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MATEMÁTICA

Frente: Matemática I
EAD – ITA/IME
Professor(a): Fabrício Maia

AULAS 25 a 27

Assunto: Paralelismo, Triângulos, Congruência, Base Média e Mediana de Euler

Consequência
Resumo Teórico A
α1 α3 r
α2

Paralelismo r//s (paralelas)

• Ângulos determinados por duas paralelas


b
cortadas por uma transversal. a α1 α3
c
Duas retas paralelas cortadas por d s
B C
uma transversal determinam um plano e f
e
oito ângulos. g A soma dos ângulos internos de um ∆ABC qualquer é igual a 180º.
h

Um notável teorema da geometria


Classificação dos ângulos
• Correspondentes: {(a, e); (b, f); (c, g); (d, h)} C
• Opostos pelos vértices: {(a, c); (b, d); (e, g); (f, h)}
α
123 123

internos {(c, e); (d, f)} D


• Alternos
externos {(a, g); (b, h)} θ
a a
b
internos {(c, f); (d, e)} c
• Colaterais
externos {(a, h); (b, g)}
θ α
c b 0093-M12-BG
Nota: A B E
• Os ângulos correspondentes, alternos internos, alternos externos
e opostos pelos vértices são congruentes (medidas iguais). I) ∆CAB ≡ ∆BED (sobreposição, evidente)
• Os ângulos colaterais internos e colaterais externos são II) Área(∆CAB) + Área(∆DEB) + Área(∆CBD) = Área (trapézio ACDE)
suplementares (soma igual a 180º).
c ⋅ b c ⋅ b a ⋅ a (b + c ) ⋅ (b + c )
Então: + + =
Compreensão da propriedade 2 2 2 2
Simplificando, obtemos:
a2 = b2 + c2 (Relação de Pitágoras)
A B
a
b
Triângulos

b Classificação
a
D C
Quanto ao lados:

I) ABCD é um retângulo;
II) Sua diagonal BD determina dois triângulos retângulos BAD e DCB,
iguais; 60º
III) Fazendo a superposição dos triângulos citados, temos que:
ˆ ≡ BDC
ABD ˆ
60º 60º
ˆ ˆ
ADB ≡ CBD
Equilátero Isósceles Escaleno
(3 lados congruentes) (2 lados congruentes) (3 lados diferentes)

F B O NLINE.COM.BR 009.430 – 135207/19

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Módulo de Estudo

Quanto aos ângulos AB ≡ PQ



Se BC ≡ QR, então ∆ABC ≡ ΔPQR.
40º CA ≡ RP

60º 80º 120º
Critério 2 (L.A.L): Dois triângulos são iguais se têm, na devida
Acutângulo Retângulo Obtusângulo ordem, além de dois lados iguais, o ângulo compreendido entre eles.
(3 ângulos agudos) (1 ângulo reto) (1 ângulo obtuso)
B Q

Condição de existência C R
A P
Sabemos que a menor distância entre dois pontos distintos é
representada pelo segmento de reta que une estes pontos.
AB ≡ PQ
Então:
Se 
 Aˆ ≡ Pˆ , então ∆ABC ≡ ΔPQR.
A CA ≡ RP

Critério 3 (A.L.A): Dois triângulos são iguais se têm, na devida
b c ordem, além de um lado congruente, os dois ângulos a ele adjacentes.
B Q

C a B
A C P R
Qualquer lado de um triângulo é sempre menor que a soma
dos outros dois e maior que a diferença em módulo dos outros dois.
 Bˆ ≡ Qˆ

b−c < a < b+c Se AB ≡ PQ, então ∆ABC ≡ ΔPQR.
 Aˆ ≡ Pˆ

Reconhecimento da natureza de um triângulo Consequências triviais


A Bissetriz
Todos os pontos pertencentes à bissetriz de um ângulo
b c equidistam dos lados do ângulo.
Veja que:
ΔPAO ≡ ΔPBO, então PA = PB
C a B
A
Se a é o maior lado do triângulo, temos:
a2 = b2 + c2 ⇒ triângulo retângulo α P bissetriz
O α
a2 < b2 + c2 ⇒ triângulo acutângulo
a2 > b2 + c2 ⇒ triângulo obtusângulo B

