A CONSAGRAÇÃO DO DÍZIMO AO SENHOR

Introdução:

A Igreja é um organismo vivo! Ela não está parada, estática, mas em

constante movimento. Em Mateus 16.18 – Temos uma grande declaração de
Jesus acerca de sua Igreja. Entendemos que estamos edificados sobre a Rocha
que é o próprio Senhor Jesus. As portas do inferno não prevalecem contra a Igreja
do Senhor! A idéia do texto é a Igreja marchando sob o comando do Senhor
Jesus, e destronando as portas do inferno, com a Adoração a Deus e proclamação
do nome do Senhor Jesus. Como organismo vivo ela precisa ser sustentada.
Encontramos na Palavra de Deus três formas básicas de sustento para a Igreja:

Sustentamos a igreja com as nossas orações – Ef. 6.18

Sustentamos a igreja com a nossa participação – I Co 15.58

Sustentamos a igreja com a nossa contribuição.(Diz. e Ofertas) Ml 3.7-10

No estudo de hoje, estaremos analisando o sustento que oferecemos para a

igreja através dos Dízimos e Ofertas.

I – ANTES DA LEI JÁ HAVIA A PRÁTICA DO DÍZIMO.

É comum ouvirmos irmãos afirmando que não precisamos dizimar porque a

prática do dízimo só foi instituída no período da Lei. Em Gênesis 14.18-20, a
Palavra de Deus nos mostra claramente que antes que a Lei fosse instituída,
Abraão num ato de gratidão e Fé, deu o dízimo de tudo ao Sacerdote do Deus
Altíssimo, Melquisedeque rei de Salém. Fica claro para nós que o costume de
dizimar era uma prática comum na época. Jacó também foi fiel na entrega do seu
dízimo, antes da Lei. (Gn.28.20-22) – Como no caso de Abraão, o ato foi uma
maneira de Jacó demonstrar Gratidão e Fé ao Senhor.

II – O QUE APRENDEMOS COM A PALAVRA DE DEUS ACERCA DO DÍZIMO?

Dizimar é um dever do servo de Deus. (Lv. 27.30)

O dízimo foi instituído pelo Senhor através de Moisés. Cada judeu tinha o
compromisso, o dever de separar o dízimo da terra, dos cereais, do fruto das
árvores e do rebanho.

O Dízimo pertence ao Senhor. (Lv. 27.30)

Ao entregar o dízimo, o judeu sabia que estava entregando para Deus.
Como servos de Deus precisamos ter a mesma consciência; O dízimo
pertence ao Senhor.

O dízimo é algo Sagrado. ( Lv. 27.30b)

O Judeu tinha a consciência de que o dízimo era sagrado. Para ele o

dízimo era santo. Com tem sido a entrega do nosso dízimo ao Senhor?
 Quando separamos o valor do dízimos que vamos entregar na Casa do
tesouro, precisamos entrega-lo com a consciência de que é algo sagrado,
santo que estamos entregando para o Senhor.

As Finalidades do Dízimo:

No antigo testamento, vemos o dízimos sendo usado para várias

finalidades:

- Sustento do Sacerdócio. (Nm 8.26)

- Era usado para promoção das festas nacionais. (Dt. 14.22-27)
- Para sustentar os necessitados. (Dt. 14.28,29)

Aprendemos com Malaquias 3.7-10:

Aquele que não dizima, está roubando do Senhor.

Se não dizimar para Deus é roubo, podemos com toda a certeza afirmar
então, que o crente que não é fiel com os seus dízimos, está em pecado.
V.8

Aquele que não dizima, está fora da cobertura das bênçãos do Senhor. V.9

Muitos crentes estão passando por grandes lutas, dificuldades em

administrar suas finanças, e outros problemas; contudo, ainda não
compreenderam que precisam ser fieis ao Senhor para serem abençoados.

O Dízimo deve ser dedicado na Casa do Tesouro. V.10

Qual é a Casa do Tesouro nos nossos dias? Sem dúvida alguma é a igreja
onde congregamos. O texto diz: “... para que haja mantimento na minha
casa” – entendemos então que não é bíblico dizimar fora da igreja onde
congregamos. A igreja onde congregamos tem as suas necessidades. É
com os dízimos e as ofertas que esta igreja é sustentada. Portanto, se
queremos ser obedientes ao Senhor precisamos dizimar na igreja onde
somos membros.

Há promessas de bênçãos para os dizimistas fieis. V.11

Queremos ser prósperos, queremos ser abençoados. O segredo bíblico é

sermos fiéis ao Senhor
III - JESUS E A PRÁTICA DO DÍZIMO (Mt.2323 e Lu 18. 9-14)
Quando Jesus mencionou sobre o farizeu que dizimava, de forma alguma
Jesus estava condenando o dízimo, mas sim a atitude legalista do fariseu. O
mesmo acontece em Mateus 23.23.

IV – A IGREJA USANDO SEUS RECURSOS FINANCEIROS.

1- O Sustento do Ministério Pastoral. (Lc. 10.7; I Co 9.13,14)
2- Sustento de Missões.
3- Sustento da Evangelização.
4- Sustento da Beneficência.
5- Outras necessidades onde os recursos são usados.

OBSERVAÇÕES FINAIS.

Leiamos ainda: I Coríntios 16.1-4 e II Coríntios 8.1-5.

- A Contribuição deve ser dada regularmente. (I Co 16.2)

- É privilégio de todos contribuir. ( I Co 16.2)
- A contribuição é sagrada. (I Co 16.2)
- Deve ser dada de acordo com a prosperidade.(I Co 16.2)
- Deve ser o reconhecimento das graças de Deus sobre nossas vidas.(I Co
8.1)
- Deve ser dada até com sacrifício. (II Co 8.1)
- Deve ser dada com gratidão e fé. (voluntariamente) – (II Co 8.3)
- Só seremos fieis na contribuição, se entregarmos, em primeiro lugar, tudo
que somos ao Senhor.( II Co 8.5)

Conclusão:

É com muita tristeza, que ainda em nossos dias, encontramos crentes

infiéis em suas contribuições. A verdade é que esses crentes ainda não se deram
por completo ao Senhor em primeiro lugar. Quando nos entregamos a Deus por
completo, argumentos mesquinhos e contrários à Sua Palavra não nos impedem
de sermos fiéis como Servos do Senhor.
Que Deus possa nos abençoar como Igreja Viva do Senhor Jesus que
Proclama as Boas Novas de Salvação aos Perdidos.
Pr. Wadyr S. do Carmo.
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BIBLIOGRAFIA:
- Mordomia Bíblica em 5 Lições – Gilson Bifano – Ed. Horizonal.
- Bíblia Sagrada.

IGREJA CRISTÃ EVANGÉLICA “CASA DE ORAÇÃO”

R. Hélio M. de Sá, s/n – Ch. do Cruzeiro Laje do Muriaé.RJ

Córrego Fundo, s/n – Zona Rural. Laje do Muriaé. RJ