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Enquanto alguns empregos são extremamente contemplados e dignos da adoração dos

brasileiros (como médicos e advogados), existem nos bastidores dessa plateia frutos
de esforços e suor não reconhecidos por terceiros, que são necessários para o
suporte de profissionais indispensáveis para a raça humana: as empregadas
domésticas; cuidadoras de crianças, idosos, ou pessoas com quaisquer tipos de
deficiências ou transtornos psicológicos que impossibilitam a execução de
atividades essenciais, sendo dependentes dos auxílios destas.

Na maioria das vezes, mulheres pretas, pobres e na margem das comunidades são as
que executam esse tipo de emprego. A justificativa de terceiros para falta de
consideração dos esforços dessas se deve ao fato de que essas atividades não
necessitam de um nível alto de escolaridade.

Já as vítimas dessa problemática acreditam na "maldição da mulher preta" que


consiste em que seus destinos ou propósitos de vida são para servir aos seus
"senhores", heranças da escravidão, sendo assim tendo que realizar atividades
domésticas, e até cuidar dos familiares de seus "superiores".

Pesquisas pelo IBGE afirmam que as horas dedicadas por pessoas maiores que catorze
anos, as mulheres têm quase o dobro de tempo gasto que os homens (21,4 horas, 10,4
horas a nais) e sua remuneração de serviços é totalmente desproporcional a sua
jornada de trabalho.

Portanto, é necessário que a sociedade tenha a consciência da importância da mão-


de-obra dessas mulheres nos pilares da economia e comunidades brasileiras. A mídia
deve protagonizar a relevância delas. O cinema, através dos filmes e séries,
destacar a relevância dessas trabalhadoras em suas obras, consumidas pela
população. Os órgãos federais, como o Ministério da Fazenda, devem exigir um valor
mínimo e proporcional às horas de trabalho dedicadas. E é indispensável que na
criação dos pais ou família sobre as suas crianças discutirem sobre.

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