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Autores:
Marcos Girão, Thais de Assunção
(Equipe Marcos Girão)
Aula 20
27 de Janeiro de 2021
Sumário
2.1 – Informações Mínimas para Veículos de Tração, de Carga e Transporte Coletivo de Passageiros, com
PBT ACIMA de 3500 Kg ........................................................................................................................... 23
237856
2.2 – Informações Mínimas para Veículos de Tração, de Carga E Transporte Coletivo de Passageiros, com
PBT ATÉ de 3500 Kg................................................................................................................................. 23
Gabarito ........................................................................................................................................................... 42
Resumo .............................................................................................................................................................. 43
Conforme o art. 2º, da Resolução em análise, a medição de velocidade que exceda o limite
regulamentar para o local, desenvolvida pelos veículos automotores, elétricos, reboques e
semirreboques nas vias terrestres abertas à circulação, deve ser efetuada por MEDIDOR DE
VELOCIDADE nos termos desta Resolução.
Antes de conhecermos mais a fundo sobre quem são esses aparelhos, vamos conhecer algumas
definições importantes trazidas pela norma em estudo (art. 2ª, §1º e 2º).
Pois bem, em seu art. 3º, a Resolução 798/2020 estabelece que os medidores de velocidade são
dos seguintes tipos:
CONTROLADOR REDUTOR
EM VIATURA CARACTERIZADA
E atenção:
Considera-se DISPLAY painel eletrônico que exibe a velocidade registrada por medidor de
velocidade do tipo fixo:
Em vias com 02 ou mais faixas de circulação no mesmo sentido, deve-se instalar um display
para CADA FAIXA, em ambos os lados da via ou em pórtico ou semipórtico sobre a via.
Beleza?
Segundo o art. 4º, da Resolução nº 798/2020, o medidor de velocidade de veículos deve observar
os seguintes requisitos:
Pois bem, de acordo com o art. 6º, a instalação e operação de medidores de velocidade do tipo
fixo deve atender aos seguintes requisitos:
Já os Levantamentos Técnicos e/ou Estudos Técnicos deverão ser refeitos sempre que houver:
TRECHO CRÍTICO: o segmento de via inscrito em área circular que concentre número de
acidentes com mortes e lesões no trânsito considerado significativo pela autoridade de
trânsito com circunscrição sobre a via, cujo RAIO é de:
Agora, atenção:
Para utilização do equipamento PORTÁTIL, deve ser realizado planejamento operacional prévio
em trechos ou locais:
Pois bem, o órgão ou entidade com circunscrição sobre a via deve mapear e publicar em seu site
na rede mundial de computadores relação de trechos ou locais em que está apto a ser fiscalizado
o excesso de velocidade por meio de equipamento PORTÁTIL.
Nos locais em que houver instalado medidor de velocidade do tipo FIXO, os medidores de
velocidade PORTÁTEIS somente podem ser utilizados a uma DISTÂNCIA MÍNIMA DE:
Vamos conhecer agora o que acontece com quem desrespeitar as regras aqui estudadas!
Conforme nos explica o art. 8º, da Resolução nº 798/2020, para caracterização de infrações de
trânsito de excesso de velocidade, a VELOCIDADE CONSIDERADA para aplicação da penalidade
é o resultado da subtração da VELOCIDADE MEDIDA pelo instrumento ou equipamento pelo
ERRO MÁXIMO ADMITIDO previsto na legislação metrológica em vigor, conforme tabela de
valores referenciais de velocidade e tabela para enquadramento infracional constantes do ANEXO
III.
Anexo III:
Exemplo1: se a velocidade medida foi de 66 km/h numa via regulamentada com velocidade
máxima de 60 km/h, a velocidade considerada para fins de fiscalização foi de 59 km/h, não estando
configurada, portanto, infração de trânsito.
Exemplo2: se a velocidade medida foi de 97 km/h numa via regulamentada com velocidade
máxima de 80 km/h, a velocidade considerada para fins de fiscalização foi de 90 km/h, estando aí
configurada, a infração de trânsito do art. 218, inciso I, de natureza média, pois o condutor
excedeu a velocidade em até 20% da permitida para a via.