Congruência de triângulos Mediatriz


Todos os pontos pertencentes à mediatriz de um segmento
Dois triângulos são iguais se, e somente se, seus lados e seus
equidistam das extremidades do segmento.
ângulos são ordenadamente iguais.
Veja que:
Critérios de congruência ΔPMA ≡ ΔPMB, então PA = PB

Para assegurarmos que dois triângulos são congruentes,


basta verificar a igualdade de alguns de seus elementos. Estamos nos P
referindo às condições mínimas para que se possa concluir que dois
triângulos dados são congruentes.
Critério 1 (L.L.L): Dois triângulos são iguais se têm, na devida
ordem, os três lados iguais. A M B
B Q

A C P R mediatriz

F B O NLINE.COM.BR 2 009.430 – 135207/19

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Módulo de Estudo

Base média de um triângulo Mediana relativa à hipotenusa


A medida da mediana relativa à hipotenusa de um triângulo
Um segmento de reta é a base média de um triângulo se, e
retângulo equivale à metade da hipotenusa.
somente se, esse segmento tiver as extremidades nos pontos médios
de dois lados desse triângulo.
B
A

M N

B C
A M C
M e N são os pontos médios dos lados AB e AC; MN é uma
base média do ∆ABC. AC
∆ABC é retângulo em B → BM = (propriedade)
Propriedade 2

A base média de um triângulo é paralela à base desse triângulo


e mede a metade dessa base. Assim, na figura anterior, teremos:
BC
Exercícios
MN / / BC e MN =
2

01. Considere que ha e hb são as alturas relativas aos vértices A e B,


Base média de um trapézio respectivamente, de um triângulo ABC.
Determine entre que valores pode variar o comprimento da altura
Um segmento de reta é a base média de um trapézio se, e
relativa ao vértice C.
somente se, esse segmento tiver extremidades nos pontos médios
dos lados não paralelos. 02. Pode ser equilátero um triângulo cujas distâncias dos vértices até
A D duas retas perpendiculares entre si são expressas por números
inteiros?

M N 03. Se a, b e c são os comprimentos dos lados de um triângulo; prove


que a3 + b3 + 3abc > c3.
B C
04. Em um triângulo acutângulo de perímetro 8 cm, determine a
MN é a base média do trapézio ABCD medida do circunraio, sabendo que é expressa por um número
inteiro.
Propriedade
05. Sejam a, b e c os comprimentos dos lados de um triângulo. Mostre
A base média de um trapézio é paralela às bases e sua medida que o polinômio P(x) = a2x2 + (b2 – a2 – c2)x + c2 é positivo, para
é a média aritmética das medidas das bases. todo x real.
Assim, temos:
06. Na figura a seguir, AB = AD = CD.
AD + BC
MN / / AD / / BC e MN =
2 B

100º

Mediana de Euler
Se os pontos P e Q são os pontos de interseção da base média
MN com as diagonais AC e BD, então PQ é a mediana de Euler.
60º – x
A B A C
x

M N D
P Q
 mede:
Então, o ângulo ACD
D C A) 6º
B) 10º
CD − AB C) 12º
Propriedade: PQ = (mediana de Euler)
2 D) 15º
E) 20º

009.430 – 135207/19
3 F B O N L I NE .C O M . B R
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Módulo de Estudo

07. Se ma é a mediana relativa ao lado a de um triângulo de lados ˆ ; AB = 9 cm;


11. Na figura abaixo, AD é bissetriz do ângulo BAC
b−c b+c AC = 15 cm; e M é o ponto médio BC. A medida do segmento
a, b e c, prove que < ma < .
2 2 DM é igual a:


