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DOOYEWEERD, Herman. In the Twilight of Western Thought: Studies in the Pretended Autonomy of
Philosophical Thought. Nutley, New Jersey: The Craig Press, 1980, p. 146.
– Deus estabeleceu, por meio de sua Palavra, o significado de todas as
coisas criadas, inclusive das leis ordenadoras da realidade física, natural,
moral, social e histórica;
• Deus mantém todas as coisas por meio de sua Palavra e de seu Espírito;
• Este Deus criador e mantenedor de todas as coisas, se revela por meio de sua
Palavra e de seu Espírito;
• De todas as criaturas de Deus o homem é a que mais se distingue, pois é o único
que pode se relacionar de maneira pessoal (pactual) com Deus à semelhança da
maneira como Deus se relaciona consigo mesmo (criado à imagem e
semelhança);
• Há uma distinção quantitativa, e não somente qualitativa, entre Deus (o Criador)
e sua criação;
• Toda forma de conhecimento ou comunhão pessoal entre Deus e o homem só é
possível por meio de Revelação especial. O ponto de contato pessoal entre o
Criador e a criatura se dá sempre por meio da Palavra e do Espírito;
– No seu aspecto objetivo, toda revelação de Deus na história se deu
através de acomodação lingüística (antropopatismos e
antropomorfismos), acomodação imagética (teofanias) e acomodação
pessoal (encarnação);
– No seu aspecto subjetivo, Deus se revela direta e pessoalmente no
coração do homem redimido, mas sempre por meio de sua Palavra e de
seu Espírito;
– Daí porque toda tentativa de se conhecer a Deus e manter comunhão com
ele que não seja por meio de sua Palavra resultará em mera especulação e
religiosidade vazia.
• Apesar da insuficiência da revelação geral em nos dar um conhecimento
redentivo, ela nos mostra claramente algumas das principais perfeições de Deus
o Criador;
• Deus criou todas as coisas para a sua glória, por isso a criação com todo o seu
potencial é, por natureza, boa e santa;
– Logo, a finalidade e a realização de todas as coisas é convergir para este
propósito (glória de Deus);
– O homem só pode se realizar vivendo de conformidade com este
propósito;
• A fim de revelar as suas perfeições, Deus dotou a criação de potencialidades que
devem ser conhecidas e desenvolvidas no processo de abertura cultural.
• Embora fosse criado originalmente bom, o mundo foi amaldiçoado por Deus por
causa do pecado do homem;
• A queda causou efeitos catastróficos à raça humana e à criação;
– Com a Queda a direção do coração do homem e, por conseguinte, da
sociedade e do desenvolvimento histórico-cultural, passaram a seguir um
itinerário marcado pela apostasia e pela idolatria;
• Apesar da maldição imposta por Deus à criação, a sua graça não permite que a
existência do mal destrua a estrutura criada (graça comum);
• A queda do homem foi radical, afetando todo o seu ser, não restando nele nada
de espiritualmente neutro ou isento; tudo nele tende à rebelião contra Deus e sua
Palavra;
• Todos as manifestações punitivas de Deus sobre o homem e a criação caídos
resultam de sua justiça santa;