O SUS foi criado em 1988 para garantir a saúde como direito de todos, mas pessoas com doenças raras enfrentam dificuldades no acesso ao tratamento devido à pouca quantidade de centros especializados e falta de políticas públicas. Muitos pacientes esperam anos por diagnóstico correto e 40% recebem diagnóstico incorreto, levando a tratamentos ineficazes, enquanto é necessário ampliar a detecção precoce e capacitar médicos para melhor atendimento a portadores de doenças raras.
O SUS foi criado em 1988 para garantir a saúde como direito de todos, mas pessoas com doenças raras enfrentam dificuldades no acesso ao tratamento devido à pouca quantidade de centros especializados e falta de políticas públicas. Muitos pacientes esperam anos por diagnóstico correto e 40% recebem diagnóstico incorreto, levando a tratamentos ineficazes, enquanto é necessário ampliar a detecção precoce e capacitar médicos para melhor atendimento a portadores de doenças raras.
O SUS foi criado em 1988 para garantir a saúde como direito de todos, mas pessoas com doenças raras enfrentam dificuldades no acesso ao tratamento devido à pouca quantidade de centros especializados e falta de políticas públicas. Muitos pacientes esperam anos por diagnóstico correto e 40% recebem diagnóstico incorreto, levando a tratamentos ineficazes, enquanto é necessário ampliar a detecção precoce e capacitar médicos para melhor atendimento a portadores de doenças raras.
O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado em 1988 através da Constituição
Federal, na qual passou a definir a saúde como direito de todos e reafirmar a
importância do Estado na garantia das condições para o seu pleno exercício. Embora o SUS seja considerado o maior sistema de saúde público do mundo, o seu pleno exercício não é garantido devido aos desafios no atendimento, principalmente, a pessoas com doenças raras. Consciente dessa problemática, é fundamental entender o que motiva esse difícil acesso ao tratamento e o principal impacto para os pacientes com doenças órfãs, a fim de buscar alternativas para uma qualidade de vida. A princípio, percebe-se que a ínfima quantidade dos centros de tratamento especifico é motivada pela falta de políticas públicas que regularizem essa problemática. Segundo o Ministério da Saúde, apenas 18 estabelecimentos de cuidados especializados estão presentes em todo o território brasileiro. Em posse dessa informação, é sabido que tal número é inapto para a efetividade do atendimento em um país que possuí, de acordo com Anvisa, mais de 13 milhões de pessoas com doenças raras e de escassos tratamentos. Diante do exposto, fica evidente a falta de estratégias que promovam a criação de locais devidamente capacitados, a fim de que o paciente consiga ser encaminhado para um centro de referência mais próximo e receber os cuidados necessários. Esse cenário revela com nitidez o imenso desafio e a ineficiência de políticas públicas aos portadores de doenças raras no país. Em seguida, é relevante pontuar que infelizmente, não tão raras como as doenças, são as mortes decorrentes da inacessibilidade ao diagnóstico correto. Isso pode ser evidenciado pelos dados de pesquisa da OMS, que mostram que os pacientes com doenças órfãs esperam de 5 a 30 anos por um diagnóstico e durante esse tempo 40% recebem uma análise incorreta. Tal situação, é o grave impacto de um sistema de saúde que apresenta sérias falhas por não implementar a detecção precoce de possíveis doenças raras e a ausência de profissionais especializados que possam diagnosticar de forma correta. Dessa forma, os pacientes ficam anos realizando inúmeros procedimentos incoerentes com aquilo que realmente possuem o que diminui drasticamente as chances de sobrevivência. Portanto, fica evidente a necessidade de buscar alternativas que diminua os desafios aos portadores de doenças raras no país. Para tanto, é dever do Ministério da Saúde aplicar medidas de aprimoramento para detecção, ainda na triagem neonatal, nos locais que deverão ser devidamente construídos em todos os municípios do país. Isso seria efetivo por meio da ampliação de doenças a serem identificadas ao realizar o “teste do pezinho” e tornar obrigatório a capacitação de médicos para oferecer uma melhor leitura do diagnóstico e tratamento aos pacientes acometidos. Essa proposta tem por finalidade contribuir para que progressivamente haja inclusão, informações e tratamentos mais acessíveis para pessoas com doenças raras no Brasil.