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AULA 4 –

MOVIMENTOS EM
DUAS DIMENSÕES
GRANDEZA
FÍSICA

TUDO QUE PODE SER


MEDIDO.
GRANDEZA ESCALAR

GRANDEZA DEFINIDA
MASSA

POR UM VALOR
NUMÉRICO(MÓDULO)
TEMPERA
TEMPO
TURA

E UNIDADE DE
ESCALAR

MEDIDA.
ENERGIA TRABALHO
GRANDEZA VETORIAL
 GRANDEZA FORÇA

DEFINIDA POR
UM MÓDULO, VELOCI
DADE
ACELERA
ÇÃO

DIREÇÃO E VETORIAL

SENTIDO
CAMPO CAMPO
ELÉTRICO MAGNÉTICO
O que é um Vetor?
 É um ente matemático representado por um
segmento de reta orientado. E tem algumas
características básicas.
 Possuí módulo. (comprimento da reta)
 Tem uma direção.
 E um sentido. (onde a “flecha” está
apontando). Sentido

Direção da
Módulo
Reta Suporte
Representação de uma
Grandeza Vetorial
 As grandezas vetoriais são
representadas da seguinte forma: a
letra que representa a grandeza, e
uma a flecha sobre a letra.

V d

F
Comparação entre vetores
 Vetores Iguais
a r

b s

Mesmo Módulo
Mesma Direção
Mesmo Sentido

a=b

O vetor a é igual ao vetor b.


PROPRIEDADES
VETORES POSSUEM A MESMA
DIREÇÃO, SE FOREM
PARALELOS.

VETORES POSSUEM O MESMO


SENTIDO SE TIVEREM A MESMA
DIREÇÃO E A MESMA ORIENTAÇÃO.
VETORES DIFERENTES.

VETORES IGUAIS: MESMO


MÓDULO, MESMA DIREÇÃO E
SENTIDO.
VETOR OPOSTO
Um Vetor é o oposto de outro, quando
tiver o mesmo módulo, mesma direção
e sentido contrário.
PRODUTO DE UM NÚMERO POR UM
VETOR

é um vetor que possui módulo a


  vezes o módulo de V e seu
R  a.V sentido será:
- mesmo de V se a > 0
- Contrário ao de V se a < 0
QUAL É O VETOR RESULTANTE DO
SISTEMA DE VETORES ABAIXO?
MÉTODO DO POLÍGONO
Colocam-se todos os vetores em sequência, ou seja, a origem
do segundo na extremidade do primeiro e assim
sucessivamente.


R
Ao trocarmos a ordem dos
vetores


R
VETOR RESULTANTE NULO
EXEMPLO
Imagina que você caminha 3 km para o leste e depois
4km para o norte. Qual o deslocamento resultante?

C  A B
2 2 2


A

A direção do vetor:
4km
tan    1,33
3km

  tan 1 1,33  53,1o


Componentes do Vetor Resultante:

y C x  Ax  Bx
C y  Ay  By
By 
Cy
C 
B
Ay 
A x
Ax Bx

Cx
REGRA DO PARALELOGRAMO

R
LEI DOS COSSENOS

2 2 2
R = V1 + V2 + 2.V1.V2.COS
CASOS PARTICULARES
1) VETORES DE MESMA
DIREÇÃO E SENTIDO   0º

VR = VB + VC
Vetores de mesma direção e
sentidos contrários (180º)

  180º

Vvento Vavião

  180º

VR = Vaviao - Vvento
VETORES PERPENDICULARES (90º)

2 2
V  V1  V2
2
RESULTANTE MÁXIMA E
MÍNIMA ENTRE DOIS
VETORES.

RMAX  V1  V2

RMIN  V1  V2
y
DECOMPOSIÇÃO
VETORIAL

Fy
F


Fx x
Fy
F
Fx  F . cos( )
 Fy  F .sen( )
Fx
F

Arranca o
prego

Entorta o
prego
Ex:

Um carro desloca-se 20 km na direção 30o ao


norte do oeste. Seja x o eixo oeste-leste e y o eixo
sul-norte. Calcular as componentes x e y do vetor
deslocamento do carro.

Ax  20 cos 300  17,32km


Ay  20 sen 300  10km
Ex:

Numa gincana, foi fornecido um “mapa do tesouro” e algumas


solicitações em seguida para encontrar por sua equipe que são:
caminhar 3km no sentido oeste e, em seguida, 4km 60o a nordeste.
Qual a distância que deve ser percorrida de forma a terminar
rapidamente a prova? Esboce um gráfico indicando os vetores
deslocamentos, encontre as respostas utilizando componentes vetoriais.
N
Ax  3km e Ay  0
Cx
Bx  (4km) cos 60  2km e By  (4km) sen60  3, 46km
o o

Pelo teorema de Pitágoras: Cy


4km C
C x  Ax  Bx  3km  2km  1km
C y  Ay  B y  0  3,46km  3,46km
600
O 3km L
C  C  C  (1km)  (3,46km)  13km
2 2
x
2
y
2 2

