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o 203 — 3-9-1997
trumento indispensável para dotar o Estado de um sis- ções públicas e que são particularmente impor-
tema de contas adequado às necessidades de uma Admi- tantes para aferição do cumprimento dos com-
nistração Pública moderna. promissos assumidos no quadro do Tratado ins-
3 — Na verdade, se o principal e quase único objectivo tituindo a União Europeia.
da contabilidade pública tradicional — demonstrar que
os diversos organismos da Administração Pública apli- Assim:
cam os meios financeiros atribuídos de acordo com o Nos termos da alínea a) do n.o 1 do artigo 201.o da
aprovado pelas respectivas autoridades orçamentais — Constituição, o Governo decreta o seguinte:
não pode deixar de se considerar intrínseco a qualquer
sistema de contabilidade pública de um Estado demo-
crático, a disponibilidade de informação contabilística Artigo 1.o
aparece como absolutamente essencial para permitir, Aprovação
por um lado, a análise das despesas públicas segundo
critérios de legalidade, economia, eficiência e eficácia É aprovado o Plano Oficial de Contabilidade Pública,
e, por outro, o reforço da clareza e transparência da anexo ao presente diploma e que dele faz parte
gestão dos dinheiros públicos e das relações financeiras integrante.
do Estado. Artigo 2.o
4 — Aliás, as exigências em termos de informação
Âmbito de aplicação
contabilística impostas pelo desenvolvimento das novas
técnicas de gestão, não acompanhadas por uma evolução 1 — O Plano Oficial de Contabilidade Pública é obri-
paralela da contabilidade pública, levaram a que nalguns gatoriamente aplicável a todos os serviços e organismos
organismos da Administração Pública se tenha dado pre- da administração central, regional e local que não
valência à contabilidade patrimonial e analítica, descu- tenham natureza, forma e designação de empresa
rando a contabilidade pública e, consequentemente, a pública, bem como à segurança social, sem prejuízo do
informação contabilística indispensável ao controlo da disposto no artigo 6.o do presente diploma.
regularidade financeira e da execução do Orçamento. 2 — O Plano Oficial de Contabilidade Pública é tam-
Ainda neste quadro e visando dar resposta às neces- bém aplicável às organizações de direito privado sem
sidades de informação contabilística, estão em aplicação fins lucrativos que disponham de receitas maioritaria-
na Administração Pública planos de contabilidade que mente provenientes do Orçamento do Estado.
são essencialmente adaptações do Plano Oficial de Con-
tabilidade aplicável ao sector privado (POC) e que, à
falta de normas gerais de enquadramento, não permitem Artigo 3.o
a realização das operações de consolidação de contas Elementos a fornecer ao Instituto Nacional de Estatística
para o conjunto da Administração Pública de uma forma
automática. Independentemente de outros elementos a solicitar
5 — Acresce que o novo regime de administração nos termos da Lei n.o 6/89, de 15 de Abril, serão enviados
financeira do Estado (Lei n.o 8/90 e legislação com- ao Instituto Nacional de Estatística, nomeadamente para
plementar) pressupõe igualmente a uniformização dos elaboração das contas nacionais e sempre que possível
requisitos contabilísticos, nomeadamente no domínio da em suporte informático, os seguintes elementos:
contabilidade de compromissos e de uma contabilidade Balanço;
de caixa mais adequada a uma correcta administração Demonstração de resultados;
dos recursos financeiros. Mapas de execução orçamental;
6 — O principal objectivo do POCP, aprovado pelo Anexos às demonstrações financeiras.
presente diploma, é, assim, a criação de condições para
a integração dos diferentes aspectos — contabilidade
orçamental, patrimonial e analítica — numa contabili- Artigo 4.o
dade pública moderna, que constitua um instrumento Comissão de Normalização Contabilística da Administração Pública
fundamental de apoio à gestão das entidades públicas
e à sua avaliação. 1 — É criada, no âmbito do Ministério das Finanças,
7 — Complementarmente, o POCP deverá permitir, a Comissão de Normalização Contabilística da Admi-
nomeadamente: nistração Pública.
2 — A Comissão é integrada pelos seguintes órgãos:
a) A tomada de decisões estratégicas no domínio
orçamental, designadamente no âmbito da orça- a) A comissão executiva; e
mentação plurianual, face ao acompanhamento b) O conselho de normalização contabilística.
dos compromissos com reflexos em anos futu-
ros; 3 — À comissão executiva cabe coordenar a aplicação
b) Disponibilizar informação para apoiar a acti- e aperfeiçoamento do Plano Oficial de Contabilidade
vidade de controlo da actividade financeira da Pública.
Administração Pública pelas entidades com 4 — Ao conselho de normalização contabilística cabe
competência legal nesse domínio e reforçar a coordenar a aplicação sectorial do Plano Oficial de Con-
transparência da situação financeira e patrimo- tabilidade Pública.
nial, bem como das relações financeiras do 5 — As competências específicas e a composição da
Estado; Comissão de Normalização Contabilística da Adminis-
c) A obtenção expedita dos elementos indispen- tração Pública e dos seus órgãos são determinadas
sáveis ao cálculo dos agregados relevantes da mediante decreto-lei, sendo as suas regras de funcio-
contabilidade nacional, particularmente dos que namento determinadas por portaria do Ministro das
respeitam às contas nacionais das administra- Finanças.
4596 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 203 — 3-9-1997
As contas da classe 0 são desagregadas segundo a e) Princípio do custo histórico. — Os registos conta-
classificação económica das receitas e das despesas, bilísticos devem basear-se em custos de aquisição ou
podendo ser agrupadas, simultaneamente, segundo de produção, quer a escudos nominais, quer a escudos
outros critérios, por exemplo, por projectos. constantes.
Para o controlo orçamental das entidades públicas f) Princípio da prudência. — Significa que é possível
com programas plurianuais, nomeadamente para as que integrar nas contas um grau de precaução ao fazer as
executam projectos incluídos no Programa de Investi- estimativas exigidas em condições de incerteza sem, con-
mentos e Despesas de Desenvolvimento da Adminis- tudo, permitir a criação de reservas ocultas ou provisões
tração Central (PIDDAC), a disponibilidade de infor- excessivas ou a deliberada quantificação de activos e
mação relativamente a compromissos com reflexo nos proveitos por defeito ou de passivos e custos por excesso.
orçamentos dos anos seguintes é essencial e constituirá g) Princípio da materialidade. — As demonstrações
um precioso auxiliar da preparação do orçamento para financeiras devem evidenciar todos os elementos que
o ano seguinte. Para responder a esta necessidade o sejam relevantes e que possam afectar avaliações ou
POCP prevê a disponibilização de informação sobre os decisões pelos utentes interessados.
compromissos com efeitos em exercícios futuros, desa- h) Princípio da não compensação. — Como regra
gregando os primeiros três anos e incluindo numa conta geral, não se deverão compensar saldos de contas activas
residual os valores respeitantes ao 4.o ano e anos com contas passivas (balanço), de contas de custos e
seguintes. perdas com contas de proveitos e ganhos (demonstração
Relativamente ao encerramento das contas da de resultados) e, em caso algum, de contas de despesas
classe 0, haverá que: com contas de receitas (mapas de execução orçamental).
a) Proceder à anulação dos cabimentos que não
deram origem a compromissos; 4 — Critérios de valorimetria
b) Transitar para a conta 05 — «Compromissos — 4.1 — Imobilizações
Exercícios futuros» os compromissos assumidos
no ano e que não se concretizaram em despesa 4.1.1 — O activo imobilizado, incluindo os investi-
realizada; mentos adicionais ou complementares, deve ser valo-
c) Encerrar as contas relativas ao exercício do ano rizado ao custo de aquisição ou ao custo de produção.
que termina, e cujos saldos não sejam nulos, Quando os respectivos elementos tiverem uma vida
por contrapartida da conta 01 — «Orça- útil limitada ficam sujeitos a uma amortização sistemá-
mento — Exercício corrente»; tica durante esse período, sem prejuízo das excepções
d) Encerrar a conta 05 — «Compromissos — Exer- expressamente consignadas.
cícios futuros» por contrapartida da conta 04 — 4.1.2 — Considera-se como custo de aquisição de um
«Orçamento — Exercícios futuros». activo a soma do respectivo preço de compra com os
gastos suportados directa ou indirectamente para o colo-
3 — Princípios contabilísticos car no seu estado actual.
A aplicação dos princípios contabilísticos fundamen- 4.1.3 — Considera-se como custo de produção de um
tais a seguir formulados deve conduzir à obtenção de bem a soma dos custos das matérias-primas e outros
uma imagem verdadeira e apropriada da situação finan- materiais directos consumidos, da mão-de-obra directa,
ceira, dos resultados e da execução orçamental da dos custos industriais variáveis e dos custos industriais
entidade. fixos necessariamente suportados para o produzir e colo-
Quando não for possível aplicar os princípios esta- car no estado em que se encontra.
belecidos neste Plano de modo a assegurar que as contas Os custos industriais fixos poderão ser imputados ao
anuais expressem a referida imagem verdadeira e apro- custo de produção, tendo em conta a capacidade normal
priada, deverá indicar-se no anexo a correspondente jus- dos meios de produção.
tificação (nota 8.2.1). Os custos de distribuição, de administração geral e
a) Princípio da entidade contabilística. — Constitui financeiros não são incorporáveis no custo de produção.
entidade contabilística todo o ente público ou de direito 4.1.4 — Quando se trate de activos do imobilizado
privado que esteja obrigado a elaborar e apresentar con- obtidos a título gratuito deverá considerar-se o valor
tas de acordo com o presente Plano. Quando as estru- resultante da avaliação ou o valor patrimonial definidos
turas organizativas e as necessidades de gestão e infor- nos termos legais ou, caso não exista disposição legal
mação o requeiram, podem ser criadas subentidades aplicável, o valor resultante da avaliação segundo cri-
contabilísticas, desde que esteja devidamente assegurada térios técnicos que se adequem à natureza desses bens.
a coordenação com o sistema central. O critério de valorimetria aplicado será explicitado e
b) Princípio da continuidade. — Considera-se que a justificado em anexo (nota 8.2.3).
entidade opera continuadamente, com duração ilimi- Na impossibilidade de valorização dos bens, estes
tada. deverão ser identificados em anexo e justificada aquela
c) Princípio da consistência. — Considera-se que a impossibilidade (nota 8.2.14).
entidade não altera as suas políticas contabilísticas de 4.1.5 — No caso de inventariação inicial de activos
um exercício para o outro. Se o fizer e a alteração tiver cujo valor de aquisição ou de produção se desconheça
efeitos materialmente relevantes, esta deve ser referida ou cujo apuramento não seja exequível, aplica-se o dis-
de acordo com o anexo às demonstrações financeiras posto no ponto anterior.
