Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BELÉM / PA
2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .....................................................................................................................4
1.1 DEFINIÇÕES IMPORTANTES ...................................................................................4
1.2 A PREGAÇÃO E AS ESCRITURAS ...........................................................................4
1.3 TIPOS DE SERMÕES ...................................................................................................5
1.3.1 Sermão tópico ou temático ..........................................................................................5
1.3.2 Sermão textual / expositivo .........................................................................................6
1.4 RESPALDO PARA A PREGAÇÃO EXPOSITIVA ....................................................8
1.5 IMPACTOS DA PREGAÇÃO EXPOSITIVA..............................................................8
1.6 PREGAÇÃO EXPOSITIVA: TRÊS PERGUNTAS QUE DEVEM SER FEITAS ......8
1.7 TIPOS DE PREGAÇÃO EXPOSITIVA .......................................................................9
1.8 MÉTODO DE ESCULTURA DO TEXTO ...................................................................9
1. INTRODUÇÃO
Antes de trabalharmos sobre a interpretação do texto é importante sabermos
alguns conceitos relacionados com a hermenêutica e a pregação da Palavra.
Na pregação dois horizontes são fundidos – original e atual (cf. John Stott).
Não se deve pregar sobre etiqueta social, regras sociais, questões sociopolíticas
etc. Mas sim, a Palavra! Nunca é demais dizer que nossos sermões nada valem sem a
ajuda do Espírito Santo! Isso não quer dizer que não devamos trabalhar duro na
elaboração dos nossos sermões, afinal.
Para D. B. Riker (2009) “trabalho sem oração é ateísmo, mas oração sem
trabalho é imprudência preguiçosa”. Portanto, lembremos de um dos lemas da Reforma
Protestante: Orare et labutare! Oração e trabalho duro!!
Pontos fortes
É muito prático;
Relevância imediata – imediatismo;
Maior facilidade no preparo. Às vezes vêm desenvolvidos em livros e/ou
Bíblias de Estudo.
É útil para congregações que estão amadurecendo na fé e precisam ser
discipulados sobre doutrinas da fé cristã, para tratar de assuntos que é
muito necessário trabalhar com a igreja (ex.: seitas e heresias, algum
assunto que tem perturbado a congregação) etc. Também é utilizado para
produzir estudos sobre determinado tema que pode ser trabalhado em
grupos pequenos, EBD etc.
Desvantagens
O texto fica à mercê do pregador, pois há o perigo de expressar as ideias
do pregador;
Gasta-se energia na escolha do tema do sermão;
O pregador é tentado a pregar somente o que ele quer;
Risco de ser direcionado a pessoas individuais;
Utilização de vários textos bíblicos;
Pregação superficial.
Prof. Samuel M. Campos – Curso de Homilética 1 – FATEBE – 2016.1 6
Pontos fortes
Expressa mais as ideias do texto bíblico que as ideias do pregador;
É mais fácil de ser compreendido pelos ouvintes;
Relevância de longo prazo;
Auxilia o pregador a ser disciplinado;
Possibilita maior conhecimento bíblico por parte do pregador e da
congregação;
As mensagens não são encomendadas!
Desvantagens (cuidados necessários)
Corre o risco de ser muito analítico e pouco prático;
Pode correr o risco de pregar apenas textos que tratam de assuntos que o
pregador gosta.
Infelizmente, conforme constatou D. B. Riker, “São raros (se de fato
existem) os seminários que dão cursos especializados em pregação
expositiva”. O motivo da quase que total ausência do método expositivo
nas igrejas é muito simples: labor. “O esforço necessário para pesquisar,
analisar e meditar com muita oração é grande demais para a maioria dos
pregadores” (Russel P. Shedd).
Obs.: Não fazemos distinção entre pregação textual/expositivo.
De acordo com Hernandes Dias Lopes (2008), a pregação expositiva pode ser
resumida em três verbos: ler, explicar e aplicar. Na exposição das Escrituras devemos:
Ler: ler o texto bíblico que iremos expor;
Explicar: devemos explicar o que o texto significou para os primeiros
leitores;
Aplicar: depois de explicar, devemos aplicar a Palavra de Deus aos
ouvintes contemporâneos.
