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FALTOU DIZER
1
“Muitas cousas tinha que te escrever; todavia, não quis
fazê-lo com tinta e pena, pois, em breve, espero ver-te.
Então, conversaremos de viva voz”.
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Dedicatória
Ao Senhor Jesus caracterizado por João, o evangelista
– com estas santas palavras:
“Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de
muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos
nestes últimos dias pelo Filho,
A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também
o mundo.
O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa
imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela
palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a
purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da
majestade nas alturas;
Feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou
mais excelente nome do que eles”. Hebreus 1.1-4
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Apresentação
Escrevo na sexta-feira chamada Santa. O sol vai
declinando; eu me lembro de Spurgeon (1834-1892), o
maior pregador da Inglaterra do século XIX. Entusiasta da
teologia calvinista (João Calvino, 1509 – 1564) o pensador
mais profundo e sistemático da Reforma Protestante.
Spurgeon pregou, com raro vigor, os ensinos da
Escritura Sagrada; mas com igual entusiasmo, apelou para
o coração de seus milhares e milhares de ouvintes (bem
como dos que liam seus escritos), no sentido de que se
entregassem, de corpo e alma aos cuidados de Jesus – o
único que pode dar-nos o perdão dos nossos pecados,
bem assim outorgar-nos uma vida feliz e, o desdobramento
desta, por toda a eternidade, nos céus.
Pensando no Brasil de hoje e sempre, transcrevo a
letra do hino “A Salvação do Brasil”, de A. H. da Silva.
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Da morte e perdição,
No sangue do Cordeiro
Acharam salvação.
3. Contudo ainda muitos
Bem longe de cristãos,
Adoram deuses feitos
Por suas próprias mãos.
De tão fatal pecado,
Da idolatria vil,
Unidos no Evangelho,
Salvemos o Brasil.
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Agradecimentos
Às irmãs Talita Eliane Federolf Ferreira e Helen
Schmitz Venturini de Barros, volto a agradecer, pela
digitação e revisão desta obra.
Ao meu filho primogênito: Dante Venturini de Barros,
pelo trabalho de revisão e paginação deste livro.
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1ª Seção
De minha vida no Exército Brasileiro – 1946 a 1950
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Fomos dormir de madrugada, sonhando em rever
nossos queridos, a Cidade Maravilhosa, os demais amigos.
Tomei parte em 5 (cinco) manobras no meu tempo – do
que chamo, serviço militar.
Saímos da AMAN – Academia Militar das Agulhas
Negras – e marchamos na direção da cidade de Barra
Mansa – Rio de Janeiro. Nas costas a mochila, no ombro o
fuzil. Fomos seguindo pelo leito da Via Dutra, que liga o Rio
a São Paulo. A estrada estava em construção.
Não nos alimentamos mais. Lembro-me de uma grande
lona verde-oliva, com sanduíches amassados. Mas meu
bom leitor: “o soldado é superior ao tempo. Igualmente,
nem sempre pode se alimentar”. A água era a do cantil,
tinha de ser racionada. Bivacamos, isto é, passamos muito
tempo num grande bosque. Não armamos nossas
barracas. Lá pelas tantas aviões da FAB – Força Aérea –
voando baixo, deixaram cair impressos com os dizeres:
“Entreguem-se, nossas forças são superiores às de vocês”!
“É melhor vocês se entregarem”! Note-se, meu leitor,
nossos superiores planejaram tudo para que nós, cadetes,
tivéssemos a impressão nítida da guerra.
Finalmente, à noite, nos deslocamos. Os oficiais
comandaram: “Façam silêncio!” Fomos andando por
quilômetros. Lá pelas tantas, outra ordem: “Alto! (parem!).
Não tirem os cobertores!”
Bom, eu confesso: tirei o meu cobertor ralo. Cobri-me.
Porque a ordem fora igualmente: “Deitem-se!”.
Fazia muito frio! O chão estava úmido. Dormi... A
madrugada avançou. Depois de muito tempo, soubemos
que a Engenharia (arma do Exército) não terminara, com
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barcaças, uma ponte sobre o Rio Paraíba do Sul. Depois
atravessamo-lo. Pequenas luzes balizavam o nosso
caminhar.