(nota 8.2.1). 4.1.6 — No caso de transferências de activos entre
d) Princípio da especialização (ou do acréscimo). — entidades abrangidas pelo presente Plano, o valor a atri-
Os proveitos e os custos são reconhecidos quando obti- buir será o valor constante nos registos contabilísticos
dos ou incorridos, independentemente do seu recebi- da entidade de origem, desde que em conformidade
mento ou pagamento, devendo incluir-se nas demons- com os critérios de valorimetria estabelecidos no pre-
trações financeiras dos períodos a que respeitem. sente Plano, salvo se existir valor diferente fixado no
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diploma que autorizou a transferência ou, em alterna- 4.2.8 — Considera-se como valor realizável líquido de
tiva, valor acordado entre as partes e sancionado por um bem o seu esperado preço de venda deduzido dos
entidade competente. necessários custos previsíveis de acabamento e venda.
Na impossibilidade de aplicação de qualquer uma des- 4.2.9 — Relativamente às situações previstas em 4.2.3
tas alternativas, será aplicado o critério definido no e 4.2.4, as diferenças serão expressas pela provisão para
ponto 4.1.4. depreciação de existências, a qual será reduzida ou anu-
4.1.7 — Os bens de domínio público classificáveis lada quando deixarem de existir os motivos que a
como tal na legislação em vigor serão incluídos no activo originaram.
imobilizado da entidade responsável pela sua adminis- 4.2.10 — Como métodos de custeio das saídas adop-
tração ou controlo, estejam ou não afectos à sua acti- tam-se os seguintes:
vidade operacional.
A valorização destes bens será efectuada, sempre que a) Custo específico;
possível, ao custo de aquisição ou ao custo de produção, b) Custo médio ponderado;
devendo nos casos restantes aplicar-se o disposto c) FIFO;
em 4.1.6. d) LIFO;
4.1.8 — As despesas de instalação, bem como as de e) Custo padrão.
investigação e de desenvolvimento, devem ser amorti-
zadas no prazo máximo de cinco anos. 4.2.11 — As existências poderão ser valorizadas ao
4.1.9 — Aos investimentos financeiros serão aplicá- custo padrão, se este for apurado de acordo com os
veis por analogia as disposições do POC. princípios técnicos e contabilísticos adequados; de con-
4.1.10 — Quando, à data do balanço, os elementos trário, deverá haver um ajustamento que considere os
do activo imobilizado corpóreo e incorpóreo, seja ou desvios verificados.
não limitada a sua vida útil, tiverem um valor inferior 4.2.12 — Em circunstâncias excepcionais e devida-
ao registado na contabilidade, devem ser objecto de mente fundamentadas, designadamente quando o cál-
amortização correspondente à diferença se for de prever culo de um determinado custo de produção implicar
que a redução desse valor seja permanente. Aquela encargos excessivos face a relevância do correspondente
amortização extraordinária não deve ser mantida se dei- benefício, poderá considerar-se como critério de valo-
xarem de existir os motivos que a originaram. rimetria o valor realizável líquido deduzido da margem
4.1.11 — Como regra geral, os bens de imobilizado de comercialização média aplicável.
não são susceptíveis de reavaliação, salvo se existirem
normas que a autorizem e que definam os respectivos 4.3 — Dívidas de e a terceiros
critérios de valorização.
4.1.12 — Sem prejuízo do princípio geral de atribui- 4.3.1 — As operações em moeda estrangeira são
ção dos juros suportados aos resultados do exercício, registadas ao câmbio da data considerada para a ope-
quando os financiamentos se destinarem a imobiliza- ração, salvo se o câmbio estiver fixado pelas partes ou
ções, os respectivos custos poderão ser imputados à com- garantido por uma terceira entidade.
pra e produção das mesmas, durante o período em que À data do balanço, as dívidas de ou a terceiros resul-
elas estiverem em curso, desde que isso se considere tantes dessas operações, em relação às quais não exista
mais adequado e se mostre consistente. fixação ou garantia de câmbio, são actualizadas com
Se a construção for por partes isoláveis, logo que base no câmbio dessa data.
cada parte estiver completa e em condições de ser uti- 4.3.2 — Como princípio geral, as diferenças de câm-
lizada cessará a imputação dos juros a ela inerentes. bio resultantes da actualização de 4.3.1 são reconhecidas
como resultados do exercício e registadas na conta
4.2 — Existências
685 — «Custos e perdas financeiros — Diferenças de
4.2.1 — As existências serão valorizadas ao custo de câmbio desfavoráveis» ou 785 — «Proveitos e ganhos
aquisição ou ao custo de produção, sem prejuízo das financeiros — Diferenças de câmbio favoráveis».
excepções adiante consideradas. Tratando-se de diferenças favoráveis resultantes de
4.2.2 — O custo de aquisição e o custo de produção dívidas a médio e longo prazos, deverão ser diferidas,
das existências devem ser determinados de acordo com caso existam expectativas razoáveis de que o ganho é
as definições adoptadas para o imobilizado. reversível. Estas serão transferidas para a conta 785 no
4.2.3 — Se o custo de aquisição ou de produção for exercício em que se realizaram os pagamentos ou rece-
superior ao preço de mercado, será este o utilizado. bimentos, totais ou parciais, das dívidas com que estão
4.2.4 — Quando, na data do balanço, haja obsoles- relacionadas e pela parte correspondente a cada paga-
cência, deterioração física parcial ou quebra de preços, mento ou recebimento.
bem como outros factores análogos, deverá ser utilizado 4.3.3 — Relativamente às diferenças de câmbio pro-
o critério referido no ponto 4.2.3. venientes de financiamentos destinados a imobilizações,
4.2.5 — Os subprodutos, desperdícios, resíduos e admite-se que sejam imputadas a estas somente durante
refugos serão valorizados, na falta de critério mais ade- o período em que tais imobilizações estiverem em curso.
quado, pelo valor realizável líquido. 4.3.4 — À semelhança do que acontece com as outras
4.2.6 — Entende-se como preço de mercado o custo provisões, as que respeitam a riscos e encargos não
de reposição ou valor realizável líquido, conforme se devem ultrapassar as necessidades.
trate de bens adquiridos para a produção ou de bens
para venda. 4.4 — Disponibilidades
4.2.7 — Entende-se como custo de reposição de um
bem o que a entidade teria de suportar para o substituir 4.4.1 — As disponibilidades em moeda estrangeira
nas mesmas condições, qualidade, quantidade e locais são expressas no balanço do final do exercício ao câmbio
de aquisição e utilização. em vigor nessa data.
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As diferenças de câmbio apuradas são contabilizadas 4.4.2 — Relativamente a cada um dos elementos espe-
na conta 685 — «Custos e perdas financeiros — Dife- cíficos dos títulos negociáveis e das outras aplicações
renças de câmbio desfavoráveis» ou 785 — «Proveitos de tesouraria, serão utilizados critérios definidos para
e ganhos financeiros — Diferenças de câmbio favorá- as imobilizações, na medida em que lhes sejam apli-
veis». cáveis.
5 — Balanço
Exercícios
AB AP AL AL
Activo
Imobilizado:
Bens de domínio:
451 Terrenos e recursos naturais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
452 Edifícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
453 Outras construções e infra-estruturas . . . . . . . . . . . . . . . . .
454 Infra-estruturas e equipamentos de natureza militar . . . .
455 Bens do património histórico, artístico e cultural . . . . . . .
459 Outros bens de domínio público . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
445 Imobilizações em curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
446 Adiantamentos por conta de bens de domínio público . . .
Imobilizações incorpóreas:
431 Despesas de instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
432 Despesas de investigação e de desenvolvimento . . . . . . . .
433 Propriedade industrial e outros direitos . . . . . . . . . . . . . . .
443 Imobilizações em curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
449 Adiantamentos por conta de imobilizações incorpóreas . . .
Imobilizações corpóreas:
421 Terrenos e recursos naturais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
422 Edifícios e outras construções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
423 Equipamento básico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
424 Equipamento de transporte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
425 Ferramentas e utensílios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
426 Equipamento administrativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
427 Taras e vasilhame . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
429 Outras imobilizações corpóreas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
442 Imobilizações em curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
448 Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas . . .
Investimentos financeiros:
411 Partes de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
412 Obrigações e títulos de participação . . . . . . . . . . . . . . . . . .
414 Investimentos em imóveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
415 Outras aplicações financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
441 Imobilizações em curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
447 Adiantamentos por conta de investimentos financeiros . . . .
Circulante:
Existências:
36 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo . . . . . . . . . . .
35 Produtos e trabalhos em curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
34 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos . . . . . . . . . .
33 Produtos acabados e intermédios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
32 Mercadorias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
37 Adiantamentos por conta de compras . . . . . . . . . . . . . . . .
4602 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 203 — 3-9-1997
Exercícios
AB AP AL AL
Títulos negociáveis:
151 Acções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
152 Obrigações e títulos de participação . . . . . . . . . . . . . . . . . .
153 Títulos da dívida pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
159 Outros títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
18 Outras aplicações de tesouraria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Acréscimos e diferimentos:
271 Acréscimos de proveitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
272 Custos diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Total de amortizações . . . . . . . . . .
Total de provisões . . . . . . . . . . . . .
Total do activo . . . . . . . . . . . . . . . .
(a) A desenvolver, segundo as rubricas existentes no «curto prazo», atendendo às previsões de cobrança ou exigibilidade da dívida ou de parte dela, a mais de um ano.
AB=activo bruto.
AP=amortizações e provisões acumuladas.
AL=activo líquido.