Nesse contexto, o parágrafo único do art. 8º, da Resolução nº 798/2020, ressalta que o órgão ou
entidade com circunscrição sobre a via deve dar publicidade, por meio do seu site na rede mundial
de computadores, antes do início de sua operação, da relação de todos os medidores de
velocidade existentes em sua circunscrição, contendo o tipo do equipamento, o número de
registro junto ao Inmetro, o número de série do fabricante, a identificação estabelecida pelo órgão
e, no caso do tipo fixo, também do local de instalação.
Os locais em que houver fiscalização de excesso de velocidade por meio de medidores do tipo
FIXO devem ser precedidos de sinalização com placa R-19, na forma estabelecida nesta
Resolução e no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito - Volume I (MBST-I), de forma a
garantir a segurança viária e informar aos condutores dos veículos a velocidade máxima
permitida para o local.
Onde houver REDUÇÃO DE VELOCIDADE, deve ser observada a existência de placas R-19,
informando a redução gradual do limite de velocidade conforme MBST-I.
DEVE SER INSTALADA a placa R-19 junto a cada medidor de velocidade do tipo FIXO.
As placas de identificação R-19 devem ser posicionadas com distância máxima relativamente aos
medidores, na forma estabelecida no ANEXO IV, facultada a repetição da placa em distâncias
menores.
Beleza?
Regra nº 01:
Em vias com duas ou mais faixas de trânsito por sentido, a sinalização, por meio
da placa de regulamentação R-19, deve estar afixada nos dois lados da pista ou
suspensa sobre a via, nos termos do MBST-I.
Regra nº 02:
Em vias em que haja acesso de veículos por outra via pública, no trecho
compreendido entre o acesso e o medidor de velocidade, deve ser acrescida,
nesse trecho, sinalização por meio de placa R-19.
Regra nº 03:
Atente-se para o conteúdo do art. 12, que reforça que quando o local da via possuir velocidade
máxima permitida POR TIPO DE VEÍCULO, a placa R-19 deve estar acompanhada da informação
complementar, na forma do ANEXO V.
E por fim:
Caro aluno, existem veículos que, pelo risco que podem causar aos demais, pelo dano que podem
causar à via e pela importância dada à sua carga, devem, além das identificações especificadas
acima referentes à numeração VIN/VIS e placas, possuir uma plaqueta de identificação da sua
capacidade.
Como de praxe, antes de conhecer o regramento dessa norma, e afim de melhor contextualizá-lo
no que ela regula, vamos dar uma revisitada nesses dispositivos do CTB:
(...)
XXI - de carga, com falta de inscrição da tara e demais inscrições previstas neste Código;
Infração - média;
Penalidade - multa.
(..)
Infração - média;
Penalidade - multa;
Dando um olhar mais atento ao que está destacado em vermelho no art. 117 acima mencionado,
estamos diante dos termos PBT, PBTC e CMT e lotação.
Pois bem, como segundo passo para estudar o que a Resolução nº 290/08 disciplina, é preciso
conhecermos como ela conceitua cada um desses termos.
Se você for ao Anexo I do CTB, encontrará a definição de para cada um desses, mas quero já de
antemão alertá-lo do seguinte:
Sério, professor?
É pra já!
Tais conceitos, que podem aparecer muito bem em sua prova, constam no Anexo da Resol.
290/08. Destacarei a seguir, em negrito, o que de fato mudou entre os novos conceitos e aqueles
existentes (e não mais usados) no Anexo I do CTB.
Aprenda estes conceitos do jeitinho que estão dispostos acima, pois de vez em quando são
cobrados em provas de concurso, seja qual for a banca.
Professor, ok, mas quais dos conceitos devo levar para a minha prova? Os do Anexo I do CTB ou
os do Anexo da Resolução nº 290/08?
Se ela utilizar termos como “de acordo com o CTB”, aí é do Anexo I do Código que ela retirará
tais definições. Agora, se vier expressões tais como “de acordo com Resolução do CONTRAN”
ou “em conformidade com a legislação de trânsito brasileira”, aí é bem certo que a banca estará
a exigir de você os conceitos mais atualizados, esses que acabamos de estudar! O negócio é ficar
atento ao comando da questão, beleza?
Bom, de acordo então com o art. 2º da norma em estudo, para efeito de registro, licenciamento
e circulação, os veículos de tração, de carga e os de transporte coletivo de passageiros deverão
ter indicação de suas características registradas para obtenção do CAT - Certificado de Adequação
à Legislação de Trânsito, de acordo com os requisitos do Anexo desta Resolução. Já já veremos
esses requisitos!
fabricante ou importador mesmo que, por efeito de regulamentos anteriores, tenha sido
declarado um valor de PBTC distinto.