Prof. Samuel M. Campos – Curso de Homilética 1 – FATEBE – 2016.1 8
Público
Público
Original ATUALIZAÇÃO Moderno
Pregação Expositiva
O QUE A ATUALIZAÇÃO
O QUE A
BÍBLIA QUIS BÍBLIA DIZ
DIZER HOJE
2.4 EXEMPLOS
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito para que
todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).
o Destacar os possíveis indicadores de estrutura.
• “Porque” tem relação com o verso anterior.
• “que” (resultado), “para” (propósito) e “mas” (propósito) .
• “Porque” tem relação a Deus dar a vida eterna (v. 15).
Prof. Samuel M. Campos – Curso de Homilética 1 – FATEBE – 2016.1 15
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”
(Jo 1.1).
No princípio era o Verbo,
e
o Verbo estava com Deus,
e
o Verbo era Deus
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos
em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm
12.1)
Rogo-vos, Pois [ligado aos versículos anteriores], irmãos, pela (MEIO) compaixão
de Deus, que (RESULTADO) apresenteis os vossos corpos em (MEIO) sacrifício
vivo, santo e agradável a Deus, que (RESULTADO) é o vosso culto racional.
Rogo-vos, Pois [ligado aos versículos anteriores], irmãos, pela (MEIO)
compaixão de Deus,
que (RESULTADO) apresenteis os vossos corpos em (MEIO) sacrifício
Prof. Samuel M. Campos – Curso de Homilética 1 – FATEBE – 2016.1 16
vivo,
santo e
agradável a Deus,
que (RESULTADO) é o vosso culto racional.
“Porque Esdras tinha disposto o coração para buscar a Lei do Senhor, e para a
cumprir, e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos” (Ed 7.10).
Observações
o Podem existir vários alvos do sermão, mas, sempre, ligados à ICT e, por
isso, não são ilimitados.
o Cada parágrafo bíblico possui uma única interpretação. No entanto, é
possível realizar várias aplicações (com limites).
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1.1)
No princípio era o Verbo,
e
o Verbo estava com Deus,
e
o Verbo era Deus
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos
em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm
12.1).
Resumo das Divisões do Texto:
Mediante as informações anteriores, Paulo rogou aos
romanos pela compaixão de Deus
Que apresenteis os vossos corpos
o em sacrifício
vivo,
santo e
agradável a Deus,
Essa apresentação é o vosso culto racional.
“Porque Esdras tinha disposto o coração para buscar a Lei do Senhor, e para a
cumprir, e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos” (Ed 7.10).
1.1.4 Aplicação
A aplicação é mover o povo a obedecer à verdade de Deus. Trata-se de
transformar as afirmações bíblicas em ordens concretas. Ela deve ser:
Adequada ao ouvinte;
Concreta: seja específico, nomeie. Não diga: “devemos amar os irmãos”.
Antes diga: “devemos estar dispostos a ajudar o irmão necessitado,
comprando gêneros alimentícios para matar a sua fome e, assim demonstrar
amor ao irmão”.
Se possível, o ideal é que façamos aplicações de cada ponto principal. Eis, então,
algumas perguntas norteadoras para cada ponto principal:
Sobre o que o pregador falou? – ideia central do texto (passo 5)
Prof. Samuel M. Campos – Curso de Homilética 1 – FATEBE – 2016.1 27
1.1.5 Ilustração
A ilustração é um recurso muito importante. É semelhante a uma casa com
janelas; quando abertas, iluminam o ambiente. Desta forma, a ilustração é muito útil
para esclarecer algum ponto do sermão, algum termo ou conceito. No entanto, tenha
cuidado. Assim como uma casa com muitas janelas pode iluminar demais o ambiente,
de forma semelhante o uso exacerbado das ilustrações pode correr o risco de chamar
para si a atenção e não para a verdade proclamada.
Em suma as ilustrações têm o proposito de ilustrar e aclarar, não de alongar. Ela:
Auxilia: a evitar mal-entendidos, distrações, negligência, monotonia,
apatia.
Onde encontrar?: Vida do pregador, Vida de outra pessoa*, Vida
observável de todas as pessoas.
Como e quando usar?: o relato ou história/estória tem relação com o
ponto que se pretende esclarecer? É real ou absurda? É pertinente?