S
C  13km  3,61km
2

A direção será dada por:


C 3,46
tg  y    tg 1  74o
Cx 1
Vetores Unitários:

Vetor unitário é um vetor


adimensional cujo módulo é igual a
  são geralmente designados
um. Eles
i; j e k
por orientados nos eixos x;
y e z respectivamente. Assim, um
vetor pode ser expresso como uma
soma de três vetores, cada um
paralelo a um dos eixos coordenados:


  
A  Ax i  Ay j  Az k
Exercício
 Dados u, v e w, encontre 2u -3v + 1/2w

w/2

u -3v

w 2u
Ex:

 
O vetor posição de uma partícula é inicialmente
= (-3.0 m) + (2.0 m) + (5.0 m)
e depois passa a ser
= (9.0 m) + (2.0 m) + (8.0 m) .
Qual é o deslocamento da partícula de 1 para
2?
PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA
DOS MOVIMENTOS DE GALILEU
Em um movimento bi ou tridimensional, os movimentos em
um eixo não interferem nos movimentos dos outros eixos, são
INDEPENDENTES!
ANÁLISE DO MOVIMENTO DE UM PROJÉTIL

• Após ser lançado, a única força que atua sobre um projétil é


a da gravidade.
• Eixo Horizontal (X): Não há força sendo aplicada, logo, a
velocidade é constante.
• Eixo Vertical (Y): Força da Gravidade = Peso do Projétil,
logo, existe a aceleração da gravidade atuando.
• Pelo Princípio da Independência, o movimento na vertical
não afeta o da horizontal.

* Possuem algo em comum, o fato


de apresentarem a mesma duração
(ocorrem no mesmo intervalo de
tempo).
ANÁLISE DO MOVIMENTO DE UM PROJÉTIL
ANÁLISE DO MOVIMENTO DE UM PROJÉTIL
ANÁLISE DO MOVIMENTO DE UM PROJÉTIL
DESCRIÇÃO MATEMÁTICA DO MOVIMENTO

1) Eixo Horizontal: 2) Eixo Vertical:

Não há força Não há Gravidade (Peso) Aceleração = g


aceleração  Velocidade MRUV
Constante: MRU y = yo + voyt + gt2/2
x = xo+voxt
vy = voy+ gt

como vox=vx
v2 = voy2 +2.g.y

Cuidado!
x = vx.t
O sinal de “g” depende da orientação do
eixo y!
DESCRIÇÃO MATEMÁTICA DO MOVIMENTO
ÚLTIMAS CURIOSIDADES:
EXEMPLO
O esquema apresenta uma correia que transporta
minério, lançando-o no recipiente R. O material precisa
ser lançada horizontalmente para fora de uma esteira
que está a 80 cm de altura e necessita atingir o
recipiente num ponto a no máximo 80 cm do ponto de
lançamento. Considerando g = 10 m/s2, qual deve ser a
velocidade do minério ao abandonar a esteira?
Lançamento oblíquo
O estudo do lançamento oblíquo também é
dividido em dois movimentos.

Movimento horizontal:

Movimento com velocidade constante devido a


ausência de resistência do ar.

Movimento vertical:

Movimento uniformemente variado devido a


aceleração constante.

y Vy  0

 
 VR Vox
Vy 
Vox

Vo  
Vox 
 Hmáx Vy VR
Voy

  Vox
Vox x
A 
( Alcance )
Vy 
VR
Vox  Vo . cos θ
Voy  Vo . sen θ
Equações
A) horizontal:

Alcance: A  v0 x .t

B) vertical:
2
h  h0  v0 y .t  a.t
2
v  v0 y  a.t
2 2
v y  v0 y  2.a.h
a  g
Tempo de Subida

v y  voy  g.t
0  vo .sen   g .t
vo .sen 
 ts  g
vo .sen 
 tt  2.t s  2. g
Altura Máxima

2 2
v y  voy  2.g .h
2 2
0  vo .sen   2.g.h
2 2
vo .sen 
h 
2.g
Alcance

A  vox .tt

A  vo .sen  . 2 .vo .sen 


g
vo .sen 2
2
A
g
Considere dois lançamentos com velocidades iguais em módulo
( mesmo v0 ),realizados num local (mesmo g). Sejam

v0
v0

1 2

A1 = A2

o
1   2  90
Ex: Um canhão, em solo plano e
horizontal, dispara uma bala, com ângulo
de tiro de 30° . A velocidade inicial da
bala é 500 m/s. Sendo g = 10 m/s2 o
valor da aceleração da gravidade no
local, qual a altura máxima da bala em
relação ao solo, em km?
EX: Calcular o alcance de um projétil
lançado por um morteiro com velocidade
inicial de 100 m/s, sabendo-se que o
ângulo formado entre o morteiro e a
horizontal é de 30°. Adotar g = 10 m/s2 .

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