Exercícios
Código das contas
—
POCP N N-1
Exercícios
Código das contas
—
POCP N N-1
576 Doações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
577 Reservas decorrentes da transferências de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
59 Resultados transitados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
88 Resultado líquido do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Passivo:
29 Provisões para riscos e encargos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Acréscimos e diferimentos:
273 Acréscimos de custos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
274 Proveitos diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Exercício
POCP
N N-1
Custos e perdas
61 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas:
Mercadorias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Matérias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
66 Amortizações do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
67 Provisões do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Exercício
POCP
N N-1
Proveitos e ganhos
71 Vendas e prestações de serviços:
Vendas de mercadorias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Vendas de produtos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Prestações de serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Resumo:
Resultados operacionais: (B)–(A) =
Resultados financeiros: (D–B)–(C–A) =
Resultados correntes: (D)–(C) =
Resultado líquido do exercício: (F)–(E) =
7.1 — Nota ao mapa do controlo orçamental — Despesa Tem como finalidade permitir o controlo da execução
orçamental da receita durante o exercício, devendo a
Tem como finalidade permitir o controlo da execução coluna «Classificação económica» apresentar um nível
orçamental da despesa durante o exercício, devendo a de desagregação idêntico ao do orçamento e ser orga-
nizada de forma a evidenciar as receitas gerais do orça-
coluna «Classificação económica» apresentar um nível mento e as receitas próprias.
de desagregação idêntico ao do orçamento. Faculta informação sobre:
Faculta informação sobre:
«Previsões corrigidas» — valores orçamentados,
«Dotações corrigidas» — valores orçamentados, modificados ou não através de alterações orça-
modificados ou não através de alterações orça- mentais;
mentais ou de reposições abatidas nos pagamen- «Receitas por cobrar no início do ano» — receitas
tos ocorridas no decurso do exercício; já liquidadas em anos anteriores, mas ainda não
cobradas;
«Compromissos assumidos» — importâncias cor- «Liquidações anuladas» — importâncias que,
respondentes às obrigações constituídas, inde- embora já tivessem sido liquidadas, foram anu-
pendentemente da concretização do seu paga- ladas antes da cobrança;
mento no próprio exercício; «Receitas cobradas brutas» — importâncias arre-
«Despesas pagas» — pagamentos efectuados no cadadas não afectadas pelo valor dos reembolsos
exercício, desagregados em função de obrigações e restituições;
assumidas no exercício ou em exercícios ante- «Reembolsos e restituições» — importâncias emer-
riores; gentes de recebimentos indevidos, evidenciando
«Diferenças» — diferenças entre os valores orça- o apuramento das importâncias a reembolsar
mentados e os compromissos assumidos e entre emitidas e os valores efectivamente pagos;
«Receitas cobradas líquidas» — receitas cobradas
estes e as despesas pagas em relação ao orça- brutas subtraídas dos reembolsos e restituições;
mento corrigido, bem como os valores por pagar «Receitas por cobrar no final do ano» — importâncias
das correspondentes dotações orçamentais; liquidadas ainda não objecto de cobrança;
«Grau de execução orçamental» — percentagem «Grau de execução orçamental» — percentagem
de realização das despesas em relação ao orça- das receitas cobradas líquidas em relação às pre-
mento corrigido. visões corrigidas.
N.o 203 — 3-9-1997
7.1 — Controlo orçamental — Despesa
4605
Total . . . . . . . . . . . . . .
4606
7.3 — Fluxos de caixa
Mapa onde deverão ser evidenciadas as importâncias relativas a todos os recebimentos e pagamentos ocorridos no exercício, quer se reportem à execução
orçamental quer a operações de tesouraria.
Nele se evidenciam também os correspondentes saldos (da gerência anterior e para a gerência seguinte) desagregados de acordo com a sua proveniência
(execução orçamental e operações de tesouraria).
As receitas e as despesas orçamentais serão desagregadas de acordo com a discriminação constante do orçamento.
Fluxos de caixa
Código Código
Recebimentos Pagamentos
Capítulo Grupo Capítulo Grupo
Amortizações e provisões
De imobilizações incorpóreas:
Despesas de instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Despesas de investigação e de desenvolvimento . . . . . . . . . . . . .
Propriedade industrial e outros direitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
De investimentos em imóveis:
Terrenos e recursos naturais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Edifícios e outras construções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4608 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 203 — 3-9-1997
De imobilizações corpóreas:
Terrenos e recursos naturais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Edifícios e outras construções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Equipamento básico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Equipamento de transporte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Ferramentas e utensílios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Equipamento administrativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Taras e vasilhame . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Outras imobilizações corpóreas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
De investimentos financeiros:
Partes de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Obrigações e títulos de participação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Outras aplicações financeiras:
Depósitos em instituições financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Títulos da dívida pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Outros títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Fundos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
8.2.8 — Cada uma das rubricas dos mapas atrás referidos Amortizações do exercício e acumuladas;
deverá ser desagregada de modo que sejam evidenciadas Alienações, transferências e abates de elementos
as seguintes informações: do activo imobilizado, no exercício, devidamente
Descrição do activo imobilizado. À excepção dos justificados;
edifícios e outras construções e viaturas (a desa- Valores líquidos dos elementos do activo imo-
gregar elemento por elemento), poderá ser efec- bilizado.
tuada por grupos homogéneos (conjunto de ele-
mentos da mesma espécie cuja amortização 8.2.9 — Indicação dos custos incorridos no exercício
obedeça ao mesmo regime e deva iniciar-se no e respeitantes a empréstimos obtidos para financiar imo-
mesmo ano); bilizações, durante a construção, que tenham sido capi-
Indicação dos valores dos bens adquiridos em talizados nesse período.
estado de uso; 8.2.10 — Indicação dos diplomas legais e normas emi-
Datas de aquisição e de reavaliação; tidas por entidades competentes nos termos dos quais
Valores de aquisição, ou outro valor contabilístico se baseou a reavaliação dos bens do imobilizado.
na sua falta, e valores de reavaliação; 8.2.11 — Elaboração de um quadro discriminativo das
Taxas de amortização; reavaliações, do tipo seguinte:
Valores contabilísticos
Rubricas Custos históricos (a) Reavaliações (a) (b)
reavaliados (a)
Imobilizações corpóreas:
Terrenos e recursos naturais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Edifícios e outras construções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Equipamento básico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Equipamento de transporte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Ferramentas e utensílios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Equipamento administrativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Taras e vasilhame . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Outras imobilizações corpóreas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Investimentos financeiros:
Investimentos em imóveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
8.2.12 — Relativamente às imobilizações corpóreas e reza, entidades, quantidades, valores nominais e valores
em curso: de balanço.
8.2.19 — Indicação global, por categorias de bens, das
a) Indicação do valor global, para cada uma das diferenças, materialmente relevantes, entre os custos de
contas, de: elementos do activo circulante, calculados de acordo
Imobilizações em poder de terceiros, in- com os critérios valorimétricos adoptados, e as quantias
cluindo bens de domínio público cedidos correspondentes aos respectivos preços de mercado.
por contrato de concessão, em conformi- 8.2.20 — Fundamentação das circunstâncias especiais
dade com o estabelecido em 4.1.7; que justificaram a atribuição a elementos do activo cir-
Imobilizações afectas a cada uma das acti- culante de um valor inferior ao mais baixo do custo
vidades da entidade; ou do mercado.
Imobilizações implantadas em propriedade 8.2.21 — Indicação e justificação das provisões
alheia; extraordinárias respeitantes a elementos do activo cir-
Imobilizações localizadas no estrangeiro; culante relativamente aos quais, face a uma análise
comercial razoável, se prevejam descidas estáveis pro-
Imobilizações reversíveis;
venientes de flutuações de valor.
8.2.22 — Valores globais das existências que se encon-
b) Discriminação dos custos financeiros nelas capi- tram fora da entidade (consignadas, em trânsito, à
talizados, respeitantes ao exercício e acumu- guarda de terceiros).
lados. 8.2.23 — Valor global das dívidas de cobrança duvi-
dosa incluídas em cada uma das rubricas de dívidas de
8.2.13 — Indicação dos bens utilizados em regime de terceiros constantes do balanço.
locação financeira, com menção dos respectivos valores 8.2.24 — Valor global das dívidas activas e passivas
contabilísticos. respeitantes ao pessoal da entidade.
8.2.14 — Relação dos bens do imobilizado que não 8.2.25 — Quantidade e valor nominal de obrigações
foi possível valorizar, com indicação das razões dessa e de outros títulos emitidos pela entidade, com indicação
impossibilidade. dos direitos que conferem.
8.2.15 — Identificação dos bens de domínio público 8.2.26 — Discriminação das dívidas incluídas na conta
que não são objecto de amortização e indicação das «Estado e outros entes públicos» em situação de mora.
respectivas razões. 8.2.27 — Valor das dívidas a terceiros (ou parte de
8.2.16 — Designação e sede das entidades participa- cada uma delas) a mais de cinco anos. Esta indicação
das, com indicação da parcela detida bem como dos deve ser repartida de acordo com as rubricas constantes
capitais próprios ou equivalente e do resultado do último do balanço.
exercício em cada uma dessas entidades, com menção 8.2.28 — Valor das dívidas a terceiros cobertas por
desse exercício. garantias reais prestadas pela entidade, com indicação
8.2.17 — Relativamente aos elementos incluídos nas da natureza e da forma destas, bem como da sua repar-
contas «Títulos negociáveis» e «Outras aplicações de tição em conformidade com as rubricas do balanço.
tesouraria», indicação, quando aplicável, da natureza, 8.2.29 — Descrição das responsabilidades da entidade
entidades, quantidades, valores nominais e valores de por garantias prestadas, desdobrando-as de acordo com
balanço. a natureza destas e mencionando expressamente as
8.2.18 — Discriminação da conta «Outras aplicações garantias reais, bem como os avales prestados, de acordo
financeiras», com indicação, quando aplicável, da natu- com um mapa do tipo seguinte:
Canceladas
Posição Posição
em Concedidas em
Anos Observações
1 de Janeiro no ano 31 de Dezembro
de . . . Natureza Valor de . . .
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Avales:
Internos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Externos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Outras garantias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
8.2.30 — Indicação da diferença, quando levada ao 8.2.31 — Desdobramento das contas de provisões
activo, entre as importâncias das dívidas a pagar e as acumuladas e explicitação dos movimentos ocorridos no
correspondentes quantias arrecadadas. exercício, de acordo com um quadro do seguinte tipo:
8.2.32 — Explicitação e justificação dos movimentos ocorridos no exercício de cada uma das contas da
classe 5 — «Fundo patrimonial», constantes do balanço.
8.2.33 — Demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas, como segue:
Matérias-primas,
Código das contas Movimentos Mercadorias subsidiárias
e de consumo
Existências iniciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . × ×
Compras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . × ×
Regularização de existências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ±× ±×
Existências finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . –× –×
Custos no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . × ×
Subprodutos,
Produtos acabados Produtos e trabalhos
Código das contas Movimentos desperdícios, resíduos
e intermédios em curso
e refugos
Existências finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . × × ×
Regularização de existências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ±× ±×
Existências iniciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . –× –× –×
Aumento/redução no exercício . . . ±× ±× ±×
8.2.35 — Repartição do valor líquido das vendas e das prestações de serviços, registado na conta 71 — «Vendas
e prestações de serviços», por actividades e por mercados (interno e externo), na medida em que tais actividades
e mercados sejam consideravelmente diferentes.
8.2.36 — Desdobramento da conta 75 — «Trabalhos para a própria entidade», por rubricas da conta de
imobilizado.
8.2.37 — Demonstração dos resultados financeiros:
Exercícios Exercícios
Código Código
das Custos e perdas das Proveitos e ganhos
contas N N-1 contas N N-1
Tem por finalidade evidenciar as modificações ocorridas no orçamento inicial durante o exercício, devendo a classificação económica apresentar um grau de
desagregação idêntico ao do orçamento inicial, com as alterações posteriormente ocorridas.