1.2 A INTRODUÇÃO
Chamado também de exórdio, a introdução deve primeiramente chamar a
atenção dos ouvintes e também apresentar as ideias principais que serão trabalhadas no
sermão.
Romanos 10.17 diz: “a fé vem por se ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida
mediante a palavra de Cristo” (Rm 10.17). Por isso, “no púlpito temos [como
pregadores] o dever de fazer que a Palavra da fé seja ouvida” (MORAES, 2013, p. 129).
O nosso papel não é de convencer, pois essa tarefa é do Espírito Santo. Nossa tarefa é
tornar a mensagem mais clara possível aos ouvidos das pessoas e não tornar a
mensagem agradável.
Precisamos cuidar da nossa tarefa e priorizar a pregação da Palavra em nossos
ministérios, pois nossos ouvintes são diferentes e possuem distintas necessidades
espirituais. Por isso é importante conquistar a atenção do ouvinte. Muitas mensagens
são tediosas não por serem prolixas, mas sim por não terem relação com a vida! Desta
forma, é preciso conhecer seus ouvintes.
Prof. Samuel M. Campos – Curso de Homilética 1 – FATEBE – 2016.1 28
1.3 A CONCLUSÃO
A conclusão é o término do sermão. Trata-se do ápice e do arremate do sermão.
Você vai trazer as implicações finais do sermão e chamar o povo a obedecer a Palavra
do Senhor. Assim, você deve reafirmar a ideia central do sermão e fazer o convite aos
ouvintes a acatar os ensinamentos das Escrituras.
Resumindo, você deve elaborar parágrafos que contemple duas informações:
Você deve recapitular e reafirmar a ideia central do sermão (passo 5);
Você deve fazer aplicações gerais e todas as implicações das verdades
apresentadas aos ouvintes, convidando-os a obedecer a Palavra de Deus.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONCORDÂNCIA FIEL do Novo Testamento. São José dos Campos: Fiel, 1994
(Grego-Português).
FEE, Gordon D.; STUART, Douglas. Entendes o que lês. 2. ed. São Paulo: Vida Nova,
2005.
JEREMIAS, Joachim. As parábolas de Jesus. 10. ed. São Paulo: Paulus, 1997.
______________. Jerusalém nos tempos de Jesus. 4. ed. São Paulo: Paulus, 1997.
LACHLER, Karl. Prega a Palavra: passos para a exposição bíblica. São Paulo: Vida
Nova, 1990.
LADD, George Eldon. Teologia do Novo Testamento. 3. ed. São Paulo: Exodus, 1997.
LAWSON, Steven J. A Arte Expositiva de João Calvino. São José dos Campos: Fiel,
2008. (Série “Um perfil de Homens Piedosos”).
_____________. Pregação Superficial. Fé para Hoje, São José dos Campos, SP, n. 30,
p. 5-9, 2007.
MARTIN, Albert N. O que Há de Errado com a Pregação de Hoje? São José dos
Campos: Fiel, 1991.
OLYOTT, Stuart. Ministrando como o Mestre. São José dos Campos: Fiel, s.d.
___________. Pregação Pura e Simples. São José dos Campos: Fiel, 2008.
PIPER, John. Supremacia de Deus na Pregação. São Paulo: Vida Nova, 2003.
SANTOS, Gilson. O Tom Sofrido da Voz Profética. Fé para Hoje, São José dos
Campos, n. 9, p. 13-22, 2001.
__________. Charles Haddon. Lições aos meus alunos: homilética e teologia pastoral.
2. reimp. São Paulo: PES – Publicações Evangélicas Selecionadas, 2001-2004. 3 v.
VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE Jr., William. Dicionário Vine: O Significado
Exegético e Expositivo das Palavras do Antigo e do Novo Testamento. 6. ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2006.
APÊNDICE 1 – PEQUENO
ROTEIRO E DICAS PARA A
ELABORAÇÃO DO SERMÃO
Prof. Samuel M. Campos – Curso de Homilética 1 – FATEBE – 2016.1 34
INTRODUÇÃO
Conseguir a atenção (Atitudes da audiência: Eu não... “me importo”/ “sei/
“acredito”);
Tocar numa necessidade – O alvo do sermão (passo 4) pode auxiliar;
Indicar explicitamente a ideia central do sermão (passo 5);
Declarar o alvo do sermão (passo 4).