08. Na figura a seguir, AB = AC. Determine a medida do ângulo EDB A

20º D
B M C

A) 2 cm
D B) 3 cm
α
C) 4 cm
D) 5 cm
E E) 6 cm

12. Na figura a seguir, M é o ponto médio de AC e BC = 2 · BM.

B
60º 2θ θ
50º
B C

A) 10º
B) 15º A M C
C) 20º
D) 30º
 .
Determine a medida do ângulo CBM
E) 36º

09. Considere o triângulo ABC isósceles em que o ângulo distinto 13. Na figura a seguir, O é o centro do retângulo ABCD.
dos demais, BAC ˆ , mede 40°. Sobre o lado AB, tome o ponto
B C
 E = 15°. Sobre o lado AC tome o ponto D tal que
E tal que ABCD x
DB C = 35°.

 vale
Então, o ângulo EDB M
A) 35º O
B) 45º
C) 55º P
D) 75º 10º
E) 85º A D

10. São dados dois pontos A e B situados ambos em um dos Se CD = 2 · OM e PM = MC, determine x.

semiplanos determinados pela reta CD , conforme a figura a
seguir. 14. Um ponto A qualquer é considerado sobre o lado OM do ângulo
 da figura, no qual traçamos:
MON
B

M
A A Q
22 m

18 m

C H1 9m H2 D
P

A menor distância, em metros, entre A e B, quando se toca a reta



CD , é igual a O B N
A) 38
B) 39
I. AB ⊥ ON
C) 40
D) 41 II. AQ // ON
E) 42 III. PQ = 2 ⋅ OA

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Módulo de Estudo

 = 26º , então MON


Se POB  é igual a:
A) 66º
B) 72º
C) 78º
D) 79º
E) 80º

15. Na figura a seguir, AD = BC.

100º
40º C
x
B

 .
Determine a medida do ângulo BCD

009.430 – 135207/19
5 F B O N L I NE .C O M . B R
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Gabarito Como o MNP é equilátero, demonstra α +  = 60º.
Assim,
tg  tg
1 2 3 4 5 tg    = (Racional) = tg 60º = 3 (Absurdo!)
1  tg tga
A * * * * Logo, não é possível ter um  equilátero nas condições
6 7 8 9 10 dadas.

* * * * * 03. Uma vez que a, b e c são lados de um , devemos ter:


a+b>c; a+c>b ;b+c>a
11 12 13 14 15
* * * * * 3 3
Da identidade a + b = (a + b) ⋅ (a – ab + b ), concluímos:
2 2

3 3 2
a +b = (a+b)  (a+b)2 3ab > c  (c  3ab)
Daí,
3 3 3
a + b > c – 3abc
01. Sabe-se que:
I. Desigualdade triangular  |a – b| < c < a + b; Logo,
3 3 3
a + b + 3abc > c
a  ha b  hb c  hc
II. Área ( ABC) = S = = = .
2 2 2 04. Para facilitar o entendimento, veja a figura a seguir:
Substituindo (II) em (I), encontramos:
2S 2S 2S 2S 2S
a  b < c < a+b   < < +
ha hb hc ha hb
Segue que,
1 1 1 1 1 h h 1 hb + ha
 < < +  b a < <
ha hb hc ha hb ha hb hc ha hb

Portanto, a altura relativa ao vértice C varia no intervalo a


seguir:
ha  hb h h h h h h  0: circuncentro
< hc < a b  hc   a b ; a b  (I) Desigualdade triangular
ha +hb hb  ha  ha + hb hb  ha 

 R +R > a  4
02. Supondo possível, temos a ilustração a seguir:  R +R > b   6R > a + b + c  R > 3
 R +R > c 
(II) Envolvente > Envolvido
 a + b > R +R  8
 a + c > R + R   2  a+b+c  > 6R  R < 3
b + c > R +R 
4 8
De (I) e (II)  < R <  R = 2 (inteiro)
3 3

05.
i) Inicialmente, temos:
2 2 2 2 2 2
 = (b – a – c ) – 4a c (discriminante)
Hipótese:
Daí,
a,b,c,d,e,f (inteiros)
 
 = b2 – a2 – c2 – 2ac  b2 – a2 – c2+ 2ac 
MNP é equilátero  = b –  a + c 
2
  b – a  c  
2 2 2
   