De acordo com o art. 5º, para os veículos em uso e os licenciados até a data da entrada em vigor
desta Resolução, que não possuíssem a inscrição dos dados de TARA e LOTAÇÃO, ficou
autorizada a inscrição dos mesmos, por PINTURA RESISTENTE AO TEMPO na cor amarela
sobre fundo preto e altura mínima dos caracteres de 30 mm, em local visível na parte externa
do veículo.
Ditas essas regras iniciais, chegou a hora então de conhecermos os principais requisitos que a
norma em comento exige para que os veículos nela apontados possam ter sua identificação feita
de modo correto.
CAMINHÃO – veículo automotor destinado ao transporte de carga, com PBT acima de 3.500
quilogramas, podendo tracionar ou arrastar outro veículo, desde que tenha capacidade
máxima de tração compatível;
CAMINHÃO-TRATOR - veículo automotor destinado a tracionar ou arrastar outro veículo.
VEÍCULO INACABADO OU INCOMPLETO – Todo o chassi e plataforma para ônibus ou
micro-ônibus e os chassis de caminhões, caminhonete, utilitário com cabine completa,
incompleta ousem cabine. (Resol. 665/10)
VEÍCULO ACABADO – Veículo automotor que sai de fábrica pronto para licenciamento, sem
precisar de complementação.
VEÍCULO NOVO – veículo de tração, de carga e transporte coletivo de passageiros, reboque
e semirreboque, antes do seu registro e licenciamento.
Beleza?
Aqui, caro aluno, não tem muito o que fazer: o negócio é memorizar mesmo! No entanto, para
facilitar um pouco mais seu aprendizado, resolvi organizar as informações a seguir em uma tabela.
São as seguintes as informações mínimas para veículos de tração, de carga e de transporte coletivo
de passageiro, com PBT acima de 3.500kg:
Dito isto, vamos aos requisitos e às normas gerais de para aplicação dessas indicações nos veículos
tratados pela Resolução.
A regra dos 30mm foi exigida para os veículos que já existiam antes da entrada em vigor da
Resolução, lembra?
Essa da altura não poder ser inferior a 3mm se refere aos veículos fabricados pós-Resolução!
A indicação de carga nos veículos automotores de TRAÇÃO e de CARGA será inscrita ou afixada
em um dos seguintes locais, assegurada a facilidade de visualização:
no painel de instrumentos.
A figura a seguir nos ilustra um pouco melhor onde devem ficar posicionadas:
Da mesma forma que nos reboques e semirreboques, nos IMPLEMENTOS montados sobre chassi
de veículo de carga, a indicação deverá ser afixada na parte externa do mesmo, em sua lateral
dianteira.
E por fim, uma última regra, segundo a qual no caso do veículo INACABADO, fica o fabricante
ou importador obrigado a declarar na nota fiscal o PESO do veículo nesta condição (art. 6º)
QUESTÕES COMENTADAS
Comentário:
Aqui a banca inventou uma regra para tentar te confundir! Nada a ver!
Segundo que estabelece o art. 2 º, parágrafo único da Resol. 289/08, para a instalação de
equipamento do tipo fixo de controle de velocidade, o DPRF solicitará ao DNIT a autorização
para intervenção física na via.
Já pensou se a PRF precisasse sempre d autorização do DNIT para utilizar na via qualquer
equipamento de controle de velocidade? Eu, hein!
Gabarito: Errado
Comentário:
Certíssima a assertiva! De acordo com art. 2º, caput e inciso II, compete ao Departamento de
Polícia Rodoviária Federal - DPRF exercer a fiscalização eletrônica de velocidade nas rodovias
federais com a utilização de instrumento ou medidor de velocidade do tipo portátil, móvel,
estático e fixo, exceto redutor de velocidade, aplicando aos infratores as penalidades previstas
no Código de Trânsito Brasileiro – CTB.
Gabarito: Certo
Comentário:
Olhe, olhe! Cuidado com a leitura rápida! Deixa eu corrigir: para efeito de registro, licenciamento
e circulação, os veículos de tração, de carga e os de transporte coletivo de passageiros deverão
ter indicação de suas características registradas para obtenção do CAT - Certificado de Adequação
à Legislação de Trânsito, de acordo com os requisitos do Anexo desta Resolução.