Informações do Contexto
Citar o contexto histórico/textual/literário/etc. do texto que situará a
pregação;
Citar o contexto imediato.
Citar os pontos principais do sermão;
Repetição da ideia central do sermão (passo 5).
CORPO OU DESENVOLVIMENTO
O esboço do sermão segue o passo 6 (passo 2 – com palavras atualizadas);
Cada ponto principal deve ter os 5 A’s (AAAAA) – [Ler, explicar e aplicar]
ANUNCIE o alvo – alvo do sermão – linguagem atualizada.
LER ANCORE o alvo – autoridade do alvo no texto bíblico.
ARGUMENTE em favor do alvo – explique a razão de o alvo estar
EXPLICAR
relacionado com o texto.
ACLARE o alvo – o sentido do alvo – explicação – ilustração.
APLICAR APLIQUE o alvo.
Transições entre os pontos principais
Cada parte principal deve estar relacionada com o tema ou com a seção
anterior. Como?
Recapitulação do tema do sermão.
Avançar sem ter de saltar obstáculos – naturalidade
Ligar partes sem criar confusão – harmonia.
Lembrar o sermão sem mecanicidade.
Preservar a estrutura do sermão.
Aplicação: é mover o povo a obedecer à verdade de Deus. Transformar as
afirmações em ordens concretas. Ela deve ser: Adequada ao ouvinte & Concreta:
seja específico, nomeie.
Perguntas norteadoras para cada ponto principal:
Sobre o que o pregador falou? – PCS (passo 5)
E daí? – que diferença isso faz ou deve fazer?
E agora? – O que devo fazer, na prática, com as exigências de Deus?
Ilustração: propósito de ilustrar e não alongar.
Ela auxilia a evitar: Mal-entendidos, Distrações, Negligência, Monotonia,
Apatia.
Onde encontrar?: Vida do pregador, Vida de outra pessoa*, Vida
observável de todas as pessoas.
Como e quando usar?: Pergunta da correlação, da credibilidade e exigência.
CONCLUSÃO
Recapitulação/Reafirmação da ideia central do sermão (passo 5);
Aplicações/Implicações e Convite aos ouvintes a obedecer.
Prof. Samuel M. Campos – Curso de Homilética 1 – FATEBE – 2016.1 35
1
Análise baseada no Dicionário da Bible works.
Prof. Samuel M. Campos – Curso de Homilética 1 – FATEBE – 2016.1 41
hijos de Efraín pecaron mucho más gravemente en exigir el tributo que si los
habían tolerado sin compactación.” (CALVIN, 1998, p. 139)
o “Efraim não expulsou da sua área os cananeus. Essa é a primeira menção de
uma política fatal de negligenciar o extermínio de idólatras (cf. Dt 20.16)”
(BÍBLIA DE ESTUDO MACARTHUR, 2010, p. 298, nota sobre Josué
16.10).
Deus foi fiel na distribuição da terra aos descendentes de José (v. 1-4)
o 1 As terras distribuídas aos descendentes de José iam
desde o Jordão, perto de Jericó, a leste das águas de Jericó, e daí
subiam pelo deserto até a serra que vai de Jericó a Betel.
2 De Betel, que é Luza, iam para o território dos arquitas, em
Atarote,
3 desciam para o oeste, até o território dos jafletitas,
chegando à região de Bete-Horom Baixa, e prosseguiam até
Gezer, terminando no mar.
4 Assim os descendentes de Manassés e Efraim, filhos de José,
receberam a sua herança.
Deus foi fiel na distribuição da terra a Efraim, apesar da sua falha (v. 5-10)
o 5 Este era o território de Efraim, clã por clã:
A fronteira da sua herança ia de Atarote-Adar, a leste, até Bete-
Horom Alta, 6 e prosseguia até o mar.
De Micmetá, ao norte, fazia uma curva para o leste, até Taanate-Siló,
e, passando por ela, ia até Janoa, a leste.
7 Depois descia de Janoa para Atarote e Naarate, encostava em Jericó
e terminava no Jordão.
8 De Tapua a fronteira seguia rumo oeste até o ribeiro de Caná e
terminava no mar.