Faculta informação sobre:
«Dotações iniciais» — importâncias correspondentes ao orçamento inicial;
«Alterações orçamentais» — modificações do orçamento inicial ocorridas durante o exercício e que se consubstanciam em:
Transferências de verbas entre rubricas;
Créditos especiais;
Modificações na redacção da rubrica;
Alterações orçamentais
1 — Despesa
Transferências de verbas
Reposições
Dotações entre rubricas
abatidas Dotações corrigidas Observações
iniciais Modificações
aos pagamentos
Código Descrição Créditos especiais na redacção
da rubrica
Reforços Anulações
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9)=(3)+(4)–(5)+(6)±(7)+(8) (10)
4611
Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4612
2 — Receita
Tem por finalidade evidenciar as modificações ocorridas no orçamento inicial durante o exercício, devendo a rubrica «Classificação económica» apresentar
um grau de desagregação idêntico ao do orçamento inicial, com as alterações posteriormente ocorridas, e ser organizada de forma a evidenciar as receitas gerais
do orçamento e as receitas próprias.
Faculta informação sobre:
«Previsões iniciais» — importâncias correspondentes ao orçamento inicial;
«Alterações orçamentais» — modificações ao orçamento inicial ocorridas durante o exercício e que se desagregam em:
Créditos especiais;
Outras alterações orçamentais, individualizando as decorrentes de inscrições e reforços, por um lado, e anulações, por outro;
«Previsões corrigidas» — valores finais relativos à previsão das receitas a cobrar. Inclui o valor das reposições não abatidas nos pagamentos.
Alterações orçamentais
Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Informação sobre todos os contratos celebrados no exercício ou em exercícios anteriores e que foram objecto de execução financeira no exercício. No que
concerne aos pagamentos, deverá ser indicada a data do primeiro pagamento e os pagamentos ocorridos na gerência e acumulados, discriminados por:
Trabalhos normais;
Revisão de preços;
Trabalhos a mais.
N.o 203 — 3-9-1997
Contratação administrativa
1 — Situação dos contratos
Data
do
Entidade Observações
Número primeiro Trabalhos Revisão Revisão
pagamento normais Trabalhos Trabalhos Trabalhos
Objecto Data Valor do Data de de
a mais normais a mais
registo preços preços
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (12) (13) (14) (15)
Formas de adjudicação
Total
Concurso limitado Concurso limitado Concurso limitado Por negociação Por negociação
Concurso público com prévia com apresentação sem apresentação com publicação sem publicação Ajuste directo
Tipo de contrato qualificação de candidaturas de candidaturas prévia de anúncio prévia de anúncio
Locação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Empreitada de obras públicas . . . . . . . . . . . . . . .
Gestão de serviços públicos . . . . . . . . . . . . . . . . .
4613
Prestação de serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Aquisição de bens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4614
8.3.3 — Execução de programas e projectos de investimento
Indicação das entidades gestoras do programa/projecto, mencionando-se ainda particularidades dos meios financeiros a mobilizar e as alterações registadas
ao programa/projecto iniciais (valor, fontes de financiamento, duração).
Pretende-se informação sobre transferências e subsídios correntes e de capital, subordinada aos seguintes aspectos:
Disposição legal ao abrigo da qual se realizou cada operação;
Montantes orçamentados;
Montantes autorizados;
Valores efectivamente transferidos ou concedidos;
Importâncias autorizadas mas não efectuadas até final do exercício.
1 — Transferências correntes
Despesa
Transferências
Transferências Transferências Transferências
Disposições legais autorizadas
orçamentadas autorizadas efectuadas
e não efectuadas
(1) (2) (3) (4) (5)=(3)–(4)
2 —Transferências de capital
Despesa
Transferências
Transferências Transferências Transferências
Disposições legais autorizadas
orçamentadas autorizadas efectuadas
e não efectuadas
(1) (2) (3) (4) (5)=(3)–(4)
3 — Subsidíos concedidos
Devolução
Subsídios
Subsídios Subsídios de subsídios
Disposições legais Finalidade Entidade beneficiária autorizados
autorizados pagos ocorrida
e não pagos
no exercício
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
4616 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 203 — 3-9-1997
Subsídios
Subsídios previstos
Disposições legais Finalidade
Transferências Transferências recebidos e não
Disposições legais
orçamentadas obtidas recebidos
(1) (2) (3) (1) (2) (3) (4)
5 — Transferências de capital
Receita 8.3.5 — Aplicações em activos de rendimento fixo e variável
A curto prazo . . . . . . . .
Total . . . . .
A curto prazo . . . . . . . . . . . . . . . .
Total . . . . . . . . . .
N.o 203 — 3-9-1997 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 4617
de Dezembro de Dezembro
(curto e médio e longo prazos) e a moeda (nacional
ou estrangeira):
Caracterização de cada dívida: identificação, dispo-
sições legais autorizadoras, finalidade, moeda ou
até 31
moedas utilizadas, operações de swap realizadas,
entidade(s) mutuante(s), aplicações realizadas com
o produto dos empréstimos contraídos e outras
de Dezembro
informações consideradas relevantes;
Dívida
em 31
Dívida em 1 de Janeiro de cada ano, distinguindo
entre dívida interna e externa e, dentro de cada
tipo, entre dívida a curto prazo e dívida a médio
e longo prazos;
Total
Montante do endividamento registado no exercício,
decorrente de empréstimos, distinguindo entre
os que correspondem a novas constituições de
Outros
dívida, mesmo que representem utilizações de
Diminuições
empréstimos contraídos em anos anteriores, e
os que decorrem de operações de conversão ou
Conversão
assunção de passivos de outras entidades, bem
como outros movimentos que originam aumento
de endividamento;
Situação e evolução da dívida e juros
Assunção
Divisa;
Câmbio(s) utilizado(s) nas diferentes fases do pro-
cesso de endividamento (datas de constituição,
Conversão
Curto prazo . . . . . . . . .
Curto prazo . . . . . . . . .
Total . . . . . . . . . .
Curto prazo . . . . . . . . .
Curto prazo . . . . . . . . .
Interna . . . . . . . . . . . . . . . . .
Interna . . . . . . . . . . . . . . . . .
Caracterização da dívida
Externa:
Externa:
4618
9 — Quadro de contas
0 — Contas do con- 1 — Disponibilida- 2 — Terceiros. 3 — Existências. 4 — Imobilizações. 5 — Fundo patri- 6 — Custos e perdas. 7 — Proveitos e ga- 8 — Resultados.
trolo orçamental e des. monial. nhos.
de ordem.
01 — Orçamento — 11 — Caixa. 21 — Clientes, contri- 31 — Compras. 41 — Investimentos 51 — Património. 61 — Custo das mer- 71 — Vendas e pres- 81 — Resultados ope-
Exercício corrente. buintes e utentes. financeiros. cadorias vendidas e tações de serviços. racionais.
das matérias consu-
midas.
02 — Despesas. 12 — Depósitos em 22 — Fornecedores. 32 — Mercadorias. 42 — Imobilizações 62 — Fornecimentos e 72 — Impostos e ta- 82 — Resultados fi-
instituições finan- corpóreas. serviços externos. xas. nanceiros.
ceiras.
04 — Orçamento — 24 — Estado e outros 34 — Subprodutos, 44 — Imobilizações 64 — Custos com o 74 — Transferências 84 — Resultados ex-
Exercícios futuros. entes públicos. desperdícios, resí- em curso. pessoal. e subsídios cor- traordinários.
duos e refugos. rentes obtidos.
05 — Compromis- 15 — Títulos nego- 25 — Devedores e cre- 35 — Produtos e traba- 45 — Bens de domí- 55 — Ajustamentos 65 — Outros custos e 75 — Trabalhos para
sos — Exercícios ciáveis. dores pela execução lhos em curso. nio público. de partes de capi- perdas operacio- a própria enti-
futuros. do orçamento. tal em empresas. nais. dade.
09 — Contas de or- 19 — Provisões para 29 — Provisões. 39 — Provisões para 49 — Provisões para 59 — Resultados 69 — Custos e perdas 79 — Proveitos e ga-
dem. aplicações de te- depreciação de exis- investimentos fi- transitados. extraordinários. nhos extraordiná-
souraria. tências. nanceiros. rios.
N.o 203 — 3-9-1997 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 4619
10 — Código de contas
03 Receitas:
031 Previsões iniciais*.
032 Revisões de previsões*:
0321 Reforços.
0322 Anulações.
09 Contas de ordem.
Classe 1 Disponibilidades
11 Caixa*:
111 Caixa A.
... ...
118 Fundo de maneio*.
119 Transferências de caixa*.
13 Conta no Tesouro*.
... ...
15 Títulos negociáveis*:
151 Acções.
152 Obrigações e títulos de participação.
153 Títulos de dívida pública*:
1531 Bilhetes do Tesouro.
1532 Obrigações do Tesouro.
1533 Outros.
4620 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 203 — 3-9-1997
Classe 1 Disponibilidades
... ...
159 Outros títulos.
... ...
19 Provisões para aplicações de tesouraria*:
195 Títulos negociáveis:
1951 Acções.
1952 Obrigações e títulos de participação.
1953 Títulos de dívida pública.
... ...
1959 Outros títulos.
Classe 2 Terceiros
22 Fornecedores*:
221 Fornecedores, c/c.
222 Fornecedores — Títulos a pagar*.
... ...
228 Fornecedores — Facturas em recepção e conferência*.
229 Adiantamentos a fornecedores*.
23 Empréstimos obtidos*:
231 Em moeda nacional:
2311 De curto prazo:
23111 Dívida titulada:
231111 Certificados de aforro.
231112 Bilhetes do Tesouro.
231113 Obrigações do Tesouro.
231114 Outros.
239 ...
N.o 203 — 3-9-1997 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 4621
Classe 2 Terceiros
262 Pessoal*.
263 Sindicatos.
... ...
267 Consultores, assessores e intermediários.
268 Devedores e credores diversos*.
269 Adiantamentos por conta de vendas*.
4622 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 203 — 3-9-1997
Classe 2 Terceiros
27 Acréscimos e diferimentos*:
271 Acréscimos de proveitos*:
2711 Juros a receber.
... ...
2719 Outros acréscimos de proveitos.
28 Empréstimos concedidos*:
281 Em moeda nacional:
2811 De curto prazo.
2812 De médio e longo prazos.
29 Provisões:
291 Para cobranças duvidosas*.
292 Para riscos e encargos*.
Classe 3 Existências
31 Compras*:
312 Mercadorias.
... ...
316 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo.
317 Devolução de compras.
318 Descontos e abatimentos em compras.
32 Mercadorias*.
... ...
33 Produtos acabados e intermédios*.
... ...
34 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos:
341 Subprodutos*.
... ...
