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A medicina preventiva caracteriza-se pela estratégia de tratamento com

intervenções precoces para a prevenção de doenças. No Brasil contemporâneo,


entre os principais impasses relacionados a esse tema, encontra-se a dificuldade da
realização da prevenção. Diante disso, é imprescindível a análise da sobrecarga do
Sistema Público de Saúde; bem como falta de conhecimento de saúde preventiva
no Brasil.

Em primeiro lugar, o excesso de pacientes em hospitais do SUS e de Unidades


Básicas de Saúde agravam a problemática da saúde preventiva. Tal premissa é
confirmada quando se analisa dados da Confederação Nacional dos Municípios, os
quais alertam que o país perdeu 40 mil leitos hospitalares na última década. Nesse
sentido, existem poucas vagas disponíveis, tornando os hospitais e profissionais
sobrecarregados, dessa maneira, não conseguem dar a atenção necessária para
cada paciente. Assim, é viável deduzir que a falta de leitos e médicos agrava esse
entrave social.

Em segundo lugar, é necessário destacar que a saúde preventiva é de extrema


relevância para o controle de doenças. Entretanto, segundo informações da
pesquisa Saúde do brasileiro (2023), 55% da população tende a ignorar sintomas ao
invés de procurar atendimento. Isto é, mais da metade do povo brasileirio usa o
sistema de saúde apenas para curar doenças, mas não para preveni-las. Logo,
pode-se inferir que a dificuldade de prevenir doenças, vem de problemas estruturais
da sociedade.

Portanto, é necessário que medidas eficazes sejam adotadas para reverter esse
problema na sociedade brasileira. Com isso, cabe ao Ministério da Saúde
desenvolver políticas públicas de ampliação dos hospitais e conscientização da
população, por meio de investimentos estatais em obras estruturais e campanhas
nas redes sociais, a fim de mitigar os problemas da medicina preventiva. Por
conseguinte, essa ação possivelmente resultará na eficácia máxima do sistema de
saúde preventiva.

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