Essa foi a herança da tribo dos efraimitas, clã por clã,
9 que incluía todas as cidades com os seus povoados,
separadas para os efraimitas na herança dos manassitas.
o 10 Os cananeus de Gezer não foram expulsos, e até hoje vivem no meio do
povo de Efraim, mas são sujeitos a trabalhos forçados.
Com base na ideia central deste texto, o que Deus que o povo entenda e obedeça?
Levar o povo a entender que Deus é fiel, apesar das nossas debilidades
Levar o povo a entender que Deus é fiel, apesar da nossa teimosia
Levar o povo a entender que Deus cumpre Sua Palavra, apesar de nós
INTRODUÇÃO
A atual presidente da república e o seu partido tem sido acusados de fazerem
inúmeras promessas e não cumpri-las em seu mandato. Façamos como Paulo e
oremos por nossas autoridades!
Já vi também pais e mães fazerem promessas, como “se você parar de chorar, papai
vai comprar sorvete”; mas muitas vezes as palavras são esquecidas e não há o
cumprimento.
O ser humano é pecador e muitas vezes não cumpre suas palavras. No entanto, você
sabia que Deus é fiel em cumprir sua eterna Palavra? Ele não falha nunca!!!
Levar o povo a entender que Deus cumpre Sua Palavra, independente de nós.
Informações do Contexto
“Como auxiliar principal e adjunto de Moisés, em íntimo contato com ele no
cargo de orientador do povo, Josué estava naturalmente indicado como
sucessor daquele de quem tanto recebera e com quem tanto aprendera na
dura travessia do deserto” (BLAIR, 1997, p. 1-2).
“Eis a largos traços o homem, de cujos dotes naturais, educação e
experiência Deus se serviu para chefiar um grande povo e introduzi-lo na
Palestina. De nada lhe serviriam, porém, tais qualidades, se a força dinâmica
de que dispunha não revelasse a presença de Deus” (BLAIR, 1997, p. 2).
“Josué é mencionado vinte e sete vezes no Pentateuco [...] [ele é] um
guerreiro que luta no lugar de Moisés e que conduz Israel à vitória” (HESS,
2006, p. 22).
“Em Deuteronômio 34.9 o espírito de sabedoria enche Josué quando Moisés
impõe as mãos sobre ele. A intenção de Josué baseia-se nas instruções
divinas, por meio de Moisés, para nomeá-lo” (HESS, 2006, p. 24).
Sobre o livro
“Esta é a história da entrada de Israel no território de Canaã, da
conquista e divisão da terra sob as ordens de Josué, e a história deles
até a morte deste. O poder e a verdade de Deus são
maravilhosamente divulgados ao cumprir suas promessas a Israel e
executar sua vingança contra os cananeus” (Mattew HENRY, s.d.).
Prof. Samuel M. Campos – Curso de Homilética 1 – FATEBE – 2016.1 43
CONCLUSÃO
IDEIA CENTRAL DO SERMÃO: Deus é fiel em cumprir sua eterna
Palavra
Deus é fiel para com os seus servos (v. 1-4)
A fidelidade de Deus independe de nós (v. 5-10)
Deus é fiel em cumprir sua eterna Palavra independentemente de nós
Mesmo que Deus cumpra Sua Palavra independentemente de nós, Sua
própria Palavra traz consequências quando não obedecemos ao Senhor.
Obedecer sempre é melhor!
Prof. Samuel M. Campos – Curso de Homilética 1 – FATEBE – 2016.1 47
BLAIR, Hugh. Josué. In: DAVIDSON, F. (org.). O novo comentário da Bíblia. 3. ed.
São Paulo: Vida Nova, 1997.
BÍBLIA. Português. NVI. São Paulo: Vida / Sociedade Bíblica Internacional, 2001.
HEISS, Richard. Josué: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2006.
Josué. In: COMENTÁRIO BÍBLICO MOODY. S.l.: Moody Bible Institute of Chicago,
s.d.
WALTKE, Bruce K. Josué. In: CARSON, D.A; FRANCE, R.T.; MOTYER, J.A.;
WENHAM, G.J.. et.al. (eds.). Comentario Nuevo Comentario Biblico Siglo
Veintiuno – Antiguo Testamento. El Paso, Texas, EUA: Editorial Mundo Hispano,
2003 (Biblioteca Mundo Hispano). 1 CD-ROM.