348 Desperdícios, resíduos e refugos*.
Classe 3 Existências
38 Regularização de existências*:
382 Mercadorias.
383 Produtos acabados e intermédios.
384 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos.
386 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo.
Classe 4 Imobilizações
41 Investimentos financeiros*:
411 Partes de capital.
412 Obrigações e títulos de participação.
413 ...
414 Investimentos em imóveis*:
4141 Terrenos e recursos naturais.
4142 Edifícios e outras construções.
42 Imobilizações corpóreas*:
421 Terrenos e recursos naturais*.
422 Edifícios e outras construções*.
423 Equipamento básico*.
424 Equipamento de transporte.
425 Ferramentas e utensílios.
426 Equipamento administrativo*.
427 Taras e vasilhame*.
429 Outras imobilizações corpóreas.
43 Imobilizações incorpóreas*:
431 Despesas de instalação*.
432 Despesas de investigação e de desenvolvimento*.
433 Propriedade industrial e outros direitos*.
44 Imobilizações em curso*:
441 Imobilizações em curso de investimentos financeiros.
442 Imobilizações em curso de imobilizações corpóreas.
443 Imobilizações em curso de imobilizações incorpóreas.
445 Imobilizações em curso de bens de domínio público.
446 Adiantamentos por conta de bens de domínio público.
447 Adiantamentos por conta de investimentos financeiros.
448 Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas.
449 Adiantamentos por conta de imobilizações incorpóreas.
48 Amortizações acumuladas:
481 De investimentos em imóveis:
4811 Terrenos e recursos naturais.
4812 Edifícios e outras construções.
Classe 4 Imobilizações
51 Património*.
... ...
55 Ajustamentos de partes de capital em empresas.
56 Reservas de reavaliação*.
57 Reservas:
571 Reservas legais.
572 Reservas estatutárias.
573 Reservas contratuais.
574 Reservas livres.
575 Subsídios*.
576 Doações*.
577 Reservas decorrentes da transferência de activos*.
... ...
58 ...
59 Resultados transitados*.
... ...
619 ...
629 ...
643 Pensões*.
644 Prémios para pensões*.
645 Encargos sobre remunerações*:
6451 Assistência na doença dos funcionários públicos.
6452 Segurança social dos funcionários públicos.
6453 Segurança social — Regime geral.
6454 ...
... ...
6458 Outros encargos sobre remunerações.
649 ...
4626 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 203 — 3-9-1997
66 Amortizações do exercício:
662 Imobilizações corpóreas:
6621 Terrenos e recursos naturais.
6622 Edifícios e outras construções.
6623 Equipamento básico.
6624 Equipamento de transporte.
6625 Ferramentas e utensílios.
6626 Equipamento administrativo.
6627 Taras e vasilhame.
6628 Outras imobilizações corpóreas.
669 ...
67 Provisões do exercício*:
671 Para cobranças duvidosas.
672 Para riscos e encargos.
673 Para depreciação de existências:
6732 Mercadorias.
6733 Produtos acabados e intermédios.
6734 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos.
6735 Produtos e trabalhos em curso.
6736 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo.
6739 ...
679 ...
689 ...
N.o 203 — 3-9-1997 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 4627
699 ...
716 ...
718 ...
719 ...
72 Impostos e taxas*:
721 Impostos directos.
722 Impostos indirectos.
723 Contribuições para a segurança social.
724 Taxas, multas e outras penalidades.
725 Reembolsos e restituições*.
726 Anulações*.
728 Outros.
729 ...
73 Proveitos suplementares*:
731 Serviços sociais.
732 Aluguer de equipamento.
733 ...
4628 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 203 — 3-9-1997
799 ...
Classe 8 Resultados
81 Resultados operacionais*.
82 Resultados financeiros*.
83 (Resultados correntes)*.
84 Resultados extraordinários*.
... ...
88 Resultado líquido do exercício.
veis». Esta conta não apresenta movimento a crédito entre os compromissos e os cabimentos a que se
no decurso do exercício. associam.
0224 — «Reposições abatidas aos pagamentos». — Nos Aquando do encerramento das contas, a conta é debi-
termos da lei, as operações desta natureza abatem aos tada pelo montante dos cabimentos anulados.
pagamentos realizados, libertando as dotacões corres- 027 — «Compromissos». — Com esta conta visa-se
pondentes. Trata-se da situação que ocorre com as dispor da informação sobre os compromissos assumidos
entregas de fundos nos cofres públicos relativas a paga- em cada dotação e, para as despesas sujeitas ao regime
mentos, ocorridos no ano em curso. Se as reposições de duodécimos, também sobre a satisfação dos com-
não têm qualquer efeito sobre as dotações da despesa, promissos [pedidos de libertação de créditos (PLC) ou
o que ocorre com as reposições relativas a despesas processamento da despesa]. Assim:
pagas em exercícios anteriores, classificam-se como 1) Para as despesas não sujeitas ao regime de duo-
reposições não abatidas aos pagamentos, vão acrescer décimos, a conta é creditada pelos compromis-
ao valor das receitas e não dão lugar a movimentos sos assumidos, por contrapartida da conta
nas contas da classe 0. A conta é debitada pelas repo- 026 — «Cabimentos» e debitada pelas reduções
sições abatidas, por contrapartida da conta 023 — «Do- e anulações de compromissos por contrapartida
tações disponíveis». de 026 — «Cabimentos». O saldo representa o
023 — «Dotações disponíveis». — Nesta conta regis- total dos compromissos assumidos;
tam-se os movimentos correspondentes à atribuição da 2) Para as despesas sujeitas ao regime de duodé-
dotação inicial, subsequentes modificações ao orça- cimos, é debitada pelos processamentos ou PLC,
mento inicial das despesas e utilização por cabimentos. por contrapartida da conta 025 — «Créditos dis-
Esta conta é creditada por contrapartida das contas poníveis», pelas anulações e reduções de com-
021 — «Dotações iniciais», 02211 — «Reforços», promissos por contrapartida da conta 026 —
0222 — «Créditos especiais», 026 — «Cabimentos» «Cabimentos». O saldo corresponde aos com-
(anulações e reduções de cabimentos), 02232 — «Des- promissos assumidos para os quais não foram
cativos ou descongelamentos» e 0224 — «Reposições feitos PLC ou processadas as respectivas des-
abatidas aos pagamentos» e debitada por contrapartida pesas.
das contas 026 — «Cabimentos» (cabimentos iniciais e
reforços), 02212 — «Anulações» e 02231 — «Cativos ou 031 — «Previsões iniciais». — Esta conta responde à
congelamentos». necessidade de se dispor de informação devidamente
Em cada momento, o saldo mostra a dotação dis- individualizada sobre a previsão inicial para cada
ponível para autorização de novas despesas (novos rubrica.
cabimentos). É debitada, no momento da aprovação do orçamento,
024 — «Duodécimos vencidos». — A conta 024 — por contrapartida da conta 01 — «Orçamento — Exer-
«Duodécimos vencidos» regista os movimentos corres- cício corrente» e creditada por contrapartida da conta
pondentes aos duodécimos vencidos. É creditada por 034 — «Previsões corrigidas», pelo que se encontra sem-
contrapartida da conta 025 — «Créditos disponíveis». O pre saldada.
saldo representa o montante acumulado dos duodécimos 032 — «Revisões de previsões». — Nesta conta regis-
vencidos. tam-se modificações ocorridas no decurso do exercício
025 — «Créditos disponíveis». — A conta 025 — «Cré- relativamente à previsão inicial das rubricas da receita.
ditos disponíveis» é debitada pelos duodécimos venci- 0321 — «Reforços». — A conta 0321 — «Reforços» é
dos, por contrapartida da conta 024 — «Duodécimos debitada pelos reforços por contrapartida de 01 — «Or-
vencidos» e creditada pelos montantes processados ou çamento — Exercício corrente» e creditada por contra-
pelos pedidos de libertação de créditos (PLC) e por partida de 034 — «Previsões corrigidas».
contrapartida da conta 027 — «Compromissos». O saldo 0322 — «Anulações». — A conta 0322 — «Anula-
representa o quantitativo disponível na dotação para ções» e creditada por contrapartida da conta 01 — «Or-
novos processamentos ou novos PLC. çamento — Exercício corrente» e debitada por contra-
026 — «Cabimentos». — Na fase de intenção de rea- partida da conta 034 — «Previsões corrigidas». O saldo
lização de despesa, esta deve registar-se imediatamente é sempre nulo já que a conta funciona como conta de
na respectiva dotação (cabimentar o montante previsto) passagem das alterações orçamentais das receitas para
para assegurar que, quando se decidir assumir o com- a conta 034 — «Previsões corrigidas».
promisso de realização, se dispõe de dotação para o 033 — «Reforços — Créditos especiais». — Nesta
efeito. A conta 026 — «Cabimentos» disponibiliza esta conta registam-se as modificações à previsão inicial, em
informação. resultado da abertura ou reforço de créditos especiais.
Assim, esta conta é creditada pelos cabimentos iniciais A conta 033 — «Reforços — Créditos especiais» é
e reforços (propostas de realização de despesas) por debitada pelos reforços por contrapartida de 01 — «Or-
contrapartida de 023 — «Dotações disponíveis» e pelas çamento — Exercício corrente» e creditada por contra-
anulações ou reduções de compromissos como contra- partida de 034 — «Previsões corrigidas».
partida de 027 — «Compromissos» e debitada pelos O saldo é sempre nulo já que a conta funciona como
compromissos (assunção da responsabilidade de reali- conta de passagem das alterações orçamentais das recei-
zação da despesa), por contrapartida de 027 — «Com- tas para a conta 034 — «Previsões corrigidas».
promissos» e ainda pelas anulações ou reduções de cabi- 034 — «Previsões corrigidas». — É debitada por con-
mentos, por contrapartida da conta 023 — «Dotações trapartida da conta 031 — «Previsões iniciais», 0321 —
disponíveis». «Reforços» e 033 — «Reforços — Créditos especiais».