Gabarito: Errado
Comentário:
Não, não! Quando se tratar de veículo novo acabado ou inacabado esse caso, a responsabilidade
pela inscrição e conteúdo dos pesos e capacidades será do fabricante ou importador.
Para a Resol. 290/08, a responsabilidade do proprietário do veículo para proceder com tal
indicação ficou restrita àqueles veículos que já existiam antes da entrada em vigor da norma.
Gabarito: Errado
Comentário:
Essa está certinha! Vamos aproveitar para rever todo o art. 4º da Resol. 290/08:
Comentário:
Não, não! Nossa estimada banca trocou as bolas aí! De acordo com o item 2.9 do Anexo da Resol.
290/08, CAMINHÃO-TRATOR é o veículo automotor destinado a tracionar ou arrastar outro
veículo.
Gabarito: Errado
Comentário:
Certíssima! Foi uma regra de transição, não mais aplicável nos dias atuais, mas que ainda consta
na norma e não pudemos deixar de sabe-la. Vamos aproveitar e trazer o conteúdo do art. 5º:
Art.5º Para os veículos em uso e os licenciados até a data da entrada em vigor desta
Resolução, que não possuam a inscrição dos dados de tara e lotação, fica autorizada a
inscrição dos mesmos, por pintura resistente ao tempo na cor amarela sobre fundo preto e
altura mínima dos caracteres de 30 mm, em local visível na parte externa do veículo.
§ 1º Para os veículos destinados ao transporte coletivo de passageiros, a indicação de que
trata o caput deste artigo poderá ser realizada conforme o item 4.2.2 do anexo, neste caso
de responsabilidade do proprietário do veículo.
§ 2º No caso de ser verificada a incorreção do(s) dado(s) inscrito(s) no veículo, durante a
fiscalização de pesagem, fica o proprietário do veículo sujeito às sanções previstas no artigo
237 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB, independente das estabelecidas na Resolução
CONTRAN nº 258/07.
Gabarito: Certo
Veículo acabado é aquele veículo automotor que sai de fábrica complementado e pronto
para ser licenciado.
Comentário:
Não é bem esse o conceito! De acordo com o item 2.11 do Anexo da Resol. 290/008, VEÍCULO
ACABADO é o veículo automotor que sai de fábrica pronto para licenciamento, sem precisar de
complementação.
Gabarito: Errado
Comentário:
Se você tem a versão original da Resol. 290/08, correu grande risco de ter errado a questão, pois
o conceito disposto na assertiva está desatualizado!
Comentário:
2.3 - TARA - peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da carroçaria e equipamento, do
combustível – pelo menos 90% da capacidade do(s) tanque(s), das ferramentas e dos
acessórios, da roda sobressalente, do extintor de incêndio e do fluido de arrefecimento,
expresso em quilogramas.
Gabarito: Certo
Comentário:
Pegadinha do malandro! Se você estava bem atento, percebeu um erro grave aí! Taí uma boa
questão na sua prova! Vamos rever o item 4.2. do Anexo da Resol. 290/08, aproveitando para
corrigir a assertiva:
Anexo
4.2 - Normas gerais
4.2.1. A indicação nos veículos automotores de tração, de carga será inscrita ou afixada em
um dos seguintes locais, assegurada a facilidade de visualização.
4.2.1.1. Na coluna de qualquer porta, junto às dobradiças, ou no lado da fechadura.
4.2.1.2. Na borda de qualquer porta.
4.2.1.3. Na parte inferior do assento, voltada para porta.
4.2.1.4. Na superfície interna de qualquer porta.
4.2.1.5. No painel de instrumentos.
A questão afirma equivocadamente que tem que ser na borda da porta lateral dianteira direita.
Não, não!
Gabarito: Errado
Comentário:
Quase certa, não fosse por ter utilizado o termo “obrigatoriamente”. Lembre-se que para os
veículos citados, na impossibilidade técnica ou ausência de local para fixação, poderão ser
utilizados os mesmos locais previstos para os veículos de carga e tração (item 4.2.2. do Anexo)
Gabarito: Errado
Comentário:
Aqui a nossa estimada banca já começou trocando as bolas! Você deve entender da seguinte
forma: a Resol. 798/20 conceitua o gênero medidor de velocidade, dividindo-o em duas espécies:
o medidor do tipo fixo e o do tipo portátil. O tipo fixo, por sua vez, tem duas subespécies: o
controlador e o redutor de velocidade. É o redutor de velocidade aquele, obrigatoriamente
dotado de display, destinado a fiscalizar a redução pontual de velocidade estabelecida em relação
à velocidade diretriz da via, por meio de sinalização com placa R-19, em trechos críticos e de
vulnerabilidade dos usuários da via.
