometida de uma grave
pai relatar durante a minha infâ ncia, com este livro a enfermidade alojada na ú ltima vértebra da coluna e
minha fé foi despertada, à proporçã o que ia que estava já caminhando para uma infecçã o
construindo cada texto. generalizada, a ponto de precisar submeter-me a
Quero deixar registrado aqui minha gratidã o uma cirurgia de emergência. Nesta época eu
ao Senhor pelo privilegio de participar da vida estudava no seminá rio Betel Brasileiro em Joã o
ministerial de meu pai, vivenciar aventuras de Pessoa - PB e devido ao meu estado precisei vir
esperança, fé, de tê-lo como um heró i e exemplo de urgente para casa a fim de tratar-me.
vida em meio as adversidades, pois, apesar de suas Aqui chegando fui operada, mas a situaçã o era
limitaçõ es e falhas como ser humano, nunca deixou tã o grave e delicada que foi preciso fazer a cirurgia
que fosse sufocada em sua vida a soberania de Deus. em duas etapas. E assim aconteceu. Já fora de perigo
Ao contrá rio, sua vivencia me faz lembrar a vida de foi esclarecido a minha família que a situaçã o em que
muitos homens dos tempos bíblicos como, Gideã o, me encontrava era tã o perigosa que provavelmente
Josué, Jeremias, Eilas, Pedro e muitos outros, todos eu ficaria sem andar, precisando assim ficar em
estes ...homens sujeitos às mesmas paixões que nós , cadeira de rodas, mas isto nã o ocorreu. No entanto
mas que por amor, temor e submissã o ao Senhor minha recuperaçã o foi muito difícil. Todos os
deixaram-se usar para cumprirem a vontade e o
72
medicamentos necessá rios foram utilizados para mais uma vez ao Seu dispor, como cooperadora Sua,
ajudar na cicatrizaçã o. para manifestar sua graça redentora, seja por qual
Certo dia, o médico que cuidava do meu caso quer meio de propagaçã o.
chamou meu pai e disse: “Eu te louvarei, Senhor de todo meu
_Senhor Jurandir, sinto dizer que não há mais coração; contarei todas as Tuas
nada a fazer para que a cirurgia de sua filha cicatrize. maravilhas.” Salmo 9.1
Usei todo meu conhecimento. Tenho apenas um
Leila Magaly dos Santos Ferreira
conselho: deixem de lado a religião e procurem um
Missioná ria
rezador. Talvez assim o corpo dela venha reagir
melhor e essa cicatrização possa acontecer.
Meu pai, sendo conhecedor da verdade, disse
ao médico que tínhamos Deus em nossas vidas e o
que Ele quisesse fazer Ele faria, pois é poderoso e
soberano.
Sendo assim nã o mais continuamos o
tratamento com este médico. Meu pai entã o
procurou seu irmã o, Dr Aristides Martins Neto, cuja
especialidade nada tinha haver com meu caso e
explicou-lhe a situaçã o. Meu tio entã o dedicou sua
atençã o ao meu caso e por um curto período de
tempo usou apenas uma simples e corriqueira
pomada muito conhecida no meio popular e esta foi
suficiente para trazer cura e completar totalmente
aquela difícil cicatrizaçã o.
Este episó dio em minha vida me faz lembrar o
fato bíblico quando o poder de Deus foi manifestado
numa simples pasta de figo que operou a cura.
Diante da grandeza deste Deus que é o mesmo
ontem, hoje e sempre, e que continua a procurar
pessoas para serem Suas testemunhas, eu me coloco
73
CAPÍTULO
29
74
Conclusã o Foi pela fé que José, quando estava para morrer, falou da
saída dos israelitas do Egito...
A
Foi pela fé que os pais de Moisés, quando ele nasceu, o
fé é a certeza que vamos receber as coisas que esconderam durante três meses...
esperamos e a prova de que existem coisas que nã o Foi pela fé que Moisés saiu do Egito...
podemos ver. Foi pela fé que os israelitas atravessaram o mar vermelho
Foi pela fé, que as pessoas do passado conseguiram a como se fosse terra seca...
aprovaçã o de Deus. É pela fé que entendemos que o Foi pela fé que você...
universo foi criado pela Palavra de Deus, e que aquilo que
pode ser visto foi feito daquilo que nã o se vê.
Foi pela fé que Abel ofereceu a Deus um sacrifício melhor
que o de Caim...
Foi pela fé que Enoque escapou da morte...
Foi pela fé que Noé ouviu os avisos de Deus sobre as coisas
que iam acontecer e que nã o podiam ser vistas...
Foi pela fé que Abraã o, ao ser chamado por Deus,
obedeceu e saiu para uma terra que Deus lhe prometeu
dar...
Foi pela fé que Abraã o se tornou pai embora fosse velho
demais e a pró pria Sara nã o pudesse mais ter filhos...
Foi pela fé que Abraã o, quando Deus o quis por à prova,
ofereceu o seu filho Isaque em sacrifício...
Foi pela fé que Isaque prometeu bênçã os para o futuro a
Jacó e a Esaú ...
Foi pela fé que Jacó antes de morrer abençoou os filhos de
José...