O saldo representa o montante da despesa cabimen- É creditada por contrapartida da conta 0322 — «Anu-
tada para a qual ainda não se concretizou o compro- lações».
misso. Para facilidade de análise e controlo dos cabi- 04 — «Orçamento — Exercícios futuros». — A necessi-
mentos, convém que se estabeleça uma correspondência dade de manter actualizado o registo dos compromissos
N.o 203 — 3-9-1997 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 4631
assumidos para anos futuros leva à criação desta conta. e utentes que estejam representadas por títulos ainda
São abertas subcontas para cada um dos três anos futu- não vencidos.
ros e uma subconta para o 4.o ano e seguintes. A conta O saque de letras e outros títulos por motivo de vendas
é debitada, no exercício, aquando da assunção dos com- registadas a débito da conta em epígrafe pode ser con-
promissos e reforços com reflexo nos anos seguintes tabilizado a crédito de subconta «Clientes, contribuintes
e creditada pelas anulações ou reduções por contra- e utentes» diferente de 211 — «Clientes, c/c». Aquando
partida da conta 05 — «Compromissos — Exercícios do pagamento ou amortização do título, será creditada
futuros». a conta 211 e simultaneamente eliminado o movimento
05 — «Compromissos — Exercícios futuros». — Esta anteriormente descrito.
conta, a desagregar por anos, credita-se pelos compro- De modo análogo, o desconto das mesmas letras e
missos e respectivos reforços e debita-se pelas anulações títulos pode ser contabilizado a crédito de subconta
ou reduções de compromissos por contrapartida de «Clientes, contribuintes e utentes», diferente de
04 — «Orçamento — Exercícios futuros». 214 — «Clientes, contribuintes e utentes — Títulos a
receber», devendo, no entanto, fazer-se a respectiva
Classe 1 — Disponibilidades transferência para esta logo que se tome conhecimento
da sua extinção, por pagamento, reforma ou anulação.
Esta classe inclui as disponibilidades imediatas e as Para efeitos de balanço, os saldos das contas credoras
aplicações de tesouraria de curto prazo. atrás referidas serão abatidos aos saldos de 211 —
11 — «Caixa». — Inclui os meios de pagamento, tais «Clientes, c/c» e 214 — «Clientes, contribuintes e uten-
como notas de banco e moedas metálicas de curso legal, tes — Títulos a receber», respectivamente.
cheques e vales postais, nacionais ou estrangeiros. 219 — «Adiantamentos de clientes, contribuintes e uten-
118 — «Fundo de maneio». — Esta conta destina-se tes». — Esta conta regista as entregas feitas à entidade
a registar os movimentos relativos ao fundo de maneio relativas a fornecimentos a efectuar ou serviços a prestar
criado pelas entidades nos termos legais. a terceiros, cujo preço não esteja previamente fixado,
119 — «Transferências de caixa». — Relativamente às e a adiantamentos de impostos de terceiros. No que
entidades que utilizem várias subcontas de caixa, pre- respeita a clientes e utentes, pela emissão da factura,
vê-se o uso desta conta para as transferências entre elas. estas verbas serão transferidas para as respectivas contas
12 — «Depósitos em instituições financeiras». — Res- 211 — «Clientes, c/c» e 213 — «Utentes, c/c».
peita aos meios de pagamento existentes em contas à
Quanto aos contribuintes, aquando da liquidação pro-
vista ou a prazo em instituições financeiras. Nesta conta
cede-se à transferência para a conta 212 — «Contribuin-
incluem-se os depósitos em moeda nacional ou estran-
tes, c/c».
geira, podendo ser desagregada segundo dotações para
22 — «Fornecedores». — Regista os movimentos com
funcionamento, dotações de investimento, fundos comu-
os vendedores de bens e serviços, com excepção dos
nitários, receitas próprias e transferências.
destinados ao imobilizado.
13 — «Conta no Tesouro». — Respeita aos meios de
222 — «Fornecedores — Títulos a pagar». — Inclui as
pagamento existentes no Tesouro.
dívidas a fornecedores que se encontrem representadas
15 — «Títulos negociáveis». — Inclui os títulos adqui-
por letras ou outros títulos de crédito.
ridos com o objectivo de aplicação de tesouraria de curto
228 — «Fornecedores — Facturas em recepção e con-
prazo, ou seja, por um período inferior a um ano.
ferência». — Respeita às compras cujas facturas, rece-
153 — «Títulos da dívida pública». — Engloba os títu-
bidas ou não, estão por lançar na conta 221 — «For-
los adquiridos pela entidade e emitidos pelo Sector
Público Administrativo. necedores — Fornecedores, c/c», por não terem che-
18 — «Outras aplicações de tesouraria». — Com- gado à entidade até essa data ou não terem sido ainda
preende outras aplicações incluídas nas restantes contas conferidas.
desta classe, com característica de aplicação de tesou- Será debitada por crédito da conta 221, aquando da
raria de curto prazo. contabilização definitiva da factura.
19 — «Provisões para aplicações de tesouraria». — Esta 229 — «Adiantamentos a fornecedores». — Regista as
conta serve para registar as diferenças entre o custo entregas feitas pela entidade com relação a fornecimen-
de aquisição e o preço de mercado das aplicações de tos a efectuar por terceiros cujo preço não esteja pre-
tesouraria, quando este for inferior àquele. viamente fixado. Pela recepção da factura, estas verbas
A provisão será constituída ou reforçada através da serão transferidas para as respectivas contas na rubrica
correspondente conta de custos, sendo debitada na 221 — «Fornecedores — Fornecedores, c/c».
medida em que se reduzirem ou deixarem de existir 23 — «Empréstimos obtidos». — Registam-se nesta
as situações para que foi criada. conta os empréstimos obtidos e os subsídios recebidos
reembolsáveis. As suas subcontas deverão ser divididas
Classe 2 — Terceiros
consoante o horizonte temporal do empréstimo e a
moeda em que ele foi obtido e de acordo com a clas-
Esta classe engloba as operações derivadas de rela- sificação sectorial aplicável.
ções com terceiros, atendendo simultaneamente às dife- 24 — «Estado e outros entes públicos». — Nesta conta
rentes espécies de entidades e às diversas naturezas de registam-se as relações com o Estado, autarquias locais
operações. e outros entes públicos respeitantes a impostos e taxas.
21 — «Clientes contribuintes e utentes». — Regista os 241 — «Impostos sobre o rendimento». — Esta conta
movimentos com as entidades singulares ou colectivas é debitada pelos pagamentos efectuados e pelas reten-
compradoras de mercadorias ou produtos, com os con- ções na fonte a que alguns dos rendimentos da entidade
tribuintes e com os beneficiários ou destinatários dos estiverem sujeitos.
serviços. 242 — «Retenção de impostos sobre o rendi-
214 — «Clientes contribuintes e utentes — Títulos a mento». — Esta conta movimenta a crédito o imposto
receber». — Inclui as dívidas de clientes, contribuintes que tenha sido retido na fonte relativamente a rendi-
4632 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 203 — 3-9-1997
mentos pagos de sujeitos passivos de IRC ou de IRS abatimentos, rescisões ou reduções de contratos, anu-
e às taxas utilizadas. As suas subcontas poderão ainda lações e incobrabilidade de créditos, roubos, sinistros,
ser subdivididas atendendo à natureza dos sujeitos pas- etc., conforme situações previstas no Código do IVA,
sivos a que respeita a retenção (IRC ou IRS) às taxas poderão originar imposto a favor do sujeito passivo ou
utilizadas. a favor do Estado, contabilizado, respectivamente, a
243 — «Imposto sobre o valor acrescentado (IVA)». — débito de 24341 ou a crédito de 24342.
Esta conta destina-se a registar as situações decorrentes 24343 — «Anuais por cálculo do pro rata defini-
da aplicação do Código do Imposto sobre o Valor tivo». — Estas regularizações, aplicáveis a qualquer tipo
Acrescentado. de bens ou serviços, são contabilizadas, no fim do ano,
2431 — «IVA — Suportado». — Esta conta, de uso a débito ou a crédito da subconta em referência, por
facultativo, é debitada pelo IVA suportado em todas contrapartida das contas onde foram contabilizadas as
as aquisições de existências, imobilizado ou de outros aquisições cujo imposto dedutível é objecto de recti-
bens e serviços. Credita-se por contrapartida das res- ficação. Não se tratando de bens do activo imobilizado,
pectiva subcontas de 2432 e ou, quanto as parcelas do quando se mostrar difícil a imputação específica da refe-
imposto não dedutível, por contrapartida da contas ine- rida contrapartida, esta poderá ser registada como custo
rentes às respectivas aquisições ou da rubrica 651, ou proveito extraordinário.
quando for caso disso (nomeadamente por dificuldades 24344 — «Anuais por variações dos pro rata definiti-
de imputação a custos específicos). Cada uma das suas vos». — Estas regularizações, específicas dos activos
subcontas deve ser subdividida, segundo as taxas apli- imobilizados são contabilizadas, no fim do ano, a débito
cáveis, por ordem crescente. ou a crédito da subconta em referência por contrapartida
2432 — «IVA — Dedutível». — No caso de se utilizar de custos ou de proveitos extraordinários.
a rubrica 2431, a conta em epígrafe terá o seguinte 24345 — «Outras regularizações anuais». — Esta sub-
movimento: conta servirá para a contabilização de outras regula-
É debitada, pelo montante do IVA dedutível, por rizações anuais não expressamente previstas nas sub-
contrapartida de 2431. É creditada, para trans- contas anteriores, a efectuar, em qualquer dos casos,
ferência do saldo respeitante ao período de no final do ano e nomeadamente:
imposto, por débito de 2435; Pela não utilização em fins da entidade de imóveis
Se não houver utilização prévia de 2431, é debitada relativamente aos quais houve dedução do
pelos valores do IVA dedutível relativo às imposto; nesta hipótese, a subconta 24345 é cre-
aquisições; ditada por contrapartida de «Custos e perdas
É creditada, da mesma forma, para transferência extraordinários»;
do saldo respeitante ao período do imposto, por Relativamente a cada período de imposto, os saldos
débito de 2435. das subcontas 2434, sem que haja compensação
entre eles, são transferidos para 2435.
Cada uma das suas subcontas deve ser subdividida,
segundo as taxas aplicáveis, por ordem crescente. 2435 — «IVA — Apuramento». — Esta conta desti-
2433 — «IVA — Liquidado». — Esta conta será credi- na-se a centralizar as operações registadas em 2432,
tada pelo IVA liquidado nas facturas ou documentos 2433, 2434 e 2437, por forma que o seu saldo corres-
equivalentes emitidos pela entidade, na generalidade, ponda ao imposto a pagar ou em crédito, em referência
através de 24331. Entretanto, quando houver lugar à a um determinado período de imposto.
liquidação do IVA por força da afectação ou da uti- Será assim debitada pelos saldos devedores de 2432
lização de bens a fins estranhos à entidade, de trans- e 2434 e creditada pelos saldos credores de 2433 e 2434.
missões de bens ou de prestações de serviços gratuitos É ainda debitada pelo saldo devedor de 2437, res-
ou da afectação de bens a sectores isentos quando rela- peitante ao montante de crédito do imposto reportado
tivamente a esses bens tenha havido dedução de do período anterior sobre o qual não exista nenhum
imposto, utilizar-se-á a subconta 24332. pedido de reembolso.