Temos:  =  b + a + c    b  a  c    b  a  c   b  a  c 
bf  = b + a + c    1   a  c  b   b  a  c   b  c  a 
tg  (Racional)
c a
   
d b
tg  (Racional)
c a

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Como a soma de dois lados é sempre maior do que o Por construção, tem-se:
terceiro lado, encontramos  < 0.

ii) Graficamente

+ + + + + +

Coeficiente dominante > 0


Discriminante < 0

Portanto, P(x) > 0, x 

06.
 D é o ponto médio de BC
i) Sendo AB = AD = CD, temos:
 AD = DA’ = ma (mediana relativa ao vértice A)

Com isso, ADB  A’DC (L.A.L)


Aplicando a desigualdade triangular, obtemos:

 a
c + ma >  BDA  bc
 2
(I)   ma >
 a 2
 ma + 2 > b  ADC 

ii) Observe que:  a


b + ma >  DAC  c b
AB = AD = a e m (BÂD) = 60º  2
(II)   ma >
Então, o BAD é equilátero.  a 2
 ma + 2 > c  DAB 

iii) Sendo BAD é equilátero, tem-se:

bc
(III) AA'C  2ma < b + c  ma <
2

De (I), (II) e (III), concluímos:

bc b+c
< ma <
2 2

08. No problema em questão, tem-se:


 
ˆ = 160º , devemos ter:
iv) Como m ADC
x + x +160º = 180º


x = 10º = m ACD 
07. Para facilitar o entendimento, veja a figura a seguir:

F B O N L I N E . C O M . B R
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ˆ  = m  ACD
i) Como AB = AC  m  ABC ˆ  09. No problema em questão, tem-se:

Observe que:
CBE é isósceles  EB = BC
Observe que:
EPB  CPB (A. L. A)  EP = PC
ii) Traçando o segmento BF, de modo que, FBC
ˆ = 20º , tem-se:
EPD  CPD (A. L. A)  α = 75º

10. No problema em questão, tem-se:

Observe que:
FBC é isósceles  EB = BC = FB
Veja que:
iii) Ligando os pontos F e E, obtemos o FEB (equilátero) i) B’ é o simétrico de B em relação à reta CD
ii) BH2E  B’H2E (L.A.L)  EB’ = EB
iii) Para E'  AB, temos E'A + E'B' >EA + EB

Portanto, a menor distância entre A e B trocando à reta


CD é dada por:

AE +EB = AE +EB' = 402+92 = 41m

11. Diante do exposto, tem-se:

Observe que:
DFB é isósceles  FB = FD

iv) Como FD = FE, então o FED é isósceles em F̂

Observe que:
E BDA  EDA (L.A.L)  AB = AE= 9 e BD = DE
Como D é ponto médio de BE, então DM é base média do
EBC.
6
Portanto, x = 2 = 3 cm
Portanto, α + 40º = 70º, isto é, α = 30º

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12. Na figura a seguir, tem-se: 15. Na figura a seguir, tem-se:

C
i) N é ponto médio  MN é base média do BCA.
ii) MN sendo base média 
MN // AB  m NMB  = 20 (alternos internos) i) Por construção  EAC é equilátero;
ii) BCE  DAC (L.A.L);
iii) No BAE, tem-se:
Como o NBM é isósceles (BN = BM), concluímos:

 + 2 + 2 = 180º

 =36º = m CBMˆ 
13. Na figura a seguir, tem-se:

Assim, nos Q’s BCE e DAC,


Temos:

Observe que:
i) 0 é centro de ABCD  0 é médio de AC  OM é base
média do ACP  AP = 2d.
40 + x = 50º  x = 10º.

 
ˆ = m APB
ii) De AP = 2d  m ABP  
ˆ = 50º  PAB é isósceles

Logo, x = 40º

14. Na figura a seguir, temos:

i) C é médio de PQ  CA é mediana relativa à


hipotenusa (QAP)

ii) CAO é isósceles em   m(MÔN) = 78º


SUPERVISOR/DIRETOR: MARCELO PENA – AUTOR: FABRÍCIO MAIA
DIG.: Zilmar – REV.: KELLY MOURA

F B O N L I N E . C O M . B R
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