Ainda em plena madrugada, voltamos à estrada de
rodagem – Rio – São Paulo.
Nós, cadetes e oficiais, seguíamos em frente,
avançávamos, um tanto ou quanto automaticamente.
De quando em quando, um cadete dormia de fato e
rolava lá para baixo com mochila e fuzil. Naturalmente,
tomando um grande susto! Nós outros, que continuávamos,
passo a passo, riamos à socapa! Riso que significava que
estávamos muito cansados, sonolentos.
Hoje, 19/04/2014, 54 anos depois lembro-me da
canção: “Onde vais tu, esbelto infante?” e “És a nobre
infantaria de armas e rainha!” e por aí além...”
Quando demos conta passávamos em frente à AMAN.
Pensamos nos nossos alojamentos; nos nossos
apartamentos, nas nossas camas quentinhas.
O Ten. Danilo Venturini, do qual eu era “peixe”, isto é,
“protegido”, disse-me: “Cadete 112: fique aqui!”. Mostrou-
me no vale, um extenso terreno, coberto de cabos de
diversos calibres – para a comunicação do comando das
operações e da Artilharia.
Avançando o dia, começou o bombardeio – com
canhões e morteiros – da cordilheira em frente: as Agulhas
Negras.
Lembrei-me da guerra na Itália. A tomada de Monte
Castelo. O inimigo sendo castigado pelo canhoneio.
Cessado o fogo, a infantaria avançou com fuzis e
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metralhadoras. Quando os burros caíram de cansaço, os
oficiais comandaram: “Cadetes, peguem as metralhadoras,
vamos em frente!”
Após a operação, à noite, nós bivacamos (dormimos no
chão, com a cara para as estrelas).
Ouvi durante a noite, um tropel de cavalo. Depois
soube: “o cavalo de um capitão fora picado por uma
cobra... disparou e foi morrer no vale.
Apreciei a influência do 5º Exército Americano (ao lado
do qual a FEB – Força Expedicionária – lutou na Itália),
quando tomei um banho morno, em pleno campo. Os
americanos trouxeram coisas positivas, para nossas Forças
Armadas.
Marchamos para a nossa querida AMAN.
O Gen. Brilhante (da cavalaria) exclamou, do alto do
seu belo cavalo: “Escola Militar ao meu comando!”.Proferiu
breves palavras de boas vindas. Éramos mais de 1.000
homens. Saudamos a Bandeira Nacional, cantamos o Hino
Pátrio. E... estava acabada a última manobra da minha
vida. Não muito depois eu pediria o meu desligamento da
AMAN. Mas experimentei compensações divinas – “Vim,
através dos longos anos do meu pastorado evangélico,
reencontrando, antigos companheiros de farda,
cumprimentando-me, nas celebrações das minhas
efemérides.”
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2ª Seção
De minha vida como cristão evangélico –
seminarista e pastor de vastos campos desafiadores.
Lembro-me com saudades, dos meus mestres do SPS
– Seminário Presbiteriano do Sul (Campinas – SP). Kerr
(mestre de Hebraico e Teologia do Velho Testamento) –
Herculano (Grego e Teologia do Novo Testamento) –
Landes (História da Igreja e Análise Bíblica) – Goulart
(Hiperetologia – Vocação e Trabalho Pastoral) – Andrade
Ferreira (Teologia Sistemática) – Zink e Narciso (Música e
Orfeão) – Américo Justiniano Ribeiro (Teologia
Sistemática).
Registro minhas homenagens especiais e gratidão a
Deus – pelos preletores da Ásia, África do Sul, Europa,
Estados Unidos que, através dos anos, nos enriqueceram
com suas doutas lições, baseadas no “Best-seller” da
Humanidade – “O livro no qual Deus nos fala” – a Bíblia
Sagrada. Envolto nas minhas saudades, agradeço ao
Senhor, pela lembrança dos muitos funcionários do SPS
(Av. Brasil, 1.200)
“A Deus toda honra, glória e louvor!”
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Em livros da minha autoria falo do Patrimônio da
Independência (Paraty – RJ). É tempo de esclarecer que, o
mesmo situa-se em plena montanha, na Serra do Mar.