No caso de contabilização das operações sem dis- Após estes lançamentos, o respectivo saldo transfe-
criminação de impostos, esta conta é creditada por con- re-se para crédito de 2436, no caso de ser credor; débito
trapartida das contas onde tiverem sido lançados os res- de 2437, no caso de ser devedor.
pectivos proveitos, nomeadamente das subcontas 711 2436 — «IVA — A pagar». — Recomenda-se a utiliza-
ou 712, aquando do cálculo do IVA. ção de subcontas que permitam distinguir o imposto
É debitada, para transferência do saldo respeitante a pagar resultante de valores apurados, o imposto a
ao período de imposto, por crédito de 2435. pagar resultante de liquidações oficiosas e as verbas cor-
Cada uma das suas subcontas deve ser subdividida, respondentes às diferenças entre os valores apurados
segundo as taxas aplicáveis, por ordem crescente. e as respectivas liquidações oficiosas.
2434 — «IVA — Regularizações». — Regista as cor- Esta conta credita-se pelo montante do imposto a
recções de imposto apuradas nos termos do Código do pagar, com referência a cada período de imposto, por
IVA e susceptíveis de serem efectuadas nas respectivas transferência do saldo credor de 2435.
declarações periódicas, distribuindo-se pelas subcontas É ainda creditada, por contrapartida de 2439, pelos
respectivas como segue: montantes liquidados oficiosamente.
24341 — «Mensais (ou trimestrais) a favor da enti- Debita-se pelos pagamentos de imposto, quer este
dade»: e ou respeite a valores declarados pelo sujeito passivo, quer
24342 — «Mensais (ou trimestrais) a favor do a valores liquidados oficiosamente.
Estado». Debita-se ainda por contrapartida de 2439, na hipó-
tese de anulação da liquidação oficiosa.
Estas regularizações, motivadas por erros ou omissões Quando se efectuar o pagamento respeitante à liqui-
no apuramento do imposto, devoluções, descontos ou dação oficiosa e após o apuramento contabilístico do
N.o 203 — 3-9-1997 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 4633
nários — Transferências de capital» à medida que forem 361 — «Matérias-primas». — Bens que se destinam a
contabilizadas as amortizações do imobilizado a que res- ser incorporados materialmente nos produtos finais.
peitem. Caso a transferência não tenha por base activos 362 — «Matérias subsidiárias». — Bens necessários à
amortizáveis ou não esteja associada a exploração, a produção que não se incorporam materialmente nos
contabilização far-se-á na conta 575 — «Subsídios». produtos finais.
2748 — «Diferenças de câmbio favoráveis». — Esta 364 — «Embalagens de consumo». — Bens envolven-
conta poderá ser subdividida por moedas e por emprés- tes ou recipientes das mercadorias ou produtos, indis-
timos e outras operações. pensáveis ao seu acondicionamento e transacção.
28 — «Empréstimos concedidos». — Registam-se 37 — «Adiantamentos por conta de compras». —
nesta conta os empréstimos concedidos e os subsídios Regista as entregas feitas pela entidade relativas a com-
atribuídos a título reembolsável. As suas subcontas deve- pras cujo preço esteja previamente fixado. Pela recepção
rão ser divididas consoante o horizonte temporal do da factura, estas verbas devem ser transferidas para as
empréstimo e a moeda em que ele foi concedido. As respectivas contas da rubrica 221 — «Fornecedo-
subcontas 2811, 2812, 2821 e 2822 deverão ser desa- res — Fornecedores, c/c».
gregadas de acordo com a classificação sectorial apli- 38 — «Regularização de existências». — Esta conta
cável. destina-se a servir de contrapartida ao registo de que-
291 — «Provisões para cobranças duvidosas». — Esta bras, sobras, saídas e entradas por ofertas, bem como
conta destina-se a fazer face aos riscos da cobrança das a quaisquer outras variações nas contas de existências
dívidas de terceiros. A provisão será constituída ou refor- não derivadas de compras, vendas ou consumos.
çada através da correspondente conta de custos, sendo Não pode ser utilizada para registo de variações em
debitada quando se reduzam ou cessem os riscos que relação a custos padrões.
visa cobrir. Quando se trate de quebras e sobras anormais, a conta
292 — «Provisões para riscos e encargos». — Esta conta será movimentada por contrapartida das contas
serve para registar as responsabilidades derivadas dos 6932 — «Custos e perdas extraordinários — Perdas em
riscos de natureza específica e provável (contingências). existências — Quebras» ou 7932 — «Proveitos e ganhos
Será debitada na medida em que se reduzam ou ces- extraordinários — Ganhos em existências — Sobras».
sem os riscos previstos. 39 — «Provisões para depreciação de existências». —
Esta conta serve para registar as diferenças relativas
Classe 3 — Existências ao custo de aquisição ou de produção, resultantes da
Esta classe serve para registar, consoante a organi- aplicação dos critérios definidos na valorimetria das
zação existente na entidade: existências.
A provisão será constituída ou reforçada através da
a) As compras e os inventários inicial e final; correspondente conta de custos, sendo debitada na
b) O inventário permanente. medida em que se reduzam ou cessem as situações que
a originaram.
31 — «Compras». — Lança-se nesta conta o custo das
aquisições de matérias-primas e de bens aprovisionáveis Classe 4 — Imobilizações
destinados a consumo ou venda.
São também lançadas nesta conta, por contrapartida Esta classe inclui os bens detidos com continuidade
de 228 — «Fornecedores — Fornecedores — Facturas ou permanência e que não se destinam a ser vendidos
em recepção e conferência», as compras cujas facturas ou transformados no decurso normal das operações da
não tenham chegado à entidade até essa data ou não entidade, quer sejam de sua propriedade, quer sejam
tenham sido conferidas. bens do Estado afectos à entidade, incluindo os bens
Devem nela ser também incluídas as despesas adi- de domínio público, quer estejam em regime de locação
cionais de compra. Eventualmente estas despesas podem financeira.
passar pela classe 6, devendo depois, para satisfazer os 41 — «Investimentos financeiros». — Esta conta inte-
critérios de valorimetria, ser imputadas às contas de gra as aplicações financeiras de carácter permanente.
existências respectivas. 414 — «Investimentos em imóveis». — Engloba as edi-
Esta conta saldará, em todas as circunstâncias, por ficações urbanas e propriedades rústicas que não estejam
débito das contas de existências. afectas à actividade operacional da entidade.
32 — «Mercadorias». — Respeita aos bens adquiridos 4151 — «Depósitos em instituições financeiras». —
pela entidade com destino a venda, desde que não sejam Incluem-se nesta conta os depósitos em instituições de
objecto de trabalho posterior de natureza industrial. crédito que não sejam de classificar como disponi-
33 — «Produtos acabados e intermédios». — Inclui os bilidades.
principais bens provenientes da actividade produtiva da 4154 — «Fundos». — Inclui os bens detidos pela enti-
entidade, assim como os que, embora normalmente dade e destinados a fazer face a compromissos pro-
reentrem no fabrico, possam ser objecto de venda. longados, cujos rendimentos lhes sejam adstritos, como,
341 — «Subprodutos». — Respeita aos bens de natu- por exemplo, os fundos para pensões de reforma.
reza secundária provenientes da actividade produtiva 42 — «Imobilizações corpóreas». — Integra os imobi-
e obtidos simultaneamente com os principais. lizados tangíveis, móveis ou imóveis (com excepção dos
348 — «Desperdícios, resíduos e refugos». — São aqui bens de domínio público), que a entidade utiliza na sua
considerados os bens derivados do processo produtivo actividade operacional, que não se destinem a ser ven-
que não sejam de considerar na conta 341. didos ou transformados, com carácter de permanência
35 — «Produtos e trabalhos em curso». — São os que superior a um ano.
se encontram em fabricação ou produção, não estando Inclui igualmente as benfeitorias e as grandes repa-
em condições de ser armazenados ou vendidos. rações que sejam de acrescer ao custo daqueles imo-
Inclui também os custos de campanhas em curso. bilizados.
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Quando se trate de bens em regime de locação finan- 426 — «Equipamento administrativo». — Inclui-se sob
ceira, a contabilização por parte do locatário obedecerá esta designação o equipamento social e o mobiliário
às seguintes regras: diverso.
427 — «Taras e vasilhame». — Compreende os objec-
a) No momento do contrato a locação deve ser
tos destinados a conter ou acondicionar as mercadorias
registada por igual quantitativo no activo e no
ou produtos, quer sejam exclusivamente para uso interno
passivo (2611 — «Fornecedores de imobili-
zado — Fornecedores de imobilizado, c/c»), da entidade, quer sejam embalagens retornáveis com
pelo mais baixo do justo valor do imobilizado aptidão para utilização continuada.
nesse regime, líquido de subsídios e de créditos Além disso, a entidade delas proprietária deverá satis-
de imposto, recebíveis pelo locador, se existi- fazer os seguintes requisitos:
rem, ou do valor actual das prestações, a) Dispor de registos sobre o movimento das emba-
excluindo comissões e serviços do locador; lagens demonstrativos de que a regra geral é
b) Para o cálculo do valor actual citado na alínea a), a restituição pelos clientes;
a taxa de desconto a usar é a implícita na loca- b) Facturar as embalagens não restituídas pelos
ção, se determinável, ou a taxa de juro corrente
clientes até ao fim do prazo estipulado, utili-
no mercado em operações de risco e prazo
zando para o efeito as correspondentes cauções
equivalentes;
ou parcelas dos depósitos de garantia; transferir
c) As rendas serão desdobradas de acordo com
o plano de amortização financeira da dívida a para resultados os custos dessas embalagens e
pagar referida na alínea a) considerando que as respectivas amortizações acumuladas;
esta representa o valor actual de uma renda c) Utilizar o método FIFO para a determinação
antecipada, debitando a conta do passivo pela do custo das embalagens a abater, por não terem
parte correspondente à amortização do capital sido restituídas pelos clientes ou, atendendo ao
e levando o restante à conta de custos finan- seu estado de deterioração, obsolescência ou
ceiros, a título de juros suportados; inutilização, relativamente às quais não possa
d) O activo imobilizado referido na alínea a) deve ser utilizado o método de custo específico.
ser amortizado de forma consistente com a polí-
tica contabilística da entidade; se não existir cer- 43 — «Imobilizações incorpóreas». — Integra os imo-
teza razoável de que o locatário obtenha a titu- bilizados intangíveis englobando, nomeadamente, direi-
laridade do bem no fim do contrato, o activo tos e despesas de constituição, arranque e expansão.
deve ser amortizado durante o período do con- 431 — «Despesas de instalação». — Corresponde às
trato se este for inferior ao da sua vida útil. despesas com a constituição e organização da entidade,
assim como as relativas à sua expansão, designadamente
421 — «Terrenos e recursos naturais». — Compreende despesas com aumento de capital, estudos e projectos.