Gabarito: Errado
Distraído, Mélvio conduzia seu veículo a uma velocidade superior ao para ele permitido, quando
um dos medidores de velocidade detectaram a infração. Após a devida averiguação pelo agente
de trânsito do órgão com circunscrição sobre a via, verificou-se que na ocasião da infração o
aparelho havia medido a velocidade de 90km/h para o veículo de Melvio.
Comentário:
Se você pesquisar nessa tabela, constatará que para a velocidade medida de 90km/h, a velocidade
considerada será de 83km/h (90km/h – 7km/h). Como se pode ver, a velocidade considerada no
caso não chega a 10% da velocidade regulamentada pela via. Assim, à luz do que estabelece o
art. 218, I, do CTB, Mélvio de fato cometeu a infração de trânsito por excesso de velocidade, de
natureza média, pois a velocidade considerada não excedeu à regulamentada em até 20%.
Segundo esse mesmo dispositivo, a infração é punível com multa.
Gabarito: Certo
Comentário:
Gabarito: Certo
Comentário:
Não, não! De acordo com os incisos I do art. 4º, alíneas “a”, “b” e “c” da Resol. 798/2020, o
medidor de velocidade de veículos deve ter seu modelo aprovado pelo Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), atendendo à legislação metrológica em vigor e aos
requisitos estabelecidos nesta Resolução; ser aprovado na verificação metrológica pelo Inmetro
ou entidade por ele delegada; e ser verificado pelo Inmetro ou entidade por ele delegada, com
periodicidade mínima de 12 meses, conforme regulamentação metrológica em vigor.
Gabarito: Errado
Comentário:
Corrigindo: cabe ao órgão ou entidade com circunscrição sobre a via determinar a localização,
a sinalização, a instalação e a operação dos medidores de velocidade (art. 5º, Resol. 798/20).
Gabarito: Errado
Comentário:
Com o advento da Resol. 798/20, essa regra sofreu modificações à luz da nova classificação dos
medidores de velocidade! Segundo o que estabelece o art. 7º, §3º, da norma em comento, quando
em determinado trecho da via houver instalado medidor de velocidade do tipo fixo, os medidores
de velocidade portáteis somente podem ser utilizados a uma distância mínima de:
quinhentos metros em vias urbanas e trechos de vias rurais com características de via
urbana;
dois quilômetros em vias rurais e vias de trânsito rápido.
Gabarito: Errado
Comentário:
Exatamente. Vejamos:
Comentário:
Mais uma assertiva apresentando erro! Para fins de fiscalização do excesso de velocidade, é
vedada a utilização de placa R-19 que não seja fixa (Art. 11, § 3º).
Gabarito: Errado
Comentário:
Art. 12 (...)
§ 1º Para fins de cumprimento do estabelecido no caput, os tipos de veículos registrados e
licenciados devem estar classificados conforme as duas denominações descritas a seguir:
I - VEÍCULO LEVE - ciclomotor, motoneta, motocicleta, triciclo, quadriciclo, automóvel,
utilitário, caminhonete e camioneta, com peso bruto total inferior ou igual a três mil e
quinhentos quilogramas; e
II - VEÍCULO PESADO - ônibus, micro-ônibus, caminhão, caminhão-trator, trator de rodas,
trator misto, chassi-plataforma, motor-casa, reboque ou semirreboque, combinação de
veículos, veículo leve tracionando outro veículo, ou qualquer outro veículo com peso bruto
total superior a três mil e quinhentos quilogramas.
Gabarito: Errado
histórico de acidentes de trânsito que geraram mortes ou lesões ou em que haja recorrente
inobservância dos limites de velocidade previstos para a referida via ou trecho.
III - O uso de medidores do tipo portátil para a fiscalização do excesso de velocidade é
restrito às seguintes situações: nas vias urbanas e rurais com características urbanas, quando
a velocidade máxima permitida for igual ou superior a 50 km/h; e nas vias rurais, quando a
velocidade máxima permitida for igual ou superior a 80 km/h, em rodovia, e 60 km/h, em
estrada.