Surgiu como experiência válida de reforma agrária, em
terras devolutas da União, através do pioneirismo de
evangélicos (em particular presbiterianos) no sentido de se
localizarem, lutando para “sobreviver” e, providenciarem o
“pão nosso de cada dia” para si próprios e seus familiares.
Era muito difícil alcançar (na década de 50) o
Patrimônio da Independência. Mas Deus tem seus planos –
e – um homem que foi meu superior na EPPA (Escola
Preparatória de Porto Alegre – década de 40) – Mario
Andreazza – abriu – referendado, pelo governo federal, a
Rio-Santos. E tudo tornou-se mais fácil. Há trechos dessa
rodovia de “tirar o fôlego”, de tão belos!
Viaje para aqueles rincões, amigo leitor, e confirme o
que escrevo aqui!
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Lembro-me de que fomos, eu, o Rev. Isaías de Souza
Maciel – (que seguiu com a FEB para a Itália – aos 19
anos. Foi padioleiro e sob o fogo dos morteiros e canhões
alemães resgatou patrícios nossos, feridos na luta
ferrenha). Voltando ao Brasil fundou o SASE – Serviço de
Assistência Social Evangélico, que através dos anos porfia
por trazer alento às populações carentes da zona oeste do
Rio de Janeiro e, da Baixada Fluminense. Volto a dizer:
fomos eu, o Rev. Isaías e o Rev. Prof. Benjamim Moraes
(então pastor da Igreja Presbiteriana de Copacabana RJ).
(Ele descera na Alemanha de Hitler, e, fora preso pela
Gestapo (polícia) por se tratar de um cidadão brasileiro,
com vários títulos, inclusive professor de Direito e amigo da
liberdade). Em comissão fomos procurar o Gen. Ernesto
Geisel que seria o primeiro brasileiro – cristão evangélico, a
governar o Brasil. Recebeu-nos o Gen. Golbery Costa e
Silva – ao qual apresentamos a proposição: “Convidamos o
Gen. Geisel, para comparecer a um culto evangélico, no
qual rogaremos as bênçãos de Deus, pela sua atuação
como presidente do Brasil. O ex-presidente respondeu:
“Agradeço, mas eu estarei à frente de todos os brasileiros –
sejam quais forem suas religiões e convicções.”
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3ª Seção
Recordação de situações as mais variadas que
plasmaram o meu interior (1955 – 2014).
No Patrimônio da Independência (década de 50 e 60),
conversávamos – uns 3 ou 4 irmãos na fé nas
proximidades do Rio Parati-Mirim. Eu, latino que sou,
gesticulava animadamente. Um companheiro pegou meu
braço e afastou-me de arbustos, onde na altura da minha
cabeça estava uma cobra venenosa.
Tal me faz lembrar, o que aconteceu a Paulo – o
apóstolo, na Ilha de Malta; após um naufrágio (a caminho
de Roma). O grande missionário aquentava-se ao lado de
uma fogueira e, atirou um feixe de gravetos ao fogo. “Uma
víbora, fugindo do calor, prendeu-se-lhe à mão”. Conta
Lucas – o médico amado do apóstolo: “Quando os
habitantes de Malta viram a víbora pendente disseram uns
aos outros: “certamente este homem é assassino, porque,
salvo do mar a justiça não o deixa viver. Porém ele,
sacudindo o réptil no fogo, não sofreu mal nenhum. Mas
eles esperavam que ele viesse a inchar ou cair morto de
repente. Mas depois de muito esperar, vendo que nenhum
mal lhe sucedia, mudando de parecer, diziam ser ele um
deus” Atos 28.3 a 6
Assim, bom leitor, “mutatis mutandis”, no trabalho
missionário passamos por situações semelhantes às dos
passos bíblicos.
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4ª Seção
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Também pudera! Eu havia sido cadete do
Exército por 5 anos. Não exercera, na minha
igreja de origem (Riachuelo – Rio), funções
ligadas à EBD – Escola Bíblica Dominical, não
pertencera à UMP – União de Mocidade
Presbiteriana. Demonstrara profundas
decepções, com companheiros de farda e
muitos superiores hierárquicos. O certo é que
no final do exame o presidente do Concílio
perguntou-me: se eu estava disposto a esperar
um ano, para, então, ser enviado ao Seminário.