os terrenos e recursos naturais (plantações de natureza 432 — «Despesas de investigação e de desenvolvi-
permanente, minas, pedreiras, etc.) afectos às activida- mento». — Esta conta engloba as despesas associadas
des operacionais da entidade. com a investigação original e planeada, com o objectivo
Abrange os custos de desbravamento, movimentação de obter novos conhecimentos científicos ou técnicos,
de terras e drenagem que lhes respeitam. bem como as que resultem da aplicação tecnológica das
São ainda registados nesta conta os terrenos subja- descobertas, anteriores à fase de produção.
centes a edifícios e outras construções, mesmo que 433 — «Propriedade industrial e outros direitos». —
tenham sido adquiridos em conjunto e sem indicação Inclui patentes, marcas, alvarás, licenças, privilégios,
separada de valores. Quando não haja elementos con- concessões e direitos de autor, bem como outros direitos
cretos para a sua quantificação, adoptar-se-á o critério e contratos assimilados.
que for considerado mais adequado. 44 — «Imobilizações em curso». — Abrange as imobi-
422 — «Edifícios e outras construções». — Respeita lizações de adição, melhoramento ou substituição
aos edifícios fabris, comerciais, administrativos e sociais, enquanto não estiverem concluídas.
compreendendo as instalações fixas que lhes sejam pró-
Inclui também os adiantamentos feitos por conta de
prias (água, energia eléctrica, aquecimento, etc.).
imobilizados, cujo preço esteja previamente fixado. Pela
Refere-se também a outras construções, tais como
recepção das facturas correspondentes deve fazer-se a
muros, silos, parques, albufeiras, canais, estradas e
arruamentos, vias férreas internas, pistas de aviação, cais transferência para as respectivas contas de 2611 — «For-
e docas. necedores de imobilizado — Fornecedores de imobili-
423 — «Equipamento básico». — Trata-se do conjunto zado, c/c».
de instrumentos, máquinas, instalações e outros bens, 45 — «Bens de domínio público». — Inclui os bens de
com excepção dos indicados na conta 425 — «Imobi- domínio público que estão definidos na legislação em
lizações corpóreas — Ferramentas e utensílios», com os vigor.
quais se realiza a extracção, transformação e elaboração 49 — «Provisões para investimentos financeiros». —
dos produtos ou a prestação dos serviços. Esta conta serve para registar as diferenças entre o custo
Compreende os gastos adicionais com a adaptação de aquisição dos títulos e outras aplicações financeiras
de maquinaria e de instalações ao desempenho das acti- e o respectivo preço de mercado, quando este for inferior
vidades próprias da entidade. àquele.
Quando o objecto da entidade respeite a actividades Esta provisão será constituída ou reforçada através
de transporte ou de serviços administrativos, devem ser da correspondente conta de custos ou de capitais pró-
incluídos nesta conta os equipamentos dessas naturezas prios, sendo debitada na medida em que se reduzam
afectos a tais actividades. ou cessem as situações para que foi criada.
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variação positiva da estimativa dos riscos, em cada espé- Esta conta deve ser desagregada pela natureza dos
cie de provisão, entre dois períodos contabilísticos con- respectivos proveitos.
secutivos, que tiver características de custo operacional. 726 — «Anulações». — Movimenta-se por contrapar-
681 — «Juros suportados». — Esta conta deverá ser tida das subcontas da conta 21 — «Clientes, contribuin-
desagregada de acordo com a classificação sectorial tes e utentes» no momento da anulação da dívida.
aplicável. Esta conta deve ser desagregada pela natureza dos
682 — «Perdas em empresas filiais e associadas». — respectivos proveitos.
Esta conta regista as perdas relativas às participações 73 — «Proveitos suplementares». — Nesta conta regis-
de capital em entidades filiais e associadas derivadas tam-se os proveitos, inerentes ao valor acrescentado,
da aplicação do método de equivalência patrimonial, das actividades que não sejam próprias dos objectivos
sendo consideradas para o efeito apenas os resultados principais da entidade.
dessas entidades. 741 — «Transferência — Tesouro». — Esta conta cre-
684 — «Provisões para aplicações financeiras». — Esta dita-se por contrapartida da conta 13 — «Conta no
conta regista, de forma global, no final do período con- Tesouro», no momento da autorização da despesa rela-
tabilístico, a variação positiva da estimativa dos riscos, tivamente aos pagamentos a efectuar directamente pelo
em cada espécie de provisão, entre dois períodos con- Tesouro.
tabilísticos consecutivos, que tiver características de 742 — «Transferências correntes obtidas». — Esta
custo financeiro. conta compreende as transferências correntes obtidas
685 — «Diferenças de câmbio desfavoráveis». — das unidades institucionais e deverá ser desagregada de
Regista as diferenças de câmbio desfavoráveis relacio- acordo com a classificação sectorial aplicável.
nadas com a actividade corrente da entidade e com o 743 — «Subsídios correntes obtidos». — Os subsídios
financiamento das imobilizações, tendo em atenção o são transferências correntes obtidas sem contrapartida
disposto nos critérios de valorimetria. a unidades produtivas com o objectivo de influenciar
687 — «Perdas na alienação de aplicações de tesou- níveis de produção, preços ou remuneração dos factores
raria». — Regista as perdas verificadas na alienação de de produção.
títulos negociáveis e outras aplicações de tesouraria, Esta conta deverá ser desagregada de acordo com
sendo creditada pelo produto da sua venda e debitada a classificação sectorial aplicável.
pelo custo correspondente. 75 — «Trabalhos para a própria entidade». — São os
691 — «Transferências de capital concedidas». — Esta trabalhos que a entidade realiza para si mesma, sob
conta deverá ser desagregada de acordo com a clas- sua administração directa, aplicando meios próprios ou
sificação sectorial aplicável. adquiridos para o efeito e que se destinam ao seu imo-
bilizado ou que sejam de repartir por vários exercícios
694 — «Perdas em imobilizações». — Regista as per-
(caso em que serão registados por crédito de
das provenientes de alienação, de sinistros ou de abates
756 — «Custos diferidos» e débito da subconta apro-
de imobilizações, sendo as respectivas subcontas cre-
priada em 272 — «Custos diferidos»).
ditadas pelo produto da venda, pela indemnização ou
756 — «Custos diferidos». — Esta conta engloba os
pelo valor atribuído à saída e ainda pelas amortizações trabalhos para a própria entidade que se destinem a
respectivas e debitadas pelos custos correspondentes. grandes reparações não imputáveis ao imobilizado.
6962 — «Provisões». — Esta conta regista, de forma 76 — «Outros proveitos e ganhos operacionais». —
global, no final do período contabilístico, a variação posi- Nesta conta registam-se os proveitos, alheios ao valor
tiva da estimativa dos riscos, em cada espécie de pro- acrescentado, das actividades que não sejam próprias
visão, entre dois períodos contabilísticos consecutivos, dos objectivos principais da entidade.
apenas quando deva considerar-se extraordinária. 781 — «Juros obtidos». — Esta conta deverá ser desa-
697 — «Correcções relativas a exercícios anterio- gregada de acordo com a classificação sectorial aplicável.
res». — Esta conta regista as correcções desfavoráveis 785 — «Diferenças de câmbio favoráveis». — Regista
derivadas de erros ou omissões relacionados com exer- as diferenças de câmbio favoráveis relacionadas com
cícios anteriores, que não sejam de grande significado a actividade corrente da entidade e com o financiamento
nem ajustamentos de estimativas inerentes ao processo das imobilizações, tendo em atenção o disposto nos cri-
contabilístico. térios de valorimetria.
6971 — «Restituições». — Engloba as restituições 787 — «Ganhos na alienação de aplicações de tesou-
referentes a anos anteriores. raria». — Regista os ganhos verificados na alienação de
títulos negociáveis e outras aplicações de tesouraria,
Classe 7 — Proveitos e ganhos sendo creditada pelo produto da sua venda e debitada
pelo custo correspondente.
71 — «Vendas e prestações de serviços». — As vendas 794 — «Ganhos em imobilizações». — Regista os
e prestações de serviços, representadas pela facturação, ganhos provenientes da alienação ou de sinistros res-
devem ser deduzidos do IVA e de outros impostos e peitantes a imobilizações, sendo as respectivas subcontas
incidências nos casos em que nela estejam incluídos. creditadas pelo produto da venda, pela indemnização
72 — «Impostos e taxas». — Esta conta deverá ser ou pelo valor atribuído à saída e ainda pelas amorti-
desagregada de acordo com a classificação sectorial zações respectivas e debitadas pelos custos correspon-
aplicável. dentes.
725 — «Reembolsos e restituições». — Movimenta-se 7962 — «Provisões». — Esta conta regista, de forma
por contrapartida das respectivas subcontas da conta global, no final do período contabilístico, a variação
25 — «Devedores e credores pela execução do orça- negativa da estimativa dos riscos, em cada espécie de
mento» conforme se refira a receitas correntes ou recei- provisão, entre dois períodos contabilísticos consecu-
tas de capital, no momento do reconhecimento da obri- tivos, seja ela operacional, financeira ou extraordinária.
gação de reembolsar ou restituir um determinado 797 — «Correcções relativas a exercícios anterio-
montante. res». — Esta conta regista as correcções favoráveis deri-
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vadas de erros ou omissões relacionados com exercícios tagem do tempo de serviço, de acordo com as seguintes
anteriores, que não sejam de grande significado nem regras:
ajustamentos de estimativas inerentes ao processo
a) .........................................
contabilístico.
b) .........................................
7983 — «Transferências de capital obtidas». — Esta
c) .........................................
conta deverá ser desagregada de acordo com a clas-
d) .........................................
sificação sectorial aplicável.
e) .........................................
f) .........................................
Classe 8 — Resultados
g) .........................................
81 — «Resultados operacionais». — Destina-se a con-
centrar, no fim do exercício, os custos e proveitos regis- 2— ..........................................
tados, respectivamente, nas contas 61 a 67 e 71 a 76. 3— ..........................................
82 — «Resultados financeiros». — Recolhe os saldos 4 — Quando, de acordo com as regras definidas no
das contas 68 e 78. n.o 1, a transição não for possível para a categoria aí
83 — «Resultados correntes». — Esta conta, de utili- prevista, aquela processa-se para a categoria que ime-
zação facultativa, agrupará os saldos das contas 81 e diatamente a antecede, nos termos da estrutura definida
82. Ainda que não seja utilizada, tais resultados estão no n.o 1 do artigo 26.o, sendo nestes casos aplicável
evidenciados em demonstrações adequadas. à contagem de tempo de serviço na categoria de origem
84 — «Resultados extraordinários». — Esta conta o disposto no n.o 2 do presente artigo.
reúne os saldos das contas 69 e 79. 5 — (Anterior n.o 4.)
88 — «Resultado líquido do exercício». — Esta conta 6 — (Anterior n.o 5.)»
recolhe os saldos das contas anteriores.
Artigo 2.o
Produção de efeitos