Está incorreto afirmar que apenas dois itens apresentam erros em suas assertivas.
Comentário:
I – Certinho, de fato, para fins da Resol 798/20, A medição de velocidade que exceda o limite
regulamentar para o local, desenvolvida pelos veículos automotores, elétricos, reboques e
semirreboques nas vias terrestres abertas à circulação, deve ser efetuada por medidor de
velocidade nos termos desta Resolução.
II – Também certo, § 1º Para utilização do equipamento portátil, deve ser realizado planejamento
operacional prévio em trechos ou locais:
II – Aqui, não ! Conforme o art. 7º, o uso de medidores do tipo portátil para a fiscalização do
excesso de velocidade é restrito às seguintes situações:
Então, de fato, está incorreto afirmar que apenas dois itens apresentam erros em suas assertivas.
Gabarito: Certo
LISTA DE QUESTÕES
À luz do disposto na Resolução CONTRAN nº 290/08, é correto afirmar que para os veículos
em uso e os licenciados até a sua data da entrada em vigor, que não possuíam a inscrição
dos dados de tara e lotação, ficou autorizada a inscrição dos mesmos, por pintura resistente
ao tempo na cor amarela sobre fundo preto e altura mínima dos caracteres de 30 mm, em
local visível na parte externa do veículo
relação à velocidade diretriz da via, por meio de sinalização com placa R-19, em trechos
críticos e de vulnerabilidade dos usuários da via.
Distraído, Mélvio conduzia seu veículo a uma velocidade superior ao para ele permitido, quando
um dos medidores de velocidade detectaram a infração. Após a devida averiguação pelo agente
de trânsito do órgão com circunscrição sobre a via, verificou-se que na ocasião da infração o
aparelho havia medido a velocidade de 90km/h para o veículo de Melvio.
GABARITO
1. E
2. C
3. E
4. E
5. C
6. E
7. C
8. E
9. E
10. C
11. E
12. E
13. E
14. C
15. C
16. E
17. E
18. E
19. C
20. E
21. E
22. C
RESUMO
Resolução CONTRAN nº 798/20
Caro aluno, o Código de Trânsito Brasileiro, em seu art. 280, § 2º, estabelece que as infrações de
trânsito deverão ser comprovadas por:
Antes de conhecermos mais a fundo sobre quem são esses aparelhos, vamos conhecer algumas
definições importantes trazidas pela norma em estudo (art. 2ª, §1º e 2º).
Pois bem, em seu art. 3º, a Resolução 798/2020 estabelece que os medidores de velocidade são
dos seguintes tipos:
Considera-se DISPLAY painel eletrônico que exibe a velocidade registrada por medidor de
velocidade do tipo fixo.
Em vias com 02 ou mais faixas de circulação no mesmo sentido, deve-se instalar um display
para CADA FAIXA, em ambos os lados da via ou em pórtico ou semipórtico sobre a via.
Segundo o art. 4º, da Resolução nº 798/2020, o medidor de velocidade de veículos deve observar
os seguintes requisitos:
Pois bem, de acordo com o art. 6º, a instalação e operação de medidores de velocidade do tipo
fixo deve atender aos seguintes requisitos:
TRECHO CRÍTICO: o segmento de via inscrito em área circular que concentre número de
acidentes com mortes e lesões no trânsito considerado significativo pela autoridade de
trânsito com circunscrição sobre a via, cujo RAIO é de:
Nos locais em que houver instalado medidor de velocidade do tipo FIXO, os medidores de
velocidade PORTÁTEIS somente podem ser utilizados a uma DISTÂNCIA MÍNIMA DE:
DEVE SER INSTALADA a placa R-19 junto a cada medidor de velocidade do tipo FIXO.
Se você for ao Anexo I do CTB, encontrará a definição de para cada um desses, mas quero já de
antemão alertá-lo do seguinte:
Tais conceitos, que podem aparecer muito bem em sua prova, constam no Anexo da Resol.
290/08. Destacarei a seguir, em negrito, o que de fato mudou entre os novos conceitos e aqueles
existentes (e não mais usados) no Anexo I do CTB.
A indicação de carga nos veículos automotores de TRAÇÃO e de CARGA será inscrita ou afixada
em um dos seguintes locais, assegurada a facilidade de visualização:
no painel de instrumentos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Agora são 41 Resoluções estudadas. Quase lá!
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Marcos Girão