Respondi: “Se os senhores oraram e estão
convencidos que eu devo esperar, eu esperarei.
Quero ser pastor evangélico! “ Mas na
providência de Deus, dali a dias eu subiria a
Resende – RJ – e pediria meu desligamento da
EMR – Escola Militar de Resende, e seguiria
para o SPS – Seminário Presbiteriano do Sul.
Graças a Deus, nunca me arrependi de ter dito –
SIM – ao Senhor, quando inequivocamente, me
chamou para ser pastor de almas.
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Tempos de pastor rural em Santa Cruz – Rio – 1955 –
1964.
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da nossa humilde igrejinha (que se reunia numa
casa bem velha, mas conservada). Na alegria
que daria à sua velha mãe, e seus muitos
parentes. Ele voltou pra igreja e foi crente fiel
até o fim da vida. Deus tem caminhos que nos
parecem estranhos: o irmão Tati casou-se, e
anos após recebeu um prêmio de loteria. Foi
muito generoso com o prêmio: ajudou a
familiares, igualmente a própria família ajudou
financeiramente sua amada igreja, com uma
boa oferta, para a construção de seu imponente
templo. Diga-se de passagem que a IPB – Igreja
Presbiteriana do Brasil – é terminantemente
contrária a jogos de azar. Mas o Conselho da
Igreja Presbiteriana de Santa Cruz, na ocasião,
resolveu aceitar a oferta do Tati. Isso por
razões que eu ignoro.
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Recuando para a década de 30 – Os manos Dário
e Ruth (de que falo na minha auto-biografia: “Os
meus caminhos não são os vossos caminhos”)
cantaram com milhares de crianças no estádio
Vasco da Gama, sob a regência de Villa Lobos.
Voltaram empolgados! Desejei muito que
chegasse a minha vez de cantar também. Mas o
grande maestro e compositor, disse ao Presb.
Getúlio Dornelles Vargas que não repetiria a
concentração de alunos de Escolas Públicas.
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Década de 40 – o nosso professor da EBD – na
Igreja do Riachuelo era o Ten. Paulo de Oliveira
e Silva. Nós – os alunos, éramos pré-
adolescentes. O prof. Paulo disse-nos: “Se no
próximo domingo eu não aparecer, é que fui
para a guerra”. De fato houve um domingo que
ele não veio dar aula. Nós meninos achamos
tudo muito natural... Diziam sociólogos que o
mundo é uma “aldeia global”. Passaram muitos
anos, e eu revi, na Vila Militar no Rio de Janeiro
de Janeiro, o ex-colega da EMR, o Major
Martins. Ele comandava a 1ª CLMNT – 1ª Cia
Leve de Manutenção: esta unidade do Exército
seguiu para Itália, e se integrou no 5º Exército
Americano na luta contra os nazi-fascistas.
(nela, o Ten. Paulo seguiu para a Itália).
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Acompanhei através dos anos o Martins. Ele
foi a Ten. Cel. E a última visita que lhe fiz, foi no
HCE – Hospital Central do Exército, onde ele
seria operado do coração. De fato o foi, mas não
durou muito. Tenho saudades dele (escrevo no
dia 8/11/2014). Foi um amigo generoso.
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sincronização do seu coração com os dos
companheiros africanos (nativos). Envelheceu.
Seus patrícios na Inglaterra deram-lhe como
morto. Stanley – um grande jornalista, foi
procurar o explorador. Achou-o lá longe, na
floresta, com seus amigos leais – os nativos.
Alegraram-se. Tiveram os corações confortados
e... separaram-se. O jornalista voltou, com a
alvissareira notícia (que correu o mundo): David
Livingstone está vivo!
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depois de contar a jovens estudantes algumas
aventuras de sua vida, Livingstone disse-lhes:
“Sabeis, jovens, qual foi o segredo da minha
vitória? Das minhas grandes lutas? Foi a
promessa de Jesus: “Eis que estou convosco
todos os dias até à consumação do século” Mt
28.20
23
O Monsenhor Maurílio Cesar de Lima – Major
Capelão Subchefe AR/I Ex., me dissera que eu
teria cinco minutos para falar na comemoração
do Sesquicentenário da Independência (150
anos).
