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No Brasil, toda pessoa tem direito ao acesso à saúde

conforme garante aConstituição Federal do Brasil de 1988, no Artº.


6. Vemos que a saúde é um dos elementos fundamentais para o
bem-estar da sociedade e uma qualidade de vida e suas
implicações e tem um papel crucial no desenvolvimento social e
econômico que são elencados por políticas públicas e a equidade
de um país. No ano de 2004 o Governo Federal criou o Programa
Farmácia Popular do Brasil que tem como principal objetivo
beneficiar as pessoas de baixa renda, sem condições financeiras,
subsidiando estes medicamentos para alcançar o consumidor com
um valor acessível de mercado.
Este programa tem como base as doenças crônicas que atingi
a maior parte da população brasileira, desta forma será beneficiada
a população que realiza o tratamento de saúde através dos
medicamentos com valores altos, sem prejudicar o fornecimento
dos medicamentos pela Farmácia básica aos usuários do Sistema
Único de Saúde.
O Programa Farmácia Popular do Brasil, assim como outros
programas federais não é totalmente eficaz , chegando a não
beneficiar a todas as pessoas que necessitam de adquirir os
medicamentos pelo valor correto, pois não existe em todas as
drogarias .As doenças crônicas representam uma ameaça para a
saúde e desenvolvimento a todos como a hipertensão, diabetes e o
colesterol, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima em
cerca de 36 milhões as mortes anuais por esse grupo de doenças,
cujas taxas de mortalidade já são muito mais elevadas nos países
de baixa e média renda.
O presente trabalho justifica-se para uma melhor
compreensão dos mecanismos, eficácia e segurança dos
medicamentos essenciais que são utilizados nesse programa,
através de pesquisas e resoluções voltadas para o melhor
desenvolvimento de ideias e práticas que irão tornar melhor a
qualidade de vida da população.
Diante de a temática apresentada surgir o seguinte problema
de pesquisa: Quais os benefícios do Programa da Farmácia Popular
do Brasil na saúde para os portadores de doenças crônicas?
Podemos ver que um dos principias objetivos essenciais para o
acesso da população aos medicamentos e a criação de diretrizes
da Política Nacional de Assistência Farmacêutica, que compreende
o processo da prescrição apropriada, disponibilidade oportuna e a
preços acessíveis, a dispensarão em condições adequadas, e o
consumo nas doses indicadas nos intervalos definidos e no período
de tempo indicado de medicamentos eficazes , seguros e de
qualidade.
O presente artigo tem como objetivo geral busca avaliar os
impactos da ampliação do acesso aos medicamentos pelo
Programa Farmácia Popular do Brasil aos portadores das doenças
crônicas que necessitam do tratamento adequado. Cumpre salientar
os seguintes objetivos específicos buscam :Criação e objetivos do
Programa Farmácia Popular do Brasil; Discutir sobre as doenças
crônicas tratadas pelo Programa Farmácia popular do
Brasil;Destacar os tratamentos ofertados pelo Programa Farmácia
Popular do Brasil para as doenças crônicas.
A metodologia de pesquisa constou de revisão bibliográfica
com abordagem quantitativa, sendo elaborado através de artigos
científicos, sites como Eletronic Library Online (SCIELO), Google
Acadêmico, PubMed, Lilacs. Foram utilizados artigos, revistas
eletrônicas e selecionados no período entre 2010a 2021.
As pesquisas tiveram como descritores as seguintes palavras-
chave: Farmácia Popular. Doenças Crônicas e Medicamentos.
Após a leitura do material e selecionado os títulos com maior
relevância para a construção deste, selecionando as partes
consideradas importantes para proceder este trabalho.O trabalho é
composto por três capítulos. O capítulo I, com o titulo “Entender
sobre a criação e objetivos do Programa Farmácia Popular do
Brasil. No capítulo II será abordado Discutir sobre as doenças
crônicas tratadas pelo Programa Farmácia popular do Brasil. O
capítulo III reflete e destacar os tratamentos ofertados pelo
Programa Farmácia Popular do Brasil para as doenças crônicas.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)


(2010), a população, em diversos países, está envelhecendo e o
número de crianças recémnascidas é menor, em relação ao número
de indivíduos idosos. Este fato gera uma série de mudanças na
estrutura de gastos dos países. Os idosos, também chamados de
terceira idade, hoje no Brasil, na faixa etária de 60 anos ou mais,
representam quase 15 milhões de pessoas, totalizando 8,6 % da
população. A terapia medicamentosa é de suma importância para
os pacientes idosos a fim de compensar as manifestações que
ocorrem no percurso natural do envelhecimento como, alteração da
massa corporal, devido à diminuição da proporção de água,
redução das taxas de excreção renal entre outros, com a intenção
de diminuir as doenças crônicas, dentre elas as doenças
osteoarticulares, a hipertensão arterial sistêmica, diabetes, entre
outras. (SÁ; BARROS; SÁ, 2007; MARIN et al., 2008; CASCAES;
FALCHETTI; GALATO, 2008). Com o aumento da prevalência de
doenças crônicas e das seqüelas que acompanham o avançar da
idade, o consumo de medicamentos nessa faixa etária tende a
aumentar, sendo assim, o idoso pode realizar a prática da
automedicação com o intuito de minimizar essas doenças que os
acompanham. (MARQUESINI, 2011). A técnica da automedicação,
ou seja, administração de medicamento sem orientação médica ou
aconselhamento do profissional da saúde habilitado, não é vista
com bons olhos, porque cresce a quantidade de indivíduos que
buscam a “cura dos sintomas” em medicamentos recomendados
por amigos, familiares ou até por profissionais da saúde que não
tem comprometimento com a saúde da sociedade. O problema da
automedicação é o risco de agravos a saúde quando esses
medicamentos não são utilizados corretamente. (SOUZA; SILVA; S.
NETO, 2008). O farmacêutico tem por função, entre outras,
esclarecer questões em relação à terapêutica e orientação quanto
ao uso correto de medicamentos. (BORTOLON; KARNIKOWSKI;
ASSIS, 2007). Além disso, Rosa et al. (2010), elaboraram o
conceito 11 que é preciso colocar a atuação do farmacêutico dentro
da farmácia tendo a responsabilidade com a farmacoterapia e atuar
como conselheiro no uso correto dos medicamentos. O Ministério
da Saúde incluiu o farmacêutico nas ações e aos serviços de
atenção básica, com inclusão na Política de Saúde a Família (PSF)
que visa atender as pessoas e a família de forma integral e
contínua, desenvolvendo assim as visitas domiciliares no intuito de
identificar a polifarmácia e verificar quais medicamentos estão em
uso ou se precisam ser dispensados, assim descrita na Portaria de
número (nº) 698, de 30 de março de 2006. (MARQUES, 2008). A
presente revisão se justifica devido à automedicação ser praticada
pelos idosos e como a atenção farmacêutica pode ser benéfica na
orientação medicamentosa

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