24
“Reina o Senhor. Regozije-se a terra,
alegrem-se as muitas ilhas”
5ª Seção
“O legado da Paz”
25
Pôs Maria sob a proteção de João. Mas aos
seus discípulos, que a tudo abandonaram por
ele, que lhes deixou? Não tinha ouro nem prata;
deixou-lhes, porém, coisa melhor: a sua paz!”
26
terra entre os homens a quem ele quer bem” Lc
2.14.
27
em nossos corações, sendo assim não somente
nosso Salvador, mas, desde já, o nosso Rei.
Se...
À moda de Kipling
28
Vai defendê-los na África do Sul
29
Te castigas, à espera do culpado,
30
Se és capaz de bem provar ao homem que só o
pacifismo traz ao mundo a paz que reunirá a raça
humana,
profundo,
Ghandi – DSB
6ª Seção
“Tudo passa rapidamente – e – nós voamos” Sl 90.10
31
Tínhamos no térreo da I.P. de Bangu uma
humilde escola – Elisa Villon.
32
Veja em Atos 23.12 a 35
33
E, chamando dois centuriões, lhes disse: Aprontai para
as três horas da noite duzentos soldados, e setenta de
cavalaria, e duzentos archeiros para irem até Cesaréia;
E aparelhai animais, para que, pondo neles a Paulo, o
levem salvo ao presidente Félix.
E escreveu uma carta, que continha isto:
Cláudio Lísias, a Félix, potentíssimo presidente, saúde.
Esse homem foi preso pelos judeus; e, estando já a ponto
de ser morto por eles, sobrevim eu com a soldadesca, e
o livrei, informado de que era romano.
E, querendo saber a causa por que o acusavam, o levei
ao seu conselho.
E achei que o acusavam de algumas questões da sua lei;
mas que nenhum crime havia nele digno de morte ou de
prisão.
E, sendo-me notificado que os judeus haviam de armar
ciladas a esse homem, logo to enviei, mandando também
aos acusadores que perante ti digam o que tiverem
contra ele. Passa bem.
Tomando, pois, os soldados a Paulo, como lhe fora
mandado, o trouxeram de noite a Antipátride.
E no dia seguinte, deixando aos de cavalo irem com ele,
tornaram à fortaleza.
Os quais, logo que chegaram a Cesaréia, e entregaram a
carta ao presidente, lhe apresentaram Paulo.
E o presidente, lida a carta, perguntou de que província
era; e, sabendo que era da Cilícia,
Disse: Ouvir-te-ei, quando também aqui vierem os teus
acusadores. E mandou que o guardassem no pretório de
Herodes.
Atos 23:12-35
34
Minha saudosa esposa – D. Maria Helena
Barros. Foi informada do que ocorria. E sem
nada me dizer, procurou o então Maj. Martins,
sobre o qual já falei neste livro- e – ele, abaixo
de Deus, fez com que abortasse o plano sinistro.
ªSEÇÃO
35
c)II Crônicas 16.9 “Porque, quanto ao Senhor,
seus olhos passam por toda a terra, para
mostrar-se forte para com aqueles cujo
coração é totalmente dele”.
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crentes calçavam tamancos, comeram sem
talheres
(antes da C.L.T Salário Mínimo, etc).
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pai: Rev. João Alves de Barros, quis ensinar-
me o caminho. Pensei comigo: é zona rural –
eu acerto. Desci na estação e, quando dei por
mim, andei quilômetros sob um céu escampo
(sem nuvens) – pleno verão! Passei por Cruz
das Almas... Sempre indagando: “Conhece a
Igreja Presbiteriana aqui de Sta. Cruz?” Eu de
paletó e gravata... suado e esbaforido...
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Gratidão a Deus Senhor da Seara.
Gratidão ao Conselho de Santa Cruz.
Presb. Dante – meu primogênito; meu
filho João Marcos. Rev. Dr. Itair Quadros
e sua esposa Elídia (meus brilhantes ex-
alunos no STPRJ – Seminário
Presbiteriano do Rio de Janeiro como já
assinalei, centenas de irmãos que estão
orando por mim.
Conclusão
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- Meu genro: Albano Soares Pinheiro. Meus
netos: Albaninho, Mari e Silvinha.
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